por Agência ESTADO
31 de Março de 2009 19:08
O mercado de ações norte-americano fechou em alta no último pregão do primeiro trimestre, no qual o índice Dow Jones registrou o primeiro ganho mensal após seis meses de declínio. Contudo, todos os principais índices encerraram o trimestre em baixa.
O Dow Jones subiu hoje 86,90 pontos, ou 1,16%, e fechou a 7.608,92 pontos, impulsionado pelos ganhos das ações de bancos e da Microsoft, que subiu 5,09%. No mês, o Dow subiu 7,73%, registrando a maior alta mensal desde outubro de 2002 - que foi o início do último mercado com tendência de alta ("bull market"). Contudo, no trimestre, o Dow Jones acumulou uma queda de 13,30%, marcando seis trimestres seguidos de perda, a pior série desde o segundo trimestre de 1970. O Dow também teve seu pior primeiro trimestre desde 1939.
O S&P-500 avançou neste pregão 10,34 pontos, ou 1,31%, e fechou em 797,87 pontos e fechou o mês com um ganho de 8,54% - maior alta desde março de 2002. Contudo, no trimestre, o índice registrou uma desvalorização de 11,67%. O Nasdaq avançou 26,79 pontos, ou 1,78%, e fechou em 1.528,59 pontos. No mês, o índice disparou 10,94%, o que ajudou a reduzir as perdas no ano para 3,07%.
Os ganhos de hoje foram atribuídos a compras de fundos mútuos em busca das ações de melhor desempenho neste início do ano. Os gerentes de carteira frequentemente buscam embelezar suas carteiras ("window dressing") ou comprar ações que fizeram comunicados de final de trimestre positivos. "Muitas pessoas estavam assustadas para fazer qualquer coisa no início do trimestre e, então, elas olharam para suas carteiras e pensaram, 'espere, o mercado subiu'", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments.
A IBM subiu 2,51% e acumulou um ganho de 15% desde o início do ano - a maior alta entre as componentes do índice Dow Jones no primeiro trimestre. A Intel, que ficou em segundo lugar no ranking das maiores alta do Dow Jones, avançou 2,11%, com um ganho de 2,7% no primeiro trimestre. Em terceiro lugar aparece a Home Depot, que subiu 0,77% e acumulou uma alta de 2,4% no trimestre.
A oferta da IBM pela Sun Microsystems, que foi a ação de melhor desempenho no Nasdaq no trimestre, refletiu a confiança de que a demanda por software, servidores e outros produtos de tecnologia vai em breve se estabilizar, disseram analistas. O Nasdaq abrange ações de tecnologia e consumo, muitas das quais menores do que seus concorrentes nos índices mais amplos, e o vigor deste mercado é um sinal de aumento no apetite por risco.O NYSE Composite subiu 79,93 pontos, ou 1,63%, e fechou em 4.978,98 pontos. No trimestre, o índice acumulou uma perda de 13,52%. As informações são da Dow Jones.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
terça-feira, 31 de março de 2009
Bovespa tem em março melhor mês desde abril de 2008
por Agência ESTADO
31 de Março de 2009 17:47
O noticiário morno permitiu às bolsas devolverem uma parte das perdas da véspera. No caso da Bovespa, a valorização de hoje, embora modesta, colaborou para que o mês tivesse o melhor desempenho desde abril de 2008. Conduzido por Vale e siderúrgicas, o Ibovespa subiu acompanhando o comportamento das bolsas norte-americanas, onde os investidores ignoraram os indicadores divulgados hoje e se concentraram em melhorar o desempenho de suas carteiras.
O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,67%, aos 40.925,87 pontos. Com tal desempenho, encerrou março com elevação de 7,18%, o maior ganho desde abril de 2008, quando havia subido 11,3%. No primeiro trimestre deste ano, a Bovespa acumula variação positiva de 8,99%. Hoje, o índice oscilou dos 40.661 pontos (+0,02%) até a máxima de 41.610 pontos (+2,35%). O giro financeiro totalizou R$ 4,176 bilhões.
Segundo operadores, a calma do noticiário desta terça-feira permitiu que os investidores corrigissem parte da queda de ontem, aqui (o Ibovespa perdeu 2,99%) e no exterior (o Dow Jones recuou 3,27%). Foram divulgados nos Estados Unidos alguns indicadores, como o de confiança do consumidor medido pela Conference Board (que subiu de 25,3 em fevereiro para 26,0 em março), mas sem impacto nos papéis.
Amparado nos ganhos de instituições financeiras e papéis de tecnologia, o índice Dow Jones fechou hoje em alta de 1,16%. O S&P avançou 1,31% e o Nasdaq terminou com elevação de 1,78%. Os dados são preliminares. As bolsas europeias também fecharam a terça-feira com altas, com os bancos repetindo a liderança. Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 4,34%.
No Brasil, as ações da Vale estiveram à frente dos ganhos, com a ajuda do avanço dos metais no mercado externo. Os papéis ON subiram 1,87% e os PNA, 0,34%. O setor siderúrgico, também muito castigado ontem, hoje subiu em bloco, beneficiado pelas medidas anunciadas pelo governo, voltadas para construção civil e setor automotivo. Gerdau PN avançou 2,87%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,36%, Usiminas PNA, 4,80% e CSN ON avançou 2,66%.
Petrobras terminou em baixa, na contramão do petróleo no mercado externo, e impediu ganhos maiores para a Bovespa. A ação ON recuou 1,12% e a PN, 0,80%. No ano, os papéis acumulam ganhos de, respectivamente, 28,70% e 25%.
No setor bancário, apenas Itaú PN fechou em baixa (-0,70%). Hoje foi a estreia das ações do Itaú Unibanco Banco Múltiplo, e as units do Unibanco deixaram de existir na Bovespa, dando lugar às ações de Itaú Unibanco Banco Múltiplo, sob os códigos ITAU3 e ITAU4.
31 de Março de 2009 17:47
O noticiário morno permitiu às bolsas devolverem uma parte das perdas da véspera. No caso da Bovespa, a valorização de hoje, embora modesta, colaborou para que o mês tivesse o melhor desempenho desde abril de 2008. Conduzido por Vale e siderúrgicas, o Ibovespa subiu acompanhando o comportamento das bolsas norte-americanas, onde os investidores ignoraram os indicadores divulgados hoje e se concentraram em melhorar o desempenho de suas carteiras.
O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,67%, aos 40.925,87 pontos. Com tal desempenho, encerrou março com elevação de 7,18%, o maior ganho desde abril de 2008, quando havia subido 11,3%. No primeiro trimestre deste ano, a Bovespa acumula variação positiva de 8,99%. Hoje, o índice oscilou dos 40.661 pontos (+0,02%) até a máxima de 41.610 pontos (+2,35%). O giro financeiro totalizou R$ 4,176 bilhões.
Segundo operadores, a calma do noticiário desta terça-feira permitiu que os investidores corrigissem parte da queda de ontem, aqui (o Ibovespa perdeu 2,99%) e no exterior (o Dow Jones recuou 3,27%). Foram divulgados nos Estados Unidos alguns indicadores, como o de confiança do consumidor medido pela Conference Board (que subiu de 25,3 em fevereiro para 26,0 em março), mas sem impacto nos papéis.
Amparado nos ganhos de instituições financeiras e papéis de tecnologia, o índice Dow Jones fechou hoje em alta de 1,16%. O S&P avançou 1,31% e o Nasdaq terminou com elevação de 1,78%. Os dados são preliminares. As bolsas europeias também fecharam a terça-feira com altas, com os bancos repetindo a liderança. Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 4,34%.
No Brasil, as ações da Vale estiveram à frente dos ganhos, com a ajuda do avanço dos metais no mercado externo. Os papéis ON subiram 1,87% e os PNA, 0,34%. O setor siderúrgico, também muito castigado ontem, hoje subiu em bloco, beneficiado pelas medidas anunciadas pelo governo, voltadas para construção civil e setor automotivo. Gerdau PN avançou 2,87%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,36%, Usiminas PNA, 4,80% e CSN ON avançou 2,66%.
Petrobras terminou em baixa, na contramão do petróleo no mercado externo, e impediu ganhos maiores para a Bovespa. A ação ON recuou 1,12% e a PN, 0,80%. No ano, os papéis acumulam ganhos de, respectivamente, 28,70% e 25%.
No setor bancário, apenas Itaú PN fechou em baixa (-0,70%). Hoje foi a estreia das ações do Itaú Unibanco Banco Múltiplo, e as units do Unibanco deixaram de existir na Bovespa, dando lugar às ações de Itaú Unibanco Banco Múltiplo, sob os códigos ITAU3 e ITAU4.
segunda-feira, 30 de março de 2009
IBOV...após 30/03...suportes e resistências

Como esperado, o IBOVESPA deu continuidade à realização iniciada na sexta, ao acompanhar a forte realização de DJI. Após buscar a mínima do dia nos 40.351 pontos (- 3,72%), o Ibovespa conseguiu finalizar 300 pontos acima, nos 40.653 pontos (-2,99%). A perda definitiva do importante suporte nos 41.130 pontos (topo duplo da penúltima semana) pode levar o Ibovespa a buscar objetivos de queda nos 39.600 pontos. A eventual recuperação desse patamar, reacenderá a possibilidade da retomada dos objetivos de alta nos 43 mil/44 mil pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibililidade de reversão da tendência baixista. Os indicadores do gráfico diário também se encontram relativamente "aliviados", o que possibilita uma recuperação.
Suportes imediatos em 40.580, 40.370, 40.070, 39.710 e 39.600 pontos.
Resistências imediatas em 41.050, 41.130, 41.220, 41.500, 42.000 e 42.380 pontos.
DJI...após 30/03...suportes e resistências

DJI iniciou a semana dando sequência à realização de lucros iniciada na sexta-feira. Desta vez recuou com maior intensidade, fechando em 7.522 pontos (-3,27%), depois de ter encontrado suporte na mínima em 7.438 pontos (-4,31%). A recuperação dos 7.500 pontos foi outra "batalha", vencida após 7 recuperações intraday, desse suporte. Agora com o "alívio" de muitos indicadores, é possível que DJI retome novamente sua tendência de alta. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade da reversão de tendência.
Suportes imediatos em 7.470, 7.420, 7.370 e 7.300 pontos.
Resistências imediatas em 7.650, 7.800, 7.890, 7.930 e 8.100 pontos.
Petróleo...após 30/03...suportes e resistências

Como esperado, os contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09), refluiram fortemente com a queda dos mercados acionários americanos, devolvendo todo ganho da semana passada, ao retornar ao patamar dos US$ 48,00/barril, fechando em US$ 48,41 ( -7,58%). Essa queda trouxe novamente a cotação do petróleo, ao fundo do canal de alta. Muito provavelmente, poderemos ter nesta terça-feira a recuperação dos preços do petróleo. Ocorrendo a recuperação dos US$ 50,00/barril, teremos novamente objetivos de alta nos US$53,50/US$54,00/barril. Abaixo dos 48,00/barril teremos a perda da LTA, iniciada em fevereiro.
Suportes imediatos: 48,00 e 46,00 (perda da LTA do canal de alta).
Resistências imediatas: 49,60; 50,20; 50,60, 51,00, 51,70 e 52,10.
Bolsa de NY cai com bancos e temor de falência da GM
por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Março de 2009 18:55
Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pressionado pelo fantasma de uma falência para a General Motors e pelos temores de que grandes bancos, como o Citigroup e o Bank of America, possam não passar pelos "testes de estresse".
O índice Dow Jones caiu 254,16 pontos, ou 3,27%, e fechou em 7.522,02 pontos, reduzindo os ganhos acumulados no mês para 6,50%. O S&P-500 recuou 28,41 pontos, ou 3,48%, e fechou em 787,53 pontos, com um ganho de 7,1% no mês. O Nasdaq caiu 43,40 pontos, ou 2,81%, e fechou em 1.501,80 pontos. O NYSE Composite recuou 197,59 pontos, ou 3,88%, e fechou em 4.899,05 pontos.
"Alguma confiança havia voltado ao mercado recentemente", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments, referindo-se à alta das últimas três semanas. "Agora, é uma mercado 50-50, metade negativo, metade positivo", acrescentou. "Os lucros são muito importantes e são mais importantes agora do que as companhias", disse o analista, acrescentando que se as empresas disserem que a situação não está melhorando, que na verdade ficou um pouco pior, a mínima do Dow Jones de março - em 6.547 pontos - poderá cair.
Joseph Battipaglia, estrategista de ações da Stifel Nicolaus, disse que os resultados dos "testes de estresse" foram um fator hoje e provavelmente vão mostrar que os bancos estão muito pouco capitalizados. "Por enquanto, os bancos estão achando que vão ganhar seu bilhete de saída deste problema", mas o enfraquecimento do mercado de trabalho está atingindo a habilidade do consumidor de pagar seus empréstimos e seu apetite por mais dívida, limitando a rentabilidade dos bancos, disse Battipaglia. Ele também espera que os empréstimos corporativos e de imóveis comerciais gerem mais problemas aos bancos.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 17,85%, enquanto as do Citigroup fecharam em baixa de 11,83%. As ações do JPMorgan registraram uma queda de 9,31%. No domingo, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que os bancos ainda podem precisar de mais ajuda do governo. O Citi e o BofA estão entre os bancos que estão passando pelos "testes de estresse" do Tesouro.
As ações da General Motors caíram 25,41%, pressionadas pelas notícias sobre a renúncia forçada de seu executivo-chefe Rick Wagoner pelo governo. Além disso, o Wall Street Journal disse que a administração do presidente Barack Obama estaria considerando que uma concordata seria a melhor opção para estabilizar a GM e também a Chrysler. Isso levaria basicamente à divisão das companhias em uma parte "boa" e outra "ruim", segundo o jornal.
No setor industrial, as ações da Caterpillar caíram 9,29%, as da fabricante de alumínio Alcoa recuaram 14,23% e as da gigante do setor de petróleo Chevron fecharam em baixa de 3,05%. Das componentes do Dow Jones, apenas IBM (+0,39%) e Johnson & Johnson (+0,34%) sustentaram um leve ganho. As informações são da Dow Jones.
30 de Março de 2009 18:55
Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pressionado pelo fantasma de uma falência para a General Motors e pelos temores de que grandes bancos, como o Citigroup e o Bank of America, possam não passar pelos "testes de estresse".
O índice Dow Jones caiu 254,16 pontos, ou 3,27%, e fechou em 7.522,02 pontos, reduzindo os ganhos acumulados no mês para 6,50%. O S&P-500 recuou 28,41 pontos, ou 3,48%, e fechou em 787,53 pontos, com um ganho de 7,1% no mês. O Nasdaq caiu 43,40 pontos, ou 2,81%, e fechou em 1.501,80 pontos. O NYSE Composite recuou 197,59 pontos, ou 3,88%, e fechou em 4.899,05 pontos.
"Alguma confiança havia voltado ao mercado recentemente", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments, referindo-se à alta das últimas três semanas. "Agora, é uma mercado 50-50, metade negativo, metade positivo", acrescentou. "Os lucros são muito importantes e são mais importantes agora do que as companhias", disse o analista, acrescentando que se as empresas disserem que a situação não está melhorando, que na verdade ficou um pouco pior, a mínima do Dow Jones de março - em 6.547 pontos - poderá cair.
Joseph Battipaglia, estrategista de ações da Stifel Nicolaus, disse que os resultados dos "testes de estresse" foram um fator hoje e provavelmente vão mostrar que os bancos estão muito pouco capitalizados. "Por enquanto, os bancos estão achando que vão ganhar seu bilhete de saída deste problema", mas o enfraquecimento do mercado de trabalho está atingindo a habilidade do consumidor de pagar seus empréstimos e seu apetite por mais dívida, limitando a rentabilidade dos bancos, disse Battipaglia. Ele também espera que os empréstimos corporativos e de imóveis comerciais gerem mais problemas aos bancos.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 17,85%, enquanto as do Citigroup fecharam em baixa de 11,83%. As ações do JPMorgan registraram uma queda de 9,31%. No domingo, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que os bancos ainda podem precisar de mais ajuda do governo. O Citi e o BofA estão entre os bancos que estão passando pelos "testes de estresse" do Tesouro.
As ações da General Motors caíram 25,41%, pressionadas pelas notícias sobre a renúncia forçada de seu executivo-chefe Rick Wagoner pelo governo. Além disso, o Wall Street Journal disse que a administração do presidente Barack Obama estaria considerando que uma concordata seria a melhor opção para estabilizar a GM e também a Chrysler. Isso levaria basicamente à divisão das companhias em uma parte "boa" e outra "ruim", segundo o jornal.
No setor industrial, as ações da Caterpillar caíram 9,29%, as da fabricante de alumínio Alcoa recuaram 14,23% e as da gigante do setor de petróleo Chevron fecharam em baixa de 3,05%. Das componentes do Dow Jones, apenas IBM (+0,39%) e Johnson & Johnson (+0,34%) sustentaram um leve ganho. As informações são da Dow Jones.
Bovespa segue mau humor externo e recua 2,99%
por Agência ESTADO
30 de Março de 2009 17:38
A rejeição do governo dos EUA aos programas de reestruturação da GM e da Chrysler e as declarações do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, de que os bancos podem ainda precisar de muita ajuda trouxeram o mau humor de volta aos mercados acionários. As bolsas caíram ao redor do mundo e levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o mesmo caminho, puxada pelas vendas de ações de Vale, de siderúrgicas, da Petrobras e de bancos.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a segunda-feira em baixa de 2,99%, aos 40.653,13 pontos, devolvendo boa parte dos 4,57% de ganhos acumulados na semana passada. No mês, a alta acumulada agora atinge 6,47%, e, no ano, 8,26%. Na mínima do dia, atingiu os 40.351 pontos (-3,71%) e, na máxima, os 41.909 pontos (estabilidade). O giro financeiro totalizou R$ 3,624 bilhões.
O tombo doméstico foi influenciado pelo comportamento de Wall Street, onde o Dow Jones recuou 3,27%, aos 7.522,02 pontos , o S&P caiu 3,48%, aos 787,53 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 2,81%, aos 1.501,80 pontos. As ações da General Motors lideraram as perdas do Dow, ao recuarem 25,41%, depois que seu executivo-chefe, Rick Wagoner, renunciou ao cargo pressionado pelo governo americano, que colocou essa como uma das condições para conceder ajuda à montadora. A Casa Branca, no entanto, recusou o plano de reestruturação da GM, e deu mais 60 dias de prazo para que a empresa lhe convença da necessidade de injetar mais recursos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também sugeriu que uma concordata "cirúrgica" pode ser a única saída para as duas companhias. A outra é a Chrysler, para quem o governo dos EUA deu prazo de 30 dias para apresentar uma solução, no caso, uma aliança com a italiana Fiat. Esse tempo nem deve ser usado, já que a empresa já teria fechado esse acordo, segundo reportagem do Wall Street Journal. A aliança global teria sido acertada com a ajuda do Departamento do Tesouro dos EUA.
Além das montadoras, também os bancos foram destaques negativos hoje, depois que Geithner, no final de semana, ter dito que alguns bancos precisarão receber muita assistência. À tal declaração, somou-se o pessimismo que se seguiu ao comunicado sobre o encontro do G-20 obtido pelo jornal britânico Financial Times. O documento sinaliza que a reunião não deve trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise.
Na Bolsa brasileira, as blue chips foram as principais afetadas hoje, com a saída dos investidores estrangeiros e também pelo tombo das commodities (matérias-primas). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio despencou 7,58%, para US$ 48,41 o barril. Na LME, em Londres, os preços dos contratos futuros de metais básicos fecharam em queda, pressionados pelo forte recuo dos índices de ações e pela valorização do dólar ante o euro.
Petrobras ON recuou 3,43%, e PN, 2,77%. Vale ON recuou 5,64%, e PNA, 4,07%. Em relatório de hoje, o HSBC reduziu o preço-alvo para as PNA de Vale de R$ 35,50 para R$ 34,50 e cortou a recomendação de "overweight" para "neutral", diante da revisão das estimativas para as vendas de minério de ferro em 2009.
CSN ON teve a menor queda do setor, com -2,84%. A empresa anunciou crescimento de 674,7% no lucro do quarto trimestre de 2008, para R$ 3,936 bilhões. Usiminas PNA caiu 6,01%. Gerdau PN, 6,28%, e Metalúrgica Gerdau PN, 6,30%. O governo confirmou hoje a prorrogação da redução do IPI para automóveis por mais três meses. Usiminas e CSN são as principais fornecedoras de aço galvanizado para a indústria automotiva.
30 de Março de 2009 17:38
A rejeição do governo dos EUA aos programas de reestruturação da GM e da Chrysler e as declarações do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, de que os bancos podem ainda precisar de muita ajuda trouxeram o mau humor de volta aos mercados acionários. As bolsas caíram ao redor do mundo e levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o mesmo caminho, puxada pelas vendas de ações de Vale, de siderúrgicas, da Petrobras e de bancos.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a segunda-feira em baixa de 2,99%, aos 40.653,13 pontos, devolvendo boa parte dos 4,57% de ganhos acumulados na semana passada. No mês, a alta acumulada agora atinge 6,47%, e, no ano, 8,26%. Na mínima do dia, atingiu os 40.351 pontos (-3,71%) e, na máxima, os 41.909 pontos (estabilidade). O giro financeiro totalizou R$ 3,624 bilhões.
O tombo doméstico foi influenciado pelo comportamento de Wall Street, onde o Dow Jones recuou 3,27%, aos 7.522,02 pontos , o S&P caiu 3,48%, aos 787,53 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 2,81%, aos 1.501,80 pontos. As ações da General Motors lideraram as perdas do Dow, ao recuarem 25,41%, depois que seu executivo-chefe, Rick Wagoner, renunciou ao cargo pressionado pelo governo americano, que colocou essa como uma das condições para conceder ajuda à montadora. A Casa Branca, no entanto, recusou o plano de reestruturação da GM, e deu mais 60 dias de prazo para que a empresa lhe convença da necessidade de injetar mais recursos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também sugeriu que uma concordata "cirúrgica" pode ser a única saída para as duas companhias. A outra é a Chrysler, para quem o governo dos EUA deu prazo de 30 dias para apresentar uma solução, no caso, uma aliança com a italiana Fiat. Esse tempo nem deve ser usado, já que a empresa já teria fechado esse acordo, segundo reportagem do Wall Street Journal. A aliança global teria sido acertada com a ajuda do Departamento do Tesouro dos EUA.
Além das montadoras, também os bancos foram destaques negativos hoje, depois que Geithner, no final de semana, ter dito que alguns bancos precisarão receber muita assistência. À tal declaração, somou-se o pessimismo que se seguiu ao comunicado sobre o encontro do G-20 obtido pelo jornal britânico Financial Times. O documento sinaliza que a reunião não deve trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise.
Na Bolsa brasileira, as blue chips foram as principais afetadas hoje, com a saída dos investidores estrangeiros e também pelo tombo das commodities (matérias-primas). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio despencou 7,58%, para US$ 48,41 o barril. Na LME, em Londres, os preços dos contratos futuros de metais básicos fecharam em queda, pressionados pelo forte recuo dos índices de ações e pela valorização do dólar ante o euro.
Petrobras ON recuou 3,43%, e PN, 2,77%. Vale ON recuou 5,64%, e PNA, 4,07%. Em relatório de hoje, o HSBC reduziu o preço-alvo para as PNA de Vale de R$ 35,50 para R$ 34,50 e cortou a recomendação de "overweight" para "neutral", diante da revisão das estimativas para as vendas de minério de ferro em 2009.
CSN ON teve a menor queda do setor, com -2,84%. A empresa anunciou crescimento de 674,7% no lucro do quarto trimestre de 2008, para R$ 3,936 bilhões. Usiminas PNA caiu 6,01%. Gerdau PN, 6,28%, e Metalúrgica Gerdau PN, 6,30%. O governo confirmou hoje a prorrogação da redução do IPI para automóveis por mais três meses. Usiminas e CSN são as principais fornecedoras de aço galvanizado para a indústria automotiva.
domingo, 29 de março de 2009
IBOV...após 27/03...suportes e resistências

Após a forte euforia na segunda-feira, com o Ibovespa em alta de 6%; no restante da semana, o Ibovespa encontrou dificuldades em se manter acima da forte resistência nos 42.500/42.600 pontos, finalizando com queda de 1,60% nesta última sexta feira. Enquanto não conseguir fechar novamente acima deste patamar, é possível que essa realização possa se prolongar até o final do mês. Por outro lado, tem conseguido manter o suporte nos 41 mil pontos, o que reforça a possibilidade da retomada dos objetivos nos 43 mil/44 mil pontos. A reversão da tendência de alta poderá ocorrer com a perda do suporte nos 40 mil pontos. Os indicadores do gráfico diário continuam ainda fortemente "sobrecomprados", possibilitando a continuidade da realização.
Suportes imediatos em 41.700, 41.350, 41.130, 40.500 e 40.000 pontos.
Resistências imediatas em 42.000, 42.200, 42.500 e 42.830 pontos.
DJI...após 27/03...suportes e resistências

Após os fortes ganhos iniciados com a forte alta de 6% na segunda, impulsionando DJI na quinta-feira, acima do patamar dos 7.900 pontos; nesta sexta-feira, DJI enfim realizou lucros, ao finalizar com queda de 1,87% . Mesmo tendo "aliviado" alguns indicadores, é possível que DJI devolva, antes do final deste mês, parte dos ganhos auferidos na semana, quando vários osciladores do gráfico diário ainda sinalizam pela continuidade da queda.
Suportes imediatos em 7.730, 7.640 e 7.550 pontos.
Resistências imediatas em 7.820, 7.880, 7.950, 8.020 e 8.130 pontos.
PETRÓLEO....após 27/03...suportes e resistências

Os contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09), após uma semana de forte alta, alcançando a máxima na quinta-feira, nos U$ 54,66/barril; realizou fortemente na sexta, com a mínima nos U$ 51,64, finalizando em queda de 3,61%, em US$ 52,38/barril. O gráfico diário formou um candle tipo "martelo invertido" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda. Os principais osciladores gráficos, relativamente "sobrecomprados", também sinalizam essa possibilidade.
Suportes imediatos:51,80; 50,60; 50,00; 48,80 e 47,20.
Resistências imediatas: 52,80; 53,90; 54,60 e 55,20
sábado, 28 de março de 2009
Commodities...perspectivas para o início de abril/09

Fonte: Bloomberg
Situação em 27/03
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 932.07 -17.18 939.56 940.28 929.58
(Laranja)S&P GSCI 368.58 -10.58 377.82 378.76 366.07
(Verde)RJ/CRB Commodity 222.26 -5.42 227.20 227.68 222.26
(Azul)Rogers Intl 2523.60 -60.81 2582.62 2582.62 2508.67
Situação em 20/03
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 3.84 934.59 945.44 934.12
(Laranja)S&P GSCI 372.17 1.31 370.63 374.84 367.17
(Verde)RJ/CRB Commodity 226.08 .78 225.13 226.69 224.43
(Azul)Rogers Intl 2546.58 9.38 2541.17 2558.60 2519.49
Variação semanal 20/03 a 27/03
INDICE Fechamento (20/03) Fechamento(27/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 932.07 -0,97%
S&P GSCI 372.17 368.58 -0,96%
RJ/CRB Commodity 226.08 222.26 -1,69%
Rogers Intl 2546.58 2523.60 -0,90%
Análise:
Nesta última semana de março, após buscarem máxima no meio da semana, provocada principalmente pelo petróleo que superou o patamar dos US$54,00/barril, as commodities efetuaram uma forte realização de lucros, fechando nesta sexta em pequena queda semanal em torno de -1% , em relação ao fechamento da semana anterior, quando se observou alta ao redor dos 8%. Os preços das commodities ainda se mantem defasados em cerca de 45%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a retomada da LTA anterior e a possibilidade de reconstrução do "canal de alta" nos preços das principais commodities. É possível que cessada essa "realização de lucros", as commodities retomem com força, esse processo de recuperação de preços.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Bolsa de NY recua com bancos e temor sobre economia
por Agência ESTADO
27 de Março de 2009 19:33
O mercado de ações norte-americano fechou em baixa ao final de três semanas em alta - que levaram os principais índices a subir mais de 20% desde as mínimas registradas no dia 9 de março -, pressionado pelas renovadas preocupações com a saúde da economia. Operadores disseram que o movimento de baixa acelerou após os comentários dos executivos-chefes do JPMorgan Chase e do Bank of America alertando que o desempenho dos bancos em março estava mais fraco comparado com os meses anteriores. Isso esfriou as esperanças de que o pior da crise tenha ficado para trás no setor bancário.
O índice Dow Jones caiu hoje 148,38 pontos, ou 1,87%, e fechou em 7.776,18 pontos. O Nasdaq recuou 41,80 pontos, ou 2,63%, e fechou em 1.545,20 pontos, voltando a ficar negativo no ano. O S&P-500 caiu 16,92 pontos, ou 2,03%, e fechou em 815,94 pontos, enquanto o NYSE Composite caiu 133,89 pontos, ou 2,56% e fechou em 5.096,64 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 6,84%. O desempenho em três semanas foi o melhor desde setembro de 1982. O Nasdaq registrou uma alta de 6,03% na semana, enquanto o S&P-500 teve uma valorização de 6,17%.
As ações do JPMorgan Chase caíram hoje 5,84% depois de seu executivo-chefe, Jamie Dimon, dizer que março está sendo um mês com ambiente de negócios "mais duro" do que janeiro e fevereiro, um sentimento que foi compartilhado pelo executivo-chefe do Bank of America, Ken Lewis. Dimon também alertou que uma deterioração adicional dos imóveis comerciais e outros ativos era inevitável durante esta recessão. As ações do Bank of America fecharam em baixa de 3,17%.
As ações do Citigroup caíram 6,76%, enquanto as do Goldman Sachs recuaram 3,49% e as do Morgan Stanley fecharam em baixa de 5,07%. No início do mês, alguns bancos afirmaram que os negócios tinham melhorado nos dois primeiros meses do ano, gerando um otimismo no setor. Contudo, os investidores já ouviram declarações semelhantes serem desmentidas nos balanços trimestrais.
"Considerando a mais recente história, temos muito mais bancos que são culpados até que provem ser inocentes", disse Alan Villalon, analista sênior de pesquisa do First American Funds. Os preços das ações de muitos bancos dobraram ou triplicaram de valor desde as mínimas registradas no início do mês, continuou o analista, e os operadores estão esperando para ver se existe um fundamento.
Os operadores também aguardam com ansiedade os resultados dos testes de estresse dos principais bancos, que são esperados em abril. Qualquer sinal de como o governo está avaliando a solvência dos bancos dará aos investidores muito mais subsídio para suas decisões.
Fora do setor financeiro, destaque para a alta de 6,16% das ações da General Motors, que acumulam um ganho de 13% até agora este ano, impulsionadas pelas expectativas de que a administração do presidente Barack Obama dará um alívio à montadora, apoiando uma reestruturação sem recorrer ao tribunal de falências. As informações são da Dow Jones.
27 de Março de 2009 19:33
O mercado de ações norte-americano fechou em baixa ao final de três semanas em alta - que levaram os principais índices a subir mais de 20% desde as mínimas registradas no dia 9 de março -, pressionado pelas renovadas preocupações com a saúde da economia. Operadores disseram que o movimento de baixa acelerou após os comentários dos executivos-chefes do JPMorgan Chase e do Bank of America alertando que o desempenho dos bancos em março estava mais fraco comparado com os meses anteriores. Isso esfriou as esperanças de que o pior da crise tenha ficado para trás no setor bancário.
O índice Dow Jones caiu hoje 148,38 pontos, ou 1,87%, e fechou em 7.776,18 pontos. O Nasdaq recuou 41,80 pontos, ou 2,63%, e fechou em 1.545,20 pontos, voltando a ficar negativo no ano. O S&P-500 caiu 16,92 pontos, ou 2,03%, e fechou em 815,94 pontos, enquanto o NYSE Composite caiu 133,89 pontos, ou 2,56% e fechou em 5.096,64 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 6,84%. O desempenho em três semanas foi o melhor desde setembro de 1982. O Nasdaq registrou uma alta de 6,03% na semana, enquanto o S&P-500 teve uma valorização de 6,17%.
As ações do JPMorgan Chase caíram hoje 5,84% depois de seu executivo-chefe, Jamie Dimon, dizer que março está sendo um mês com ambiente de negócios "mais duro" do que janeiro e fevereiro, um sentimento que foi compartilhado pelo executivo-chefe do Bank of America, Ken Lewis. Dimon também alertou que uma deterioração adicional dos imóveis comerciais e outros ativos era inevitável durante esta recessão. As ações do Bank of America fecharam em baixa de 3,17%.
As ações do Citigroup caíram 6,76%, enquanto as do Goldman Sachs recuaram 3,49% e as do Morgan Stanley fecharam em baixa de 5,07%. No início do mês, alguns bancos afirmaram que os negócios tinham melhorado nos dois primeiros meses do ano, gerando um otimismo no setor. Contudo, os investidores já ouviram declarações semelhantes serem desmentidas nos balanços trimestrais.
"Considerando a mais recente história, temos muito mais bancos que são culpados até que provem ser inocentes", disse Alan Villalon, analista sênior de pesquisa do First American Funds. Os preços das ações de muitos bancos dobraram ou triplicaram de valor desde as mínimas registradas no início do mês, continuou o analista, e os operadores estão esperando para ver se existe um fundamento.
Os operadores também aguardam com ansiedade os resultados dos testes de estresse dos principais bancos, que são esperados em abril. Qualquer sinal de como o governo está avaliando a solvência dos bancos dará aos investidores muito mais subsídio para suas decisões.
Fora do setor financeiro, destaque para a alta de 6,16% das ações da General Motors, que acumulam um ganho de 13% até agora este ano, impulsionadas pelas expectativas de que a administração do presidente Barack Obama dará um alívio à montadora, apoiando uma reestruturação sem recorrer ao tribunal de falências. As informações são da Dow Jones.
Bovespa cai hoje, mas fecha 3ª semana seguida em alta
por Agência ESTADO
27 de Março de 2009 17:39
São Paulo - Com ganhos de 6,27% na semana até ontem, a Bovespa engatou um natural movimento de realização de lucros, favorecido pela queda das matérias-primas no mercado externo e também pela correção para baixo das bolsas norte-americanas. Apesar do recuo de hoje, a Bovespa avançou desde a última segunda-feira, terminando no azul pela terceira semana seguida.
O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 1,60%, aos 41.907,29 pontos. Oscilou da mínima de 41.586 pontos (-2,36%) à máxima de 42.589 pontos (estabilidade). Na semana, acumulou elevação de 4,57% e, no mês, de 9,75%. No ano, a alta é de 11,60%. O giro financeiro totalizou R$ 3,095 bilhões.
Vale e Petrobras conduziram as vendas de hoje, justamente por serem os papéis mais líquidos e ligados a commodities (matérias-primas). Petrobras ON recuou 2,96% e PN, 2,54%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo cedeu 3,61% e terminou cotado a US$ 52,38 o barril.
Vale ON terminou com variação negativa de 2,54% e PNA, de 1,80%. A empresa disse, por meio de sua assessoria, desconhecer a informação divulgada pela Associação Chinesa de Ferro e Aço de que as mineradoras fecharam acordo com siderúrgicas chinesas para vender, temporariamente, minério de ferro com um desconto de 40% sobre os preços dos contratos 2008/2009. Ainda no setor minerador, voltaram os rumores de que a BHP Billiton poderá retomar a tentativa de se unir à Rio Tinto.
Nos EUA, os principais índices também recuaram hoje (e subiram mais de 6% na semana, segundo dados preliminares). Além da realização de lucros, pesaram por lá os temores em relação ao setor financeiro após as declarações dos executivos-chefes do JPMorgan e do Bank of America a respeito de um potencial mau desempenho dos bancos em março.
Ainda na esfera bancária, o presidente dos EUA, Barack Obama, reuniu-se hoje com os dirigentes das principais instituições financeiras do país para pedir apoio ao pacote para retirar ativos tóxicos dos balanços dos bancos. Eles manifestaram confiança em sua capacidade de trabalhar com a Casa Branca para superar a crise dos mercados financeiros e disseram apoiar a proposta.
Duas empresas que divulgaram balanços hoje lideraram as perdas do Ibovespa: Embraer ON (-8,50%) e Aracruz PNB (-7,27%). A Aracruz informou prejuízo de R$ 2,981 bilhões no quarto trimestre de 2008, o primeiro resultado negativo para um quarto trimestre em 10 anos. Já a Embraer registrou nos últimos três meses de 2008 prejuízo líquido de R$ 40,6 milhões, ante lucro de R$ 399,7 milhões no mesmo período de 2007. No ano passado, o lucro caiu 63,8%, para R$ 428,8 milhões. Em US Gaap, a empresa apurou lucro líquido de US$ 111,7 milhões no quarto trimestre e de US$ 388,7 milhões no acumulado de 2008, resultados abaixo das estimativas de analistas.
Eletropaulo, que também divulgou balanço, teve melhor desempenho, ao subir 2,89% na ação PNB. Foi a segunda maior alta do Ibovespa. A empresa anunciou ontem lucro líquido de R$ 529,4 milhões no 4º trimestre, alta de 5.501,8% ante o apurado no mesmo intervalo de 2007 e mais do que o dobro do esperado por analistas.
27 de Março de 2009 17:39
São Paulo - Com ganhos de 6,27% na semana até ontem, a Bovespa engatou um natural movimento de realização de lucros, favorecido pela queda das matérias-primas no mercado externo e também pela correção para baixo das bolsas norte-americanas. Apesar do recuo de hoje, a Bovespa avançou desde a última segunda-feira, terminando no azul pela terceira semana seguida.
O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 1,60%, aos 41.907,29 pontos. Oscilou da mínima de 41.586 pontos (-2,36%) à máxima de 42.589 pontos (estabilidade). Na semana, acumulou elevação de 4,57% e, no mês, de 9,75%. No ano, a alta é de 11,60%. O giro financeiro totalizou R$ 3,095 bilhões.
Vale e Petrobras conduziram as vendas de hoje, justamente por serem os papéis mais líquidos e ligados a commodities (matérias-primas). Petrobras ON recuou 2,96% e PN, 2,54%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo cedeu 3,61% e terminou cotado a US$ 52,38 o barril.
Vale ON terminou com variação negativa de 2,54% e PNA, de 1,80%. A empresa disse, por meio de sua assessoria, desconhecer a informação divulgada pela Associação Chinesa de Ferro e Aço de que as mineradoras fecharam acordo com siderúrgicas chinesas para vender, temporariamente, minério de ferro com um desconto de 40% sobre os preços dos contratos 2008/2009. Ainda no setor minerador, voltaram os rumores de que a BHP Billiton poderá retomar a tentativa de se unir à Rio Tinto.
Nos EUA, os principais índices também recuaram hoje (e subiram mais de 6% na semana, segundo dados preliminares). Além da realização de lucros, pesaram por lá os temores em relação ao setor financeiro após as declarações dos executivos-chefes do JPMorgan e do Bank of America a respeito de um potencial mau desempenho dos bancos em março.
Ainda na esfera bancária, o presidente dos EUA, Barack Obama, reuniu-se hoje com os dirigentes das principais instituições financeiras do país para pedir apoio ao pacote para retirar ativos tóxicos dos balanços dos bancos. Eles manifestaram confiança em sua capacidade de trabalhar com a Casa Branca para superar a crise dos mercados financeiros e disseram apoiar a proposta.
Duas empresas que divulgaram balanços hoje lideraram as perdas do Ibovespa: Embraer ON (-8,50%) e Aracruz PNB (-7,27%). A Aracruz informou prejuízo de R$ 2,981 bilhões no quarto trimestre de 2008, o primeiro resultado negativo para um quarto trimestre em 10 anos. Já a Embraer registrou nos últimos três meses de 2008 prejuízo líquido de R$ 40,6 milhões, ante lucro de R$ 399,7 milhões no mesmo período de 2007. No ano passado, o lucro caiu 63,8%, para R$ 428,8 milhões. Em US Gaap, a empresa apurou lucro líquido de US$ 111,7 milhões no quarto trimestre e de US$ 388,7 milhões no acumulado de 2008, resultados abaixo das estimativas de analistas.
Eletropaulo, que também divulgou balanço, teve melhor desempenho, ao subir 2,89% na ação PNB. Foi a segunda maior alta do Ibovespa. A empresa anunciou ontem lucro líquido de R$ 529,4 milhões no 4º trimestre, alta de 5.501,8% ante o apurado no mesmo intervalo de 2007 e mais do que o dobro do esperado por analistas.
quarta-feira, 25 de março de 2009
NY fecha em alta com recuperação de ações financeiras
por Agência ESTADO
25 de Março de 2009 18:52
O mercado de ações norte-americano fechou em alta modesta, graças a uma recuperação nos minutos finais dos papéis financeiros, tais como JPMorgan, e de construtoras, como a Toll Brothers, em meio a sinais adicionais de estabilização do mercado de moradia.
No meio da sessão, as ações foram para o território negativo depois da fraca demanda em um leilão de T-Notes de 5 anos e da fracassada venda de 1,75 bilhão de libras esterlinas em bônus de 40 anos, a 4,25%, pelo Tesouro britânico. A proporção ofertas feitas/ofertas aceitas (bid-to-cover), um indicador de demanda, do leilão de gilts ficou em apenas 0,93, bem abaixo de 2,03 do leilão anterior, realizado em 4 de fevereiro. Esta foi a primeira vez que um leilão convencional de gilts fracassa desde 1995. A fraca demanda nesses dois leilões sugere que os investidores estão recusando aqueles títulos de dívida soberana.
Os leilões de bônus governamentais sugere um custo dos esforços de estímulo econômico. O temor é uma "incapacidade dos governos de controlar as taxas de juro, que é a próxima consequência involuntária da forte emissão de moeda e está vindo mais cedo do que o esperado", disse Lorenzo Di Mattia, gerente de fundo hedge da Sibilla Global Fund. "Isso significa que as pessoas não compram bônus governamentais. Como resultado, eles têm de fazer isto a taxas mais altas", acrescentou.
Mas no final da sessão, as ações financeiras recuperaram o vigor e lideraram a virada do mercado, com destaque para a alta de 8,41%. As ações do Bank of America avançaram 6,65% e Well Fargo fechou em alta de 5,94%. As ações do Citigroup caíram 1,99%, mas fecharam bem acima das mínimas do dia.
As ações da líder do setor de construção de casas, a Toll Brothers, fecharam em alta de 3,18% impulsionadas pela inesperada alta de 4,7% nas vendas de imóveis novos em fevereiro, contra uma estimativa de queda de 2,9% dos analistas.
O índice Dow Jones subiu 89,84 pontos (1,17%) e fechou em 7.749,81 pontos. O S&P-500 avançou 7,76 pontos (0,96%) e fechou em 813,88 pontos. O Nasdaq subiu 12,43 pontos (0,82%) e fechou em 1.528,95 pontos. As informações são da Dow Jones.
25 de Março de 2009 18:52
O mercado de ações norte-americano fechou em alta modesta, graças a uma recuperação nos minutos finais dos papéis financeiros, tais como JPMorgan, e de construtoras, como a Toll Brothers, em meio a sinais adicionais de estabilização do mercado de moradia.
No meio da sessão, as ações foram para o território negativo depois da fraca demanda em um leilão de T-Notes de 5 anos e da fracassada venda de 1,75 bilhão de libras esterlinas em bônus de 40 anos, a 4,25%, pelo Tesouro britânico. A proporção ofertas feitas/ofertas aceitas (bid-to-cover), um indicador de demanda, do leilão de gilts ficou em apenas 0,93, bem abaixo de 2,03 do leilão anterior, realizado em 4 de fevereiro. Esta foi a primeira vez que um leilão convencional de gilts fracassa desde 1995. A fraca demanda nesses dois leilões sugere que os investidores estão recusando aqueles títulos de dívida soberana.
Os leilões de bônus governamentais sugere um custo dos esforços de estímulo econômico. O temor é uma "incapacidade dos governos de controlar as taxas de juro, que é a próxima consequência involuntária da forte emissão de moeda e está vindo mais cedo do que o esperado", disse Lorenzo Di Mattia, gerente de fundo hedge da Sibilla Global Fund. "Isso significa que as pessoas não compram bônus governamentais. Como resultado, eles têm de fazer isto a taxas mais altas", acrescentou.
Mas no final da sessão, as ações financeiras recuperaram o vigor e lideraram a virada do mercado, com destaque para a alta de 8,41%. As ações do Bank of America avançaram 6,65% e Well Fargo fechou em alta de 5,94%. As ações do Citigroup caíram 1,99%, mas fecharam bem acima das mínimas do dia.
As ações da líder do setor de construção de casas, a Toll Brothers, fecharam em alta de 3,18% impulsionadas pela inesperada alta de 4,7% nas vendas de imóveis novos em fevereiro, contra uma estimativa de queda de 2,9% dos analistas.
O índice Dow Jones subiu 89,84 pontos (1,17%) e fechou em 7.749,81 pontos. O S&P-500 avançou 7,76 pontos (0,96%) e fechou em 813,88 pontos. O Nasdaq subiu 12,43 pontos (0,82%) e fechou em 1.528,95 pontos. As informações são da Dow Jones.
Siderúrgicas ajudam a garantir alta de 0,78% ao Ibovespa
por Agência ESTADO
25 de Março de 2009 17:51
O setor da construção civil e de imóveis foi o destaque da sessão nesta quarta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e nas Bolsas americanas. Nos Estados Unidos, o dado de vendas de imóveis novos apresentou surpreendente alta em fevereiro, dando gás às compras de ações. No Brasil, o governo federal anunciou finalmente o pacote da habitação, impulsionando sobretudo setores correlacionados à construção civil, como siderúrgicas, já que os papéis das construtoras, na maioria, trocaram a euforia inicial por ceticismo.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o pregão em alta de 0,78%, aos 41.799,30 pontos. Na mínima, atingiu os 41.114 pontos (-0,87%) e, na máxima, os 42.623 pontos (+2,77%). No mês, acumula ganho de 9,47% e, no ano, de 11,32%. O giro financeiro totalizou R$ 4,693 bilhões hoje.
Nos EUA, o índice Dow Jones terminou com variação positiva de 1,17%, aos 7.749,81 pontos. O S&P avançou 0,95%, aos 813,88 pontos, e o Nasdaq, 0,82%, a 1.528,95 pontos. O que acabou garantindo os ganhos no final, depois de uma breve realização de lucros no meio da tarde, foram as mesmas razões que puxaram a alta na abertura: dois índices que surpreenderam positivamente.
As encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 3,4% em fevereiro em comparação a janeiro (ante queda de 2% prevista). E as vendas de imóveis novos avançaram 4,7% em fevereiro ante janeiro, a primeira alta em 7 meses e contradizendo previsão de baixa de 2,9%.
No Brasil, a construção civil também foi o destaque da sessão, com o anúncio do plano habitacional "Minha casa, minha vida", com o objetivo de construir 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos. Serão disponibilizados R$ 34 bilhões, dos quais R$ 16 bilhões terão subsídios da União e R$ 10 bilhões, subsídios dos recursos do FGTS.
As empresas do setor da construção civil reagiram, de cara, favoravelmente ao anúncio, embora já tenham se movimentado em torno disso nos últimos meses. Mas, no final, acabaram trocando as ordens de compras pelo ceticismo em relação ao programa, o que levou a maioria dos papéis do setor a cair.
Gafisa ON recuou 1,60%, Rossi Residencial ON, 1,94% e Cyrela ON, 0,12%. Fora do índice, MRV ON ganhou 1,06%, Klabin Segall PN perdeu 0,35%, PDG Realty ON caiu 1,05%, Rodobens ON subiu 1,33%, Tenda ON fechou em alta de 0,56% e Tecnisa ON teve queda de 3,85%. Conforme analistas ouvidos pela Agência Estado, o pacote da habitação vai beneficiar principalmente as empresas cujo foco de produção já se encaixa na fatia de renda de três a dez salários mínimos, entre elas Tenda, Rodobens Negócios Imobiliários, MRV Engenharia e PDG Realty.
As ações das siderúrgicas foram mais beneficiadas pelas notícias da construção, em especial Gerdau, que vende aços longos para esse setor. Além do pacote doméstico, também as vendas de imóveis nos EUA levaram às ordens de compras das ações. Gerdau PN acabou em alta de 5,11%, Metalúrgica Gerdau, de 4,35%, Usiminas PNA, de 2,96%, e CSN ON, de 0,78%.
As blue chips exibiram fechamento morno. Vale ON subiu apenas 0,28% e Vale PNA, 0,91%. Em relatório de hoje, a área de pesquisa do banco americano Morgan Stanley disse que sua previsão para este ano é a de queda de 30% nos preços do minério de ferro, cujas negociações devem se estender até maio ou junho. Os preços dos metais não tiveram fechamento uniforme hoje no mercado internacional.
Petrobras ON avançou 0,47% e Petrobras PN, 0,26%. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, voltou a falar sobre ajuste de preços dos combustíveis no mercado interno. Ele esclareceu declarações da véspera dizendo que elas não significam que a empresa não vai reduzir o preço da gasolina, mas apenas que é preciso haver estabilidade nos preços internacionais para promover tal reajuste. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio recuou 2,24%, a US$ 52,77 o barril.
25 de Março de 2009 17:51
O setor da construção civil e de imóveis foi o destaque da sessão nesta quarta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e nas Bolsas americanas. Nos Estados Unidos, o dado de vendas de imóveis novos apresentou surpreendente alta em fevereiro, dando gás às compras de ações. No Brasil, o governo federal anunciou finalmente o pacote da habitação, impulsionando sobretudo setores correlacionados à construção civil, como siderúrgicas, já que os papéis das construtoras, na maioria, trocaram a euforia inicial por ceticismo.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o pregão em alta de 0,78%, aos 41.799,30 pontos. Na mínima, atingiu os 41.114 pontos (-0,87%) e, na máxima, os 42.623 pontos (+2,77%). No mês, acumula ganho de 9,47% e, no ano, de 11,32%. O giro financeiro totalizou R$ 4,693 bilhões hoje.
Nos EUA, o índice Dow Jones terminou com variação positiva de 1,17%, aos 7.749,81 pontos. O S&P avançou 0,95%, aos 813,88 pontos, e o Nasdaq, 0,82%, a 1.528,95 pontos. O que acabou garantindo os ganhos no final, depois de uma breve realização de lucros no meio da tarde, foram as mesmas razões que puxaram a alta na abertura: dois índices que surpreenderam positivamente.
As encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 3,4% em fevereiro em comparação a janeiro (ante queda de 2% prevista). E as vendas de imóveis novos avançaram 4,7% em fevereiro ante janeiro, a primeira alta em 7 meses e contradizendo previsão de baixa de 2,9%.
No Brasil, a construção civil também foi o destaque da sessão, com o anúncio do plano habitacional "Minha casa, minha vida", com o objetivo de construir 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos. Serão disponibilizados R$ 34 bilhões, dos quais R$ 16 bilhões terão subsídios da União e R$ 10 bilhões, subsídios dos recursos do FGTS.
As empresas do setor da construção civil reagiram, de cara, favoravelmente ao anúncio, embora já tenham se movimentado em torno disso nos últimos meses. Mas, no final, acabaram trocando as ordens de compras pelo ceticismo em relação ao programa, o que levou a maioria dos papéis do setor a cair.
Gafisa ON recuou 1,60%, Rossi Residencial ON, 1,94% e Cyrela ON, 0,12%. Fora do índice, MRV ON ganhou 1,06%, Klabin Segall PN perdeu 0,35%, PDG Realty ON caiu 1,05%, Rodobens ON subiu 1,33%, Tenda ON fechou em alta de 0,56% e Tecnisa ON teve queda de 3,85%. Conforme analistas ouvidos pela Agência Estado, o pacote da habitação vai beneficiar principalmente as empresas cujo foco de produção já se encaixa na fatia de renda de três a dez salários mínimos, entre elas Tenda, Rodobens Negócios Imobiliários, MRV Engenharia e PDG Realty.
As ações das siderúrgicas foram mais beneficiadas pelas notícias da construção, em especial Gerdau, que vende aços longos para esse setor. Além do pacote doméstico, também as vendas de imóveis nos EUA levaram às ordens de compras das ações. Gerdau PN acabou em alta de 5,11%, Metalúrgica Gerdau, de 4,35%, Usiminas PNA, de 2,96%, e CSN ON, de 0,78%.
As blue chips exibiram fechamento morno. Vale ON subiu apenas 0,28% e Vale PNA, 0,91%. Em relatório de hoje, a área de pesquisa do banco americano Morgan Stanley disse que sua previsão para este ano é a de queda de 30% nos preços do minério de ferro, cujas negociações devem se estender até maio ou junho. Os preços dos metais não tiveram fechamento uniforme hoje no mercado internacional.
Petrobras ON avançou 0,47% e Petrobras PN, 0,26%. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, voltou a falar sobre ajuste de preços dos combustíveis no mercado interno. Ele esclareceu declarações da véspera dizendo que elas não significam que a empresa não vai reduzir o preço da gasolina, mas apenas que é preciso haver estabilidade nos preços internacionais para promover tal reajuste. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio recuou 2,24%, a US$ 52,77 o barril.
DJI...após 24/03...suportes e resistências

Após os forte ganhos de 6% na segunda, com o detalhamento do pacote econômico de "remoção" dos "ativos tóxicos" dos balanços dos bancos, DJI devolveu 1,5% desses ganhos, por realização de lucros. Os dois últimos "candles" do gráfico diário deram formação a um possível "harami de baixa", sinalizando a reversão de tendência, que poderá será confirmada com novo fechamento em baixa, nesta quarta. Por outro lado, DJI estava operando em cima da parte superior das "bandas de bollinger", o que sugere dificuldades na retomada da alta, nesse patamar.
Suportes imediatos em 7.630, 7.550, 7.500, 6.670 e 7.460 pontos.
Resistências imediatas em 7.690, 7.770, 7.820 e 7.870 pontos.
IBOV...após 24/03...suportes e resistências

Após a forte euforia dos mercados com a possibilidade de "remoção" dos ativos podres dos balanços do sistema financeiro americano, na segunda-feira, com o Ibovespa em alta de 6%; nesta terça, o mercado realizou com queda de 2,27%, devolvendo parte desses ganhos. Os "candles" dos últimos dois pregões, do gráfico diário deram formação a um "harami de baixa", que poderá se confirmado, com a continuidade da realização iniciada no pregão de ontem. Os indicadores do gráfico diário continuam fortemente "sobrecomprados", sinalizando a possibilidade da continuidade dessa tendência de queda.
Suportes imediatos em 40.900, 40.660, 40.434 e 40.070 pontos.
Resistências imediatas em 41.500, 41.840, 42.450 e 42.950 pontos.
terça-feira, 24 de março de 2009
Bolsa de NY fecha em baixa com setor financeiro
por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
24 de Março de 2009 19:06
Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa, com uma liquidação no final da sessão dos papéis financeiros refletindo uma cautela dos operadores com relação à eficácia do mais recente plano do Departamento do Tesouro. As ações de tecnologia também foram alvo de realização de lucro, depois dos acentuados ganhos de segunda-feira.
O índice Dow Jones caiu 115,65 pontos, ou 1,49%, e fechou em 7.660,21 pontos. O Nasdaq recuou 39,25 pontos, ou 2,52%, e fechou em 1.516,52 pontos. O S&P-500 caiu 16,67 pontos, ou 2,03%, e fechou em 806,25 pontos. O NYSE Composite recuou 121,53 pontos, ou 2,34%, e fechou em 5.064,33 pontos.
As ações começaram o dia fracas, com os investidores acompanhando com atenção a audiência em Washington sobre o socorro do governo federal à seguradora AIG. O mercado chegou a reduzir as perdas no início da tarde, mas apenas para escorregar novamente perto do fechamento.
"Ontem foi um dia de euforia e hoje as pessoas estavam mais racionais e olhando atrás e além do plano", disse Kevin D. Mahn, diretor-gerente da Hennion & Walsh para o CNNMoney.com. Ele disse que, no longo prazo, as perspectivas para uma recuperação no mercado de ações são boas. Mas, no curto prazo, a volatilidade não vai desaparecer.
Entre os bancos com exposição aos ativos hipotecários e outros ativos para os quais o Tesouro está tentando criar um mercado, as ações do Bank of America lideraram as perdas, com uma queda de 8,33%. As ações do JPMorgan caíram 9,15%, enquanto as do Citigroup recuaram 3,51%.
No setor de tecnologia, as ações da Intel caíram 3,35%, as Microsoft recuaram 2,18% e as da HP fecharam em baixa de 1,70%.
As companhias aéreas também caíram depois que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse que prevê uma perda de US$ 4,7 bilhões para o setor em 2009, quase o dobro da projeção inicial. A Iata espera que a desaceleração do comércio global leve à uma queda maior do que a registrada em consequência dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. As ações da Southwest Airlines caíram 2%. As informações são da Dow Jones e do site do Nasdaq.
24 de Março de 2009 19:06
Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa, com uma liquidação no final da sessão dos papéis financeiros refletindo uma cautela dos operadores com relação à eficácia do mais recente plano do Departamento do Tesouro. As ações de tecnologia também foram alvo de realização de lucro, depois dos acentuados ganhos de segunda-feira.
O índice Dow Jones caiu 115,65 pontos, ou 1,49%, e fechou em 7.660,21 pontos. O Nasdaq recuou 39,25 pontos, ou 2,52%, e fechou em 1.516,52 pontos. O S&P-500 caiu 16,67 pontos, ou 2,03%, e fechou em 806,25 pontos. O NYSE Composite recuou 121,53 pontos, ou 2,34%, e fechou em 5.064,33 pontos.
As ações começaram o dia fracas, com os investidores acompanhando com atenção a audiência em Washington sobre o socorro do governo federal à seguradora AIG. O mercado chegou a reduzir as perdas no início da tarde, mas apenas para escorregar novamente perto do fechamento.
"Ontem foi um dia de euforia e hoje as pessoas estavam mais racionais e olhando atrás e além do plano", disse Kevin D. Mahn, diretor-gerente da Hennion & Walsh para o CNNMoney.com. Ele disse que, no longo prazo, as perspectivas para uma recuperação no mercado de ações são boas. Mas, no curto prazo, a volatilidade não vai desaparecer.
Entre os bancos com exposição aos ativos hipotecários e outros ativos para os quais o Tesouro está tentando criar um mercado, as ações do Bank of America lideraram as perdas, com uma queda de 8,33%. As ações do JPMorgan caíram 9,15%, enquanto as do Citigroup recuaram 3,51%.
No setor de tecnologia, as ações da Intel caíram 3,35%, as Microsoft recuaram 2,18% e as da HP fecharam em baixa de 1,70%.
As companhias aéreas também caíram depois que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse que prevê uma perda de US$ 4,7 bilhões para o setor em 2009, quase o dobro da projeção inicial. A Iata espera que a desaceleração do comércio global leve à uma queda maior do que a registrada em consequência dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. As ações da Southwest Airlines caíram 2%. As informações são da Dow Jones e do site do Nasdaq.
Ibovespa fecha em baixa de 2,27% com bancos e Vale
por Agência ESTADO
24 de Março de 2009 17:51
Depois das fortes altas de ontem, o caminho natural a ser seguido pelo mercado acionário era o de uma correção no preço dos ativos. E como o noticiário e a agenda permitiram, foi isso o que aconteceu. Na Bovespa, a baixa foi um pouco mais forte do que nos Estados Unidos, onde o índice Dow Jones ensaiou até mesmo uma recuperação à tarde. Bancos, que ontem estiveram entre os maiores ganhos, acompanhando o setor nos EUA, hoje também seguiram à frente nas vendas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, terminou a sessão na mínima do dia, em queda de 2,27%, aos 41.475,83 pontos. Na máxima, atingiu os 42.439 pontos (estabilidade). No mês, acumula ganhos de 8,62% e, no ano, de 10,45%. O giro financeiro totalizou R$ 4,141 bilhões.
A Bovespa trabalhou de novo colada às bolsas norte-americanas, que, embora ainda estejam festejando o plano para retirar ativos tóxicos das carteiras dos bancos, hoje devolveram parte das fortes altas de ontem. Por enquanto, os investidores ainda estão crentes no sucesso da operação, que pode atingir US$ 1 trilhão.
Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 1,49%, o S&P, de 2,02%, e o Nasdaq, de 2,41%. Os dados são preliminares. As declarações do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, durante audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara para examinar a supervisão da intervenção do governo federal na seguradora AIG não fizeram preço nos ativos.
A queda dos metais levou as ações da Vale a recuarem. Os papéis ainda foram pressionados pela notícia de que o chefe da divisão de minério de ferro da Rio Tinto, Sam Walsh, confirmou que os preços dos contratos vão cair neste ano. Ele, no entanto, afirmou que os preços no mercado à vista não confirmam uma redução de 50%. Em Cingapura, durante conferência, o diretor de Finanças da Vale, Fabio Barbosa, disse que a indústria de mineração mundial irá utilizar cada vez mais os fundos soberanos como fonte de capital. Vale ON recuou 3,63% e PNA, 3,42%.
As siderúrgicas também terminaram no vermelho, com CSN ON em destaque (-2,26%). Os investidores estão esperando um resultado operacional mais fraco no balanço do quarto trimestre que a empresa vai divulgar. Gerdau PN caiu 0,49%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,75% e Usiminas PNA perdeu 1,24%.
Petrobras ON recuou 2,10% e PN, 1,65%. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, deu declarações sobre os preços da gasolina. Em audiência pública no Senado, disse que a empresa não vai reduzir o preço da gasolina nas refinarias e que a atual tendência para os preços internacionais do produto é de alta e não de baixa. Porém, mais tarde, a jornalistas, ele admitiu que os preços vão, sim, sofrer uma correção, mas evitou falar em prazos. "Há previsão de reajuste. Quando, eu não sei. Vai depender da estabilidade do mercado internacional", disse. Na sexta-feira, o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, sugeriu que a esperada redução nos preços dos combustíveis poderia acontecer em abril. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou o dia em alta de 0,33%, a US$ 53,98.
Os bancos, que ontem exibiram altas expressivas, tiveram queda forte, com o Unibanco Unit, a maior alta do setor ontem, hoje na liderança das perdas. Este papel recuou 5,03%. Itaú PN caiu 3,59%, Bradesco PN, 2,12%, e BB ON, 2,68%.
24 de Março de 2009 17:51
Depois das fortes altas de ontem, o caminho natural a ser seguido pelo mercado acionário era o de uma correção no preço dos ativos. E como o noticiário e a agenda permitiram, foi isso o que aconteceu. Na Bovespa, a baixa foi um pouco mais forte do que nos Estados Unidos, onde o índice Dow Jones ensaiou até mesmo uma recuperação à tarde. Bancos, que ontem estiveram entre os maiores ganhos, acompanhando o setor nos EUA, hoje também seguiram à frente nas vendas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, terminou a sessão na mínima do dia, em queda de 2,27%, aos 41.475,83 pontos. Na máxima, atingiu os 42.439 pontos (estabilidade). No mês, acumula ganhos de 8,62% e, no ano, de 10,45%. O giro financeiro totalizou R$ 4,141 bilhões.
A Bovespa trabalhou de novo colada às bolsas norte-americanas, que, embora ainda estejam festejando o plano para retirar ativos tóxicos das carteiras dos bancos, hoje devolveram parte das fortes altas de ontem. Por enquanto, os investidores ainda estão crentes no sucesso da operação, que pode atingir US$ 1 trilhão.
Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 1,49%, o S&P, de 2,02%, e o Nasdaq, de 2,41%. Os dados são preliminares. As declarações do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, durante audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara para examinar a supervisão da intervenção do governo federal na seguradora AIG não fizeram preço nos ativos.
A queda dos metais levou as ações da Vale a recuarem. Os papéis ainda foram pressionados pela notícia de que o chefe da divisão de minério de ferro da Rio Tinto, Sam Walsh, confirmou que os preços dos contratos vão cair neste ano. Ele, no entanto, afirmou que os preços no mercado à vista não confirmam uma redução de 50%. Em Cingapura, durante conferência, o diretor de Finanças da Vale, Fabio Barbosa, disse que a indústria de mineração mundial irá utilizar cada vez mais os fundos soberanos como fonte de capital. Vale ON recuou 3,63% e PNA, 3,42%.
As siderúrgicas também terminaram no vermelho, com CSN ON em destaque (-2,26%). Os investidores estão esperando um resultado operacional mais fraco no balanço do quarto trimestre que a empresa vai divulgar. Gerdau PN caiu 0,49%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,75% e Usiminas PNA perdeu 1,24%.
Petrobras ON recuou 2,10% e PN, 1,65%. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, deu declarações sobre os preços da gasolina. Em audiência pública no Senado, disse que a empresa não vai reduzir o preço da gasolina nas refinarias e que a atual tendência para os preços internacionais do produto é de alta e não de baixa. Porém, mais tarde, a jornalistas, ele admitiu que os preços vão, sim, sofrer uma correção, mas evitou falar em prazos. "Há previsão de reajuste. Quando, eu não sei. Vai depender da estabilidade do mercado internacional", disse. Na sexta-feira, o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, sugeriu que a esperada redução nos preços dos combustíveis poderia acontecer em abril. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou o dia em alta de 0,33%, a US$ 53,98.
Os bancos, que ontem exibiram altas expressivas, tiveram queda forte, com o Unibanco Unit, a maior alta do setor ontem, hoje na liderança das perdas. Este papel recuou 5,03%. Itaú PN caiu 3,59%, Bradesco PN, 2,12%, e BB ON, 2,68%.
IBOV...após 23/03...suportes e resistências

Após sinalizar que poderia reverter parte dos ganhos da semana anterior, o IBOVESPA acompanhou a euforia dos mercados americanos com a possibilidade de "remoção" dos ativos podres dos balanços do sistema financeiro americano. Apesar de não ficar ainda muito claro "quanto e como" o Tesouro americano irá pagar essa "conta", os mercados reagiram com muita força lá e aqui, atingindo altas superiores a 6%. O Ibov rompeu o patamar dos 41.850 pontos até retomar os 42 mil pontos, atingindo a máxima nos 42.509 pontos (+6,1%). Depois, refluiu para finalizar em 42.438 pontos (+5,89%). O gráfico diário formou um "candle" semelhante a um "marubozu vazio", mostrando a força da pressão compradora. Por outro lado, os indicadores do gráfico diário ficaram fortemente sobrecomprados, sinalizando uma forte possibilidade de realização na abertura do pregão.
Suportes imediatos em 41.838, 41.750, 41.545, 41.170 e 40.850 pontos.
Resistências imediatas em 42.475, 42.820 e 43.440 pontos.
Assinar:
Postagens (Atom)