sábado, 13 de fevereiro de 2010

Commodities...perspectivas para a 3a. semana de fevereiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 12/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1249.58 -8.99 1254.69 1257.17 1237.35
(Laranja)S&P GSCI 495.59 -6.00 499.52 500.37 489.74
(Verde)RJ/CRB Commodity 267.92 -1.79 267.04 269.71 265.43
(Azul)Rogers Intl 3058.60 -24.06 3077.65 3077.85 3023.99


Situação em 05/02


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1203.60 -23.38 1219.32 1227.42 1192.34
S&P GSCI 475.65 -10.21 484.53 489.29 468.44
RJ/CRB Commodity 258.55 -5.12 262.60 264.42 256.89
Rogers Intl 2940.98 -64.79 3008.41 3009.59 2910.60


Variação semanal 05/02 a 12/02


INDICE Fechamento (05/02) x Fechamento(12/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1203.60 1249.58 +3,82%
S&P GSCI 475.65 495.59 +4,19%
RJ/CRB Commodity 258.55 267.92 +3,62%
Rogers Intl 2940.98 3058.60 +4,00%

Análise:

Na segunda semana de fevereiro, os preços das commodities iniciaram a semana em alta, recuperando boa parte das perdas das últimas duas semanas, mas na última sexta refluiram parcialmente, em sintonia com as bolsas americanas, enquanto se aguarda uma solução para a crise de confiança nos mercados internacionais provocado pela possibilidade de "default" de alguns países da comunidade européia, dentre eles, a Grécia.

Apesar disso conseguiram finalizar em forte alta de +3,91%, na média desses quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior.

Ainda assim, os preços estão +33% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja" e similar aos demais índices, mostra que os preços ainda não conseguiram recuperar a principal LTA do movimento de alta dos últimos meses, mas encontraram suporte na LTA 1 secundária, e a partir desse suporte iniciaram um movimento de recuperação dos preços.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing" de alta, o que pode trazer a continuidade do movimento altista das principais "commodites" na próxima semana, caso a União Européia consiga um desfecho favorável para a crise grega.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ibovespa recua 0,41% hoje, mas sobe 4,92% na semana

por Agência ESTADO
12.02.2010 19h13

Depois de quatro sessões em alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a sexta-feira com sinal negativo, mas a queda foi insuficiente para apagar os ganhos acumulados na semana, de 4,92%. As notícias da China e Europa e os dados contraditórios nos Estados Unidos puxaram os índices globais para baixo e a Bovespa, que operou com liquidez mais estreita em razão da proximidade do feriado prolongado de carnaval, foi uma presa fácil deste movimento.

O índice Ibovespa terminou a sexta-feira em baixa de 0,41%, aos 65.854,97 pontos. Na mínima, registrou 65.123 pontos (-1,52%) e, na máxima, os 66.133 pontos (+0,01%). No mês, acumula ganhos de 0,69% e, no ano, recua 3,98%. O giro financeiro hoje totalizou R$ 5,467 bilhões. Os dados são preliminares.

A China deu o mote do mercado ao anunciar o aumento da taxa do compulsório em 0,50 ponto porcentual, em mais uma tentativa de frear a aceleração da economia do país. O aumento, que vale a partir do dia 25, é o segundo deste tipo este ano: em janeiro, o BC promoveu uma elevação do mesmo tamanho. O anúncio fez os investidores se refugiarem em ativos menos arriscados, também por causa dos dados sobre as economias europeias.

França foi a única das quatro maiores economias do grupo a apresentar expansão no quarto trimestre, de 0,6% na margem. A economia da Alemanha, que havia puxado o crescimento da região no terceiro trimestre, apresentou inesperada estabilidade. Economistas previam alta de 0,3% do PIB alemão. O PIB da Itália caiu 0,2% e o da Espanha encolheu 0,1%. Como resultado, o PIB da zona do euro subiu apenas 0,1% no quarto trimestre do ano passado, em comparação com o terceiro trimestre, depois de ter crescido 0,4% no terceiro trimestre. Em relação ao quarto trimestre de 2008, houve contração de 2,1%. Os índices acionários da região caíram: em Londres, o índice FT-100 recuou 0,37%; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,49%; em Frankfurt, o índice Dax-30 caiu 0,06%.

Nos EUA, essas notícias se somaram aos indicadores sem uniformidade divulgados hoje. O dado de vendas no varejo em janeiro subiu 0,5%, acima da previsão de aumento de 0,3%. O índice de sentimento do consumidor dos EUA caiu de 74,4 em janeiro para 73,7 em fevereiro, contrariando a previsão de alta para 75,0. Também contrariando as expectativas, os estoques das empresas dos EUA caíram 0,2% em dezembro ante novembro, ante previsão de alta de 0,2%. Às 18h27, o Dow Jones tinha baixa de 0,76%, o S&P 500 declinava 0,56% e o Nasdaq 100 recuava 0,01%. Na próxima segunda-feira será feriado nos EUA (Dia do Presidente), o que manterá as Bolsas em Wall Street fechadas.

No Brasil, as ações da Petrobras impediram que o Ibovespa tivesse perdas mais aprofundadas. Os papéis fecharam em alta, na contramão do petróleo: o ON subiu 1,16% e o PN, 1,32%. Vale ON seguiu a tendência geral e recuou: 0,68% na ON e 0,60% na PNA.

Os destaques corporativos hoje ficaram com CSN, BM&FBovespa e MMX e apenas esta última subiu (4,94%). A siderúrgica, que fez nova proposta pela Cimpor, recuou 0,34%. E a Bolsa, que anunciou investimentos em nova plataforma de negociação com a CME, recuou 2,11%. Já a MMX, comunicou aumento de capital em até R$ 1,218 bilhão.

DJI...após 11/02..."martelo de alta" em um triângulo simétrico


DJI conseguiu retomar os 10 mil pontos e se movimenta em um "triângulo simétrico", cuja ruptura para um dos lados poderá definir uma tendência de curto prazo para os mercados americanos.

Mantendo-se acima dos 10.160 pontos sinaliza objetivos de alta nos 10.485 pontos, caso consiga romper o topo recente nos 10.134 pontos.

Suportes imediatos em 10.135, 10.012 e 9.990 pontos.

IBOV...após 11/02...martelo de alta no gráfico diário


O Ibovespa conseguiu romper o topo anterior nos 65.525 pontos e agora retoma sua tendência de alta de curto prazo, com objetivos nos 66.660, 66.730, 67.350 e 68.460 pontos, caso consiga romper a LTB nos 67.220 pontos.

Suportes imediatos em 65.525 e 64.800 pontos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

IBOV...11_02_13 horas_prestes a romper um triângulo simétrico


O IBOV, não conseguiu romper o topo nos 65.525 pontos e está se movimentando lateralizado em um triângulo simétrico, cujo rompimento para um dos lados, definirá uma tendência para o Ibovespa.

O IBOV nesta quinta, dia 11/02, até as 13 horas, não conseguiu romper a Média Móvel de 13 períodos, em 65.340 pontos, que está atuando como forte resistência, pela 2a. vez, nesta semana.

Caso não consiga esse intento, é possível que o Ibovespa venha a refluir para testar o fundo recente nos 64.320 pontos, cuja perda poderá trazer o Ibovespa aos objetivos de queda nos 64.000, 63.550 e 62.480 pontos.

Caso consiga romper o topo recente nos 65.525 pontos, seus objetivos de alta, no curto prazo, serão novamente os 66.660, 66.730 e 67.350 pontos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

IBOV...após 09/02...formação de "pivô de alta"


Nesta terça, o Ibovespa abriu na mínima nos 63.163 pontos, manteve sua tendência de alta até encontrar resistência na máxima em 65.525 pontos e a partir daí, refluiu para finalizar em 64.718 pontos, com alta de +2,48% em relação ao fechamento anterior.

O "candle" do gráfico diário, ao romper o topo anterior nos 64 mil pontos, confirmou um "pivô de alta" que após ter superado o "fundo duplo" anterior nos 64.540 pontos formou um "triângulo de alta" sinalizando objetivos imediatos em 66.660 pontos e no curto/médio prazos, objetivos nos 67.740 e 70.140 pontos, caso o Ibovespa consiga superar as fortes resistências nos 67.340 (topo duplo anterior) e 67.550 pontos.

Os principais indicadores do gráfico diário também sinalizam a retomada da tendência de alta, que se confirmará com eventual fechamento na semana, acima dos 67.500 pontos.

Por outro lado, eventual perda da mínima anterior na região dos 61.000 pontos sinalizará objetivos de queda nos 59.700 e 58.800 pontos.

Suportes imediatos em 64.540, 64.000, 63.580, 63.160, 62.400, 61.700 e 61.340 pontos.

Resistências imediatas em 64.980 (MME 9 períodos), 65.510 (MME 13 períodos), 65.525, 65.900, 66.250 (MME 21 períodos), 67.340 (topo duplo) e 67.546 pontos.

DJI...após 09/02...formação de "pivô de alta"


Nesta terça, DJI abriu na mínima nos 9.910 pontos, retomando sua tendência de alta até encontrar resistência na máxima em 10.138 pontos e a partir daí, refluiu para finalizar em 10.058 pontos, com alta de +1,52% em relação ao fechamento anterior.

O "candle" do gráfico diário, cuja máxima superou as máximas dos "candles" anteriores, mantendo a mínima (na abertura) acima das mínimas anteriores, deu formação a um "pivô de alta" que após a ruptura do "topo duplo" anterior nos 10.030 pontos sinaliza objetivos imediatos de alta em 10.220 pontos e no curto/médio prazo sinaliza a possibilidade de alcançar objetivos nos 10.600 e 10.800 pontos, caso DJI consiga superar as resistências anteriores nos 10.315 (topo duplo) e 10.390 pontos.

Os principais indicadores do gráfico diário também sinalizam a retomada da tendência de alta que se confirmará com fechamento na semana, acima dos 10.390 pontos.

Por outro lado, caso venha a ocorrer perda da mínima anterior na região dos 9.800 pontos poderemos ter objetivos de queda nos 9.680 pontos.

Suportes imediatos em 10.030, 9.950, 9.910, 9.870, 9.835 e 9.800 pontos.

Resistências imediatas em 10.105 (MME 9 períodos), 10.160 (MME 13 períodos), 10.240 (MME 21 períodos), 10.315 (topo duplo) e 10.390 pontos.

Em pregão mais calmo, Ibovespa sobe 2,48% e tem maior alta desde novembro

por InfoMoney
09/02/10 19h24


SÃO PAULO – Em uma terça-feira (9) de bom humor para os mercados acionários, com resultados corporativos e noticiário positivos, o Ibovespa estendeu os ganhos e encerrou em alta de 2,48%, a maior valorização percentual desde 9 de novembro de 2009, a 64.718 pontos. A bolsa brasileira foi impulsionada ainda pela alta na cotação das commodities. O volume financeiro atingiu R$ 7,61 bilhões.

Dos papéis do índice, somente sete fecharam em baixa, além de dois outros estáveis.

Pela temporada de divulgação de resultados no País, o Itaú Unibanco fechou 2009 com um lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, uma evolução de 0,6% contra o registrado em 2008, de R$ 10 bilhões pró-forma, que considera a soma dos resultados dos dois bancos no ano, antes da fusão. Os papéis da instituição financeira encerraram em alta de mais de 4%.

A mineradora Vale também ganha destaque, após o CIC (China Investment Corporation), fundo soberano do governo chinês, afirmar que realizou um investimento equivalente a US$ 498 milhões em ADRs (American Depositary Receipts) da mineradora no ano passado. A blue chip viu os papéis se valorizarem na sessão, também embalados pela alta das commodities metálicas no exterior.

Aproveitando as referências do pregão anterior, as ações de TAM e GOL seguiram a trajetória positiva vista na véspera e avançaram na sessão. Ainda entre as maiores variações positivas, destaque para as ações do setor imobiliário, com forte pressão compradora perto do final do pregão. As ações da PDG Realty lideraram os ganhos, enquanto a Cyrela esteve também entre as maiores altas. Na ponta vendedora, Souza Cruz, OGX e ALL aparecem entre as maiores quedas.

Empresas que não fazem parte do Ibovespa também reportaram seus números trimestrais. A Porto Seguro, cujas ações subiram 0,5%, revelou lucro líquido de R$ 118,8 milhões no quarto trimestre. Já a Brasil Ecodiesel (+1,63%) encerrou o dia em alta, após divulgar seu plano estratégico para os próximos anos. A empresa pretende investir em matérias-primas alternativas e mapear as oportunidades de fusões e aquisições no mercado de biodiesel.

As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
PDGR3 PDG Realty ON 15,76 +6,85 -9,16 262,24M
GOLL4 Gol PN N2 24,65 +5,79 -5,48 47,53M
CYRE3 Cyrela Realty ON 22,21 +5,16 -9,35 72,13M
ITSA4 Itausa PN 11,30 +5,12 -4,36 113,62M
TNLP3 Telemar ON 39,09 +5,08 -12,55 14,14M



As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
CRUZ3 Souza Cruz ON 61,81 -2,54 +7,01 14,53M
OGXP3 OGX Petróleo ON 17,40 -1,14 +1,75 428,73M
ALLL11 ALL UNT N2 15,00 -0,99 -7,98 72,39M
NATU3 Natura ON 33,35 -0,45 -8,15 31,82M
LREN3 Lojas Renner ON 36,70 -0,11 -6,62 42,93M



As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :
Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
VALE5 Vale PNA 42,23 +2,38 932,66M 761,95M 19.549
PETR4 Petrobras PN 32,24 +1,58 585,60M 668,66M 14.651
OGXP3 OGX Petróleo ON 17,40 -1,14 428,73M 341,16M 15.284
ITUB4 Itau Unibanco PN 36,25 +4,47 319,58M 200,84M 9.436
PETR3 Petrobras ON 36,76 +1,72 313,83M 146,45M 8.285

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)

Noticiário

Segundo rumores que rondaram os mercados globais, o presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, teria adiado sua volta à Europa após viagem à Austrália para reunir-se com outros membros da UE sobre o suporte a ser concedido à Grécia.

Entre os resultados corporativos, o UBS revelou um lucro líquido de 1,2 bilhão de francos suíços (US$ 1,1 bilhão) entre outubro e dezembro do ano passado, superando as estimativas do mercado. O mesmo se passou com o McDonald’s. A rede norte-americana de fast food registrou um avanço de 2,6% em suas vendas globais em janeiro, acima da alta de 2% projetada pelos analistas. Já a Coca-Cola trouxe um desempenho em linha com o esperado.

Ainda na esfera internacional, a China reportou um recorde de vendas de veículos em janeiro, enquanto na Alemanha a balança comercial ficou positiva em € 13,5 bilhões em dezembro. Em Londres, oficiais do Tesouro britânico afirmaram que o governo manterá participação no Lloyds e no RBS por pelo menos cinco anos.

Agenda
O noticiário contou ainda com os dados trazidos pelo Wholesale Inventories, que demonstrou forte queda no nível dos estoques do atacado norte-americano em dezembro passado.

O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) referente à primeira quadrissemana de fevereiro apontou inflação de 1,28%, taxa 0,06 ponto percentual abaixo da registrada na medição anterior.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no País deverá avançar 7,2% neste ano, atingindo a marca de 143,4 milhões de toneladas.

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário mostraram que a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria registrou queda de 2,8% em 2009, na comparação com o acumulado do ano de 2008. Em dezembro, houve recuo de 3,7% em relação a novembro e queda 5% frente a dezembro do ano anterior.

Renda Fixa
No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em alta na BM&F Bovespa nesta terça-feira. O contrato com vencimento em janeiro de 2011, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 10,26%, alta de 0,04 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 133,30% de seu valor de face, estável frente ao fechamento anterior.

O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 232 pontos-base, baixa de 12 pontos-base em relação ao fechamento anterior.

Bolsas Internacionais
O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em alta de 1,52% e atingiu 10.059 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 1,30% a 1.071 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 1,17% a 2.151 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou leve alta de 0,38% e atingiu 5.112 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt valorizou-se 0,24% chegando a 5.498 pontos e o CAC 40, da bolsa de Paris, subiu 0,15% a 3.613 pontos.

Veja os indicadores previstos para a próxima quarta-feira
A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de fevereiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

Nos EUA, destaque para o Trade Balance (balança comercial) com base no mês de dezembro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.

O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de janeiro do Treasury Budget (orçamento governamental).

Por fim, haverá divulgação do tradicional relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

IBOV..."martelo de reversão" com previsão de alta, no início da semana.


Na primeira semana de fevereiro, o Ibovespa abriu nos 65.402 pontos, iniciou uma reação positiva até encontrar resistência na máxima nos 67.320 e 67.346 pontos, na terça e quarta-feira, respectivamente, formando um "topo duplo".
Na quinta realizou com muita força até romper o "fundo duplo" formado nos 64.540 pontos na última semana de janeiro, mas encontrou ainda nesse dia, suporte nos 63.750 pontos.
Na sexta, deu continuidade à realização até alcançar o objetivo de queda nos 61.700 pontos, delineado pelo "triângulo de baixa" com o rompimento do "fundo duplo".
Encontrou suporte na mínima nos 61.341 pontos e a partir daí, em sintonia com DJI, promoveu uma forte recuperação até finalizar a semana em 62.763 pontos.

Queda de -4,04% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a predominância da pressão vendedora do início da semana, mas revertendo parte das perdas com a recuperação intraday, ocorrida na última sexta.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo" de reversão de tendência que se confirmará, caso o Ibovespa não perca o fundo, nos 61.300 pontos e obtenha fechamento semanal, acima do "topo duplo" formado nos 67.340 pontos.

Acima desse patamar teremos novamente objetivos de alta, nos 70.140 pontos e 73.340 pontos, (curto e médio prazos).

Caso não consiga recuperar o patamar dos 67 mil pontos e reverta novamente, perdendo suporte nos 61.300 pontos, o Ibovespa poderá vir a testar suportes nos 60 mil pontos (curto prazo) e eventualmente nos 58.800 pontos (médio prazo).

Os principais osciladores se encontram em região sobrevendida, o que confirma a possibilidade de reação semanal positiva, após 4 semanas seguidas de fechamento negativo.

Suportes semanais imediatos em 61.750, 60.700, 60.150, 59.670, 59.200 e 58.820 (MME 65 períodos) pontos.

Resistências imediatas em 63.400, 64.430(MME 21 períodos), 64.540 (fundo duplo anterior), 65.910 pontos (MME 13 períodos), 67.000, 67.340 (topo duplo) e 68 mil pontos.

DJI..."martelo" de reversão de tendência, no gráfico diário


Na primeira semana de fevereiro, DJI abriu nos 10.069 pontos, iniciou um processo de recuperação até encontrar resistência na máxima em 10.315 pontos, na terça feira, mas a partir de quarta, refluiu com força até encontrar suporte na mínima nos 9.835 pontos, na última sexta, e daí reverteu para cima finalizando em alta intraday, nos 10.012 pontos, com ligeira queda de -0,53% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "doji" de aparente indefinição. Porém, o gráfico diário formou um "martelo" de reversão de tendência.

O fechamento novamente na casa dos 10 mil pontos, demonstrou força na reação intraday compradora, a partir dos 9.800 pontos, na última sexta, sinalizando ao mercado que a realização ocorrida desde o último topo, nos 10.730 pontos, possa estar prestes a findar.

Os principais osciladores se encontram em região sobrevendida, o que poderá propiciar uma reação positiva, após 4 semanas seguidas de fechamento semanal negativo.

A reversão de tendência poderá se confirmar, caso DJI feche a semana acima dos 10.300 pontos e não perca o fundo recente, na região dos 9.800 pontos.

Suportes imediatos em 9.998, 9.870 e 9.800 pontos.

Resistências imediatas em 10.070, 10.170 (MME 9 períodos), 10.175, 10.200. 10.222 (MME 13 períodos), 10.275, 10.290 (MME 21 períodos) e 10.345 pontos.

Commodities...perspectivas para a 2a. semana de fevereiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 29/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1235.76 -10.16 1247.93 1257.20 1234.07
(Laranja)S&P GSCI 486.14 -3.90 491.41 496.36 484.10
(Verde)RJ/CRB Commodity 265.59 -1.99 268.02 269.64 265.42
(Azul)Rogers Intl 3015.35 -28.04 3034.16 3070.56 3008.04


Situação em 05/02


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1203.60 -23.38 1219.32 1227.42 1192.34
S&P GSCI 475.65 -10.21 484.53 489.29 468.44
RJ/CRB Commodity 258.55 -5.12 262.60 264.42 256.89
Rogers Intl 2940.98 -64.79 3008.41 3009.59 2910.60


Variação semanal 05/02 a 29/01


INDICE Fechamento (05/02) x Fechamento(29/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1203.60 1235.76 -2,60%
S&P GSCI 475.65 486.14 -2,15%
RJ/CRB Commodity 258.55 265.59 -2,65%
Rogers Intl 2940.98 3015.35 -2,47%

Análise:

Na primeira semana de fevereiro, os preços das commodities iniciaram a semana em alta, mas nos últimos dois dias da semana, reverteram todo ganho recuperado e refluiram com força, dando continuidade à realização ocorrida nas semanas anteriores. Finalizaram em queda de -2,47%, na média desses quatro índices.

Agora os preços estão em média +24% acima dos preços praticados há um ano atrás.

O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja", assim como o gráfico de "RJ/CRB Commodity", traçado em "verde" e similar aos demais índices, mostram que os preços perderam a principal LTA do movimento de alta dos últimos meses, mas parecem ter encontrado suporte na LTA 1 secundária e que a partir desse suporte possam iniciar um movimento de recuperação dos preços.

Por outro lado, caso não consigam retomar novamente a LTA de longo prazo, os preços poderão refluir para testar suportes nos fundos recentes desses gráficos, que se encontram cerca de 2,5 a 5%, abaixo do último fechamento.

Essas quatro semanas seguidas de queda deixaram os principais indicadores do gráfico semanal em região "sobrevendida" o que pode propiciar uma reversão de tendência, no curto prazo.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ibovespa recua 1,83% hoje e perde 4,03% na semana

por Claudia Violante de Agência ESTADO
05.02.2010 19h2

São Paulo - Depois do tombo de ontem, os investidores guardavam esperanças de que o dado do nível de emprego nos EUA (payroll) pudesse dar algum alento ou direção aos negócios. Os dados vieram mistos e, num primeiro momento, até garantiram alívio. A percepção de que os números dos Estados Unidos continuam divergentes e ainda não é possível dar indícios sobre uma trajetória firme de crescimento, juntamente com o cenário sombrio europeu, fizeram as Bolsas acelerarem em trajetória de queda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que se ressente da fuga de capitais externos, voltou hoje aos 62 mil pontos e chegou a tombar 4% no pior momento da sessão.

O Ibovespa terminou a sexta-feira em baixa de 1,83%, aos 62.762,70 pontos, o menor nível desde os 62.643,23 pontos de 3 de novembro de 2009. Na semana e no mês, recuou 4,03%, enquanto, em 2010, as perdas atingem 8,49%. Na mínima do dia, registrou 61.341 pontos (-4,06%) e, na máxima, 64.001 (+0,1%). O giro financeiro totalizou R$ 8,816 bilhões. Os dados são preliminares.

O indicador mais esperado da sexta-feira - e da semana - era o relatório do mercado de trabalho norte-americano. E ele não serviu para dissipar o mau humor que paira nas mesas nos últimos dias. O documento trouxe dados mistos. Enquanto a taxa de desemprego recuou para 9,7% em janeiro, ante previsão de 10,1%, o número de vagas fechadas somou 20 mil, ante previsão de estabilidade. Além disso, o Departamento de Trabalho norte-americano revisou em baixa os dados de dezembro, para um corte de 150 mil postos, dos 85 mil informados antes.

A avaliação positiva sobre os negócios teve fôlego curto e foi substituída pelas preocupações com a dívida soberana de países como Grécia, Portugal e Espanha, puxando para baixo os ativos de maior risco. Na Europa, a bolsa de Paris despencou 3,40% (-4,70% na semana); em Londres, o FT-100 caiu 1,53% (-2,46% na semana); a Bolsa de Frankfurt fechou com o Dax em baixa de 1,79% (-3,11% na semana); em Portugal, o PSI-20, da bolsa de Lisboa, perdeu 1,36% (-7,39% na semana); e, em Madri, o Ibex-35 cedeu 1,35% (-7,71% na semana). Nos EUA, às 18h22, o Dow Jones recuava 0,24%, o S&P tinha baixa de 0,13%, mas o Nasdaq subia 0,46%.

As ações ON da Petrobras caíram 1,78% e as PN perderam 2,41%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o petróleo terminou hoje em baixa de 2,67%, a US$ 71,19 o barril para março. Vale ON recuou 0,84% e PNA, 1,09%.

Confira a agenda do investidor para a segunda semana de fevereiro

por InfoMoney
05/02/10 18h00


SÃO PAULO - Dentro da agenda econômica para a segunda semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, nos EUA, à divulgação do orçamento do Tesouro e ao desempenho do setor de varejo no mês de janeiro.

No front doméstico, as atenções se voltam para a divulgação de dados do setor industrial e ao IGP - 10 (Índice Geral de Preços - 10) com base na variação de preços verificada em fevereiro.

Segunda-feira (8/2)

Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA

Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.

Terça-feira (9/2)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) reporta a Pesquisa de Emprego Industrial de dezembro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

10h00 - O instituto ainda revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de janeiro.

EUA

13h00 - Sai o Wholesale Inventories de dezembro, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.

Quarta-feira (10/2)

Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de fevereiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

11h30 - Destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de dezembro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.

13h30 - Sai o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

17h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de janeiro do Treasury Budget (orçamento governamental).

Quinta-feira (11/2)

Brasil

Não haverá divulgação de indicadores relevantes no País neste dia.

EUA

11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de janeiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês dezembro.

Sexta-feira (12/2)

Brasil

8h00 - A FGV revela o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de fevereiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

EUA

12h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.


Segunda-feira (15/2)

Brasil

Não haverá negociações na BM&F Bovespa por conta do Carnaval.

EUA

Não haverá negociações na bolsa de Nova York por conta do feriado referente ao Dia do Presidente.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Resultados e indicadores divergentes trazem dia instável para Wall Street

por InfoMoney
03/02/10 19h47


SÃO PAULO - Após operarem no campo negativo durante boa parte do dia, os principais índices acionários norte-americanos encerraram esta quarta-feira (3) com sinais opostos. Enquanto Dow Jones e S&P 500 fecharam o dia no vermelho, pressionados pelos resultados divulgados, o Nasdaq avançou 0,04%, em meio ao rali das ações de tecnológicas.

Apesar dos balanços trimestrais terem decepcionado grande parte dos investidores, os números apresentados pelas techs colaboraram para que o índice fechasse o pregão no azul. A AOL reverteu um prejuízo de US$ 18,52 por ação, visto nos últimos três meses de 2008, para um lucro por ação de US$ 0,01 no mesmo período de 2009. Em resposta, suas ações subiram 2,35%.

Outra a inverter os resultados foi a a News Corporation - dona do estúdio Twentieth Century Fox e do Wall Street Journal. Após divulgar um prejuízo de US$ 6,4 bilhões no último quarto de 2008, a empresa relatou lucro líquido de US$ 254 milhões no mesmo período de 2009, fazendo com que suas ações disparassem 7,13% no Nasdaq.

Ainda no índice das techs, a VeriSign reportou um lucro líquido de US$ 0,31 por ação no último trimestre, aquém das expectativas dos analistas. Além disso, o Deutsche Bank cortou a recomendação dos papéis, de compra para manutenção. Contudo, após apresentar desvalorização de mais de 6% durante o intraday, as ações da companhia amenizaram as perdas e fecharam o dia com queda de 0,51%.

Ford em alta, Toyota em queda
Um dia depois da divulgação do Auto Sales, as montadoras voltaram a ganhar destaque no pregão. A Ford, que relatou um crescimento de 24,6% nas suas vendas dentro do mercado norte-americano em janeiro, manteve a trajetória positiva vista na última sessão e fechou em alta de 2,19%.

Já a Toyota voltou a decepcionar. Além da queda de 15,8% nas vendas durante o primeiro mês do ano, a montadora japonesa sentiu os impactos negativos das declarações do secretário de Transportes dos EUA, Ray LaHood, que aconselhou aos proprietários de carros da marca que parem de dirigir os automóveis da Toyota e levem-os imediatamente às concessionárias da montadora.

Segundo LaHood, além do problema relatado pela empresa nos pedais de aceleração, pode ser que haja defeitos também no sistema elétrico dos carros. Além disso, o Goldman Sachs rebaixou a recomendação dos ativos de "neutra" para "abaixo da média do mercado". Em meio a todos esses percalços, os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia despencaram 6%.

Resultados decepcionantes
Liderando as perdas no Dow Jones, as ações Pfizer recuaram 2,31%. Apesar do lucro de US$ 767 milhões da farmacêutica mais do que ter dobrado no último trimestre de 2009, as perspectivas para 2010 seguem pessimistas, mostrando números abaixo do que esperam os analistas do mercado.

Outra companhia que divulgou seus resultados foi a Time Warner, que apresentou um lucro líquido de US$ 627 milhões no último trimestre. A cifra superou o resultado do quarto trimestre de 2008, quando houve prejuízo de US$ 16 bilhões. Contudo, as ações da Time Warner declinaram 2,14% na sessão.

Mais empresas decepcionaram em seus resultados trimestrais. É o caso da Polo Ralph Lauren, que reportou um montante de vendas menor do que o esperado pelos analistas, levando suas ações a desabarem 8,36%. Já a International Paper viu seus ativos recuarem 5,62%, após a maior produtora de papel e celulose do mundo relatar um prejuízo de US$ 101 milhões no último quarto de 2009.

Bancos regionais em queda
No setor financeiro, o destaque ficou por conta do PNC Financial Services, que anunciou que realizará o pagamento dos empréstimos concedidos pelo governo norte-americano durante o agravamento da crise financeira. Suas ações fecharam em queda de 1,72%.

Em meio às preocupações de que essa decisão anunciada pelo PNC deva forçar outros bancos regionais a quitarem suas dívidas com o governo do país, os papéis do Fifth Third Bancorp, Zions Bancorporation e Marshall & Ilsley recuaram 3,85%, 6,48% e 6,84%, respectivamente.

Indicadores divergentes
Na pauta de indicadores, o ADP Employment Report mostrou um corte de 22 mil vagas de emprego no setor privado norte-americano entre dezembro e janeiro. Além do desempenho ter vindo melhor do que esperavam os analistas - que projetavam um corte na faixa de 30 mil vagas - esta também foi a menor queda vista em dois anos.

Contudo, esses números são ofuscados pelos dados do ISM Services. O indicador mostrou que o setor de serviços nos EUA atingiu 50,5 pontos no primeiro mês de 2010. Apesar do número mostrar evolução frente aos 49,8 pontos vistos em dezembro de 2009, a expectativa dos mercados era de que o desempenho chegasse a 51 pontos.

Cotações de fechamento dos índices

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em baixa de 0,55% a 1.097 pontos, acumulando no ano baixa de 1,60%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em leve desvalorização de 0,26% atingindo 10.271 pontos e caindo 1,51% no ano.

Por outro lado, o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,04% hoje, chegando a 2.191 pontos e acumulando no ano forte baixa de 3,45%.

IBOV...após 03/02...definição de novos objetivos...


O Ibovespa fechou o pregão desta quarta em 67.108 pontos (-0,08%) e formou no gráfico diário um "doji" de indefinição.

A mínima do dia (66.774 pontos) encontrou suporte na MME de 9 períodos e o fechamento aconteceu acima da MME de 13 períodos (67.060 pontos).

A máxima do dia, em 67.346 pontos, ocorreu formando praticamente um "topo duplo" com a máxima do pregão anterior.

No final de janeiro (dias 27 e 28) o Ibovespa formou também um "fundo duplo" na região dos 64.540 pontos.

Caso o Ibovespa consiga romper a resistência desse "topo duplo" e a resistência da MME de 21 períodos na casa dos 67.500 pontos, seu próximo objetivo de alta estará nos 70.140 pontos.

Por outro lado, caso inverta a atual tendência de alta, é provável que "lateralize" até testar novamente o suporte formado no "fundo duplo" dos 64.540 pontos.

A perda desse "fundo" e o fundo anterior na região dos 64 mil pontos, sinalizará objetivo de queda nos 61.740 pontos.

Ibovespa segue instabilidade dos mercados externos e fecha em queda de 0,08%

por InfoMoney
03/02/10 18h29


SÃO PAULO – Após abrir em alta e oscilar entre o campo positivo e negativo durante a tarde, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira (3) em baixa de 0,08%, a 67.108 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,143 bilhões. O principal índice da bolsa brasileira seguiu a indefinição dos mercados externos, que avaliaram resultados corporativos e indicadores divergentes.

Agenda
Na pauta de indicadores, o ADP Employment Report mostrou um corte de 22 mil vagas de emprego no setor privado norte-americano entre dezembro e janeiro. Além do desempenho ter vindo melhor do que esperavam os analistas - que projetavam um corte na faixa de 30 mil vagas - esta também foi a menor queda vista em dois anos.

Contudo, esses números são ofuscados pelos dados do ISM Services. O indicador mostrou que o setor de serviços nos EUA atingiu 50,5 pontos no primeiro mês de 2010. Apesar do número mostrar evolução frente aos 49,8 pontos vistos em dezembro de 2009, a expectativa dos mercados era de que o desempenho chegasse a 51 pontos.

Resultados corporativos
A temporada de resultados também traz altos e baixos. A Time Warner superou as estimativas ao reportar um lucro líquido de US$ 627 milhões no quarto trimestre de 2009, enquanto a Electrolux postou lucro abaixo do esperado pelo mercado.

Por aqui, o Banco ABC Brasil divulgou na noite passada seu desempenho no quarto trimestre de 2009, reportando um lucro líquido de R$ 53,7 milhões no período, 40,9% maior na base de comparação trimestral.

Bolsa
Apesar do dia instável nos negócios, algumas empresas conseguiram se destacar no Ibovespa. Entre as altas, as ações da OGX Petróleo lideraram os ganhos do índice. A companhia concluiu o teste de formação a poço revestido realizado no poço 1-OGX-3-RJS, no bloco BM-C-41 – no qual possui 100% de participação - encontrando indícios de hidrocarbonetos em reservatórios carbonáticos. A estimativa da companhia é que o volume total de óleo recuperável para os reservatórios chegue a uma quantia entre 500 e 900 milhões de barris. A MMX, mineradora que também pertence ao empresário Eike Batista, também se destacou na ponta compradora.

Fora do índice, novos rumores em torno do Plano Nacional de Banda Larga voltam a movimentar os papéis da Telebrás na bolsa brasileira, que fecharam em forte alta, repercutindo o possível interesse do presidente Lula em reativar a estatal para que ela seja a operadora do projeto do governo, informação apontada pela Agência Estado.

Já a Eletrobrás comunicou que adiantará o pagamento da primeira parcela dos dividendos devidos, vinda da Reserva Especial de Dividendos, de 30 de junho para 26 de fevereiro. Os papéis da empresa terminaram esta quarta-feira como destaque negativo do Ibovespa.

Já as ações da TAM mostraram forte instabilidade na sessão, e encerraram em queda. A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu manter a distribuição dos slots em Congonhas, mas espera decisão final do STJ (Supremo Tribunal de Justiça). A empresa Pantanal, em processo de aquisição pela TAM, havia ficado de fora da distribuição.

Ainda na ponta vendedora, os ativos do Pão de Açúcar fecharam em baixa. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) firmou um acordo entre a empresa e as Casas Bahia, onde as duas companhias se comprometem a não tomar medidas irreversíveis até que a fusão seja analisada pelo órgão.

As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
ELET6 Eletrobras PNB 31,35 -5,00 -0,64 44,59M
ELET3 Eletrobras ON 27,20 -4,56 +4,51 49,58M
PCAR5 Pao de Açucar PNA 63,61 -2,57 -2,17 42,13M
BBAS3 Brasil ON 29,85 -2,45 +0,51 79,13M
PDGR3 PDG Realty ON 15,15 -2,32 -12,68 77,49M



As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
OGXP3 OGX Petróleo ON 19,00 +6,15 +11,11 627,27M
LREN3 Lojas Renner ON 38,77 +5,64 -1,35 92,41M
MMXM3 MMX Miner ON 14,32 +5,45 +15,95 64,99M
BRTO4 Brasil Telecom PN 13,47 +3,06 -19,58 12,86M
BRFS3 BRF Foods ON 46,26 +3,03 +1,96 55,27M



As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :

Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
OGXP3 OGX Petróleo ON 19,00 +6,15 627,27M 311,96M 16.264
VALE5 Vale PNA 43,52 -0,32 565,40M 734,82M 12.222
PETR4 Petrobras PN 34,04 -0,18 546,43M 640,82M 14.085
GGBR4 Gerdau PN 26,53 -0,26 172,76M 146,50M 9.356
VALE3 Vale ON 50,28 -0,22 144,60M 139,94M 3.652
ITUB4 Itau Unibanco PN 37,14 -0,43 131,49M 196,10M 5.668
CSNA3 Sid Nacional ON 56,99 -0,23 115,19M 125,63M 2.804
BBDC4 Bradesco PN 32,15 -0,62 111,05M 123,80M 5.322
BVMF3 BMFBovespa ON 12,94 -0,31 100,11M 157,45M 8.473
PETR3 Petrobras ON 38,29 -0,03 94,64M 144,29M 3.433

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)

Dólar
Após iniciar o dia no campo negativo, o dólar comercial inverteu o sinal ainda durante a manhã, ganhando força ao longo do dia e fechando cotado na venda a R$ 1,847 - alta de 0,93%. Dessa forma, a moeda interrompeu uma sequência de duas quedas consecutivas.

Atuando bem próximo do fechamento dos negócios, o Banco Central do Brasil realizou um novo leilão de compra de dólares. A captação no mercado à vista ocorreu entre 15h39 e 15h49 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8462.

Ainda sobre essas intervenções, a autoridade monetária mostrou que captou US$ 1,709 bilhão no mercado à vista em janeiro. Desde o início desse ciclo de compras de dólares, em maio de 2009, o montante acumulado já chega a US$ 29,186 bilhões. Além disso, as reservas internacionais do País contabilizavam US$ 240,484 bilhões até o final do primeiro mês de 2010.

Por fim, o BC ainda trouxe os números do fluxo cambial, mostrando que a entrada de dólares no País superou a saída em US$ 1,075 bilhão no totalizado em janeiro. O resultado positivo foi graças ao superávit de US$ 1,215 bilhão no fluxo financeiro, superando o saldo financeiro, que ficou deficitário em US$ 140 milhões.

Restante da agenda do investidor para a primeira semana de fevereiro

por Equipe InfoMoney
29/01/10 20h20


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de fevereiro, as atenções se voltam para a divulgação do Relatório de Emprego dos EUA referente ao mês de janeiro e aos dados sobre o crédito ao consumidor no país.

No front doméstico, destaque para a divulgação da ata do Copom, com os investidores atentos a sinais de mudança da política monetária, além do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro.


Quinta-feira (4/2)


Brasil

8h30 - Será divulgada a ata do Copom.

EUA

11h30 - O Departamento de Trabalho dos EUA apresenta a preliminar do Productivity & Costs referente ao quarto trimestre. Esse índice mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária.

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

13h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de dezembro. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis.

Europa

O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco Central da Inglaterra. Os membros dos comitês vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.

Sexta-feira (5/2)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de janeiro, importante medida de inflação nacional.

9h00 - O IBGE publica o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de janeiro. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.

9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de janeiro, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.

9h30 - O IBGE anuncia também a Pesquisa Industrial Regional de dezembro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.


EUA

11h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de janeiro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.

18h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de dezembro, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.


Segunda-feira (8/2)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA

Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

IBOV...suportes e resistências na 1a. semana de fevereiro


Na última semana de janeiro, o Ibovespa abriu nos 66.213 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 64.542 pontos e a partir daí iniciou uma recuperação dessas perdas até encontrar resistência na máxima nos 66.576 pontos na sexta, porém sintonizado com DJI, refluiu para finalizar a semana em 65.402 pontos.

Queda de -1,24% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a predominância da pressão vendedora do início da semana, mas revertendo parte das perdas com a recuperação ocorrida na última sexta.

A tendência semanal ainda é de queda, que poderá trazer o Ibovespa para testar os suportes na região dos 64 mil pontos, no curto prazo e os 60 mil pontos, no médio prazo.

Por outro lado, o "martelo" formado no gráfico semanal, sugere uma possibilidade de reação na abertura da próxima semana, que poderá reverter a atual tendência de queda.

Os principais osciladores já se encontram em região sobrevendida, o que aumenta a possibilidade de uma eventual reação semanal positiva, neste início de fevereiro, após 3 semanas seguidas de fechamento negativo.

Suportes semanais imediatos em 64.600 (MME de 21 períodos), 64.300, 64.000, 63.700 e 62.400 pontos.

Resistências imediatas em 65.650 , 66.300, 66.430(MME de 13 períodos), 67.040 pontos (MME de 9 períodos) e 68 mil pontos.

DJI...suportes e resistências para a 1a semana de fevereiro


Na última semana de janeiro, DJI abriu nos 10.175 pontos, reagiu até encontrar resistência na máxima em 10.285 pontos, e a partir daí, refluiu até encontrar suporte na mínima nos 10.044 pontos, na última sexta e finalizou em seguida nos 10.067 pontos, queda de -1,04% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido cheio" sinalizando a força da pressão vendedora principalmente, durante o final da semana.

Os objetivos de queda, na região dos 10 mil pontos, foram praticamente atingidos, o que poderá trazer uma eventual reação compradora, nesta semana.

Os principais osciladores também já se encontram em região sobrevendida, o que poderá favorecer uma possível reação positiva, após 3 semanas seguidas de fechamento semanal negativo.

Suportes imediatos em 10.060(MME de 21 períodos), 10.020, 9.940, 9.860 e 9.810 pontos.

Resistências imediatas em 10.220 (MME de 13 períodos), 10.260 (MME de 9 períodos), 10.280, 10.330 e 10.450 pontos.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Commodities...perspectivas para a primeira semana de fevereiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 29/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1235.76 -10.16 1247.93 1257.20 1234.07
(Laranja)S&P GSCI 486.14 -3.90 491.41 496.36 484.10
(Verde)RJ/CRB Commodity 265.59 -1.99 268.02 269.64 265.42
(Azul)Rogers Intl 3015.35 -28.04 3034.16 3070.56 3008.04


Situação em 22/01


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 -10.15 1286.64 1287.09 1284.25
S&P GSCI 501.53 -6.87 508.18 509.64 500.74
RJ/CRB Commodity 275.56 -1.95 276.60 277.51 275.08
Rogers Intl 3125.15 -36.86 3154.76 3161.33 3111.61


Variação semanal 22/01 a 29/01


INDICE Fechamento (22/01) x Fechamento(29/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1283.35 1235.76 -3,70%
S&P GSCI 501.53 486.14 -3,07%
RJ/CRB Commodity 275.56 265.59 -3,62%
Rogers Intl 3125.15 3015.35 -3,51%

Análise:

Na última semana de janeiro, os preços das commodities deram continuidade à realização ocorrida nas semanas anteriores e finalizaram em queda de -3,48%, na média desses quatro índices.

Ainda assim os preços ficaram em média +29% acima dos preços de um ano atrás.

O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja", assim como o gráfico de "RJ/CRB Commodity", traçado em "verde" e similar aos demais índices, mostram que os preços perderam a LTA do movimento de alta dos últimos meses e que poderão no curto prazo, testar suportes nos fundos recentes desses gráficos que se encontram cerca de 5 a 7%, abaixo do último fechamento.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu cheio", resultante da forte predominância da pressão vendedora nesta última semana do mês de janeiro.

Podemos considerar para o inicío desse mês de fevereiro, uma provável reversão na tendência de alta anterior, visto que os preços perderam o fundo do canal que vinha caracterizando essa tendência, nos últimos meses, aumentando a possibilidade de se delinear, no curto prazo um "canal de baixa", caso não ocorra a recuperação da LTA perdida.