Se observarmos o gráfico semanal dolarizado das ADS da Petrobrás negociado na NYSE (Bolsa de Nova York) podemos verificar que os "gringos" podem estar "enxergando" de forma diferente o que ocorre com as ações da Petrobrás.
Enquanto as ações da Petro4 estão se movimentando em um movimento descendente, no gráfico semanal; no gráfico semanal das ADS da Petro esse movimento está lateralizado.
A resposta para essa divergência está no comportamento do dólar americano, nestas últimas semanas.
Quando muitas vezes temos uma queda das ações da Petro em reais, no Ibovespa; na NYSE as ADS e ADRs se mantém estáveis ou até fecham em alta, consequência do fechamento em queda do dólar perante o real.
Se observarmos os gráficos dolarizados das ADS negociadas no mercado americano e o gráfico em real da Petr4 podemos verificar que enquanto Petr4 ainda não rompeu a LTB do gráfico semanal, isso já ocorreu em Nova York; enquanto Petr4 ainda opera abaixo da LTA de longo prazo no gráfico em reais, no gráfico dolarizado das ADS Petro já retomou a antiga LTA e agora opera acima desse suporte.
Portanto é importante verificar que a "guerra cambial" entre o real e o dólar aumentando a volatilidade das cotações possam estar "adulterando" nossa análise gráfica (em reais), induzindo a possíveis erros de interpretação.
Caso as ADS da Petrobrás negociadas em Nova York "rompam para cima" o retângulo de congestão "lateralizado" há cerca de 20 semanas, os próximos objetivos de alta estarão nos US$ 38,20 o que corresponde a uma alta de cerca de +15,80% sobre o fechamento da última sexta, em US$ 32,99.
O estreitamento das Bandas de Bollinger podem estar sinalizando a possibilidade de forte movimentação no curto prazo, para baixo ou para cima.
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