por Agência ESTADO
16 de Fevereiro de 2009 18:29
O feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos deixou o primeiro pregão da semana na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) apático, quase até seus últimos minutos. Investidores foram às compras das blue chips de olho nos vencimentos de índice Bovespa futuro e de opções sobre o índice, na próxima quarta-feira. Assim, a Bolsa doméstica livrou-se de um fechamento negativo.
O índice Bovespa terminou a sessão na máxima, em alta de 0,40%, aos 41.841,32 pontos. Na mínima, atingiu os 41.026 pontos (-1,55%). No mês, acumula alta de 6,47% e, no ano, de 11,43%. Segundo dados preliminares, o giro financeiro totalizou R$ 4,954 bilhões, mas quase metade dele decorreu do vencimento de opções sobre ações. Dados divulgados pela Bolsa mostraram que o exercício respondeu por R$ 2,104 bilhões, acima do último vencimento, em 19 de janeiro, quando o volume alcançou R$ 1,184 bilhão.
Antes da reação, prevaleceu sobre as ações o mau humor externo, depois que o Japão anunciou um tombo de 3,3% no PIB do quarto trimestre de 2008 ante o terceiro, ou de 12,7% em termos anualizados, a maior retração desde os primeiros três meses de 1974.
Em resposta à queda do PIB japonês, a maioria dos mercados de ações asiáticos fechou em baixa - a exceção foi a China -, assim como as bolsas europeias, onde também pesaram, sobretudo, as ações dos bancos, com os temores sobre a saúde das instituições financeiras.
Em Londres, o índice FT-100 caiu 1,31; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,19%; em Frankfurt, o índice Dax-30 teve queda de 1,06%. Os papéis do Santander caíram 4,02% em Madri; o Credit Suisse recuou 4,94% em Zurique e o Deutsche Bank perdeu 6,47% em Frankfurt.
Com a fraqueza da segunda maior economia mundial, as commodities engataram trajetória descendente, diante da constatação de que a demanda, que já seria menor, agora deve ser ainda mais fraca do que o previsto. As commodities metálicas recuaram, bem como o petróleo. As blue chips domésticas passaram praticamente o dia todo influenciadas por tal desempenho, até melhorarem nos minutos finais da sessão.
Vale ON subiu 0,33% e Vale PNA, 0,75%. Do setor minerador, vale registro para a notícia de que a China Minmetals Nonferrous Metals Company, ou Minmetals, anunciou que comprará a australiana OZ Minerals por 2,6 bilhões de dólares australianos (US$ 1,7 bilhão). Na semana passada, a chinesa Chinalco já havia anunciado a elevação de sua participação na australiana Rio Tinto para 18%.
Nas siderúrgicas, Gerdau PN perdeu 1,07%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,14%, e Usiminas PNA, 1,24%. CSN ON teve alta de 1,05%. Em relatório a clientes, a corretora Socopa revisou para baixo os preços-alvo das ações dos papéis do setor siderúrgico para refletir o agravamento da crise e seus efeitos na economia real.
Petrobras avançou 0,97% a ON e 1,16% a PN. Com o feriado nos EUA, o petróleo era negociado apenas no pregão eletrônico. Às 18h22, recuava 0,56%, a US$ 37,30, com os temores de enfraquecimento da demanda.
O destaque do pregão na Bovespa foi Positivo Informática, que disparou 78,85%, com o surgimento de novos boatos de que uma multinacional da área de tecnologia de informação teria feito uma oferta pela companhia. Desta vez, Dell e Lenovo são apontadas como possíveis compradoras, segundo operadores.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
IBOV...após 13/06...suportes e resistências para a 3a semana de fevereiro

Na "contra-mão" de Dow Jones, o Ibovespa vem se movimentando há várias semanas, em um sub-canal de alta. Apesar do fechamento semanal nos 41.573 pontos, inferior ao fechamento da semana anterior, nos 42.755 pontos, o "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo cheio", indicativo da possibilidade de tendência de alta no início da próxima semana.
Suportes imediatos em 41.100, 40.300, 39.400, 38.300 e 37.100 pontos.
Resistências imediatas em 42.900, 43.700, 44.000, 45.000 e 45.500 pontos.
DJI...após 13/02...suportes e resistências na 3a semana de fevereiro

Após a boa recuperação verificada na semana anterior, DJI reverteu fechando esta 2a semana de fevereiro, em baixa. DJI se encontra em um canal de baixa, e nas últimas 5 semanas tem se movimentado em um sub-canal com fundo nos 7.600 e topo nos 8.300 pontos.
Suportes semanais imediatos em 7.800, 7.650 e 7.600 pontos.
Resistências semanais imediatas em 8.000, 8.200 e 8.300 pontos.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Commodities...perspectivas para a 3a semana de fevereiro

Fonte: Bloomberg
Situação em 13/02
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 880.80 -7.01 885.77 890.03 880.43
S&P GSCI 333.87 -3.35 338.54 339.90 332.04
RJ/CRB Commodity 213.14 -1.40 214.68 214.83 213.14
Rogers Intl 2378.88 -19.05 2401.49 2413.21 2368.90
Situação em 06/02
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 14.83 904.48 918.94 895.84
S&P GSCI 337.92 2.80 336.66 345.15 329.02
RJ/CRB Commodity 224.36 3.02 221.32 224.57 221.28
Rogers Intl 2498.88 25.98 2480.77 2526.43 2438.02
Variação semanal 06/02 a 13/02
INDICE Fechamento (06/02) Fechamento(13/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 880.80 -3,57%
S&P GSCI 337.92 333.87 -1,20%
RJ/CRB Commodity 224.36 213.14-5,00%
Rogers Intl 2498.88 2378.88 -4,80%
Análise:
O mercado de commodities nas últimas semanas vem alternando altas e baixas. Desta vez reverteu a alta da semana anterior, fazendo com que os principais índices, caíssem em média -3,64% . Os preços das commodities continuam defasados em média mais de 40% se comparados aos de um ano atrás. Como pode ser observado no gráfico diário, as LTB's de médio prazo estão praticamente rompidas, o que poderia levar os preços destas commodities (-40%) a buscar novo patamar de preços nos (-32%) o que resultaria em um ganho médio de 13% nos preços atuais. O detalhamento do plano econômico e outras medidas anti-recessivas em gestação pela equipe econômica de Obama, poderão propiciar essa alta nas commodities.
Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre economia
por Agência ESTADO
13 de Fevereiro de 2009 20:11
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do pregão no nível mais baixo desde 20 de novembro. Na semana, o Dow Jones acumulou sua maior queda em termos porcentuais desde a semana até 21 de novembro; o S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de fevereiro.
O índice Dow Jones fechou em queda de 82,35 pontos, ou 1,04%, em 7.850,41 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 7,35 pontos, ou 0,48%, em 1.534,36 pontos. O S&P-500 caiu 8,35 pontos, ou 1,00%, para 826,84 pontos. O NYSE Composite caiu 49,69 pontos, ou 0,95%, para 5.206,76 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 5,20%; o Nasdaq, uma baixa de 3,60%; e o S&P-500, uma baixa de 4,81%.
O mercado voltou a mostrar preocupação com a perspectiva da economia, depois de nova queda no índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Também persistiu a preocupação dos investidores com a solvência dos bancos, depois de o britânico Lloyds TSB dizer que o prejuízo em 2008 do HBOS, que havia adquirido no mês passado, deverá ser maior do que se previa.
As ações do setor financeiro voltaram a estar entre as que mais caíram. As do Wells Fargo perderam 6,19%, depois de o banco revisar seu prejuízo líquido do quarto trimestre de US$ 2,55 bilhões para US$ 2,73 bilhões. Outros destaques negativos do setor foram Bank of America (-5,11%), Citigroup (-3,32%) e JPMorgan Chase (-5,73%). As da General Motors caíram 5,66%. As informações são da Dow Jones.
13 de Fevereiro de 2009 20:11
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do pregão no nível mais baixo desde 20 de novembro. Na semana, o Dow Jones acumulou sua maior queda em termos porcentuais desde a semana até 21 de novembro; o S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de fevereiro.
O índice Dow Jones fechou em queda de 82,35 pontos, ou 1,04%, em 7.850,41 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 7,35 pontos, ou 0,48%, em 1.534,36 pontos. O S&P-500 caiu 8,35 pontos, ou 1,00%, para 826,84 pontos. O NYSE Composite caiu 49,69 pontos, ou 0,95%, para 5.206,76 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 5,20%; o Nasdaq, uma baixa de 3,60%; e o S&P-500, uma baixa de 4,81%.
O mercado voltou a mostrar preocupação com a perspectiva da economia, depois de nova queda no índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Também persistiu a preocupação dos investidores com a solvência dos bancos, depois de o britânico Lloyds TSB dizer que o prejuízo em 2008 do HBOS, que havia adquirido no mês passado, deverá ser maior do que se previa.
As ações do setor financeiro voltaram a estar entre as que mais caíram. As do Wells Fargo perderam 6,19%, depois de o banco revisar seu prejuízo líquido do quarto trimestre de US$ 2,55 bilhões para US$ 2,73 bilhões. Outros destaques negativos do setor foram Bank of America (-5,11%), Citigroup (-3,32%) e JPMorgan Chase (-5,73%). As da General Motors caíram 5,66%. As informações são da Dow Jones.
Bolsa sobe 2,9%, mas tem perdas de 2,53% na semana
por Agência ESTADO
13 de Fevereiro de 2009 18:33
A Bovespa apagou hoje parte das perdas de mais de 5% acumuladas nas últimas quatro sessões. Subiu 2,90%, num pregão apontado pelos especialistas como uma correção ao encerramento de ontem das bolsas norte-americanas - a Bovespa já estava fechada quando os índices se recuperaram em Wall Street. Os vencimentos futuros na próxima semana e a entrada pontual de investidores estrangeiros na compra também influenciaram hoje.
O Ibovespa subiu 2,90%, aos 41.673,62 pontos. Tocou a mínima de 40.512 pontos (+0,03%) e a máxima de 41.833 pontos (+3,29%). Na semana, acumulou perdas de 2,53%, mas no mês e no ano tem ganhos, de 6,04% e 10,98%, respectivamente. O giro financeiro somou R$ 3,532 bilhões.
Depois que a Bolsa doméstica fechou ontem, os índices em NY acabaram subindo, por causa dos rumores sobre um programa do governo Obama para socorrer mutuários antes que eles tenham que recorrer ao calote no pagamento das hipotecas. Isso serviu para embasar a abertura em alta.
Embora a justificativa tenha também servido para sustentar os ganhos ao longo do dia, os analistas ainda citaram a entrada de recursos estrangeiros, sobretudo por causa dos vencimentos na próxima semana. Segunda-feira acontece o de opções sobre ações e, na quarta, o de Ibovespa futuro e de opções sobre Ibovespa. Mas o volume do ingresso foi pequeno. "O giro fraco do dia também potencializou as ordens de compra", destacou um economista de um banco estrangeiro para justificar o tamanho dos ganhos sem grandes fatos para embasar.
O noticiário, na verdade, não foi dos melhores, embora as bolsas europeias tenham conseguido pinçar algumas informações positivas, como balanços pontuais. Por lá, a maioria das bolsas subiu, mas Londres recuou 0,30%.
Nos EUA, o pacote acertado entre Câmara e Senado já passou pela primeira Casa, mas com US$ 2 bilhões a menos: US$ 787 bilhões. Os senadores ainda precisam aprová-lo, o que deve acontecer ainda hoje. Os efeitos do pacote, no entanto, foram limitados sobre as ações. O pregão em Wall Street foi morno, com volume mais fraco, por causa do feriado do Dia do Presidente, na segunda-feira. Às 18h23 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,88%.
Na Bovespa, Vale voltou a puxar as compras, beneficiada pela alta dos metais e pelos vencimentos. Vale ON subiu 4,54% e Vale PNA avançou 2,99%. As siderúrgicas também subiram: Gerdau PN ganhou 3,04%; Metalúrgica Gerdau PN, 2,69%; Usiminas PNA, 3,19%; e CSN ON, 4,24%.
Petrobras ON subiu 3,57% e PN, 3,02%, com a disparada de mais de 10% do preço do petróleo.
13 de Fevereiro de 2009 18:33
A Bovespa apagou hoje parte das perdas de mais de 5% acumuladas nas últimas quatro sessões. Subiu 2,90%, num pregão apontado pelos especialistas como uma correção ao encerramento de ontem das bolsas norte-americanas - a Bovespa já estava fechada quando os índices se recuperaram em Wall Street. Os vencimentos futuros na próxima semana e a entrada pontual de investidores estrangeiros na compra também influenciaram hoje.
O Ibovespa subiu 2,90%, aos 41.673,62 pontos. Tocou a mínima de 40.512 pontos (+0,03%) e a máxima de 41.833 pontos (+3,29%). Na semana, acumulou perdas de 2,53%, mas no mês e no ano tem ganhos, de 6,04% e 10,98%, respectivamente. O giro financeiro somou R$ 3,532 bilhões.
Depois que a Bolsa doméstica fechou ontem, os índices em NY acabaram subindo, por causa dos rumores sobre um programa do governo Obama para socorrer mutuários antes que eles tenham que recorrer ao calote no pagamento das hipotecas. Isso serviu para embasar a abertura em alta.
Embora a justificativa tenha também servido para sustentar os ganhos ao longo do dia, os analistas ainda citaram a entrada de recursos estrangeiros, sobretudo por causa dos vencimentos na próxima semana. Segunda-feira acontece o de opções sobre ações e, na quarta, o de Ibovespa futuro e de opções sobre Ibovespa. Mas o volume do ingresso foi pequeno. "O giro fraco do dia também potencializou as ordens de compra", destacou um economista de um banco estrangeiro para justificar o tamanho dos ganhos sem grandes fatos para embasar.
O noticiário, na verdade, não foi dos melhores, embora as bolsas europeias tenham conseguido pinçar algumas informações positivas, como balanços pontuais. Por lá, a maioria das bolsas subiu, mas Londres recuou 0,30%.
Nos EUA, o pacote acertado entre Câmara e Senado já passou pela primeira Casa, mas com US$ 2 bilhões a menos: US$ 787 bilhões. Os senadores ainda precisam aprová-lo, o que deve acontecer ainda hoje. Os efeitos do pacote, no entanto, foram limitados sobre as ações. O pregão em Wall Street foi morno, com volume mais fraco, por causa do feriado do Dia do Presidente, na segunda-feira. Às 18h23 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,88%.
Na Bovespa, Vale voltou a puxar as compras, beneficiada pela alta dos metais e pelos vencimentos. Vale ON subiu 4,54% e Vale PNA avançou 2,99%. As siderúrgicas também subiram: Gerdau PN ganhou 3,04%; Metalúrgica Gerdau PN, 2,69%; Usiminas PNA, 3,19%; e CSN ON, 4,24%.
Petrobras ON subiu 3,57% e PN, 3,02%, com a disparada de mais de 10% do preço do petróleo.
IBOV...após 12/02...suportes e resistências

O Ibovespa resistiu "bravamente" à tentativa de perder o suporte nos 40 mil pontos, após buscar a mínima nos 39.992 pontos. Foi buscar a máxima nos 41.082 mas não teve forças para se manter nesse nível, fechando nos 40.500 pontos (-0,84%). O "candle" do gráfico diário se assemelha ainda a um "piercing cheio", porém com sombra inferior bastante longa em relação à sombra superior, sucedendo a dois outros "piercings", sugerindo reversão de tendência, após quatro pregões em queda. Essa reversão após o teste no fundo nos 40 mil pontos pode ser sinal de retomada da alta, que se consolidará acima dos 42.300 pontos. É possível ainda forte volatilidade, por conta de DJI.
Suportes imediatos em 40.300, 39.950, 39.700 e 39.000 pontos
Resistências imediatas em 40.800, 40.900, 41.270, 41.900, 42.300 e 42.450 pontos
DJI...após 12/02...suportes e resistências

DJI abriu em 7.932 pontos refluiu até a mínima em 7.694 pontos (-3%), mas na última hora de pregão reverteu com muita força até zerar no fechamento, nos mesmos 7.932 pontos da abertura. O "candle" formado é um perfeito "dragon fly doji" cuja figura semelhante a um "T" direto, pode representar o início de uma reversão de tendência, após a possível formação de um fundo, na mínima do dia. Tendência de alta, no curto prazo.
Suportes em 7.895, 7.850, 7.800 e 7.680 pontos
Resistências em 7.980, 8.050, 8.100 e 8.190 pontos
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Dow Jones encerra em leve baixa, mas Nasdaq sobe
por Agência ESTADO
12 de Fevereiro de 2009 20:00
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em leve queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta. Todos os índices operaram a maior parte do pregão em queda, refletindo a ansiedade dos investidores diante das incertezas de um plano de ajuda ao setor financeiro que permanece vago e de um projeto de estímulo à economia que ainda está sendo discutido no Congresso. O índice Dow Jones chegou a cair 246 pontos, batendo na mínima de 21 de novembro, e o S&P-500 chegou a cair 3,1%.
A recuperação aconteceu na última hora do pregão, depois de a agência Reuters dizer que o governo do presidente Barack Obama está preparando um plano para subsidiar compradores de imóveis residenciais em dificuldades.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 6,77 pontos, ou 0,09%, em 7.932,76 pontos. A mínima foi em 7.693,98 pontos e a máxima, em 7.938,82 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 11,21 pontos, ou 0,73%, em 1.541,71 pontos. O S&P-500 subiu 1,45 ponto, ou 0,17%, para 835,19 pontos. O NYSE Composite subiu 3,77 pontos, ou 0,07%, para 5.256,45 pontos.
Entre as ações que compõem o Dow Jones, o destaque positivo foi Coca-Cola, com alta de 7,49%, em reação a seu informe de resultados do quarto trimestre. As da concorrente PepsiCo, que divulga resultados nesta sexta-feira, avançaram 2,75%. As ações do setor financeiro recuperaram boa parte das perdas do dia, mas ainda assim fecharam em queda (Bank of America cedeu 2,97%, Citigroup recuou 1,36% e JPMorgan Chase caiu 0,66%). As da General Electric caíram 2,60%; elas têm acompanhado as ações dos bancos, devido à preocupação dos investidores com o destino de sua unidade financeira, a GE Capital. As informações são da Dow Jones.
12 de Fevereiro de 2009 20:00
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em leve queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta. Todos os índices operaram a maior parte do pregão em queda, refletindo a ansiedade dos investidores diante das incertezas de um plano de ajuda ao setor financeiro que permanece vago e de um projeto de estímulo à economia que ainda está sendo discutido no Congresso. O índice Dow Jones chegou a cair 246 pontos, batendo na mínima de 21 de novembro, e o S&P-500 chegou a cair 3,1%.
A recuperação aconteceu na última hora do pregão, depois de a agência Reuters dizer que o governo do presidente Barack Obama está preparando um plano para subsidiar compradores de imóveis residenciais em dificuldades.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 6,77 pontos, ou 0,09%, em 7.932,76 pontos. A mínima foi em 7.693,98 pontos e a máxima, em 7.938,82 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 11,21 pontos, ou 0,73%, em 1.541,71 pontos. O S&P-500 subiu 1,45 ponto, ou 0,17%, para 835,19 pontos. O NYSE Composite subiu 3,77 pontos, ou 0,07%, para 5.256,45 pontos.
Entre as ações que compõem o Dow Jones, o destaque positivo foi Coca-Cola, com alta de 7,49%, em reação a seu informe de resultados do quarto trimestre. As da concorrente PepsiCo, que divulga resultados nesta sexta-feira, avançaram 2,75%. As ações do setor financeiro recuperaram boa parte das perdas do dia, mas ainda assim fecharam em queda (Bank of America cedeu 2,97%, Citigroup recuou 1,36% e JPMorgan Chase caiu 0,66%). As da General Electric caíram 2,60%; elas têm acompanhado as ações dos bancos, devido à preocupação dos investidores com o destino de sua unidade financeira, a GE Capital. As informações são da Dow Jones.
Bovespa fecha com perda de 0,84%, prejudicada por NY
por Agência ESTADO
12 de Fevereiro de 2009 18:30
As dúvidas quanto ao alcance dos planos de estímulo econômico nos Estados Unidos - bem como em relação às medidas em si, no caso do pacote do Tesouro - criaram um ambiente de aversão a risco reforçado pela continuidade de indicadores frágeis e balanços ruins. Isso levou a uma queda generalizada nas bolsas de valores mundiais, embora a Bovespa tenha encontrado um ponto de suporte importante que acabou por limitar as perdas.
O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,84%, aos 40.500,79 pontos. Tocou a mínima de 39.992 pontos (-2,09%) e a máxima de 41.082 pontos (+0,58%). No mês, acumula elevação de 3,06% e, no ano, de 7,86%. O giro somou R$ 3,667 bilhões.
A onda de pessimismo que abateu o mercado hoje foi tão forte que nem mesmo o fato de o principal indicador aguardado nos Estados Unidos, o de vendas no varejo, ter sido positivo desanuviou o ambiente. Pela primeira vez em sete meses, as vendas cresceram 1% em janeiro, ante previsão de queda de 0,8%. Os especialistas interpretaram o dado como sendo um ajuste.
A diminuição de oito mil no número de pedidos de auxílio-desemprego na última semana nos EUA também não agradou, mas por causa do dado que mostra a média móvel em quatro semanas. Neste caso, o resultado cresceu 24 mil, para 607,5 mil, o maior nível desde novembro de 1982. Já os estoques das empresas caíram 1,3% em dezembro, a maior queda desde o declínio recorde de 1,5% de outubro de 2001.
Com a demanda menor por produtos finais, as commodities (matérias-primas) também despencaram hoje. No caso do petróleo, o produto afundou pela quinta sessão seguida e fechou a US$ 33,98 por barril, em baixa de 5,45%.
Os investidores não estão conseguindo ver a luz no final do túnel, principalmente depois que o governo Obama não sanou as dúvidas sobre como funcionará o plano para adquirir ativos tóxicos do sistema. Também o pacote que deve ser aprovado até amanhã pelo Congresso será menos ousado do que queria o novo presidente norte-americano - e pode ter efeitos menos eficazes.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 2,22%, o S&P recuava 2,12% e o Nasdaq cedia 1,27%, com os bancos entre as maiores quedas. Na Europa, os temores norte-americanos também pesaram, assim como a queda na produção na zona do euro e balanços ruins. Hoje, a Espanha engrossou a lista dos países que estão em recessão técnica, ao anunciar um recuo de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre. A Bolsa de Londres caiu 0,76%.
No Brasil, o Ibovespa chegou a operar no azul no meio da tarde, depois que alguns pontos de suporte, do índice e de algumas ações, foram atingidos ao longo da sessão. "Havia um suporte nos preços das blue chips (ações de primeira linha), mas a bolsa começou a diminuir as perdas depois de cair, momentaneamente, abaixo dos 40 mil pontos", comentou um experiente profissional.
A recuperação momentânea da Bovespa para o azul - e a diminuição das perdas até o final da sessão - foi patrocinada principalmente pela inversão para cima das ações da Petrobras. No final, entretanto, as ações recuaram, 0,76% a ON e 0,41% a PN.
Vale também melhorou na parte da tarde, mas também não teve gás para sustentar-se em alta. A ON terminou em baixa de 1,89% e a PNA, de 1,62%. O noticiário no setor minerador foi bastante rico hoje, com o principal destaque reservado à Chinalco, que vai formar uma parceria estratégica com a Rio Tinto, no valor de US$ 19,5 bilhões.
12 de Fevereiro de 2009 18:30
As dúvidas quanto ao alcance dos planos de estímulo econômico nos Estados Unidos - bem como em relação às medidas em si, no caso do pacote do Tesouro - criaram um ambiente de aversão a risco reforçado pela continuidade de indicadores frágeis e balanços ruins. Isso levou a uma queda generalizada nas bolsas de valores mundiais, embora a Bovespa tenha encontrado um ponto de suporte importante que acabou por limitar as perdas.
O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,84%, aos 40.500,79 pontos. Tocou a mínima de 39.992 pontos (-2,09%) e a máxima de 41.082 pontos (+0,58%). No mês, acumula elevação de 3,06% e, no ano, de 7,86%. O giro somou R$ 3,667 bilhões.
A onda de pessimismo que abateu o mercado hoje foi tão forte que nem mesmo o fato de o principal indicador aguardado nos Estados Unidos, o de vendas no varejo, ter sido positivo desanuviou o ambiente. Pela primeira vez em sete meses, as vendas cresceram 1% em janeiro, ante previsão de queda de 0,8%. Os especialistas interpretaram o dado como sendo um ajuste.
A diminuição de oito mil no número de pedidos de auxílio-desemprego na última semana nos EUA também não agradou, mas por causa do dado que mostra a média móvel em quatro semanas. Neste caso, o resultado cresceu 24 mil, para 607,5 mil, o maior nível desde novembro de 1982. Já os estoques das empresas caíram 1,3% em dezembro, a maior queda desde o declínio recorde de 1,5% de outubro de 2001.
Com a demanda menor por produtos finais, as commodities (matérias-primas) também despencaram hoje. No caso do petróleo, o produto afundou pela quinta sessão seguida e fechou a US$ 33,98 por barril, em baixa de 5,45%.
Os investidores não estão conseguindo ver a luz no final do túnel, principalmente depois que o governo Obama não sanou as dúvidas sobre como funcionará o plano para adquirir ativos tóxicos do sistema. Também o pacote que deve ser aprovado até amanhã pelo Congresso será menos ousado do que queria o novo presidente norte-americano - e pode ter efeitos menos eficazes.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 2,22%, o S&P recuava 2,12% e o Nasdaq cedia 1,27%, com os bancos entre as maiores quedas. Na Europa, os temores norte-americanos também pesaram, assim como a queda na produção na zona do euro e balanços ruins. Hoje, a Espanha engrossou a lista dos países que estão em recessão técnica, ao anunciar um recuo de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre. A Bolsa de Londres caiu 0,76%.
No Brasil, o Ibovespa chegou a operar no azul no meio da tarde, depois que alguns pontos de suporte, do índice e de algumas ações, foram atingidos ao longo da sessão. "Havia um suporte nos preços das blue chips (ações de primeira linha), mas a bolsa começou a diminuir as perdas depois de cair, momentaneamente, abaixo dos 40 mil pontos", comentou um experiente profissional.
A recuperação momentânea da Bovespa para o azul - e a diminuição das perdas até o final da sessão - foi patrocinada principalmente pela inversão para cima das ações da Petrobras. No final, entretanto, as ações recuaram, 0,76% a ON e 0,41% a PN.
Vale também melhorou na parte da tarde, mas também não teve gás para sustentar-se em alta. A ON terminou em baixa de 1,89% e a PNA, de 1,62%. O noticiário no setor minerador foi bastante rico hoje, com o principal destaque reservado à Chinalco, que vai formar uma parceria estratégica com a Rio Tinto, no valor de US$ 19,5 bilhões.
DJI...após 11/02...suportes e resistências

DJI abriu em 7.887 evoluiu até a máxima em 7.983, depois não resistiu à pressão vendedora vindo buscar fundo na mínima em 7.852 pontos. No final, com a melhora do humor pela finalização dos entendimentos sobre o pacote econômico, DJI finalizou em alta modesta de +0,64%. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "piercing" mas que associado à forte realização do dia anterior pode estar sugerindo a possibilidade da construção de um "harami" de alta. Enquanto não forem esclarecidos determinados pontos do pacote econômico é possível que DJI oscile abaixo dos 8 mil pontos, com tendência indefinida.
Suportes em 7.856, 7.840, 7.800 e 7.700 pontos
Resistências em 7.950, 8.000 e 8.070 pontos
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Restante da agenda do investidor para a segunda semana de fevereiro
por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
06/02/09 19h52
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados sobre o mercado de varejo norte-americano.
No cenário nacional, o destaque fica para os indicadores de inflação a serem divulgados durante a semana, como o IGP - 10 referente ao mês de fevereiro.
Quinta-feira (12/2)
Brasil
Não serão divulgados índices relevantes no País.
EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de janeiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês dezembro.
Sexta-feira (13/2)
Brasil
8h00 - A FGV apresenta o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de fevereiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
EUA
13h00 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
Segunda-feira (16/2)
Brasil
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
Será comemorado o Presidents Day neste dia.
06/02/09 19h52
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados sobre o mercado de varejo norte-americano.
No cenário nacional, o destaque fica para os indicadores de inflação a serem divulgados durante a semana, como o IGP - 10 referente ao mês de fevereiro.
Quinta-feira (12/2)
Brasil
Não serão divulgados índices relevantes no País.
EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de janeiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês dezembro.
Sexta-feira (13/2)
Brasil
8h00 - A FGV apresenta o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de fevereiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.
EUA
13h00 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
Segunda-feira (16/2)
Brasil
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
Será comemorado o Presidents Day neste dia.
Bolsa de NY termina em alta com acordo no Congresso
por Agência ESTADO
11 de Fevereiro de 2009 20:14
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação ao anúncio de que as lideranças das duas Casas do Congresso dos EUA chegaram a um acordo em torno do pacote de medidas de estímulo à economia. Entre gastos públicos e incentivos fiscais, a versão final do pacote, que deverá ser votado nos próximos dias, será de US$ 789 bilhões, menos do que os projetos aprovados na Câmara e no Senado previam.
O índice Dow Jones fechou em alta de 50,65 pontos, ou 0,64%, em 7.939,53 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 5,77 pontos, ou 0,38%, em 1.530,50 pontos. O S&P-500 subiu 6,58 pontos, ou 0,80%, para 833,74 pontos. O NYSE Composite subiu 37,97 pontos, ou 0,73%, para 5.252,68 pontos.
Dois indicadores divulgados nesta quarta-feira contribuíram para que os participantes do mercado se mantivessem cautelosos: os dados do comércio exterior da China em janeiro (queda de 43% nas importações, em comparação com janeiro de 2008) e os estoques norte-americanos de petróleo na semana passada (crescimento muito maior do que se previa).
No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 2,05%, em reação à queda nos preços que se seguiu à divulgação dos dados de estoques. Entre os bancos, os destaques foram algumas das ações que mais haviam caído ontem, como Citigroup (+10,15%), Bank of America (+9,17%) e JPMorgan Chase (+5,97%). No setor de tecnologia, as ações da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, caíram 14,51%, pressionando o Nasdaq, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros. As informações são da Dow Jones.
11 de Fevereiro de 2009 20:14
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação ao anúncio de que as lideranças das duas Casas do Congresso dos EUA chegaram a um acordo em torno do pacote de medidas de estímulo à economia. Entre gastos públicos e incentivos fiscais, a versão final do pacote, que deverá ser votado nos próximos dias, será de US$ 789 bilhões, menos do que os projetos aprovados na Câmara e no Senado previam.
O índice Dow Jones fechou em alta de 50,65 pontos, ou 0,64%, em 7.939,53 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 5,77 pontos, ou 0,38%, em 1.530,50 pontos. O S&P-500 subiu 6,58 pontos, ou 0,80%, para 833,74 pontos. O NYSE Composite subiu 37,97 pontos, ou 0,73%, para 5.252,68 pontos.
Dois indicadores divulgados nesta quarta-feira contribuíram para que os participantes do mercado se mantivessem cautelosos: os dados do comércio exterior da China em janeiro (queda de 43% nas importações, em comparação com janeiro de 2008) e os estoques norte-americanos de petróleo na semana passada (crescimento muito maior do que se previa).
No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 2,05%, em reação à queda nos preços que se seguiu à divulgação dos dados de estoques. Entre os bancos, os destaques foram algumas das ações que mais haviam caído ontem, como Citigroup (+10,15%), Bank of America (+9,17%) e JPMorgan Chase (+5,97%). No setor de tecnologia, as ações da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, caíram 14,51%, pressionando o Nasdaq, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros. As informações são da Dow Jones.
Bolsa encerra em baixa de 0,88%, pressionada por Vale
por Agência ESTADO
11 de Fevereiro de 2009 18:38
Em uma sessão bastante volátil, a Bovespa descolou-se de Nova York e fechou novamente em queda, por causa, principalmente, do comportamento das ações da Vale e também de siderúrgicas. A fraqueza de Petrobras à tarde reforçou as ordens de venda, e o Ibovespa, principal índice, fechou abaixo dos 41 mil pontos.
O Ibovespa terminou a quarta-feira com recuo de 0,88%, aos 40.845,62 pontos. Na mínima, atingiu 40.286 pontos (-2,24%) e, na máxima, 42.032 pontos (+2%). No mês, ainda acumula ganhos, de 3,93%, e, no ano, de 8,78%. O giro financeiro, como tem acontecido nos dias de queda da bolsa, foi menor e totalizou R$ 3,726 bilhões.
Depois do tombo de ontem, os investidores acordaram mais dispostos hoje a reações menos irracionais, o que favoreceu a alta das bolsas em boa parte do dia. Na Europa, os índices avançaram diante da notícia de que o Congresso dos EUA e a Casa Branca estariam perto de firmar um acordo sobre o pacote de recuperação econômica. A expectativa é de que até o final da semana ocorra a votação do texto. A Bolsa de Londres subiu 0,50% e a de Paris, 0,23%.
Hoje, as atenções se voltaram novamente para a fala do secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, em audiência do Comitê de Orçamento do Senado. A expectativa era de que ele desse mais detalhes do pacote vago que anunciou ontem, mas também hoje ele se esquivou. Disse apenas que o Departamento do Tesouro quis evitar a apresentação de um programa que corresse o risco de ser abandonado mais adiante. Mas afirmou que o Tesouro manterá consultas com o Congresso para definir os detalhes da reforma do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês).
Nos EUA, o pregão também foi volátil e os índices chegaram a operar no negativo. Este comportamento, entretanto, foi momentâneo e, às 18h19 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,85%, o S&P ganhava 0,94% e o Nasdaq, 0,61%. Os papéis de bancos foram hoje destaque de alta por lá, assim como no Brasil, onde subiram em bloco.
Vale
Vale, no entanto, recuou pela terceira sessão seguida. Nos últimos dias, os analistas vinham justificando tal comportamento como uma realização de lucros em razão das altas acumuladas em 2009 (de mais de 35% até a última sexta-feira). A movimentação em torno dos vencimentos na próxima semana também serviu de explicação. "Os investidores vinham desovando Vale para comprar Petrobras. Tudo para puxar o índice para os vencimentos da semana que vem", justificou um experiente operador de uma corretora em São Paulo.
Hoje, no entanto, o noticiário do setor minerador e siderúrgico esteve carregado e também serviu de suporte ao desempenho dos papéis. As ações aprofundaram as perdas à tarde com as declarações do executivo-chefe da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, de que os preços do minério devem cair de forma acentuada ao longo de 2009, em razão de a crise ter diminuído a demanda por aço. Também jogou contra a suspensão das negociações com ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Rio Tinto na Bolsa de Valores de Nova York, após a confirmação de que a empresa está em negociação com a Chinalco para a venda de ativos. Por fim, a China, um dos principais compradores de matérias-primas do globo, informou que em janeiro as importações de minério de ferro caíram 5,4% em relação a dezembro. A queda das importações foi ainda maior, de 11,3%, se comparada com janeiro de 2008.
Vale ON caiu 2,79%, Vale PNA perdeu 1,94%, Gerdau PN ganhou 0,13%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 2,59%, Usiminas PNA recuou 2,81% e CSN ON caiu 2,70%.
Petrobras
Petrobras, que sustentou-se no azul em grande parte da sessão, não resistiu e também recuou, assim como já havia se comportado na véspera, acompanhando o tombo do preço do petróleo. Petrobras ON caiu 1,14% e Petrobras PN cedeu 0,55%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato para março do petróleo despencou 4,29%, a US$ 35,94 o barril, por causa dos elevados estoques do produto anunciados nos EUA.
11 de Fevereiro de 2009 18:38
Em uma sessão bastante volátil, a Bovespa descolou-se de Nova York e fechou novamente em queda, por causa, principalmente, do comportamento das ações da Vale e também de siderúrgicas. A fraqueza de Petrobras à tarde reforçou as ordens de venda, e o Ibovespa, principal índice, fechou abaixo dos 41 mil pontos.
O Ibovespa terminou a quarta-feira com recuo de 0,88%, aos 40.845,62 pontos. Na mínima, atingiu 40.286 pontos (-2,24%) e, na máxima, 42.032 pontos (+2%). No mês, ainda acumula ganhos, de 3,93%, e, no ano, de 8,78%. O giro financeiro, como tem acontecido nos dias de queda da bolsa, foi menor e totalizou R$ 3,726 bilhões.
Depois do tombo de ontem, os investidores acordaram mais dispostos hoje a reações menos irracionais, o que favoreceu a alta das bolsas em boa parte do dia. Na Europa, os índices avançaram diante da notícia de que o Congresso dos EUA e a Casa Branca estariam perto de firmar um acordo sobre o pacote de recuperação econômica. A expectativa é de que até o final da semana ocorra a votação do texto. A Bolsa de Londres subiu 0,50% e a de Paris, 0,23%.
Hoje, as atenções se voltaram novamente para a fala do secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, em audiência do Comitê de Orçamento do Senado. A expectativa era de que ele desse mais detalhes do pacote vago que anunciou ontem, mas também hoje ele se esquivou. Disse apenas que o Departamento do Tesouro quis evitar a apresentação de um programa que corresse o risco de ser abandonado mais adiante. Mas afirmou que o Tesouro manterá consultas com o Congresso para definir os detalhes da reforma do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês).
Nos EUA, o pregão também foi volátil e os índices chegaram a operar no negativo. Este comportamento, entretanto, foi momentâneo e, às 18h19 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,85%, o S&P ganhava 0,94% e o Nasdaq, 0,61%. Os papéis de bancos foram hoje destaque de alta por lá, assim como no Brasil, onde subiram em bloco.
Vale
Vale, no entanto, recuou pela terceira sessão seguida. Nos últimos dias, os analistas vinham justificando tal comportamento como uma realização de lucros em razão das altas acumuladas em 2009 (de mais de 35% até a última sexta-feira). A movimentação em torno dos vencimentos na próxima semana também serviu de explicação. "Os investidores vinham desovando Vale para comprar Petrobras. Tudo para puxar o índice para os vencimentos da semana que vem", justificou um experiente operador de uma corretora em São Paulo.
Hoje, no entanto, o noticiário do setor minerador e siderúrgico esteve carregado e também serviu de suporte ao desempenho dos papéis. As ações aprofundaram as perdas à tarde com as declarações do executivo-chefe da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, de que os preços do minério devem cair de forma acentuada ao longo de 2009, em razão de a crise ter diminuído a demanda por aço. Também jogou contra a suspensão das negociações com ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Rio Tinto na Bolsa de Valores de Nova York, após a confirmação de que a empresa está em negociação com a Chinalco para a venda de ativos. Por fim, a China, um dos principais compradores de matérias-primas do globo, informou que em janeiro as importações de minério de ferro caíram 5,4% em relação a dezembro. A queda das importações foi ainda maior, de 11,3%, se comparada com janeiro de 2008.
Vale ON caiu 2,79%, Vale PNA perdeu 1,94%, Gerdau PN ganhou 0,13%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 2,59%, Usiminas PNA recuou 2,81% e CSN ON caiu 2,70%.
Petrobras
Petrobras, que sustentou-se no azul em grande parte da sessão, não resistiu e também recuou, assim como já havia se comportado na véspera, acompanhando o tombo do preço do petróleo. Petrobras ON caiu 1,14% e Petrobras PN cedeu 0,55%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato para março do petróleo despencou 4,29%, a US$ 35,94 o barril, por causa dos elevados estoques do produto anunciados nos EUA.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
IBOV...após 10/02...suportes e resistências

O Ibovespa realizou fortemente após alcançar a máxima, nos 42.819 pontos (+1,71%), sintonizado com DJI. Refluiu até atingir a mínima nos 40.960 pontos, reagindo a partir desse suporte para finalizar em 41.207 pontos (-2,12%). A recuperação do topo anterior nos 42.525 pontos poderá levar o Ibovespa novamente à busca dos 43/44 mil pontos. A perda do suporte nos 40.900 pontos poderá trazer o Ibovespa novamente no suporte dos 40 mil pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "piercing cheio" que associado ao "martelo invertido" do pregão anterior pode estar sinalizando, a possibilidade de uma reversão nessa tendência de queda, no curto prazo. O gráfico semanal ainda apresenta tendência altista, com objetivos nos 44.700 pontos.
Suportes imediatos em 41.050, 40.800, 40.450 e 40.000 pontos
Resistências imediatas em 41.400, 42.000, 42.100, 42.600, 42.820 e 43.350 pontos
DJI...após 10/02...suportes e resistências

DJI abriu na máxima em 8.269 pontos e enquanto aguardava o anúncio dos detalhes do pacote econômico, operou com indefinição de tendência, realizando levemente, enquanto "lateralizava". Na segunda metade do pregão quando o Secretário do Tesouro anunciou que seriam necessários a injeção de 1,5 a 2 trilhões de dólares para sanear o setor financeiro, sem no entanto detalhar de onde viriam esses recursos, quando e como seriam aplicados, as ações dos conglomerados financeiros, começaram a desabar, impondo fortes perdas a DJI, que chegou a perder mais de 5% atingindo a mínima em 7.849 pontos e fechando em seguida, nos 7.889 pontos ( -4,52%). O "candle" do gráfico diário se assemelha a uma figura intermediária entre um "marubozu" e um "grande martelo" cheios, mostrando a predominância da pressão vendedora, porém com alguma possibilidade de reversão na tendência baixista, provocada pela reação ocorrida pouco antes do fechamento. A forte realização intraday fez ainda com que os principais osciladores sinalizem ainda a tendência de queda.
Suportes imediatos em 7.880, 7.850, 7.800 e 7.750 pontos.
Resistências imediatas em 8.010, 8.040, 8.090, 8.200 e 8.240 pontos.
Dow Jones fecha próximo ao nível mais baixo em 5 anos
por Agência ESTADO
10 de Fevereiro de 2009 20:42
O mercado norte-americano de ações fechou o dia de hoje com os principais índices em forte queda. O Dow Jones teve sua maior perda desde 1º de dezembro e fechou no nível mais baixo desde 20 de novembro, ficando apenas 4,5% acima do índice mais baixo dos últimos cinco anos e meio (7.552 pontos, em 20 de janeiro). O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de fevereiro e o Nasdaq sofreu sua maior queda desde 20 de janeiro, passando a acumular perda no ano de 2009.
O índice Dow Jones fechou em queda de 381,99 pontos (4,62%), em 7.888,88 pontos. A mínima ficou em 7.848,74 pontos e a máxima, em 8.269,44 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 66,83 pontos (4,20%), em 1.524,73 pontos. O S&P-500 caiu 42,73 pontos (4,91%), para fechar em 827,16 pontos. O NYSE Composite caiu 265,17 pontos (4,84%), para 5.214,71 pontos.
O mercado operou "de lado" pela manhã até o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, anunciar o tão esperado plano de auxílio ao setor financeiro. Mas o que foi anunciado foram apenas as linhas gerais do pacote, que incluem a criação de um fundo público-privado para comprar ativos "podres" dos bancos, "testes de estresse" para a solvência das instituições financeiras e mais recursos para o crédito para pessoas físicas e empresas.
"Mais detalhes precisam sair. Em teoria, o que foi anunciado é positivo. Mas como o plano vai funcionar? Quais são os detalhes na ponta privada? Eu pessoalmente não vejo maneiras específicas pelas quais isso possa ser financiado. A falta de detalhes foi um pequeno abalo na confiança", disse o chefe de renda fixa da SEI Investments, Sean Simko.
À tarde, as ações aceleraram sua queda em relação à declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, de que a maior oferta de liquidez por parte da instituição "não será uma panaceia" para os bancos.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda, com destaque para as ações do setor financeiro (Bank of America teve queda de 19,30%, Citigroup caiu 15,19%, American Express fechou em baixa de 10,03% e JPMorgan Chase teve queda de 9,75%). As ações da General Motors caíram 4,59%, depois de a empresa anunciar mais 10 mil demissões. As da Alcoa recuaram 10,00%. Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os ADRs do banco suíço UBS subiram 1,36% e as da seguradora Lincoln National caíram 18,85%.
Ativos 'podres'
Participantes do mercado observaram que o secretário do Tesouro norte-americano não só não deu detalhes do plano de ajuda ao setor financeiro como também não deu nenhuma solução para o problema crucial dos ativos "podres" dos bancos. "Não importa quão bem construídas são as ideias, um monociclo não tem como fazer o trabalho de uma carreta de duas toneladas. As ideias expostas por Geithner parecem bastante vagas e levantam mais perguntas do que respondem", afirmou o estrategista Eric Lascelles, da TD Securities.
Entre as medidas anunciadas por Geithner está o plano do Departamento do Tesouro de injetar US$ 100 bilhões no Programa de Crédito a Termo para Títulos Lastreados em Ativos (Talf), do Fed, que poderá ser alavancado para até US$ 1 trilhão. Para Kevin Giddis, da Morgan Keegan, o que o público investidor precisa saber é onde esses ativos vão ficar, quem vai determinar seu valor e quem vai comprá-los. "Essa confusão precisa de atenção e os mercados estão dizendo que estão perdendo a paciência", disse Giddis. As informações são da Dow Jones.
10 de Fevereiro de 2009 20:42
O mercado norte-americano de ações fechou o dia de hoje com os principais índices em forte queda. O Dow Jones teve sua maior perda desde 1º de dezembro e fechou no nível mais baixo desde 20 de novembro, ficando apenas 4,5% acima do índice mais baixo dos últimos cinco anos e meio (7.552 pontos, em 20 de janeiro). O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de fevereiro e o Nasdaq sofreu sua maior queda desde 20 de janeiro, passando a acumular perda no ano de 2009.
O índice Dow Jones fechou em queda de 381,99 pontos (4,62%), em 7.888,88 pontos. A mínima ficou em 7.848,74 pontos e a máxima, em 8.269,44 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 66,83 pontos (4,20%), em 1.524,73 pontos. O S&P-500 caiu 42,73 pontos (4,91%), para fechar em 827,16 pontos. O NYSE Composite caiu 265,17 pontos (4,84%), para 5.214,71 pontos.
O mercado operou "de lado" pela manhã até o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, anunciar o tão esperado plano de auxílio ao setor financeiro. Mas o que foi anunciado foram apenas as linhas gerais do pacote, que incluem a criação de um fundo público-privado para comprar ativos "podres" dos bancos, "testes de estresse" para a solvência das instituições financeiras e mais recursos para o crédito para pessoas físicas e empresas.
"Mais detalhes precisam sair. Em teoria, o que foi anunciado é positivo. Mas como o plano vai funcionar? Quais são os detalhes na ponta privada? Eu pessoalmente não vejo maneiras específicas pelas quais isso possa ser financiado. A falta de detalhes foi um pequeno abalo na confiança", disse o chefe de renda fixa da SEI Investments, Sean Simko.
À tarde, as ações aceleraram sua queda em relação à declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, de que a maior oferta de liquidez por parte da instituição "não será uma panaceia" para os bancos.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda, com destaque para as ações do setor financeiro (Bank of America teve queda de 19,30%, Citigroup caiu 15,19%, American Express fechou em baixa de 10,03% e JPMorgan Chase teve queda de 9,75%). As ações da General Motors caíram 4,59%, depois de a empresa anunciar mais 10 mil demissões. As da Alcoa recuaram 10,00%. Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os ADRs do banco suíço UBS subiram 1,36% e as da seguradora Lincoln National caíram 18,85%.
Ativos 'podres'
Participantes do mercado observaram que o secretário do Tesouro norte-americano não só não deu detalhes do plano de ajuda ao setor financeiro como também não deu nenhuma solução para o problema crucial dos ativos "podres" dos bancos. "Não importa quão bem construídas são as ideias, um monociclo não tem como fazer o trabalho de uma carreta de duas toneladas. As ideias expostas por Geithner parecem bastante vagas e levantam mais perguntas do que respondem", afirmou o estrategista Eric Lascelles, da TD Securities.
Entre as medidas anunciadas por Geithner está o plano do Departamento do Tesouro de injetar US$ 100 bilhões no Programa de Crédito a Termo para Títulos Lastreados em Ativos (Talf), do Fed, que poderá ser alavancado para até US$ 1 trilhão. Para Kevin Giddis, da Morgan Keegan, o que o público investidor precisa saber é onde esses ativos vão ficar, quem vai determinar seu valor e quem vai comprá-los. "Essa confusão precisa de atenção e os mercados estão dizendo que estão perdendo a paciência", disse Giddis. As informações são da Dow Jones.
Bovespa fecha em baixa de 2,12% após pacote dos EUA
por Agência ESTADO
10 de Fevereiro de 2009 18:33
Vago. Esta foi a classificação unânime dos analistas do mercado financeiro para o anúncio mais aguardado desta terça-feira, feito pelo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Os pontos do pacote apresentados por ele no início da tarde foram: a transferência de US$ 1 trilhão de capital do Tesouro para um programa de empréstimo do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA); um programa de habitação; e um outro de avaliação dos ativos, que ainda está tendo suas possibilidades exploradas. Ou seja, sem nada de concreto.
Diante da falta de detalhes, os investidores reagiram mal e descontaram nas ações. No Brasil, os papéis da Petrobras, que subiram em boa parte do dia até virarem na hora final, e do setor elétrico contiveram um pouco a queda do Ibovespa, que fechou melhor do que se encaminham os índices em Wall Street.
Pela segunda sessão seguida, o Ibovespa recuou. A perda hoje foi de 2,12%, para 41.207,43 pontos. Tocou a mínima de 40.960 pontos (-2,71%) e a máxima de 42.819 pontos (+1,71%). No mês, tem alta de 4,85% e, no ano, de 9,74%. O giro financeiro totalizou R$ 5,491 bilhões.
O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, reafirmou a necessidade de ações rápidas do governo para conter a crise financeira, mas não deu um cronograma de ação para o programa de estabilização que ele mesmo anunciou hoje. Também o programa em si carece de explicações para sua implementação. O mercado, assim, não gostou.
Nem mesmo a aprovação, finalmente, pelo Senado, do pacote de US$ 838 bilhões em cortes de impostos, investimentos em infraestrutura e repasse a governos regionais em dificuldades deu uma trégua. Um acordo permitiu que o pacote, enfim, fosse votado: três republicanos moderados também foram a favor, totalizando 61 votos pelo pacote, contra 37 contrários. Agora, Senado e Câmara têm que juntar os dois projetos aprovados separadamente num só para encaminhar para a sanção presidencial.
No último evento relevante do dia, Ben Bernanke também não conseguiu amenizar as perdas no mercado de ações. Em seu depoimento na Câmara, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) disse que os esforços da instituição para desobstruir os mercados de crédito têm tido algum sucesso até aqui na redução dos custos de financiamento do setor privado. Especificamente, Bernanke disse que a Linha de Financiamento de Commercial Papers tem sido bem-sucedida em estabilizar aquele mercado e ajudou a conter os saques dos fundos mútuos do mercado monetário (empréstimos de curto prazo).
Às 18h19 (de Brasília), o Dow Jones recuava 4,78%, o S&P perdia 5,10% e o Nasdaq caía 4,21%. Nenhuma ação subia; os papéis do Bank of America registravam o maior recuo, de 19,16%.
No Brasil, as ações encerraram majoritariamente em queda. Os papéis do setor elétrico, considerados defensivos, subiram. Petrobras, que trabalhou no azul na maior parte da sessão, acabou virando no final e fechou no mesmo sentido do petróleo. As ações ON recuaram 0,68% e as PN, 1,24%, enquanto o óleo negociado em Nova York perdeu 5,08%, a US$ 37,55 o barril. A outra empresa de grande peso no Ibovespa perdeu bem mais: Vale ON caiu 2,93% a Vale PNA recuou 2% a PNA. As siderúrgicas registraram baixas ainda mais acentuadas, entre 3% e 6%.
10 de Fevereiro de 2009 18:33
Vago. Esta foi a classificação unânime dos analistas do mercado financeiro para o anúncio mais aguardado desta terça-feira, feito pelo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Os pontos do pacote apresentados por ele no início da tarde foram: a transferência de US$ 1 trilhão de capital do Tesouro para um programa de empréstimo do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA); um programa de habitação; e um outro de avaliação dos ativos, que ainda está tendo suas possibilidades exploradas. Ou seja, sem nada de concreto.
Diante da falta de detalhes, os investidores reagiram mal e descontaram nas ações. No Brasil, os papéis da Petrobras, que subiram em boa parte do dia até virarem na hora final, e do setor elétrico contiveram um pouco a queda do Ibovespa, que fechou melhor do que se encaminham os índices em Wall Street.
Pela segunda sessão seguida, o Ibovespa recuou. A perda hoje foi de 2,12%, para 41.207,43 pontos. Tocou a mínima de 40.960 pontos (-2,71%) e a máxima de 42.819 pontos (+1,71%). No mês, tem alta de 4,85% e, no ano, de 9,74%. O giro financeiro totalizou R$ 5,491 bilhões.
O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, reafirmou a necessidade de ações rápidas do governo para conter a crise financeira, mas não deu um cronograma de ação para o programa de estabilização que ele mesmo anunciou hoje. Também o programa em si carece de explicações para sua implementação. O mercado, assim, não gostou.
Nem mesmo a aprovação, finalmente, pelo Senado, do pacote de US$ 838 bilhões em cortes de impostos, investimentos em infraestrutura e repasse a governos regionais em dificuldades deu uma trégua. Um acordo permitiu que o pacote, enfim, fosse votado: três republicanos moderados também foram a favor, totalizando 61 votos pelo pacote, contra 37 contrários. Agora, Senado e Câmara têm que juntar os dois projetos aprovados separadamente num só para encaminhar para a sanção presidencial.
No último evento relevante do dia, Ben Bernanke também não conseguiu amenizar as perdas no mercado de ações. Em seu depoimento na Câmara, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) disse que os esforços da instituição para desobstruir os mercados de crédito têm tido algum sucesso até aqui na redução dos custos de financiamento do setor privado. Especificamente, Bernanke disse que a Linha de Financiamento de Commercial Papers tem sido bem-sucedida em estabilizar aquele mercado e ajudou a conter os saques dos fundos mútuos do mercado monetário (empréstimos de curto prazo).
Às 18h19 (de Brasília), o Dow Jones recuava 4,78%, o S&P perdia 5,10% e o Nasdaq caía 4,21%. Nenhuma ação subia; os papéis do Bank of America registravam o maior recuo, de 19,16%.
No Brasil, as ações encerraram majoritariamente em queda. Os papéis do setor elétrico, considerados defensivos, subiram. Petrobras, que trabalhou no azul na maior parte da sessão, acabou virando no final e fechou no mesmo sentido do petróleo. As ações ON recuaram 0,68% e as PN, 1,24%, enquanto o óleo negociado em Nova York perdeu 5,08%, a US$ 37,55 o barril. A outra empresa de grande peso no Ibovespa perdeu bem mais: Vale ON caiu 2,93% a Vale PNA recuou 2% a PNA. As siderúrgicas registraram baixas ainda mais acentuadas, entre 3% e 6%.
IBOV...após 09/02...suportes e resistências

O Ibovespa realizou após alcançar novo topo recente, nos 43.441 pontos. Refluiu até atingir a mínima nos 41.977 pontos, finalizando em 42.100 pontos, abaixo do suporte nos 42.525 pontos. Ocorrendo a recuperação do patamar dos 43 mil pontos, o Ibovespa poderá tentar objetivos nos 44/45 mil pontos. A consolidação da perda do suporte nos 42.500 pontos poderá trazer o Ibovespa novamente aos 40/41 mil pontos. O "candle" do gráfico diário é um "martelo invertido cheio" que pode estar sinalizando, reversão de tendência de curto prazo. O gráfico semanal ainda delinea tendência de alta, com objetivos nos 44.700 pontos.
Os suportes imediatos estão em 41.980, 41.100 e 39.800 pontos.
As resistências imediatas estão em 42.300, 42.600, 43.440 e 44.000 pontos.
DJI...após 09/02...suportes e resistências

DJI operou com indefinição de tendência enquanto aguardava os desdobramentos de aprovação do pacote econômico pelo senado, oscilando no entorno do patamar dos 8.200 pontos, após alcançar a máxima nos 8.315 pontos. Finalizou praticamente estável nos 8.270 pontos. A indefinição de tendência deve continuar no pregão desta terça, ainda com bastante volatilidade, enquanto o mercado aguarda pela aprovação do plano, que pode ocorrer a qualquer momento.
Suportes imediatos em 8.240, 8.150, 8.000 e 7.880 pontos.
Resistências imediatas em 8.300, 8.460, 8.500 e 8.750 pontos.
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