por Claudia Violante da Agência Estado
11.07.2008 17h31
A Bovespa quase resistiu à queda das bolsas norte-americanas: no ajuste do pregão, acabou virando para o negativo, apesar do empurrãozinho da Petrobras. As ações da estatal do petróleo tiveram uma sessão predominantemente positiva, impedindo que as perdas do Ibovespa, principal índice da Bolsa, fossem maiores. Wall Street também trabalhou contra: operou o dia quase todo no negativo.
O Ibovespa encerrou o pregão com baixa de 0,17%, aos 60.148,3 pontos. Acumulou alta de 1,32% na semana, mas, em julho, ainda recua 7,49%. No ano, as perdas somam 5,85%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 4,809 bilhões.
Em Wall Street, o Dow Jones terminou em baixa de 1,14%, aos 11.100,5 pontos. Pela manhã, caiu abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2006. O S&P recuou 1,11% e o Nasdaq perdeu 0,83%. Os destaques do pregão, de novo, foram as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae, que foram as justificativas para queda predominante na sessão.
Também pesou negativamente sobre as ações nos Estados Unidos a alta do petróleo. Hoje, o preço do contrato para agosto negociado na Bolsa Mercantil de Nova York subiu 2,42%, para US$ 145,08 por barril. Os "vendidos", investidores que apostam na alta dos preços, ajustaram posições se preparando para o final de semana, com os temores de que a tensão geopolítica pode aumentar, com o conflito armado entre Irã e Israel.
No Brasil, as ações da Petrobras hoje reagiram em alta ao avanço do petróleo. Petrobras ON subiu 0,88% e Petrobras PN ganhou 1,37%. Vale trabalhou a sessão toda num vaivém entre alta e baixa e fechou na segunda opção. Vale ON caiu 1,63% e Vale PNA perdeu 0,32%. Hoje começou o período de reserva para a oferta global de ações da mineradora.
O destaque do pregão doméstico foram as ações das empresas de Eike Batista: OGX e MMX. Os papéis despencaram depois que a Polícia Federal confirmou ter executado mandado de busca e apreensão de documentos na casa do controlador das empresas e na sede da MMX. Os mandados fazem parte da Operação Toque de Midas, que investiga irregularidades na concessão da estrada de ferro do Amapá. OGX ON, que chegou a cair 22,75%, fechou em baixa de 10,51%. MMX ON, que recuou 16,03% na mínima, fechou em -9,78%. Os papéis não integram o Ibovespa.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre agências
por Renato Martins da Agência Estado
11.07.2008 18h56
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia marcado por forte volatilidade. Durante o pregão, o índice Dow Jones chegou a operar abaixo dos 11 mil pontos, o que não acontecia desde julho de 2006. O Dow Jones acumula agora quatro semanas consecutivas de quedas; o Nasdaq e o S&P-500 caíram por seis semanas consecutivas.
A queda foi atribuída ao fato de o governo dos EUA não ter anunciado nenhuma medida específica de socorro às agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, que juntas detêm ou garantem US$ 5 trilhões em hipotecas. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, o presidente do Federal reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, e até o presidente do país, George W. Bush, fizeram declarações de apoio às agências, mas nenhuma medida concreta foi anunciada.
As duas agências têm mandato do Congresso para garantir a liquidez do mercado secundário de hipotecas ao comprar contratos das instituições de crédito. A Fannie Mae foi criada em 1938, no mandato do presidente Franklin Roosevelt, para facilitar o acesso de famílias de baixa renda à casa própria; a Freddie Mac atua comprando hipotecas desde 1970. Quaisquer mudanças no sistema teriam impacto forte nos mercados de crédito.
"Isso está além de qualquer coisa que eu tenha visto. Essa crise aponta para o centro, para o coração da economia norte-americana. Ela toca todo homem, mulher e criança, todo empresário. Qualquer um que tenha dívidas ou use dívidas. É o cartão de crédito, é o empréstimo para a compra do carro, é a hipoteca. O sistema americano de crédito está apodrecido no momento. Para consertá-lo será preciso capital, e, enquanto isso, a economia sofre", resumiu o estrategista-chefe para ações Joseph Battipaglia, da Stifel Nicolaus.
Antes das declarações de apoio, tanto as ações da Fannie Mae como as da Freddie Mac chegaram a cair 50%; elas recuperaram algum terreno à tarde, mas fecharam em queda (Fannie Mae perdeu 22,35% e Freddie Mac recuou 3,13%). Outras ações do setor financeiro também sofreram quedas fortes (Bank of America caiu 3,09%, AIG cedeu 3,79% e JPMorgan Chase perdeu 3,91%). As do Lehman Brothers despencaram 15,95%, em meio a renovadas especulações sobre sua saúde financeira. No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,29%, em reação a informes de problemas de conexão dos novos iPhone 3G com o sistema de transmissão de dados da AT&T. No setor de cerveja, as ações da Anheuser-Busch subiram 8,64%, depois de a belgo-brasileira InBev elevar sua oferta pela empresa, segundo fontes. As ações da General Electric, que divulgou resultados, subiram 0,07%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, em 11.100,54 pontos. A mínima foi em 10.977,68 pontos e a máxima em 11.239,85 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,83%, em 2.239,08 pontos. O S&P-500 caiu 1,11%, para fechar em 1.239,49 pontos. O NYSE Composite perdeu 1,05%, fechando em 8.347,24 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,67%, o Nasdaq, um recuo de 0,28% e o S&P-500, uma baixa de 1,85%. As informações são da Dow Jones.
11.07.2008 18h56
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia marcado por forte volatilidade. Durante o pregão, o índice Dow Jones chegou a operar abaixo dos 11 mil pontos, o que não acontecia desde julho de 2006. O Dow Jones acumula agora quatro semanas consecutivas de quedas; o Nasdaq e o S&P-500 caíram por seis semanas consecutivas.
A queda foi atribuída ao fato de o governo dos EUA não ter anunciado nenhuma medida específica de socorro às agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, que juntas detêm ou garantem US$ 5 trilhões em hipotecas. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, o presidente do Federal reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, e até o presidente do país, George W. Bush, fizeram declarações de apoio às agências, mas nenhuma medida concreta foi anunciada.
As duas agências têm mandato do Congresso para garantir a liquidez do mercado secundário de hipotecas ao comprar contratos das instituições de crédito. A Fannie Mae foi criada em 1938, no mandato do presidente Franklin Roosevelt, para facilitar o acesso de famílias de baixa renda à casa própria; a Freddie Mac atua comprando hipotecas desde 1970. Quaisquer mudanças no sistema teriam impacto forte nos mercados de crédito.
"Isso está além de qualquer coisa que eu tenha visto. Essa crise aponta para o centro, para o coração da economia norte-americana. Ela toca todo homem, mulher e criança, todo empresário. Qualquer um que tenha dívidas ou use dívidas. É o cartão de crédito, é o empréstimo para a compra do carro, é a hipoteca. O sistema americano de crédito está apodrecido no momento. Para consertá-lo será preciso capital, e, enquanto isso, a economia sofre", resumiu o estrategista-chefe para ações Joseph Battipaglia, da Stifel Nicolaus.
Antes das declarações de apoio, tanto as ações da Fannie Mae como as da Freddie Mac chegaram a cair 50%; elas recuperaram algum terreno à tarde, mas fecharam em queda (Fannie Mae perdeu 22,35% e Freddie Mac recuou 3,13%). Outras ações do setor financeiro também sofreram quedas fortes (Bank of America caiu 3,09%, AIG cedeu 3,79% e JPMorgan Chase perdeu 3,91%). As do Lehman Brothers despencaram 15,95%, em meio a renovadas especulações sobre sua saúde financeira. No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,29%, em reação a informes de problemas de conexão dos novos iPhone 3G com o sistema de transmissão de dados da AT&T. No setor de cerveja, as ações da Anheuser-Busch subiram 8,64%, depois de a belgo-brasileira InBev elevar sua oferta pela empresa, segundo fontes. As ações da General Electric, que divulgou resultados, subiram 0,07%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, em 11.100,54 pontos. A mínima foi em 10.977,68 pontos e a máxima em 11.239,85 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,83%, em 2.239,08 pontos. O S&P-500 caiu 1,11%, para fechar em 1.239,49 pontos. O NYSE Composite perdeu 1,05%, fechando em 8.347,24 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,67%, o Nasdaq, um recuo de 0,28% e o S&P-500, uma baixa de 1,85%. As informações são da Dow Jones.
IBOV...após 10/07...apesar da alta...indefinição no médio prazo.

Ajustando-se aos resultados do feriado no dia anterior face ao fechamento dos mercados americanos, o IBOV abriu em queda vindo até a mínima do dia em 58.337 pontos sinalizando a possibilidade da continuidade do "triângulo de baixa", mas com a recuperação dos mercados americanos, retomou os 60 mil pontos indo até a máxima em 60.590 pontos. Finalizou em 60.250 pontos (alta de 1,2%).
Análise: Acima de 60.600 pontos o próximo objetivo do IBOV será 61.600 pontos. A perda de 59.900 pontos remeterá para os 59.550 pontos e depois aos 59.150. A perda desse suporte retornará o Ibovespa aos 58.500 e 58 mil pontos. Apesar dos indicadores do gráfico diário estarem sinalizando tendência de alta os mercados futuros ditarão a tendência de abertura do Ibovespa.
Suportes imediatos em 59.900, 59.400, 58.550, 58.000, 57.200 e 56.700 pontos.
Resistências em 60.600 e 61.600 pontos.
DJI...após 10/07...indefinição, mesmo após a alta...

Dow Jones recuperou o suporte de 11.214 pontos indo até a máxima em 11.270 pontos. Depois refluiu perdendo também o suporte em 11.140 pontos, indo até a mínima em 11.087 pontos. Na última hora reagiu para finalizar em 11.229 pontos.
Análise:Mantendo-se acima de 11.270 os objetivos de DJI são 11.300 e 11.400 pontos. Abaixo de 11.214 o próximo objetivo estará em 11.140 pontos, cuja perda remeterá aos 11.040 pontos. A perda desse objetivo levará ao próximo objetivo entre 10.860 e 10.890 pontos (suporte do triângulo de baixa), talvez o próximo patamar de negociações de DJI. Apesar dos indicadores de curto prazo sinalizarem tendência de alta, os de médio prazo ainda sinalizam tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.214, 11.140, 11.040 e 10.890 pontos.
Resistências imediatas em 11.270, 11.300 e 11.400 pontos.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Baixas contábeis derrubam ações em NY
por Valor Online
10/07/2008
As bolsas de valores dos Estados Unidos despencaram ontem em meio a preocupações com o impacto da crise de crédito nas companhias financeiras e com a Cisco Systems derrubando as ações de tecnologia após seu CEO elevar os temores sobre as consequências da turbulência econômica.
O índice Dow Jones teve forte baixa de 2,08%, a 11.147 pontos. O Standard & Poor´s 500 caiu 2,28%, a 1.244 pontos. O Nasdaq retrocedeu 2,60%, a 2.234 pontos.
Os papéis da Fannie Mae e do Freddie Mac caíram fortemente com investidores preocupados que os dois pilares do mercado imobiliário americano precisarão levantar bilhões de dólares por venda de ações, diluindo a participação dos atuais acionistas.
Ações da Merrill Lynch afundaram mais de 9%, após a Fitch Rating afirmar que pode cortar o rating do banco, devido as esperadas baixas contábeis e as menores perspectivas de lucros.
As bolsas européias fecharam em forte alta, com os bancos ensaiando uma recuperação e as mineradoras saltando após os bons resultados da Alcoa.
O FTSEurofirst 300 subiu 1,71%, para 1.181 pontos, recuperando as perdas de terça-feira.
Os bancos acrescentaram quase 6 pontos ao índice, com o Deutsche Bank subindo 4.8%, o Crdit Suisse avançando 4,1% e o Barclays decolou 5,1%.
O Banco Central Europeu reconheceu as chances de um crescimento negativo no segundo trimestre, o que analistas interpretaram como indicação de uma menor chance de elevações adicionais das taxas.
"Este foi um comentário expansionista do BCE", disse Bernard McAlinden, estrategista de mercado da NCB Stockbrokers. "É bom escutar o BCE dizendo isso porque uma das maiores preocupações do mercado é de que o BCE esteja em uma campanha de alta nos juros", acrescentou.
Comentários de terça-feira do presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, sobre a extensão dos empréstimos de emergências também impulsionaram as ações.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,64%, a 5.529 pontos. O DAX, de Frankfurt, avançou 1,3%, para 6.386 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,5%, para 4.339 pontos. Também subiram as bolsas de Milão (1,47%), Madri (1,74%) e Lisboa (1,87%).
10/07/2008
As bolsas de valores dos Estados Unidos despencaram ontem em meio a preocupações com o impacto da crise de crédito nas companhias financeiras e com a Cisco Systems derrubando as ações de tecnologia após seu CEO elevar os temores sobre as consequências da turbulência econômica.
O índice Dow Jones teve forte baixa de 2,08%, a 11.147 pontos. O Standard & Poor´s 500 caiu 2,28%, a 1.244 pontos. O Nasdaq retrocedeu 2,60%, a 2.234 pontos.
Os papéis da Fannie Mae e do Freddie Mac caíram fortemente com investidores preocupados que os dois pilares do mercado imobiliário americano precisarão levantar bilhões de dólares por venda de ações, diluindo a participação dos atuais acionistas.
Ações da Merrill Lynch afundaram mais de 9%, após a Fitch Rating afirmar que pode cortar o rating do banco, devido as esperadas baixas contábeis e as menores perspectivas de lucros.
As bolsas européias fecharam em forte alta, com os bancos ensaiando uma recuperação e as mineradoras saltando após os bons resultados da Alcoa.
O FTSEurofirst 300 subiu 1,71%, para 1.181 pontos, recuperando as perdas de terça-feira.
Os bancos acrescentaram quase 6 pontos ao índice, com o Deutsche Bank subindo 4.8%, o Crdit Suisse avançando 4,1% e o Barclays decolou 5,1%.
O Banco Central Europeu reconheceu as chances de um crescimento negativo no segundo trimestre, o que analistas interpretaram como indicação de uma menor chance de elevações adicionais das taxas.
"Este foi um comentário expansionista do BCE", disse Bernard McAlinden, estrategista de mercado da NCB Stockbrokers. "É bom escutar o BCE dizendo isso porque uma das maiores preocupações do mercado é de que o BCE esteja em uma campanha de alta nos juros", acrescentou.
Comentários de terça-feira do presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, sobre a extensão dos empréstimos de emergências também impulsionaram as ações.
Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,64%, a 5.529 pontos. O DAX, de Frankfurt, avançou 1,3%, para 6.386 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,5%, para 4.339 pontos. Também subiram as bolsas de Milão (1,47%), Madri (1,74%) e Lisboa (1,87%).
DJI...após 09/07...formou triâng de baixa com objetivos em 11040 e depois em 10890 pontos!...

Análise: Dow Jones devolveu toda alta conquistada no pregão anterior e não conseguiu se firmar nos 11.400 pontos. Perdeu o suporte em 11.214 pontos e está prestes a perder suporte em 11.140 pontos. A perda desse suporte remete DJI para o primeiro objetivo do triângulo de baixa entre 11.010 e 11.040 pontos. A perda desse objetivo levará ao próximo objetivo entre 10.860 e 10.890 pontos (suporte do triângulo), provavelmente, próximo patamar de negociações de DJI. Após a queda de ontem de 2% (com fechamento na mínima) a tendência de abertura de DJI é de queda, podendo dar continuidade à formação do triângulo de baixa. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.140, 11.040 e 10.890 pontos.
Resistências imediatas em 11.214, 11.300 e 11.400 pontos.
IBOV...após 8/07...apesar da alta...triângulo de baixa iminente

Análise: O IBOV veio na mínima do dia em 57.945 pontos sinalizando o início da formação do "triângulo de baixa", mas "surpreendentemente" com a forte reação dos mercados americanos (nas últimas horas de pregão) com a fala de Bernanke sobre perspectivas de melhora no crédito hipotecário, DJI fechou em alta (com as ações do mercado financeiro) e o Ibovespa o acompanhou, fechando na máxima em 59.508 pontos. Apesar dos indicadores do gráfico de "30 minutos" estarem sinalizando tendência de alta para a abertura, a queda parece ser iminente, no curto prazo. Com a forte queda de DJI (no feriado de 9 de julho), provocado pelas mesmas ações do mercado financeiro e já iniciando a formação de novo triângulo de baixa, é bem provável que o Ibovespa também dê sequência ao "traçado" de triângulo semelhante, iniciado na sessão anterior.
Suportes imediatos em 58.750, 58.350, 57.600 e 56.700 pontos.
Resistências em 60.100, 60.400 e 60.800 pontos.
Bolsas de NY fecham em queda superior a 2%
por Suzi Katzumata da Agência Estado
09.07.2008 18h48
Os principais índices do mercado de ações norte-americano aceleraram as perdas no final da sessão, com o S&P-500 se tornando o último deles a entrar no chamado "bear market" (mercado com tendência de baixa), pressionado pelos temores sobre a capitalização das agências governamentais Freddie Mac e Fannie Mae. As ações do Freddie Mac despencaram 23,77%, para US$ 10,26, seu menor nível de fechamento desde 23 de outubro de 1992 e maior queda porcentual desde novembro do ano passado. As ações da Fannie Mae caíram 13,11%, para US$ 15,31, seu nível mais baixo desde 22 de julho de 1992.
Além das agências governamentais, várias ações do setor financeiro registraram perdas expressivas: Lehman Brothers Holdings desabou 11% e MF Global recuou 10,47%. As ações do Merrill Lynch caíram 9,25% depois que a agência de classificação de risco Fitch Ratings alertou que o banco corria um risco iminente de rebaixamento de crédito. Entre as ações de bancos que fazem parte da cesta do índice Dow Jones, Citigroup perdeu 5,46%, American Express caiu 5,70%, Bank of America teve queda de 6,29% e JPMorgan recuou 4,17%.
Essa nova liquidação no setor financeiro foi suficiente para enviar o S&P-500 - a mais ampla medida das ações norte-americanas, com 500 papéis na cesta - ao "bear market", com a queda de 29,01 pontos, ou 2,28%, para 1.244,69 pontos no fim do pregão. Esse nível de fechamento está mais de 20% abaixo da máxima recente (o que define um "bear market"), de 1.565 pontos, registrada em 9 de agosto, e é o mais baixo desde 21 de julho de 2006.
O índice Dow Jones caiu 2,08% e fechou com 11.147,44 pontos. O Nasdaq recuou 2,60% e fechou com 2.234,89 pontos. O NYSE Composite caiu 1,69% e terminou o dia com 8.371,63 pontos. As informações são da Dow Jones.
09.07.2008 18h48
Os principais índices do mercado de ações norte-americano aceleraram as perdas no final da sessão, com o S&P-500 se tornando o último deles a entrar no chamado "bear market" (mercado com tendência de baixa), pressionado pelos temores sobre a capitalização das agências governamentais Freddie Mac e Fannie Mae. As ações do Freddie Mac despencaram 23,77%, para US$ 10,26, seu menor nível de fechamento desde 23 de outubro de 1992 e maior queda porcentual desde novembro do ano passado. As ações da Fannie Mae caíram 13,11%, para US$ 15,31, seu nível mais baixo desde 22 de julho de 1992.
Além das agências governamentais, várias ações do setor financeiro registraram perdas expressivas: Lehman Brothers Holdings desabou 11% e MF Global recuou 10,47%. As ações do Merrill Lynch caíram 9,25% depois que a agência de classificação de risco Fitch Ratings alertou que o banco corria um risco iminente de rebaixamento de crédito. Entre as ações de bancos que fazem parte da cesta do índice Dow Jones, Citigroup perdeu 5,46%, American Express caiu 5,70%, Bank of America teve queda de 6,29% e JPMorgan recuou 4,17%.
Essa nova liquidação no setor financeiro foi suficiente para enviar o S&P-500 - a mais ampla medida das ações norte-americanas, com 500 papéis na cesta - ao "bear market", com a queda de 29,01 pontos, ou 2,28%, para 1.244,69 pontos no fim do pregão. Esse nível de fechamento está mais de 20% abaixo da máxima recente (o que define um "bear market"), de 1.565 pontos, registrada em 9 de agosto, e é o mais baixo desde 21 de julho de 2006.
O índice Dow Jones caiu 2,08% e fechou com 11.147,44 pontos. O Nasdaq recuou 2,60% e fechou com 2.234,89 pontos. O NYSE Composite caiu 1,69% e terminou o dia com 8.371,63 pontos. As informações são da Dow Jones.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Petróleo: estoques dos EUA caem mais que esperado e barril segue em alta
09/07/08 - 12h09
InfoMoney
SÃO PAULO - Retomando sua trajetória declinante, o nível dos estoques de petróleo nos EUA registrou decréscimo pela segunda semana consecutiva, informou o DOE (Departamento de Energia dos EUA) em relatório divulgado nesta quarta-feira (9).
Entre as semanas terminadas em 27 junho e 4 de julho, o nível dos estoques de óleo bruto no país caiu em 5,9 milhões de barris. As expectativas majoritárias do mercado giravam em torno de um recuo de 2,1 milhões de barris.
Em contrapartida, os estoques de gasolina apresentaram um acréscimo de 900 mil barris. Além disso, as refinarias operaram com 89,2% de sua capacidade operacional total, em linha com o registrado na semana anterior
InfoMoney
SÃO PAULO - Retomando sua trajetória declinante, o nível dos estoques de petróleo nos EUA registrou decréscimo pela segunda semana consecutiva, informou o DOE (Departamento de Energia dos EUA) em relatório divulgado nesta quarta-feira (9).
Entre as semanas terminadas em 27 junho e 4 de julho, o nível dos estoques de óleo bruto no país caiu em 5,9 milhões de barris. As expectativas majoritárias do mercado giravam em torno de um recuo de 2,1 milhões de barris.
Em contrapartida, os estoques de gasolina apresentaram um acréscimo de 900 mil barris. Além disso, as refinarias operaram com 89,2% de sua capacidade operacional total, em linha com o registrado na semana anterior
DJI...após 08/07...pode dar continuidade à alta, mas tendência ainda é de queda...

DJI abriu em queda nos 11.225 pontos, veio até a mínima do dia em 11.175 e a partir daí com a queda recorde do petróleo, retomou novamente ao patamar dos 11.300 pontos, vindo encontrar resistência na máxima em 11.390 pontos. Depois refluiu um pouco, finalizando em 11.384 pontos (alta de 1,39%).
Análise: Dow Jones reagiu bem à forte queda do petróleo que retornou aos US135 dólares o barril e aos números do crédito ao consumidor, melhores que a expectativa do mercado. Apesar da forte alta, batendo novamente nos 11.400 pontos, ainda não demonstrou forças suficientes para retomar o patamar dos 11.500 pontos. O gráfico diário ainda evidencia a configuração de "triângulo de baixa" com patamar (base do triângulo) nos 11.000 pontos. A tendência de curto prazo ainda é de queda, mas a reação na última hora de pregão fez com que os indicadores do gráfico de 30 minutos sinalizassem tendência de alta .Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.220, 11.100, 11.040 e 10.944 pontos.
Resistências imediatas em 11.400, 11.460 e 11.530 pontos.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Ibovespa segue NY e tem 2ª alta no mês, de 0,76%
por Claudia Violante da Agência Estado
08.07.2008 17h32
A recuperação das bolsas norte-americanas na última hora de pregão ajudou a Bovespa a também mudar o sinal e fechar em alta, pela segunda vez em julho. O principal patrocinador da elevação de hoje, em Nova York e aqui, foi a queda do petróleo, que teve um empurrão do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond, Jeffrey Lacker, com declarações que ajudaram a fortalecer o dólar.
Com tudo isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou com elevação de 0,76%, na máxima pontuação do dia, aos 59.536,0 pontos. Na mínima, atingiu 57.945 pontos (-1,93%). No mês, acumula perdas de 8,43% e, no ano, de 6,81%. O volume financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com avanço de 1,36%, o S&P ganhou 1,71% e o Nasdaq avançou 2,28%. Depois de um dia todo operando em baixa, os principais índices de ações norte-americanas viraram para cima na última hora de sessão diante da queda nos contratos futuros de petróleo, vigor do dólar e comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que deram suporte ao setor financeiro.
Pela manhã, Bernanke insinuou que a autoridade monetária continuará apoiando o setor financeiro, o mais afetado nesta crise originária no segmento de crédito de alto risco (subprime). De tarde, o dirigente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, deu um empurrãozinho ao fortalecimento do dólar ao defender que as autoridades monetárias elevem os juros mesmo que a taxa de desemprego continue crescendo.
Ao longo do dia, no entanto, os investidores operaram predominantemente na ponta vendedora, temendo a temporada de balanços que começa hoje com os números da Alcoa, e também repercutindo os números ruins sobre vendas pendentes de moradia.
No Brasil, além da tendência negativa vinda de Nova York, a queda do petróleo e das commodities metálicas também pesava, assim como o feriado amanhã em São Paulo, que fez com que muitos investidores evitassem fazer muitas apostas, diante do que pode acontecer no mercado internacional amanhã. No final do dia, com a melhora em Wall Street, alguns destes investidores optaram por zerar a posição vendida e aproveitar algumas ações mais baratas.
Vale PNA foi uma das ações beneficiadas na recuperação no final da tarde e subiu 0,42% no fechamento. As ações ON caíram 1,09%. Petrobras não teve a mesma sorte e fechou em queda de 3,15% as PN e 2,98% as ON. Em Nova York, o petróleo recuou 3,77%, para US$ 136,04 por barril.
Foram destaque de alta hoje os setores bancários, elétrico e de aviação. O segmento siderúrgico não fechou num único sentido.
08.07.2008 17h32
A recuperação das bolsas norte-americanas na última hora de pregão ajudou a Bovespa a também mudar o sinal e fechar em alta, pela segunda vez em julho. O principal patrocinador da elevação de hoje, em Nova York e aqui, foi a queda do petróleo, que teve um empurrão do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond, Jeffrey Lacker, com declarações que ajudaram a fortalecer o dólar.
Com tudo isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou com elevação de 0,76%, na máxima pontuação do dia, aos 59.536,0 pontos. Na mínima, atingiu 57.945 pontos (-1,93%). No mês, acumula perdas de 8,43% e, no ano, de 6,81%. O volume financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com avanço de 1,36%, o S&P ganhou 1,71% e o Nasdaq avançou 2,28%. Depois de um dia todo operando em baixa, os principais índices de ações norte-americanas viraram para cima na última hora de sessão diante da queda nos contratos futuros de petróleo, vigor do dólar e comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que deram suporte ao setor financeiro.
Pela manhã, Bernanke insinuou que a autoridade monetária continuará apoiando o setor financeiro, o mais afetado nesta crise originária no segmento de crédito de alto risco (subprime). De tarde, o dirigente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, deu um empurrãozinho ao fortalecimento do dólar ao defender que as autoridades monetárias elevem os juros mesmo que a taxa de desemprego continue crescendo.
Ao longo do dia, no entanto, os investidores operaram predominantemente na ponta vendedora, temendo a temporada de balanços que começa hoje com os números da Alcoa, e também repercutindo os números ruins sobre vendas pendentes de moradia.
No Brasil, além da tendência negativa vinda de Nova York, a queda do petróleo e das commodities metálicas também pesava, assim como o feriado amanhã em São Paulo, que fez com que muitos investidores evitassem fazer muitas apostas, diante do que pode acontecer no mercado internacional amanhã. No final do dia, com a melhora em Wall Street, alguns destes investidores optaram por zerar a posição vendida e aproveitar algumas ações mais baratas.
Vale PNA foi uma das ações beneficiadas na recuperação no final da tarde e subiu 0,42% no fechamento. As ações ON caíram 1,09%. Petrobras não teve a mesma sorte e fechou em queda de 3,15% as PN e 2,98% as ON. Em Nova York, o petróleo recuou 3,77%, para US$ 136,04 por barril.
Foram destaque de alta hoje os setores bancários, elétrico e de aviação. O segmento siderúrgico não fechou num único sentido.
Bolsa de NY fecha em alta, liderada por financeiras
por Renato Martins da Agência Estado
08.07.2008 18h38
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à queda forte dos preços do petróleo, à recuperação do dólar e a sinais de alívio das condições no mercado de crédito. Entre as ações que mas subiram estavam as que mais haviam caído recentemente, como as dos setores financeiro e farmacêutico; entre as que mais caíram estavam as dos setores de energia e matérias-primas (commodities), as que mais vinham subindo.
"As pessoas estão saindo das ações que tiveram um impulso forte. As do setor de carvão estão sendo dizimadas, e as das siderúrgicas também estão caindo. As pessoas estão se voltando para os setores que vinham tendo um desempenho inferior. A questão óbvia é se isso é o início de uma nova tendência. Nossa visão, pelo menos no que se refere aos setores financeiro e farmacêutico, é a de que ainda não chegamos ao fundo do poço", comentou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research. Para o chefe de estratégia quantitativa da SPA Exchange Traded Funds, Neil Michael, "estamos em um superciclo de commodities. Isto é uma pausa para tomar fôlego".
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário estavam entre as que mais subiram, recuperando boa parte do terreno perdido ontem, quando elas haviam caído mais de 15% (Fannie Mae ganhou 11,94% e Freddie Mac avançou 13,01%). Durante uma conferência sobre crédito hipotecário, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que está trabalhando com o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a Corporação federal de Seguros de Depósitos (FDIC) e outros órgãos para aumentar a disponibilidade de crédito para hipotecas.
Entre os destaques do pregão estavam Bank of America (+9,34%), AIG (+5,63%), Citigroup (+6,04%) e JPMorgan Chase (+5,08%). As ações da seguradora de bônus Ambac subiram 52,52%, depois de a empresa dizer que tem liquidez suficiente para honrar seus compromissos.
No setor farmacêutico, as ações da Pfizer subiram 4,60% e as da Merck avançaram 1,01%, depois de os analistas da Standard & Poor's elevarem sua recomendação para o setor. As ações dos setores de energia e commodities caíram (ExxonMobil perdeu 1,16%, Chevron recuou 1,03% e Alcoa cedeu 3,17%)
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,36%, em 11.384,21 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 2,28%, em 2.294,42 pontos. O S&P-500 subiu 1,71%, para 1.273,70 pontos. O NYSE Composite avançou 1,38%, para 8.515,79 pontos. As informações são da Dow Jones.
08.07.2008 18h38
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à queda forte dos preços do petróleo, à recuperação do dólar e a sinais de alívio das condições no mercado de crédito. Entre as ações que mas subiram estavam as que mais haviam caído recentemente, como as dos setores financeiro e farmacêutico; entre as que mais caíram estavam as dos setores de energia e matérias-primas (commodities), as que mais vinham subindo.
"As pessoas estão saindo das ações que tiveram um impulso forte. As do setor de carvão estão sendo dizimadas, e as das siderúrgicas também estão caindo. As pessoas estão se voltando para os setores que vinham tendo um desempenho inferior. A questão óbvia é se isso é o início de uma nova tendência. Nossa visão, pelo menos no que se refere aos setores financeiro e farmacêutico, é a de que ainda não chegamos ao fundo do poço", comentou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research. Para o chefe de estratégia quantitativa da SPA Exchange Traded Funds, Neil Michael, "estamos em um superciclo de commodities. Isto é uma pausa para tomar fôlego".
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário estavam entre as que mais subiram, recuperando boa parte do terreno perdido ontem, quando elas haviam caído mais de 15% (Fannie Mae ganhou 11,94% e Freddie Mac avançou 13,01%). Durante uma conferência sobre crédito hipotecário, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que está trabalhando com o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a Corporação federal de Seguros de Depósitos (FDIC) e outros órgãos para aumentar a disponibilidade de crédito para hipotecas.
Entre os destaques do pregão estavam Bank of America (+9,34%), AIG (+5,63%), Citigroup (+6,04%) e JPMorgan Chase (+5,08%). As ações da seguradora de bônus Ambac subiram 52,52%, depois de a empresa dizer que tem liquidez suficiente para honrar seus compromissos.
No setor farmacêutico, as ações da Pfizer subiram 4,60% e as da Merck avançaram 1,01%, depois de os analistas da Standard & Poor's elevarem sua recomendação para o setor. As ações dos setores de energia e commodities caíram (ExxonMobil perdeu 1,16%, Chevron recuou 1,03% e Alcoa cedeu 3,17%)
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,36%, em 11.384,21 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 2,28%, em 2.294,42 pontos. O S&P-500 subiu 1,71%, para 1.273,70 pontos. O NYSE Composite avançou 1,38%, para 8.515,79 pontos. As informações são da Dow Jones.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
IBOV...após 07/07..."triângulo de baixa" em formação com suporte nos 57 mil pontos...

O Ibovespa abriu em alta nos 59.372 pontos, e animado pelos índices futuros, rompeu novamente os 60 mil, indo buscar a máxima em 60.795 pontos ( + 2,4%). Como DJI não conseguiu sustentar a alta, também da mesma forma o Ibovespa recuou, não só devolvendo o ganho conseguido como veio buscar suporte na mínima em 58.730 pontos ( -1,07%).Reagiu para finalizar em 59.088 pontos (-0,47%).
Análise: O IBOV deu continuidade à formação do "triângulo de baixa", com suporte (base do triângulo) entre 57 mil e 58 mil pontos. Apesar da boa alta conseguida na primeira metade do pregão, continua em tendência de queda. Para a abertura do próximo pregão, os índices futuros deverão dar a tônica da principal tendência.
Suportes imediatos em 58.700, 58.200, 57.700 e 56.700 pontos.
Resistências em 59.400, 60.400 e 60.800 pontos.
DJI...após 7/07..."triângulo de baixa" em formação, com patamar nos 11 mil pontos...

DJI abriu nos 11.289 pontos, veio até a máxima do dia em 11.399 e a partir daí retrocedeu, retornando novamente ao patamar dos 11.200, vindo buscar suporte na mínima em 11.121 pontos. Depois subiu novamente, finalizando em 11.231 pontos (queda de 0,50%).
Análise: Dow Jones continua com muita volatilidade, como ocorreu nesse pregão variando de 11.399 (+ 1%) até 11.121 (-1,5%), deixando cada vez mais perceptível, que não mais consegue sustentar qualquer alta consistente, por não existirem fundamentos para tal e muito provavelmente porque já demonstra querer negociar em patamar abaixo dos 11 mil pontos. O gráfico diário está "mostrando" a configuração de "triângulo de baixa" com patamar (base do triângulo) nos 11.000 pontos. As tendências em curto e médio prazos ainda são de queda. A intensidade da abertura dos mercados futuros sinalizará a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.140, 11.080 e 10.944 pontos.
Resistências imediatas em 11.300, 11.374 e 11.434 pontos.
Em sessão volátil, Bovespa segue NY e cai 0,47%
por Claudia Violante da Agência Estado
07.07.2008 17h33
A semana abriu com muita volatilidade no mercado acionário, doméstico e norte-americano. Pela manhã, quando a Bovespa chegou a subir quase 2,5% na máxima do dia, poucos acreditavam que o índice poderia cair, dado o vigor da elevação. Mas a queda veio no início da tarde, acompanhando a virada em Nova York. Apesar de o petróleo ter dado uma trégua, notícias sobre as financiadoras de hipotecas norte-americanas levaram os investidores para a ponta vendedora.
Como resultado, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em baixa de 0,47%, aos 59.088,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 58.731 pontos (-1,07%) e a máxima de 60.795 pontos (+2,41%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 9,12% e, no ano, de 7,51%. O volume financeiro totalizou R$ 4,596 bilhões.
Na Europa, as bolsas subiram, ajudadas pelas ações das companhias de petróleo, mas, nos EUA, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,50%, o S&P teve baixa de 0,84% e o Nasdaq, de 0,09%.
A sessão foi marcada por muito sobe-e-desce. Pela manhã, a queda do petróleo e a valorização das ações da General Motors ajudaram os índices acionários a abrir a semana em alta. Mas, à tarde, um relatório do banco Lehman Brothers sobre as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae pesou sobre os negócios. No documento, o banco afirmou que uma mudança contábil pendente pode exigir que a Fannie Mae levante US$ 46 bilhões em capital extra e a Freddie Mac, outros US$ 29 bilhões, o que totaliza US$ 75 bilhões. Embora o autor do relatório tenha dito que é provável que as empresas sejam isentadas da mudança, as ações refletiram o documento e despencaram.
A queda foi amenizada pelo recuo do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o preço do barril recuou 2,70%, a US$ 141,37, refletindo a notícia de um possível entendimento entre o Irã e o Ocidente sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.
Aqui, Petrobras até ensaiou uma elevação no período da manhã, mas com a inversão de rumo no início da tarde as ações passaram a cair e não mais retornaram ao patamar positivo. Além da venda por parte principalmente de estrangeiros - que bateram também na Vale, temporariamente - as ações ainda repercutiram as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que o governo não cogita um novo reajuste no preço da gasolina. "Não trabalhamos ainda com a hipótese de rever os preços dos combustíveis no Brasil", anunciou. Petrobras ON caiu 2,55% e Petrobras PN cedeu 2,94%.
Vale, que foi derrubada no meio da tarde pelos estrangeiros, conseguiu se recuperar depois e fechou com ligeira alta. A empresa, assim como as siderúrgicas, ajudou a diminuir as perdas do Ibovespa. Vale ON ganhou 0,12%, Vale PNA, 0,35%, CSN ON, 3,37%, Usiminas PNA, 4,48%, Gerdau PN, 3,03% e Metalúrgica Gerdau PN, 2,29%.
07.07.2008 17h33
A semana abriu com muita volatilidade no mercado acionário, doméstico e norte-americano. Pela manhã, quando a Bovespa chegou a subir quase 2,5% na máxima do dia, poucos acreditavam que o índice poderia cair, dado o vigor da elevação. Mas a queda veio no início da tarde, acompanhando a virada em Nova York. Apesar de o petróleo ter dado uma trégua, notícias sobre as financiadoras de hipotecas norte-americanas levaram os investidores para a ponta vendedora.
Como resultado, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em baixa de 0,47%, aos 59.088,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 58.731 pontos (-1,07%) e a máxima de 60.795 pontos (+2,41%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 9,12% e, no ano, de 7,51%. O volume financeiro totalizou R$ 4,596 bilhões.
Na Europa, as bolsas subiram, ajudadas pelas ações das companhias de petróleo, mas, nos EUA, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,50%, o S&P teve baixa de 0,84% e o Nasdaq, de 0,09%.
A sessão foi marcada por muito sobe-e-desce. Pela manhã, a queda do petróleo e a valorização das ações da General Motors ajudaram os índices acionários a abrir a semana em alta. Mas, à tarde, um relatório do banco Lehman Brothers sobre as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae pesou sobre os negócios. No documento, o banco afirmou que uma mudança contábil pendente pode exigir que a Fannie Mae levante US$ 46 bilhões em capital extra e a Freddie Mac, outros US$ 29 bilhões, o que totaliza US$ 75 bilhões. Embora o autor do relatório tenha dito que é provável que as empresas sejam isentadas da mudança, as ações refletiram o documento e despencaram.
A queda foi amenizada pelo recuo do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o preço do barril recuou 2,70%, a US$ 141,37, refletindo a notícia de um possível entendimento entre o Irã e o Ocidente sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.
Aqui, Petrobras até ensaiou uma elevação no período da manhã, mas com a inversão de rumo no início da tarde as ações passaram a cair e não mais retornaram ao patamar positivo. Além da venda por parte principalmente de estrangeiros - que bateram também na Vale, temporariamente - as ações ainda repercutiram as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que o governo não cogita um novo reajuste no preço da gasolina. "Não trabalhamos ainda com a hipótese de rever os preços dos combustíveis no Brasil", anunciou. Petrobras ON caiu 2,55% e Petrobras PN cedeu 2,94%.
Vale, que foi derrubada no meio da tarde pelos estrangeiros, conseguiu se recuperar depois e fechou com ligeira alta. A empresa, assim como as siderúrgicas, ajudou a diminuir as perdas do Ibovespa. Vale ON ganhou 0,12%, Vale PNA, 0,35%, CSN ON, 3,37%, Usiminas PNA, 4,48%, Gerdau PN, 3,03% e Metalúrgica Gerdau PN, 2,29%.
Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre crédito
por Renato Martins da Agência Estado
07.07.2008 18h37
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, em dia marcado pela volatilidade. O índice S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 21 de julho de 2006 e chegou ao fim do dia 19,99% abaixo de seu pico recente de fechamento (1.565,15 pontos, em 9 de outubro do ano passado); ficando a um passo da situação de "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma baixa de 20% em relação à máxima recente de fechamento), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão.
A virada dos índices para baixo, depois de iniciarem o dia em alta, foi atribuída à intensificação dos temores quanto à saúde das agências semigovernamentais de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac. No começo da tarde, os analistas do banco Lehman Brothers divulgaram nota dizendo que as duas agências precisarão ampliar seu capital em até US$ 75 bilhões, porque as novas normas contábeis exigem que elas lancem seus ativos hipotecários nos balanços. As ações da Fannie Mae caíram 16,19% e as da Freddie Mac recuaram 17,86%.
As ações do Lehman Brothers caíram 8,80%, depois de a empresa de cotações Platts colocar o banco de investimentos em revisão temporária, o que o exclui de operações com determinados contratos de energia. Também no setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 3,88%, depois de os analistas da RBS Greenwich Capital dizerem que a instituição poderá ter que vender ativos depois de absorver a Countrywide Financial.
Entre as componentes do Dow Jones, as ações que sofreram a maior queda foram as da Merck (-4,81%), após rebaixamento de recomendação pelo banco UBS. As ações da GM subiram 1,19%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa deverá anunciar mais demissões e fechamentos de fábricas. As ações do setor de aço subiram, depois de os analistas do Goldman Sachs preverem que a demanda mundial pelo metal deverá continuar alta (Nucor, fora da cesta Dow Jones, ganhou 5,64%). No setor de tecnologia, as ações da Yahoo! subiram 11,99%, em reação a informes de que a Microsoft poderá renovar sua oferta pela companhia, caso o investidor Carl Icahn seja bem sucedido em sua tentativa de substituir a diretoria da Yahoo!.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,50%, em 11.231,96 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,09%, em 2.243,32 pontos. O S&P-500 caiu 0,84%, para 1.252,31 pontos. O NYSE Composite recuou 0,96%, para 8.400,21 pontos. As informações são da Dow Jones.
07.07.2008 18h37
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, em dia marcado pela volatilidade. O índice S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 21 de julho de 2006 e chegou ao fim do dia 19,99% abaixo de seu pico recente de fechamento (1.565,15 pontos, em 9 de outubro do ano passado); ficando a um passo da situação de "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma baixa de 20% em relação à máxima recente de fechamento), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão.
A virada dos índices para baixo, depois de iniciarem o dia em alta, foi atribuída à intensificação dos temores quanto à saúde das agências semigovernamentais de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac. No começo da tarde, os analistas do banco Lehman Brothers divulgaram nota dizendo que as duas agências precisarão ampliar seu capital em até US$ 75 bilhões, porque as novas normas contábeis exigem que elas lancem seus ativos hipotecários nos balanços. As ações da Fannie Mae caíram 16,19% e as da Freddie Mac recuaram 17,86%.
As ações do Lehman Brothers caíram 8,80%, depois de a empresa de cotações Platts colocar o banco de investimentos em revisão temporária, o que o exclui de operações com determinados contratos de energia. Também no setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 3,88%, depois de os analistas da RBS Greenwich Capital dizerem que a instituição poderá ter que vender ativos depois de absorver a Countrywide Financial.
Entre as componentes do Dow Jones, as ações que sofreram a maior queda foram as da Merck (-4,81%), após rebaixamento de recomendação pelo banco UBS. As ações da GM subiram 1,19%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa deverá anunciar mais demissões e fechamentos de fábricas. As ações do setor de aço subiram, depois de os analistas do Goldman Sachs preverem que a demanda mundial pelo metal deverá continuar alta (Nucor, fora da cesta Dow Jones, ganhou 5,64%). No setor de tecnologia, as ações da Yahoo! subiram 11,99%, em reação a informes de que a Microsoft poderá renovar sua oferta pela companhia, caso o investidor Carl Icahn seja bem sucedido em sua tentativa de substituir a diretoria da Yahoo!.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,50%, em 11.231,96 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,09%, em 2.243,32 pontos. O S&P-500 caiu 0,84%, para 1.252,31 pontos. O NYSE Composite recuou 0,96%, para 8.400,21 pontos. As informações são da Dow Jones.
IBOV...inicia a semana tentando definir novo piso próximo aos 57 mil pontos...

Em dia de feriado americano, o Ibovespa abriu em baixa nos 59.266 pontos, veio até a mínima em 58.785 pontos, e depois reagiu para buscar a máxima em 59.778 pontos. Influenciado pelos índices futuros de S&P operando em queda e próximo do suporte em 1.260 pontos, refluiu até buscar suporte em 59.017 pontos. Finalizou depois, estável em 59.365 pontos (+ 0,15%).
Análise: Em dia de fraco volume (metade do que vinha operando), o Ibovespa fechou praticamente no mesmo valor de abertura, produzindo um "doji de indefinição". Nesta semana que se inicia deve realizar mais um pouco, buscando novo suporte entre 57 mil e 58 mil pontos. Continua em tendência de queda nos indicadores dos gráficos semanal (abaixo) e diário. Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa e os de S&P, deverão dar a tônica da principal tendência.
Suportes imediatos em 58.785, 58.250, 57.800 e 57.200 pontos.
Resistências em 60.900, 62.600 e 63.700 pontos.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
IBOV...após 03/07...em busca do teste dos 58 mil pontos....

O Ibovespa abriu em 61.093 pontos, recuperou parte da perdas do dia anterior até atingir 61.600 pontos (máxima do dia). Convencido de que ainda não havia atingido o piso necessário, o mercado exerceu forte pressão vendedora, empurrando o Ibovespa abaixo dos 60 mil pontos até buscar suporte na mínima do dia, em 59.242 pontos. Finalizou logo depois, em 59.273 pontos (-3,00%).
Análise: O Ibovespa operou descolado de DJI, realizando ajustes para testar o suporte nos 58 mil pontos. Está prestes a concluir o desenho desse "triângulo de baixa", devendo definir novo suporte entre 57 mil e 58 mil pontos. Continua a tendência de queda nos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos". Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa (sem os mercados americanos), deverão dar a tônica da principal tendência.
Suportes em 58.500 e 57.500 pontos.
Resistências em 61.050 e 61.700 pontos.
DJI...após 3/07...continua em "triângulo de baixa", com objetivo abaixo dos 11 mil pontos.

DJI abriu nos 11.216 pontos veio até a mínima do dia em 11.158 e a partir daí reagiu, retomando novamente o patamar dos 11.300, vindo alcançar a máxima em 11.337 pontos. Depois refluiu novamente, finalizando em 11.288 pontos (alta de 0,65%).
Análise: Em dia de meio-expediente, DJI "andou de lado novamente" entre os 11.150 e os 11.300, fechando em leve alta. Véspera de feriado nacional (4 de julho), deixou para a próxima semana (recheada de importantes índices econômicos) a definição: ou retoma o patamar de negociações nos 11.500 pontos ou retrocede para negociar, abaixo dos 11 mil pontos. O gráfico diário mostra ainda o "triângulo de baixa" com próximo objetivo em 11.000 pontos. A tendência de médio prazo continua sendo de queda, ainda que a leve alta melhorou os indicadores de curto prazo. A intensidade da abertura dos mercados futuros sinalizará a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.230, 11.100 e 11.000 pontos.
Resistências imediatas em 11.230, 11.310 e 11.430 pontos.
Bolsa fecha em baixa de 3% com saída de estrangeiros
por Paula Laier da Agência Estado
03.07.2008 17h34
A ausência de operações no mercado financeiro norte-americano amanhã motivou vendas defensivas de estrangeiros na Bovespa hoje, derrubando o principal índice da Bolsa paulista ao menor patamar deste 20 de março (58.987,3 pontos). O Ibovespa encerrou hoje em queda de 3,00%, aos 59.273,4 pontos - tendo variado da mínima de 59.243 pontos (-3,05%) à máxima de 61.601 pontos (+0,81%). O volume financeiro somou R$ 5,004 bilhões. Com o resultado de hoje, o índice contabiliza um declínio de 8,83% no mês e de 7,22% no ano.
A Bolsa paulista chegou a oscilar em terreno positivo no início dos negócios, mas ainda na parte da manhã já passou para o território negativo - onde permaneceu ao longo do dia, descolada de seus pares norte-americanos. Indicadores de emprego e do setor de serviços mostrando uma economia ainda mais fraca nos EUA não chegaram a afetar o humor dos investidores em Wall Street. Desta vez, os participantes daquele mercado preferiram a leitura de que com o ritmo de atividade debilitado diminuem as chances de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) elevar o juro naquele país.
O mercado de trabalho norte-americano cortou em 62 mil o número de vagas em junho. A previsão dos economistas era redução de 55 mil. O dado de maio foi revisado em baixa, para redução de 62 mil vagas, de corte de 49 mil divulgado anteriormente. Além disso, O índice ISM do setor de serviços caiu a 48,2 em junho, de 51,7 em maio, e veio abaixo dos 50,5 esperados por analistas.
Nesse contexto, o índice acionário Dow Jones fechou em alta de 0,65% e o S&P-500 aumentou 0,11%. O Nasdaq foi a exceção e terminou em baixa de 0,27%.
As bolsas nos EUA encerraram as operações mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã naquele país, pelo Dia da Independência. E esse foi o grande argumento no mercado brasileiro para uma venda forte de papéis. Diante do quadro ainda bastante turbulento e cheio de incertezas no ambiente internacional, ninguém quer passar um fim de semana prolongado posicionado.
Por se tratar de vendas de estrangeiros, as ações da Petrobras e da Vale não escaparam nesta sessão. Nem o novo recorde do petróleo foi capaz de impedir o declínio de Petrobras ON (-3,98%) e Petrobras PN (-3,25%). Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou a US$ 145,29, em alta de 1,20%. As ações da Vale recuaram 2,38% as ON e 1,59% as PNA.
Novos dados de fluxo de estrangeiro da Bolsa referendam a percepção de saída desses agentes do mercado acionário brasileiro. A Bovespa fechou o mês de junho com a saída de R$ 7,415 bilhões em capital externo, resultado de compras de R$ 45,557 bilhões e vendas de R$ 52,972 bilhões. Em 2008, o saldo negativo chega a R$ 6,656 bilhões.
No Ibovespa, as maiores baixas foram registradas por Gol PN, com declínio de 8,53%, Gerdau Metalúrgica PN, com queda de 6,50%, e TAM PN, com decréscimo de 5,96%. No outro extremo, entre as poucas elevações: Telemar Norte Leste PNA subiu 2,24%, Transmissão Paulista PN aumentou 0,79% e JBS ON ganhou 0,62%.
03.07.2008 17h34
A ausência de operações no mercado financeiro norte-americano amanhã motivou vendas defensivas de estrangeiros na Bovespa hoje, derrubando o principal índice da Bolsa paulista ao menor patamar deste 20 de março (58.987,3 pontos). O Ibovespa encerrou hoje em queda de 3,00%, aos 59.273,4 pontos - tendo variado da mínima de 59.243 pontos (-3,05%) à máxima de 61.601 pontos (+0,81%). O volume financeiro somou R$ 5,004 bilhões. Com o resultado de hoje, o índice contabiliza um declínio de 8,83% no mês e de 7,22% no ano.
A Bolsa paulista chegou a oscilar em terreno positivo no início dos negócios, mas ainda na parte da manhã já passou para o território negativo - onde permaneceu ao longo do dia, descolada de seus pares norte-americanos. Indicadores de emprego e do setor de serviços mostrando uma economia ainda mais fraca nos EUA não chegaram a afetar o humor dos investidores em Wall Street. Desta vez, os participantes daquele mercado preferiram a leitura de que com o ritmo de atividade debilitado diminuem as chances de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) elevar o juro naquele país.
O mercado de trabalho norte-americano cortou em 62 mil o número de vagas em junho. A previsão dos economistas era redução de 55 mil. O dado de maio foi revisado em baixa, para redução de 62 mil vagas, de corte de 49 mil divulgado anteriormente. Além disso, O índice ISM do setor de serviços caiu a 48,2 em junho, de 51,7 em maio, e veio abaixo dos 50,5 esperados por analistas.
Nesse contexto, o índice acionário Dow Jones fechou em alta de 0,65% e o S&P-500 aumentou 0,11%. O Nasdaq foi a exceção e terminou em baixa de 0,27%.
As bolsas nos EUA encerraram as operações mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã naquele país, pelo Dia da Independência. E esse foi o grande argumento no mercado brasileiro para uma venda forte de papéis. Diante do quadro ainda bastante turbulento e cheio de incertezas no ambiente internacional, ninguém quer passar um fim de semana prolongado posicionado.
Por se tratar de vendas de estrangeiros, as ações da Petrobras e da Vale não escaparam nesta sessão. Nem o novo recorde do petróleo foi capaz de impedir o declínio de Petrobras ON (-3,98%) e Petrobras PN (-3,25%). Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou a US$ 145,29, em alta de 1,20%. As ações da Vale recuaram 2,38% as ON e 1,59% as PNA.
Novos dados de fluxo de estrangeiro da Bolsa referendam a percepção de saída desses agentes do mercado acionário brasileiro. A Bovespa fechou o mês de junho com a saída de R$ 7,415 bilhões em capital externo, resultado de compras de R$ 45,557 bilhões e vendas de R$ 52,972 bilhões. Em 2008, o saldo negativo chega a R$ 6,656 bilhões.
No Ibovespa, as maiores baixas foram registradas por Gol PN, com declínio de 8,53%, Gerdau Metalúrgica PN, com queda de 6,50%, e TAM PN, com decréscimo de 5,96%. No outro extremo, entre as poucas elevações: Telemar Norte Leste PNA subiu 2,24%, Transmissão Paulista PN aumentou 0,79% e JBS ON ganhou 0,62%.
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