domingo, 24 de agosto de 2008

Índices de Futuros de Commodities em 22/08



Fonte: Bloomberg

Situação em 22/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1471.21 -37.76 1499.13 1500.79 1468.97 (-2,56%)
S&P GSCI 711.40 -32.56 744.16 744.16 710.66 (-4,57%)
RJ/CRB Commodity 394.80 -11.12 405.92 405.92 394.80 (-2,82%)
Rogers Intl 4881.12 -165.06 5045.41 5051.07 4873.84 (-3,38%)
Brookshire Intl 531.78 -17.68 545.41 545.72 530.95 (-3,32%)


Situação em 15/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1414.04 -22.84 1418.12 1424.23 1403.62 -1,62%
S&P GSCI 699.35 -9.63 700.12 703.56 689.24 -1,38%
RJ/CRB Commodity 382.30 -7.15 389.31 389.45 379.07 -1,87%
Rogers Intl 4724.37 -96.45 4820.66 4820.66 4675.36 -2,04%
Brookshire Intl 512.66 -9.75 513.72 516.24 508.22 -1,9%

Variação semanal 15/08 a 22/08

INDICE Fechamento (15/08) Fechamento(22/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1414.04 1471.21 (+4,04%)
S&P GSCI 699.35 711.40 (+1,72%)
RJ/CRB Commodity 382.30 394.80 (+3,27%)
Rogers Intl 4724.37 4881.12 (+3,32%)
Brookshire Intl 512.66 531.78 (+3,73%)

Análise:
Apesar da forte realização dos contratos com vencimento em out/08, na última sexta dia 22; quando comparados em base semanal (fechamento 22/08 x fechamento 15/08), podemos observar uma boa recuperação dos preços de commodities, chegando a mais de 4% por exemplo, no UBS Bloomberg Index.

Graficamente podemos observar a formação de um "candle" tipo "piercing" nessa variação semanal sinalizando a possibilidade de continuidade da alta, nessa última semana de agosto.

sábado, 23 de agosto de 2008

IBOV...após 22/08...tendência de alta retomada...


O Ibovespa abriu em 55.933 pontos e rapidamente veio buscar a mínima em 55.430 pontos, dando a impressão de que poderia realizar, a partir daí. Mas animado com a abertura de DJI em forte alta, contrariou essas expectativas de realização e retomou nova alta até encontrar resistência na máxima em 56.430 pontos. Daí, refluiu até 55.850 pontos e se manteve nesse patamar até a metade do pregão para se certificar da continuidade dessa tendência por DJI. A demora com a indefinição fez com que os indicadores de tendência "intraday" passassem a sinalizar venda, produzindo realização no Ibovespa até o suporte nos 55.200 pontos. Desse patamar reagiu com vigor com predomínio de forte pressão compradora, até quase zerar novamente o índice em 55.850 pontos (-0,15%).

Análise: Como previam os indicadores fortemente "sobrecomprados" no gráfico diário, o Ibovespa estava prestes a uma realização, face à sequência de altas ocorridas anteriormente. Após a realização, a pressão compradora (quase zerando as perdas do dia) sinalizou a construção de um "sub-canal" de alta, com objetivos inicialmente projetados para o Ibovespa entre 57 mil e 58 mil pontos.
Para tanto, o IBOV não pode perder o suporte em 55.700 pontos, projetado na LTB rompida nesse pregão.
A LTA recentemente formada tem suporte em 56 mil pontos e resistências em 56.800 e 57.360 pontos.
Apesar do "candle" no gráfico diário se assemelhar a um "doji" de indefinição, os principais indicadores do gráfico diário sugerem a retomada da tendência de alta, como também se observa no gráfico de "30 minutos", graças à forte recuperação, no final do pregão. De qualquer modo, observar os índices futuros do Ibovespa antes da abertura que poderão (ou não) confirmar essa tendência.

Abaixo de 55.700 suportes imediatos em: 54.870, 54.550 e 53.640 pontos.
Acima de 56.000 pontos resistências em: 56.430, 56.800 e 57.360 pontos.

PETR4...projeções de alta para a semana de 25 a 29/08...


PETR4 rompeu a resistência em 34,80 definindo a execução de um "triângulo de alta" com objetivos em 38,80.

Mantendo-se acima de 34,80 poderá romper a resistência intermediária em 36,90 e alcançar o patamar dos 37,40 antes do objetivo projetado em 38,80.

Os indicadores do gráfico semanal e do gráfico diário sinalizam tendência de alta para o início desta próxima semana.

VALE 5...projeções de alta para a semana de 25 a 29 /08...


VALE 5 vinha oscilando em movimento "zig e zag", até romper a resistência formada em 38,00, dando início à formação de um "triângulo de alta".

Mantendo-se acima de 38,00 deverá encontrar resistência na LTB recente em 39,40, que quando rompida poderá levar VALE 5 a seu primeiro objetivo de alta, em 40,60 antes do objetivo projetado em 42,30.

Os principais indicadores do gráfico semanal e do gráfico diário sinalizam a continuidade da tendência de alta, para o início dessa semana.

IBOV..."martelo" de alta nas projeções para a semana de 25 a 29/08...


O Ibovespa rompeu a resistência na LTB semanal construída a partir do topo da última semana de julho, com suporte projetado para a última semana de agosto em 55.300 pontos.

Abaixo desse suporte
poderá vir a testar o suporte em 53.350 pontos e mais remotamente, o suporte em 51 mil pontos.

Mantendo-se acima dos 55.300 pontos, deverá encontrar resistências em 55.950 e 56.970 pontos, antes de buscar seu primeiro objetivo em 57.500 pontos na LTB de médio prazo.

Caso consiga romper esse topo no "canal de baixa", poderá dar sequência à construção de um "sub canal" de alta, com objetivos projetados, nesta semana em 57.940 pontos. Vencida essa resistência, poderá tentar posteriormente o objetivo de alta em 60.500 pontos.

O "candle" semanal formado é semelhante a um "martelo", normalmente sinalizador de tendência de alta, para o início da semana. Os principais indicadores do gráfico semanal apontam também nessa mesma direção.

DJI...apesar da alta recente, está com tendência indefinida...


DJI abriu em 11.427 pontos e com os índices futuros em alta, foi até a máxima em 11.632 pontos. A partir daí, refluiu até atingir a mínima em 11.426 pontos. Reagiu em nova alta desse ponto até aao topo em 11.632, mas retornou para finalizar em 11.628 pontos (+ 1,73%).

Análise: DJI conseguiu (por enquanto) retornar ao "sub-canal" de alta anterior, ao atingir novamente o patamar dos 11.600 pontos, saindo da "congestão" em que se encontrava, entre os 11.300 e 11.500 pontos.
Somente acima dos 11.810 pontos poderá confirmar a reversão para esse cenário de alta. Portanto, ainda está em indefinição de tendência.

Assim, abaixo de 11.550 pontos, seus objetivos de queda estarão em 11.458, 11.360 e 11.320 pontos. Acima dos 11.550 pontos encontrará resistência nos 11.632, 11.714, 11.810 pontos. Existem contradições nos sinalizadores de tendências do gráfico diário e no de "30 minutos" . Os índices futuros americanos poderão confirmar qual a verdadeira tendência para a abertura.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Bolsa de NY fecha o dia em alta, mas cai na semana

por Renato Martins da Agência Estado
22.08.2008 18h21

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia de nova queda forte dos preços do petróleo e de especulações sobre a possibilidade de parte do banco de investimentos Lehman Brothers ser adquirida. A alta foi limitada pelo rebaixamento das notas de crédito (ratings) das agências semigovernamentais hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 28 ações fecharam em alta. As exceções foram as ações da ExxonMobil (-0,06%) e da Chevron (-0,47%), que reagiram à queda dos preços do petróleo. As do setor de mineração também caíram, em reação à baixa dos preços dos metais (Freeport McMoRan perdeu 3,27%). No setor financeiro, as ações do Lehman Brothers subiram 3,09%, reduzindo suas perdas na semana a 11%, em meio a especulações de que o Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul estaria prestes a adquirir uma unidade da empresa. Outros destaques foram American Express (+4,81%), Bank of America (+4,03%), Citigroup (+3,84%) e JPMorgan Chase (+3,89%).
Após o rebaixamento de seus ratings, as ações da Freddie Mac caíram 11,08%, fechando no nível mais baixo desde outubro de 1990 e acumulando queda de 92% em 2008; as da Fannie Mae subiram 3,09%, mas acumularam uma queda de 37% na semana. As ações da GAP, maior rede de lojas de vestuário dos EUA, subiram 4,58%, em reação a seu informe de resultados. No setor de tecnologia, as ações da Intel subiram 1,91% e as da Microsoft avançaram 1,78%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,73%, em 11.628,06 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 1,44%, em 2.414,71 pontos. O S&P-500 subiu 1,13%, para 1.292,19 pontos. O NYSE Composite avançou 0,71%, para 8.373,55 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 0,27%, o Nasdaq, uma perda de 1,54% e o S&P-500, um recuo de 0,46%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,15% hoje, mas sobe 2,96% na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
22.08.2008 17h28

As notícias que beneficiaram a recuperação das bolsas internacionais foram as mesmas que puxaram os preços das commodities (matérias-primas) para baixo e, por tabela, levaram a Bovespa a interromper três sessões seguidas de elevação. Guiado por Petrobras, Vale e siderúrgicas, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminou a sexta-feira com ligeira baixa, de 0,15%, mas conseguiu garantir alta de 2,96% na semana.
O Ibovespa fechou o dia em 55.850,1 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 55.202 pontos (-1,31%) e a máxima de 56.430 pontos (+0,89%). No mês, ainda acumula perdas de 6,14% e, no ano, de 12,58%.
A Bolsa doméstica foi influenciada pela venda principalmente de papéis ligados às commodities, que terminaram em baixa após notícias que fortaleceram a moeda norte-americana. Os investidores gostaram da informação de que o Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul estuda a possibilidade de fazer uma oferta pelo Lehman Brothers, e também do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, no qual ele afirmou que a taxa básica de juros da economia norte-americana não deve subir.
Com isso, nas Bolsas de Nova York, o índice Dow Jones subiu 1,73%, o S&P avançou 1,13% e o Nasdaq teve alta de 1,44%. Com a queda do dólar, o petróleo também recuou e ajudou a garantir os ganhos das bolsas nos EUA. O petróleo negociado em Nova York encerrou cotado a US$ 114,59 por barril, em baixa de 5,44%, ou US$ 6,59, a maior queda dos preços em termos de dólar desde janeiro de 1991. A notícia do Lehman beneficiou a recuperação do setor financeiro, também favorecidas pelas declarações de Bernanke.
Os bancos brasileiros foram contagiados pela recuperação do setor no exterior e subiram. Bradesco PN fechou em alta de 0,60%, Itaú PN e Banco do Brasil ON ganharam 0,90% cada e Unibanco units avançaram 1,42%.
A agenda de hoje foi fraca e, embora as condições macroeconômicas não tenham se alterado, o dinheiro estrangeiro ainda não voltou. Isso significa que está sendo mais lento o processo de recuperação da Bovespa. O giro somou apenas R$ 3,376 bilhões - o menor valor do mês, cuja média diária já é baixa, de R$ 5,265 bilhões. "É preciso que o dinheiro volte para que a recuperação da Bolsa seja firme", comentou um operador.
Para a próxima semana, as mesmas variáveis que vêm permeando o cenário internacional continuam em cena, como commodities e crise norte-americana. Serão conhecidos indicadores relevantes nos Estados Unidos. Um diferencial a favor da alta dos papéis pode ser o pacote que o governo do Japão está finalizando para ajudar a economia do país e, por tabela, do mundo.

IBOV...após 21/08...suportes e resistências no gráfico de 30 minutos...

IBOV...após 21/08...Não rompendo a LTB deve retornar ao fundo do canal...


O Ibovespa abriu em 55.379 pontos, na mínima do dia e empurrado pelos índices futuros em alta, rapidamente rompeu o patamar dos 56 mil pontos até encontrar resistência em 56.044 pontos. Daí, refluiu até encontrar suporte em 55.400 pontos. Na segunda metade do pregão, retomou o processo de recuperação, de modo continuado até encontrar nova resistência, na máxima, em 56.144 pontos (+1,39%). Acabou cedendo, em seguida, para fechar em 55.934 pontos (+1,0%).

Análise: Como previsto no gráfico diário, o Ibovespa deu sequência à alta iniciada anteriormente impulsionado mais uma vez por Vale, Petro e Siderúrgicas, em sintonia com a alta dos mercados futuros de commodities. O Ibovespa tentou, sem sucesso, romper a LTB recente, próxima aos 56.200 pontos. Em sua última tentativa frustrada, quase ao final do pregão, refluiu para finalizar abaixo dos 55.940 pontos onde a LTB estará posicionada amanhã (22/08). Se o IBOV abrir abaixo desse topo do "canal de baixa", com certeza teremos mais uma vez a retomada do processo de queda com objetivos de suporte, no fundo do canal. Acima dessa resistência poderá buscar novo topo próximo aos 57 mil pontos. Os principais indicadores do gráfico diário e do gráfico de "30 minutos", já se encontram bastantes sobrecomprados, sinalizando a possibilidade de reversão da tendência anterior de alta. Os índices futuros do Ibovespa poderão confirmar a tendência na abertura.

Abaixo de 55.940 suportes imediatos em: 55.400, 54.550, 53.640 e 52.930 pontos.
Acima de 55.940 pontos resistências em: 56.044, 56.144, 56.550 e 56.700 pontos.

DJI...após 21/08...indefinição gráfica, com tendência de queda...


DJI abriu em 11.415 pontos e com os índices futuros em queda, veio até a mínima em 11.316 pontos. A partir daí, esboçou continuada reação até atingir a máxima em 11.476 pontos (+0,52%). Refluiu desse ponto até finalizar em 11.430 pontos (+ 0,11%).

Análise: Da mesma forma que nos recentes pregões anteriores, DJI navegou no canal de "congestão" entre 11.300 e 11.500 pontos. Acabou formando praticamente um "doji" de indefinição, com a variação de 0,11% entre abertura e fechamento.Assim, abaixo de 11.400 pontos, seus objetivos de queda estarão em 11.360, 11.320 e 11.290 pontos. Acima dos 11.430 pontos encontrará resistência nos 11.454, 11.476, 11.507 e 11.564 pontos. Apesar do "candle" de indefinição,no gráfico diário, os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, na abertura . Os índices futuros americanos poderão confirmar (ou não) essa tendência para a abertura.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Matérias-primas fazem Bovespa fechar em alta de 1%

por Rodolfo Barbosa
21 de Agosto de 2008 17:48

SÃO PAULO (Reuters) - O avanço dos preços de metais e do petróleo ajudou a Bolsa de Valores de São Paulo a sustentar alta pelo terceiro dia seguido e flertar com o patamar de 56 mil pontos, apesar da pouca força de Wall Street.
O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, encerrou a quinta-feira com ganhos de 1,01 por cento, a 55.934 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 4,6 bilhões de reais.
"Sem dúvida são as commodities que estão dando a tônica principal do dia", afirmou Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos, ponderando que "a alta foi novamente pontual porque o cenário continua incerto".
"Temos a tensão geopolítica entre a Rússia e o Ocidente, dando rumos de alta para o petróleo, o enfraquecimento do dólar e riscos de novas consequências da crise financeira", listou.
O economista destacou que o patamar de 53 mil pontos, para o qual o Ibovespa chegou a cair esta semana, parece ser um piso do mercado.
"Creio que esse seja mesmo o piso que o mercado estabeleceu, um piso muito baixo", disse.
Os setores petrolífero e siderúrgico mantiveram o Ibovespa no terreno positivo durante toda a sessão, a despeito das bolsas norte-americanas --o Nasdaq caiu 0,4 por cento e o Dow Jones subiu apenas 0,1 por cento no fechamento.
O petróleo fechou em alta de mais de 5 dólares, acima de 121 dólares por barril, e fez com que as ações da Petrobras tivessem a maior contribuição positiva sobre o índice. Esses papéis subiram 3,45 por cento, para 35,39 reais.
As preferenciais da Vale subiram 2,37 por cento, para 38,80 reais, enquanto as da Gerdau avançaram 3,06 por cento, a 29,99 reais.
Entre os destaques negativos, estiveram as ações da TAM e da Gol --que sofrem com o aumento dos combustíveis.
A Vivo cedeu 2,86 por cento, para 7,80 reais, depois que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou os números de novas adesões em julho.
Os dados mostraram que a companhia perdeu participação de mercado, apesar de o ranking de maiores do setor não ter se alterado.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DJI...após 20/08...indefinido com indicadores pela continuidade da alta...


DJI abriu em 11.346 pontos e ainda com os índices futuros em queda, veio até a mínima em 11.291 pontos. A partir daí, esboçou forte reação até atingir a máxima em 11.454 pontos (+0,93%). Refluiu desse ponto até encontrar novo suporte em 11.326 pontos. Reagiu, subindo novamente até os 11.422 pontos e finalizando logo após em 11.417 pontos (+ 0,61%).

Análise: DJI estancou a sequência das duas quedas anteriores, recuperando o patamar dos 11.400 pontos. Abaixo de 11.400 pontos, seus objetivos de queda estarão em 11.360, 11.320 e 11.260 pontos. Acima dos 11.415 pontos encontrará resistência nos 11.454, 11.480, 11.520 e 11.600 pontos. Dos principais indicadores do gráfico diário, o IFR e o oscilador de momentos já apontam para a continuidade da alta, o mesmo sucedendo com os indicadores do gráfico de "30 minutos". Os índices futuros americanos poderão confirmar (ou não) a tendência de alta, antes da abertura.

Abaixo de 11.360 suportes em : 11.270, 11.200, 11.150 e 11.120 pontos.
Acima de 11.360 resistências em: 11.380, 11.450 e 11.620 pontos.

IBOV...após 20/08...forte alta sugere a continuidade dessa tendência...


O Ibovespa abriu em 53.640 pontos, na mínima do dia e empurrado pelos índices futuros em forte alta, rapidamente retomou o patamar dos 54 mil pontos até encontrar resistência em 54.923 pontos. Daí, refluiu até encontrar suporte em 54530 pontos. Na segunda metade do pregão, retomou o processo de recuperação, de modo firme e continuado até encontrar nova resistência, na máxima, em 55.545 pontos (+3,56%). FEchou, em seguida, em 55.377 pontos (+3,24%).

Análise: Como houvera sinalizado, o Ibovespa executou forte alta recuperando parte das perdas dos pregões anteriores, impulsionado principalmente por Vale, Petro e Siderúrgicas. O "candle" no gráfico diário é do tipo "marubozu" vazado, mostrando forte predomínio de força compradora, durante todo pregão. Para assegurar a continuidade da alta, o Ibovespa deverá romper as principais resistências nos topos da LTB's primária, secundária e terciária. Os principais indicadores do gráfico diário e do gráfico de "30 minutos", estão sinalizando tendência de alta. Os índices futuros do Ibovespa, antes da abertura, poderão confirmar (ou não) a tendência de alta.

Abaixo de 55.320 suportes imediatos em: 54.920, 54.780, 54.100 e 53.500 pontos.
Acima de 53.320 pontos resistências em: 56.185, 57.100, 57.600 e 58.330 pontos.

Bolsa de NY fecha em alta com HP e dados de petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
20.08.2008 18h15

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, apesar de os preços do petróleo terem subido por dois dias consecutivos, o que não acontecia há cinco semanas, e das preocupações quanto ao futuro das agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac. O crescimento forte dos estoques de petróleo dos EUA na semana passada e o informe de resultados da Hewlett-Packard foram os principais fatores para a alta das ações. O dia foi de forte volatilidade para as ações do setor financeiro; algumas ações do setor recuperaram terreno, enquanto as da Fannie Mae e as da Freddie Mac voltaram a sofrer quedas fortes.
O destaque positivo entre as componentes do índice Dow Jones foram as ações da Hewlett-Packard; elas subiram 5,65%, em reação ao informe de resultados da empresa no segundo trimestre. No setor financeiro, as ações da Fannie Mae caíram 26,79% e as da Freddie Mac perderam 22,06% (para fechar no nível mais baixo desde novembro de 1990). Outros destaques do setor foram Lehman Brothers (+5,05%), Merrill Lynch (+2,48%), Bank of America (+4,31%) e JPMorgan Chase (+3,99%). A alta dos preços do petróleo beneficiou ações como ExxonMobil (+1,10%), Chevron (+2,07%) e Devon Energy (+6,47%). No setor de mineração, as ações da Freeport McMoran subiram 7,54%, após elevação de recomendação pelos analistas do Morgan Stanley.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,61%, em 11.417,43 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,20%, em 2.389,08 pontos. O S&P-500 subiu 0,62%, para 1.274,54 pontos. O NYSE Composite avançou 0,78%, para 8.276,91 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em alta de 3,24%, a maior desde julho

20.08.2008 17h28
por Claudia Violante da Agência Estado

As notícias vindas da China permitiram à Bovespa um pregão de recuperação. O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, trabalhou o dia todo em alta, puxado principalmente por Vale, siderúrgicas e Petrobras, embora os ganhos tenham ocorrido de forma generalizada.
No final do dia, o Ibovespa registrava alta de 3,24%, a maior variação desde os 3,37% do dia 30 de julho. Em pontos, a Bovespa situou-se em 55.377,2 pontos. Com tal desempenho, as perdas de agosto foram reduzidas a -6,94% e, as de 2008, a -13,32%. O índice oscilou hoje entre a mínima de 53.641 pontos (estabilidade) e a máxima de 55.545 pontos (+3,55%). O giro totalizou R$ 4,724 bilhões.
As ordens de compras foram motivadas pela expectativa de que a China anunciará um pacote para estimular o consumo doméstico. O vice-primeiro-ministro do país, Li Keqiang, teria dito isso e também o economista do JPMorgan Frank Gong teria citado esta possibilidade em um relatório enviado a clientes. O pacote, segundo Gong, seria entre 200 bilhões de yuans (cerca de R$ 46 bilhões) a 400 bilhões de yuans, incluindo corte de impostos e medidas para estabilizar os mercados de capital e sustentar o mercado imobiliário.
Com os rumores, as bolsas da China dispararam - o índice Xangai Composto teve alta de 7,6%, no seu maior ganho porcentual diário desde 24 de abril, e o Shenzhen Composto ganhou 7,2% -, influenciando os demais mercados.
Se confirmado, o pacote vai estimular principalmente o segmento de commodities (matérias-primas), e isso puxou as ações das mineradoras e siderúrgicas pelo mundo. As ações desse segmento favoreceram a alta das bolsas de valores na Europa e conduziram os ganhos no Brasil. Vale ON disparou 5,50% e PNA, 6,97%. Gerdau PN teve elevação de 5,05%, Metalúrgica Gerdau PN, 6,49%, Usiminas PNA, 6,59%, e CSN ON, 5,37%.Ainda no setor, vale registro para a aquisição, pela siderúrgica ArcelorMittal, de 100% da London Mining América do Sul ou London Mining Brasil, pertencente à mineradora britânica London Mining, por aproximadamente US$ 764 milhões.
Petrobras também foi destaque de alta, ao avançar 4,90% as ações ON e 4,84% as PN. Além da alta do petróleo, os investidores teriam reagido com compras às notícias de que a empresa não faria oposição à criação de uma nova estatal do petróleo para gerir a área do pré-sal, desde que tenha garantido o direito de exploração dos nove campos já descobertos e que essas áreas sejam unificadas.
Nos Estados Unidos, a alta do petróleo não impediu as bolsas de subirem. O petróleo negociado em Nova York avançou 0,39%, para US$ 114,98 por barril. O índice acionário Dow Jones avançou 0,61%, o S&P teve variação positiva de 0,62% e o Nasdaq teve elevação de 0,20%.
Os índices, lá, oscilaram entre positivo e negativo, diante dos temores de que as agências de hipotecas Freddie Mac e Fannie Mae possam ter que receber um socorro financeiro do governo. Os papéis de cada uma derreteram mais de 25%. Para contrabalançar a notícia ruim, o resultado trimestral da Hewlett-Packard, maior do que o esperado, agradou. Apesar da recuperação de hoje, os analistas reforçam que a crise ainda não acabou e a volatilidade continua.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

DJI...após 19/08...ainda em tendência de queda, mas já sobrevendido...


DJI abriu na máxima em 11.478 pontos e impulsionado pelos índices futuros em queda, veio até a mínima em 11.319 pontos. A partir daí, esboçou leve reação para finalizar em 11.348 pontos (-1,14%).
Análise: DJI deu sequência à continuidade da queda iniciada no pregão anterior perdendo o suporte em 11.360 pontos. Seus próximos objetivos de queda estão em 11.270, 11.200 e 11.150 pontos. Acima dos 11.360 pontos poderá retornar aos 11.380 e 11.450 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário apontam para a continuidade da queda, porém o estocástico e o IFR já se encontram "sobrevendidos", podendo ocorrer reversão nesta tendência. Os índices futuros americanos poderão confirmar (ou não) a principal tendência, antes da abertura.

Abaixo de 11.360 suportes em : 11.270, 11.200, 11.150 e 11.120 pontos.
Acima de 11.360 resistências em: 11.380, 11.450 e 11.620 pontos.

IBOV...após 19/08...possibilidade de reversão de tendência, no curto prazo


O Ibovespa abriu em 53.326 pontos e refluiu rapidamente até encontrar suporte na mínima do dia em 52.345 pontos (-1,84%). Daí iniciou processo de recuperação, de modo firme e continuado até encontrar nova resistência na LTB de curto prazo, na máxima em 54.329 pontos (+1,89%), por volta das 14:00 horas. Depois refluiu gradualmente, na espectativa de uma melhora de DJI em queda, até fechar na mínima da segunda metade do pregão, em 53.638 pontos (+0,59%).
Análise: O IBOVESPA após a forte realização na primeira meia-hora de pregão, reagiu na contramão de DJI, até testar novamente a resistência na LTB de curto prazo, sem contudo rompê-la. O "candle" no gráfico diário com semelhança próxima a de um "martelo" está sinalizando predomínio de força compradora, após a forte realização ocorrida no início do pregão. Os principais indicadores do gráfico diário e do gráfico de "30 minutos", ainda sinalizam tendência de queda, mas o fechamento do IBOV em leve alta, com DJI em acentuada queda está indicando a possibilidade de reversão de tendência, no curto prazo. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura, poderão confirmar a principal tendência.

Abaixo de 53.300 suportes imediatos em: 53.050, 52.500, 52.350 e 52.100 pontos.
Acima de 53.750 pontos resistências em: 54.050, 54.329, 54.400 e 55.660 pontos.

Procura por pechinchas faz Bovespa ignorar NY e subir

por Claudia Violante da Agência Estado
19.08.2008 17h29

A Bovespa ignorou o mau humor externo e recuperou hoje uma parte das perdas de ontem, que levaram o índice ao menor nível de pontos em quase um ano. Os preços atraentes, aliados à alta do petróleo e dos metais básicos, fizeram com que a Bolsa fechasse em alta, na contramão dos principais índices acionários globais.
O Índice Bovespa (Ibovespa) fechou em alta de 0,59%, aos 53.638,7 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 52.345 pontos (-1,84%) e a máxima de 54.329 pontos (+1,88%). No mês, ainda acumula perdas de 9,86% e, no ano, de 10,58%. O giro financeiro somou R$ 4,599 bilhões.
Na abertura, a Bovespa acompanhou o comportamento dos pregões globais, que recuavam em reação às notícias ruins vindas do segmento financeiro norte-americano e também aos indicadores desfavoráveis à economia dos EUA. Os destaques foram a notícia de que o banco de investimentos Lehman Brothers estaria negociando a venda de sua unidade de gerenciamento de ativos para cobrir o buraco em seu balanço patrimonial; e a declaração do ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Kenneth Rogoff de que um grande banco dos EUA poderá quebrar nos próximos meses - os cotados seriam Merrill Lynch e Wachovia, segundo afirmação de ontem do chefe de investimento do Cumberland Advisors, David Kotok.
Os indicadores norte-americanos não foram menos desanimadores: a inflação no atacado, medida pelo índice de preços ao produtor, subiu 1,2% em julho ante junho, mais que o dobro do 0,5% esperado pelos analistas. Ante julho do ano passado, o índice quase chegou a dois dígitos ao avançar 9,8%, o maior aumento desde junho de 1981.
O arremate da teoria da estagflação veio do número de construções residenciais iniciadas, que caiu 11% em julho. O dado tem o mérito de ter vindo ligeiramente melhor do que o tombo de 11,8% estimado pelos analistas, mas não se pode dizer que ele foi saudável: ficou no mais baixo nível desde março de 1991.
Com tudo isso, o dólar se enfraqueceu e o petróleo engrossou a voz. Acabou virando a queda da abertura e subiu 1,47% no fechamento na Bolsa Mercantil de Nova York. O preço final foi de US$ 114,53 por barril. Os metais acompanharam a alta. Com isso, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, terminou em queda de 1,14%, o S&P recuou 0,93% e o Nasdaq perdeu 1,35%.
O avanço das commodities (matérias-primas) serviu de desculpa para os investidores domésticos irem às compras, mas foram mesmo os preços mais do que atrativos a principal justificativa para a Bovespa subir. Os ganhos, entretanto, foram bastante reduzidos no final, por causa justamente das quedas em Nova York. Petrobras ON avançou 2,93%, Petrobras PN ganhou 3%, Vale ON subiu 1,53% e Vale PNA registrou elevação de 1,52%.

Bolsa de NY cai com indicadores e setor financeiro

por Renato Martins da Agência Estado
19.08.2008 18h27

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda, em meio a preocupações crescentes quanto à saúde das instituições financeiras. O índice de preços ao produtor de julho, que superou as previsões, e o indicador de novas construções de residências, que caiu ao nível mais baixo desde 1991, também contribuíram para o sentimento negativo do mercado.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram. As do Lehman Brothers perderam 13,04%, depois de vários analistas preverem que a instituição deverá registrar mais perdas com títulos lastreados em hipotecas; o Wall Street Journal, por sua vez, disse que o Lehman Brothers está estudando a venda de suas unidades de gestão de ativos para levantar capital. Entre as componentes do índice Dow Jones, as ações que mais caíram foram as da seguradora AIG, depois de o Goldman Sachs dizer que é "cada vez mais provável" que ela se veja obrigada a levantar capital. Outros destaques negativos foram Bank of America (-4,16%), JPMorgan Chase (-3,16%), Fannie Mae (-2,28%) e Freddie Mac (-5,01%).
As ações das construtoras de casas também caíram, em reação ao indicador de novas construções (Pulte Homes perdeu 3,67% e Centex recuou 4,49%). As ações do setor de petróleo subiram, em reação à alta dos preços do produto (ExxonMobil ganhou 1,86% e Chevron avançou 1,83%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, em 11.348,55 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 1,35%, em 2.384,36 pontos. O S&P-500 caiu 0,93%, para 1.266,69 pontos. O NYSE Composite recuou 0,84%, para 8.212,47 pontos. As informações são da Dow Jones.