por Renato Martins da Agência Estado
22.07.2008 18h47
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à nova queda dos preços do petróleo e a comentários positivos de analistas sobre a perspectiva das empresas do setor financeiro.
As ações do banco Wachovia subiram 27,39%, embora seu prejuízo no segundo trimestre tenha sido maior do que se previa; a alta foi atribuída a declarações do novo executivo-chefe (CEO) da instituição, o ex-subsecretário do Tesouro Robert Steel, de que o Wachovia não pretende vender ações para levantar capital, ao anúncio de um plano de corte de despesas de US$ 2 bilhões e a comentários do analista Mike Mayo, do Deutsche Bank, de que as perdas das instituições financeiras não foram tão generalizadas como se temia. Outras ações do setor financeiro também tiveram altas fortes, entre elas Bank of America (+13,27%), Citigroup (+6,09%) e JPMorgan Chase (+5,72%), As da American Express, porém, caíram 7,11%.
As ações das companhias aéreas tiveram altas fortes, em reação à nova queda dos preços do petróleo e a informes de resultados (US Airways avançou 58,74%, UAL disparou 68,54% e UPS ganhou 4,46%). Entre as empresas de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 0,14% e as da Chevron recuaram 1,47%. No setor de tecnologia, as ações das empresas que haviam divulgado resultados ontem depois do fechamento caíram (Apple cedeu 2,57%, Texas Instruments desabou 14,62% e Yahoo! recuou 1,25%). As ações da Merck, do setor farmacêutico, caíram 11,32%, em reação a seu informe de resultados.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,18%, em 11.602,50 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 1,07%, em 2.303,96 pontos. O S&P-500 subiu 1,35%, para 1.277,00 pontos. O NYSE Composite avançou 0,79%, para 8.566,65 pontos. As informações são da Dow Jones.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
terça-feira, 22 de julho de 2008
IBOV...após 21/07...ainda em tendência de queda...

O Ibovespa abriu na mínima do dia em 60.002 pontos, foi até a máxima em 61.275 pontos e a partir desse momento retornou ao patamar dos 60.800 pontos, onde "ficou andando de lado" até o fechamento em 60.772 pontos (+1,31%).
Análise: O Ibovespa não está conseguindo se manter acima do fibo de 62% em 61.150 pontos e poderá perder novamente o fibo de 38% em 60.250 pontos. Vindo abaixo dos 60 mil retomará a conformação do "triângulo de baixa" com objetivos em 58.790 pontos e 57.670 pontos. Os principais indicadores no gráfico de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, enquanto que no gráfico diário essa tendência está sendo sinalizada apenas no estocástico. O mercado futuro do índice do Ibovespa pouco antes da abertura dos pregões, poderá confirmar a principal tendência.
Suportes imediatos em 60.250, 60.000, 58.790 e 57.670 pontos.
Resistências em 61.300, 62.600 e 63.900 pontos.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
DJI...após 21/07...continua "sobrecomprado" em tendência de queda...

DJI abriu em 11.495, foi até a máxima em 11.559 pontos e a partir daí iniciou um processo de retorno, primeiramente até os 11.450 pontos, depois foi buscar suporte em 11.424, na mínima do dia. Finalizou em 11.467 pontos (-0,25%).
Análise: Após três pregões de forte alta, DJI iniciou um processo de realização (ainda não muito significativo), levando em consideração resultados corporativos trimestrais divulgados, alguns até melhores do que o esperado. Os principais indicadores do gráfico diário ainda estão bastante "sobrecomprados" e o "oscilador de momentos" está apresentando "divergência baixista", revelando a possibilidade da continuidade da queda. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) essa tendência.
Suportes em 11.370, 11.310 e 11.260 pontos.
Resistências em 11.480, 11.530 e 11.610 pontos.
DI quer aperto maior e pressiona Copom
por Luiz Sérgio Guimarães repórter de Valor Econômico
21/07/2008
Para o capital estrangeiro especializado em lucrar com a diferença entre os juros brasileiros e os praticados nos EUA, tanto faz se o Copom elevar a Selic nesta quarta-feira em 0,50 ponto (como defende a maior parte dos analistas) ou em 0,75 ponto (como torcem os tesoureiros de bancos), pois a magnitude do aperto monetário total não será muito diferente numa hipótese ou noutra. Os que propugnam pela aceleração da velocidade de alta para 0,75 ponto dizem que, com isso, o Banco Central conseguirá trazer mais rapidamente o IPCA para o centro da meta de 4,5%. Para os que, ao contrário, permanecem recomendando o ritmo original de 0,50 ponto, se a inflação persistir deslocada do centro por força do choque dos alimentos, não será possível acertar na mosca dos 4,5% antes de 2010. Será portanto um desgaste inútil o aumento da dose do remédio. Tanto a turma dos analistas quanto a dos tesoureiros prevêem uma Selic entre 14,25% e 15,25% ao final do ciclo de alta. O pessoal dos bancos "comprados" em taxa no mercado futuro de juros pressiona o Copom a adotar a via rápida: pelo caminho do 0,75 ponto se chegará mais depressa ao alvo.
Diferencial de juros amplia ganho externo
Para o investidor externo, desde que chegue, e desde que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa básica congelada em 2% o restante do ano, conforme parece, o momento parece propício ao carry-trade com reais. Mas agora não há mais como no período de 2003 a 2007 a onda da vigorosa apreciação do real para ajudar a melhorar os ganhos. A moeda brasileira já está muito cara e qualquer valorização adicional é muito custosa. Na sexta-feira, o dólar caiu 0,62%, cotado a R$ 1,5890. No acumulado de julho, a baixa é de apenas 0,50%. No ano, a desvalorização não é nada desprezível, de 10,58%. Essa variação supera a rentabilidade do CDI no período, de 6,02%. No total, o ganho alcança 17,24%. Para lucrar isso nos EUA seriam necessários 8,6 anos de overnight. Mas o real já está muito perto do seu limite de queda. Os corretores de câmbio acreditam que possa chegar a até R$ 1,55. O atrativo passa a ser mais o diferencial isolado entre os juros e menos a variação cambial.
Pelo segundo pregão em sequência, o DI futuro apresentou, na sexta-feira, comportamento assimétrico. Enquanto os mais curtos subiram, os longos declinaram. A taxa para a virada do mês subiu 0,04 ponto, para 12,46%. O CDI previsto para a virada do ano avançou de 13,43% para 13,46%. Já o contrato para janeiro de 2010 cedeu de 14,94% para 14,93%. E a taxa para janeiro de 2012 recuou de 14,76% para 14,63%. Ou seja, a curva tem inclinação positiva até janeiro de 2010, e inverte depois assumindo feição negativa. Na dessimetria, lesse a expectativa do pregão de que a ampliação do aperto monetário logo será bem-sucedida a ponto de exigir o recuo dos juros.
Os tesoureiros "comprados" em taxa têm tanta certeza de que o Copom irá aumentar a dosagem que os CDIs subiram apesar de ter sido divulgado mais um índice de inflação que comprova o arrefecimento das pressões. O IPC FIPE desacelerou de 0,77% na primeira prévia de julho para 0,59% na segunda, quando os analistas esperavam 0,66%. O IPCA-15 de julho, a ser divulgado um dia depois do Copom, deve cair de 0,90% para 0,65%. O economista Sergio Vale, da MB Associados, defende a manutenção da alta de 0,50 ponto, apesar de enxergar alguns riscos para o segundo semestre. Um deles é a gasolina. A defasagem já está de novo próxima de 30% e o governo será instado a elevar os combustíveis, sem poder lançar mão de uma proporcional redução da Cide. "Entre as eleições e o final do ano a Petrobras pode ter que elevar novamente a gasolina, lembrando que a aceleração da inflação em 2004 foi causada fortemente pelo aumento do combustível", diz Vale. As pressões de administrados deve empurrar o IPCA de 2008 para perto de 7%.
O caso brasileiro é complicado, segundo Vale, porque tem-se um choque de oferta concomitantemente a demanda ainda aquecida que sanciona aumentos. "E passar de um IPCA de 7% num ano para a meta de 4,5% no outro ano exigirá uma dose de sacrifício maior, ou seja, taxa de juros elevada por mais tempo", diz ele. Ao invés de acelerar agora, o BC deve optar pela política de alta gradual e sustentação de um patamar elevado pelo tempo necessário para estabilizar as expectativas. Se as commodities e a demanda ajudarem, o tempo de juros elevado será menor. Mas, por conta desse tempo maior de juros elevados, também será inevitável um crescimento proporcionalmente menor. "Estamos revisando a projeção de PIB. O número de 2009 passa agora para algo entre 3% e 3,5%", diz Vale.
21/07/2008
Para o capital estrangeiro especializado em lucrar com a diferença entre os juros brasileiros e os praticados nos EUA, tanto faz se o Copom elevar a Selic nesta quarta-feira em 0,50 ponto (como defende a maior parte dos analistas) ou em 0,75 ponto (como torcem os tesoureiros de bancos), pois a magnitude do aperto monetário total não será muito diferente numa hipótese ou noutra. Os que propugnam pela aceleração da velocidade de alta para 0,75 ponto dizem que, com isso, o Banco Central conseguirá trazer mais rapidamente o IPCA para o centro da meta de 4,5%. Para os que, ao contrário, permanecem recomendando o ritmo original de 0,50 ponto, se a inflação persistir deslocada do centro por força do choque dos alimentos, não será possível acertar na mosca dos 4,5% antes de 2010. Será portanto um desgaste inútil o aumento da dose do remédio. Tanto a turma dos analistas quanto a dos tesoureiros prevêem uma Selic entre 14,25% e 15,25% ao final do ciclo de alta. O pessoal dos bancos "comprados" em taxa no mercado futuro de juros pressiona o Copom a adotar a via rápida: pelo caminho do 0,75 ponto se chegará mais depressa ao alvo.
Diferencial de juros amplia ganho externo
Para o investidor externo, desde que chegue, e desde que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa básica congelada em 2% o restante do ano, conforme parece, o momento parece propício ao carry-trade com reais. Mas agora não há mais como no período de 2003 a 2007 a onda da vigorosa apreciação do real para ajudar a melhorar os ganhos. A moeda brasileira já está muito cara e qualquer valorização adicional é muito custosa. Na sexta-feira, o dólar caiu 0,62%, cotado a R$ 1,5890. No acumulado de julho, a baixa é de apenas 0,50%. No ano, a desvalorização não é nada desprezível, de 10,58%. Essa variação supera a rentabilidade do CDI no período, de 6,02%. No total, o ganho alcança 17,24%. Para lucrar isso nos EUA seriam necessários 8,6 anos de overnight. Mas o real já está muito perto do seu limite de queda. Os corretores de câmbio acreditam que possa chegar a até R$ 1,55. O atrativo passa a ser mais o diferencial isolado entre os juros e menos a variação cambial.
Pelo segundo pregão em sequência, o DI futuro apresentou, na sexta-feira, comportamento assimétrico. Enquanto os mais curtos subiram, os longos declinaram. A taxa para a virada do mês subiu 0,04 ponto, para 12,46%. O CDI previsto para a virada do ano avançou de 13,43% para 13,46%. Já o contrato para janeiro de 2010 cedeu de 14,94% para 14,93%. E a taxa para janeiro de 2012 recuou de 14,76% para 14,63%. Ou seja, a curva tem inclinação positiva até janeiro de 2010, e inverte depois assumindo feição negativa. Na dessimetria, lesse a expectativa do pregão de que a ampliação do aperto monetário logo será bem-sucedida a ponto de exigir o recuo dos juros.
Os tesoureiros "comprados" em taxa têm tanta certeza de que o Copom irá aumentar a dosagem que os CDIs subiram apesar de ter sido divulgado mais um índice de inflação que comprova o arrefecimento das pressões. O IPC FIPE desacelerou de 0,77% na primeira prévia de julho para 0,59% na segunda, quando os analistas esperavam 0,66%. O IPCA-15 de julho, a ser divulgado um dia depois do Copom, deve cair de 0,90% para 0,65%. O economista Sergio Vale, da MB Associados, defende a manutenção da alta de 0,50 ponto, apesar de enxergar alguns riscos para o segundo semestre. Um deles é a gasolina. A defasagem já está de novo próxima de 30% e o governo será instado a elevar os combustíveis, sem poder lançar mão de uma proporcional redução da Cide. "Entre as eleições e o final do ano a Petrobras pode ter que elevar novamente a gasolina, lembrando que a aceleração da inflação em 2004 foi causada fortemente pelo aumento do combustível", diz Vale. As pressões de administrados deve empurrar o IPCA de 2008 para perto de 7%.
O caso brasileiro é complicado, segundo Vale, porque tem-se um choque de oferta concomitantemente a demanda ainda aquecida que sanciona aumentos. "E passar de um IPCA de 7% num ano para a meta de 4,5% no outro ano exigirá uma dose de sacrifício maior, ou seja, taxa de juros elevada por mais tempo", diz ele. Ao invés de acelerar agora, o BC deve optar pela política de alta gradual e sustentação de um patamar elevado pelo tempo necessário para estabilizar as expectativas. Se as commodities e a demanda ajudarem, o tempo de juros elevado será menor. Mas, por conta desse tempo maior de juros elevados, também será inevitável um crescimento proporcionalmente menor. "Estamos revisando a projeção de PIB. O número de 2009 passa agora para algo entre 3% e 3,5%", diz Vale.
sábado, 19 de julho de 2008
IBOV...para 21/07..."doji" com tendência de queda...

O Ibovespa abriu em 60.105 pontos, na primeira hora de pregão veio até a mínima do dia em 59.480 pontos, depois reagiu até atingir a máxima em 61.300 pontos (+1,98%). A partir da 2a hora de pregão não mais conseguiu sustentar a alta, refluindo primeiramente até o suporte em 60.250 pontos (fibo de 38%) onde reagiu até nova resistência nos 60.700 pontos, daí retrocedeu novamente perdendo o suporte nos 60.250pontos, para finalizar em 59.988 pontos (-0,20%).
Análise: O Ibovespa perdeu novamente os fibos em 61.150 (62%) e 60.250 (38%) e ainda finalizou abaixo dos 60 mil, indicando objetivos de negociação, abaixo desse nível. A indefinição que poderia ocorre com o "doji" formado no gráfico diário que poderia indicar indefinição é desfeito no gráfico de "30 minutos" podemos constatar a formação de um "triângulo de baixa", com objetivos imediatos em 58.670 pontos e 57.760 pontos. A perda desse patamar poderá levar o Ibovespa, no médio prazo, aos 53 mil pontos. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" sinalizam a tendência de queda. O mercado futuro do índice do Ibovespa pouco antes da abertura dos pregões estará confirmando (ou não) essa tendência.
Suportes imediatos em 59.480, 58.790, 58.670 e 57.760 pontos.
Resistências em 60.250, 60.700, 61.300 e 62.600 pontos.
DJI...após 18/07...continua "sobrecomprado", podendo realizar...

DJI abriu em 11.436, veio até a mínima em 11.382 pontos e a partir daí conseguiu retomar os 11.500 pontos em boa recuperação até a máxima em 11.510. Daí, refluiu para finalizar em 11.496 pontos (+0,44%).
Análise: Pelo terceiro pregão consecutivo, DJI conseguiu manter-se em alta, reflexo da queda do petróleo nos mercados futuros (abaixo de US 130, o barril) e por alguns resultados melhores que o esperado, no setor financeiro. Foi o primeiro fechamento semanal positivo, após 4 semanas seguidas de quedas. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam ainda tendência de alta, mas estão bastante "sobrecomprados", podendo realizar. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) essa possível realização.
Suportes em 11.480, 11.360, 11.230 e 11.190 pontos.
Resistências em 11.510, 11.580 e 11.810 pontos.
IBOV...projeções para a semana de 21 a 25/07

O Ibovespa abriu a semana anterior (14 a 18/07) pouco acima de 60 mil pontos, veio até a mínima nos 58.790 pontos, retomou novamente os 60 mil, indo buscar a máxima em 62.600 pontos e depois refluiu fortemente para fechar a semana praticamente estável nos mesmos 60 mil pontos.
Análise: Uma semana de muita volatilidade, onde a diferença entre a mínima e a máxima superou 3.800 pontos. O "candle" formado no gráfico semanal é um "doji" que poderia significar indefinição de tendência. Porém, se observarmos o gráfico diário (acima) poderemos notar que o pregão de quinta feira (dia 17/07) praticamente anulou os ganhos dos 3 pregões anteriores, e o último pregão nesta sexta fechou também num "doji", mas agora em tendência de baixa. As fortes perdas nos últimos pregões da semana estão sinalizando para um início de semana, em continuidade de queda, se nenhum fato extraordinário reverter essa tendência. Dow Jones, pelas fortes altas acumuladas nos últimos 3 pregões deixou todos os indicadores de tendência bastante "esticados", podendo realizar também no início da semana. Nesta segunda ocorre o vencimento de opções de compra da série G, e tanto Petro quanto Vale além de apresentarem número recorde de contratos de aluguel (PETR4: 42,9 milhões e VALE5: 74,8 milhões de contratos), suas opções estão com muitos contratos de vendas a descoberto, e o último relatório da CBLC (fechamento de 17/07) mostra a série VALE G40 com 64% de vendas a descoberto e a série PETR G40 com 49% de vendas a descoberto, sugerindo que dificilmente essas séries serão exercidas. Finalmente na quarta-feira, a reunião do Copom e o novo patamar de juros (provável aumento de pelo menos 0,5%), o que irá influenciar negativamente o mercado, ainda que o resultado desse aumento se encontre de certa forma precificado.
Observando o gráfico diário, a perda do suporte nos 60 mil pontos deverá dar sequência à formação do "triângulo de baixa" que poderá no curto prazo, levar o Ibovespa abaixo dos 58 mil pontos, com objetivos de suporte, no curto prazo em 55 mil pontos e no médio prazo nos 53 mil pontos.
Suportes imediatos em 58.800, 58.500, 57.945, 55.700 e 55 mil pontos.
Resistências imediatas em 60.300, 61.300 e 62 mil pontos.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Furo na bolha cresce e puxa dólar e juro
por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico
18/7/2008
O furo na bolha de commodities foi ampliado ontem. O petróleo caiu 3,95% em Nova York , para US$ 129,29. Em apenas três dias tombou 10,95%. O índice CRB, cuja carteira é composta por 19 matérias-primas, recuou ontem 2,69%, ampliando a desvalorização no mês para 6,51%. O sintoma mais evidente de que os especuladores estão pulando fora das commodities é que já começou o jogo de esconde-esconde das verdadeiras razões. Os operadores são peritos em escamotear a realidade, inventam uma camuflagem vistosa destinada a iludir, enquanto revertem posições. Segundo eles, o petróleo está caindo porque o dólar está subindo e amainou a tensão geopolítica que cerca o Irã. Mentira. O fato é que não dá mais para ignorar as sombrias perspectivas para a economia americana e a mundial a partir do último quadrimestre do ano. Não haverá demanda para sustentar os preços atuais. Os reflexos sobre o Brasil dependerão do tamanho do furo ao cabo da desespeculação mais intensa. Não será nada bom que as commodities metálicas e agrícolas percam preço aceleradamente a ponto de anular o superávit da balança comercial. Como as transações correntes do balanço de pagamentos já estão negativas, um saldo comercial igualmente deficitário poderá provocar inquietantes valorizações do dólar. A preocupação antiinflacionária do Banco Central não será mais a exótica e abstrusa "inflação de demanda", mas a tradicional inflação de custos brasileira derivada de um não menos clássico constrangimento cambial. Haja choque de juros. Uma pequena amostra desse cenário tenebroso já foi dada ontem: o descolamento negativo da Bovespa. Enquanto o Dow Jones disparava 1,85%, o índice paulista tombava 3,14%. Por quê? Venda de ações das coqueluches Petrobras e Vale fortemente vinculadas a commodities. Os fundos externos mais paranóicos já estão vendendo Brasil por causa do estouro da bolha. Vendem e saem do pais. Tanto que o dólar negociado no mercado interno fechou ontem em alta de 0,18%, cotado a R$ 1,5990. Só não se valorizou mais porque os bancos estão queimando posições "compradas" à vista. Quando perceberem que isso pode ser um mal negócio, a moeda dispara. O economista Marcelo Ribeiro, da Pentágono Asset, observa que, no início da crise, era o "mundo financeiro" que afetava o "mundo real". Agora é o "mundo real" ou "economia real" que está afetando os bancos médios americanos. Um mundo irá contagiar negativamente o outro pelos próximos dois anos. A hesitação do Fed entre combater a inflação ou atacar o potencial recessivo pode ser decidida pelo mercado de treasuries.
18/7/2008
O furo na bolha de commodities foi ampliado ontem. O petróleo caiu 3,95% em Nova York , para US$ 129,29. Em apenas três dias tombou 10,95%. O índice CRB, cuja carteira é composta por 19 matérias-primas, recuou ontem 2,69%, ampliando a desvalorização no mês para 6,51%. O sintoma mais evidente de que os especuladores estão pulando fora das commodities é que já começou o jogo de esconde-esconde das verdadeiras razões. Os operadores são peritos em escamotear a realidade, inventam uma camuflagem vistosa destinada a iludir, enquanto revertem posições. Segundo eles, o petróleo está caindo porque o dólar está subindo e amainou a tensão geopolítica que cerca o Irã. Mentira. O fato é que não dá mais para ignorar as sombrias perspectivas para a economia americana e a mundial a partir do último quadrimestre do ano. Não haverá demanda para sustentar os preços atuais. Os reflexos sobre o Brasil dependerão do tamanho do furo ao cabo da desespeculação mais intensa. Não será nada bom que as commodities metálicas e agrícolas percam preço aceleradamente a ponto de anular o superávit da balança comercial. Como as transações correntes do balanço de pagamentos já estão negativas, um saldo comercial igualmente deficitário poderá provocar inquietantes valorizações do dólar. A preocupação antiinflacionária do Banco Central não será mais a exótica e abstrusa "inflação de demanda", mas a tradicional inflação de custos brasileira derivada de um não menos clássico constrangimento cambial. Haja choque de juros. Uma pequena amostra desse cenário tenebroso já foi dada ontem: o descolamento negativo da Bovespa. Enquanto o Dow Jones disparava 1,85%, o índice paulista tombava 3,14%. Por quê? Venda de ações das coqueluches Petrobras e Vale fortemente vinculadas a commodities. Os fundos externos mais paranóicos já estão vendendo Brasil por causa do estouro da bolha. Vendem e saem do pais. Tanto que o dólar negociado no mercado interno fechou ontem em alta de 0,18%, cotado a R$ 1,5990. Só não se valorizou mais porque os bancos estão queimando posições "compradas" à vista. Quando perceberem que isso pode ser um mal negócio, a moeda dispara. O economista Marcelo Ribeiro, da Pentágono Asset, observa que, no início da crise, era o "mundo financeiro" que afetava o "mundo real". Agora é o "mundo real" ou "economia real" que está afetando os bancos médios americanos. Um mundo irá contagiar negativamente o outro pelos próximos dois anos. A hesitação do Fed entre combater a inflação ou atacar o potencial recessivo pode ser decidida pelo mercado de treasuries.
IBOV...após 17/07...queda excessiva...pode realizar mais...

O Ibovespa abriu em 62.062 pontos, rápidamente atingiu a máxima do dia em 62.606 pontos, e na contramão de DJI perdeu seus principais suportes conquistados nos últimos pregões vindo até a mínima em 59.984 (-3,34%)para depois finalizar em 60.108 pontos (-3,14%).
Análise: A queda do Ibovespa em forte contramão aos mercados externos (aliviados com a melhoria do desempenho do setor financeiro) e até atribuida por alguns analistas como decorrente das quedas da Vale e Petro, deixou evidente que o mercado não está aceitando mais o patamar de negociações acima dos 60 mil pontos e pode reverter fortemente para buscar patamares inferiores, nos 58 mil e posteriormente nos 53 mil pontos. Perdeu os fibos em 61.150 (62%) e 60.250 (38%). O triângulo de baixa pode novamente estar sendo formado. O mercado futuro do ìndice do Ibovespa antes da abertura poderá confirmar (ou não) essa tendência.
Suportes imediatos em 59.750, 58.900 e 57.500 pontos.
Resistências em 60.800, 61.000 e 62.300 pontos.
DJI...após 17/07... indicadores "sobrecomprados"...pode realizar

DJI abriu em 11.238, veio até a mínima em 11.210 pontos e a partir daí continuou sua firme recuperação até o fechamento na máxima em 11.447 (+1,85%).
Análise: DJI manteve novamente expressiva alta, impulsionada pela queda do petróleo nos mercados futuros (abaixo de US140) e por resultados acima do esperado do setor financeiro. Mantendo-se acima desse nível ( o que ainda é prematuro afirmar) poderá buscar 11.750 pontos e novamente 12 mil pontos. Abaixo deste nível, retornará aos 11.210 e 11.140 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de alta mas já estão bastante sobrecomprados, podendo realizar. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) a tendência de alta.
Suportes em 11.210, 11.140 e 10.980 pontos.
Resistências em 11.480, 11.750 e 11.820 pontos.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Vale e Petrobras derrubam o Ibovespa, que perdeu 3,14%
por Claudia Violante da Agência Estado
17.07.2008 | 17h34
As ações da Vale e da Petrobras derrubaram o índice Bovespa hoje, interrompendo três pregões seguidos de elevação. A queda do preço do petróleo no mercado internacional, a resposta dos investidores à subscrição da Vale e a venda de ações por parte de investidores estrangeiros justificaram o desempenho doméstico do mercado acionários, que foi na contramão de Wall Street: o mesmo petróleo fraco que atrapalhou a Bolsa doméstica ajudou os índices a subir nos EUA, além de indicadores econômicos favoráveis e do balanço do banco JPMorgan.
A Bolsa brasileira terminou o dia com baixa de 3,14%, aos 60.108,7 pontos. Oscilou entre a mínima de 59.985 pontos (-3,34%) e a máxima de 62.606 pontos (+0,89%). Com o desempenho de hoje, o Ibovespa passou a acumular perdas de 7,55% no mês e de 5,91% no ano. O volume financeiro contabilizou R$ 8,295 bilhões (preliminar), sendo que Petrobras e Vale, considerando papéis ordinários e preferenciais, giraram quase 47% do total.
Os estrangeiros voltaram a agir com firmeza na ponta vendedora, principalmente das blue chips Vale e Petrobras, embora as ações de siderúrgicas também tenham sido prejudicadas e se situado entre as maiores perdas do dia. Mas o principal destaque negativo do pregão foi de Vale, em reação à operação de subscrição de papéis, encerrada ontem.
Vale PNA (ações preferenciais da classe A) liderou o volume financeiro individual negociado no Ibovespa hoje, com R$ 2,083 bilhões. Vale ON (ações ordinárias) perdeu 5,41% e Vale PNA, 5,40%. Petrobras, por sua vez, caiu com a venda de estrangeiros e, acima de tudo, com o tombo do petróleo no mercado norte-americano. Petrobras ON recuou 4,23% e PN, 4,95% (esta com giro de R$ 1,260 bilhão).
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), a cotação do petróleo fechou pela primeira vez abaixo de US$ 130 por barril desde 5 de junho deste ano, com a melhora das relações entre EUA e Irã e com o vencimento de opções dos contratos de agosto.
Se prejudicou Petrobras, o petróleo mais barato foi um estímulo a mais para os investidores comprarem ações em Wall Street. Os outros foram o balanço considerado positivo do JPMorgan e também os indicadores divulgados hoje, entre eles o dado de construções residenciais e o número de pedidos de auxílio-desemprego. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou em elevação de 1,85%, na máxima do dia, aos 11.446,7 pontos; o S&P 500 subiu 1,20%, para 1.260,31 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 1,20%, a 2.312,30 pontos. Na Europa, as bolsas também subiram. A Bolsa de Londres fechou o dia com valorização de 2,63%, a Bolsa de Paris ganhou 2,76% e Frankfurt encerrou em alta de 1,88%.
17.07.2008 | 17h34
As ações da Vale e da Petrobras derrubaram o índice Bovespa hoje, interrompendo três pregões seguidos de elevação. A queda do preço do petróleo no mercado internacional, a resposta dos investidores à subscrição da Vale e a venda de ações por parte de investidores estrangeiros justificaram o desempenho doméstico do mercado acionários, que foi na contramão de Wall Street: o mesmo petróleo fraco que atrapalhou a Bolsa doméstica ajudou os índices a subir nos EUA, além de indicadores econômicos favoráveis e do balanço do banco JPMorgan.
A Bolsa brasileira terminou o dia com baixa de 3,14%, aos 60.108,7 pontos. Oscilou entre a mínima de 59.985 pontos (-3,34%) e a máxima de 62.606 pontos (+0,89%). Com o desempenho de hoje, o Ibovespa passou a acumular perdas de 7,55% no mês e de 5,91% no ano. O volume financeiro contabilizou R$ 8,295 bilhões (preliminar), sendo que Petrobras e Vale, considerando papéis ordinários e preferenciais, giraram quase 47% do total.
Os estrangeiros voltaram a agir com firmeza na ponta vendedora, principalmente das blue chips Vale e Petrobras, embora as ações de siderúrgicas também tenham sido prejudicadas e se situado entre as maiores perdas do dia. Mas o principal destaque negativo do pregão foi de Vale, em reação à operação de subscrição de papéis, encerrada ontem.
Vale PNA (ações preferenciais da classe A) liderou o volume financeiro individual negociado no Ibovespa hoje, com R$ 2,083 bilhões. Vale ON (ações ordinárias) perdeu 5,41% e Vale PNA, 5,40%. Petrobras, por sua vez, caiu com a venda de estrangeiros e, acima de tudo, com o tombo do petróleo no mercado norte-americano. Petrobras ON recuou 4,23% e PN, 4,95% (esta com giro de R$ 1,260 bilhão).
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), a cotação do petróleo fechou pela primeira vez abaixo de US$ 130 por barril desde 5 de junho deste ano, com a melhora das relações entre EUA e Irã e com o vencimento de opções dos contratos de agosto.
Se prejudicou Petrobras, o petróleo mais barato foi um estímulo a mais para os investidores comprarem ações em Wall Street. Os outros foram o balanço considerado positivo do JPMorgan e também os indicadores divulgados hoje, entre eles o dado de construções residenciais e o número de pedidos de auxílio-desemprego. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou em elevação de 1,85%, na máxima do dia, aos 11.446,7 pontos; o S&P 500 subiu 1,20%, para 1.260,31 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 1,20%, a 2.312,30 pontos. Na Europa, as bolsas também subiram. A Bolsa de Londres fechou o dia com valorização de 2,63%, a Bolsa de Paris ganhou 2,76% e Frankfurt encerrou em alta de 1,88%.
Bolsas de NY fecham em alta com queda do petróleo
por Renato Martins da Agência Estado
17.07.2008 18h38
O mercado norte-americano de ações voltou a subir, com o índice Dow Jones acumulando uma alta de 485 pontos (ou 4,4%), em dois dias. Em termos porcentuais, é a maior alta do Dow Jones em dois dias consecutivos desde 15 de outubro de 2002. O mercado reagiu à nova queda dos preços do petróleo (que fechou 11% abaixo do recorde alcançado na segunda-feira passada) e ao informe de resultados do banco JPMorgan Chase, que impulsionou as ações do setor financeiro.
As ações do JPMorgan Chase subiram 13,52%, em reação a seu informe de resultados. Ainda no setor financeiro, também divulgaram balanços a BlackRock (alta de 16,38%) e a holding de bancos regionais Comerica (valorização de 17,47%). Outras ações do setor também tiveram altas expressivas, como Bank of America (16,90%), Citigroup (9,11%), Wachovia (27,51%) e Washington Mutual (10,15%). As ações do banco de investimentos Merrill Lynch, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 9,75%. As do Goldman Sachs avançaram 4,85%, apesar da reportagem do Wall Street Journal segundo a qual o ex-executivo-chefe do Bear Stearns estaria questionando se operadores do Goldman Sachs em Londres teriam contribuído para o colapso da instituição ao manipular preços. As ações das agências de crédito hipotecário também voltaram a subir (Fannie Mae 18,16% e Freddie Mac 21,96%).
Em reação à queda dos preços do petróleo, as ações da General Motors subiram 11,93%; as da companhia aérea Continental Airlines avançaram 8,38%, depois de a empresa divulgar resultados. As ações dos setores de petróleo caíram (Chevron -0,83%, ExxonMobil -0,59%), assim como as de empresas ligadas a commodities (Alcoa -2,99%). Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, as da Coca-Cola caíram 3,82% e as da United Technologies subiram 5,87%. Entre as ações de empresas que divulgariam balanços depois do fechamento, as da Microsoft subiram 0,95%, as da IBM avançaram 0,43% e as do banco regional Zions Bancorp ganharam 16,86%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 207,38 pontos (1,85%), em 11.446,66 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 27,45 pontos (1,20%), em 2.312,30 pontos. O S&P-500 subiu 14,96 pontos (1,20%), para 1.260,32 pontos. O NYSE Composite avançou 82,24 pontos (0,99%), para 8.415,06 pontos.
17.07.2008 18h38
O mercado norte-americano de ações voltou a subir, com o índice Dow Jones acumulando uma alta de 485 pontos (ou 4,4%), em dois dias. Em termos porcentuais, é a maior alta do Dow Jones em dois dias consecutivos desde 15 de outubro de 2002. O mercado reagiu à nova queda dos preços do petróleo (que fechou 11% abaixo do recorde alcançado na segunda-feira passada) e ao informe de resultados do banco JPMorgan Chase, que impulsionou as ações do setor financeiro.
As ações do JPMorgan Chase subiram 13,52%, em reação a seu informe de resultados. Ainda no setor financeiro, também divulgaram balanços a BlackRock (alta de 16,38%) e a holding de bancos regionais Comerica (valorização de 17,47%). Outras ações do setor também tiveram altas expressivas, como Bank of America (16,90%), Citigroup (9,11%), Wachovia (27,51%) e Washington Mutual (10,15%). As ações do banco de investimentos Merrill Lynch, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 9,75%. As do Goldman Sachs avançaram 4,85%, apesar da reportagem do Wall Street Journal segundo a qual o ex-executivo-chefe do Bear Stearns estaria questionando se operadores do Goldman Sachs em Londres teriam contribuído para o colapso da instituição ao manipular preços. As ações das agências de crédito hipotecário também voltaram a subir (Fannie Mae 18,16% e Freddie Mac 21,96%).
Em reação à queda dos preços do petróleo, as ações da General Motors subiram 11,93%; as da companhia aérea Continental Airlines avançaram 8,38%, depois de a empresa divulgar resultados. As ações dos setores de petróleo caíram (Chevron -0,83%, ExxonMobil -0,59%), assim como as de empresas ligadas a commodities (Alcoa -2,99%). Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, as da Coca-Cola caíram 3,82% e as da United Technologies subiram 5,87%. Entre as ações de empresas que divulgariam balanços depois do fechamento, as da Microsoft subiram 0,95%, as da IBM avançaram 0,43% e as do banco regional Zions Bancorp ganharam 16,86%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 207,38 pontos (1,85%), em 11.446,66 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 27,45 pontos (1,20%), em 2.312,30 pontos. O S&P-500 subiu 14,96 pontos (1,20%), para 1.260,32 pontos. O NYSE Composite avançou 82,24 pontos (0,99%), para 8.415,06 pontos.
IBOV...após 16/07...tendência de alta, apesar de relativamente "sobrecomprado"...

O Ibovespa abriu em 61.018 pontos, veio até a mínima do dia em 60.863, depois sintonizado com DJI subiu com relativa intensidade até a máxima em 62.183 (+1,91%)para depois finalizar em 62.056 pontos (+ 1,71%).
Análise: Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam tendência de alta, mas já estão relativamente "sobrecomprados", podendo realizar um pouco. Os mercados futuros antes da abertura poderão identificar melhor a tendência do Ibovespa.
Suportes imediatos em 62.000, 60.850, 60.000 e 59.600 pontos.
Resistências em 62.640, 62.900 e 63.500 pontos.
DJI...após 16/07...expressiva alta, reverteu tendência...

DJI abriu em 10.961, veio até a mínima em 10.918 pontos (-0,39%), a partir daí promoveu recuperação firme e constante até a máxima em 11.243 (+2,56%) e depois fechou praticamente na máxima em 11.239 pontos (2,52%).
Análise: DJI reagiu com expressiva alta, revertendo a tendência baixista anterior. Fechou em 12.240 pontos, importante divisor de tendências. Mantendo-se acima desse nível irá buscar 11.330 pontos e 11.400 pontos, novamente. Abaixo deste, retornará aos 11.150 e 11.060 pontos. Agora, os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de alta, porém alguns dos indicadores de "30 minutos" estão bastante sobrecomprados, podendo realizar. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) a tendência de alta.
Suportes imediatos em 11.150, 11.060 e 10.980 pontos.
Resistências imediatas em 11.270, 11.330 e 11.400 pontos.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Bolsa de NY fecha em alta forte com financeiras e aéreas
por Renato Martins da Agência Estado
16.07.2008 18h34
O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, um dia depois de o índice Dow Jones fechar no nível mais baixo desde 21 de julho de 2006 e de o S&P-500 cair ao menor nível desde 2 de novembro de 2005. O mercado reagiu a informes de resultados de empresas importantes do setor financeiro e à queda forte dos preços do petróleo. Entre os destaques do pregão estavam as ações de empresas do setor financeiro que divulgaram resultados do segundo trimestre, como Wells Fargo (+32,76%), Charles Schwab (+14,26%), Northern Trust (+13,11%) e Marshall & Isley (+17,34%).
As ações das agências de crédito hipotecário, entre as que mais haviam caído desde o início da crise de crédito, tiveram altas fortes (Fannie Mae disparou 30,83% e Freddie Mac avançou 31,75%), assim como as ações dos bancos de investimento, incluídas na lista das ações que não poderão ser vendidas a descoberto sem que os operadores tomem papéis de empréstimo previamente, como determina a nova norma do órgão regulador do mercado de capitais dos EUA (Merrill Lynch subiu 13,41% e Goldman Sachs ganhou 9,54%). Outros destaques do setor foram Bank of America (+22,41%), Citigroup (+13,12%), JPMorgan Chase (+15,86%) e Washington Mutual (+25,48%).
As ações das companhias aéreas também tiveram altas fortes, em reação à queda dos preços do petróleo (UAL disparou 41,53% e Continental, 38,20%. As ações do setor de petróleo, porém, caíram (ExxonMobil perdeu 1,68% e Chevron recuou 3,39%). Outro destaque do pregão foi General Motors, com alta de 16,67%, recuperando parte do terreno perdido recentemente.
O índice Dow Jones fechou em alta de 2,52%, em 11.239,28 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 3,12%, em 2.284,85 pontos. O S&P-500 subiu 2,51%, para 1.245,36 pontos. O NYSE Composite avançou 2,15%, para 8.332,82 pontos. As informações são da Dow Jones.
16.07.2008 18h34
O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, um dia depois de o índice Dow Jones fechar no nível mais baixo desde 21 de julho de 2006 e de o S&P-500 cair ao menor nível desde 2 de novembro de 2005. O mercado reagiu a informes de resultados de empresas importantes do setor financeiro e à queda forte dos preços do petróleo. Entre os destaques do pregão estavam as ações de empresas do setor financeiro que divulgaram resultados do segundo trimestre, como Wells Fargo (+32,76%), Charles Schwab (+14,26%), Northern Trust (+13,11%) e Marshall & Isley (+17,34%).
As ações das agências de crédito hipotecário, entre as que mais haviam caído desde o início da crise de crédito, tiveram altas fortes (Fannie Mae disparou 30,83% e Freddie Mac avançou 31,75%), assim como as ações dos bancos de investimento, incluídas na lista das ações que não poderão ser vendidas a descoberto sem que os operadores tomem papéis de empréstimo previamente, como determina a nova norma do órgão regulador do mercado de capitais dos EUA (Merrill Lynch subiu 13,41% e Goldman Sachs ganhou 9,54%). Outros destaques do setor foram Bank of America (+22,41%), Citigroup (+13,12%), JPMorgan Chase (+15,86%) e Washington Mutual (+25,48%).
As ações das companhias aéreas também tiveram altas fortes, em reação à queda dos preços do petróleo (UAL disparou 41,53% e Continental, 38,20%. As ações do setor de petróleo, porém, caíram (ExxonMobil perdeu 1,68% e Chevron recuou 3,39%). Outro destaque do pregão foi General Motors, com alta de 16,67%, recuperando parte do terreno perdido recentemente.
O índice Dow Jones fechou em alta de 2,52%, em 11.239,28 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 3,12%, em 2.284,85 pontos. O S&P-500 subiu 2,51%, para 1.245,36 pontos. O NYSE Composite avançou 2,15%, para 8.332,82 pontos. As informações são da Dow Jones.
Ibovespa fecha em alta de 1,71% com notícias nos EUA
por Claudia Violante da Agência Estado
16.07.2008 17h32
Pela terceira sessão consecutiva a Bovespa terminou em elevação - o que não havia acontecido nenhuma vez neste mês -, empurrada pelos ganhos nas bolsas norte-americanas. Embora a agenda prenunciasse um dia difícil, diante da quantidade de informações relevantes a serem conhecidas, tudo acabou saindo dentro do previsto - apesar da derrapada do índice de inflação no varejo dos Estados Unidos.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, voltou aos 62 mil pontos, ao encerrar em alta de 1,71%, aos 62.056,5 pontos. Na mínima do dia, atingiu 60.863 pontos (-0,25%) e, na máxima, 62.183 pontos (1,91%). No mês, acumula perdas de 4,44% e, no ano, de 2,75%. O volume financeiro totalizou R$ 6,753 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones terminou o dia com elevação de 2,52%, o S&P subiu 2,51% e o Nasdaq avançou 3,12%. Foram várias as razões para as bolsas subirem. Embora o índice de preços ao consumidor americano tenha tido em junho a maior alta mensal desde junho de 1982 (subiu 1,1% ante maio e mais do que as previsões de +0,7%), o dado foi relegado a segundo plano. Os investidores preferiram reagir à queda do petróleo, aos balanços favoráveis e à decisão do órgão regulador do mercado de capitais (Securities and Exchange Commission, ou SEC) de restringir vendas a descoberto de ações das financiadoras de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac e de outras 17 instituições. A SEC definiu que agora os investidores terão de alugar os papéis antes de montar posições vendidas (de aposta na baixa).
A Intel divulgou lucro 25% maior no segundo trimestre e receita recorde. O resultado superou as estimativas de analistas. Já o banco Wells Fargo registrou lucro 23% menor no período, mas o resultado superou o previsto pelos analistas. Nem mesmo a ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) decepcionou, já que o documento indicou que o BC americano não vai alterar sua política monetária no curto prazo. É preciso ressaltar, no entanto, que a ata também sugeriu que os membros do Fed estão cada vez mais preocupados com relação à inflação do que com o crescimento econômico, embora ainda vejam "riscos significativos no lado do declínio" para o crescimento.
O petróleo também deu sua parcela de contribuição às bolsas, ao recuar. Em Nova York, o preço do barril caiu 2,98%, para US$ 134,60, ajudado pelo surpreendente aumento dos estoques nos Estados Unidos. Houve elevação de 3 milhões de barris, ante previsão de queda de 1,3 milhão.
No Brasil, a queda do petróleo continuou prejudicando as ações da Petrobras, uma das principais do Ibovespa. Petrobras ON caiu 1,56% e Petrobras PN, 1,92%. Vale, outra importante ação do Ibovespa, também terminou em queda, mas a justificativa, neste caso, foi a subscrição de papéis na oferta de ações, cujo preço fecha hoje. Vale ON caiu 1,42% e Vale PNA, 2%.
A alta do Ibovespa, assim, foi puxada pelas empresas aéreas - por causa da queda do petróleo - e bancos - em função da melhora destes papéis nos EUA. Setor siderúrgico também avançou, mas sem muito vigor. Gol PN liderou os ganhos do índice (que conta com mais de 60 papéis), ao disparar 10,04%.
16.07.2008 17h32
Pela terceira sessão consecutiva a Bovespa terminou em elevação - o que não havia acontecido nenhuma vez neste mês -, empurrada pelos ganhos nas bolsas norte-americanas. Embora a agenda prenunciasse um dia difícil, diante da quantidade de informações relevantes a serem conhecidas, tudo acabou saindo dentro do previsto - apesar da derrapada do índice de inflação no varejo dos Estados Unidos.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, voltou aos 62 mil pontos, ao encerrar em alta de 1,71%, aos 62.056,5 pontos. Na mínima do dia, atingiu 60.863 pontos (-0,25%) e, na máxima, 62.183 pontos (1,91%). No mês, acumula perdas de 4,44% e, no ano, de 2,75%. O volume financeiro totalizou R$ 6,753 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones terminou o dia com elevação de 2,52%, o S&P subiu 2,51% e o Nasdaq avançou 3,12%. Foram várias as razões para as bolsas subirem. Embora o índice de preços ao consumidor americano tenha tido em junho a maior alta mensal desde junho de 1982 (subiu 1,1% ante maio e mais do que as previsões de +0,7%), o dado foi relegado a segundo plano. Os investidores preferiram reagir à queda do petróleo, aos balanços favoráveis e à decisão do órgão regulador do mercado de capitais (Securities and Exchange Commission, ou SEC) de restringir vendas a descoberto de ações das financiadoras de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac e de outras 17 instituições. A SEC definiu que agora os investidores terão de alugar os papéis antes de montar posições vendidas (de aposta na baixa).
A Intel divulgou lucro 25% maior no segundo trimestre e receita recorde. O resultado superou as estimativas de analistas. Já o banco Wells Fargo registrou lucro 23% menor no período, mas o resultado superou o previsto pelos analistas. Nem mesmo a ata da mais recente reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) decepcionou, já que o documento indicou que o BC americano não vai alterar sua política monetária no curto prazo. É preciso ressaltar, no entanto, que a ata também sugeriu que os membros do Fed estão cada vez mais preocupados com relação à inflação do que com o crescimento econômico, embora ainda vejam "riscos significativos no lado do declínio" para o crescimento.
O petróleo também deu sua parcela de contribuição às bolsas, ao recuar. Em Nova York, o preço do barril caiu 2,98%, para US$ 134,60, ajudado pelo surpreendente aumento dos estoques nos Estados Unidos. Houve elevação de 3 milhões de barris, ante previsão de queda de 1,3 milhão.
No Brasil, a queda do petróleo continuou prejudicando as ações da Petrobras, uma das principais do Ibovespa. Petrobras ON caiu 1,56% e Petrobras PN, 1,92%. Vale, outra importante ação do Ibovespa, também terminou em queda, mas a justificativa, neste caso, foi a subscrição de papéis na oferta de ações, cujo preço fecha hoje. Vale ON caiu 1,42% e Vale PNA, 2%.
A alta do Ibovespa, assim, foi puxada pelas empresas aéreas - por causa da queda do petróleo - e bancos - em função da melhora destes papéis nos EUA. Setor siderúrgico também avançou, mas sem muito vigor. Gol PN liderou os ganhos do índice (que conta com mais de 60 papéis), ao disparar 10,04%.
BC responderá "vigorosamente" à inflação
por Alex Ribeiro de Valor Online
16/07/2008
Uma semana antes da reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, elevou um pouco mais o tom de ameaça, indicando que poderá intensificar o ritmo de alta dos juros. Ele repetiu três vezes, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que autoridade monetária saberá responder "vigorosamente" às mudanças no cenário inflacionário.
Na semana passada, Meirelles já havia sinalizado uma política monetária mais inflexível, ao afirmar, em evento realizado em São Paulo, que a ação do Copom visa baixar a inflação para o centro da meta, estabelecido em 4,5%, ainda em 2009. Ontem, ele renovou esse propósito. "O BC está comprometido em fazer o que for necessário, enquanto for necessário, para trazer a inflação para o centro da meta em 2009", afirmou. "O BC avalia que não há vantagens em continuar com uma inflação alta."
A mensagem do BC é que irá promover um processo desinflacionário relativamente rápido. Os analistas do mercado financeiro esperam que o BC faça uma convergência mais suave da inflação para a meta. A expectativa mediana é que a inflação fique em 6,48% em 2008, 5% em 2009 e 4,5% apenas em 2010. Sobre 2008, Meirelles disse que o BC está fazendo tudo que está ao seu alcance para a inflação seja a mais baixa possível. Mas ele ponderou que a política monetária atua com defasagem e que as decisões tomadas até agora terão seu efeito mais importante sobre a inflação no fim deste ano e no início do próximo.
No depoimento, senadores questionaram se o crescente déficit em conta corrente não poderia levar a desequilíbrios externos. Meirelles disse que o BC está agindo de três formas. Primeiro, pela própria alta dos juros, que segura o consumo e os investimentos e reduz o crescimento das importações. Segundo, disse, o BC age pela simplificação das regras cambiais, que reduzem os custos de transação e incentivam as exportações.
O presidente do BC disse que outra linha de ação é pelo acúmulo de reservas cambiais e pela compra de dólares no mercado futuro, que deixam a economia menos vulnerável no caso de os investidores suspenderem repentinamente o financiamento do déficit em conta corrente.
Meirelles ponderou que, em um regime de câmbio flutuante, a cotação do dólar não tende a ficar muito tempo fora de seu equilíbrio, gerando déficits em conta corrente. Segundo ele, os investidores estrangeiros fazem seus próprios cálculos sobre o déficit em conta corrente que é financiável no curto longo prazo, promovendo correções automáticas no caso de desequilíbrio. Na visão de Meirelles, pode-se esperar que, no futuro, a taxa de câmbio sofra alguma depreciação. Ele disse que, nos últimos anos, o governo vem registrando prejuízo porque tem posição comprada em câmbio e o real está se valorizando. Mas, em algum momento, afirmou, é provável que ocorra justamente o contrário: que o governo passe a registrar ganhos com a depreciação do câmbio.
Segundo Meirelles, o BC está atento à ligeira deterioração na inadimplência em alguns segmentos de crédito. Mas ponderou que o índice geral é positivo. Algumas famílias tomaram mais de um financiamento e estariam enfrentando dificuldades, num contexto de alta de inflação, que corrói a renda real. "O melhor que o BC pode fazer para evitar uma piora da inadimplência é controlar a inflação."
16/07/2008
Uma semana antes da reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, elevou um pouco mais o tom de ameaça, indicando que poderá intensificar o ritmo de alta dos juros. Ele repetiu três vezes, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que autoridade monetária saberá responder "vigorosamente" às mudanças no cenário inflacionário.
Na semana passada, Meirelles já havia sinalizado uma política monetária mais inflexível, ao afirmar, em evento realizado em São Paulo, que a ação do Copom visa baixar a inflação para o centro da meta, estabelecido em 4,5%, ainda em 2009. Ontem, ele renovou esse propósito. "O BC está comprometido em fazer o que for necessário, enquanto for necessário, para trazer a inflação para o centro da meta em 2009", afirmou. "O BC avalia que não há vantagens em continuar com uma inflação alta."
A mensagem do BC é que irá promover um processo desinflacionário relativamente rápido. Os analistas do mercado financeiro esperam que o BC faça uma convergência mais suave da inflação para a meta. A expectativa mediana é que a inflação fique em 6,48% em 2008, 5% em 2009 e 4,5% apenas em 2010. Sobre 2008, Meirelles disse que o BC está fazendo tudo que está ao seu alcance para a inflação seja a mais baixa possível. Mas ele ponderou que a política monetária atua com defasagem e que as decisões tomadas até agora terão seu efeito mais importante sobre a inflação no fim deste ano e no início do próximo.
No depoimento, senadores questionaram se o crescente déficit em conta corrente não poderia levar a desequilíbrios externos. Meirelles disse que o BC está agindo de três formas. Primeiro, pela própria alta dos juros, que segura o consumo e os investimentos e reduz o crescimento das importações. Segundo, disse, o BC age pela simplificação das regras cambiais, que reduzem os custos de transação e incentivam as exportações.
O presidente do BC disse que outra linha de ação é pelo acúmulo de reservas cambiais e pela compra de dólares no mercado futuro, que deixam a economia menos vulnerável no caso de os investidores suspenderem repentinamente o financiamento do déficit em conta corrente.
Meirelles ponderou que, em um regime de câmbio flutuante, a cotação do dólar não tende a ficar muito tempo fora de seu equilíbrio, gerando déficits em conta corrente. Segundo ele, os investidores estrangeiros fazem seus próprios cálculos sobre o déficit em conta corrente que é financiável no curto longo prazo, promovendo correções automáticas no caso de desequilíbrio. Na visão de Meirelles, pode-se esperar que, no futuro, a taxa de câmbio sofra alguma depreciação. Ele disse que, nos últimos anos, o governo vem registrando prejuízo porque tem posição comprada em câmbio e o real está se valorizando. Mas, em algum momento, afirmou, é provável que ocorra justamente o contrário: que o governo passe a registrar ganhos com a depreciação do câmbio.
Segundo Meirelles, o BC está atento à ligeira deterioração na inadimplência em alguns segmentos de crédito. Mas ponderou que o índice geral é positivo. Algumas famílias tomaram mais de um financiamento e estariam enfrentando dificuldades, num contexto de alta de inflação, que corrói a renda real. "O melhor que o BC pode fazer para evitar uma piora da inadimplência é controlar a inflação."
IBOV...após 15/07...alta volatilidade...com indefinição de tendência...

O Ibovespa abriu em 60.715 pontos, veio até a mínima do dia em 58.790 (-3,18%), depois acompanhando DJI subiu com força até a máxima em 61.678 ( +1,58%), depois com a inversão de tendência de DJI, refluiu até fechar em 61.015 pontos (+ 0,49%).
Análise: Volatilidade nessa intensidade, rara de se ver, oscilando mais de 4,5% entre a mínima e a máxima. Sintoma claro de que o mercado não está querendo aceitar a "imposição" da fragilidade dos mercados americanos nos destinos do Ibovespa. Por outro lado, a facilidade como ocorreu a queda de mais de 3% no início do pregão deixou claro para o mercado que o "fundo do poço" do Ibovespa está muito mais abaixo dos 58 mil pontos e talvez seja somente uma questão de tempo ou de oportunidade. Os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam tendência de alta, mas os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizam o oposto. Certamente mais um dia com muita volatilidade. Os mercados futuros antes da abertura poderão identificar melhor a tendência do Ibovespa.
Suportes imediatos em 60.700, 59.900, 59.100, 58.800 e 57.950 pontos.
Resistências em 61.600, 62.250 e 62.700 pontos.
DJI...após 15/07...forte volatilidade, em tendência de queda...

DJI abriu em queda em 11.050, veio até a mínima em 10.828 pontos (-2,05%), a partir daí promoveu recuperação até a máxima em 11.123 (+0,62%) e depois refluiu novamente até fechar em 10.962 pontos (-0,84%).
Análise: Volatilidade nesta intensidade, raramente vista em DJI (depois de cair 2%, chegou a ficar em alta de + 0,6% para depois fechar em queda de quase 1%). Demonstração de que o mercado está perplexo com as informações econômicas vindas do governo e muito indeciso em relação ao tamanho da crise americana. Está mantendo por enquanto a confirmação de patamar de negociações para DJI abaixo dos 11 mil pontos. Os principais indicadores do gráfico diário e do gráfico de "30 minutos" sinalizam tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) essa tendência.
Suportes imediatos em 10.910, 10.830 e 10.770 pontos.
Resistências imediatas em 10.980, 11.020, 11.130 e 11.240 pontos.
Crise imobiliária volta a afetar bolsas: Europa cai ao menor nível em três anos
por Valor Online
16/07/2008
As bolsas americanas e asiáticas fecharam ontem no pior nível dos últimos dois anos. Já os mercados europeus tiveram a menor pontuação em três anos. O temor de uma piora da crise imobiliária nos Estados Unidos é cada vez maior e o mercado só não piorou mais ontem por causa do recuo nas cotações do petróleo.
Em Nova York, o índice Dow Jones fechou abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde 2006, com queda de 0,84% para os 10.962 pontos. O índice Standard & Poor´s 500 teve desvalorização de 1,09%, para 1.214 pontos. O mercado foi afetado pelas dúvidas sobre o plano dos Estados Unidos para socorrer as agências de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac. O Nasdaq foi a exceção do dia e subiu 0,13%, para 2.215 pontos.
As ações da Fannie e da Freddie caíram mais de 25% com o medo de que o plano do governo para estabilizar as empresas acabe diluindo o valor dos papéis das companhias. Todo o setor bancário fechou em queda em meio ao temor dos investidores de que a atual crise de crédito provoque mais quebras de bancos. O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse que o sistema bancário está bem capitalizado, ainda que continuem sob "estresse considerável."
Apesar do tombo do setor bancário, as ações do Lehman Brothers saltaram mais de 6% após uma reportagem afirmar que o banco estuda maneiras de fechar o capital. Entre as ações de energia, a Exxon Mobil caiu 3,8%, acompanhando a queda dos preços do petróleo.
O índice Nasdaq subiu com a aposta dos investidores de que a Microsoft vai diminuir, na divulgação de resultados prevista para essa semana, a preocupação do mercado com o crescimento de seu programa Windows.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 caiu 1,88%, para 1.112 pontos. O índice, que chegou a perder mais de 3% durante o pregão, fechou no menor nível desde maio de 2005. "Nós estamos de volta ao tom de pânico que enfrentamos em março. A queda está em um nível muito forte", disse Marie-Pierre Peillon, chefe de pesquisa da Groupama Asset Management. "A crise está piorando e se espalhando do segmento de alto risco para o segmento de baixo risco, com os bancos regionais sendo atingidos."
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,42%, a 5.171 pontos. No mercado alemão, o índice DAX recuou 1,91%, para 6.081 pontos. Em Paris, o CAC-40 caiu 1,96%, a 4.061 pontos.
Na Ásia, O índice Nikkei da bolsa de Tóquio, recuou 1,96%, a 12.754 pontos. Grandes bancos japoneses possuem aproximadamente US$ 44,3 bilhões em dívida emitida pela Fannie Mae e pela Freddie Mac. As ações do maior banco japonês, o Mitsubishi UFJ Financial Group, despencaram 5,3%; as do Mizuho Financial Group, o segundo maior, cederam 5%.
16/07/2008
As bolsas americanas e asiáticas fecharam ontem no pior nível dos últimos dois anos. Já os mercados europeus tiveram a menor pontuação em três anos. O temor de uma piora da crise imobiliária nos Estados Unidos é cada vez maior e o mercado só não piorou mais ontem por causa do recuo nas cotações do petróleo.
Em Nova York, o índice Dow Jones fechou abaixo de 11 mil pontos pela primeira vez desde 2006, com queda de 0,84% para os 10.962 pontos. O índice Standard & Poor´s 500 teve desvalorização de 1,09%, para 1.214 pontos. O mercado foi afetado pelas dúvidas sobre o plano dos Estados Unidos para socorrer as agências de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac. O Nasdaq foi a exceção do dia e subiu 0,13%, para 2.215 pontos.
As ações da Fannie e da Freddie caíram mais de 25% com o medo de que o plano do governo para estabilizar as empresas acabe diluindo o valor dos papéis das companhias. Todo o setor bancário fechou em queda em meio ao temor dos investidores de que a atual crise de crédito provoque mais quebras de bancos. O chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, disse que o sistema bancário está bem capitalizado, ainda que continuem sob "estresse considerável."
Apesar do tombo do setor bancário, as ações do Lehman Brothers saltaram mais de 6% após uma reportagem afirmar que o banco estuda maneiras de fechar o capital. Entre as ações de energia, a Exxon Mobil caiu 3,8%, acompanhando a queda dos preços do petróleo.
O índice Nasdaq subiu com a aposta dos investidores de que a Microsoft vai diminuir, na divulgação de resultados prevista para essa semana, a preocupação do mercado com o crescimento de seu programa Windows.
Na Europa, o FTSEurofirst 300 caiu 1,88%, para 1.112 pontos. O índice, que chegou a perder mais de 3% durante o pregão, fechou no menor nível desde maio de 2005. "Nós estamos de volta ao tom de pânico que enfrentamos em março. A queda está em um nível muito forte", disse Marie-Pierre Peillon, chefe de pesquisa da Groupama Asset Management. "A crise está piorando e se espalhando do segmento de alto risco para o segmento de baixo risco, com os bancos regionais sendo atingidos."
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 2,42%, a 5.171 pontos. No mercado alemão, o índice DAX recuou 1,91%, para 6.081 pontos. Em Paris, o CAC-40 caiu 1,96%, a 4.061 pontos.
Na Ásia, O índice Nikkei da bolsa de Tóquio, recuou 1,96%, a 12.754 pontos. Grandes bancos japoneses possuem aproximadamente US$ 44,3 bilhões em dívida emitida pela Fannie Mae e pela Freddie Mac. As ações do maior banco japonês, o Mitsubishi UFJ Financial Group, despencaram 5,3%; as do Mizuho Financial Group, o segundo maior, cederam 5%.
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