segunda-feira, 15 de setembro de 2008

ADRs brasileiros negociados em NY também despencam

por Carolina Ruhman da Agência Estado
15.09.2008 18h10

Os ADRs (recibos de ações) de empresas brasileiras negociados na Bolsa de Nova York espelharam o movimento de forte queda das bolsas aqui e em Wall Street e os papéis fecharam em forte queda.
Os ADRs de bancos sentiram o impacto das notícias de que o Lehman Brothers pediu concordata e o Merrill Lynch foi comprado pelo Bank of America. Os papéis do Bradesco fecharam em queda de 10,26%, em US$ 15,22; os do Itaú perderam 8,96% e fecharam em US$ 15,85; e os do Unibanco encerraram o pregão com baixa de 9,2%, em US$ 98,54.
O maior tombo do dia ficou por conta dos ADRs da Vale PN, que fecharam com baixa de 12,81%, em US$ 18,52. Todos os papéis fecharam no vermelho hoje. As perdas mais expressivas - superiores a dois dígitos - foram registradas pela Brasil Telecom (queda de 11,1% para US$ 48,06), Gafisa (-10,21% para US$ 23,56%), Gerdau (-10,27% para US$ 12,93), Petrobras ON (-11,71% para US$ 40,35), Petrobras PN (-11,86% para US$ 32,85), Vale ON (-11,25% para US$ 21,53) e CSN (-10,33% para US$ 25,53).
A TAM, que chegou a operar no positivo, encerrou o pregão com a queda mais modesta: de 1,99%, em US$ 21,21.
O índice composto de ADRs do Bank of New York fechou em queda de 5,74% (8,32 pontos), aos 136,67 pontos, enquanto o subíndice para a América Latina recuou 8,93% (31,09 pontos), para 317,12 pontos.

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