sexta-feira, 7 de novembro de 2008

IBOV...após 06/11...osciladores sinalizam reversão de tendência...


Continuidade da queda no processo de realização de lucros iniciado no pregão anterior. Indicadores no gráfico diário ainda sinalizam tendência de queda, exceto o CCI/Ma cruzamento. O gráfico de "30 minutos", com a forte recuperação no final do pregão deixou a maioria dos indicadores em tendência de alta, formando um "candle" semelhante a um "martelo" (cheio) de alta, no gráfico diário. Definição da principal tendência ainda dependente da tendência predominante de DJI. Suportes imediatos em 36.200, 35.600, 35.250 (fibo 50%), 34.500 e 33.900 pontos. Resistências em 36.550 (fibo 61,8%), 37.500, 38.700 e 40.400 pontos.

DJI...após 06/11...osciladores indicam reversão de tendência...


Forte queda, dando conrinuidade ao processo de realização de lucros, íniciado no pregão anterior. O gráfico diário sinaliza a continuidade da queda, mas o gráfico de "30 minutos" já indica possibilidade de reversão de tendência, pois o estocástico e o CCI/Ma cruzamento já sinalizam tendência de alta. Suportes imediatos em 8.695, 8.650, 8.580 e 8.520. Resistências imediatas em 8.740 (fibo de 38%), 8.900 (fibo de 50%), 9.090 (fibo de 62%) e 9.110 pontos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dow Jones tem maior queda em dois dias desde 1987

por Agência ESTADO
06 de Novembro de 2008 20:42

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com o índice Dow Jones acumulando baixa de 9,66% em dois dias - a maior em dois pregões desde a Segunda-Feira Negra de outubro de 1987 e o dia seguinte. O S&P-500, que havia subido 18% nos sete pregões até terça-feira, dia da eleição presidencial, perdeu 8% entre ontem e hoje.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 443,48 pontos (4,85%), em 8.695,79 pontos. A mínima foi em 8.637,17 pontos e a máxima, 9.155,44 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 72,94 pontos (4,34%), em 1.608,70 pontos, com mínima em 1.603,87 pontos e máxima em 1.676,92 pontos. O S&P-500 caiu 47,89 pontos (5,03%), para fechar em 904,88 pontos, com mínima em 899,73 pontos e máxima em 952,40 pontos. O NYSE Composite caiu 344,77 pontos (5,73%), para 5.667,40 pontos.
O mercado reagiu aos dados do auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana passada, que fizeram crescer o pessimismo em relação aos dados do nível de emprego em outubro, que serão divulgados amanhã, e quanto à perspectiva da economia. Os informes de vendas das grandes redes varejistas norte-americanas também alimentaram o sentimento negativo quanto à economia. "Infelizmente, os fundamentos da economia de uma forma geral estão trazendo um vento contrário que será difícil superar", disse Jeffrey Pavlik, da Pavlik Capital Management.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda. Entre os destaques negativos estão ações de setores diferentes como Alcoa (baixa de 13,05%), American Express (queda de 10,46%) e Intel (baixa de 7,90%). As ações da General Motors caíram 13,67% e as da Ford recuaram 5,26% - ambas deverão divulgar resultados do terceiro trimestre amanhã. As ações do setor de comércio varejista também caíram, em reação aos fracos informes de vendas de outubro: Wal-Mart caiu 1,18%, GAP apresentou queda de 2,96%, Macy's teve baixa de 3,78% e Ann Taylor Store recuou 25,71%.
No setor financeiro, as ações do Wells Fargo caíram 9,19%, depois de o banco informar que terá de vender ações para financiar a aquisição do Wachovia. No setor de tecnologia, as ações da indústria de semicondutores AMD tiveram queda de 10,70%, depois de a empresa dizer que vai demitir 500 funcionários. As da Amazon.com recuaram 9,16%, após rebaixamento de recomendação pelos analistas do Citigroup. Entre as empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Cisco Systems (recuo de 2,59%), News Corp. (baixa de 16,31%) e Blackstone Group (queda de 12,21%). As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em baixa de 3,77% e zera ganhos do mês

por Agência ESTADO
06 de Novembro de 2008 18:33


O tombo de mais de 3% hoje apagou qualquer vestígio de ganhos na Bovespa, que agora acumula, em novembro, desempenho negativo. A queda de hoje teve inspiração no mercado externo, onde uma onda de vendas se alastrou da Ásia para a Europa, Estados Unidos e levou junto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. Os números fracos da economia real que pipocam pelo mundo e os indícios de que o pior ainda não apareceu justificaram o comportamento do mercado.
O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 3,77%, aos 36.361,91 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 35.387 pontos (-6,35%) e a máxima de 37.786 pontos (estabilidade). Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular queda em novembro, de 2,4%. No ano, o desempenho está negativo em 43,08%. O giro financeiro totalizou R$ 3,97 bilhões.
Segundo um experiente profissional de renda fixa de um banco doméstico, os investidores reagiram hoje aos indicadores ruins da economia real que vêm sendo conhecidos em todo o mundo. "Os dados já divulgados são fracos e tudo indica que eles ainda devem piorar nos próximos meses", comentou ao lembrar de alguns que saíram hoje.
No Japão, por exemplo, a montadora Toyota, que durante muito tempo foi considerada imune à queda das vendas de automóveis nos EUA, disse que seu lucro despencou quase 70% no último trimestre, para o pior nível pelo menos desde abril de 2002. A produtora chinesa de alumina e alumínio Chalco e a siderúrgica alemã Salzgitter anunciaram cortes de produção superiores a 30%. No Brasil, o setor automotivo informou que as vendas em outubro foram 11% menores do que em setembro - embora o patamar seja bastante elevado e ainda não se configure uma crise.
Com a recessão na esquina, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) cortaram suas taxas de juros. Mas enquanto o BCE seguiu o roteiro e reduziu a taxa em 0,50 ponto porcentual, para 3,25% ao ano, o BoE surpreendeu e anunciou 1,5 ponto porcentual de baixa, de 4,5% para 3% ao ano. Após o anúncio do BoE, as bolsas européias tiveram uma reação favorável, mas o fôlego não durou e os índices fecharam com quedas firmes: o de Londres caiu 5,7%, o de Paris cedeu 6,38% e o de Frankfurt recuou 6,84%.
Na releitura, os investidores interpretaram os cortes como sinal de que as condições da economia da região são piores do que se esperava. E a explicação, segundo Simon Ward, economista da New Star Asset Management, é a de que, embora uma ação drástica se justifique, "há risco de a munição acabar muito rapidamente". Isso vale principalmente para o corte agressivo do BoE.
Em Wall Street, os índices registravam quedas elevadas, refletindo a preocupação dos investidores após uma nova rodada de fracos indicadores: aumento no número de trabalhadores beneficiados pelo seguro-desemprego e declínio nas vendas de grande parte das empresas varejistas nos EUA. "O próximo passo para os mercados é determinar a duração e a profundidade da crise econômica. Os dados não precisam melhorar para provocar um rali, precisam apenas parar de piorar", disse Tony Crescenzi, estrategista de mercado de bônus do Miller Tabak & Co. Às 18h18, o Dow Jones caía 4,54%, o S&P, 4,61% e o Nasdaq, 3,65%.

Ações

No Brasil, a queda das bolsas norte-americanas, do petróleo e dos metais básicos prejudicou a bolsa, que além da baixa das ações que normalmente carregam o índice também sentiu a retração de papéis que sinalizam os efeitos na economia real da crise, como a construção civil. Três das quatro maiores quedas do Ibovespa hoje foram desse setor. Gafisa ON derreteu 19,09%, Cyrela ON perdeu 17,80% e Rossi Residencial recuou 8,75%. A queda dos papéis de maior peso no índice também não foi pequena: Petrobras PN caiu 5,57% e Vale PNA declinou

DJI...após 05/11...ainda em tendência de queda..


Forte queda, em típico processo de realização de lucros, após a sequência de altas íniciada na semana anterior. O gráfico diário sinaliza a continuidade da queda, mas o gráfico de "30 minutos" se encontra bem sobrevendido, indicando possibilidade de reversão de tendência. Suportes imediatos em 9.090 (fibo 62%), 8.990 e 8.900 (fibo de 50%). Resistências imediatas em 9.300 e 9.400 pontos.

IBOV...após 5/11...realização pode ainda continuar...


Forte queda com predomínio acentuado da pressão vendedora, formou "candle" tipo "marubozu cheio". Queda ocorrida por realização esperada após sequência de praticamente 6 pregões em alta. Indicadores no gráfico diário ainda sinalizam tendência de alta, exceto o IFR. No gráfico de "30 minutos", a forte realização deixou alguns indicadores "sobrevendidos" o que significa possibilidade (ainda que pequena) de reversão dessa tendência de queda, pelo menos na 1a parte do pregão. Tendência predominante ainda sintonizada com DJI, com próximos objetivos de queda em 37.100, 36.550 (fibo 61,8%) e 35.250 (fibo 50%). Resistências em 38.100, 38.400, 38.800 e 39.200 pontos.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bolsa de NY fecha em baixa com temor sobre economia

por Agência Estado
05 de Novembro de 2008 20:14

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones passando a acumular baixa em novembro (de 1,99%). O S&P-500 teve sua maior queda em termos porcentuais desde 22 de outubro. Em parte, a queda pode ser atribuída a um movimento de "comprar no rumor e vender na notícia", depois de confirmadas as previsões de que Barack Obama venceu a eleição presidencial. Eliminada essa incerteza política, ficou a certeza de que o próximo presidente terá diante de si a tarefa difícil de promover a recuperação da economia. Vendas por fundos de hedge (que investem em ativos variados) fizeram o movimento de queda acelerar-se na última hora do pregão, o que afetou especialmente as ações do setor financeiro.
As Bolsas abriram em baixa, depois de a ArcelorMittal anunciar um corte na produção de aço e em reação a informes negativos sobre a situação do emprego nos EUA (o número de demissões anunciadas pelas grandes empresas norte-americanas, que cresceu a 112.884 em outubro, de 95.094 em setembro, segundo a Challenger, Gray & Christmas, e a estimativa sobre postos de trabalho no setor privado em outubro, da ADP/Macroeconomic Advisors, que foi de corte de 157 mil vagas, conta corte de 26 mil em setembro). Outro indicador negativo, divulgado já depois de aberto o mercado, foi o índice de atividade dos gerentes de compras referente ao setor de serviços, que caiu a 44,0 em outubro, de 50,2 em setembro.
"Muitas pessoas aceitam a idéia de que, mesmo com um novo presidente, e talvez com novas políticas, vai demorar até que a economia possa ter uma virada. Não haverá uma cura milagrosa da noite para o dia", comentou o corretor de futuros e câmbio Trenton Kimminau, da Global Futures Exchange & Trading.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda; entre as que mais caíram estavam as do setor financeiro (Bank of America perdeu 11,33%, Citigroup cedeu 13,96% e JPMorgan Chase recuou 7,00%). No setor siderúrgico, os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da ArcelorMittal caíram 21,51%. Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do terceiro trimestre, os destaques foram as seguradoras de bônus Ambac Financial (-40,88%) e MBIA (-21,99%), a corretora de seguros Marsh & McLennan (-12,26%) e a Duke Energy (-7,68%). As ações da seguradora AIG caíram 14,52%, depois de um acionista minoritário contestar na Justiça o fato de a empresa ter concordado em vender uma participação ao governo sem consulta.
No setor de tecnologia, as ações do Yahoo! subiram 4,27%, depois de o Google desistir de um acordo para colocar anúncios nas páginas do serviço Yahoo! na internet; os investidores prevêem que o fim do acordo levará o Yahoo! a voltar à mesa de negociações com a Microsoft (cujas ações caíram 6,16%); as ações do Google recuaram 6,73%. As ações da Cisco Systems, que divulgaria resultados depois do fechamento, caíram 5,13%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 486,01 pontos, ou 5,05%, em 9.139,27 pontos. A mínima foi em 9.111,47 pontos e a máxima em 9.616,60 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 98,48 pontos, ou 5,53%, em 1.681,64 pontos. O S&P-500 caiu 52,98 pontos, ou 5,27%, para fechar em 952,77 pontos. O NYSE Composite caiu 332,92 pontos, ou 5,25%, para 6.012,17 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 6,13% com Nova York e commodities

por Agência ESTADO
05 de Novembro de 2008 18:40

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) interrompeu dois dias seguidos de ganhos e recuou mais de 6% hoje, o que foi traduzido pelos especialistas como uma correção técnica após acumular alta de 8% nas duas primeiras sessões deste mês. O tombo das Bolsas americanas foi parte importante do comportamento do pregão doméstico, que contou ainda com o efeito das baixas do petróleo e matérias-primas (commodities) metálicas nas ações da Vale, Petrobras e siderúrgicas. O setor bancário também foi destaque de queda, depois da euforia pós-fusão Itaú-Unibanco.
O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 6,13%, a 37.785,66 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 37.711 pontos (-6,32%) e a máxima de 40.245 pontos (-0,02%). No mês, o indicador acumula alta de 1,42% e, no ano, perdas de 40,85%. O volume financeiro totalizou R$ 4,536 bilhões.
Nos Estados Unidos, as Bolsas de Nova York caíam mais de 4%, perto do fechamento da sessão em Wall Street. As perdas no mercado americano foram aprofundadas à tarde à medida que os investidores passaram a se preocupar com os sinais de que o presidente eleito dos Estados Unidos Barack Obama vai herdar uma economia em péssimo estado. Mais cedo, os analistas avaliaram que a queda dos mercados americanos ocorria porque os investidores já embutiram a vitória do democrata nos preços e, por isso, hoje realizavam lucro. À tarde, no entanto, a análise foi a de que o novo presidente terá pouco tempo para comemorar, já que os problemas são muitos, sendo o mais grave deles a desaceleração econômica.
Na agenda do dia, os dados fracos divulgados hoje nos Estados Unidos, embora já esperados, mostram esses problemas. A Pesquisa Nacional de emprego da ADP/Macroeconomic Advisers revelou o corte de 157 mil vagas de trabalho no setor privado em outubro. O número, considerado uma prévia do relatório do mercado de trabalho americano, que sai na próxima sexta-feira (dia 7), superou as previsões dos analistas, de perda de 100 mil vagas.
Além disso, o Instituto para Gestão de Oferta (ISM) também mostrou piora no seu indicador: o índice de gerentes de compra sobre a atividade no setor de serviços dos Estados Unidos caiu de 50,2 em setembro para 44,4 em outubro, o menor nível desde julho de 2003.

Ações
Na Bovespa, apenas duas ações fecharam em alta no Ibovespa: os papéis ordinários (ON) da Natura, com alta de 3,33%, e as ações preferenciais (PN) de Ultrapar Participações que subiram 0,20%. Na outra ponta, bancos, siderúrgicas e o setor de construção estiveram entre as maiores baixas, que ainda contou com o peso negativo de Vale e Petrobras.
Em Nova York, o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro recuou 7,42%, a US$ 65,30, e afetou as ações da estatal petrolífera: Petrobras ON perdeu 3,84% e PN, 3,39%. Numa parte do pregão, entretanto, as ações operaram em alta, diante da expectativa de um balanço favorável da empresa, que será divulgado na segunda-feira da semana que vem (dia 10).
Vale caiu com mais intensidade do que Petrobras, assim como o setor siderúrgico, que foi um dos que registraram perdas mais fortes. As ações ON da mineradora perderam 8,51% e as PN classe A (ONA), 7,03%. Gerdau PN recuou 10,04%, apesar de ter anunciado hoje lucro líquido de R$ 1,419 bilhão no terceiro trimestre de 2008, com alta de 37,1% ante o desempenho de igual período do ano passado.
Ainda no setor de mineração e siderurgia, também pesou a notícia de que a maior siderúrgica do mundo, a ArcelorMittal, vai dobrar sua projeção de corte de produção de aço no quarto trimestre deste ano, de 15% para 30%.
No setor financeiro, destaque de alta nos dois últimos dias, os papéis recuaram, principalmente Itaú e Unibanco, os que mais subiram após o anúncio da fusão, na segunda-feira (dia 3). Banco do Brasil e Nossa Caixa perderam menos, por conta da decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de manter os depósitos judiciais nos bancos públicos, o que favorece a Nossa Caixa e, por conseqüência, sua compra pelo Banco do Brasil. Ao fim, as Itaú PN cedeu 8,77%, Unibanco Unit caiu 10,90% e Banco do Brasil ON recuou 3,08%.

Obama será um presidente de sorriso aberto e mercados fechados

Novo presidente americano é visto como alguém sensível às demandas mundiais, mas crise interna tornará o país mais protecionista

por Márcio Juliboni de Portal EXAME
05.11.2008 7h11


Barack Obama será um presidente de sorriso aberto e mercados fechados. O novo líder americano deverá adotar uma postura mais conciliadora e colaborativa em questões multilaterais, como a redução das emissões de poluentes, mas não fará concessões significativas no comércio mundial - que é o que realmente interessa aos empresários brasileiros. Tendo como principal desafio recuperar a economia americana dos estragos causados pelo estouro da bolha imobiliária, Obama se voltará para o estímulo à geração de empregos e ao crescimento do mercado interno. Ao mesmo tempo, o Congresso que emerge das eleições desta terça-feira (4/11), majoritariamente democrata, também será mais protecionista.
"Não acredito que Obama faça grandes concessões no comércio internacional, especialmente com o apoio dos democratas no Congresso", afirma o economista Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Aliás, as manifestações são no sentido contrário. Durante a campanha, Obama já declarou que pretende rever os termos do acordo que criou o Nafta, área de livre comércio da América do Norte, que inclui o Canadá e o México. Criado há 15 anos, o Nafta, na sua avaliação, já não atende aos interesses americanos. Também está disposto a revisar o tratado de livre comércio com a América Central, por entender que ele não beneficia os trabalhadores de seu país. E já se espera que deixe no limbo um acordo semelhante negociado com a Colômbia e que, agora, aguarda o aval do Congresso americano.
Para Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Washington, a urgência em recolocar a economia americana nos trilhos consumirá os primeiros anos do mandato. O novo ocupante da Casa Branca estará muito mais preocupado com o gigantesco déficit público americano do que com a liberalização de seu mercado. Até porque, em um momento de maior desemprego, permitir a entrada de produtos estrangeiros no país significa podar as possibilidades da indústria local crescer e, por tabela, contratar mais. "A Rodada Doha, por exemplo, vai ficar para depois", diz.
Isso não significa que Obama ignore que o cenário mudou. Hoje, os Estados Unidos disputam com outros países, sobretudo a China, a liderança mundial. Nesse planeta multipolar, o novo presidente americano tem as habilidades necessárias para negociar com vários atores. "Obama tem uma visão mais arquitetônica dos problemas; algo que falta ao McCain", afirma Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores. Para Lafer, o democrata será mais "criativo" na busca de alternativas que acomodem os interesses americanos e os de seus parceiros. "Ele sabe que não conseguirá resolver todos os problemas do país sozinho, e terá de buscar a cooperação das outras nações", explica Lafer. Mas o ex-chanceler brasileiro também lembra que, sob a pressão da crise interna, os americanos tendem a se fechar.

Região problemática

"A América Latina é vista pelos Estados Unidos mais como um problema do que como um parceiro comercial", afirma Rubens Ricupero, ex-diretor-geral da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad). Segundo Ricupero, a agenda americana para a região concentra-se em pontos negativos: combate à imigração ilegal; combate ao narcotráfico; e os possíveis impactos da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), o grande bloco econômico que envolveria todos os países da região, sobre a sua economia.
Mesmo do ponto-de-vista geopolítico, a América Latina é um ator secundário para os Estados Unidos, voltados para a Guerra do Iraque, a estabilização do Oriente Médio e, agora, com o avanço da China e as pretensões russas de voltar a dar as cartas no cenário mundial. Na região, o país só se preocupa com os governos populistas de esquerda, capitaneados pelo presidente venezuelano Hugo Chávez. Mas o poder de fogo de Chávez e seus aliados está minguando na mesma velocidade com que o preço do petróleo recua no mercado mundial. Para o Brasil, isso também significa uma queda de interesse por parte dos americanos, que vêem o país como uma alternativa confiável de liderança na região, por conter uma economia forte, um governo estável e, agora, fartos recursos energéticos, como petróleo e etanol.
Mesmo essa confiança nos brasileiros tem limites. O tão sonhado assento do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, por exemplo, deve continuar isso mesmo: um sonho. É improvável que o novo presidente americano apóie uma reforma do organismo para incorporar as aspirações brasileiras. "E, entre apoiar o Brasil ou o México, os americanos são 100 vezes mais o México", resume Ricupero.

Por conta própria

É verdade que o peso dos Estados Unidos na pauta de comércio do Brasil está caindo, o que significa uma maior diversificação dos destinos das exportações. Mas não se pode ignorar o mercado consumidor mais importante do mundo. Por isso, diante da pouca disposição do novo presidente americano em abrir o país, os empresários brasileiros terão de buscar oportunidades por conta própria.
Um filão que pode ser explorado é o energético. O preço do petróleo está em queda, diante da perspectiva de uma recessão mundial. Alguns analistas já duvidam da viabilidade brasileira de explorar as grandes jazidas do pré-sal, cuja exploração é complexa e bastante cara. Mas o etanol ainda é uma aposta para ganhar mercado. De acordo com Ricupero, o Brasil poderia fortalecer o etanol de cana, no médio prazo, se concordasse em estabelecer um limite para a emissão de poluentes dos países emergentes. Por ser um combustível limpo, a necessidade de cortar a emissão de carbono favoreceria o seu consumo. "O meio-ambiente é o setor em que mais pode haver avanços na relação entre o Brasil e os Estados Unidos", diz.
Também é possível avançar explorando as oportunidades já existentes. "Mais de 60% dos produtos importados pelos Estados Unidos têm tarifa zero ou próxima de zero", afirma Rubens Barbosa. "Falta conhecimento das empresas brasileiras de como vender para o país", diz.
Já no setor agrícola, em que o Brasil é uma das potências mundiais, as perspectivas de parceria são remotas. Segundo Ricupero, os americanos estão entre os povos mais resistentes à revisão dos subsídios agrícolas. Neste momento, a única coisa que une brasileiros e americanos é o interesse de impedir que chineses e indianos incluam um dispositivo de salvaguardas especiais para o setor agrícola no acordo que nasceria da Rodada Doha. Com a expectativa de que essas conversas sejam postergadas, o Brasil esse ponto em comum também perde a força.
Bem visto pela comunidade internacional, primeiro negro a presidir o maior país do mundo, Obama catalisou expectativas e esperanças ao redor do mundo. Mas, apesar de toda a simpatia que desperta, o presidente Obama estará comprometido com as necessidades de seu país. "Não devemos ter ilusões", resume Ricupero.

INDZ08...pode realizar, na cola de DJI.....


Formando "Cunhas ascendentes", aliviando os indicadores quando muito sobrecomprados, retomando a tendência de alta, em seguida. Rompendo a resistência em 41.500, próximos objetivos de alta em 41.750 e 42.900 pontos. A perda de suporte em 39.500, poderá levar o INDZ08 aos suportes em 37.550 e 37.300 pontos.

DJI...após 04/11...tendência de alta continua, mas "sobrecomprado", pode realizar...


Forte reação na última hora de pregão após encontrar suporte em 9.460 pontos. O fechamento muito próximo da máxima em 9.653, prenuncia novo "rallie" de alta, mas como alguns indicadores já estão relativamente sobrecomprados, pode realizar. Acima da máxima anterior, objetivos de alta em 9.720, 9.780 e 9.850 pontos. Suportes em 9.460, 9.390 e 9.270 pontos.

IBOV...após 04/11...em sintonia com DJI, pode realizar...


"Canal de alta" formado, confirmando a tendência de alta, visualizada no gráfico diário. Porém, formou um "feixe" de LTB's difícil de superar nos 40.600, 40.800 e 41 mil pontos. Se romper essas resistências e a de 41.500 pontos, próximo objetivo de alta será 42.200 pontos. Indicadores sobrecomprados, podem sugerir realização, com objetivo inicial em 39.500 pontos. A perda do suporte em 39.500 pontos terá por objetivos de queda, 39.000, 38.100 e 36 mil pontos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Wall Street salta com otimismo em dia de eleição

Por Leah Schnurr e Kristina Cooke
04 de Novembro de 2008 20:31

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam em alta nesta terça-feira, com investidores de olho no fim das incertezas trazidas pela longa disputa pela Casa Branca.
Companhias do setor energético animaram o mercado, seguindo a alta dos preços do petróleo.
O índice Dow Jones teve alta de 3,28 por cento, a 9.625 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 4,08 por cento, a 1.005 pontos. O Nasdaq avançou 3,12 por cento, a 1.780 pontos.
A alta impulsionou as ações para o maior nível de fechamento desde 6 de outubro, com o S&P 500 retomando a marca de 1.000 pontos pela primeira vez desde 13 de outubro. Todos os três principais índices possuem valorização acumulada de aproximadamente 18 por cento frente a mínima atingida em 27 de outubro.
O Departamento do Tesouro está buscando as melhores maneiras para expandir o seu programa de injeção de capital e está considerando especialmente instituições financeiras, assim como a unidade financeira da General Electric, afirmou uma fonte familiar ao assunto. As ações da GE, um termômetro econômico e componente do Dow, subiram mais de 7 por cento.
A Chevron liderou a alta do Dow após o petróleo subir 6,62 dólares, para fechar a 70,53 dólares por barril, com sinais de que a Opep está cortando a sua produção.
Mais sinais de descongelamento dos mercados de créditos levaram os investidores a buscarem as ações que estão em suas mínima de diversos anos. As taxas de empréstimos de curto prazo interbancários recuaram novamente, dando mais esperanças de que as medidas para impulsionar os mercados de créditos estão funcionando.
Mas a disputa presidencial foi o principal foco dos investidores. Pesquisas apontam o democrata Barack Obama na frente do republicano John McCain em Estados o suficiente para dar mais do que os 270 votos do colégio eleitoral necessários para vencer.
"Teremos uma nova liderança amanhã e, seja quem for, este deve ser melhor do que tivemos", disse Jum Paulsen, vice-presidente de investimento da Wells Capital Management.

Com bancos e commodities, Bovespa retoma os 40 mil pontos

por Aluísio Alves
04 de Novembro de 2008 18:49

SÃO PAULO (Reuters) - Novos sinais de distensão no mercado de crédito global, combinados com alta das commodities e o otimismo com bancos domésticos, promoveram outro dia de recuperação acentuada da Bolsa de Valores de São Paulo, que alcançou o maior nível em 3 semanas.
O Ibovespa saltou 5,24 por cento, para 40.254 pontos. Após subir cinco vezes em seis sessões, desde a última terça-feira o principal índice acionário brasileiro já acumula valorização de 36,8 por cento.
O giro financeiro de 5,48 bilhões de reais foi também o maior volume em sessões regulares desde 16 de outubro.
Para analistas, a recuperação de preços evidenciou mais uma vez que as preocupações de curto prazo do mercado estão mais sensíveis à eficácia das medidas para restaurar a liquidez no sistema financeiro do que aos estragos econômicos derivados da crise recente.
"Há sinais de melhora nos mercados monetários, com percepção de queda nos níveis de risco. Aí, os investidores foram atrás de papéis que tinham caído muito", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmerica Investimentos.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subia quase 2 por cento no fechamento dos negócios na Bovespa. Isso tudo, mesmo em meio a reiteradas mostras de desaceleração global.
As montadoras GM e Ford anunciaram na véspera forte queda das vendas nos Estados Unidos em outubro, um dia antes de o governo norte-americano divulgar que as encomendas à indústria no país recuaram em setembro pelo segundo mês consecutivo.
De todo modo, o otimismo se espalhou para os mercados de commodities, levando o barril de petróleo de volta à casa dos 70 dólares e alavancando os preços de metais.
Com isso, as blue chips domésticas foram para o alto da coluna de ganhos do Ibovespa. Petrobras subiu 8,47 por cento, para 25,10 reais, enquanto Vale avançou 5,48 por cento, cotada a 27,72 reais.
Ainda animados com a fusão que deu origem ao Itaú Unibanco, os investidores seguiram comprando ações de empresas do sistema financeiro. A dianteira do índice foi ocupada por Banco do Brasil, com um salto de 15,6 por cento, a 16,56 reais.
Outro destaque positivo do dia foi Aracruz, subindo 8,4 por cento, para 2,97 reais. A fabricante de celulose anunciou pela manhã que eliminou 97 por cento de sua exposição a instrumentos derivativos.
A alta das commodities fez também as perdedoras do dia na bolsa paulista. Braskem, que divulga seus resultados na quarta-feira, caiu 4,6 por cento, para 9,06 reais. Outra vítima foi Gol, caindo 3,5 por cento, a 9,65 reais.

Pesquisas indicam vitória de Obama na corrida pela Casa Branca

por Angela Pimenta - Portal EXAME
04.11.2008 8h46

Tanto as pesquisas de opinião quanto os analistas indicam que a crise do subprime – a mais grave desde a Grande Depressão, na década de 1930 – deve garantir hoje a vitória do democrata Barack Obama contra seu oponente republicano, John McCain, na corrida pela Casa Branca, além de um aumento significativo da maioria democrata no Congresso americano.

“O Obama deverá ter uma vitória mais folgada do que prevêem as pesquisas,” disse o brasilianista Albert Fishlow, da Universidade Columbia, ao Portal EXAME. “A crise atual tem gerado um clima tão deprimente entre os americanos que todo mundo quer rejeitar as políticas de Bush. E contra isso, não há nada que o McCain possa fazer”.

Para o Instituto Gallup, Obama tem a preferência de 55% dos eleitores, enquanto McCain conta com 44% do eleitorado. Já a sondagem conjunta da rede de TV NBC e do “Wall Street Journal” aponta que Obama terá 51% dos votos, contra 43% para McCain.

Tais números dizem respeito aos prováveis eleitores. Ao contrário do Brasil, nos Estados Unidos, o voto é facultativo. Além disso, a eleição presidencial americana é definida pelo Colégio Eleitoral, em que cada um dos cinqüenta estados do país tem um peso diverso na contagem final dos votos.

Para ganhar a Presidência, são necessários 270 de um total de 538 votos no Colégio Eleitoral. Segundo as últimas projeções da rede CNN, Obama já conta com 291 votos – que já lhe garantiriam a vitória – enquanto McCain tem 157 votos. Os demais 90 votos do Colégio Eleitoral permanecem indefinidos.

Ciente de sua desvantagem, nos últimos comícios, John McCain tem dito que “nós vamos virar essa eleição, desmentindo as pesquisas e esses analistas metidos a sabichões”. O republicano aposta suas fichas nos eleitores indecisos, que seriam cerca de 7% do total dos votantes, segundo as pesquisas.

Mas a confiança de Barack Obama na vitória é tamanha, que apesar de insistir para que os eleitores compareçam às urnas, o candidato democrata já prepara um mega-comício da vitória na noite desta terça-feira no centro da cidade de Chicago, no Illinois. Obama representa o estado no Senado americano.

“Conto com a sua presença por lá,” diz Obama num e-mail enviado a milhões de correligionários e potenciais doadores. “Esse movimento da mudança é um testemunho do poder dos americanos comuns se juntarem para conquistar coisas extraordinárias”.

Transição

Em meio à crise econômica, diante da potencial vitória de Obama tanto o mercado quanto os analistas já estão focados na fase de transição do governo Bush para um virtual governo democrata.

Segundo o economista Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia e professor da Universidade Columbia, a vitória de Obama não trará alívio imediato para os mercados e tampouco terá o poder de sinalizar o começo de uma recuperação econômica.

“Esta não é apenas uma crise de confiança e o próprio Obama tem dito não existem milagres nessa área”, disse Stiglitz ao Portal EXAME.

Para Albert Fishlow – cuja opinião é compartilhada por Stiglitz e grande parte dos analistas de mercado – a recuperação deverá começar por volta de junho de 2009, quando os pacotes de estímulo à economia começarem a surtir efeito.

“Já existe um consenso entre os democratas e o próprio Obama de que o país precisa de mais um pacote de estímulo, da ordem de 2% a 3% do PIB americano, voltado para a infra-estrutura e para trazer alívio aos mutuários em dificuldade”, disse Stiglitz. “O pacote do governo Bush aprovado pelo Congresso ajudou os bancos, que depois de receber o dinheiro, não voltaram a emprestar”.

“Tudo vai depender da boa vontade de Bush e do tamanho da derrota republicana no Congresso. Se a vitória democrata for esmagadora, ficará mais difícil para o Bush vetar um novo pacote”.

Stiglitz, que dirigiu o Conselho Econômico da Casa Branca no primeiro mandato de Bill Clinton, tem aconselhado a equipe econômica de Obama em dois aspectos: o pacote de estímulo e uma reforma no sistema regulatório de Wall Street.

Na semana passada, testemunhei no Congresso sobre a necessidade urgente de criarmos novas regras para o mercado de derivativos. Precisamos aprimorar questões relativas à transparência e à divulgação de dados, além da criação de comissões para conferir estabilidade ao sistema e segurança para produtos oferecidos pelo mercado financeiro”, diz.

Tesouro e impostos

De acordo com a imprensa americana, logo depois de eleito, Obama deverá anunciar sua equipe econômica. Os nomes mais cotados para assumir o cargo de secretário do Tesouro americano, o mais poderoso do Poder Executivo americano, são os do economista Larry Summers, atual professor da Universidade Harvard e ex-secretário do Tesouro americano no segundo mandato de Bill Clinton, e o atual prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

Mas Bloomberg tem declarado que prefere se candidatar mais uma vez à prefeitura de Nova York, no final de 2009. Outros nomes citados pertencem à equipe de jovens conselheiros econômicos de Obama: Austan Goolsbee, da Universidade de Chicago, e Jason Furman, da Universidade de Nova York.

Se Obama de fato se eleger, uma das primeiras medidas a serem anunciadas deverá ser uma promessa de campanha: o corte de impostos para que ganha até 250 000 dólares por ano, cerca de 95% da população americana. Já a camada mais rica dos contribuintes sofreria um aumento de impostos. Obama também tem declarado que pretende aumentar os impostos para ganhos de curto prazo nos mercados de capitais.

Segundo a campanha de John McCain, tais medidas pretendem implantar o sistema socialista nos EUA. Mas tal visão é contestada pelo bilionário Warren Buffett, um dos mais entusiasmados cabos eleitorais do candidato democrata. "Obama vai levar idéias extraordinárias para o novo governo”, declarou Buffett recentemente.

INDZ08...após 03/11...cunha ascendente antecipa tendência baixista...



"Cunha ascendente" antecipando a tendência baixista, visualizada no gráfico de "30 minutos". Se perfurar a LTA com a perda definitiva dos suportes em 38.500 e 38.150 pontos, os próximos objetivos de queda do índice futuro do Ibovespa estarão em 37.750 pontos e 37.050 pontos.

Suportes em 38.500, 38.150, 37.750, 37.050, 36.900 e 34.900 pontos.
Resistências em 39.250, 39.850 e 40.000 pontos.

DJI...após 03/11...indefinição enquanto aguarda eleições presidenciais...


Análise: "Cunha ascendente" antecipando a tendência baixista e melhor visualizada no gráfico de "30 minutos", está tentando se transformar em "triângulo simétrico", ainda com indefinição de tendências de ruptura, no curto prazo. O final do pregão praticamente igual à abertura, formou um "doji" de indefinição, provavelmente pelo aguardo do desfecho das eleições presidencias americanas.

Suportes imediatos em 9.200, 8.960 e 8.830 pontos.
Resistências imediatas em 9.400, 9.550 e 9.640 pontos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Bolsas dos EUA fecham quase estáveis em véspera de eleições

por Leah Schnurr
03 de Novembro de 2008 19:57

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira, com investidores buscando pechinchas após sinais de mais descongelamento dos mercados de crédito, mas eles preferiram não realizar fortes apostas antes das eleições presidenciais.
O índice Dow Jones teve leve baixa de 0,06 por cento, a 9.319 pontos. O Standard & Poor's 500 caiu 0,25 por cento, a 966 pontos. O Nasdaq avançou 0,31 por cento, a 1.726 pontos.
Investidores cautelosos preferiram ficar de lado à medida que estavam relutantes em comprar ações em quantias significativas antes da eleição que pode ter um papel fundamental na direção do mercado nos próximos anos.
As perdas foram ofuscadas pela queda nas taxas de empréstimos de curto prazo interbancárias nesta segunda-feira, que ampliaram a baixa da última semana em resposta às medidas do banco central para fornecer capital às instituições financeiras.
As companhias de telefonia Verizon e AT&T subiram após o Wachovia afirmar que as firmas são refúgios seguros em uma desaceleração econômica. A Verizon subiu 3,6 por cento, para 30,75 dólares, e a AT&T avançou 3,9 por cento, para 27,81 dólares.
Mas operadores ressaltaram o pequeno volume de negócios na véspera das eleições presidenciais.
"Parece que estamos em modo de espera antes das eleições e as pessoas estão tentando desenhar os diferentes cenários", afirmou John Menzies, gerente de carteira do banco de investimento Pacific Growth Equities.
"Não parece que as pessoas estejam colocando muito dinheiro para trabalhar hoje".

Fusão entre Itaú e Unibanco anima índice; Vale ajuda

03 de Novembro de 2008 | 19:10
por Vanessa Stelzer de Reuters

SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa de valores brasileira fechou em alta nesta segunda-feira, na contra-mão do exterior, em razão principalmente do impulso dado pela fusão entre Itaú e Unibanco às ações do setor bancário.
O Ibovespa fechou em alta de 2,66 por cento, a 38.249 pontos. O volume financeiro foi de quase 4,15 bilhões de reais.
As ações do Itaú subiram 16,37 por cento, para 27,09 reais, e as do Unibanco avançaram 8,95 por cento, a 14,97 reais. O Bradesco acompanhou e subiu 4,42 por cento, a 26,20 reais.
"Na parte da manhã os mercados globais estavam com sinalização muito parecida (de fraqueza), mas com a notícia do Itaú e do Unibanco, os bancos de uma forma geral ganharam uma procura por parte dos investidores e tiveram alta forte, sustentando o Ibovespa em uma alta mais forte", disse Pedro Galdi, analista de investimento da SLW Corretora.
A fusão cria o maior banco da América Latina. Após a operação, a Itaúsa, holding do Itaú, deterá 66 por cento da IU Participações, a empresa que terá o controle do Itaú Unibanco Holding. O restante ficará nas mãos dos controladores do Unibanco.
Outro impulso veio da alta de 3,46 por cento, a 26,28 reais, da Vale, que disse mais cedo ter mais de 15 bilhões de dólares em caixa e 11 bilhões de dólares em linhas de crédito disponíveis.
Galdi afirmou que houve também um ajuste técnico no pregão desta segunda-feira, depois das fortes perdas recentes.

CAUTELA

Silvio Campo Neto, economista-chefe do Banco Schahin, ressaltou que a alta não foi generalizada entre as ações e que o otimismo pode não ser duradouro.
"Continua toda a preocupação com a crise, com os dados econômicos", disse ele.
Entre as quedas, destacou-se o setor siderúrgico. A Usiminas caiu 1,18 por cento, a CSN perdeu 0,38 por cento, e a Gerdau baixou 0,43 por cento.
A Petrobras também figurou entre as perdas, com desvalorização de 0,73 por cento, a 23,14 reais, após mais um dia de recuo dos preços internacionais do petróleo.
Em Nova York, as bolsas oscilaram bastante ao longo do dia e depois de operarem no vermelho durante a última hora de pregão da Bovespa, fecharam perto da estabilidade.

INDZ08...após 16:00h de 03/11...


Análise: "Cunha ascendente", visualizada no gráfico de "30 minutos", tentando converter essa cunha em sub-canal de alta. Para tal, não pode perder suporte em 38.100.

Suportes em 38.650, 38.500, 38.100, 37.300, 36.800, 35.200, 34.650 e 34.500 pontos.
Resistências em 39.250,39.850 e 40.000 pontos.