sexta-feira, 25 de julho de 2008

INDQ08...após 25/07.."doji" de indefinição em tendência de queda...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu nos 57.500, indo na primeira hora de pregão até os 58.100 pontos. Daí, refluiu até encontrar suporte na mínima do dia em 56.650 pontos. Iniciou paulatina recuperação até encontrar resistência novamente em 58.070 pontos. Com DJI em tendência de queda recuou até 57.220 pontos, de onde recuperou novamente até 58.020. Em sintonia com DJI veio buscar suporte novamente nos 57.300 pontos. Fechou em seguida, às 17 horas em 57.490 pontos (-0,28%).

Análise: O fechamento praticamente no mesmo valor da abertura, produziu um "doji" de indefinição. Todos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam ainda a continuidade da queda. O triângulo de baixa formado projeta objetivos de suportes em 56.500 e 56.250 (curto prazo) e de 55.200 pontos.O Estocástico e o IFR já se encontram "sobrevendidos" podendo iniciar reversão. A força dos índices futuros de DJI e S&P antes do pregão poderão sinalizar a principal tendência.

Abaixo de 57.300, suportes em 57.150, 56.650, 56.500, 56.250 e 55.300 pontos.
Acima de 57.500, resistências em 57.900, 58.100, 58.820, 59.300 e 59.550 pontos.

Bolsa de NY sobe hoje, mas Dow Jones cai na semana

por Renato Martins da Agência Estado
25.07.2008 18h13

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, depois da divulgação de indicadores econômicos positivos. O índice Dow Jones acumulou queda na semana e registra quedas em cinco das últimas seis semanas; o Nasdaq subiu pela segunda semana consecutiva, depois de seis semanas seguidas de quedas, e o S&P-500 acumula quedas em sete das últimas semanas.
As ações do setor financeiro voltaram a cair, depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's colocar as notas (ratings) das agências de crédito hipotecário em observação para possível rebaixamento (Fannie Mae cedeu 3,91% e Freddie Mac perdeu 6,13%). As do banco Washington Mutual chegaram a cair 13%, mas recuperaram terreno depois de a instituição anunciar uma elevação de suas reservas de liquidez, fechando em baixa de 4,71%. As do Lehman Brothers caíram 7,94%, depois de a rede de televisão CNBC dizer que ele deverá vender sua unidade de gestão de ativos, a Neuberger Berman.
Entre as ações do setor de tecnologia, as ações da Juniper Networks avançaram 17,72%, em reação a seu informe de resultados. No setor automotivo, as ações da General Motors caíram 8,46%, depois de a empresa anunciar uma promoção pela qual os consumidores poderão comprar veículos ao preço oferecido a seus funcionários.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,19%, em 11.370,69 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com ganho de 1,33%, em 2.310,53 pontos. O S&P-500 subiu 0,42%, para 1.257,76 pontos. O NYSE Composite avançou 0,31%, para 8.395,58 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,10%, o Nasdaq, uma alta de 1,22% e o S&P-500, um recuo de 0,23%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,41% hoje e perde 4,65% na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
25.07.2008 17h32
Pela quarta sessão seguida, e na contramão do mercado acionário de Nova York, a Bolsa de Valores de São Paulo terminou a sessão em baixa, com a disposição dos investidores estrangeiros em continuar a se desfazer dos principais papéis domésticos. Petrobras PN, a ação mais líquida, entretanto, fechou estável, visto que os preços já tinham atingido importante ponto técnico de compras. Vale, siderúrgicas e bancos, assim, foram os alvos preferidos de vendas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminou a sexta-feira com variação negativa de 0,41%, aos 57.199,1 pontos. Perdeu 4,65% na semana, 12,02% no mês e 10,47% no ano. Hoje, oscilou entre a mínima de 56.418 pontos (-1,77%) e a máxima de 57.711 pontos (+0,48%). O volume somou R$ 4,983 bilhões.
Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,19%, o S&P avançou 0,42% e o Nasdaq ganhou 1,33%. Os indicadores econômicos conhecidos hoje, juntamente com a queda do petróleo, deram suporte às ações.
Os índices mostraram o fortalecimento das encomendas no setor de manufatura, melhora no sentimento dos consumidores e vendas de novas residências praticamente estáveis. Segundo a Universidade de Michigan, o sentimento do consumidor final subiu a 61,2 em julho, ante previsão de que o dado cairia a 53,6. As vendas de imóveis novos recuaram 0,6% em junho (contra expectativa de queda de 1,4%), e as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos aumentaram 0,8% em junho, após alta revisada de 0,1% em maio. Economistas esperavam queda de 0,5%. O petróleo recuou 1,78%, para US$ 123,26 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York.
A trégua que esses dados deram a Wall Street, no entanto, não serviu para a Bovespa - embora tenha limitado um pouco a queda doméstica. Embora os analistas considerem que o tombo do Ibovespa já está um pouco além da conta, os investidores estrangeiros continuam vendendo e ampliando ainda mais as perdas acumuladas.
Petrobras PN, uma das ações mais líquidas do índice e que costuma ter o maior giro individual, só safou-se de fechar em baixa no finalzinho da sessão - e justamente porque a queda já havia atingido o ponto técnico de R$ 33,60, chamando compras. Terminou estável, a R$ 34,50. As ON recuaram 0,38%.
Vale perdeu 0,53% na ação ON e 0,05% a PNA. O setor siderúrgico acompanhou, com Gerdau PN (-2,27%), Usiminas PNA (-3,84%) e CSN ON (-1,5%), e também o bancário, com Bradesco PN (-1,52%), Itaú PN (-2,43%), e Unibanco units (-0,25%). Os estrangeiros têm se desfeito de posições no Brasil por causa de aversão a risco ou para cobrir perdas em outros mercados.
A avaliação de que os balanços domésticos virão bons, no entanto, são um alento para aqueles que apostam na recuperação da Bolsa. Fausto Gouveia, da Alpes Corretora, considera que os números devem agradar e, com isso, atrair de volta os investidores estrangeiros e institucionais. Pessoas físicas e fundos ainda têm mantido suas posições neste mercado.

IBOV...após 24/07...tendência de queda continua...


O Ibovespa abriu em 59.425 pontos, esboçou reação positiva até a máxima em 59.640 pontos mas não resistiu à forte tendência de realização, prevista anteriormente e refluiu primeiramente até o suporte em 58.800 pontos. A partir daí ainda tentou esboçar reação, tentando se manter acima do patamar dos 59 mil pontos, mas não suportando a forte pressão vendedora, refluiu fortemente até os 58 mil pontos. Na última hora de pregão, acompanhou o "derretimento" de DJI e veio até a mínima em 57.333 pontos, para finalizar em seguida em 57.434 pontos (- 3,21%).

Análise: A realização iniciada no pregão anterior teve forte continuidade nesse pregão, atingindo os objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa". O sub-canal de baixa delineado, aponta agora para objetivos em 56.600 pontos (curto prazo) e 54.980 pontos. Os principais indicadores dos gráfico diário e de "30 minutos" ainda sinalizam a continuidade da queda. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar (ou não) essa tendência.

Suportes em 57.000, 56.600 e 56.000 pontos.
Resistências em 57.945, 58.800 e 59.640 pontos.

DJI...após 24/07...tendência de queda continua...


DJI abriu em 11.630, veio até 11.633 pontos e a partir daí, iniciou a realização já sinalizada há vários pregões. Perdeu os 11.500 pontos, vindo até o suporte em 11.380 pontos. Tentou ainda se manter acima do suporte dos 11.430 pontos, mas na última hora de pregão praticamente "derreteu", vindo até a mínima em 11.346 e finalizando em 11.349 pontos (- 2,43%).

Análise: Como previsto DJI corrigiu fortemente, pois já estava com os indicadores gráficos extremamente esticados. Devolveu parte da forte alta acumulada nos quatro pregões anteriores. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da correção iniciada. O "candle" tipo "marubozu de baixa", mostrou forte predomínio da pressão vendedora. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) a tendência para a continuidade da queda.

Suportes em 11.300, 11.210 e 11.060 pontos.
Resistências em 11.380, 11.430 e 11.510 pontos.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

INDQ08...após 24/07...tendência de queda continua...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu em queda nos 59.500, indo rapidamente até os 59.000 pontos. A partir daí iniciou breve recuperação até a máxima em 59.970 pontos. Com DJI em queda recuou até 59.150 pontos, recuperando até 59.700. Logo depois das 12 horas, refluiu fortemente, em sintonia com DJI e em menos de meia hora veio buscar 58.350 pontos. Ainda esboçou alguma reação até nova resistência em 58.820 pontos. Não conseguindo romper essa resistência foi empurrado com violência (em mais de mil pontos, em cerca de meia hora) para a mínima do dia em 57.650 pontos. Fechou em seguida, às 17 horas (pregão normal) em 57.700 pontos (queda de 3,56%). No after ainda realizou mais, indo buscar 57.150 pontos, na nova mínima e fechando em 57.250 pontos, prenunciando a continuidade da queda no próximo pregão.

Análise: A forte queda e o fechamento praticamente na mínima do dia, fez com que todos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizassem a continuidade da queda. O triângulo de baixa formado projeta objetivos de suportes em 56.650 (curto prazo) e de 55.300 pontos.

Abaixo de 57.000, suportes em 56.650, 56.400, 56.050 e 55.300 pontos.
Acima de 57.650, resistências em 58.150, 58.550, 58.820 e 59.300 pontos.

Bolsa de NY fecha em queda forte com indicador e Ford

por Renato Martins da Agência Estado
24.07.2008 18h40

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com as ações dos setores financeiro, automotivo e de consumo devolvendo os ganhos dos últimos dias. O mercado reagiu a indicadores fracos de emprego e de vendas de imóveis e ao informe de resultados da montadora Ford.
As ações do setor financeiro sofreram quedas fortes, depois de o executivo-chefe da Pacific Investment Management Co. (Pimco), Bill Gross, dizer que a queda dos preços dos imóveis residenciais nos EUA levará as baixas contábeis das instituições financeiras a cerca de US$ 1 trilhão; ele também disse que um total de US$ 5 trilhões em créditos hipotecários estão agora "nas categorias de ativos de risco". As ações do banco Washington Mutual caíram 13,33%; outros destaques no setor foram Wachovia (-11,10%), Lehman Brothers (-12,23%), Citigroup (-9,75%), JPMorgan Chase (-6,72%), AIG (-8,87%), American Express (-7,45%) e Bank of America (-8,37%).
As ações das agências de crédito hipotecário também caíram, apesar de a Câmara ter aprovado o projeto de lei que amplia a ajuda governamental para essas instituições: Fannie Mae desabou 19,87% e Freddie Mac perdeu 18,43%.
As ações das construtoras de casas sofreram quedas fortes, em reação ao indicador de vendas de imóveis residenciais usados, da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR), que ficou abaixo das previsões (Lennar -18,24%, Centex -16,39%), KB Homes -15,40%, DR Horton -13,81%, Hovnanian -8,71%, Ryland -19,13%).
As ações da Ford caíram 15,26%, depois de a montadora anunciar o maior prejuízo trimestral de sua história; as da GM perderam 11,08%. "Eu tive quatro caminhonetes F-150 na última década. Quando o preço do combustível aqui no Texas subiu ao céu, acho que eu estava pagando US$ 100 para encher o tanque. Olhei em volta, para toda aquela gente dirigindo carros subcompactos com grandes sorrisos em suas caras. E foi um dia muito feliz quando vendi minha caminhonete com uma perda significativa", disse o empreiteiro de construção Eric Smith, que recentemente comprou uma perua Subaru.
O índice Dow Jones fechou em queda de 2,43%, em 11.349,28 pontos. O Nasdaq encerrou com perda de 1,97%, em 2.280,11 pontos. O S&P-500 caiu 2,31%, para 1.252,54 pontos. O NYSE Composite perdeu 2,46%, para fechar em 8.369,91 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai 3,34% para menor nível desde 23 de janeiro

por Claudia Violante da Agência Estado
24.07.2008 17h47

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) despencou mais de 3% hoje, empurrada pelas ordens de vendas de estrangeiros, concentradas em ações da Vale, da Petrobras e de siderurgia. A queda foi tão firme que, no final do pregão, os níveis de preços atingiram pontos em que foram disparadas ordens de "stop loss" (prevenção de prejuízo) e as perdas se agravaram. Com isso, a Bolsa brasileira - que operou o dia todo colada em Nova York - terminou no menor nível desde 23 de janeiro deste ano (54.234,8 pontos).
O índice Bovespa registrou baixa de 3,34%, aos 57.434,4 pontos. Oscilou entre a mínima de 57.334 pontos (-3,51%) e a máxima de 59.641 pontos (+0,37%). No mês, as perdas acumuladas atingem 11,66% e, no ano, são de 10,10%. O volume financeiro negociado hoje na Bovespa totalizou R$ 6,997 bilhões (preliminar).
O pregão doméstico acompanhou o declínio das principais bolsas internacionais, com os sinais de desaceleração econômica ficando mais evidentes na Europa e nos Estados Unidos. As ações da Vale e da Petrobras já vinham sofrendo com a fuga de estrangeiros, que continuam a se desfazer de papéis brasileiros para honrar perdas em outros mercados de ações ou apenas para se proteger da volatilidade dos negócios nas últimas semanas.
O ímpeto de vendas destes investidores hoje sequer deu chance para a alta do petróleo repercutir sobre Petrobras. As ações ordinárias (ON) da estatal derreteram 4,86% e as preferenciais (PN), - 4,43%. Vale ON despencou 4,67% e PNA, -5,05%. Usiminas PNA liderou as perdas do Ibovespa ao cair 6,71%. Gerdau PN tombou 6,12% e CSN ON, -5,11%.
Na Europa, as bolsas caíram depois que o Reino Unido anunciou que as vendas no varejo registraram em junho a maior queda mensal desde o início do acompanhamento do indicador em 1986, e também depois que, na Alemanha, o Instituto Ifo informou que o índice de sentimento empresarial caiu pelo quarto mês consecutivo para o menor patamar desde setembro de 2005. Na Bolsa de Londres, o índice FT-100 caiu 1,61%; em Paris, o índice CAC-40 recuou 1,38%; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 1,46%.
Nos Estados Unidos, as vendas de imóveis residenciais usados nos EUA caíram muito mais do que o dobro do previsto - 2,6% ante 0,8% estimado, e os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram em 34 mil, ante previsão de elevação de 14 mil. Os balanços de empresas também não agradaram, com destaque para a Ford, que registrou baixa contábil de US$ 7,4 bilhões no segundo trimestre e anunciou prejuízo líquido de US$ 8,67 bilhões.
O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou em baixa de 2,43%, aos 11.349,3 pontos, o S&P recuou 2,31% e o Nasdaq, -1,97%. O preço do petróleo, que nos últimos dias também vinha ajudando os índices de ações a subirem, hoje subiu 0,84% no contrato com vencimento em setembro, para terminar o dia a US$ 125,49 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês).

quarta-feira, 23 de julho de 2008

IBOV...após 23/07...com a perda do fibo de 38%, tendência de queda se acentua...


O Ibovespa abriu em 59.646 pontos, foi até a máxima em 60.242 pontos (fibo de 38%) mas não conseguiu superar essa resistência e refluiu até obter suporte na mínima em 59.312 pontos. A partir daí, com a reação positiva de DJI recuperou novamente o patamar dos 60 mil pontos, sem contudo tentar romper o fibo de 38% (do recente rali de alta). Na última hora de pregão, com a ampliação da queda em mais de 3% de Petro, o IBOV refluiu até próximo da mínima, para finalizar em 59.420 pontos (- 0,38%).

Análise: A realização iniciada no pregão anterior teve sequência no final desse pregão, sem ainda atingir os principais objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa" anterior, em 58.700 pontos e 57.700 pontos. É bem possível, que a pretexto do aumento da taxa de juros da SELIC pelo COPOM, em 0,75%, esses objetivos sejam mais rapidamente atingidos. Os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam essa tendência de queda. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar (ou não) a tendência.

Abaixo de 59.230 os suportes estão em 58.700, 58.300 e 57.700 pontos.
Acima de 59.700, as resistências estão em 60.300, 61.300 e 62.600 pontos.

DJI...após 23/07..."piercing" formado pode estar indicando possibilidade de queda...


DJI abriu em 11.603, veio até a mínima em 11.559 pontos dando mais uma vez, sinais de que iria ainda realizar. Porém, a partir daí, aproveitando a forte queda do barril de petróleo, iniciou um processo de recuperação, retomando os 11.600 pontos, até encontrar resistência na máxima em 11.697 pontos. A partir daí, mesmo com o aumento da queda do petróleo, refluiu novamente até finalizar em 11.632 pontos (+ 0,26%).

Análise: Como DJI só deveria encontrar resistência mais forte, nos 11.810 pontos, a fraqueza demonstrada por DJI ao não superar os 11.700 pontos, pode ter explicação na forte queda do petróleo (que antes era pretexto para as altas). O barril de petróleo abaixo do patamar de 125 dólares pode estar significando que a recessão não será tão branda como se esperava. No gráfico diário o "candle" formado é do tipo "piercing" que pode indicar possível reversão de tendência, principalmente se a máxima de hoje, não superar o fechamento anterior. Os principais indicadores do gráfico diário continuam "sobrecomprados", sinalizando continuidade da correção iniciada. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar essa tendência.

Suportes em 11.560, 11.420, 11.380 e 11.210 pontos.
Resistências em 11.735, 11.810 e 11.920 pontos.

INDQ08...após 23/07...forte tendência de queda...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu em 60.300, foi até a máxima em 60.740, depois refluiu até os 60.000 e ficou oscilando entre os 60.200 e 60.600 até que com a abertura em queda de DJI refluiu fortemente até 59.780 pontos. Com a recuperação de DJI, retomando a alta, o INDQ08 recuperou rápidamente os 60.300 pontos, chegou a brigar nos 60.700, mas recuou, oscilando entre os 60.200 e 60.600 pontos. Na última hora de pregão, "despencou" até a mínima em 59.750 e finalizou em 59.830 pontos.

Análise: A queda provocada na última hora de pregão fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizassem tendência de queda, da mesma forma que os principais indicadores do gráfico diário. Já na abertura às 9 horas o índice poderá buscar suporte nos 58.750 pontos (da formação do triângulo de baixa anterior).

Abaixo de 59.500, suportes imediatos em 59.150, 58.800, 58.550 e 58.100 pontos.
Acima de 59.900, resistências em 60.100 e 60.550 pontos.

Bolsa de NY encerra em alta com setor financeiro

por Renato Martins da Agência Estado
23.07.2008 18h28

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em alta, com os investidores vendendo ações dos setores de petróleo e matérias-primas (commodities) e comprando as dos setores financeiro e de produtos ao consumidor.
Entre as componentes do índice Dow Jones, o destaque foi AIG, com alta de 6,97%, em reação a informes de que um de seus principais acionistas, Maurice "Hank" Greenberg, estaria perto de fazer um acordo com o escritório da Promotoria Pública do Estado de Nova York em uma disputa judicial. Também no setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 1,10%, as do JPMorgan Chase avançaram 2,69% e as do Bank of America fecharam em alta de 3,37%. As do Washington Mutual, que havia divulgado o resultado financeiro do segundo trimestre ontem depois do fechamento, caíram 20,10%.
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário voltaram a ter altas fortes, depois de a Casa Branca dizer que o presidente George W. Bush desistiu de vetar o projeto de lei de auxílio ao setor de moradia que previa ajuda a essas instituições (Fannie Mae disparou 11,86% e Freddie Mac avançou 11,34%). As ações de empresas de petróleo e outras commodities caíram (ExxonMobil cedeu 2,26%, Chevron perdeu 3,48% e Alcoa recuou 3,39%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,26%, em 11.632,38 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,95%, em 2.325,88 pontos. O S&P-500 subiu 0,41%, para 1.282,19 pontos. O NYSE Composite avançou 0,16%, para 8.580,57 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em baixa de 0,38%; Petrobras PN cai 3%

por Claudia Violante da Agência Estado
23.07.2008 17h25

A Bolsa de Valores de São Paulo trabalhou em alta na maior parte do dia, mas, perto do fechamento, não conseguiu resistir ao tombo do petróleo e às vendas de ações por investidores estrangeiros. Petrobras derreteu e Vale reduziu os ganhos, fazendo com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminasse em baixa.
O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,38%, aos 59.420,9 pontos. Oscilou entre a mínima de 0,56% e a máxima de 1%. No mês, acumula perdas de 8,61% e, no ano, de 6,99%. O volume financeiro totalizou R$ 6,165 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,26%, o S&P, 0,41% e o Nasdaq, 0,95%. Um dos eventos mais aguardados do dia, o Livro Bege, conhecido no meio da tarde, não trouxe nada de novo. Com isso, os investidores norte-americanos puderam ir às compras amparados pela queda do petróleo.
O Livro Bege, sumário das condições econômicas atuais que servirá de base para a decisão de política monetária do encontro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de 5 de agosto, destacou que os gastos de consumo estão lentos ou desacelerando e o problemático mercado de moradia contribuiu para uma desaceleração da atividade econômica no leste dos EUA em junho. Contudo, os gastos de consumo nos Estados do meio-oeste mostraram alguns sinais de crescimento. Todos os distritos caracterizaram as pressões de preços no geral como elevadas ou subindo. Os preços dos insumos continuaram a subir, particularmente de combustíveis e outras matérias-primas baseadas em petróleo, metais, alimentos e químicos, segundo o relatório do Fed.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou com variação negativa de 3,10%, aos US$ 124,44 por barril. A queda foi possível por causa do aumento acima do previsto dos estoques de gasolina nos EUA, que aumentaram 2,847 milhões de barris, ante expectativa de alta de 200 mil barris, na última semana.
No Brasil, o petróleo barato abalroou as ações da Petrobras, que despencaram mais de 3% e levaram o Ibovespa para baixo - também por causa das ordens de vendas de estrangeiros nas ações de empresas como Vale. Petrobras ON caiu 3,32% e PN, 3,55%. Vale ON recuou 0,09% e PNA subiu 0,30%.

IBOV...após 22/07...reação no final do pregão, trouxe indefinição...


O Ibovespa abriu em 60.772 pontos, foi até a máxima em 60.780 pontos e a partir desse momento deu início a um processo de realização (descolado de DJI) até atingir a mínima em 59.230 (- 2,54%). Nas últimas horas de pregão com a forte alta de DJI, recuperou parte das perdas, retornando acima dos 59.500 pontos, finalizando em 59.647pontos (-1,85%).

Análise: Conforme previsto, o Ibovespa iniciou processo de realização, sem contudo atingir os principais objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa" anterior, em 58.790 pontos e 57.670 pontos. A boa recuperação na última hora de pregão fez com que os principais indicadores no gráfico de "30 minutos" voltassem a sinalizar tendência de alta, enquanto que no gráfico diário esses mesmos indicadores ainda sinalizam tendência de queda, trazendo incertezas para esse pregão. O índice futuro do Ibovespa pouco antes da abertura, poderá confirmar a principal tendência.

Suportes em 59.230, 58.790, 58.540, 58.100 e 57.670 pontos.
Resistências em 59920, 60.330, 60.610, 60.800 e 61.280 pontos.

DJI...após 22/07...apesar de "sobrecomprado", não tem forte resistência até 11.810...


DJI abriu em queda em 11.457, veio até a mínima em 11.387 pontos (-0,70%) dando sinais que iria de fato dar sequência à queda iniciada no pregão anterior. Porém, a partir daí, iniciou um processo de recuperação, primeiramente retomando os 11.500 pontos, depois rompendo 11.600 até a máxima em 11.616 pontos. Finalizou em 11.602 pontos (+ 1,18%).

Análise: Nas primeiras horas, DJI deu sequência ao processo de realização iniciado no pregão anterior, chegando até a uma queda de 0,70%, mas impulsionado novamente pela queda do petróleo e das principais "commodities" fechou em alta de 1,18%. Os principais indicadores do gráfico diário ainda continuam "sobrecomprados", mas a facilidade da retomada na segunda parte do pregão até os 11.616 pontos, mostrou que DJI não possui forte resistência até os 11.810 pontos, objetivo de curto prazo. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar a atual tendência.

Suportes em 11.420, 11.385 e 11.154 pontos.
Resistências em 11.616, 11.735 e 11.810 pontos.

Futuros do Petróleo apontam para novo piso em US 118,00...


Análise do comportamento do Mercado Futuro do barril de petróleo em NY, contratos com vencimento em agosto/08.

a) Após romper a "congestão" com resistência em 139,00 foi buscar o objetivo do "triângulo de alta" nos 146,00.
b) Não conseguindo se manter nesse patamar formou novo "triângulo de baixa" com objetivo em 132,00.
c) Ao perder novamente 132,00 deu sequência ao "triângulo de baixa" anterior com objetivo em 125,00.
d) Acima de 132,00 poderá recuperar o patamar de alta anterior em torno dos 139,00;
e) Abaixo de 122,00, dará sequência ao "triângulo de baixa" com objetivo em US 118,00

terça-feira, 22 de julho de 2008

Bolsa fecha em baixa de 1,85% com metais e petróleo

por Claudia Violante da Agência Estado
22.07.2008 17h30

A Bolsa de Valores de São Paulo continua a se comportar como uma gangorra: ora em alta, ora em baixa, sem sair do lugar. Hoje foi o dia da queda, novamente na contramão de Wall Street. E a mesma razão que ajudou os índices norte-americanos a subir incentivou a Bovespa a cair: o petróleo voltou a fechar em baixa. Os metais acompanharam e, com isso, as ações brasileiras, muito ligadas a matérias-primas (commodities), foram atrás, ajudadas também pela venda por parte de investidores estrangeiros.
O Ibovespa, principal índice, terminou o dia em baixa de 1,85%, aos 59.647,3 pontos. Oscilou entre a mínima de 59.231 pontos (-2,54%) e a máxima de 60.780 pontos (+0,01%). No mês, tem perdas de 8,26% e, no ano, de 6,63%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 6,12 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones terminou o pregão em alta de 1,18%, o S&P avançou 1,35% e o Nasdaq, 1,07%. Além da queda do petróleo - o contrato para agosto terminou o dia em baixa de 2,36%, a US$ 127,95 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York -, os números da Caterpillar também ajudaram a neutralizar os balanços ruins conhecidos entre ontem e hoje, com destaque para o Wachovia.
Mas o mesmo banco que anunciou perdas muito superiores às previsões (prejuízo por ação de US$ 4,20, ante estimativa de US$ 0,78) também fará corte de US$ 2 bilhões em despesas e não tem nos planos uma elevação de capital por meio de vendas de ações. Os investidores gostaram destas últimas informações e levaram os papéis de volta ao terreno positivo. Assim como as bolsas.
Aqui, a queda do petróleo, no entanto, foi um incentivo para os estrangeiros se desfazerem de ações da Petrobras. Como a grande maioria das commodities metálicas também seguiu o petróleo e recuou, Vale também entrou nas ordens de vendas, assim como as ações das siderúrgicas. Estes papéis têm maior peso no Ibovespa, mas houve venda generalizada também na segunda linha. Petrobras ON caiu 3,21% e Petrobras PN, 3,43%. Vale ON recuou 3,75% e Vale PNA, 3,62%.
As ações do setor aéreo estiveram entre os poucos destaques de elevação do Ibovespa, justamente por causa da queda do petróleo. Gol PN liderou as altas com 6,48%, seguida por Embraer ON (+5,86%) e TAM PN (+2,55%).

Bolsas de NY fecham em alta com queda do petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
22.07.2008 18h47

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à nova queda dos preços do petróleo e a comentários positivos de analistas sobre a perspectiva das empresas do setor financeiro.
As ações do banco Wachovia subiram 27,39%, embora seu prejuízo no segundo trimestre tenha sido maior do que se previa; a alta foi atribuída a declarações do novo executivo-chefe (CEO) da instituição, o ex-subsecretário do Tesouro Robert Steel, de que o Wachovia não pretende vender ações para levantar capital, ao anúncio de um plano de corte de despesas de US$ 2 bilhões e a comentários do analista Mike Mayo, do Deutsche Bank, de que as perdas das instituições financeiras não foram tão generalizadas como se temia. Outras ações do setor financeiro também tiveram altas fortes, entre elas Bank of America (+13,27%), Citigroup (+6,09%) e JPMorgan Chase (+5,72%), As da American Express, porém, caíram 7,11%.
As ações das companhias aéreas tiveram altas fortes, em reação à nova queda dos preços do petróleo e a informes de resultados (US Airways avançou 58,74%, UAL disparou 68,54% e UPS ganhou 4,46%). Entre as empresas de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 0,14% e as da Chevron recuaram 1,47%. No setor de tecnologia, as ações das empresas que haviam divulgado resultados ontem depois do fechamento caíram (Apple cedeu 2,57%, Texas Instruments desabou 14,62% e Yahoo! recuou 1,25%). As ações da Merck, do setor farmacêutico, caíram 11,32%, em reação a seu informe de resultados.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,18%, em 11.602,50 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 1,07%, em 2.303,96 pontos. O S&P-500 subiu 1,35%, para 1.277,00 pontos. O NYSE Composite avançou 0,79%, para 8.566,65 pontos. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 21/07...ainda em tendência de queda...


O Ibovespa abriu na mínima do dia em 60.002 pontos, foi até a máxima em 61.275 pontos e a partir desse momento retornou ao patamar dos 60.800 pontos, onde "ficou andando de lado" até o fechamento em 60.772 pontos (+1,31%).

Análise: O Ibovespa não está conseguindo se manter acima do fibo de 62% em 61.150 pontos e poderá perder novamente o fibo de 38% em 60.250 pontos. Vindo abaixo dos 60 mil retomará a conformação do "triângulo de baixa" com objetivos em 58.790 pontos e 57.670 pontos. Os principais indicadores no gráfico de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, enquanto que no gráfico diário essa tendência está sendo sinalizada apenas no estocástico. O mercado futuro do índice do Ibovespa pouco antes da abertura dos pregões, poderá confirmar a principal tendência.

Suportes imediatos em 60.250, 60.000, 58.790 e 57.670 pontos.
Resistências em 61.300, 62.600 e 63.900 pontos.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

DJI...após 21/07...continua "sobrecomprado" em tendência de queda...


DJI abriu em 11.495, foi até a máxima em 11.559 pontos e a partir daí iniciou um processo de retorno, primeiramente até os 11.450 pontos, depois foi buscar suporte em 11.424, na mínima do dia. Finalizou em 11.467 pontos (-0,25%).

Análise: Após três pregões de forte alta, DJI iniciou um processo de realização (ainda não muito significativo), levando em consideração resultados corporativos trimestrais divulgados, alguns até melhores do que o esperado. Os principais indicadores do gráfico diário ainda estão bastante "sobrecomprados" e o "oscilador de momentos" está apresentando "divergência baixista", revelando a possibilidade da continuidade da queda. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) essa tendência.

Suportes em 11.370, 11.310 e 11.260 pontos.
Resistências em 11.480, 11.530 e 11.610 pontos.