sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Bons balanços podem ajudar Ibovespa, mas cenário externo ainda dita ritmo

por Tainara Machado de InfoMoney
26/02/10 19h57


SÃO PAULO - Mais uma vez, a agenda de indicadores externos deve ditar o ritmo do Ibovespa, segundo avaliação de Osmar Camilo, analista da corretora Socopa. Na segunda-feira, Camilo aponta que alguns dados da agenda norte-americana, como gasto e consumo pessoal, devem ser incorporados às expectativas de recuperação da economia e colaborar para a manutenção das leves altas dos últimos pregões.

No entanto, Camilo vê ainda mais volatilidade à frente. Eduardo Munhoz, operador de renda variável da TCX Consultoria, acredita que no curto prazo o Ibovespa pode subir um pouco, "mas nada para se animar muito". Em parte, porque ainda espera momentos tensos na Europa, com a críse da dívida na Grécia e as recentes suspeitas de que o país maquiou operações para se adequar aos padrões exigidos para integração na zona do Euro.

Para Munhoz, o que tem segurado um pouco o mercado e colaborado para a manutenção do patamar dos 66 mil pontos nas últimas semanas é a entrada da pessoa física na bolsa, compensando a saída do investidor estrangeiro. "O que, historicamente, não é uma boa notícia, porque esse investidor chega atrasado. O estrangeiro acaba fazendo falta.", aponta.

Osmar Camilo também acredita que só poderemos esperar altas maiores quando houver a volta desses investidores. "E a tendência é que o estrangeiro, em especial, continue cauteloso na aplicação de seus recursos", afirma.

Employment Report

Falando da agenda de indicadores, o Employment Report, que compila a taxa de desemprego e a criação de vagas nos EUA, entre outros indicadores do mercado de trabalho norte-americano, é sempre o maior destaque da semana em que é publicado. Dessa vez, não é diferente, já que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) continua não conseguindo impactar na geração de postos de trabalho no país.

Caso tenham sigo cortadas vagas outra vez, como espera o consenso do mercado, o investidor deve reagir muito "mal", afirma Munhoz. Por isso, Osmar Camilo aponta que uma alta mais forte ainda é improvável tanto aqui como lá fora, "sempre na dependência de indicadores externos".

Médio prazo
E, por essa impossibilidade de descolamento, Eduardo Munhoz é pessimista para o médio prazo. "No mercado brasileiro ainda há ânimo, disposição de compra, mas o global vai pesar mais e, no médio prazo, conduzirá a bolsa para baixo". A expectativa do operador da TCX é que, ao final deste ano, o Ibovespa esteja abaixo dos 60 mil pontos.

Assim, o investidor deve se preparar para aproveitar as oportunidades e selecionar bem as empresas, com visão de longo prazo. Porque, considerando-se uma extensão de tempo mais longa, Munhoz afirma: "sou comprador".

Balanços
E, por enquanto, o que podemos esperar é que os resultados bons das empresas ajudem a aliviar o impacto do período de baixa que o mercado atravessa. Mas Camilo lembra que a influência de resultados corporativos na valorização do índice tem a ver com o peso que esses papéis têm no Ibovespa. E, nesta semana, as empresas que divulgarão balanços são de menor destaque.

Com alta de 1,68%, Bovespa foi melhor investimento do mês

por Valor Online
26/02 19:53

SÃO PAULO - O ganho não foi espetacular, mas a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou fevereiro como melhor opção de investimento entre os ativos acompanhados pelo Valor Online. O Ibovespa, principal índice da bolsa, terminou o mês com valorização de 1,68%. Vale lembrar que, em janeiro, a renda variável foi a pior aposta, com o índice acumulando baixa de 4,65%.

Seguindo a bolsa, a renda fixa aparece como segunda melhor opção em rentabilidade. O CDI apresentou variação positiva de 0,59%, e o CDB subiu 0,69%. A tradicional caderneta de poupança encerra a lista de ganhadores, tendo avançado 0,50% no mês.

O dólar, que foi líder absoluto em janeiro, ao ganhar 8,15%, fechou o fevereiro valendo 4,14% menos. Mas o pior desempenho do ranking ficou com o euro, que devolveu 5,23% no mês.

Perdeu dinheiro, também, quem apostou no ouro. O metal precioso terminou o mês com baixa de 1,20%.

Já no ano, o quadro é diferente. O ouro aparece como opção mais rentável, registrando ganho acumulado de 5,18%. Logos após está o dólar, com ganho de 3,67%.

A renda fixa vem na sequência, com alta de 1,25% para o CDI e 1,38% para o CDB. Já a poupança retornou 1%. Os perdedores são a Bovespa, que ainda deve 3,04% em 2010, e o euro, que acumula baixa de 1,61%.

Economia dos EUA avança 5,9% no trimestre após revisão

por Juliana Cardoso de Valor Econômico

26/02/2010 10:39


SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou expansão a uma taxa anualizada de 5,9% entre outubro e dezembro do ano passado.

Inicialmente, o governo havia previsto crescimento de 5,7% no período. Entre julho e setembro de 2009, a economia americana avançou 2,2%.

Confiança da indústria é a melhor desde o fim de 2007

por Karin Sato de Valor Econômico

26/02/2010 09:38


SÃO PAULO - O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 1,9% entre janeiro e fevereiro, passando de 113,6 pontos para 115,8 pontos. Foi a terceira melhor leitura desde o início da série, em 1995, ficando atrás dos resultados obtidos em novembro e dezembro de 2007 (116,9 pontos e 116 pontos, respectivamente). Os dados contam com ajuste sazonal.

Pelo sexto mês consecutivo, o Índice de Expectativas (IE) superou o Índice da Situação Atual (ISA). O primeiro registrou alta de 3,3% na comparação com janeiro, indo de 114,5 pontos para 118,3 pontos. Já o ISA aumentou 0,7%, para 113,4 pontos, ante os 112,6 pontos do início do ano.

O levantamento da FGV mostrou que a indústria está otimista para os próximos meses. Com 128,3 pontos, o indicador de emprego futuro alcançou o maior nível desde julho de 1986 (129,7 pontos). Para se ter uma ideia, de 1.056 empresas consultadas, 31,3% pretendem realizar contratações entre fevereiro e abril somente 3% preveem demissões. Em janeiro, esses percentuais correspondiam a 26,5% e 5,7%, respectivamente.

Quanto à satisfação das empresas com relação ao ambiente atual dos negócios, a parcela de empresas que avaliam como bom o quadro corrente ficou em 32% e o grupo que avaliam o contrário equivaleu a 8%. Antes, esses cifras eram 35% e 11,5%.

A FGV apontou ainda que, após dois meses de estabilidade em 83,8%, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu ligeiramente em fevereiro, para 84%, a maior marca desde outubro de 2008 (85,1%).

O nível de uso da capacidade instalada caiu nos setores de bens de consumo e de bens intermediários, ao passo que no setor de bens de capital registrou avanço.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

IBOV...após 25/02...formou "martelo de alta" no gráfico diário


Em dia de forte volatilidade o Ibovespa refluiu com muita força, até encontrar "suporte" na mínima, nos 64.430 pontos.
A partir daí, reverteu recuperando inicialmente o patamar dos 65 mil pontos, para em seguida superar as resistências nos 65.500 pontos, até fechar no patamar dos 66 mil pontos, finalizando em 66.121 pontos.

O gráfico diário formou um "martelo de alta" sinalizando abertura em alta, para o último pregão do mês.

Eventual rompimento das médias móveis, nos 66.320 pontos, sinalizam novamente retomada da tendência altista, que se confirmará com o rompimento do topo anterior, nos 67.180 pontos. A partir daí, objetivos de alta nos 68.000 e 68.460 pontos.

Suportes imediatos em 65.300, 64.700 e 64.340 pontos.

IBOV...após 24/02...revertendo tendência... para baixa


O Ibovespa abriu na quarta em alta, fazendo máxima intraday nos 66.513 pontos.

A partir daí refluiu, finalizando em 65.794 pontos, novamente abaixo da resistência nas médias móveis na região dos 66.500 pontos.

Assim, aumentou a possibilidade da perda de suportes na região dos 65.500 pontos, que poderão levar o Ibovespa a testar novamente o "fundo duplo" nos 64.340 pontos.

A perda desse "fundo duplo" trará o Ibovespa à casa dos 63 mil/62 mil pontos, novamente.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vendas internas puxam retomada do setor têxtil

por João Villaverde, Júlia Pitthan e Paola de Moura, de Valor Econômico
24/02/2010

8 mil vagas abertas no mês passado, janeiro foi o mês com maior número de contratações líquidas da história

O mercado interno se transformou no melhor antídoto do setor têxtil contra a concorrência chinesa e a valorização cambial. Contratações fortes em janeiro e um volume recorde de intenções de investimento indicam um 2010 promissor. O setor têxtil abriu 8 mil vagas no mês passado, fazendo deste janeiro o de maior número de contratações líquidas da história. Embaladas pela melhora do mercado interno, que se acelerou a partir do segundo semestre do ano passado, as fábricas de tecidos e confecções apostam na manutenção do crescimento econômico registrado nos últimos meses.

No ano passado, as empresas do setor têxtil e de confecções apresentaram ao BNDES um valor recorde de projetos de investimentos. As consultas levadas ao banco somaram R$ 1,61 bilhão, 35% mais do que em 2008. Parte expressiva desses projetos foram aceitos e as aprovações alcançaram R$ 1,9 bilhão, valor também recorde. O aumento expressivo no número de projetos deve ser acompanhado pelo aumento dos desembolsos neste ano, depois da queda 50% registrada em 2009.

A Lepper, de Santa Catarina, é uma das empresas que contrataram em janeiro e desengavetou projeto de investimento de R$ 40 milhões. No auge do período recessivo, a Darling, fabricante de lingeries, demitiu 15% de seus 350 funcionários. A partir do segundo semestre, recontratou metade do contingente perdido e agora esbarra na falta de mão de obra especializada, uma dificuldade partilhada pela Teka, em Blumenau.

Parte da recuperação do setor está associada à indústria da moda - o segmento se reorganizou, investiu em qualidade e design e, em consequência, movimentou todo setor têxtil brasileiro, do fio aos acabamentos. O resultado foi positivo e o preço médio por quilo de roupa exportada pelo Brasil subiu de US$ 16,7 em 2004 para US$ 34,8, em 2009, alta de 108%. Se o valor por quilo subiu, o mesmo não ocorre no conjunto das exportações, onde o Brasil continua perdendo mercado e ganhando concorrência. Em janeiro, o déficit comercial foi de US$ 210 milhões, quase o dobro de janeiro de 2009.

2009 é um ano para ser esquecido pelas siderúrgicas

Siderurgia: Para analista, 2009 é um ano para ser esquecido pelas siderúrgicas; consumo interno deve impulsionar os resultados neste ano.

Quarto trimestre mostra recuperação tímida no setor

por Vera Saavedra Durão de Valor Econômico
24/02/2010


O quarto trimestre de 2009 representou uma recuperação para as siderúrgicas focadas no mercado interno, como a Usiminas e a CSN, enquanto a Gerdau exibiu resultados operacionais fracos por conta do baixo desempenho de suas empresas nos Estados Unidos e América Latina, fortemente impactadas pela crise que derrubou em 50% a demanda por aço no mundo. No entanto, o efeito cambial deve reverter os resultados na última linha dos balanços.

Amanhã, Usiminas e Gerdau devem divulgar lucro líquido do período na faixa de R$ 347 milhões e R$ 434 milhões, segundo a média das projeções de analistas de corretoras e bancos ouvidos pelo Valor. Se confirmados, esses ganhos devem representar queda de 58% sobre o mesmo período de 2008 para a Usiminas e ganhos de 84% para a Gerdau, por conta da influência da valorização cambial do real no último trimestre do ano nas contas financeiras dessas companhias.

No ano, a média das estimativas das corretoras SLW e Brascan apontam para um lucro líquido de R$ 1bilhão para a Usiminas ante R$ 3,2 bilhões em 2008. Para a Gerdau as projeções médias são de ganhos líquido de R$ 887,5 milhões ante R$ 4,9 bilhões no ano anterior, um tombo de 82%.

"O ano de 2009 é para ser esquecido", disse Pedro Galdi, da SLW Corretora, para quem essas empresas depois de sofrerem forte retração em sua atividade no primeiro semestre, quando tiveram que fechar alto fornos por falta de demanda, iniciaram um caminho de retomada no terceiro trimestre, agora referendado no último trimestre, o que garante uma expectativa mais otimista para 2010.

Apesar do lucro menor esperado para a Usiminas no quarto trimestre, tanto em relação ao mesmo período de 2008 quanto ao terceiro trimestre de 2009, a empresa deve apresentar um aumento no volume de vendas físicas no período, uma receita líquida na faixa dos R$ 3 bilhões, bem mais próxima aos R$ 3,8 bilhões do quarto trimestre de 2008.

A siderúrgica também recuperou o lucro operacional (lajida), estimado na média em R$ 641 milhões pelos analistas. Com isso, houve uma melhora substancial na sua margem lajida, para um patamar de 20%, devido a redução dos custos do carvão e de menor despesas com ociosidade, uma vez que no segundo semestre a Usiminas religou dois de três dos seus alto-fornos que estavam parados por causa da crise.

No último trimestre, a produção brasileira de aço cresceu 17,2% ante o mesmo período de 2008 e 2% no quarto trimestre ante o terceiro e ocorreram ainda pequenas melhoras nos preços domésticos e internacionais dos produtos siderúrgicos, contribuindo como um suporte extra para a recuperação de margem das siderúrgicas.

Marcos Assumpção, da Itaú Securities, acredita que essa tendência deve se manter ao longo de 2010. Na sua expectativa, a CSN deve apresentar receita de R$ 3 bilhões no quarto trimestre em função das vendas domésticas e do volume de minério de ferro vendido no período de 5 milhões de toneladas de sua mina de Casa de Pedra. O lucro líquido esperado pelo Itaú Securities para a CSN é de R$ 552 milhões, uma queda de 86% ante os R$ 3,9 bilhões de 2008.

A Gerdau, apesar de apresentar um lucro maior no quarto trimestre, teve um declínio do lajida de 16,6% ante o mesmo período de 2008 na média das projeções para o período e de 10,7% ante o terceiro trimestre devido a um retrocesso das operações de suas siderúrgicas nos Estados Unidos e na América Latina. A média da margem lajida do grupo está em 18,7%.

Os analistas trabalham com um volume de vendas físicas do grupo no período na faixa de 3,5 milhões de toneladas, um volume semelhante ao do mesmo período de 2008, sustentado principalmente pelas vendas no mercado brasileiro. Nos cálculos da SLW, as vendas domésticas representaram mais de um terço desse volume. A receita esperada de R$ 6,4 bilhões é quase 50% abaixo dos R$ 9,4 bilhões obtidos em 2008.

A expectativa de Pedro Montenegro, da Brascan Corretora, é que nos próximos cinco anos o grupo Gerdau continuará se beneficiando do crescimento do mercado doméstico principalmente da construção civil, aquecida pelo PAC, pelo programa Minha Casa, Minha Vida, Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.

China ordena bancos a limitarem crédito para os governos locais

por Valter Outeiro da Silveira de InfoMoney
24/02/10 07h57


SÃO PAULO – A Comissão Reguladora dos Bancos na China requisitou às instituições financeiras para que restringissem novos empréstimos a governos locais, dado o risco existente de default.

A instituição também solicitou o interrompimento de empréstimos a projetos que contam apenas com as receitas fiscais esperadas como garantia, conforme noticiado no Shangai Securities News nesta quarta-feira (24).

Sem bolha imobiliária
Em adição, a comissão nomeou algumas companhias para assegurar que os financiamentos dados no setor imobiliário não se direcionem para a compra de terrenos.

Diante da ascensão dos preços dos imóveis, o governo procura inibir a especulação sobre terrenos no país, a fim de evitar uma bolha.

IBOV...após 23/02...fechou abaixo das Médias Móveis


O Ibovespa abriu a semana em alta, até atingir sua máxima nos 68.120 pontos.

A partir daí refluiu, até perder suas principais médias móveis, na região dos 66.500 pontos, que atuavam como suportes a esse movimento de alta.

Conseguindo fechamento acima dos 66.500 pontos, mantem ainda expectativas para os objetivos de alta nos 68.450 e 69.400 pontos (curto e médio prazos).

A perda de suportes na região dos 65.470 pontos, poderá levar o Ibovespa a testar novamente o "fundo duplo" nos 64.340 pontos.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

IBOV...perspectivas de abertura em alta na última semana de fevereiro


Na terceira semana de fevereiro, após o Carnaval, o Ibovespa abriu na mínima nos 65.864 pontos, e deu sequência à sua tendência de alta, com bastante volatilidade em sintonia com os mercados americanos, vindo buscar sua máxima em 67.935 pontos, na sexta e finalizou a semana nos 67.597 pontos.

Alta de +2,63% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu de alta" apoiado ainda pelo "marubozu" da semana anterior.

O "candle" do gráfico diário da última sexta (mesmo com fechamento em leve queda) é um "martelo" sinalizando a possibilidade da continuidade do movimento altista, na reabertura dos negócios na última semana de fevereiro.

As principais médias móveis (9,13 e 21 períodos), nos 66.507, 66.215 e 64.880 pontos, respectivamente e que antes atuavam como resistências, serão suportes para apoiar o movimento altista.

Os próximos objetivos de alta do Ibovespa se mantém nos 68.450, 69.400 e 70.140 pontos, no curto e médio prazos.

Eventual perda dos suportes nas citadas médias móveis, poderá trazer o Ibovespa a testar novamente o fundo duplo nos 64.340 pontos .

DJI...perspectivas de alta, no início da última semana de fevereiro


Na terceira semana de fevereiro, DJI abriu na mínima nos 10.100 pontos, foi encontrar resistência na máxima nos 10.438 pontos, nesta última sexta e finalizou a semana em 10.402 pontos, com alta de +3,00% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu de alta" resultante da maior pressão compradora, apesar do aumento da volatilidade "intraday", e o gráfico diário formou praticamente um "martelo", na última sexta, sinalizando a possibilidade da continuidade da alta, no início da próxima semana.

As médias móveis semanais de 09 e 13 períodos, nos 10.255 e 10.226 pontos, antes resistência do movimento de recuperação de preços agora são um forte suporte que poderão sustentar a continuidade do movimento de alta.

Eventual perda desses suportes, poderá trazer DJI a testar suportes nos 10.100 pontos e a perda desse patamar, reverterá a atual tendência altista, fazendo com que DJI possa vir a testar novamente o "fundo duplo" na região dos 9.980 pontos.

Por outro lado o rompimento da resistência nos 10.500 pontos poderá levar DJI aos objetivos de alta de curto e médio prazos, nos 10.600 e 10.800 pontos.

Commodities...perspectivas para a última semana de fevereiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 12/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1249.58 -8.99 1254.69 1257.17 1237.35
(Laranja)S&P GSCI 495.59 -6.00 499.52 500.37 489.74
(Verde)RJ/CRB Commodity 267.92 -1.79 267.04 269.71 265.43
(Azul)Rogers Intl 3058.60 -24.06 3077.65 3077.85 3023.99


Situação em 19/02


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1296.38 7.83 1274.32 1297.89 1274.32
S&P GSCI 521.98 3.42 514.01 522.34 512.77
RJ/CRB Commodity 277.80 1.65 275.21 277.93 275.07
Rogers Intl 3195.42 21.89 3137.58 3195.91 3133.96


Variação semanal 19/02 a 12/02


INDICE Fechamento (19/02) x Fechamento(12/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1296.38 1249.58 +3,75%
S&P GSCI 521.98 495.59 +5,32%
RJ/CRB Commodity 277.80 267.92 +3,69%
Rogers Intl 3195.42 3058.60 +4,47%

Análise:

Na terceira semana de fevereiro, os preços das commodities deram continuidade à recuperação de preços iniciada na semana anterior e mais uma vez finalizaram com alta de +4,30%, na média desses quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior.

Agora os preços estão +47% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja" e similar aos demais índices, mostra que os preços depois de terem encontrado suporte na LTA 1 secundária, também recuperaram nesta última semana, a principal LTA do movimento altista dos últimos meses.

A continuidade da maior pressão compradora, nesta semana, fez do "candle" do gráfico semanal um "marubozu de alta" que pode ainda apoiar a continuidade do movimento altista das principais "commodites" nesta última semana de fevereiro, visto que são maiores as possibilidades de um desfecho mais favorável para a crise grega.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Resultados positivos podem impulsionar a bolsa, mas volatilidade segue em pauta

por Equipe InfoMoney
19/02/10 20h00


SÃO PAULO - Como explicar as últimas duas semanas de alta consecutiva para o Ibovespa e a relativa estabilidade que tomou conta dos mercados internacionais?

A dúvida aumenta se levarmos em conta que os problemas apontados como principais responsáveis pelo aumento da aversão ao risco durante janeiro ainda estão presentes: a economia chinesa continua em suspeita de superaquecimento, a situação fiscal de alguns países da Zona do Euro permanece deteriorada e Obama não abandonou os planos de aumentar a regulação sobre o sistema financeiro.

Para Gustav Gorski, economista-chefe da Geração Futuro, um dos motivos é a "memória curta" do investidor. A solvência da Grécia ainda é bastante incerta e é bem provável que precise da ajuda oferecida pelos outros países do continente, comenta. E, ainda assim, a questão foi posta de lado.

No entanto, o economista-chefe salienta que pequenos acontecimentos tomam grandes proporções neste período pós-crise. Por isso, continua, a melhora é quase instantânea quando um possível foco negativo não se concretiza.

Puxada mais forte

Já João Pedro Brugger, analista da Leme Investimentos, acredita que os investidores assimilaram as notícias do continente europeu, inclusive a sinalização de disposição dos países de resgatar a Grécia, caso necessário, mas o maior determinante foram os resultados corporativos, tanto no Brasil quanto no exterior.

"Muitas das empresas mais importantes divulgarão balanços, entre elas a Petrobras, e o resultado mexe com as ações e, consequentemente, com o Ibovespa todo", ressalta Gustav Gorski. O analista da Leme Investimentos também se mostra preocupado, mas indica que, caso os balanços continuem a trazer informações positivas, como tem acontecido até agora, podem colaborar para uma "puxada mais forte" do índice.

"Tem que ficar atento"

Além da sequência de empresas que publicarão resultados, a agenda da próxima semana vem recheada de indicadores econômicos. Por isso Gorski acredita que poderemos esperar ainda mais volatilidade. Brugger é da mesma opinião: "não diferentemente do que tem acontecido nas últimas semanas, a volatilidade deve seguir bem elevada, e por isso fazer previsões está difícil", afirma.

Entre os indicadores econômicos, Gorski destaca dados do setor imobiliário nos Estados Unidos, além da confiança do consumidor, tanto lá fora como por aqui. E faz um alerta: "estes dados mexem com o mundo inteiro e também acabam trazendo volatilidade para cá. Tem que ficar atento".

Voltando ao normal

Por outro lado, Gorski vê com bons olhos a elevação da taxa de redesconto pelo Federal Reserve, nos EUA. Em primeiro lugar, porque sinaliza que as coisas estão voltando ao normal. Em segundo, pela maneira como este procedimento ocorreu. A sinalização de que os Estados Unidos iriam, aos poucos, começar a retirar o excesso de liquidez foi bastante clara, em sua avaliação, e corrobora o pensamento ao mencionar o recebimento da notícia pelo mercado sem maiores sobressaltos.

Brugge classifica a medida como "correta". A sinalização de que, em breve, os governos voltarão a subir os juros é positiva, porque as taxas praticadas estavam excessivamente baixas, avalia. E, mesmo com um possível aumento da Selic nos próximos meses, Brugge não acredita em alto impacto para a renda variável, pois o juro básico brasileiro "deve continuar em patamares historicamente baixos, assim com a renda variável continua a me parecer mais atrativa", conclui.

Confira a agenda do investidor para a última semana de fevereiro

por InfoMoney
19/02/10 19h30


SÃO PAULO - Dentro da agenda econômica para a última semana de fevereiro, os investidores estarão atentos à divulgação da segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, além de dados sobre o setor imobiliário e confiança do consumidor.

No Brasil, os olhos se voltam para indicadores da inflação, como o IGP(M) e o IPCA(15), com base na variação dos preços registrada no mês de fevereiro, como também às Notas do Banco Central.

Segunda-feira (22/2)


Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

10h00 - A autoridade monetária publica ainda a Nota de Mercado Aberto de janeiro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não haverá divulgação de indicadores relevantes neste dia no país.

Terça-feira (23/2)

Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de fevereiro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

9h30 - O Instituto apresenta ainda a Pesquisa do Comércio de dezembro, que acompanha a evolução da atividade comercial no Brasil, com indicadores calculados para cada região do País.

10h00 - O BC divulga a Nota do Setor Externo de janeiro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

EUA

11h00 - A agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) publica o S&P/Case-Shiller Home Price de dezembro. O indicador denota a trajetória dos preços das casas nos EUA por meio de uma média móvel trimestral.

12h00 - Sai o Consumer Confidence referente ao mês de fevereiro, responsável por medir a confiança dos consumidores norte-americanos.

Quarta-feira (24/2)


Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à terceira quadrissemana de fevereiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de fevereiro. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de janeiro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

O Tesouro Nacional divulga os dados do orçamento do governo referente ao mês de janeiro.

EUA

12h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de janeiro.

12h30 - Haverá a divulgação do relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Quinta-feira (25/2)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de fevereiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de janeiro, documento que descreve o mercado de trabalho no País.

10h30 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de janeiro, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

10h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de janeiro, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

10h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

12h00 - A Federal Housing Finance Agency apresenta o House Price Index de dezembro, que mensura o preço cobrado pelas hipotecas às famílias norte-americanas baseando-se pelos dados divulgados pelas agências Fannie Mae e Freddie Mac.

Sexta-feira (26/2)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia a Sondagem Industrial referente ao mês de fevereiro, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

EUA

10h30 - O Departamento de Comércio revela a segunda prévia do PIB e de seu deflator, todos baseados no quarto trimestre.

11h45 - Será apresentado o Chicago PMI referente ao mês de fevereiro, que mede o nível de atividade industrial na região.

11h55 - A Universidade de Michigan publica a versão final do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

12h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de janeiro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país

Segunda-feira (1/3)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S referente à quarta quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente a fevereiro, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

10h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de janeiro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

12h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de janeiro, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.

12h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de fevereiro, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

IBOV...após 18/02...poderá realizar, em sintonia com DJI


O Ibovespa finalmente conseguiu fechamento acima do "topo duplo" nos 67.340 pontos, ao finalizar na máxima, nos 67.836 pontos, depois de "testar" no início do pregão, suporte na mínima nos 66.550 pontos.

Mantendo-se acima desse patamar o Ibov sinaliza continuidade dos objetivos de alta de curto prazo, nos 68 mil e 68.460 pontos.

Porém, como DJI atingiu também seu objetivo de curto prazo, nos 10.406 pontos e venha a realizar "intraday", o Ibovespa poderá "ser empurrado" para testar novamente os suportes nos 67.340/67.270 pontos.

A perda desses suportes poderá trazer o Ibovespa a buscar novamente suporte nos 66.550 (fundo recente) e 66.170 pontos (média móvel de 13 períodos).

DJI...após 18/02...possibilidade de realização intraday


Ao atingir seu primeiro objetivo de alta nos 10.406 pontos, DJI poderá realizar intraday, antes de retomar seu movimento altista rumo aos 10.600 e 10.800 pontos.

Algus dos principais osciladores do gráfico diário em região relativamente "sobrecomprada", reforçam essa possibilidade.

A perda de suporte nos 10.320 pontos, poderá fazer DJI refluir até os 10.235/10.210 pontos (média móvel de 13 períodos).

Wall St fecha em alta após dados, mas futuros caem por Fed

por Rodrigo Campos de Reuters
Qui, 18 Fev - 20h02

NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários nos Estados Unidos fecharam em alta pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira, uma vez que investidores interpretaram uma nova bateria de bons resultados corporativos e dados do setor manufatureiro como evidência de que a recuperação continuará.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,81 por cento, para 10.392 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,69 por cento, a 2.241 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 0,66 por cento, para 1.106 pontos.

No after-market, no entanto, os indicadores futuros caíram logo depois de o Federal Reserve anunciar alta de 0,50 para 0,75 por cento no juro de empréstimos emergenciais a bancos. A baixa nos índices futuros refletia o receio de que a medida do Fed marque o início de uma possível retirada da liquidez injetada no sistema financeiro durante a crise.

No pregão regular, os agentes intensificaram o peso das notícias positivas, concentrando-se em dados que mostraram melhora no setor manufatureiro do Meio-Atlântico do país. Eles deixaram de lado uma perspectiva decepcionante do Wal-Mart e um surpreendente aumento nos pedidos de auxílio-desemprego.

O Departamento de Trabalho divulgou que o número de trabalhadores pedindo auxílio-desemprego subiu inesperadamente em 31 mil, para uma leitura com ajuste sazonal de 473 mil na semana terminada em 13 de fevereiro.

Enquanto isso, o Fed da Filadélfia informou que o índice de atividade fabril na região do Meio-Atlântico subiu mais que o esperado em fevereiro, para 17,6.

Os papéis do Wal-Mart recuaram, depois que a maior varejista do mundo previu que seus resultados no atual trimestre podem não corresponder às expectativas de Wall Street.

Referências positivas prevalecem e Ibovespa avança 0,82%

por Equipe InfoMoney
18/02/10 19h37


SÃO PAULO - Apesar das referências divergentes tanto no noticiário corporativo como na agenda econômica, os bons indicadores vindos dos EUA e a alta das commodities prevaleceram, de modo que as principais bolsas do mundo tiveram uma quinta-feira (18) de alta. Por aqui, o Ibovespa voltou a operar com valorização no meio da tarde e encerrou com avanço de 0,82%, a 67.836 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,84 bilhões.

Entre os destaques de alta da sessão, as ações da Redecard, que se recuperam da maior queda dentro do índice na véspera. As ações da MMX, que na última semana iniciou processo de capitalização, também estiveram entre as maiores variações positivas. A Vale, do mesmo setor, também mostrou forte alta, ajudando assim a impulsionar o índice.

Os ativos da JBS também se destacaram na sessão. A Parmalat confirmou via comunicado o cancelamento de registro de companhia aberta na BM&F Bovespa, conforme requerido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no ano passado, em meio ao processo de recuperação judicial da empresa. O saldo dos valores não resgatados pelos acionistas da empresa durante a OPA (Oferta Pública de Aquisição) permanecerá sob custódia por três meses. Importante lembrar que no início do ano as ações destas empresas foram fortemente influenciadas pelo rumor de que a JBS negociava a compra da Parmalat.

As empresas do setor imobiliário também registraram ganhos, com avanço dos papéis da Rossi, PDG e Cyrela. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho, foram geradas 181.419 vagas de trabalho no primeiro mês de 2010, melhor número já registrado em janeiro, ajudando a impulsionar papéis ligados à economia doméstica.

A Petrobras anunciou duas novas descobertas de petróleo no bloco 15/06, localizado em Angola. A estatal detém 5% de participação na porção, situada em águas profundas (1.400 metros). Os papéis da petrolífera avançaram nesta quinta-feira.

Em mais um capítulo envolvendo a aquisição da Cimpor, a cimenteira portuguesa rejeitou novamente a oferta de compra da CSN, argumentando que o preço de € 6,18 por ação oferecido no último dia 12 de fevereiro ainda é baixo.

As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
RDCD3 Redecard ON 25,87 +3,94 -10,79 76,88M
JBSS3 JBS ON 9,52 +2,59 +2,15 13,92M
RSID3 Rossi Resid. 14,56 +2,18 -4,84 21,48M
VALE5 Vale PNA 45,20 +2,05 +7,11 882,96M
USIM5 Usiminas PNA 49,30 +2,05 -0,18 120,60M


As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1 Links
TAMM4 TAM PN N2 34,66 -3,27 -8,90 35,08M
CPLE6 Copel PNB 38,68 -2,08 +4,43 24,79M
TMAR5 Telemar NLeste PNA 53,03 -1,78 -14,76 5,51M
TCSL3 TIM Part ON 7,60 -1,55 +6,29 6,13M
CESP6 Cesp PNB 23,07 -1,41 -4,00 20,27M



As ações mais negociadas, dentre as que compõem o Índice Bovespa, foram :

Código Ativo Cot R$ Var % Vol1 Vol 30d1 Neg
VALE5 Vale PNA 45,20 +2,05 882,96M 713,09M 16.558
PETR4 Petrobras PN 34,69 +1,28 583,64M 602,32M 15.697
OGXP3 OGX Petróleo ON 17,60 -0,28 201,24M 298,20M 6.547
ITUB4 Itau Unibanco PN 38,00 +0,32 194,09M 179,56M 3.873
PETR3 Petrobras ON 38,70 +0,81 187,76M 154,97M 5.491

* - Lote de mil ações
1 - Em reais (K - Mil | M - Milhão | B - Bilhão)

Noticiário

No âmbito monetário, o BoJ (Bank of Japan) optou por manter o juro básico do país em 0,1% ao ano. Já na Europa, novas declarações acerca da situação fiscal grega foram analisadas, como as do ex-ministro de Finanças grego, Yiannos Papantoniou, que defendeu-se das acusações de realizar operações de swap da dívida do país, afirmando que isso “também era feito por muitos outros países da Zona do Euro”.

A pauta de resultados também conta com números divergentes nesta quinta-feira. A norte-americana Wal-Mart, o francês Société Générale e o suíço Swiss Re divulgaram balanços melhores do que o esperado. Por outro lado, o desempenho trimestral da montadora alemã Daimler decepcionou os investidores, levando suas ações a despencarem na bolsa de Frankfurt.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) registrou lucro de R$ 6,7 bilhões em 2009, que atribuiu o bom resultado a três fatores: resultado com intermediação financeira, dividendos declarados para investimento da BNDESPPAR e reversão de provisão para contigências civis.

Agenda

Na pauta econômica norte-americana, a atividade industrial na região da Filadélfia marcou 17,6 pontos positivos em fevereiro, superando as projeções de 17,0 pontos dos analistas. Contudo, o número de pedidos de auxílio-desemprego da última semana, assim como os preços ao produtor e o Leading Indicators (indicador que compreende vários índices já divulgados), ambos de janeiro, vieram piores do que o previsto. Os estoques de petróleo avançaram na passagem semanal, impulsionando a cotação da commodity.

Por aqui, destaque para o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor), que na segunda quadrissemana de fevereiro apontou uma inflação de 1,09%, taxa 0,19 ponto percentual abaixo da registrada na medição anterior.

Bolsas Internacionais

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em alta de 0,81% e atingiu 10.393 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Nasdaq Composite valorizou-se 0,69% a 2.242 pontos, da mesma forma, o índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, subiu 0,66% a 1.107 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou alta de 0,92% e atingiu 5.325 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris valorizou-se 0,61% chegando a 3.748 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, subiu 0,57% a 5.680 pontos.

Dólar
Após atuar no campo positivo durante o começo da manhã, o dólar comercial foi perdendo forças no decorrer do dia, acentuando sua trajetória declinante até o fechamento dos negócios. Com isso, a moeda norte-americana chegou à sua segunda queda consecutiva, sendo cotada na venda a R$ 1,822 - queda de 0,55%.

Por aqui, como de costume, o Banco Central do Brasil realizou o leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre as 11h39 e às 11h49 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8319.

A autoridade monetária brasileira ainda mostrou que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 526 milhões nos primeiros dez dias úteis do ano, elevando o superávit no acumulado de 2010 para US$ 1,6 bilhão. Voltando às compras de dólares, o BC também informou que já adquiriu neste ano US$ 257 milhões no mercado à vista, totalizando desde o início do ciclo de intervenções - em maio de 2009 - um montante de US$ 29,443 bilhões.

Renda Fixa
No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram sem tendência na BM&F Bovespa nesta terça-feira. O contrato com vencimento em janeiro de 2011, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 10,25%, alta de 0,01 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 134,65% de seu valor de face, alta de 0,63% frente ao fechamento anterior. O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 206 pontos-base, baixa de 4 pontos-base em relação ao fechamento anterior.


Confira os eventos previstos para sexta-feira


No Brasil, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decênio de fevereiro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

Nos EUA, atenção para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de janeiro.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

IBOV...após 17/02...ainda sinaliza alta no gráfico diário


O Ibovespa abriu na mínima nos 65.863 pontos, deu sequência ao movimento de alta da semana anterior, indo alcançar sua máxima em 67.542 pontos e a partir daí refluiu para finalizar em 67.284 pontos (+2,17%).

O "candle" do gráfico diário é praticamente um "marubozu" de alta, apoiado pelo "martelo" do fechamento anterior.

O Ibovespa conseguiu romper o "topo duplo" anterior nos 67.340 pontos, mas finalizou abaixo dessa resistência.

Caso consiga se manter novamente acima desse patamar, deverá buscar seus objetivos de alta nos 68.450, 69.400 e 70.140 pontos.

Não conseguindo fechar acima do "topo duplo", poderá reverter, para testar novamente os suportes na região dos 66 mil pontos, onde se encontram suas principais médias móveis.