domingo, 5 de abril de 2009

Commodities...projeções para a 1a. semana de abril


Fonte: Bloomberg

Situação em 03/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 12.43 954.66 967.05 948.66
S&P GSCI 375.55 2.20 370.74 377.76 367.56
RJ/CRB Commodity 228.93 2.64 226.26 228.93 224.16
Rogers Intl 2598.64 30.16 2557.20 2601.08 2549.22


Situação em 27/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 932.07 -17.18 939.56 940.28 929.58
(Laranja)S&P GSCI 368.58 -10.58 377.82 378.76 366.07

(Verde)RJ/CRB Commodity 222.26 -5.42 227.20 227.68 222.26
(Azul)Rogers Intl 2523.60 -60.81 2582.62 2582.62 2508.67

Variação semanal 03/04 a 27/03

INDICE Fechamento (03/04) Fechamento(27/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 932.07 +3,62%
S&P GSCI 375.55 368.58 +1,89%
RJ/CRB Commodity 228.93 222.26 +3,00%
Rogers Intl 2598.64 2523.60 +2,97%

Análise:
Nesta última semana (final de março e início de abril), as commodities recuperaram as perdas da semana anterior, fechando em média de +2,87% , em relação ao fechamento da semana anterior. Os preços das commodities ainda se mantem defasados em cerca de 42%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a retomada da LTA anterior e a construção de um "canal de alta" nos preços das principais commodities. As fortes recuperações de preços de algumas commodities, como o petróleo ficaram em região relativamente"sobrecomprada", sugerindo a possibilidade de realização no início da semana, antes de retomarem sua principal tendência de alta.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

IBOV...após 02/04...suportes e resistências


Conforme indicavam os principais sinalizadores gráficos, o Ibovespa após o martelo de alta da véspera, deu continuidade à recuperação iniciada no final do pregão anterior e em sintonia com DJI sustentou forte alta vindo atingir sua máxima acima dos 44 mil pontos, nos 44.286 pontos (+5,5%). Porém, na última meia hora não segurou a forte pressão vendedora e refluiu para fechar em 43.736 pontos (+4,19%). O gráfico diário formou um "martelo invertido" sinalizando uma tendência baixista que poderá acontecer já na abertura dos pregões. Caso o Ibovespa consiga finalizar acima do patamar dos 44 mil pontos é possível a continuidade da tendência de alta, no início da próxima semana. Um fechamento abaixo dos 43.700 pontos poderá sinalizar a continuidade da queda.

Suportes imediatos em 42.850, 42.700, 42.400, 42.000 e 41.600 pontos.
Resistências imediatas em 43.750, 43.850, 44.300 e 44.500 pontos.

DJI...após 02/04...suportes e resistências


Como esperado DJI deu sequência à sua tendência de alta, alcançando máxima nos 8.076 pontos, ainda na primeira metade do pregão. A partir daí, tentou sustentar o patamar dos 8 mil pontos, mas na última meia-hora de pregão, refluiu para finalizar em 7.978 pontos (+2,79%). O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda intraday. Um fechamento nesta sexta, acima dos 8 mil pontos, pode sinalizar a continuidade da alta. Por outro lado, um fechamento próximo aos 7.910 pontos poderá sinalizar uma reversão de tendência.

Suportes imediatos em 7.910, 7.760 e 7.670 pontos.
Resistências imediatas em 8.060, 8.095, 8.190 e 8.280 pontos.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Bolsas de NY sobem e Nasdaq acumula ganho no ano

por Agência ESTADO
02 de Abril de 2009 19:05

O mercado de ações norte-americano fechou em alta, impulsionado pelo anúncio de flexibilização da regra de marcação a mercado e otimismo desencadeado pelo resultado da reunião do G-20 em Londres. Os ganhos de hoje levaram o índice Nasdaq a voltar a ficar positivo no ano - com o aumento nas encomendas à indústria beneficiando papéis como as da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, e a Caterpillar - e o Dow Jones segue firme no rumo para o melhor período de quatro semanas de alta desde 1933.
O índice Dow Jones subiu 216,48 pontos, ou 2,79%, e fechou em 7.978,08 pontos - seu melhor fechamento desde 9 de fevereiro. O S&P-500 avançou 23,30 pontos, ou 2,87%, e fechou em 834,38 pontos - melhor nível desde 12 de fevereiro. O Nasdaq subiu 51,03 pontos, ou 3,29%, e fechou em 1.602,63 pontos, passando a acumular um ganho de 1,62% no ano. O NYSE Composite subiu 181,34 pontos, ou 3,57%, e fechou em 5.267,10 pontos.
As bolsas dispararam, de Tóquio a São Paulo, com o aumento do apetite por risco dos investidores e com as mesas de operações recebendo ordens de compras mais uma vez. As ações que lideraram os ganhos, como as de pequena capitalização, de empresas de transporte, indústria e fabricantes de chips, são conhecidas por apresentarem vigor no final dos períodos de recessão e início de ciclos de recuperação econômica.
"O que temos visto ao longo das últimas três semanas é uma giro para o Nasdaq (...), mesmo para mercados emergentes - áreas que se beneficiam da inflação e do crescimento direto", disse Jeffrey Pavlik, gerente do fundo hedge Pavlik Capital Management. "Eu pessoalmente acho que é prematuro", disse, acrescentando que o relatório de emprego de março do Departamento do Trabalho dos EUA, que será divulgado amanhã, proporcionará um pouco mais de luz sobre o cenário econômico.
Entre os destaques individuais, as ações da Research in Motion (RIM) subiram 7,61%, antes de a companhia divulgar seu balanço trimestral após o fechamento do mercado - que trouxe números melhores que o esperado. As ações da Caterpillar avançaram 8,80%, uma vez que a fabricante de equipamentos pesados para construção deve se beneficiar dos gastos de estímulo anunciados pelos governos ao redor do mundo. As ações da Alcoa subiram 7,63%.
As ações da General Electric avançaram 5,60% e as da Intel fecharam em alta de 4,46%, impulsionadas pelo anúncio de que vão formar uma aliança para comercializar e desenvolver produtos de cuidados à saúde domésticos, como parte de uma investida para trazer maior uso da tecnologia para este setor. A Intel e a GE planejam investir US$ 250 milhões ao longo dos próximos cinco anos nesse segmento. As informações são da Dow Jones.

Bolsa avança 4,19% e fecha no maior nível em 6 meses

por Claudia Violante de Agência ESTADO
02 de Abril de 2009 17:38

São Paulo - O fundo do poço parece estar agora apenas no retrovisor. Pelo menos foi essa a justificativa para embalar o comportamento dos investidores nesta quinta-feira de euforia. O anúncio de que serão liberados US$ 1,1 trilhão para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros órgãos multilaterais, os dados melhores do que os previstos divulgados ontem nos Estados Unidos e a aprovação de mudanças nas regras para marcação a mercado de ativos nos EUA resultaram numa forte procura por ações, o que gerou disparada nos índices acionários ao redor do globo.
Impulsionada por forte ingresso de recursos estrangeiros, a Bovespa avançou 4,19%, para 43.736,45 pontos, o maior patamar desde os 44.517,32 pontos de 3 de outubro de 2008 (há exatos seis meses). Na mínima do dia, tocou os 41.977 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 44.286 (+5,50%). Com o desempenho de hoje, em apenas dois pregões de abril a Bolsa já subiu 6,87%.
A volta dos estrangeiros hoje ficou mais nítida no giro da Bolsa. O total negociado somou R$ 5,890 bilhões, bem acima da média de 2009, de R$ 3,915 bilhões, de acordo com o site da BM&FBovespa.
A quinta-feira já amanheceu com a notícia de que o Grupo dos 20 irrigaria a economia com mais US$ 1 trilhão, mas esse número cresceu e muito ao longo do dia. O FMI terá seus atuais recursos triplicados para US$ 750 bilhões. O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, informou que a cifra total da ajuda é de US$ 5 trilhões, até 2010. Do total, US$ 250 bilhões serão fundos para financiar o comércio nos próximos dois anos.
Somou-se a essas notícias a decisão do Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB, na sigla em inglês) de flexibilizar as regras de marcação a mercado de ativos nos EUA, o que permitirá que os grupos definam o valor justo de seus ativos. Nos EUA, as bolsas subiram mais de 2%. O índice Dow Jones avançou 2,79%, segundo dados preliminares.
A euforia global impulsionou também os preços das commodities (matérias-primas), que fecharam com altas consideráveis e também acabaram por reforçar os ganhos da Bovespa. Vale ON terminou a sessão de hoje com variação de 6,57% nas ações ON e 6,10% nas PNA. Petrobras ON subiu 4,92% e PN, 3,74%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo para maio avançou 8,78% e fechou cotado a US$ 52,64 o barril.
Segundo especialistas, apesar do clima melhor do mercado hoje, amanhã isso "já será passado" e tudo pode acontecer.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

IBOV...após 31/03...suportes e resistências


Conforme indicavam os osciladores, o Ibovespa deu sequência à recuperação iniciada no final do pregão anterior e em sintonia com DJI veio buscar sua máxima acima dos 41.250 pontos. Com o retorno de DJI, refluiu novamente até fechar em 40.926 pontos (+0,67%). É possível que a tendência baixista intraday continue na abertura dos pregões. Porém, o "candle" de segunda no gráfico diário, um "martelo cheio" associado ao "martelo invertido" ocorrido nesta terça pode ser um "harami de alta", caso a mínima desta quarta se mantenha acima dos 40 mil pontos, e assim venha a caracterizar a formação do "pivô" de alta, revertendo a tendência baixista.

Suportes imediatos em 40.450, 40.350, 40250, 40.070, 39.850 e 39.700 pontos.
Resistências imediatas em 40.930, 41.150, 41.400, 41.870, 42.250 e 42.400 pontos.

DJI...após 31/03...suportes e resistências


DJI retomou novamente sua tendência de alta, alcançando máxima nos 7.725 pontos, ainda na primeira metade do pregão. A partir daí, não conseguiu sustentar esse patamar, refluindo e finalizando em 7.609 pontos (+1,16%). O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda intraday. O "candle" anterior ("martelo cheio") associado a esse ("martelo invertido") do último pregão, pode caracterizar um "harami de alta", desde que a mínima do pregão desta quarta, não se situe abaixo dos 7.450 pontos, requisito necessário para se manter um "pivô" de alta.

Suportes imediatos em 7.600, 7.500, 7.440, 7.364 e 7.250 pontos.
Resistências imediatas em 7.730, 7.800, 7.900, 8.000 e 8.050 pontos.

terça-feira, 31 de março de 2009

Dow Jones fecha março em alta após 6 meses de baixa

por Agência ESTADO
31 de Março de 2009 19:08

O mercado de ações norte-americano fechou em alta no último pregão do primeiro trimestre, no qual o índice Dow Jones registrou o primeiro ganho mensal após seis meses de declínio. Contudo, todos os principais índices encerraram o trimestre em baixa.
O Dow Jones subiu hoje 86,90 pontos, ou 1,16%, e fechou a 7.608,92 pontos, impulsionado pelos ganhos das ações de bancos e da Microsoft, que subiu 5,09%. No mês, o Dow subiu 7,73%, registrando a maior alta mensal desde outubro de 2002 - que foi o início do último mercado com tendência de alta ("bull market"). Contudo, no trimestre, o Dow Jones acumulou uma queda de 13,30%, marcando seis trimestres seguidos de perda, a pior série desde o segundo trimestre de 1970. O Dow também teve seu pior primeiro trimestre desde 1939.
O S&P-500 avançou neste pregão 10,34 pontos, ou 1,31%, e fechou em 797,87 pontos e fechou o mês com um ganho de 8,54% - maior alta desde março de 2002. Contudo, no trimestre, o índice registrou uma desvalorização de 11,67%. O Nasdaq avançou 26,79 pontos, ou 1,78%, e fechou em 1.528,59 pontos. No mês, o índice disparou 10,94%, o que ajudou a reduzir as perdas no ano para 3,07%.
Os ganhos de hoje foram atribuídos a compras de fundos mútuos em busca das ações de melhor desempenho neste início do ano. Os gerentes de carteira frequentemente buscam embelezar suas carteiras ("window dressing") ou comprar ações que fizeram comunicados de final de trimestre positivos. "Muitas pessoas estavam assustadas para fazer qualquer coisa no início do trimestre e, então, elas olharam para suas carteiras e pensaram, 'espere, o mercado subiu'", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments.
A IBM subiu 2,51% e acumulou um ganho de 15% desde o início do ano - a maior alta entre as componentes do índice Dow Jones no primeiro trimestre. A Intel, que ficou em segundo lugar no ranking das maiores alta do Dow Jones, avançou 2,11%, com um ganho de 2,7% no primeiro trimestre. Em terceiro lugar aparece a Home Depot, que subiu 0,77% e acumulou uma alta de 2,4% no trimestre.
A oferta da IBM pela Sun Microsystems, que foi a ação de melhor desempenho no Nasdaq no trimestre, refletiu a confiança de que a demanda por software, servidores e outros produtos de tecnologia vai em breve se estabilizar, disseram analistas. O Nasdaq abrange ações de tecnologia e consumo, muitas das quais menores do que seus concorrentes nos índices mais amplos, e o vigor deste mercado é um sinal de aumento no apetite por risco.O NYSE Composite subiu 79,93 pontos, ou 1,63%, e fechou em 4.978,98 pontos. No trimestre, o índice acumulou uma perda de 13,52%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa tem em março melhor mês desde abril de 2008

por Agência ESTADO
31 de Março de 2009 17:47

O noticiário morno permitiu às bolsas devolverem uma parte das perdas da véspera. No caso da Bovespa, a valorização de hoje, embora modesta, colaborou para que o mês tivesse o melhor desempenho desde abril de 2008. Conduzido por Vale e siderúrgicas, o Ibovespa subiu acompanhando o comportamento das bolsas norte-americanas, onde os investidores ignoraram os indicadores divulgados hoje e se concentraram em melhorar o desempenho de suas carteiras.
O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,67%, aos 40.925,87 pontos. Com tal desempenho, encerrou março com elevação de 7,18%, o maior ganho desde abril de 2008, quando havia subido 11,3%. No primeiro trimestre deste ano, a Bovespa acumula variação positiva de 8,99%. Hoje, o índice oscilou dos 40.661 pontos (+0,02%) até a máxima de 41.610 pontos (+2,35%). O giro financeiro totalizou R$ 4,176 bilhões.
Segundo operadores, a calma do noticiário desta terça-feira permitiu que os investidores corrigissem parte da queda de ontem, aqui (o Ibovespa perdeu 2,99%) e no exterior (o Dow Jones recuou 3,27%). Foram divulgados nos Estados Unidos alguns indicadores, como o de confiança do consumidor medido pela Conference Board (que subiu de 25,3 em fevereiro para 26,0 em março), mas sem impacto nos papéis.
Amparado nos ganhos de instituições financeiras e papéis de tecnologia, o índice Dow Jones fechou hoje em alta de 1,16%. O S&P avançou 1,31% e o Nasdaq terminou com elevação de 1,78%. Os dados são preliminares. As bolsas europeias também fecharam a terça-feira com altas, com os bancos repetindo a liderança. Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 4,34%.
No Brasil, as ações da Vale estiveram à frente dos ganhos, com a ajuda do avanço dos metais no mercado externo. Os papéis ON subiram 1,87% e os PNA, 0,34%. O setor siderúrgico, também muito castigado ontem, hoje subiu em bloco, beneficiado pelas medidas anunciadas pelo governo, voltadas para construção civil e setor automotivo. Gerdau PN avançou 2,87%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,36%, Usiminas PNA, 4,80% e CSN ON avançou 2,66%.
Petrobras terminou em baixa, na contramão do petróleo no mercado externo, e impediu ganhos maiores para a Bovespa. A ação ON recuou 1,12% e a PN, 0,80%. No ano, os papéis acumulam ganhos de, respectivamente, 28,70% e 25%.
No setor bancário, apenas Itaú PN fechou em baixa (-0,70%). Hoje foi a estreia das ações do Itaú Unibanco Banco Múltiplo, e as units do Unibanco deixaram de existir na Bovespa, dando lugar às ações de Itaú Unibanco Banco Múltiplo, sob os códigos ITAU3 e ITAU4.

segunda-feira, 30 de março de 2009

IBOV...após 30/03...suportes e resistências


Como esperado, o IBOVESPA deu continuidade à realização iniciada na sexta, ao acompanhar a forte realização de DJI. Após buscar a mínima do dia nos 40.351 pontos (- 3,72%), o Ibovespa conseguiu finalizar 300 pontos acima, nos 40.653 pontos (-2,99%). A perda definitiva do importante suporte nos 41.130 pontos (topo duplo da penúltima semana) pode levar o Ibovespa a buscar objetivos de queda nos 39.600 pontos. A eventual recuperação desse patamar, reacenderá a possibilidade da retomada dos objetivos de alta nos 43 mil/44 mil pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibililidade de reversão da tendência baixista. Os indicadores do gráfico diário também se encontram relativamente "aliviados", o que possibilita uma recuperação.

Suportes imediatos em 40.580, 40.370, 40.070, 39.710 e 39.600 pontos.
Resistências imediatas em 41.050, 41.130, 41.220, 41.500, 42.000 e 42.380 pontos.

DJI...após 30/03...suportes e resistências


DJI iniciou a semana dando sequência à realização de lucros iniciada na sexta-feira. Desta vez recuou com maior intensidade, fechando em 7.522 pontos (-3,27%), depois de ter encontrado suporte na mínima em 7.438 pontos (-4,31%). A recuperação dos 7.500 pontos foi outra "batalha", vencida após 7 recuperações intraday, desse suporte. Agora com o "alívio" de muitos indicadores, é possível que DJI retome novamente sua tendência de alta. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade da reversão de tendência.

Suportes imediatos em 7.470, 7.420, 7.370 e 7.300 pontos.
Resistências imediatas em 7.650, 7.800, 7.890, 7.930 e 8.100 pontos.

Petróleo...após 30/03...suportes e resistências


Como esperado, os contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09), refluiram fortemente com a queda dos mercados acionários americanos, devolvendo todo ganho da semana passada, ao retornar ao patamar dos US$ 48,00/barril, fechando em US$ 48,41 ( -7,58%). Essa queda trouxe novamente a cotação do petróleo, ao fundo do canal de alta. Muito provavelmente, poderemos ter nesta terça-feira a recuperação dos preços do petróleo. Ocorrendo a recuperação dos US$ 50,00/barril, teremos novamente objetivos de alta nos US$53,50/US$54,00/barril. Abaixo dos 48,00/barril teremos a perda da LTA, iniciada em fevereiro.

Suportes imediatos: 48,00 e 46,00 (perda da LTA do canal de alta).
Resistências imediatas: 49,60; 50,20; 50,60, 51,00, 51,70 e 52,10.

Bolsa de NY cai com bancos e temor de falência da GM

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Março de 2009 18:55


Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pressionado pelo fantasma de uma falência para a General Motors e pelos temores de que grandes bancos, como o Citigroup e o Bank of America, possam não passar pelos "testes de estresse".
O índice Dow Jones caiu 254,16 pontos, ou 3,27%, e fechou em 7.522,02 pontos, reduzindo os ganhos acumulados no mês para 6,50%. O S&P-500 recuou 28,41 pontos, ou 3,48%, e fechou em 787,53 pontos, com um ganho de 7,1% no mês. O Nasdaq caiu 43,40 pontos, ou 2,81%, e fechou em 1.501,80 pontos. O NYSE Composite recuou 197,59 pontos, ou 3,88%, e fechou em 4.899,05 pontos.
"Alguma confiança havia voltado ao mercado recentemente", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments, referindo-se à alta das últimas três semanas. "Agora, é uma mercado 50-50, metade negativo, metade positivo", acrescentou. "Os lucros são muito importantes e são mais importantes agora do que as companhias", disse o analista, acrescentando que se as empresas disserem que a situação não está melhorando, que na verdade ficou um pouco pior, a mínima do Dow Jones de março - em 6.547 pontos - poderá cair.
Joseph Battipaglia, estrategista de ações da Stifel Nicolaus, disse que os resultados dos "testes de estresse" foram um fator hoje e provavelmente vão mostrar que os bancos estão muito pouco capitalizados. "Por enquanto, os bancos estão achando que vão ganhar seu bilhete de saída deste problema", mas o enfraquecimento do mercado de trabalho está atingindo a habilidade do consumidor de pagar seus empréstimos e seu apetite por mais dívida, limitando a rentabilidade dos bancos, disse Battipaglia. Ele também espera que os empréstimos corporativos e de imóveis comerciais gerem mais problemas aos bancos.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 17,85%, enquanto as do Citigroup fecharam em baixa de 11,83%. As ações do JPMorgan registraram uma queda de 9,31%. No domingo, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que os bancos ainda podem precisar de mais ajuda do governo. O Citi e o BofA estão entre os bancos que estão passando pelos "testes de estresse" do Tesouro.
As ações da General Motors caíram 25,41%, pressionadas pelas notícias sobre a renúncia forçada de seu executivo-chefe Rick Wagoner pelo governo. Além disso, o Wall Street Journal disse que a administração do presidente Barack Obama estaria considerando que uma concordata seria a melhor opção para estabilizar a GM e também a Chrysler. Isso levaria basicamente à divisão das companhias em uma parte "boa" e outra "ruim", segundo o jornal.
No setor industrial, as ações da Caterpillar caíram 9,29%, as da fabricante de alumínio Alcoa recuaram 14,23% e as da gigante do setor de petróleo Chevron fecharam em baixa de 3,05%. Das componentes do Dow Jones, apenas IBM (+0,39%) e Johnson & Johnson (+0,34%) sustentaram um leve ganho. As informações são da Dow Jones.

Bovespa segue mau humor externo e recua 2,99%

por Agência ESTADO
30 de Março de 2009 17:38

A rejeição do governo dos EUA aos programas de reestruturação da GM e da Chrysler e as declarações do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, de que os bancos podem ainda precisar de muita ajuda trouxeram o mau humor de volta aos mercados acionários. As bolsas caíram ao redor do mundo e levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o mesmo caminho, puxada pelas vendas de ações de Vale, de siderúrgicas, da Petrobras e de bancos.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a segunda-feira em baixa de 2,99%, aos 40.653,13 pontos, devolvendo boa parte dos 4,57% de ganhos acumulados na semana passada. No mês, a alta acumulada agora atinge 6,47%, e, no ano, 8,26%. Na mínima do dia, atingiu os 40.351 pontos (-3,71%) e, na máxima, os 41.909 pontos (estabilidade). O giro financeiro totalizou R$ 3,624 bilhões.
O tombo doméstico foi influenciado pelo comportamento de Wall Street, onde o Dow Jones recuou 3,27%, aos 7.522,02 pontos , o S&P caiu 3,48%, aos 787,53 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 2,81%, aos 1.501,80 pontos. As ações da General Motors lideraram as perdas do Dow, ao recuarem 25,41%, depois que seu executivo-chefe, Rick Wagoner, renunciou ao cargo pressionado pelo governo americano, que colocou essa como uma das condições para conceder ajuda à montadora. A Casa Branca, no entanto, recusou o plano de reestruturação da GM, e deu mais 60 dias de prazo para que a empresa lhe convença da necessidade de injetar mais recursos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também sugeriu que uma concordata "cirúrgica" pode ser a única saída para as duas companhias. A outra é a Chrysler, para quem o governo dos EUA deu prazo de 30 dias para apresentar uma solução, no caso, uma aliança com a italiana Fiat. Esse tempo nem deve ser usado, já que a empresa já teria fechado esse acordo, segundo reportagem do Wall Street Journal. A aliança global teria sido acertada com a ajuda do Departamento do Tesouro dos EUA.
Além das montadoras, também os bancos foram destaques negativos hoje, depois que Geithner, no final de semana, ter dito que alguns bancos precisarão receber muita assistência. À tal declaração, somou-se o pessimismo que se seguiu ao comunicado sobre o encontro do G-20 obtido pelo jornal britânico Financial Times. O documento sinaliza que a reunião não deve trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise.
Na Bolsa brasileira, as blue chips foram as principais afetadas hoje, com a saída dos investidores estrangeiros e também pelo tombo das commodities (matérias-primas). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio despencou 7,58%, para US$ 48,41 o barril. Na LME, em Londres, os preços dos contratos futuros de metais básicos fecharam em queda, pressionados pelo forte recuo dos índices de ações e pela valorização do dólar ante o euro.
Petrobras ON recuou 3,43%, e PN, 2,77%. Vale ON recuou 5,64%, e PNA, 4,07%. Em relatório de hoje, o HSBC reduziu o preço-alvo para as PNA de Vale de R$ 35,50 para R$ 34,50 e cortou a recomendação de "overweight" para "neutral", diante da revisão das estimativas para as vendas de minério de ferro em 2009.
CSN ON teve a menor queda do setor, com -2,84%. A empresa anunciou crescimento de 674,7% no lucro do quarto trimestre de 2008, para R$ 3,936 bilhões. Usiminas PNA caiu 6,01%. Gerdau PN, 6,28%, e Metalúrgica Gerdau PN, 6,30%. O governo confirmou hoje a prorrogação da redução do IPI para automóveis por mais três meses. Usiminas e CSN são as principais fornecedoras de aço galvanizado para a indústria automotiva.

domingo, 29 de março de 2009

IBOV...após 27/03...suportes e resistências


Após a forte euforia na segunda-feira, com o Ibovespa em alta de 6%; no restante da semana, o Ibovespa encontrou dificuldades em se manter acima da forte resistência nos 42.500/42.600 pontos, finalizando com queda de 1,60% nesta última sexta feira. Enquanto não conseguir fechar novamente acima deste patamar, é possível que essa realização possa se prolongar até o final do mês. Por outro lado, tem conseguido manter o suporte nos 41 mil pontos, o que reforça a possibilidade da retomada dos objetivos nos 43 mil/44 mil pontos. A reversão da tendência de alta poderá ocorrer com a perda do suporte nos 40 mil pontos. Os indicadores do gráfico diário continuam ainda fortemente "sobrecomprados", possibilitando a continuidade da realização.

Suportes imediatos em 41.700, 41.350, 41.130, 40.500 e 40.000 pontos.
Resistências imediatas em 42.000, 42.200, 42.500 e 42.830 pontos.

DJI...após 27/03...suportes e resistências


Após os fortes ganhos iniciados com a forte alta de 6% na segunda, impulsionando DJI na quinta-feira, acima do patamar dos 7.900 pontos; nesta sexta-feira, DJI enfim realizou lucros, ao finalizar com queda de 1,87% . Mesmo tendo "aliviado" alguns indicadores, é possível que DJI devolva, antes do final deste mês, parte dos ganhos auferidos na semana, quando vários osciladores do gráfico diário ainda sinalizam pela continuidade da queda.

Suportes imediatos em 7.730, 7.640 e 7.550 pontos.
Resistências imediatas em 7.820, 7.880, 7.950, 8.020 e 8.130 pontos.

PETRÓLEO....após 27/03...suportes e resistências


Os contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09), após uma semana de forte alta, alcançando a máxima na quinta-feira, nos U$ 54,66/barril; realizou fortemente na sexta, com a mínima nos U$ 51,64, finalizando em queda de 3,61%, em US$ 52,38/barril. O gráfico diário formou um candle tipo "martelo invertido" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda. Os principais osciladores gráficos, relativamente "sobrecomprados", também sinalizam essa possibilidade.

Suportes imediatos:51,80; 50,60; 50,00; 48,80 e 47,20.
Resistências imediatas: 52,80; 53,90; 54,60 e 55,20

sábado, 28 de março de 2009

Commodities...perspectivas para o início de abril/09



Fonte: Bloomberg

Situação em 27/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 932.07 -17.18 939.56 940.28 929.58
(Laranja)S&P GSCI 368.58 -10.58 377.82 378.76 366.07

(Verde)RJ/CRB Commodity 222.26 -5.42 227.20 227.68 222.26
(Azul)Rogers Intl 2523.60 -60.81 2582.62 2582.62 2508.67


Situação em 20/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 3.84 934.59 945.44 934.12
(Laranja)S&P GSCI 372.17 1.31 370.63 374.84 367.17
(Verde)RJ/CRB Commodity 226.08 .78 225.13 226.69 224.43
(Azul)Rogers Intl 2546.58 9.38 2541.17 2558.60 2519.49

Variação semanal 20/03 a 27/03

INDICE Fechamento (20/03) Fechamento(27/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 932.07 -0,97%
S&P GSCI 372.17 368.58 -0,96%
RJ/CRB Commodity 226.08 222.26 -1,69%
Rogers Intl 2546.58 2523.60 -0,90%

Análise:
Nesta última semana de março, após buscarem máxima no meio da semana, provocada principalmente pelo petróleo que superou o patamar dos US$54,00/barril, as commodities efetuaram uma forte realização de lucros, fechando nesta sexta em pequena queda semanal em torno de -1% , em relação ao fechamento da semana anterior, quando se observou alta ao redor dos 8%. Os preços das commodities ainda se mantem defasados em cerca de 45%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a retomada da LTA anterior e a possibilidade de reconstrução do "canal de alta" nos preços das principais commodities. É possível que cessada essa "realização de lucros", as commodities retomem com força, esse processo de recuperação de preços.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Bolsa de NY recua com bancos e temor sobre economia

por Agência ESTADO
27 de Março de 2009 19:33

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa ao final de três semanas em alta - que levaram os principais índices a subir mais de 20% desde as mínimas registradas no dia 9 de março -, pressionado pelas renovadas preocupações com a saúde da economia. Operadores disseram que o movimento de baixa acelerou após os comentários dos executivos-chefes do JPMorgan Chase e do Bank of America alertando que o desempenho dos bancos em março estava mais fraco comparado com os meses anteriores. Isso esfriou as esperanças de que o pior da crise tenha ficado para trás no setor bancário.
O índice Dow Jones caiu hoje 148,38 pontos, ou 1,87%, e fechou em 7.776,18 pontos. O Nasdaq recuou 41,80 pontos, ou 2,63%, e fechou em 1.545,20 pontos, voltando a ficar negativo no ano. O S&P-500 caiu 16,92 pontos, ou 2,03%, e fechou em 815,94 pontos, enquanto o NYSE Composite caiu 133,89 pontos, ou 2,56% e fechou em 5.096,64 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 6,84%. O desempenho em três semanas foi o melhor desde setembro de 1982. O Nasdaq registrou uma alta de 6,03% na semana, enquanto o S&P-500 teve uma valorização de 6,17%.
As ações do JPMorgan Chase caíram hoje 5,84% depois de seu executivo-chefe, Jamie Dimon, dizer que março está sendo um mês com ambiente de negócios "mais duro" do que janeiro e fevereiro, um sentimento que foi compartilhado pelo executivo-chefe do Bank of America, Ken Lewis. Dimon também alertou que uma deterioração adicional dos imóveis comerciais e outros ativos era inevitável durante esta recessão. As ações do Bank of America fecharam em baixa de 3,17%.
As ações do Citigroup caíram 6,76%, enquanto as do Goldman Sachs recuaram 3,49% e as do Morgan Stanley fecharam em baixa de 5,07%. No início do mês, alguns bancos afirmaram que os negócios tinham melhorado nos dois primeiros meses do ano, gerando um otimismo no setor. Contudo, os investidores já ouviram declarações semelhantes serem desmentidas nos balanços trimestrais.
"Considerando a mais recente história, temos muito mais bancos que são culpados até que provem ser inocentes", disse Alan Villalon, analista sênior de pesquisa do First American Funds. Os preços das ações de muitos bancos dobraram ou triplicaram de valor desde as mínimas registradas no início do mês, continuou o analista, e os operadores estão esperando para ver se existe um fundamento.
Os operadores também aguardam com ansiedade os resultados dos testes de estresse dos principais bancos, que são esperados em abril. Qualquer sinal de como o governo está avaliando a solvência dos bancos dará aos investidores muito mais subsídio para suas decisões.
Fora do setor financeiro, destaque para a alta de 6,16% das ações da General Motors, que acumulam um ganho de 13% até agora este ano, impulsionadas pelas expectativas de que a administração do presidente Barack Obama dará um alívio à montadora, apoiando uma reestruturação sem recorrer ao tribunal de falências. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai hoje, mas fecha 3ª semana seguida em alta

por Agência ESTADO
27 de Março de 2009 17:39


São Paulo - Com ganhos de 6,27% na semana até ontem, a Bovespa engatou um natural movimento de realização de lucros, favorecido pela queda das matérias-primas no mercado externo e também pela correção para baixo das bolsas norte-americanas. Apesar do recuo de hoje, a Bovespa avançou desde a última segunda-feira, terminando no azul pela terceira semana seguida.
O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 1,60%, aos 41.907,29 pontos. Oscilou da mínima de 41.586 pontos (-2,36%) à máxima de 42.589 pontos (estabilidade). Na semana, acumulou elevação de 4,57% e, no mês, de 9,75%. No ano, a alta é de 11,60%. O giro financeiro totalizou R$ 3,095 bilhões.
Vale e Petrobras conduziram as vendas de hoje, justamente por serem os papéis mais líquidos e ligados a commodities (matérias-primas). Petrobras ON recuou 2,96% e PN, 2,54%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo cedeu 3,61% e terminou cotado a US$ 52,38 o barril.
Vale ON terminou com variação negativa de 2,54% e PNA, de 1,80%. A empresa disse, por meio de sua assessoria, desconhecer a informação divulgada pela Associação Chinesa de Ferro e Aço de que as mineradoras fecharam acordo com siderúrgicas chinesas para vender, temporariamente, minério de ferro com um desconto de 40% sobre os preços dos contratos 2008/2009. Ainda no setor minerador, voltaram os rumores de que a BHP Billiton poderá retomar a tentativa de se unir à Rio Tinto.
Nos EUA, os principais índices também recuaram hoje (e subiram mais de 6% na semana, segundo dados preliminares). Além da realização de lucros, pesaram por lá os temores em relação ao setor financeiro após as declarações dos executivos-chefes do JPMorgan e do Bank of America a respeito de um potencial mau desempenho dos bancos em março.
Ainda na esfera bancária, o presidente dos EUA, Barack Obama, reuniu-se hoje com os dirigentes das principais instituições financeiras do país para pedir apoio ao pacote para retirar ativos tóxicos dos balanços dos bancos. Eles manifestaram confiança em sua capacidade de trabalhar com a Casa Branca para superar a crise dos mercados financeiros e disseram apoiar a proposta.
Duas empresas que divulgaram balanços hoje lideraram as perdas do Ibovespa: Embraer ON (-8,50%) e Aracruz PNB (-7,27%). A Aracruz informou prejuízo de R$ 2,981 bilhões no quarto trimestre de 2008, o primeiro resultado negativo para um quarto trimestre em 10 anos. Já a Embraer registrou nos últimos três meses de 2008 prejuízo líquido de R$ 40,6 milhões, ante lucro de R$ 399,7 milhões no mesmo período de 2007. No ano passado, o lucro caiu 63,8%, para R$ 428,8 milhões. Em US Gaap, a empresa apurou lucro líquido de US$ 111,7 milhões no quarto trimestre e de US$ 388,7 milhões no acumulado de 2008, resultados abaixo das estimativas de analistas.
Eletropaulo, que também divulgou balanço, teve melhor desempenho, ao subir 2,89% na ação PNB. Foi a segunda maior alta do Ibovespa. A empresa anunciou ontem lucro líquido de R$ 529,4 milhões no 4º trimestre, alta de 5.501,8% ante o apurado no mesmo intervalo de 2007 e mais do que o dobro do esperado por analistas.