por Claudia Violante de Agência ESTADO
05.02.2010 19h2
São Paulo - Depois do tombo de ontem, os investidores guardavam esperanças de que o dado do nível de emprego nos EUA (payroll) pudesse dar algum alento ou direção aos negócios. Os dados vieram mistos e, num primeiro momento, até garantiram alívio. A percepção de que os números dos Estados Unidos continuam divergentes e ainda não é possível dar indícios sobre uma trajetória firme de crescimento, juntamente com o cenário sombrio europeu, fizeram as Bolsas acelerarem em trajetória de queda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que se ressente da fuga de capitais externos, voltou hoje aos 62 mil pontos e chegou a tombar 4% no pior momento da sessão.
O Ibovespa terminou a sexta-feira em baixa de 1,83%, aos 62.762,70 pontos, o menor nível desde os 62.643,23 pontos de 3 de novembro de 2009. Na semana e no mês, recuou 4,03%, enquanto, em 2010, as perdas atingem 8,49%. Na mínima do dia, registrou 61.341 pontos (-4,06%) e, na máxima, 64.001 (+0,1%). O giro financeiro totalizou R$ 8,816 bilhões. Os dados são preliminares.
O indicador mais esperado da sexta-feira - e da semana - era o relatório do mercado de trabalho norte-americano. E ele não serviu para dissipar o mau humor que paira nas mesas nos últimos dias. O documento trouxe dados mistos. Enquanto a taxa de desemprego recuou para 9,7% em janeiro, ante previsão de 10,1%, o número de vagas fechadas somou 20 mil, ante previsão de estabilidade. Além disso, o Departamento de Trabalho norte-americano revisou em baixa os dados de dezembro, para um corte de 150 mil postos, dos 85 mil informados antes.
A avaliação positiva sobre os negócios teve fôlego curto e foi substituída pelas preocupações com a dívida soberana de países como Grécia, Portugal e Espanha, puxando para baixo os ativos de maior risco. Na Europa, a bolsa de Paris despencou 3,40% (-4,70% na semana); em Londres, o FT-100 caiu 1,53% (-2,46% na semana); a Bolsa de Frankfurt fechou com o Dax em baixa de 1,79% (-3,11% na semana); em Portugal, o PSI-20, da bolsa de Lisboa, perdeu 1,36% (-7,39% na semana); e, em Madri, o Ibex-35 cedeu 1,35% (-7,71% na semana). Nos EUA, às 18h22, o Dow Jones recuava 0,24%, o S&P tinha baixa de 0,13%, mas o Nasdaq subia 0,46%.
As ações ON da Petrobras caíram 1,78% e as PN perderam 2,41%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o petróleo terminou hoje em baixa de 2,67%, a US$ 71,19 o barril para março. Vale ON recuou 0,84% e PNA, 1,09%.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Confira a agenda do investidor para a segunda semana de fevereiro
por InfoMoney
05/02/10 18h00
SÃO PAULO - Dentro da agenda econômica para a segunda semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, nos EUA, à divulgação do orçamento do Tesouro e ao desempenho do setor de varejo no mês de janeiro.
No front doméstico, as atenções se voltam para a divulgação de dados do setor industrial e ao IGP - 10 (Índice Geral de Preços - 10) com base na variação de preços verificada em fevereiro.
Segunda-feira (8/2)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.
Terça-feira (9/2)
Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reporta a Pesquisa de Emprego Industrial de dezembro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.
10h00 - O instituto ainda revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de janeiro.
EUA
13h00 - Sai o Wholesale Inventories de dezembro, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.
Quarta-feira (10/2)
Brasil
8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de fevereiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
EUA
11h30 - Destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de dezembro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.
13h30 - Sai o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
17h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de janeiro do Treasury Budget (orçamento governamental).
Quinta-feira (11/2)
Brasil
Não haverá divulgação de indicadores relevantes no País neste dia.
EUA
11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de janeiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês dezembro.
Sexta-feira (12/2)
Brasil
8h00 - A FGV revela o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de fevereiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
EUA
12h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
Segunda-feira (15/2)
Brasil
Não haverá negociações na BM&F Bovespa por conta do Carnaval.
EUA
Não haverá negociações na bolsa de Nova York por conta do feriado referente ao Dia do Presidente.
05/02/10 18h00
SÃO PAULO - Dentro da agenda econômica para a segunda semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, nos EUA, à divulgação do orçamento do Tesouro e ao desempenho do setor de varejo no mês de janeiro.
No front doméstico, as atenções se voltam para a divulgação de dados do setor industrial e ao IGP - 10 (Índice Geral de Preços - 10) com base na variação de preços verificada em fevereiro.
Segunda-feira (8/2)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.
Terça-feira (9/2)
Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reporta a Pesquisa de Emprego Industrial de dezembro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.
10h00 - O instituto ainda revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de janeiro.
EUA
13h00 - Sai o Wholesale Inventories de dezembro, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.
Quarta-feira (10/2)
Brasil
8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de fevereiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
EUA
11h30 - Destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de dezembro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.
13h30 - Sai o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
17h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de janeiro do Treasury Budget (orçamento governamental).
Quinta-feira (11/2)
Brasil
Não haverá divulgação de indicadores relevantes no País neste dia.
EUA
11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de janeiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês dezembro.
Sexta-feira (12/2)
Brasil
8h00 - A FGV revela o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de fevereiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
EUA
12h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
Segunda-feira (15/2)
Brasil
Não haverá negociações na BM&F Bovespa por conta do Carnaval.
EUA
Não haverá negociações na bolsa de Nova York por conta do feriado referente ao Dia do Presidente.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Resultados e indicadores divergentes trazem dia instável para Wall Street
por InfoMoney
03/02/10 19h47
SÃO PAULO - Após operarem no campo negativo durante boa parte do dia, os principais índices acionários norte-americanos encerraram esta quarta-feira (3) com sinais opostos. Enquanto Dow Jones e S&P 500 fecharam o dia no vermelho, pressionados pelos resultados divulgados, o Nasdaq avançou 0,04%, em meio ao rali das ações de tecnológicas.
Apesar dos balanços trimestrais terem decepcionado grande parte dos investidores, os números apresentados pelas techs colaboraram para que o índice fechasse o pregão no azul. A AOL reverteu um prejuízo de US$ 18,52 por ação, visto nos últimos três meses de 2008, para um lucro por ação de US$ 0,01 no mesmo período de 2009. Em resposta, suas ações subiram 2,35%.
Outra a inverter os resultados foi a a News Corporation - dona do estúdio Twentieth Century Fox e do Wall Street Journal. Após divulgar um prejuízo de US$ 6,4 bilhões no último quarto de 2008, a empresa relatou lucro líquido de US$ 254 milhões no mesmo período de 2009, fazendo com que suas ações disparassem 7,13% no Nasdaq.
Ainda no índice das techs, a VeriSign reportou um lucro líquido de US$ 0,31 por ação no último trimestre, aquém das expectativas dos analistas. Além disso, o Deutsche Bank cortou a recomendação dos papéis, de compra para manutenção. Contudo, após apresentar desvalorização de mais de 6% durante o intraday, as ações da companhia amenizaram as perdas e fecharam o dia com queda de 0,51%.
Ford em alta, Toyota em queda
Um dia depois da divulgação do Auto Sales, as montadoras voltaram a ganhar destaque no pregão. A Ford, que relatou um crescimento de 24,6% nas suas vendas dentro do mercado norte-americano em janeiro, manteve a trajetória positiva vista na última sessão e fechou em alta de 2,19%.
Já a Toyota voltou a decepcionar. Além da queda de 15,8% nas vendas durante o primeiro mês do ano, a montadora japonesa sentiu os impactos negativos das declarações do secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, que aconselhou aos proprietários de carros da marca que parem de dirigir os automóveis da Toyota e levem-os imediatamente às concessionárias da montadora.
Segundo LaHood, além do problema relatado pela empresa nos pedais de aceleração, pode ser que haja defeitos também no sistema elétrico dos carros. Além disso, o Goldman Sachs rebaixou a recomendação dos ativos de "neutra" para "abaixo da média do mercado". Em meio a todos esses percalços, os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia despencaram 6%.
Resultados decepcionantes
Liderando as perdas no Dow Jones, as ações Pfizer recuaram 2,31%. Apesar do lucro de US$ 767 milhões da farmacêutica mais do que ter dobrado no último trimestre de 2009, as perspectivas para 2010 seguem pessimistas, mostrando números abaixo do que esperam os analistas do mercado.
Outra companhia que divulgou seus resultados foi a Time Warner, que apresentou um lucro líquido de US$ 627 milhões no último trimestre. A cifra superou o resultado do quarto trimestre de 2008, quando houve prejuízo de US$ 16 bilhões. Contudo, as ações da Time Warner declinaram 2,14% na sessão.
Mais empresas decepcionaram em seus resultados trimestrais. É o caso da Polo Ralph Lauren, que reportou um montante de vendas menor do que o esperado pelos analistas, levando suas ações a desabarem 8,36%. Já a International Paper viu seus ativos recuarem 5,62%, após a maior produtora de papel e celulose do mundo relatar um prejuízo de US$ 101 milhões no último quarto de 2009.
Bancos regionais em queda
No setor financeiro, o destaque ficou por conta do PNC Financial Services, que anunciou que realizará o pagamento dos empréstimos concedidos pelo governo norte-americano durante o agravamento da crise financeira. Suas ações fecharam em queda de 1,72%.
Em meio às preocupações de que essa decisão anunciada pelo PNC deva forçar outros bancos regionais a quitarem suas dívidas com o governo do país, os papéis do Fifth Third Bancorp, Zions Bancorporation e Marshall & Ilsley recuaram 3,85%, 6,48% e 6,84%, respectivamente.
Indicadores divergentes
Na pauta de indicadores, o ADP Employment Report mostrou um corte de 22 mil vagas de emprego no setor privado norte-americano entre dezembro e janeiro. Além do desempenho ter vindo melhor do que esperavam os analistas - que projetavam um corte na faixa de 30 mil vagas - esta também foi a menor queda vista em dois anos.
Contudo, esses números são ofuscados pelos dados do ISM Services. O indicador mostrou que o setor de serviços nos EUA atingiu 50,5 pontos no primeiro mês de 2010. Apesar do número mostrar evolução frente aos 49,8 pontos vistos em dezembro de 2009, a expectativa dos mercados era de que o desempenho chegasse a 51 pontos.
Cotações de fechamento dos índices
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em baixa de 0,55% a 1.097 pontos, acumulando no ano baixa de 1,60%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em leve desvalorização de 0,26% atingindo 10.271 pontos e caindo 1,51% no ano.
Por outro lado, o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,04% hoje, chegando a 2.191 pontos e acumulando no ano forte baixa de 3,45%.
03/02/10 19h47
SÃO PAULO - Após operarem no campo negativo durante boa parte do dia, os principais índices acionários norte-americanos encerraram esta quarta-feira (3) com sinais opostos. Enquanto Dow Jones e S&P 500 fecharam o dia no vermelho, pressionados pelos resultados divulgados, o Nasdaq avançou 0,04%, em meio ao rali das ações de tecnológicas.
Apesar dos balanços trimestrais terem decepcionado grande parte dos investidores, os números apresentados pelas techs colaboraram para que o índice fechasse o pregão no azul. A AOL reverteu um prejuízo de US$ 18,52 por ação, visto nos últimos três meses de 2008, para um lucro por ação de US$ 0,01 no mesmo período de 2009. Em resposta, suas ações subiram 2,35%.
Outra a inverter os resultados foi a a News Corporation - dona do estúdio Twentieth Century Fox e do Wall Street Journal. Após divulgar um prejuízo de US$ 6,4 bilhões no último quarto de 2008, a empresa relatou lucro líquido de US$ 254 milhões no mesmo período de 2009, fazendo com que suas ações disparassem 7,13% no Nasdaq.
Ainda no índice das techs, a VeriSign reportou um lucro líquido de US$ 0,31 por ação no último trimestre, aquém das expectativas dos analistas. Além disso, o Deutsche Bank cortou a recomendação dos papéis, de compra para manutenção. Contudo, após apresentar desvalorização de mais de 6% durante o intraday, as ações da companhia amenizaram as perdas e fecharam o dia com queda de 0,51%.
Ford em alta, Toyota em queda
Um dia depois da divulgação do Auto Sales, as montadoras voltaram a ganhar destaque no pregão. A Ford, que relatou um crescimento de 24,6% nas suas vendas dentro do mercado norte-americano em janeiro, manteve a trajetória positiva vista na última sessão e fechou em alta de 2,19%.
Já a Toyota voltou a decepcionar. Além da queda de 15,8% nas vendas durante o primeiro mês do ano, a montadora japonesa sentiu os impactos negativos das declarações do secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, que aconselhou aos proprietários de carros da marca que parem de dirigir os automóveis da Toyota e levem-os imediatamente às concessionárias da montadora.
Segundo LaHood, além do problema relatado pela empresa nos pedais de aceleração, pode ser que haja defeitos também no sistema elétrico dos carros. Além disso, o Goldman Sachs rebaixou a recomendação dos ativos de "neutra" para "abaixo da média do mercado". Em meio a todos esses percalços, os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia despencaram 6%.
Resultados decepcionantes
Liderando as perdas no Dow Jones, as ações Pfizer recuaram 2,31%. Apesar do lucro de US$ 767 milhões da farmacêutica mais do que ter dobrado no último trimestre de 2009, as perspectivas para 2010 seguem pessimistas, mostrando números abaixo do que esperam os analistas do mercado.
Outra companhia que divulgou seus resultados foi a Time Warner, que apresentou um lucro líquido de US$ 627 milhões no último trimestre. A cifra superou o resultado do quarto trimestre de 2008, quando houve prejuízo de US$ 16 bilhões. Contudo, as ações da Time Warner declinaram 2,14% na sessão.
Mais empresas decepcionaram em seus resultados trimestrais. É o caso da Polo Ralph Lauren, que reportou um montante de vendas menor do que o esperado pelos analistas, levando suas ações a desabarem 8,36%. Já a International Paper viu seus ativos recuarem 5,62%, após a maior produtora de papel e celulose do mundo relatar um prejuízo de US$ 101 milhões no último quarto de 2009.
Bancos regionais em queda
No setor financeiro, o destaque ficou por conta do PNC Financial Services, que anunciou que realizará o pagamento dos empréstimos concedidos pelo governo norte-americano durante o agravamento da crise financeira. Suas ações fecharam em queda de 1,72%.
Em meio às preocupações de que essa decisão anunciada pelo PNC deva forçar outros bancos regionais a quitarem suas dívidas com o governo do país, os papéis do Fifth Third Bancorp, Zions Bancorporation e Marshall & Ilsley recuaram 3,85%, 6,48% e 6,84%, respectivamente.
Indicadores divergentes
Na pauta de indicadores, o ADP Employment Report mostrou um corte de 22 mil vagas de emprego no setor privado norte-americano entre dezembro e janeiro. Além do desempenho ter vindo melhor do que esperavam os analistas - que projetavam um corte na faixa de 30 mil vagas - esta também foi a menor queda vista em dois anos.
Contudo, esses números são ofuscados pelos dados do ISM Services. O indicador mostrou que o setor de serviços nos EUA atingiu 50,5 pontos no primeiro mês de 2010. Apesar do número mostrar evolução frente aos 49,8 pontos vistos em dezembro de 2009, a expectativa dos mercados era de que o desempenho chegasse a 51 pontos.
Cotações de fechamento dos índices
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em baixa de 0,55% a 1.097 pontos, acumulando no ano baixa de 1,60%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em leve desvalorização de 0,26% atingindo 10.271 pontos e caindo 1,51% no ano.
Por outro lado, o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,04% hoje, chegando a 2.191 pontos e acumulando no ano forte baixa de 3,45%.
IBOV...após 03/02...definição de novos objetivos...

O Ibovespa fechou o pregão desta quarta em 67.108 pontos (-0,08%) e formou no gráfico diário um "doji" de indefinição.
A mínima do dia (66.774 pontos) encontrou suporte na MME de 9 períodos e o fechamento aconteceu acima da MME de 13 períodos (67.060 pontos).
A máxima do dia, em 67.346 pontos, ocorreu formando praticamente um "topo duplo" com a máxima do pregão anterior.
No final de janeiro (dias 27 e 28) o Ibovespa formou também um "fundo duplo" na região dos 64.540 pontos.
Caso o Ibovespa consiga romper a resistência desse "topo duplo" e a resistência da MME de 21 períodos na casa dos 67.500 pontos, seu próximo objetivo de alta estará nos 70.140 pontos.
Por outro lado, caso inverta a atual tendência de alta, é provável que "lateralize" até testar novamente o suporte formado no "fundo duplo" dos 64.540 pontos.
A perda desse "fundo" e o fundo anterior na região dos 64 mil pontos, sinalizará objetivo de queda nos 61.740 pontos.
Ibovespa segue instabilidade dos mercados externos e fecha em queda de 0,08%
por InfoMoney
03/02/10 18h29
SÃO PAULO – Após abrir em alta e oscilar entre o campo positivo e negativo durante a tarde, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira (3) em baixa de 0,08%, a 67.108 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,143 bilhões. O principal índice da bolsa brasileira seguiu a indefinição dos mercados externos, que avaliaram resultados corporativos e indicadores divergentes.
Agenda
Na pauta de indicadores, o ADP Employment Report mostrou um corte de 22 mil vagas de emprego no setor privado norte-americano entre dezembro e janeiro. Além do desempenho ter vindo melhor do que esperavam os analistas - que projetavam um corte na faixa de 30 mil vagas - esta também foi a menor queda vista em dois anos.
Contudo, esses números são ofuscados pelos dados do ISM Services. O indicador mostrou que o setor de serviços nos EUA atingiu 50,5 pontos no primeiro mês de 2010. Apesar do número mostrar evolução frente aos 49,8 pontos vistos em dezembro de 2009, a expectativa dos mercados era de que o desempenho chegasse a 51 pontos.
Resultados corporativos
A temporada de resultados também traz altos e baixos. A Time Warner superou as estimativas ao reportar um lucro líquido de US$ 627 milhões no quarto trimestre de 2009, enquanto a Electrolux postou lucro abaixo do esperado pelo mercado.
Por aqui, o Banco ABC Brasil divulgou na noite passada seu desempenho no quarto trimestre de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 53,7 milhões no período, 40,9% maior na base de comparação trimestral.
Bolsa
Apesar do dia instável nos negócios, algumas empresas conseguiram se destacar no Ibovespa. Entre as altas, as ações da OGX Petróleo lideraram os ganhos do índice. A companhia concluiu o teste de formação a poço revestido realizado no poço 1-OGX-3-RJS, no bloco BM-C-41 – no qual possui 100% de participação - encontrando indícios de hidrocarbonetos em reservatórios carbonáticos. A estimativa da companhia é que o volume total de óleo recuperável para os reservatórios chegue a uma quantia entre 500 e 900 milhões de barris. A MMX, mineradora que também pertence ao empresário Eike Batista, também se destacou na ponta compradora.
Fora do índice, novos rumores em torno do Plano Nacional de Banda Larga voltam a movimentar os papéis da Telebrás na bolsa brasileira, que fecharam em forte alta, repercutindo o possível interesse do presidente Lula em reativar a estatal para que ela seja a operadora do projeto do governo, informação apontada pela Agência Estado.
Já a Eletrobrás comunicou que adiantará o pagamento da primeira parcela dos dividendos devidos, vinda da Reserva Especial de Dividendos, de 30 de junho para 26 de fevereiro. Os papéis da empresa terminaram esta quarta-feira como destaque negativo do Ibovespa.
Já as ações da TAM mostraram forte instabilidade na sessão, e encerraram em queda. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu manter a distribuição dos slots em Congonhas, mas espera decisão final do STJ (Supremo Tribunal de Justiça). A empresa Pantanal, em processo de aquisição pela TAM, havia ficado de fora da distribuição.
Ainda na ponta vendedora, os ativos do Pão de Açúcar fecharam em baixa. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) firmou um acordo entre a empresa e as Casas Bahia, onde as duas companhias se comprometem a não tomar medidas irreversíveis até que a fusão seja analisada pelo órgão.
As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
ELET6 Eletrobras PNB 31,35 -5,00 -0,64 44,59M
ELET3 Eletrobras ON 27,20 -4,56 +4,51 49,58M
PCAR5 Pao de Açucar PNA 63,61 -2,57 -2,17 42,13M
BBAS3 Brasil ON 29,85 -2,45 +0,51 79,13M
PDGR3 PDG Realty ON 15,15 -2,32 -12,68 77,49M
As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
OGXP3 OGX Petróleo ON 19,00 +6,15 +11,11 627,27M
LREN3 Lojas Renner ON 38,77 +5,64 -1,35 92,41M
MMXM3 MMX Miner ON 14,32 +5,45 +15,95 64,99M
BRTO4 Brasil Telecom PN 13,47 +3,06 -19,58 12,86M
BRFS3 BRF Foods ON 46,26 +3,03 +1,96 55,27M
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
OGXP3 OGX Petróleo ON 19,00 +6,15 627,27M 311,96M 16.264
VALE5 Vale PNA 43,52 -0,32 565,40M 734,82M 12.222
PETR4 Petrobras PN 34,04 -0,18 546,43M 640,82M 14.085
GGBR4 Gerdau PN 26,53 -0,26 172,76M 146,50M 9.356
VALE3 Vale ON 50,28 -0,22 144,60M 139,94M 3.652
ITUB4 Itau Unibanco PN 37,14 -0,43 131,49M 196,10M 5.668
CSNA3 Sid Nacional ON 56,99 -0,23 115,19M 125,63M 2.804
BBDC4 Bradesco PN 32,15 -0,62 111,05M 123,80M 5.322
BVMF3 BMFBovespa ON 12,94 -0,31 100,11M 157,45M 8.473
PETR3 Petrobras ON 38,29 -0,03 94,64M 144,29M 3.433
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Dólar
Após iniciar o dia no campo negativo, o dólar comercial inverteu o sinal ainda durante a manhã, ganhando força ao longo do dia e fechando cotado na venda a R$ 1,847 - alta de 0,93%. Dessa forma, a moeda interrompeu uma sequência de duas quedas consecutivas.
Atuando bem próximo do fechamento dos negócios, o Banco Central do Brasil realizou um novo leilão de compra de dólares. A captação no mercado à vista ocorreu entre 15h39 e 15h49 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8462.
Ainda sobre essas intervenções, a autoridade monetária mostrou que captou US$ 1,709 bilhão no mercado à vista em janeiro. Desde o início desse ciclo de compras de dólares, em maio de 2009, o montante acumulado já chega a US$ 29,186 bilhões. Além disso, as reservas internacionais do País contabilizavam US$ 240,484 bilhões até o final do primeiro mês de 2010.
Por fim, o BC ainda trouxe os números do fluxo cambial, mostrando que a entrada de dólares no País superou a saída em US$ 1,075 bilhão no totalizado em janeiro. O resultado positivo foi graças ao superávit de US$ 1,215 bilhão no fluxo financeiro, superando o saldo financeiro, que ficou deficitário em US$ 140 milhões.
03/02/10 18h29
SÃO PAULO – Após abrir em alta e oscilar entre o campo positivo e negativo durante a tarde, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira (3) em baixa de 0,08%, a 67.108 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,143 bilhões. O principal índice da bolsa brasileira seguiu a indefinição dos mercados externos, que avaliaram resultados corporativos e indicadores divergentes.
Agenda
Na pauta de indicadores, o ADP Employment Report mostrou um corte de 22 mil vagas de emprego no setor privado norte-americano entre dezembro e janeiro. Além do desempenho ter vindo melhor do que esperavam os analistas - que projetavam um corte na faixa de 30 mil vagas - esta também foi a menor queda vista em dois anos.
Contudo, esses números são ofuscados pelos dados do ISM Services. O indicador mostrou que o setor de serviços nos EUA atingiu 50,5 pontos no primeiro mês de 2010. Apesar do número mostrar evolução frente aos 49,8 pontos vistos em dezembro de 2009, a expectativa dos mercados era de que o desempenho chegasse a 51 pontos.
Resultados corporativos
A temporada de resultados também traz altos e baixos. A Time Warner superou as estimativas ao reportar um lucro líquido de US$ 627 milhões no quarto trimestre de 2009, enquanto a Electrolux postou lucro abaixo do esperado pelo mercado.
Por aqui, o Banco ABC Brasil divulgou na noite passada seu desempenho no quarto trimestre de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 53,7 milhões no período, 40,9% maior na base de comparação trimestral.
Bolsa
Apesar do dia instável nos negócios, algumas empresas conseguiram se destacar no Ibovespa. Entre as altas, as ações da OGX Petróleo lideraram os ganhos do índice. A companhia concluiu o teste de formação a poço revestido realizado no poço 1-OGX-3-RJS, no bloco BM-C-41 – no qual possui 100% de participação - encontrando indícios de hidrocarbonetos em reservatórios carbonáticos. A estimativa da companhia é que o volume total de óleo recuperável para os reservatórios chegue a uma quantia entre 500 e 900 milhões de barris. A MMX, mineradora que também pertence ao empresário Eike Batista, também se destacou na ponta compradora.
Fora do índice, novos rumores em torno do Plano Nacional de Banda Larga voltam a movimentar os papéis da Telebrás na bolsa brasileira, que fecharam em forte alta, repercutindo o possível interesse do presidente Lula em reativar a estatal para que ela seja a operadora do projeto do governo, informação apontada pela Agência Estado.
Já a Eletrobrás comunicou que adiantará o pagamento da primeira parcela dos dividendos devidos, vinda da Reserva Especial de Dividendos, de 30 de junho para 26 de fevereiro. Os papéis da empresa terminaram esta quarta-feira como destaque negativo do Ibovespa.
Já as ações da TAM mostraram forte instabilidade na sessão, e encerraram em queda. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu manter a distribuição dos slots em Congonhas, mas espera decisão final do STJ (Supremo Tribunal de Justiça). A empresa Pantanal, em processo de aquisição pela TAM, havia ficado de fora da distribuição.
Ainda na ponta vendedora, os ativos do Pão de Açúcar fecharam em baixa. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) firmou um acordo entre a empresa e as Casas Bahia, onde as duas companhias se comprometem a não tomar medidas irreversíveis até que a fusão seja analisada pelo órgão.
As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
ELET6 Eletrobras PNB 31,35 -5,00 -0,64 44,59M
ELET3 Eletrobras ON 27,20 -4,56 +4,51 49,58M
PCAR5 Pao de Açucar PNA 63,61 -2,57 -2,17 42,13M
BBAS3 Brasil ON 29,85 -2,45 +0,51 79,13M
PDGR3 PDG Realty ON 15,15 -2,32 -12,68 77,49M
As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
OGXP3 OGX Petróleo ON 19,00 +6,15 +11,11 627,27M
LREN3 Lojas Renner ON 38,77 +5,64 -1,35 92,41M
MMXM3 MMX Miner ON 14,32 +5,45 +15,95 64,99M
BRTO4 Brasil Telecom PN 13,47 +3,06 -19,58 12,86M
BRFS3 BRF Foods ON 46,26 +3,03 +1,96 55,27M
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
OGXP3 OGX Petróleo ON 19,00 +6,15 627,27M 311,96M 16.264
VALE5 Vale PNA 43,52 -0,32 565,40M 734,82M 12.222
PETR4 Petrobras PN 34,04 -0,18 546,43M 640,82M 14.085
GGBR4 Gerdau PN 26,53 -0,26 172,76M 146,50M 9.356
VALE3 Vale ON 50,28 -0,22 144,60M 139,94M 3.652
ITUB4 Itau Unibanco PN 37,14 -0,43 131,49M 196,10M 5.668
CSNA3 Sid Nacional ON 56,99 -0,23 115,19M 125,63M 2.804
BBDC4 Bradesco PN 32,15 -0,62 111,05M 123,80M 5.322
BVMF3 BMFBovespa ON 12,94 -0,31 100,11M 157,45M 8.473
PETR3 Petrobras ON 38,29 -0,03 94,64M 144,29M 3.433
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Dólar
Após iniciar o dia no campo negativo, o dólar comercial inverteu o sinal ainda durante a manhã, ganhando força ao longo do dia e fechando cotado na venda a R$ 1,847 - alta de 0,93%. Dessa forma, a moeda interrompeu uma sequência de duas quedas consecutivas.
Atuando bem próximo do fechamento dos negócios, o Banco Central do Brasil realizou um novo leilão de compra de dólares. A captação no mercado à vista ocorreu entre 15h39 e 15h49 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8462.
Ainda sobre essas intervenções, a autoridade monetária mostrou que captou US$ 1,709 bilhão no mercado à vista em janeiro. Desde o início desse ciclo de compras de dólares, em maio de 2009, o montante acumulado já chega a US$ 29,186 bilhões. Além disso, as reservas internacionais do País contabilizavam US$ 240,484 bilhões até o final do primeiro mês de 2010.
Por fim, o BC ainda trouxe os números do fluxo cambial, mostrando que a entrada de dólares no País superou a saída em US$ 1,075 bilhão no totalizado em janeiro. O resultado positivo foi graças ao superávit de US$ 1,215 bilhão no fluxo financeiro, superando o saldo financeiro, que ficou deficitário em US$ 140 milhões.
Restante da agenda do investidor para a primeira semana de fevereiro
por Equipe InfoMoney
29/01/10 20h20
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de fevereiro, as atenções se voltam para a divulgação do Relatório de Emprego dos EUA referente ao mês de janeiro e aos dados sobre o crédito ao consumidor no país.
No front doméstico, destaque para a divulgação da ata do Copom, com os investidores atentos a sinais de mudança da política monetária, além do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro.
Quinta-feira (4/2)
Brasil
8h30 - Será divulgada a ata do Copom.
EUA
11h30 - O Departamento de Trabalho dos EUA apresenta a preliminar do Productivity & Costs referente ao quarto trimestre. Esse índice mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária.
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
13h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de dezembro. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis.
Europa
O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco Central da Inglaterra. Os membros dos comitês vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.
Sexta-feira (5/2)
Brasil
8h00 - A FGV publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de janeiro, importante medida de inflação nacional.
9h00 - O IBGE publica o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de janeiro. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.
9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de janeiro, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.
9h30 - O IBGE anuncia também a Pesquisa Industrial Regional de dezembro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.
EUA
11h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de janeiro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
18h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de dezembro, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.
Segunda-feira (8/2)
Brasil
8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.
29/01/10 20h20
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de fevereiro, as atenções se voltam para a divulgação do Relatório de Emprego dos EUA referente ao mês de janeiro e aos dados sobre o crédito ao consumidor no país.
No front doméstico, destaque para a divulgação da ata do Copom, com os investidores atentos a sinais de mudança da política monetária, além do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro.
Quinta-feira (4/2)
Brasil
8h30 - Será divulgada a ata do Copom.
EUA
11h30 - O Departamento de Trabalho dos EUA apresenta a preliminar do Productivity & Costs referente ao quarto trimestre. Esse índice mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária.
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
13h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de dezembro. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis.
Europa
O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco Central da Inglaterra. Os membros dos comitês vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.
Sexta-feira (5/2)
Brasil
8h00 - A FGV publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de janeiro, importante medida de inflação nacional.
9h00 - O IBGE publica o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de janeiro. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.
9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de janeiro, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.
9h30 - O IBGE anuncia também a Pesquisa Industrial Regional de dezembro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.
EUA
11h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de janeiro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
18h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de dezembro, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.
Segunda-feira (8/2)
Brasil
8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
IBOV...suportes e resistências na 1a. semana de fevereiro

Na última semana de janeiro, o Ibovespa abriu nos 66.213 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 64.542 pontos e a partir daí iniciou uma recuperação dessas perdas até encontrar resistência na máxima nos 66.576 pontos na sexta, porém sintonizado com DJI, refluiu para finalizar a semana em 65.402 pontos.
Queda de -1,24% em relação ao fechamento da semana anterior.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a predominância da pressão vendedora do início da semana, mas revertendo parte das perdas com a recuperação ocorrida na última sexta.
A tendência semanal ainda é de queda, que poderá trazer o Ibovespa para testar os suportes na região dos 64 mil pontos, no curto prazo e os 60 mil pontos, no médio prazo.
Por outro lado, o "martelo" formado no gráfico semanal, sugere uma possibilidade de reação na abertura da próxima semana, que poderá reverter a atual tendência de queda.
Os principais osciladores já se encontram em região sobrevendida, o que aumenta a possibilidade de uma eventual reação semanal positiva, neste início de fevereiro, após 3 semanas seguidas de fechamento negativo.
Suportes semanais imediatos em 64.600 (MME de 21 períodos), 64.300, 64.000, 63.700 e 62.400 pontos.
Resistências imediatas em 65.650 , 66.300, 66.430(MME de 13 períodos), 67.040 pontos (MME de 9 períodos) e 68 mil pontos.
DJI...suportes e resistências para a 1a semana de fevereiro

Na última semana de janeiro, DJI abriu nos 10.175 pontos, reagiu até encontrar resistência na máxima em 10.285 pontos, e a partir daí, refluiu até encontrar suporte na mínima nos 10.044 pontos, na última sexta e finalizou em seguida nos 10.067 pontos, queda de -1,04% em relação ao fechamento da semana anterior.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido cheio" sinalizando a força da pressão vendedora principalmente, durante o final da semana.
Os objetivos de queda, na região dos 10 mil pontos, foram praticamente atingidos, o que poderá trazer uma eventual reação compradora, nesta semana.
Os principais osciladores também já se encontram em região sobrevendida, o que poderá favorecer uma possível reação positiva, após 3 semanas seguidas de fechamento semanal negativo.
Suportes imediatos em 10.060(MME de 21 períodos), 10.020, 9.940, 9.860 e 9.810 pontos.
Resistências imediatas em 10.220 (MME de 13 períodos), 10.260 (MME de 9 períodos), 10.280, 10.330 e 10.450 pontos.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Commodities...perspectivas para a primeira semana de fevereiro

Fonte: Bloomberg
Situação em 29/01
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1235.76 -10.16 1247.93 1257.20 1234.07
(Laranja)S&P GSCI 486.14 -3.90 491.41 496.36 484.10
(Verde)RJ/CRB Commodity 265.59 -1.99 268.02 269.64 265.42
(Azul)Rogers Intl 3015.35 -28.04 3034.16 3070.56 3008.04
Situação em 22/01
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 -10.15 1286.64 1287.09 1284.25
S&P GSCI 501.53 -6.87 508.18 509.64 500.74
RJ/CRB Commodity 275.56 -1.95 276.60 277.51 275.08
Rogers Intl 3125.15 -36.86 3154.76 3161.33 3111.61
Variação semanal 22/01 a 29/01
INDICE Fechamento (22/01) x Fechamento(29/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 1235.76 -3,70%
S&P GSCI 501.53 486.14 -3,07%
RJ/CRB Commodity 275.56 265.59 -3,62%
Rogers Intl 3125.15 3015.35 -3,51%
Análise:
Na última semana de janeiro, os preços das commodities deram continuidade à realização ocorrida nas semanas anteriores e finalizaram em queda de -3,48%, na média desses quatro índices.
Ainda assim os preços ficaram em média +29% acima dos preços de um ano atrás.
O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja", assim como o gráfico de "RJ/CRB Commodity", traçado em "verde" e similar aos demais índices, mostram que os preços perderam a LTA do movimento de alta dos últimos meses e que poderão no curto prazo, testar suportes nos fundos recentes desses gráficos que se encontram cerca de 5 a 7%, abaixo do último fechamento.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio", resultante da forte predominância da pressão vendedora nesta última semana do mês de janeiro.
Podemos considerar para o inicío desse mês de fevereiro, uma provável reversão na tendência de alta anterior, visto que os preços perderam o fundo do canal que vinha caracterizando essa tendência, nos últimos meses, aumentando a possibilidade de se delinear, no curto prazo um "canal de baixa", caso não ocorra a recuperação da LTA perdida.
domingo, 24 de janeiro de 2010
IBOV...suportes e resistências na última semana de janeiro

Na terceira semana de janeiro, o Ibovespa abriu nos 68.980 pontos, reagiu em alta até encontrar resistência nos 70.036 pontos e a partir daí tornou a realizar fortemente até encontrar suporte na mínima nos 65.445 pontos na sexta, para finalizar em seguida nos 66.220 pontos.
O IBOV apresentou forte queda de -4,00% em relação ao fechamento da semana anterior.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio" sinalizando a predominância da pressão vendedora.
A tendência semanal agora é de queda, que poderá se reverter, caso o Ibovespa consiga fechar nesta semana, novamente acima dos 68 mil pontos.
O "doji" formado no gráfico diário, na última sexta, sugere uma indefinição de tendência, na abertura da próxima terça, provavelmente em função de como se comportarão os mercados americanos, na próxima segunda, com o Ibovespa fechado pelo feriado de São Paulo.
Caso se confirme a continuidade da tendência de queda de DJI, o Ibovespa poderá buscar objetivos de queda nos 64 mil pontos, no curto prazo e eventualmente até os 60 mil pontos, no médio prazo, antes de uma forte reação compradora .
Suportes semanais imediatos em 65.900, 65.300, 64.500 (MME de 21 períodos), 64.230 e 63.800 pontos.
Resistências imediatas em 66.570 (MME de 13 períodos), 67.950, 69.050 e 70.050 pontos.
DJI...suportes e resistências na última semana de janeiro

Na terceira semana de janeiro, DJI abriu nos 10.610 pontos, foi renovar nova máxima em 10.729 pontos, mas em seguida refluiu com muita força até encontrar suporte na mínima nos 10.158 pontos, na última sexta e finalizou em seguida nos 10.173 pontos, forte queda de -4,12% em relação ao fechamento anterior.
O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu cheio" sinalizando a força da pressão vendedora durante toda a semana.
A perda do forte suporte nos 10430 pontos, sugere que DJI deverá buscar objetivos de queda, no curto prazo, nos 10.130 pontos e eventualmente na região dos 10 mil pontos, antes de uma eventual reação compradora.
A retomada da tendência de alta poderá ocorrer caso DJI feche novamente acima dos 10.430 pontos.
Suportes imediatos em 10.130, 10.090, 10.068(MME de 21 períodos) e 9.850 pontos.
Resistências imediatas em 10.235, 10.264, 10.282 (MME de 13 períodos), 10.330 e 10.430 pontos.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Commodities...perspectivas para a última semana de janeiro

Fonte: Bloomberg
Situação em 15/01
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1314.91 -14.13 1322.44 1325.14 1312.63
(Laranja)S&P GSCI 520.37 -7.35 525.31 526.38 519.44
(Verde)RJ/CRB Commodity 281.41 -3.02 283.39 284.43 281.12
(Azul)Rogers Intl 3228.89 -48.67 3261.40 3265.84 3223.57
Situação em 22/01
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 -10.15 1286.64 1287.09 1284.25
S&P GSCI 501.53 -6.87 508.18 509.64 500.74
RJ/CRB Commodity 275.56 -1.95 276.60 277.51 275.08
Rogers Intl 3125.15 -36.86 3154.76 3161.33 3111.61
Variação semanal 22/01 a 15/01
INDICE Fechamento (22/01) x Fechamento(15/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 1314.91 -2,40%
S&P GSCI 501.53 520.37 -3,62%
RJ/CRB Commodity 275.56 281.41 -2,08%
Rogers Intl 3125.15 3228.89 -3,21%
Análise:
Na terceira semana de 2010, os preços das commodities deram continuidade à realização ocorrida na semana anterior e finalizaram mais uma vez em queda, ficando abaixo de -2,83%, na média desses quatro índices.
Os preços ainda se mantém em média +35% acima dos preços de um ano atrás.
O gráfico semanal do "S&P GSCI", similar aos demais índices e traçado em "laranja", mostra que os preços estão se movimentando no interior de um "canal ascendente", e após alcançarem o topo do canal realizaram com força, até encontrar novamente o fundo desse canal.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio", resultante da predominância da pressão vendedora nestas últimas duas semanas.
É possível que nesta última semana de janeiro, ocorra uma reversão de tendência, visto que os preços já se encontram junto a LTA no fundo desse canal ascendente, com uma forte probabilidade de que tenhamos já nesta próxima semana, uma recuperação parcial das perdas ocorridas recentemente.
Por outro lado, caso essa recuperação não se verifique e tenhamos a perda definitiva do suporte nessa LTA, estará se confirmando uma tendência de queda mais duradoura, que poderá trazer os preços a testar suportes no fundo anterior desse canal.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
IBOV...suportes e resistências na 3a. semana de janeiro

Na segunda semana do ano, o Ibovespa abriu nos 70.267 pontos, deu sequência ao movimento de alta das semanas anteriores, vindo renovar nova máxima nos 71.068 pontos e a partir daí realizou até encontrar suporte na mínima nos 69.284 pontos na terça; retomou o movimento de alta, recuperando parte das perdas até encontrar resistência nos 70.626 pontos, na quarta.
A partir daí, refluiu em movimento de realização de lucros, até encontrar suporte na mínima na última sexta em 68.695 pontos, e finalizou em seguida em 68.978 pontos com queda de -1,83% sobre o fechamento da semana anterior.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a predominância da pressão vendedora.
A tendência semanal ainda é de alta, assegurada pelos topos e fundos ascendentes, das últimas semanas.
Por outro lado o "martelo" formado no gráfico diário, na última sexta, sugere uma eventual abertura em alta, na próxima segunda, com possibilidade de reversão do processo de realização, que ocorreu nos últimos pregões.
Desde que não perca, nesta semana o forte suporte dos 68 mil pontos, é possível que o Ibovespa retome seu movimento de alta, rumo aos 72 mil pontos.
Suportes semanais imediatos em 68.600, 68.100, 67.770 (MME de 9 períodos), 67.600 e 67.000 pontos.
Resistências imediatas em 69.300, 69.600, 70.900, 71.070, 71.250, 71.600 e 72.000 pontos.
DJI...suportes e resistências na 3a. semana de janeiro

Na segunda semana do ano, DJI abriu nos 10.620 pontos, foi buscar suporte na mínima nos 10.569 pontos, na terça; em seguida reagiu até encontrar resistência nos 10.723 pontos (nova máxima), na quinta e realizou a partir daí até nova mínima nos 10.561 pontos, na sexta e finalizou a semana em 10.610 pontos, fechando praticamente estável em relação à semana anterior, com ligeira queda de -0,08% .
O "candle" do gráfico semanal é um "doji" sinalizando indefinição de tendência para esta terceira semana do ano.
Teremos nessa semana que se inicia na próxima terça, face ao feriado de Martin Luther King, a divulgação de resultados do último trimestre/2009 de IBM e Citigroup na terça, bancos como Wells Fargo, Bank of America e Morgan Stanley, na quarta; American Express, Goldman Sachs e Google, na quinta e Mac Donald's e GE na sexta, dentre outras de maior destaque, que certamente irão influenciar o humor do mercado.
Suportes imediatos em 10.570(MME de 9 períodos), 10.560, 10.520 e 10.430 pontos.
Resistências imediatas em 10.620, 10.700, 10.750, 10.750 e 10.820 pontos.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Commodities...perspectivas para a 3a semana de janeiro

Fonte: Bloomberg
Situação em 15/01
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1314.91 -14.13 1322.44 1325.14 1312.63
(Laranja)S&P GSCI 520.37 -7.35 525.31 526.38 519.44
(Verde)RJ/CRB Commodity 281.41 -3.02 283.39 284.43 281.12
(Azul)Rogers Intl 3228.89 -48.67 3261.40 3265.84 3223.57
Situação em 08/01
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1355.70 -4.26 1353.29 1359.03 1350.42
S&P GSCI 543.22 .64 540.86 545.29 539.08
RJ/CRB Commodity 290.77 .24 289.90 291.38 289.90
Rogers Intl 3369.04 1.71 3357.81 3378.06 3348.44
Variação semanal 08/01 a 15/01
INDICE Fechamento (08/01) x Fechamento(15/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1355.70 1314.91 -3,01%
S&P GSCI 543.22 520.37 -4,21%
RJ/CRB Commodity 290.77 281.41 -3,22%
Rogers Intl 3369.04 3228.89 -4,16%
Análise:
Na segunda semana de 2010, os preços das commodities reverteram a alta da semana anterior, após encontrar o topo do canal ascendente e finalizaram em forte queda de -3,65%, na média desses quatro índices.
Ainda assim, os preços se mantém em média +36% acima dos preços de um ano atrás.
O gráfico semanal do "S&P GSCI", similar aos demais índices e traçado em "laranja", mostra que os preços vem se movimentando no interior de um "canal ascendente", e após alcançarem o topo do canal parecem agora querer se movimentar novamente em direção ao fundo.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio", sinalizando a predominância da pressão vendedora durante a última semana.
É possível que nesta terceira semana de 2010, ocorra uma reversão de tendência, caso os preços venham a encontrar suporte no fundo do canal ascendente e assim, possamos verificar uma recuperação nos preços das principais "commodities".
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Confira a agenda do investidor para a penúltima semana de janeiro
por Equipe InfoMoney
15/01/10 19h15
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de janeiro, as atenções se voltam à divulgação de importantes indicadores do setor imobiliário e de inflação nos Estados Unidos.
No front doméstico, os investidores estarão atentos ao IPCA-15 de janeiro, além de outros indicadores de inflação.
Segunda-feira (18/1)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
- EUA
Não haverá negócios em Wall Street devido ao feriado em homenagem a Martin Luther King.
Terça-feira (19/1)
Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao segundo decêndio de janeiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
EUA
Não haverá divulgação de indicadores relevantes neste dia.
Quarta-feira (20/1)
Brasil
10h00 - O Banco Central publica publica a Nota de Mercado Aberto de dezembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.
10h00 - O BC divulga ainda a Nota do Setor Externo de dezembro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.
EUA
11h30 - O Departamento de Trabalho publica os números do PPI (Producer Price Index) e de seu núcleo, que descrevem os preços praticados por produtores durante o mês de dezembro.
11h30 - Sairão os índices Housing Starts e Building Permits, que medem, respectivamente, o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de dezembro.
Inglaterra
O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em janeiro.
Quinta-feira (21/1)
Brasil
10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de dezembro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.
EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
13h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de dezembro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.
13h00 - O Fed da Filadélfia apresenta o Philadelphia Fed Index de janeiro, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.
13h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
Sexta-feira (22/1)
Brasil
9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de janeiro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.
EUA
Não haverá divulgação de indicadores relevantes neste dia.
Segunda-feira (25/1)
Brasil
8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de janeiro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Será comemorado o Aniversário da cidade de São Paulo, e, consequentemente, não haverá pregão na BM&F Bovespa.
EUA
13h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de dezembro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.
Japão
Este será o primeiro dia da Reunião do BoJ (Banco do Japão), que define a taxa básica de juro japonesa. Neste encontro inicial, os diretores se reúnem para analisar os dados econômicos correntes.
15/01/10 19h15
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de janeiro, as atenções se voltam à divulgação de importantes indicadores do setor imobiliário e de inflação nos Estados Unidos.
No front doméstico, os investidores estarão atentos ao IPCA-15 de janeiro, além de outros indicadores de inflação.
Segunda-feira (18/1)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
- EUA
Não haverá negócios em Wall Street devido ao feriado em homenagem a Martin Luther King.
Terça-feira (19/1)
Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao segundo decêndio de janeiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
EUA
Não haverá divulgação de indicadores relevantes neste dia.
Quarta-feira (20/1)
Brasil
10h00 - O Banco Central publica publica a Nota de Mercado Aberto de dezembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.
10h00 - O BC divulga ainda a Nota do Setor Externo de dezembro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.
EUA
11h30 - O Departamento de Trabalho publica os números do PPI (Producer Price Index) e de seu núcleo, que descrevem os preços praticados por produtores durante o mês de dezembro.
11h30 - Sairão os índices Housing Starts e Building Permits, que medem, respectivamente, o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de dezembro.
Inglaterra
O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em janeiro.
Quinta-feira (21/1)
Brasil
10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de dezembro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.
EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
13h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de dezembro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.
13h00 - O Fed da Filadélfia apresenta o Philadelphia Fed Index de janeiro, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.
13h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
Sexta-feira (22/1)
Brasil
9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de janeiro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.
EUA
Não haverá divulgação de indicadores relevantes neste dia.
Segunda-feira (25/1)
Brasil
8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de janeiro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Será comemorado o Aniversário da cidade de São Paulo, e, consequentemente, não haverá pregão na BM&F Bovespa.
EUA
13h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de dezembro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.
Japão
Este será o primeiro dia da Reunião do BoJ (Banco do Japão), que define a taxa básica de juro japonesa. Neste encontro inicial, os diretores se reúnem para analisar os dados econômicos correntes.
Ibovespa acompanha clima negativo, cai 1,18% e fecha semana com perdas de 1,8%
por Julia Ramos M. Leite de InfoMoney
15/01/10 18h39
SÃO PAULO – A última sessão da semana foi de queda nos principais mercados globais. Os eventos do dia afetaram o humor dos investidores, que ponderaram a carregada agenda de indicadores econômicos e as últimas referências da temporada de resultados corporativos - fator que pressiona os índices acionários em Wall Street, que operavam em baixa no momento de fechamento da bolsa brasileira nesta sexta-feira (15).
O Ibovespa, por sua vez, sentiu ainda a queda das commodities e fechou com recuo de 1,18%, a 68.978 pontos. Na semana, o índice acumulou desvalorização de 1,83%. O volume financeiro da sessão totalizou R$ 6,41 bilhões.
No plano corporativo, a principal referência é o resultado do JPMorgan. À primeira vista, os números do banco parecem animadores: lucro líquido de US$ 3,28 bilhões e receita líquida 32% maior que a apresentada no quarto trimestre de 2008. Mas perdas registradas no segmento comercial e aumento nas provisões fizeram com que os papéis caíssem forte em Wall Street, puxando consigo as ações de outros bancos, como Bank of America, Wells Fargo e Goldman Sachs.
Agenda
O CPI (Consumer Price Index) revelou alta de 0,1% em dezembro, pouco abaixo da variação de 0,2% projetada. O Core CPI, que exclui os itens mais voláteis, como energia e alimentação, também apontou variação de 0,1%, ficando dentro das projeções de mercado. Em novembro, o indicador não havia reportado variação.
Enquanto isso, a produção industrial norte-americana apresentou um avanço de 0,6% em dezembro, confirmando as expectativas dos analistas. Já a capacidade industrial utilizada atingiu 72,0% e superou as expectativas de mercado, de 71,8%, e do índice de novembro, que foi revisado para 71,3%.
O NY Empire State Index apontou uma forte aceleração de 15,92 pontos, vindo melhor que as projeções, que apontavam alta de 12,00 pontos. Contudo, a versão preliminar da confiança do consumidor da principal economia do mundo contribui para o viés negativo nos negócios. O indicador marcou 73,8 pontos em janeiro, resultado inferior às expectativas do mercado, que indicavam 74 pontos.
Por aqui, a variação nos preços medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços) no período de trinta dias até 10 de janeiro foi positiva em 0,20%. O resultado se compara à medição de dezembro, quando o índice registrou deflação de 0,07%.
Bolsa
As ações da Brasil Telecom despencaram nesta sexta-feira e lideraram com folga as perdas do Ibovespa. A queda aconteceu após a Oi solicitar o adiamento da fase final do processo de incorporação da empresa. A companhia constatou que a provisão das dívidas judiciais da Brasil Telecom, que girava em torno de R$ 1,3 bilhão, deve totalizar R$ 2,5 bilhões, e pediu mudanças nos termos do acordo.
Vale ressaltar também que os papéis ordinários e preferenciais da Oi também encontram-se entre os principais destaques negativos do índice paulista. TAM e JBS também viram seus ativos caírem na sessão.
Repercutiu também no mercado doméstico o comunicado emitido pela Bunge, falando que negocia a venda de sua controlada Fosfertil para a Vale. A Vale confirmou as negociações e apontou a compra de até 42,3% do capital da companhia, em uma operação que não deve ultrapassar os R$ 3,8 bilhões. Enquanto as ações da Fosfertil dispararam na sessão, os ativos da Vale tiveram forte recuo. Acompanhando o movimento, os papéis da MMX também caíram forte no Ibovespa – contudo, as ações da mineradora de Eike Batista ainda lideraram as valorizações do Ibovespa na semana.
Por outro lado, os ativos da Gafisa estão entre os principais destaques positivos da sessão, assim como as ações de Embraer e BR Foods.
A Petrobras também está entre as poucas empresas no campo positivo do Ibovespa nesta sexta-feira. Na noite anterior, a petrolífera emitiu um comunicado negando as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que estaria mantendo negociações com a companhia portuguesa Galp. A estatal ainda divulgou o resultado de suas reservas provadas em 2009, apontando redução de 1,5%, para 14,865 bilhões de boe (barris de óleo equivalente).
As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
BRTO4 Brasil Telecom PN 14,89 -10,84 -11,10 52,91M
MMXM3 MMX Miner ON 14,60 -5,75 +18,22 74,26M
TAMM4 TAM PN N2 38,70 -4,91 +1,72 40,22M
JBSS3 JBS ON 10,13 -4,43 +8,69 61,31M
NETC4 Net PN N2 22,26 -4,26 -7,25 38,79M
As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
GFSA3 Gafisa ON 26,47 +1,34 -6,27 29,84M
EMBR3 Embraer ON 9,76 +0,93 +2,63 21,44M
BRFS3 BRF Foods ON 46,40 +0,76 +2,27 68,29M
USIM5 Usiminas PNA 50,30 +0,64 +1,84 83,07M
PETR3 Petrobras ON 39,99 +0,60 -3,99 182,68M
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
VALE5 Vale PNA 46,14 -0,52 796,57M 636,68M 19.609
PETR4 Petrobras PN 35,75 +0,22 756,59M 560,70M 19.681
ITUB4 Itau Unibanco PN 37,27 -1,69 278,31M 166,23M 11.082
OGXP3 OGX Petróleo ON 18,39 -2,02 221,91M 240,04M 7.849
PETR3 Petrobras ON 39,99 +0,60 182,69M 136,77M 5.313
BBDC4 Bradesco PN 36,08 -1,42 147,63M 119,76M 7.202
GGBR4 Gerdau PN 28,85 -2,07 137,92M 115,19M 7.884
VALE3 Vale ON 53,45 -1,29 118,72M 125,68M 3.916
CSNA3 Sid Nacional ON 57,76 -2,10 105,88M 148,06M 2.618
USIM5 Usiminas PNA 50,30 +0,64 83,07M 97,31M 3.260
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Dólar
Em mais um dia de instabilidade nos negócios, o dólar comercial chegou a alternar entre perdas e ganhos durante alguns momentos do dia. Contudo, o mau humor nos mercados internacionais contribuiu para mais um dia de valorização para a moeda norte-americana, que chegou nesta sexta-feira à sua quinta alta consecutiva, fechando cotada a R$ 1,773 na venda - avanço de 0,4%.
Registrando ganhos nas cinco sessões desta semana, o dólar avançou 2,49% no acumulado do período, maior variação positiva semanal desde novembro de 2008, quando a moeda avançou 8,37% entre os dias 17 e 21 daquele mês.
Contribuindo para o novo avanço da divisa dos EUA, o Banco Central do Brasil realizou uma nova compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre 12h22 e 12h32 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7629.
15/01/10 18h39
SÃO PAULO – A última sessão da semana foi de queda nos principais mercados globais. Os eventos do dia afetaram o humor dos investidores, que ponderaram a carregada agenda de indicadores econômicos e as últimas referências da temporada de resultados corporativos - fator que pressiona os índices acionários em Wall Street, que operavam em baixa no momento de fechamento da bolsa brasileira nesta sexta-feira (15).
O Ibovespa, por sua vez, sentiu ainda a queda das commodities e fechou com recuo de 1,18%, a 68.978 pontos. Na semana, o índice acumulou desvalorização de 1,83%. O volume financeiro da sessão totalizou R$ 6,41 bilhões.
No plano corporativo, a principal referência é o resultado do JPMorgan. À primeira vista, os números do banco parecem animadores: lucro líquido de US$ 3,28 bilhões e receita líquida 32% maior que a apresentada no quarto trimestre de 2008. Mas perdas registradas no segmento comercial e aumento nas provisões fizeram com que os papéis caíssem forte em Wall Street, puxando consigo as ações de outros bancos, como Bank of America, Wells Fargo e Goldman Sachs.
Agenda
O CPI (Consumer Price Index) revelou alta de 0,1% em dezembro, pouco abaixo da variação de 0,2% projetada. O Core CPI, que exclui os itens mais voláteis, como energia e alimentação, também apontou variação de 0,1%, ficando dentro das projeções de mercado. Em novembro, o indicador não havia reportado variação.
Enquanto isso, a produção industrial norte-americana apresentou um avanço de 0,6% em dezembro, confirmando as expectativas dos analistas. Já a capacidade industrial utilizada atingiu 72,0% e superou as expectativas de mercado, de 71,8%, e do índice de novembro, que foi revisado para 71,3%.
O NY Empire State Index apontou uma forte aceleração de 15,92 pontos, vindo melhor que as projeções, que apontavam alta de 12,00 pontos. Contudo, a versão preliminar da confiança do consumidor da principal economia do mundo contribui para o viés negativo nos negócios. O indicador marcou 73,8 pontos em janeiro, resultado inferior às expectativas do mercado, que indicavam 74 pontos.
Por aqui, a variação nos preços medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços) no período de trinta dias até 10 de janeiro foi positiva em 0,20%. O resultado se compara à medição de dezembro, quando o índice registrou deflação de 0,07%.
Bolsa
As ações da Brasil Telecom despencaram nesta sexta-feira e lideraram com folga as perdas do Ibovespa. A queda aconteceu após a Oi solicitar o adiamento da fase final do processo de incorporação da empresa. A companhia constatou que a provisão das dívidas judiciais da Brasil Telecom, que girava em torno de R$ 1,3 bilhão, deve totalizar R$ 2,5 bilhões, e pediu mudanças nos termos do acordo.
Vale ressaltar também que os papéis ordinários e preferenciais da Oi também encontram-se entre os principais destaques negativos do índice paulista. TAM e JBS também viram seus ativos caírem na sessão.
Repercutiu também no mercado doméstico o comunicado emitido pela Bunge, falando que negocia a venda de sua controlada Fosfertil para a Vale. A Vale confirmou as negociações e apontou a compra de até 42,3% do capital da companhia, em uma operação que não deve ultrapassar os R$ 3,8 bilhões. Enquanto as ações da Fosfertil dispararam na sessão, os ativos da Vale tiveram forte recuo. Acompanhando o movimento, os papéis da MMX também caíram forte no Ibovespa – contudo, as ações da mineradora de Eike Batista ainda lideraram as valorizações do Ibovespa na semana.
Por outro lado, os ativos da Gafisa estão entre os principais destaques positivos da sessão, assim como as ações de Embraer e BR Foods.
A Petrobras também está entre as poucas empresas no campo positivo do Ibovespa nesta sexta-feira. Na noite anterior, a petrolífera emitiu um comunicado negando as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que estaria mantendo negociações com a companhia portuguesa Galp. A estatal ainda divulgou o resultado de suas reservas provadas em 2009, apontando redução de 1,5%, para 14,865 bilhões de boe (barris de óleo equivalente).
As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
BRTO4 Brasil Telecom PN 14,89 -10,84 -11,10 52,91M
MMXM3 MMX Miner ON 14,60 -5,75 +18,22 74,26M
TAMM4 TAM PN N2 38,70 -4,91 +1,72 40,22M
JBSS3 JBS ON 10,13 -4,43 +8,69 61,31M
NETC4 Net PN N2 22,26 -4,26 -7,25 38,79M
As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
GFSA3 Gafisa ON 26,47 +1,34 -6,27 29,84M
EMBR3 Embraer ON 9,76 +0,93 +2,63 21,44M
BRFS3 BRF Foods ON 46,40 +0,76 +2,27 68,29M
USIM5 Usiminas PNA 50,30 +0,64 +1,84 83,07M
PETR3 Petrobras ON 39,99 +0,60 -3,99 182,68M
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
VALE5 Vale PNA 46,14 -0,52 796,57M 636,68M 19.609
PETR4 Petrobras PN 35,75 +0,22 756,59M 560,70M 19.681
ITUB4 Itau Unibanco PN 37,27 -1,69 278,31M 166,23M 11.082
OGXP3 OGX Petróleo ON 18,39 -2,02 221,91M 240,04M 7.849
PETR3 Petrobras ON 39,99 +0,60 182,69M 136,77M 5.313
BBDC4 Bradesco PN 36,08 -1,42 147,63M 119,76M 7.202
GGBR4 Gerdau PN 28,85 -2,07 137,92M 115,19M 7.884
VALE3 Vale ON 53,45 -1,29 118,72M 125,68M 3.916
CSNA3 Sid Nacional ON 57,76 -2,10 105,88M 148,06M 2.618
USIM5 Usiminas PNA 50,30 +0,64 83,07M 97,31M 3.260
* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)
Dólar
Em mais um dia de instabilidade nos negócios, o dólar comercial chegou a alternar entre perdas e ganhos durante alguns momentos do dia. Contudo, o mau humor nos mercados internacionais contribuiu para mais um dia de valorização para a moeda norte-americana, que chegou nesta sexta-feira à sua quinta alta consecutiva, fechando cotada a R$ 1,773 na venda - avanço de 0,4%.
Registrando ganhos nas cinco sessões desta semana, o dólar avançou 2,49% no acumulado do período, maior variação positiva semanal desde novembro de 2008, quando a moeda avançou 8,37% entre os dias 17 e 21 daquele mês.
Contribuindo para o novo avanço da divisa dos EUA, o Banco Central do Brasil realizou uma nova compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre 12h22 e 12h32 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7629.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Notícias do Mercado
Segunda-feira, 11 de Janeiro de 2010
Otimismo sustenta alta das ações em Wall Street - Valor Econômico - 11/1/2010
O mercado de ações americano fechou em alta na sexta-feira após passar o dia no vermelho, uma vez que investidores concluíram que os fracos dados sobre o mercado de trabalho de dezembro não iriam interromper a recuperação econômica contínua.O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,11%, para 10.618 pontos. O Nasdaq subiu 0,74%, para 2.317 pontos. O índice Standard & Poor´s 500 teve valorização de 0,29%, para 1.144 pontos. No acumulado da semana, o índice Dow teve alta de 1,8%, enquanto Nasdaq subiu 2% e S&P, 2,7%. No Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,27%, aos 70.262,70 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,51 bilhões. O dólar caiu 0,86%, a R$ 1,73 no balcão, e apurou baixa de 0,75% na semana. O Risco País fechou novamente aos 191 pontos.
Agenda cheia tenta desanuviar 'payroll' - Valor Econômico, Luiz Sérgio Guimarães - 11/1/2010
O desalento trazido pelo indicador de emprego nos EUA dificilmente será plenamente desfeito pelos novos dados que serão divulgados esta semana. Eles são muitos, mas de menor relevância comparativamente ao "payroll". Ao eliminar mais 85 mil postos de trabalho em dezembro, quando os analistas previam o fim da chacina desencadeada pela crise - mais de 7,2 milhões de americanos perderam formalmente seus empregos desde que Wall Street não conseguiu mais pedalar os colaterais securitizados do subprime, a mina de ouro que subitamente se transformou em lixo tóxico -, a economia dá razão ao cauteloso Federal Reserve. Este não vê no horizonte a necessidade de elevação dos juros. O Fed considera maiores os riscos de perda de fôlego da atividade do que de aceleração da inflação. "Esta percepção foi reafirmada pelo frustrante relatório do mercado de trabalho", diz a consultoria LCA. Felipe Wajskop França, economista do banco ABC Brasil, agrega: "A lenta recuperação da economia americana fará com que a geração de vagas de trabalho não seja suficiente para reduzir o desemprego de forma acelerada, e, portanto, os juros devem ficar baixos por um longo período". Para o mundo financeiro, o "payroll" sinaliza juros perto de zero, enfraquecimento do dólar e aumento do risco de investimentos em ações, commodities, bônus e moedas de emergentes. A agenda americana é pródiga em eventos, mas se não houver pronunciamento ou análise dos incorrigíveis gurus do mercado sobre uma recuperação que ninguém está vendo, os fatos, por mais positivos que sejam, não devem sustentar sozinhos o discurso da retomada. Nos EUA, os destaques começam amanhã, segundo levantamento do Banco Fator, com a divulgação da balança comercial relativa a novembro. Prossegue na quarta, com o resultado fiscal nominal do governo federal de dezembro e a publicação pelo Fed do seu Livro Bege. Na quinta, uma vasta coleção de indicadores: índice de preços de importações e vendas no varejo de dezembro, os dados semanais de seguro desemprego, e os estoques das empresas de novembro. A safra não será menos farta na sexta: o índice de preços ao consumidor de dezembro, o índice Empire Manufacturing de janeiro, a produção industrial de dezembro e a prévia do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan de janeiro.
BCs temem nova bolha de crédito e condenam excesso de otimismo - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Mal passou o pior da crise e os presidentes dos principais bancos centrais já mostram preocupação com o otimismo exagerado do mercado e o risco de uma bolha de crédito, como a que causou o colapso de 2008. Outra vez, o perigo vem dos EUA. E do excesso de dólares. Trancados na sede do BIS, na Basileia, em uma maratona de reuniões no fim de semana, os banqueiros concluíram que embora a recuperação esteja correndo melhor do que o esperado, o sistema continua frágil. "A situação em geral está melhor do que poderíamos pensar há algum tempo. Os bancos conseguem levantar capital, aumentaram a lucratividade bem como sua liquidez", ponderou Mario Draghi, do BC italiano. "Ao mesmo tempo, há uma fragilidade substancial."
Moody's eleva nota do governo turco - O Estado de S.Paulo, - 9/1/2010
A agência de classificação de risco Moody"s elevou o rating do governo da Turquia de Ba3 para Ba2 alegando a crescente confiança na capacidade de absorção de choques do país. "Embora o PIB turco tenha se contraído muito acentuadamente, até mais do que em sua crise financeira de 2001, a resiliência das finanças públicas em relação às crises anteriores tem sido notável", disse Sarah Carlson, analista para o país.
Emergentes iniciam o ano captando US$ 2,2 bilhões - Valor Econômico - 11/1/2010
Os emergentes continuam no foco dos gestores globais, que já enviaram US$ 2,2 bilhões para os fundos com exposições a esses mercados na semana encerrada dia 6 de janeiro. Por aqui, esse apetite já é evidenciado pelo desempenho da Bovespa que retomou a linha dos 70 mil pontos perdida em junho de 2008. Quem estimula essa puxada do Índice Bovespa é o investidor estrangeiro, que em apenas três dias já registrava saldo líquido de R$ 878 milhões nos negócios com ações brasileiras. A consultoria EPFR Global - que acompanha fundos com patrimônio total de US$ 12 trilhões ao redor do mundo - também captou esse interesse pelo Brasil, o que ajudou as carteiras voltadas para a América Latina a fecharem a semana com saldo positivo. Na visão da consultoria, ao investir no Brasil, os agentes procuram exposição às commodities.
"Fundo soberano não terá limites para comprar dólar e conter câmbio" - Valor Econômico - 11/1/2010
O Fundo Soberano do Brasil não terá limites para compra de dólares no mercado e será usado pelo governo como mais um instrumento para conter a volatilidade do câmbio, afirmou à Reuters o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Atualmente, o fundo conta com patrimônio de R$ 16,3 bilhões, mas Augustin deixou claro que esse não é um teto para as aquisições. O Tesouro poderá fazer novas emissões de dívida, de modo a garantir recursos extras para as compras de dólar pelo fundo. "A gente pode emitir títulos e comprar moeda estrangeira", disse Augustin na sexta-feira, acrescentando que "não há limite para isso".
Superávit comercial é revisto para US$ 25,3 bi - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior alterou o valor das exportações brasileiras em dezembro de 2009, de US$ 13,720 bilhões para US$ 14,463 bilhões. A mudança, segundo nota divulgada pelo ministério, ocorreu em razão da inclusão de operações de venda de energia elétrica, no valor de US$ 758 milhões, além da exclusão de outros US$ 15 milhões referentes a ajustes nos demais produtos.
Com essa mudança no valor exportado em dezembro, o saldo comercial naquele mês também foi alterado e subiu para um superávit de US$ 2,178 bilhão - o valor anunciado antes era de US$ 1,435 bilhão. As exportações totais de 2009 passaram, dessa forma, de US$ 152,252 bilhões para US$ 152,995 bilhões. O ministério informou ainda que houve um ligeiro ajuste no valor total das importações em 2009, que passaram de US$ 127,637 bilhões para US$ 127,647 bilhões. Com essas mudanças, o superávit da balança comercial no ano passado subiu de US$ 24,615 bilhões para US$ 25,348 bilhões. Esse saldo corrigido de 2009 é 1,6% superior ao de 2008 (US$ 24,957 bilhões). Em relação às exportações, mesmo com o aumento de US$ 758 milhões, no ano, a média diária exportada ainda é 21,8% inferior ao verificado em 2008, permanecendo como a maior queda nas exportações de toda a série histórica, iniciada em 1950.
Governo descarta manobra fiscal em 2010 - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Depois de cumprir a meta de superávit primário das contas do setor público, em 2009, tendo de recorrer ao abatimento de uma parte das despesas com investimentos prioritários, o governo vai perseguir em 2010 a meta "cheia" de 3,3% do PIB, sem usar o mesmo mecanismo. "É possível abater, mas não vamos. Em 2010, não tem isso", afirma o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. O compromisso com a meta de 3,3%, diz ele, parte do presidente Lula.
Ciclo de crescimento reforça ações locais - Valor Econômico - 11/1/2010
Desde o ano passado, com o pior da crise internacional tendo ficado pra trás e um processo de recuperação da economia brasileira mais forte do que em outros países, as ações voltadas ao mercado interno e mais ligadas aos ciclos econômicos passaram a ser as queridinhas tanto dos analistas quanto dos investidores. Não é à toa que várias delas tiveram desempenhos invejáveis ao longo do ano passado enquanto os papéis de commodities subiram de forma bem mais modesta. A dúvida agora na cabeça dos investidores é se, mesmo com o Brasil crescendo bem nos próximos anos, essas ações já não subiram demais e, portanto, devem começar a perder fôlego. Para o estrategista do banco Santander, Marcelo Audi, a resposta é não. Muito pelo contrário. Em um extenso relatório que será apresentado amanhã, em Cancún, num evento que reúne os 200 maiores clientes investidores de ações do banco no mundo todo e 150 empresas latino-americanas de capital aberto, Audi mostra os principais argumentos para os papéis do mercado interno continuarem como os mais recomendados. O principal motivo é o fato de o crescimento econômico do Brasil nos próximos anos ser muito mais sustentável e menos volátil do que entre 2004 e 2008. Audi lembra que, nesse período, o desempenho do PIB brasileiro foi extremamente errático: crescia 1,5%, alguns trimestres depois crescia 6% e depois voltava para 1%, 2%. A partir de agora, pelas suas projeções, o PIB deve passar a crescer entre 5% e 6% de forma consistente pelos próximos anos. Entre as recomendações do Santander estão Lojas Americanas, CCR, ALL, Localiza, Iochpe-Maxion, Randon, MRV, Cyrela, Magnesita, Cielo, Itaú Unibanco e Amil. A Vale é a única empresa de commodities que faz parte desse grupo.
Construtoras e 2 empresas de Eike chegam ao Ibovespa - Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - 11/1/2010
O primeiro pregão de 2010 viu a estreia de quatro companhias no Ibovespa. Premiadas não só pela rentabilidade no ano passado, como pelo aumento substancial no volume de negócios, OGX ON, LLX ON, MRV Engenharia ON e PDG Realty ON ingressaram no índice cercadas de expectativas. O Ibovespa agora conta com 63 ações.Setor que registrou fortes perdas em 2008, a construção civil, impulsionada pela recuperação do crédito e pelos estímulos do governo federal, fechou 2009 como um dos motores da retomada da Bovespa, processo que deve ter continuidade em2010, favorecendo PDG e MRV. O ano também promete para os papéis atrelados ao petróleo. Analistas prevêem que a alta da commodity deve se manter nos próximos meses, cenário que favorece a OGX, do empresário Eike Batista. O setor de logística, área de atuação da LLX, também controlada por Eike, deverá receber muitos investimentos nos próximos anos, puxados pela vinda das Olimpíadas e Copa para o Brasil.
Grupo de transporte Julio Simões pede registro de companhia aberta - Valor Econômico - 11/1/2010
O grupo de transporte e logística Julio Simões, de Mogi das Cruzes (SP), pediu registro de companhia aberta na CVM. A intenção, porém, não é captar recursos imediatamente, explicou a empresa por meio da assessoria de imprensa. "Há vários anos o grupo vem aprofundando-se em governança corporativa, sendo o registro na CVM um movimento que o deixa em condições ideais para tomar as melhores decisões frente ao plano estratégico e à conjuntura econômica do mercado", informou em nota.
Previ acerta troca de ON por PN na Randon - Valor Econômico - 11/1/2010
Os controladores da empresa do setor de veículos comerciais Randon e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e principal minoritário da companhia, chegaram a um consenso para que a fundação possa finalmente trocar as ações ONs que possui por PNs. O objetivo do fundo é garantir liquidez para suas participações. As negociações ocorrem desde o começo do ano passado, mas se intensificaram no último trimestre. A fatia de ON detida pela Previ é equivalente a 10,1% do capital votante. Além dessa participação, o fundo tem 8,1% das PNs. Após a conversão, terá cerca de 12,5% das PNs da Randon, que representam 8,3% do total do negócio. A participação da Previ, ao fim do processo, somará pouco mais de R$ 210 milhões. O valor de mercado da Randon estava em R$ 2,5 bilhões na sexta-feira.
Panatlântica sobe mais de 148.000% e atrai CSN - Valor Econômico - 11/1/2010
As ações da Panatlântica não são fáceis de encontrar no mercado. A CSN, um dos fornecedores de matéria-prima da empresa de Gravataí (RS), foi negociar diretamente com os donos. Na semana passada, comprou 9,4% do capital total. Procurada, a CSN não quis comentar os motivos da aquisição. É um sócio de peso, que evidentemente tem planos além de esperar pelos dividendos anuais da processadora de aços planos.
Recompra da Cyrela - Valor Econômico - 11/1/2010
Em um programa de troca de dívidas, a Cyrela adquiriu 43.761 das 49.950 debêntures da segunda emissão, que tinha repactuações programadas para janeiro de 2010 e de 2011. Emitidas em 2008, essas debêntures somavam R$ 500 milhões. Ao mesmo tempo, a incorporadora fechou uma linha de crédito de R$ 300 milhões com o Banco do Brasil.
Dufry suíça vai a Bovespa depois de incorporação - Valor Econômico - 11/1/2010
A controladora da Dufry South America (DSA), a suíça Dufry AG (DAG), decidiu unificar as companhias para aprimorar a estrutura financeira e administrativa e também melhorar a governança do negócio, que já sofreu questionamento de acionistas minoritários. A controladora suíça vai incorporar a DSA, negociada na BM&FBovespa desde 2006 por meio de recibos de ações brasileiros (BDRs), já que tem sede no paraíso fiscal de Bermudas. Com isso, a DAG será listada na bolsa paulista e não mais a DSA. Sai uma companhia de R$ 2,3 bilhões do mercado e entra uma de R$ 3,2 bilhões. As empresas são operadoras de "free shops".A operação proposta é uma combinação de troca de ações e distribuição do caixa da DSA por meio do pagamento de dividendos. Porém, essa distribuição de proventos só ocorrerá se a incorporação for aprovada. "Esperamos que dessa forma a operação seja bem recebida pelo mercado", diz Xavier Rossinyol, diretor financeiro da DAG. Na operação, a DSA foi avaliada em R$ 35,52 por ação ou BDR, equivalente a R$ 2,3 bilhões - prêmio de 0,34% em relação ao fechamento de sexta-feira (R$ 35,40) e de 3,1% sobre a média dos negócios nos últimos 60 pregões.
Odebrecht e Petrobrás transferem ações - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Enquanto finalizam os acertos finais para a incorporação da petroquímica Quattor, as duas principais acionistas da Braskem, Petrobrás e Odebrecht, se adiantaram e transferiram suas ações ONs na companhia para SPEs que poderão vir a se juntar e transformar-se na grande petroquímica nacional. A Petrobrás informou ontem ao mercado que a Petroquisa aportou numa nova SPE, a WBW, 59.014.254 ações ordinárias de emissão da Braskem. O montante representa 31% das ações ONs da companhia detidas pela Petroquisa. A Odebrecht havia feito o mesmo na última segunda-feira, mas a operação não foi informada ao mercado, já que a construtora não tem ações em bolsa.
Ações da Parmalat fecham em alta de 95% com rumor de venda - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
As ações da Parmalat Brasil dispararam ontem na Bolsa de Valores, com as especulações sobre o destino das operações da empresa, em processo de recuperação judicial. As ações ON da companhia chegaram a subir 154,7% durante o pregão, e fecharam com alta de 95%, cotadas a R$ 17,98. Os recibos de ações (BDR) da Laep, controladora da Parmalat Brasil, também tiveram alta expressiva ontem, fechando com alta de 31,37%.
Ação da OHL passa a fazer parte de sugestões da Planner - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Uma nova ação passou a fazer parte das sugestões da corretora Planner para a semana. No lugar do papel Natura ON entrou a ação OHL ON.
Em ofício, CVM diz que prospectos têm de ser mais claros sobre derivativos - Valor Econômico - 11/1/2010
A CVM divulgou ofício-circular na sexta-feira reforçando as regras de transparência e cobrança de taxas de administração pelos fundos de ações que mantêm posições de derivativos na carteira. O ofício, de número 2/2009, destaca a obrigação dos administradores com a clareza e simplicidade, compatível com o público-alvo, das informações que devem constar dos prospectos de fundos, conforme os artigos 30, 39, e 40, II e IX da Instrução 409. A 409 é a que dispõe sobre a regulamentação dos fundos de investimentos. Segundo o documento, os prospectos têm de ser claros sobre a natureza e as características dos derivativos adquiridos. Além disso, precisam conter "dados completos sobre todas as possibilidades de desempenho do fundo em resposta às alternativas de comportamento das ações de companhia aberta nas quais o fundo investe".
Previdência DI tem cenário melhor - O Estado de S.Paulo - 11/1/2010
A flexibilidade de gestão dos fundos de previdência renda fixa, que permite que a carteira seja ora pós-fixada ora prefixada, foi decisiva para garantir à aplicação um retorno acima do CDI em 2009. Mas a previdência referenciada DI, que acompanha a trajetória do juro, teve um desempenho abaixo do índice CDI. Esse cenário, no entanto, não deve se repetir neste ano. Segundo os especialistas, a previdência DI tende a ter um desempenho um pouco melhor em 2010 por conta da perspectiva de alta do juro. ''O cenário demonstra que o juro irá subir, o que terá um impacto positivo na performance da previdência DI'', diz o diretor da previdência da Mapfre, Carlos Alberto Gadia.
Última década do estrelato da renda fixa - Brasil Econômico - 11/1/2010
É só olhar para trás que o discurso de consultores de investimento faz sentido: a melhor aplicação depende de prazo. Nem sempre a vedete de hoje garantiu o retorno de ontem e muito menos é certeiro para amanhã. A estrela de 2009 foi a bolsa de valores, com retorno de 82,66%, mas quando considerado os últimos 10 anos, a aplicação perde a liderança e cai para o quarto posto. Na década, foi a Selic que garantiu a maior multiplicação de patrimônio (considerando taxa efetiva nominal), de 346,13%, seguida do CDI, que registrou retorno de 343,54%. “Com a taxa de juro no patamar do início da década, nada fica comparável. Tínhamos uma situação anormal, de Selic em nível patológico”, pondera Luiz Simões, consultor da Fipecafi. “No patamar atual, a Selic permite que se comece a comparar retornos na renda fixa e variável, senão a indução pelo histórico é de que vale a pena continuar na renda fixa.”
A hora do apito - Dinheiro - 13/1/2010
Os fundos de arbitragem, mais conhecidos como long & short, ganharam uma distinção entre os tipos de estratégia e de gestão no ano passado. A Anbima separou-os em duas categorias: neutro e direcional. Ambos continuam procurando a diferenciação de preços entre as ações de uma mesma empresa ou de companhias de um mesmo setor. A categoria neutro se aproxima de um long & short puro, pois equilibra a compra e a venda de um papel na mesma proporção. A direcional insere uma leitura macroeconômica, com apostas de alta ou de baixa dos mercados. Nos dois casos, fique de olho neles. Com apenas R$ 6,3 bilhões de patrimônio líquido, o long & short está conquistando seu espaço no mercado.
Investidor se protege com títulos e fundos - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Para atravessar os momentos tensos no mercado, o investidor pessoa física que aplica diretamente seus recursos na Bolsa sem o auxílio de um banco tem procurado se proteger com produtos conservadores como títulos públicos, fundos negociados como ações, ouro e até derivativos, segundo as corretoras. O objetivo é diversificar o portfólio de investimento e reduzir o risco de perdas com eventuais solavancos. Na renda fixa, o contínuo crescimento do Tesouro Direto ilustra essa mudança de perfil. Em novembro passado, último dado disponibilizado pelo Tesouro, o número de investidores cadastrados para operar nesse sistema alcançava a marca inédita de 172.237 pessoas. O número representa um aumento de 20,6% em 12 meses no volume de cadastrados.
Investidor prioriza ação a fundo na Bolsa - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
No ano em que a Bolsa subiu 82,7%, uma parcela importante dos pequenos investidores preferiu assumir as rédeas de suas aplicações de risco e gerir sozinho o investimento em ações, por meio de sistemas como o "home broker" -negócios realizados pela internet.
Para os fundos de ações, o resultado de 2009 foi uma captação líquida tímida, de R$ 805,4 milhões, ante R$ 5,09 bilhões de 2008 e uma das menores em toda a indústria de fundos. Os fundos de previdência, que têm patrimônio similar aos de ações, por exemplo, captaram R$ 23,34 bilhões e os multimercados, R$ 35,6 bilhões.
Indexador é definido pelo prazo - Brasil Econômico - 11/1/2010
O histórico de indexadores usados para a correção dos preços de investimentos financeiros também mostra desempenhos distintos e reforça a relevância na escolha para aplicações. No caso de debêntures e CDB, o indexador predominante é o CDI que registrou variação positiva de 343,54% na última década. No caso das debêntures, ainda há colocações a IPCA e IGP-M, cuja variação no período foi de 89,90% e 127,12%, respectivamente.
Otimismo sustenta alta das ações em Wall Street - Valor Econômico - 11/1/2010
O mercado de ações americano fechou em alta na sexta-feira após passar o dia no vermelho, uma vez que investidores concluíram que os fracos dados sobre o mercado de trabalho de dezembro não iriam interromper a recuperação econômica contínua.O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,11%, para 10.618 pontos. O Nasdaq subiu 0,74%, para 2.317 pontos. O índice Standard & Poor´s 500 teve valorização de 0,29%, para 1.144 pontos. No acumulado da semana, o índice Dow teve alta de 1,8%, enquanto Nasdaq subiu 2% e S&P, 2,7%. No Brasil, o Ibovespa fechou em queda de 0,27%, aos 70.262,70 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,51 bilhões. O dólar caiu 0,86%, a R$ 1,73 no balcão, e apurou baixa de 0,75% na semana. O Risco País fechou novamente aos 191 pontos.
Agenda cheia tenta desanuviar 'payroll' - Valor Econômico, Luiz Sérgio Guimarães - 11/1/2010
O desalento trazido pelo indicador de emprego nos EUA dificilmente será plenamente desfeito pelos novos dados que serão divulgados esta semana. Eles são muitos, mas de menor relevância comparativamente ao "payroll". Ao eliminar mais 85 mil postos de trabalho em dezembro, quando os analistas previam o fim da chacina desencadeada pela crise - mais de 7,2 milhões de americanos perderam formalmente seus empregos desde que Wall Street não conseguiu mais pedalar os colaterais securitizados do subprime, a mina de ouro que subitamente se transformou em lixo tóxico -, a economia dá razão ao cauteloso Federal Reserve. Este não vê no horizonte a necessidade de elevação dos juros. O Fed considera maiores os riscos de perda de fôlego da atividade do que de aceleração da inflação. "Esta percepção foi reafirmada pelo frustrante relatório do mercado de trabalho", diz a consultoria LCA. Felipe Wajskop França, economista do banco ABC Brasil, agrega: "A lenta recuperação da economia americana fará com que a geração de vagas de trabalho não seja suficiente para reduzir o desemprego de forma acelerada, e, portanto, os juros devem ficar baixos por um longo período". Para o mundo financeiro, o "payroll" sinaliza juros perto de zero, enfraquecimento do dólar e aumento do risco de investimentos em ações, commodities, bônus e moedas de emergentes. A agenda americana é pródiga em eventos, mas se não houver pronunciamento ou análise dos incorrigíveis gurus do mercado sobre uma recuperação que ninguém está vendo, os fatos, por mais positivos que sejam, não devem sustentar sozinhos o discurso da retomada. Nos EUA, os destaques começam amanhã, segundo levantamento do Banco Fator, com a divulgação da balança comercial relativa a novembro. Prossegue na quarta, com o resultado fiscal nominal do governo federal de dezembro e a publicação pelo Fed do seu Livro Bege. Na quinta, uma vasta coleção de indicadores: índice de preços de importações e vendas no varejo de dezembro, os dados semanais de seguro desemprego, e os estoques das empresas de novembro. A safra não será menos farta na sexta: o índice de preços ao consumidor de dezembro, o índice Empire Manufacturing de janeiro, a produção industrial de dezembro e a prévia do índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan de janeiro.
BCs temem nova bolha de crédito e condenam excesso de otimismo - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Mal passou o pior da crise e os presidentes dos principais bancos centrais já mostram preocupação com o otimismo exagerado do mercado e o risco de uma bolha de crédito, como a que causou o colapso de 2008. Outra vez, o perigo vem dos EUA. E do excesso de dólares. Trancados na sede do BIS, na Basileia, em uma maratona de reuniões no fim de semana, os banqueiros concluíram que embora a recuperação esteja correndo melhor do que o esperado, o sistema continua frágil. "A situação em geral está melhor do que poderíamos pensar há algum tempo. Os bancos conseguem levantar capital, aumentaram a lucratividade bem como sua liquidez", ponderou Mario Draghi, do BC italiano. "Ao mesmo tempo, há uma fragilidade substancial."
Moody's eleva nota do governo turco - O Estado de S.Paulo, - 9/1/2010
A agência de classificação de risco Moody"s elevou o rating do governo da Turquia de Ba3 para Ba2 alegando a crescente confiança na capacidade de absorção de choques do país. "Embora o PIB turco tenha se contraído muito acentuadamente, até mais do que em sua crise financeira de 2001, a resiliência das finanças públicas em relação às crises anteriores tem sido notável", disse Sarah Carlson, analista para o país.
Emergentes iniciam o ano captando US$ 2,2 bilhões - Valor Econômico - 11/1/2010
Os emergentes continuam no foco dos gestores globais, que já enviaram US$ 2,2 bilhões para os fundos com exposições a esses mercados na semana encerrada dia 6 de janeiro. Por aqui, esse apetite já é evidenciado pelo desempenho da Bovespa que retomou a linha dos 70 mil pontos perdida em junho de 2008. Quem estimula essa puxada do Índice Bovespa é o investidor estrangeiro, que em apenas três dias já registrava saldo líquido de R$ 878 milhões nos negócios com ações brasileiras. A consultoria EPFR Global - que acompanha fundos com patrimônio total de US$ 12 trilhões ao redor do mundo - também captou esse interesse pelo Brasil, o que ajudou as carteiras voltadas para a América Latina a fecharem a semana com saldo positivo. Na visão da consultoria, ao investir no Brasil, os agentes procuram exposição às commodities.
"Fundo soberano não terá limites para comprar dólar e conter câmbio" - Valor Econômico - 11/1/2010
O Fundo Soberano do Brasil não terá limites para compra de dólares no mercado e será usado pelo governo como mais um instrumento para conter a volatilidade do câmbio, afirmou à Reuters o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Atualmente, o fundo conta com patrimônio de R$ 16,3 bilhões, mas Augustin deixou claro que esse não é um teto para as aquisições. O Tesouro poderá fazer novas emissões de dívida, de modo a garantir recursos extras para as compras de dólar pelo fundo. "A gente pode emitir títulos e comprar moeda estrangeira", disse Augustin na sexta-feira, acrescentando que "não há limite para isso".
Superávit comercial é revisto para US$ 25,3 bi - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior alterou o valor das exportações brasileiras em dezembro de 2009, de US$ 13,720 bilhões para US$ 14,463 bilhões. A mudança, segundo nota divulgada pelo ministério, ocorreu em razão da inclusão de operações de venda de energia elétrica, no valor de US$ 758 milhões, além da exclusão de outros US$ 15 milhões referentes a ajustes nos demais produtos.
Com essa mudança no valor exportado em dezembro, o saldo comercial naquele mês também foi alterado e subiu para um superávit de US$ 2,178 bilhão - o valor anunciado antes era de US$ 1,435 bilhão. As exportações totais de 2009 passaram, dessa forma, de US$ 152,252 bilhões para US$ 152,995 bilhões. O ministério informou ainda que houve um ligeiro ajuste no valor total das importações em 2009, que passaram de US$ 127,637 bilhões para US$ 127,647 bilhões. Com essas mudanças, o superávit da balança comercial no ano passado subiu de US$ 24,615 bilhões para US$ 25,348 bilhões. Esse saldo corrigido de 2009 é 1,6% superior ao de 2008 (US$ 24,957 bilhões). Em relação às exportações, mesmo com o aumento de US$ 758 milhões, no ano, a média diária exportada ainda é 21,8% inferior ao verificado em 2008, permanecendo como a maior queda nas exportações de toda a série histórica, iniciada em 1950.
Governo descarta manobra fiscal em 2010 - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Depois de cumprir a meta de superávit primário das contas do setor público, em 2009, tendo de recorrer ao abatimento de uma parte das despesas com investimentos prioritários, o governo vai perseguir em 2010 a meta "cheia" de 3,3% do PIB, sem usar o mesmo mecanismo. "É possível abater, mas não vamos. Em 2010, não tem isso", afirma o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. O compromisso com a meta de 3,3%, diz ele, parte do presidente Lula.
Ciclo de crescimento reforça ações locais - Valor Econômico - 11/1/2010
Desde o ano passado, com o pior da crise internacional tendo ficado pra trás e um processo de recuperação da economia brasileira mais forte do que em outros países, as ações voltadas ao mercado interno e mais ligadas aos ciclos econômicos passaram a ser as queridinhas tanto dos analistas quanto dos investidores. Não é à toa que várias delas tiveram desempenhos invejáveis ao longo do ano passado enquanto os papéis de commodities subiram de forma bem mais modesta. A dúvida agora na cabeça dos investidores é se, mesmo com o Brasil crescendo bem nos próximos anos, essas ações já não subiram demais e, portanto, devem começar a perder fôlego. Para o estrategista do banco Santander, Marcelo Audi, a resposta é não. Muito pelo contrário. Em um extenso relatório que será apresentado amanhã, em Cancún, num evento que reúne os 200 maiores clientes investidores de ações do banco no mundo todo e 150 empresas latino-americanas de capital aberto, Audi mostra os principais argumentos para os papéis do mercado interno continuarem como os mais recomendados. O principal motivo é o fato de o crescimento econômico do Brasil nos próximos anos ser muito mais sustentável e menos volátil do que entre 2004 e 2008. Audi lembra que, nesse período, o desempenho do PIB brasileiro foi extremamente errático: crescia 1,5%, alguns trimestres depois crescia 6% e depois voltava para 1%, 2%. A partir de agora, pelas suas projeções, o PIB deve passar a crescer entre 5% e 6% de forma consistente pelos próximos anos. Entre as recomendações do Santander estão Lojas Americanas, CCR, ALL, Localiza, Iochpe-Maxion, Randon, MRV, Cyrela, Magnesita, Cielo, Itaú Unibanco e Amil. A Vale é a única empresa de commodities que faz parte desse grupo.
Construtoras e 2 empresas de Eike chegam ao Ibovespa - Jornal do Commercio - Rio de Janeiro - 11/1/2010
O primeiro pregão de 2010 viu a estreia de quatro companhias no Ibovespa. Premiadas não só pela rentabilidade no ano passado, como pelo aumento substancial no volume de negócios, OGX ON, LLX ON, MRV Engenharia ON e PDG Realty ON ingressaram no índice cercadas de expectativas. O Ibovespa agora conta com 63 ações.Setor que registrou fortes perdas em 2008, a construção civil, impulsionada pela recuperação do crédito e pelos estímulos do governo federal, fechou 2009 como um dos motores da retomada da Bovespa, processo que deve ter continuidade em2010, favorecendo PDG e MRV. O ano também promete para os papéis atrelados ao petróleo. Analistas prevêem que a alta da commodity deve se manter nos próximos meses, cenário que favorece a OGX, do empresário Eike Batista. O setor de logística, área de atuação da LLX, também controlada por Eike, deverá receber muitos investimentos nos próximos anos, puxados pela vinda das Olimpíadas e Copa para o Brasil.
Grupo de transporte Julio Simões pede registro de companhia aberta - Valor Econômico - 11/1/2010
O grupo de transporte e logística Julio Simões, de Mogi das Cruzes (SP), pediu registro de companhia aberta na CVM. A intenção, porém, não é captar recursos imediatamente, explicou a empresa por meio da assessoria de imprensa. "Há vários anos o grupo vem aprofundando-se em governança corporativa, sendo o registro na CVM um movimento que o deixa em condições ideais para tomar as melhores decisões frente ao plano estratégico e à conjuntura econômica do mercado", informou em nota.
Previ acerta troca de ON por PN na Randon - Valor Econômico - 11/1/2010
Os controladores da empresa do setor de veículos comerciais Randon e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e principal minoritário da companhia, chegaram a um consenso para que a fundação possa finalmente trocar as ações ONs que possui por PNs. O objetivo do fundo é garantir liquidez para suas participações. As negociações ocorrem desde o começo do ano passado, mas se intensificaram no último trimestre. A fatia de ON detida pela Previ é equivalente a 10,1% do capital votante. Além dessa participação, o fundo tem 8,1% das PNs. Após a conversão, terá cerca de 12,5% das PNs da Randon, que representam 8,3% do total do negócio. A participação da Previ, ao fim do processo, somará pouco mais de R$ 210 milhões. O valor de mercado da Randon estava em R$ 2,5 bilhões na sexta-feira.
Panatlântica sobe mais de 148.000% e atrai CSN - Valor Econômico - 11/1/2010
As ações da Panatlântica não são fáceis de encontrar no mercado. A CSN, um dos fornecedores de matéria-prima da empresa de Gravataí (RS), foi negociar diretamente com os donos. Na semana passada, comprou 9,4% do capital total. Procurada, a CSN não quis comentar os motivos da aquisição. É um sócio de peso, que evidentemente tem planos além de esperar pelos dividendos anuais da processadora de aços planos.
Recompra da Cyrela - Valor Econômico - 11/1/2010
Em um programa de troca de dívidas, a Cyrela adquiriu 43.761 das 49.950 debêntures da segunda emissão, que tinha repactuações programadas para janeiro de 2010 e de 2011. Emitidas em 2008, essas debêntures somavam R$ 500 milhões. Ao mesmo tempo, a incorporadora fechou uma linha de crédito de R$ 300 milhões com o Banco do Brasil.
Dufry suíça vai a Bovespa depois de incorporação - Valor Econômico - 11/1/2010
A controladora da Dufry South America (DSA), a suíça Dufry AG (DAG), decidiu unificar as companhias para aprimorar a estrutura financeira e administrativa e também melhorar a governança do negócio, que já sofreu questionamento de acionistas minoritários. A controladora suíça vai incorporar a DSA, negociada na BM&FBovespa desde 2006 por meio de recibos de ações brasileiros (BDRs), já que tem sede no paraíso fiscal de Bermudas. Com isso, a DAG será listada na bolsa paulista e não mais a DSA. Sai uma companhia de R$ 2,3 bilhões do mercado e entra uma de R$ 3,2 bilhões. As empresas são operadoras de "free shops".A operação proposta é uma combinação de troca de ações e distribuição do caixa da DSA por meio do pagamento de dividendos. Porém, essa distribuição de proventos só ocorrerá se a incorporação for aprovada. "Esperamos que dessa forma a operação seja bem recebida pelo mercado", diz Xavier Rossinyol, diretor financeiro da DAG. Na operação, a DSA foi avaliada em R$ 35,52 por ação ou BDR, equivalente a R$ 2,3 bilhões - prêmio de 0,34% em relação ao fechamento de sexta-feira (R$ 35,40) e de 3,1% sobre a média dos negócios nos últimos 60 pregões.
Odebrecht e Petrobrás transferem ações - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
Enquanto finalizam os acertos finais para a incorporação da petroquímica Quattor, as duas principais acionistas da Braskem, Petrobrás e Odebrecht, se adiantaram e transferiram suas ações ONs na companhia para SPEs que poderão vir a se juntar e transformar-se na grande petroquímica nacional. A Petrobrás informou ontem ao mercado que a Petroquisa aportou numa nova SPE, a WBW, 59.014.254 ações ordinárias de emissão da Braskem. O montante representa 31% das ações ONs da companhia detidas pela Petroquisa. A Odebrecht havia feito o mesmo na última segunda-feira, mas a operação não foi informada ao mercado, já que a construtora não tem ações em bolsa.
Ações da Parmalat fecham em alta de 95% com rumor de venda - O Estado de S.Paulo - 9/1/2010
As ações da Parmalat Brasil dispararam ontem na Bolsa de Valores, com as especulações sobre o destino das operações da empresa, em processo de recuperação judicial. As ações ON da companhia chegaram a subir 154,7% durante o pregão, e fecharam com alta de 95%, cotadas a R$ 17,98. Os recibos de ações (BDR) da Laep, controladora da Parmalat Brasil, também tiveram alta expressiva ontem, fechando com alta de 31,37%.
Ação da OHL passa a fazer parte de sugestões da Planner - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Uma nova ação passou a fazer parte das sugestões da corretora Planner para a semana. No lugar do papel Natura ON entrou a ação OHL ON.
Em ofício, CVM diz que prospectos têm de ser mais claros sobre derivativos - Valor Econômico - 11/1/2010
A CVM divulgou ofício-circular na sexta-feira reforçando as regras de transparência e cobrança de taxas de administração pelos fundos de ações que mantêm posições de derivativos na carteira. O ofício, de número 2/2009, destaca a obrigação dos administradores com a clareza e simplicidade, compatível com o público-alvo, das informações que devem constar dos prospectos de fundos, conforme os artigos 30, 39, e 40, II e IX da Instrução 409. A 409 é a que dispõe sobre a regulamentação dos fundos de investimentos. Segundo o documento, os prospectos têm de ser claros sobre a natureza e as características dos derivativos adquiridos. Além disso, precisam conter "dados completos sobre todas as possibilidades de desempenho do fundo em resposta às alternativas de comportamento das ações de companhia aberta nas quais o fundo investe".
Previdência DI tem cenário melhor - O Estado de S.Paulo - 11/1/2010
A flexibilidade de gestão dos fundos de previdência renda fixa, que permite que a carteira seja ora pós-fixada ora prefixada, foi decisiva para garantir à aplicação um retorno acima do CDI em 2009. Mas a previdência referenciada DI, que acompanha a trajetória do juro, teve um desempenho abaixo do índice CDI. Esse cenário, no entanto, não deve se repetir neste ano. Segundo os especialistas, a previdência DI tende a ter um desempenho um pouco melhor em 2010 por conta da perspectiva de alta do juro. ''O cenário demonstra que o juro irá subir, o que terá um impacto positivo na performance da previdência DI'', diz o diretor da previdência da Mapfre, Carlos Alberto Gadia.
Última década do estrelato da renda fixa - Brasil Econômico - 11/1/2010
É só olhar para trás que o discurso de consultores de investimento faz sentido: a melhor aplicação depende de prazo. Nem sempre a vedete de hoje garantiu o retorno de ontem e muito menos é certeiro para amanhã. A estrela de 2009 foi a bolsa de valores, com retorno de 82,66%, mas quando considerado os últimos 10 anos, a aplicação perde a liderança e cai para o quarto posto. Na década, foi a Selic que garantiu a maior multiplicação de patrimônio (considerando taxa efetiva nominal), de 346,13%, seguida do CDI, que registrou retorno de 343,54%. “Com a taxa de juro no patamar do início da década, nada fica comparável. Tínhamos uma situação anormal, de Selic em nível patológico”, pondera Luiz Simões, consultor da Fipecafi. “No patamar atual, a Selic permite que se comece a comparar retornos na renda fixa e variável, senão a indução pelo histórico é de que vale a pena continuar na renda fixa.”
A hora do apito - Dinheiro - 13/1/2010
Os fundos de arbitragem, mais conhecidos como long & short, ganharam uma distinção entre os tipos de estratégia e de gestão no ano passado. A Anbima separou-os em duas categorias: neutro e direcional. Ambos continuam procurando a diferenciação de preços entre as ações de uma mesma empresa ou de companhias de um mesmo setor. A categoria neutro se aproxima de um long & short puro, pois equilibra a compra e a venda de um papel na mesma proporção. A direcional insere uma leitura macroeconômica, com apostas de alta ou de baixa dos mercados. Nos dois casos, fique de olho neles. Com apenas R$ 6,3 bilhões de patrimônio líquido, o long & short está conquistando seu espaço no mercado.
Investidor se protege com títulos e fundos - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
Para atravessar os momentos tensos no mercado, o investidor pessoa física que aplica diretamente seus recursos na Bolsa sem o auxílio de um banco tem procurado se proteger com produtos conservadores como títulos públicos, fundos negociados como ações, ouro e até derivativos, segundo as corretoras. O objetivo é diversificar o portfólio de investimento e reduzir o risco de perdas com eventuais solavancos. Na renda fixa, o contínuo crescimento do Tesouro Direto ilustra essa mudança de perfil. Em novembro passado, último dado disponibilizado pelo Tesouro, o número de investidores cadastrados para operar nesse sistema alcançava a marca inédita de 172.237 pessoas. O número representa um aumento de 20,6% em 12 meses no volume de cadastrados.
Investidor prioriza ação a fundo na Bolsa - Folha de S.Paulo - 11/1/2010
No ano em que a Bolsa subiu 82,7%, uma parcela importante dos pequenos investidores preferiu assumir as rédeas de suas aplicações de risco e gerir sozinho o investimento em ações, por meio de sistemas como o "home broker" -negócios realizados pela internet.
Para os fundos de ações, o resultado de 2009 foi uma captação líquida tímida, de R$ 805,4 milhões, ante R$ 5,09 bilhões de 2008 e uma das menores em toda a indústria de fundos. Os fundos de previdência, que têm patrimônio similar aos de ações, por exemplo, captaram R$ 23,34 bilhões e os multimercados, R$ 35,6 bilhões.
Indexador é definido pelo prazo - Brasil Econômico - 11/1/2010
O histórico de indexadores usados para a correção dos preços de investimentos financeiros também mostra desempenhos distintos e reforça a relevância na escolha para aplicações. No caso de debêntures e CDB, o indexador predominante é o CDI que registrou variação positiva de 343,54% na última década. No caso das debêntures, ainda há colocações a IPCA e IGP-M, cuja variação no período foi de 89,90% e 127,12%, respectivamente.
ALLL11...suportes e resistências
IBOV...suportes e resistências na 2a semana do ano

Na primeira semana do ano, o Ibovespa abriu na mínima, nos 68.587 pontos e deu sequência ao movimento de alta da semana anterior, vindo renovar nova máxima nos 70.936 pontos e finalizou acima dos 70 mil pontos, na última sexta em 70.263 pontos, com alta de + 2,44% sobre o fechamento anterior.
O gráfico semanal continua a mostrar a predominância da pressão compradora, apoiada pelo martelo de alta de duas semanas atrás.
O fechamento acima dos 70 mil pontos parece sinalizar que o Ibovespa deverá manter suporte nesse patamar, no curto prazo, para tentar alcançar seus objetivos de alta, de curto e médio prazos, respectivamente em 72 mil e 73.920 pontos
Suportes semanais imediatos em 70.070, 69.700, 69.500, 68.600 e 68.020 (MME de 9 períodos).
Resistências imediatas em 70.800, 71.100, 72.200 e 72.500 pontos.
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