quarta-feira, 16 de julho de 2008

BC responderá "vigorosamente" à inflação

por Alex Ribeiro de Valor Online
16/07/2008


Uma semana antes da reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, elevou um pouco mais o tom de ameaça, indicando que poderá intensificar o ritmo de alta dos juros. Ele repetiu três vezes, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que autoridade monetária saberá responder "vigorosamente" às mudanças no cenário inflacionário.
Na semana passada, Meirelles já havia sinalizado uma política monetária mais inflexível, ao afirmar, em evento realizado em São Paulo, que a ação do Copom visa baixar a inflação para o centro da meta, estabelecido em 4,5%, ainda em 2009. Ontem, ele renovou esse propósito. "O BC está comprometido em fazer o que for necessário, enquanto for necessário, para trazer a inflação para o centro da meta em 2009", afirmou. "O BC avalia que não há vantagens em continuar com uma inflação alta."
A mensagem do BC é que irá promover um processo desinflacionário relativamente rápido. Os analistas do mercado financeiro esperam que o BC faça uma convergência mais suave da inflação para a meta. A expectativa mediana é que a inflação fique em 6,48% em 2008, 5% em 2009 e 4,5% apenas em 2010. Sobre 2008, Meirelles disse que o BC está fazendo tudo que está ao seu alcance para a inflação seja a mais baixa possível. Mas ele ponderou que a política monetária atua com defasagem e que as decisões tomadas até agora terão seu efeito mais importante sobre a inflação no fim deste ano e no início do próximo.
No depoimento, senadores questionaram se o crescente déficit em conta corrente não poderia levar a desequilíbrios externos. Meirelles disse que o BC está agindo de três formas. Primeiro, pela própria alta dos juros, que segura o consumo e os investimentos e reduz o crescimento das importações. Segundo, disse, o BC age pela simplificação das regras cambiais, que reduzem os custos de transação e incentivam as exportações.
O presidente do BC disse que outra linha de ação é pelo acúmulo de reservas cambiais e pela compra de dólares no mercado futuro, que deixam a economia menos vulnerável no caso de os investidores suspenderem repentinamente o financiamento do déficit em conta corrente.
Meirelles ponderou que, em um regime de câmbio flutuante, a cotação do dólar não tende a ficar muito tempo fora de seu equilíbrio, gerando déficits em conta corrente. Segundo ele, os investidores estrangeiros fazem seus próprios cálculos sobre o déficit em conta corrente que é financiável no curto longo prazo, promovendo correções automáticas no caso de desequilíbrio. Na visão de Meirelles, pode-se esperar que, no futuro, a taxa de câmbio sofra alguma depreciação. Ele disse que, nos últimos anos, o governo vem registrando prejuízo porque tem posição comprada em câmbio e o real está se valorizando. Mas, em algum momento, afirmou, é provável que ocorra justamente o contrário: que o governo passe a registrar ganhos com a depreciação do câmbio.
Segundo Meirelles, o BC está atento à ligeira deterioração na inadimplência em alguns segmentos de crédito. Mas ponderou que o índice geral é positivo. Algumas famílias tomaram mais de um financiamento e estariam enfrentando dificuldades, num contexto de alta de inflação, que corrói a renda real. "O melhor que o BC pode fazer para evitar uma piora da inadimplência é controlar a inflação."

IBOV...após 15/07...alta volatilidade...com indefinição de tendência...


O Ibovespa abriu em 60.715 pontos, veio até a mínima do dia em 58.790 (-3,18%), depois acompanhando DJI subiu com força até a máxima em 61.678 ( +1,58%), depois com a inversão de tendência de DJI, refluiu até fechar em 61.015 pontos (+ 0,49%).

Análise: Volatilidade nessa intensidade, rara de se ver, oscilando mais de 4,5% entre a mínima e a máxima. Sintoma claro de que o mercado não está querendo aceitar a "imposição" da fragilidade dos mercados americanos nos destinos do Ibovespa. Por outro lado, a facilidade como ocorreu a queda de mais de 3% no início do pregão deixou claro para o mercado que o "fundo do poço" do Ibovespa está muito mais abaixo dos 58 mil pontos e talvez seja somente uma questão de tempo ou de oportunidade. Os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam tendência de alta, mas os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizam o oposto. Certamente mais um dia com muita volatilidade. Os mercados futuros antes da abertura poderão identificar melhor a tendência do Ibovespa.

Suportes imediatos em 60.700, 59.900, 59.100, 58.800 e 57.950 pontos.
Resistências em 61.600, 62.250 e 62.700 pontos.

DJI...após 15/07...forte volatilidade, em tendência de queda...


DJI abriu em queda em 11.050, veio até a mínima em 10.828 pontos (-2,05%), a partir daí promoveu recuperação até a máxima em 11.123 (+0,62%) e depois refluiu novamente até fechar em 10.962 pontos (-0,84%).

Análise: Volatilidade nesta intensidade, raramente vista em DJI (depois de cair 2%, chegou a ficar em alta de + 0,6% para depois fechar em queda de quase 1%). Demonstração de que o mercado está perplexo com as informações econômicas vindas do governo e muito indeciso em relação ao tamanho da crise americana. Está mantendo por enquanto a confirmação de patamar de negociações para DJI abaixo dos 11 mil pontos. Os principais indicadores do gráfico diário e do gráfico de "30 minutos" sinalizam tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) essa tendência.

Suportes imediatos em 10.910, 10.830 e 10.770 pontos.
Resistências imediatas em 10.980, 11.020, 11.130 e 11.240 pontos.

Crise imobiliária volta a afetar bolsas: Europa cai ao menor nível em três anos

por Valor Online
16/07/2008


As bolsas americanas e asiáticas fecharam ontem no pior nível dos últimos dois anos. Já os mercados europeus tiveram a menor pontuação em três anos. O temor de uma piora da crise imobiliária nos Estados Unidos é cada vez maior e o mercado só não piorou mais ontem por causa do recuo nas cotações do petróleo.
Em Nova York, o índice Dow Jones fechou abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde 2006, com queda de 0,84% para os 10.962 pontos. O índice Standard & Poor´s 500 teve desvalorização de 1,09%, para 1.214 pontos. O mercado foi afetado pelas dúvidas sobre o plano dos Estados Unidos para socorrer as agências de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac. O Nasdaq foi a exceção do dia e subiu 0,13%, para 2.215 pontos.
As ações da Fannie e da Freddie caíram mais de 25% com o medo de que o plano do governo para estabilizar as empresas acabe diluindo o valor dos papéis das companhias. Todo o setor bancário fechou em queda em meio ao temor dos investidores de que a atual crise de crédito provoque mais quebras de bancos. O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse que o sistema bancário está bem capitalizado, ainda que continuem sob "estresse considerável."
Apesar do tombo do setor bancário, as ações do Lehman Brothers saltaram mais de 6% após uma reportagem afirmar que o banco estuda maneiras de fechar o capital. Entre as ações de energia, a Exxon Mobil caiu 3,8%, acompanhando a queda dos preços do petróleo.
O índice Nasdaq subiu com a aposta dos investidores de que a Microsoft vai diminuir, na divulgação de resultados prevista para essa semana, a preocupação do mercado com o crescimento de seu programa Windows.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 caiu 1,88%, para 1.112 pontos. O índice, que chegou a perder mais de 3% durante o pregão, fechou no menor nível desde maio de 2005. "Nós estamos de volta ao tom de pânico que enfrentamos em março. A queda está em um nível muito forte", disse Marie-Pierre Peillon, chefe de pesquisa da Groupama Asset Management. "A crise está piorando e se espalhando do segmento de alto risco para o segmento de baixo risco, com os bancos regionais sendo atingidos."
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,42%, a 5.171 pontos. No mercado alemão, o índice DAX recuou 1,91%, para 6.081 pontos. Em Paris, o CAC-40 caiu 1,96%, a 4.061 pontos.
Na Ásia, O índice Nikkei da bolsa de Tóquio, recuou 1,96%, a 12.754 pontos. Grandes bancos japoneses possuem aproximadamente US$ 44,3 bilhões em dívida emitida pela Fannie Mae e pela Freddie Mac. As ações do maior banco japonês, o Mitsubishi UFJ Financial Group, despencaram 5,3%; as do Mizuho Financial Group, o segundo maior, cederam 5%.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ibovespa fecha em alta pela segunda sessão seguida

por Claudia Violante da Agência Estado
15.07.2008 17h33
Embalada pela inversão de rumo das bolsas norte-americanas no meio da tarde, a Bovespa passou a subir e conseguiu manter o rumo até o fechamento - o que não ocorreu com Nova York. Embora as principais ações brasileiras, da Vale e da Petrobras, tenham recuado, os ganhos da Bolsa foram sustentados por uma alta generalizada na grande maioria dos papéis do Ibovespa, principal índice.
Depois de tombar 3,18% pela manhã, aos 58.790 pontos, o Ibovespa avançou até atingir a máxima de 1,58% no meio da tarde, aos 61.679 pontos. Conseguiu carregar até o fechamento uma elevação de 0,48%, aos 61.015,1 pontos. Foi a segunda sessão consecutiva a registrar alta. No mês, acumula perda de 6,16% e, no ano, de 4,49%. O volume financeiro totalizou R$ 6,167 bilhões. Petrobras PN perdeu 0,81%, Petrobras ON recuou 1,63%, Vale PNA cedeu 0,98% e Vale ON caiu 2,14%.
Em Nova York, o Dow Jones fechou abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde 21 de julho de 2006, ao cair 0,84%, para 10.962,5 pontos. O S&P terminou em baixa de 1,09%, mas o Nasdaq subiu 0,13%.
Um pouco mais cedo, Dow Jones e S&P até subiram, embalados pelo tombo no preço do petróleo. O contrato futuro para agosto recuou 4,44%, ou US$ 6,44, na Bolsa Mercantil de Nova York, para US$ 138,74 por barril - maior queda em dólares desde janeiro de 2001 -, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu a estimativa de demanda nos próximos meses em função do declínio do crescimento econômico e da crescente conservação de combustíveis. A queda do dólar deu sua contribuição à redução dos preços.
Mas o depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, no Congresso norte-americano e também os indicadores econômicos conhecidos não deram trégua ao mau humor, justificando a queda dos índices acionários nova-iorquinos. A inflação no atacado medida pelo índice de preços ao produtor subiu 1,8% em junho ante maio (ante previsão de +1,5%) no dado cheio e 0,2% no núcleo (ante previsão de 0,3%), que exclui os preços de energia e alimentos. As vendas no varejo avançaram 0,1% em junho (ante 0,5% previsto) e os estoques de empresas em maio subiram 0,3% (ante 0,6% estimado).
Já a culpa que cabe a Bernanke refere-se às afirmações de que a economia dos EUA enfrenta "numerosas dificuldades" e que há um cenário "incomumente incerto” da inflação. Além disso, ele alertou que o Fed está monitorando qualquer sinal de que os preços mais altos da energia e das matérias-primas (commodities) estão se tornando embutidos nos salários e nas expectativas.
O mercado, depois, interpretou que os comentários de Bernanke sugerem que aumentos das taxas de juro são improváveis antes do fim do ano, exceto no caso de um forte aumento nas expectativas de inflação ou de um fim rápido da turbulência financeira.
Bernanke, por outro lado, disse que o sistema bancário dos EUA está bem capitalizado e que questões bancárias estão centradas "menos em solvência" e mais na "capacidade para oferecer o crédito de que nossa economia precisa". O presidente do Fed disse ainda que a falência do banco IndyMac foi "inevitável".
"Se os indicadores ajudarem, é possível recuperar os 63 mil, 64 mil pontos ainda nesta semana", avalia o gestor da corretora Umuarama Rafael Moysés, a respeito do Ibovespa. Ele ainda não acredita que o pior já passou, mas faz a ressalva que, se a safra de balanços no Brasil for boa e coincidir com uma trégua nos EUA, certamente a recuperação mostrará mais vigor ainda no curto prazo, no final do mês e em agosto.

Dow Jones fecha no nível mais baixo desde julho de 2006

por Renato Martins da Agência Estado
15.07.2008 18h41

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda, com o índice Dow Jones abaixo dos 11 mil pontos pela primeira vez desde 21 de julho de 2006. A volatilidade voltou a ser elevada. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de novembro de 2005. As ações do setor de energia caíram, em reação à baixa dos preços do petróleo. Várias ações do setor financeiro também fecharam em queda, em meio às preocupações contínuas do mercado quanto à situação das agências de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac.
O dia foi marcado por novos sinais de desaceleração da economia, refletidos no depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, a um comitê do Senado. O presidente do país, George W. Bush, por sua vez, exortou o Congresso a aprovar rapidamente o plano do Departamento do Tesouro para socorrer a Fannie Mae e a Freddie Mac e o órgão regulador do mercado de capitais americano (Securities and Exchange Comission, ou SEC) adotou medidas para reduzir a volatilidade das ações das agências, ao limitar vendas a descoberto.
As medidas, porém, foram recebidas com ceticismo. "Parece haver alguma coisa na água de Washington, onde as pessoas pensam que manipulações do mercado são o motivo para os preços do petróleo subirem e para as ações caírem. As ações estão caindo porque os mercados globais estão rebaixando a economia dos EUA, porque os bancos estão quebrados", comentou o professor Peter Morici, da Escola de Administração da Universidade de Maryland.
As ações da Fannie Mae caíram 27,34% e as da Freddie Mac recuaram 26,02%. Outras ações do setor financeiro também sofreram quedas fortes, entre eles AIG (-8,47%, após rebaixamento de recomendação pelo Wachovia), Citigroup (-4,34%), Bank of America (-8,09%) e Wachovia (-7,72%, após rebaixamento de recomendação pela Oppenheimer). As do Lehman Brothers subiram 6,61%, em meio a especulações sobre a possibilidade de ele fechar o capital e ser adquirido por um fundo de private equity (que compra participações em empresas).
Entre os bancos regionais, o impacto da falência do californiano IndyMac continuou a se fazer sentir: as ações da National City Corp., de Ohio, caíram 4,51% e as do Zions Bancorp, de Utah, recuaram 2,33%. As do Washington Mutual, que haviam caído 34,75% ontem, subiram 11,76%. As ações da general Motors subiram 4,90%, em reação ao plano de reestruturação anunciado pela empresa. No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 3,78% e as da Chevron recuaram 3,64%. No setor de tecnologia, as ações da Microsoft subiram 3,98%, dando sustentação ao índice Nasdaq, depois de a empresa desistir de comprar a Yahoo!.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,84%, em 10.962,54 pontos. O Nasdaq encerrou o dia em alta de 0,13%, em 2.215,71 pontos. O S&P-500 caiu 1,09%, para 1.214,91 pontos. O NYSE Composite recuou 1,57%, para 8.157,71 pontos. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 14/07...indefinição por influência dos mercados externos...


O Ibovespa abriu em 60.155 pontos (mínima do dia), foi até a máxima em 61.305, depois com a inversão de tendência de DJI, refluiu até a mínima em 60.155 pontos. Finalizou em alta, em 60.720 pontos (0,95%).

Análise: Apesar de ter mostrado exuberância na abertura, não conseguiu manter o bom desempenho, influenciado pelos mercados americanos. Os principais indicadores do gráfico gráfico diário ainda sinalizam tendência de alta, mas a influência do "humor" dos mercados americanos deverá ser considerada. Os mercados futuros antes da abertura poderão identificar melhor a tendência do Ibovespa.

Suportes imediatos em 60.400, 60.150, 59.600, 58.550 e 57.950 pontos.
Resistências em 60.900, 61.600, 62.000 e 62.300 pontos.

DJI...após 14/07...indefinição com muita volatilidade...


DJI abriu em 11.103, foi até a máxima em 11.238, refluiu até a mínima em 11.003 e depois retomou o patamar dos 11 mil pontos finalizando em 11.055 pontos.

Análise:Excessiva volatilidade, demonstrando que irá confirmar patamar de negociações para DJI abaixo dos 11 mil pontos. Acima de 11.240 os objetivos de DJI serão 11.300 e 11.400 pontos. Abaixo de 11.040 o próximo objetivo será 11.860 pontos. Os indicadores do gráfico diário apresentam divergência de tendências, onde o estocástico e o CCI/Ma cruzamento apontam para alta, enquanto o IFR sinaliza tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.000, 10.980 e 10.850 pontos.
Resistências imediatas em 11.140, 11.240, 11.300 e 11.400 pontos.

Saúde dos bancos abala mercado acionário nos EUA

por Valor Online
15/07/2008

As bolsas de valores americanas fecharam em baixa ontem, depois que o temor de investidores sobre a saúde dos bancos neutralizou o otimismo com o plano do governo para socorrer as agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac.
No domingo, o Tesouro americano e o Federal Reserve disseram que podem emprestar recursos e comprar ações das empresas se for necessário.
As ações subiram no início do dia, mas logo perderam força à medida que os analistas notaram que qualquer investimento direto do governo iria diluir ainda mais o valor das ações.
Bancos regionais também estiveram na mira de investidores, pelo receio de mais falências após reguladores norte-americanos terem assumido o IndyMac Bancorp na noite de sexta-feira.
O índice Dow Jones caiu 0,41%, para 11.055 pontos, e o Standard & Poor's 500 perdeu 0,90%, a 1.228 pontos. O Nasdaq recuou 1,17%, a 2.212 pontos.
O indicador financeiro dentro do S&P caiu 5%, para 239 pontos - o nível mais baixo desde outubro de 1998.
As bolsas européias fecharam em alta, em uma sessão dominada pela atividade de fusões em alguns setores, como o de bancos e o de bebidas. O plano de socorro dos Estados Unidos às principais empresas de hipotecas do país também animou os negócios. O índice FTSEurofirst 300 avançou 0,76%, para 1.134 pontos.
As ações em todo o mundo encontraram sustentação no plano do Tesouro americano e do Federal Reserve para emprestar dinheiro e comprar ativos das concessoras de crédito imobiliário. Mas a preocupação com o impacto da crise de crédito sobre o setor financeiro tirou um pouco de força das ações em Nova York e no final dos pregões na Europa.
Em Londres, o o índice Financial Times fechou em alta de 0,74%, a 5.300 pontos. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,76%, para 6.200 pontos. Também subiram as bolsas de Paris (1,02%), Milão (0,15%) e Madri (0,52%). Em Lisboa houve queda de 1,55%.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Intervenção reforça temor e Bolsa de NY fecha em queda

por Renato Martins da Agência Estado
14.07.2008 18h36

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, depois de a intervenção federal no banco californiano IndyMac e o anúncio de um plano de socorro financeiro para as agências de crédito hipotecário provocarem temores quanto a outras instituições que poderiam estar em dificuldades. O índice das 89 ações financeiras listadas no S&P-500 caiu 6,1%, na maior queda desde abril de 2000.
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac tiveram um dia de grande volatilidade, depois de o Departamento do Tesouro anunciar um plano pelo qual elas terão maior acesso a crédito e o próprio Tesouro poderá comprar ações dessas agências; ao mesmo tempo, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciou que elas terão acesso ao guichê do redesconto, linha emergencial de crédito. As ações da Fannie Mae fecharam em queda de 5,07% e as da Freddie Mac cederam 8,26%.
Em reação à intervenção federal no IndyMac, da Califórnia, as ações de outros bancos regionais sofreram quedas fortes, entre eles o National City Corp. (de Ohio), com baixa de 14,71%, e o Zions Bancorp (de Utah), com perda de 23,20%; as ações do Washington Mutual (do Estado de Washington) caíram 34,75%. Outras ações do setor financeiro também sofreram quedas fortes, entre elas Lehman Brothers (-14,07%), Bank of America (-7,01%), Citigroup (-5,99%) e JPMorgan Chase (-4,43%).
Em outros setores, as ações da Apple subiram 0,75%, depois de a empresa anunciar que vendeu 1 milhão de aparelhos iPhone 3G no primeiro fim de semana de lançamento; as da Anheuser-Busch avançaram 0,53%, depois do anúncio da aquisição da empresa pela belgo-brasileira InBev. As ações da Yahoo! caíram 4,24%, depois de a empresa rejeitar uma oferta da Microsoft e do investidor Carl Icahn por seu mecanismo de buscas na internet; a Yahoo! também disse que reiterou, sem sucesso, sua disposição de ser comprada inteira pela Microsoft por US$ 47,3 bilhões.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,41%, em 11.055,19 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com perda de 1,17%, em 2.212,87 pontos. O S&P-500 caiu 0,90%, para 1.228,30 pontos. O NYSE Composite recuou 0,71%, para 8.287,76 pontos. As informações são da Dow Jones.

Na contramão de NY, Ibovespa abre semana em alta

por Claudia Violante da Agência Estado
14.07.2008 17h28

A notícia de que o governo norte-americano vai ajudar as duas principais agências de hipotecas dos Estados Unidos serviu de justificativa para cessar as ordens de vendas de ações na Bovespa. Assim, o principal índice da Bolsa doméstica abriu a semana em alta, na contramão de Wall Street, que caiu. O setor financeiro foi destaque negativo por lá, por causa das dúvidas sobre como se dará a ajuda às agências Freddie Mac e Fannie Mae, do alerta da Goldman Sachs sobre os bancos médios e, por fim, dos rumores de que o banco de investimentos Lehman Brothers vai fechar o capital.
O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,95%, aos 60.720,9 pontos. Oscilou entre a mínima de 60.156 pontos (+0,01%) e a máxima de 61.306 pontos (+1,92%). As perdas em julho diminuíram para 6,61% e as do ano até hoje, para 4,95%.
Em anúncios separados ontem, o Tesouro americano e o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) deixaram claro que o governo federal considera necessário ajudar as agências hipotecárias, cujas ações despencaram na última semana com temores sobre a solvência delas. Em um passo dramático para ajudar a estabilizar a Fannie Mae e a Freddie Mac, os reguladores financeiros dos EUA permitirão que as empresas tomem recursos emprestados diretamente do Fed e propuseram ao Tesouro a autoridade de assumir uma participação nas agências.
Logo cedo, as ações nas Bolsas de Nova York subiam, mas o fôlego foi curto, já que os investidores engataram ordens de vendas em função das dúvidas sobre como a ajuda se dará. Um alerta do Goldman Sachs de que os bancos regionais dos EUA poderão ter que cortar dividendos para restabelecer o capital e os rumores de que o Lehman Brothers poderá fechar o capital, de modo a evitar um arranjo como o da venda do Bear Stearns, completam o quadro negativo que se instalou hoje em Nova York. O índice nova-iorquino Dow Jones terminou a sessão em baixa de 0,41%, o S&P recuou 0,90% e o Nasdaq caiu 1,17%.
Na Bovespa, os investidores usaram a notícia para interromper, mesmo que momentaneamente, a queda acumulada pelo índice no mês. “Os investidores se acalmaram hoje para esperar pelo que vai acontecer”, comentou um profissional do mercado ao lembrar que a agenda da semana é carregada nos próximos dias. As compras de ações, que ocorreram de forma generalizada, também acabam servindo como um colchão que pode ser usado para os momentos de maior volatilidade.
Mas as aquisições não foram muito exuberantes, sinal de que o quadro ainda é de cautela. Mostra disso está no volume financeiro tímido do dia, de apenas R$ 4,308 bilhões. Os setores de siderurgia e energia fecharam no azul, assim com as ações da Vale e da Petrobras (Vale PNA subiu 2,21%, Vale ON ganhou 1,65%, Petrobras PN avançou 0,69% e Petrobras ON registrou elevação de 0,28%).
Para amanhã, a história deve ser diferente, já que a temporada de balanços começa a mostrar números mais relevantes - são destaques os resultados trimestrais da Intel e da Johnson & Johnson. Além disso, sai nos EUA o índice de preços no atacado.

VALE 5...após 11/07...tendência de alta com objetivos em 44,70 e 45,70...


ANÁLISE:VALE 5 ao conseguir manter suporte em 41,70 pode estar "desenhando" um triângulo de alta com primeiro objetivo em 44,70 e posteriormente em 45,70. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de alta.

Resistências: 44,70; 45,70, 46,20 e 47,70
Suportes: 42,60, 41,70 e 39,70

PETR4 ...após 11/07...tendência de alta com objetivos em 42,50 e 43,50...


ANÁLISE: Petr4 ao conseguir manter o suporte nos 40,00, pode estar "desenhando" um triângulo de alta com objetivos, primeiramente em 42,50 e depois em 43,50. Os principais indicadores no gráfico diário sinalizam tendência de alta.

Resistências imediatas: 41,25; 42,50 e 43,50.
Suportes: 40,00, 39,00 e 38,00

EUA vão socorrer gigantes das hipotecas

por Agência Estado
14.07.2008 08h00

O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) anunciaram ontem medidas drásticas que incluem empréstimos e, se necessário, a compra de ações das gigantes de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac, que estão em dificuldades.
Em um anúncio que precede uma grande venda de títulos da Freddie Mac hoje - cujo valor chega a US$ 3 bilhões -, o Tesouro norte-americano e o Fed revelaram uma série de medidas para deixar claro que as autoridades dos Estados Unidos pretendem que as duas empresas sigam em atividade. "O fortalecimento dessas instituições é importante para manter a confiança e a estabilidade em nosso sistema financeiro e em nossos mercados", disse, em comunicado, o secretário do Tesouro, Henry Paulson. "Por isso, devemos tomar medidas para enfrentar a atual situação de forma a conseguirmos uma estrutura regulatória mais forte." As medidas, no entanto, ainda dependem da aprovação do Congresso americano.
Entre as principais medidas a serem adotadas, o Tesouro dos EUA pretende elevar uma linha federal de crédito disponível para cada companhia, até um limite a ser determinado pelo próprio Tesouro. Atualmente, cada companhia tem direito a uma linha de US$ 2,25 bilhões. Além disso, o Fed deve autorizar as duas companhias a terem acesso à "janela de redesconto", um instrumento pelo qual o Fed empresta dinheiro a instituições financeiras em dificuldades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 12 de julho de 2008

IBOV...após 11/07..."doji" de indefinição...com tendência de alta no curto prazo...


O Ibovespa abriu em 60.256 pontos, veio até a mínima em 59.602, retomou o patamar dos 60 mil pontos e foi até a máxima em 61.053 pontos. Com a forte queda de DJI perdendo os 11 mil pontos, o Ibovespa refluiu até os 59.700 pontos. Com a recuperação de DJI, retomou novamente os 60 mil, finalizando praticamente estável em 60.148 pontos (-0,17%).

Análise: O Ibovespa está demonstrando tentar se sustentar acima de 60 mil pontos. Tem "relevado" os fortes e previsíveis ajustes de DJI, ao atenuar as quedas, com menos impacto negativo que o próprio DJI. Parece estar disposto a recuperar o fundo do canal de baixa anterior, nos 60.600 pontos e com isso testar novamente o topo desse canal na LTB em 62.500 pontos. Por outro lado, a perda definitiva dos 60 mil pontos remeterá para os 59 mil pontos e, na perda desse objetivo, ao fundo do atual canal de baixa em 58 mil pontos. Apesar de ter formado um "doji" de indefinição no gráfico diário, os principais indicadores desse gráfico sinalizam tendência de alta. Os mercados futuros antes da abertura poderão identificar melhor a tendência do Ibovespa.

Suportes imediatos em 60.000, 59.600, 59.000, 58.340 e 57.950 pontos.
Resistências em 60.600, 61.600 e 62.500 pontos.

DJI...após 11/07...apesar da queda...tendência de alta no curto prazo.


DJI abriu em 11.226, foi até a máxima em 11.240, refluiu até a mínima em 10.978 e depois retomou o patamar dos 11 mil pontos finalizando em 11.109 pontos.

Análise:DJI ainda com muita volatilidade, ao sabor de notícias "ruins" e "menos ruins". Acima de 11.240 os objetivos de DJI serão 11.300 e 11.400 pontos. Abaixo de 11.040 o próximo objetivo será 11.850 pontos. Os indicadores do gráfico diário apresentam divergência de tendências, onde o estocástico e o CCI/Ma cruzamento apontam para queda, enquanto o IFR e o oscilador de momentos sinalizam tendência de alta.O "candle" formado no gráfico diário é do tipo "martelo" que pode estar sugerindo reversão de tendência, no curto prazo. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.040, 10.980, 10.920 e 10.850 pontos.
Resistências imediatas em 11.140, 11.240, 11.300 e 11.400 pontos.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Ibovespa cai 0,17% hoje, mas ganha 1,32% na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
11.07.2008 17h31

A Bovespa quase resistiu à queda das bolsas norte-americanas: no ajuste do pregão, acabou virando para o negativo, apesar do empurrãozinho da Petrobras. As ações da estatal do petróleo tiveram uma sessão predominantemente positiva, impedindo que as perdas do Ibovespa, principal índice da Bolsa, fossem maiores. Wall Street também trabalhou contra: operou o dia quase todo no negativo.
O Ibovespa encerrou o pregão com baixa de 0,17%, aos 60.148,3 pontos. Acumulou alta de 1,32% na semana, mas, em julho, ainda recua 7,49%. No ano, as perdas somam 5,85%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 4,809 bilhões.
Em Wall Street, o Dow Jones terminou em baixa de 1,14%, aos 11.100,5 pontos. Pela manhã, caiu abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2006. O S&P recuou 1,11% e o Nasdaq perdeu 0,83%. Os destaques do pregão, de novo, foram as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae, que foram as justificativas para queda predominante na sessão.
Também pesou negativamente sobre as ações nos Estados Unidos a alta do petróleo. Hoje, o preço do contrato para agosto negociado na Bolsa Mercantil de Nova York subiu 2,42%, para US$ 145,08 por barril. Os "vendidos", investidores que apostam na alta dos preços, ajustaram posições se preparando para o final de semana, com os temores de que a tensão geopolítica pode aumentar, com o conflito armado entre Irã e Israel.
No Brasil, as ações da Petrobras hoje reagiram em alta ao avanço do petróleo. Petrobras ON subiu 0,88% e Petrobras PN ganhou 1,37%. Vale trabalhou a sessão toda num vaivém entre alta e baixa e fechou na segunda opção. Vale ON caiu 1,63% e Vale PNA perdeu 0,32%. Hoje começou o período de reserva para a oferta global de ações da mineradora.
O destaque do pregão doméstico foram as ações das empresas de Eike Batista: OGX e MMX. Os papéis despencaram depois que a Polícia Federal confirmou ter executado mandado de busca e apreensão de documentos na casa do controlador das empresas e na sede da MMX. Os mandados fazem parte da Operação Toque de Midas, que investiga irregularidades na concessão da estrada de ferro do Amapá. OGX ON, que chegou a cair 22,75%, fechou em baixa de 10,51%. MMX ON, que recuou 16,03% na mínima, fechou em -9,78%. Os papéis não integram o Ibovespa.

Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre agências

por Renato Martins da Agência Estado
11.07.2008 18h56

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia marcado por forte volatilidade. Durante o pregão, o índice Dow Jones chegou a operar abaixo dos 11 mil pontos, o que não acontecia desde julho de 2006. O Dow Jones acumula agora quatro semanas consecutivas de quedas; o Nasdaq e o S&P-500 caíram por seis semanas consecutivas.
A queda foi atribuída ao fato de o governo dos EUA não ter anunciado nenhuma medida específica de socorro às agências semigovernamentais de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, que juntas detêm ou garantem US$ 5 trilhões em hipotecas. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, o presidente do Federal reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, e até o presidente do país, George W. Bush, fizeram declarações de apoio às agências, mas nenhuma medida concreta foi anunciada.
As duas agências têm mandato do Congresso para garantir a liquidez do mercado secundário de hipotecas ao comprar contratos das instituições de crédito. A Fannie Mae foi criada em 1938, no mandato do presidente Franklin Roosevelt, para facilitar o acesso de famílias de baixa renda à casa própria; a Freddie Mac atua comprando hipotecas desde 1970. Quaisquer mudanças no sistema teriam impacto forte nos mercados de crédito.
"Isso está além de qualquer coisa que eu tenha visto. Essa crise aponta para o centro, para o coração da economia norte-americana. Ela toca todo homem, mulher e criança, todo empresário. Qualquer um que tenha dívidas ou use dívidas. É o cartão de crédito, é o empréstimo para a compra do carro, é a hipoteca. O sistema americano de crédito está apodrecido no momento. Para consertá-lo será preciso capital, e, enquanto isso, a economia sofre", resumiu o estrategista-chefe para ações Joseph Battipaglia, da Stifel Nicolaus.
Antes das declarações de apoio, tanto as ações da Fannie Mae como as da Freddie Mac chegaram a cair 50%; elas recuperaram algum terreno à tarde, mas fecharam em queda (Fannie Mae perdeu 22,35% e Freddie Mac recuou 3,13%). Outras ações do setor financeiro também sofreram quedas fortes (Bank of America caiu 3,09%, AIG cedeu 3,79% e JPMorgan Chase perdeu 3,91%). As do Lehman Brothers despencaram 15,95%, em meio a renovadas especulações sobre sua saúde financeira. No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,29%, em reação a informes de problemas de conexão dos novos iPhone 3G com o sistema de transmissão de dados da AT&T. No setor de cerveja, as ações da Anheuser-Busch subiram 8,64%, depois de a belgo-brasileira InBev elevar sua oferta pela empresa, segundo fontes. As ações da General Electric, que divulgou resultados, subiram 0,07%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, em 11.100,54 pontos. A mínima foi em 10.977,68 pontos e a máxima em 11.239,85 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,83%, em 2.239,08 pontos. O S&P-500 caiu 1,11%, para fechar em 1.239,49 pontos. O NYSE Composite perdeu 1,05%, fechando em 8.347,24 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,67%, o Nasdaq, um recuo de 0,28% e o S&P-500, uma baixa de 1,85%. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 10/07...apesar da alta...indefinição no médio prazo.


Ajustando-se aos resultados do feriado no dia anterior face ao fechamento dos mercados americanos, o IBOV abriu em queda vindo até a mínima do dia em 58.337 pontos sinalizando a possibilidade da continuidade do "triângulo de baixa", mas com a recuperação dos mercados americanos, retomou os 60 mil pontos indo até a máxima em 60.590 pontos. Finalizou em 60.250 pontos (alta de 1,2%).

Análise: Acima de 60.600 pontos o próximo objetivo do IBOV será 61.600 pontos. A perda de 59.900 pontos remeterá para os 59.550 pontos e depois aos 59.150. A perda desse suporte retornará o Ibovespa aos 58.500 e 58 mil pontos. Apesar dos indicadores do gráfico diário estarem sinalizando tendência de alta os mercados futuros ditarão a tendência de abertura do Ibovespa.

Suportes imediatos em 59.900, 59.400, 58.550, 58.000, 57.200 e 56.700 pontos.
Resistências em 60.600 e 61.600 pontos.

DJI...após 10/07...indefinição, mesmo após a alta...


Dow Jones recuperou o suporte de 11.214 pontos indo até a máxima em 11.270 pontos. Depois refluiu perdendo também o suporte em 11.140 pontos, indo até a mínima em 11.087 pontos. Na última hora reagiu para finalizar em 11.229 pontos.

Análise:Mantendo-se acima de 11.270 os objetivos de DJI são 11.300 e 11.400 pontos. Abaixo de 11.214 o próximo objetivo estará em 11.140 pontos, cuja perda remeterá aos 11.040 pontos. A perda desse objetivo levará ao próximo objetivo entre 10.860 e 10.890 pontos (suporte do triângulo de baixa), talvez o próximo patamar de negociações de DJI. Apesar dos indicadores de curto prazo sinalizarem tendência de alta, os de médio prazo ainda sinalizam tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.214, 11.140, 11.040 e 10.890 pontos.
Resistências imediatas em 11.270, 11.300 e 11.400 pontos.