por Equipe InfoMoney
05/03/10 20h44
SÃO PAULO - Com o clima positivo nos mercados internacionais, o indicador de risco-País registrou sua segunda queda consecutiva nesta sexta-feira (5), encerrando a sessão com baixa de 7 pontos-base, atingindo os 189 pontos. O destaque da sessão ficou por conta do Relatório de Emprego dos Estados Unidos. Fala de Meirelles também em foco na sessão.
O documento, divulgado pelo Departamento do Trabalho norte-americano, reportou que a economia do país perdeu 36 mil postos de trabalho em fevereiro. O resultado veio melhor que o esperado pelo mercado, que estimava perda de 68 mil postos. Vale ressaltar que em janeiro foram perdidos 26 mil postos de trabalhos, nos dados revisados.
Outros indicadores também surpreenderam. A taxa de desemprego ficou estável no período, em 9,7%, resultado abaixo das expectativa do mercado, que giravam em torno de 9,8%. Já os ganhos por hora trabalhada subiram 0,1%, número abaixo do esperado pelos analistas de mercado, de alta de 0,2%. Por fim, a média de horas trabalhadas por semana (Average Workweek) se apresentou em 33,8 horas, resultado pouco superior à expectativa dos analistas, de 33,7 horas.
Brasil
Por aqui, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que o País deve receber US$ 45 bilhões em investimento estrangeiro direto em 2010. “São esperados fortes fluxos de investimento" para o País, embora "muita exuberância nem sempre seja bom", afirmou. Meirelles projeta que o déficit em conta corrente atinja US$ 50 bilhões no ano. O diretor do BC afirmou ainda que a autoridade monetária traçou tendência em direção a taxas de juro real mais baixas.
Meirelles comentou também a decisão do BC em elevar a taxa do compulsório – e seus impactos na política monetária. “Não há dúvidas de que se reduzirmos a liquidez há impacto na política monetária”, afirmou o presidente do BC.
Global 40 sobe
O principal título da dívida externa brasileira, o Global 40, encerrou em alta de 0,77% na noite desta sexta-feira, cotado a 137,05 centavos de dólar.
Refletindo o desempenho dos principais títulos da dívida externa brasileira, o indicador de risco Brasil calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan encerrou a 189 pontos-base.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Confira a agenda do investidor para a segunda semana de março
por Equipe InfoMoney
05/03/10 18h21
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de março, as atenções se voltam para o orçamento do governo norte-americano, balança comercial e vendas ao varejo de fevereiro.
No front doméstico, destaque para o PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre, além de indicadores da indústria brasileira.
Segunda-feira (8/3)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de março. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição publica ainda o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de fevereiro, importante medida de inflação nacional.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.
Terça-feira (9/3)
Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente a primeira quadrissemana de março. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
10h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de fevereiro.
EUA
Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.
Quarta-feira (10/3)
Brasil
8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decênio de março, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
9h00 - O IBGE anuncia a Pesquisa Industrial Regional de janeiro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.
EUA
12h00 - Sai o Wholesale Inventories de janeiro, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.
12h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
16h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de fevereiro do Treasury Budget (orçamento governamental).
Quinta-feira (11/3)
Brasil
9h00 - O IBGE apresenta o desempenho do PIB referente ao quarto trimestre.
9h30 - O instituto revela ainda a Pesquisa do Comércio de janeiro, que acompanha a evolução da atividade comercial no Brasil, com indicadores calculados para cada região do País.
EUA
10h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
10h30 - Destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de janeiro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.
Sexta-feira (12/3)
Brasil
9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa de Emprego Industrial de janeiro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.
EUA
10h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de fevereiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
11h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de março, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
12h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês janeiro.
Segunda-feira (15/3)
Brasil
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
09h30 - O Fed de Nova York apresenta o NY Empire State Index referente ao mês de março. Esse índice tem como intuito medir a atividade manufatureira no estado, um dos principais do país.
10h15 - Destaque para os números do setor industrial do mês de fevereiro, descritos pelo Industrial Production e pelo Capacity Utilization.
05/03/10 18h21
SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de março, as atenções se voltam para o orçamento do governo norte-americano, balança comercial e vendas ao varejo de fevereiro.
No front doméstico, destaque para o PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre, além de indicadores da indústria brasileira.
Segunda-feira (8/3)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de março. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição publica ainda o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de fevereiro, importante medida de inflação nacional.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.
Terça-feira (9/3)
Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente a primeira quadrissemana de março. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
10h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de fevereiro.
EUA
Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.
Quarta-feira (10/3)
Brasil
8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decênio de março, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
9h00 - O IBGE anuncia a Pesquisa Industrial Regional de janeiro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.
EUA
12h00 - Sai o Wholesale Inventories de janeiro, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.
12h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
16h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de fevereiro do Treasury Budget (orçamento governamental).
Quinta-feira (11/3)
Brasil
9h00 - O IBGE apresenta o desempenho do PIB referente ao quarto trimestre.
9h30 - O instituto revela ainda a Pesquisa do Comércio de janeiro, que acompanha a evolução da atividade comercial no Brasil, com indicadores calculados para cada região do País.
EUA
10h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
10h30 - Destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de janeiro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.
Sexta-feira (12/3)
Brasil
9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa de Emprego Industrial de janeiro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.
EUA
10h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de fevereiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
11h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de março, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.
12h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês janeiro.
Segunda-feira (15/3)
Brasil
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.
EUA
09h30 - O Fed de Nova York apresenta o NY Empire State Index referente ao mês de março. Esse índice tem como intuito medir a atividade manufatureira no estado, um dos principais do país.
10h15 - Destaque para os números do setor industrial do mês de fevereiro, descritos pelo Industrial Production e pelo Capacity Utilization.
quinta-feira, 4 de março de 2010
IBOV...após 04/03...perspectivas de abertura em alta

O IBOVESPA abriu em alta até conseguir sua máxima nos 68.198 pontos, mas sintonizado DJI refluiu até encontrar suporte na mínima nos 67.924 pontos, junto à MME de 13 períodos.
A partir desse suporte recuperou gradualmente as perdas até fechar nos 67.815 pontos, em ligeira alta de +0,26%.
O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo de alta" que se consolidará caso o IBOV consiga fechamento acima dos 68.250 pontos.
Uma reversão que retorne o IBOV para novo teste do suporte nas médias móveis na região dos 67 mil pontos, poderá trazer o Ibovespa aos 66.500 pontos novamente, caso perca esse suporte.
DJI...após 04/03...perspectivas de abertura em alta...

DJI depois de abrir em alta e fazer máxima no "topo duplo" nos 10449 pontos, refluiu com força até encontrar suporte na mínima no "fundo duplo" dos 10.391 pontos.
Recuperou paulatinamente as perdas, até testar nova resistência na máxima nos 10.452 pontos, e refluiu para fechar nos 10.444 pontos (alta de +0,46%).
O "candle" do gráfico diário é um "marubozu", que apoiado pelo "martelo" do pregão anterior está sinalizando possibilidade de abertura em alta, no pregão desta sexta.
Se conseguir romper definitivamente o topo nos 10.450 pontos, seu próximo objetivo de alta está nos 10.510 pontos.
Caso reflua e perca o "fundo duplo" nos 10.390 pontos, seu próximo objetivo de queda será os 10.310 pontos .
Restante da agenda do investidor para a primeira semana de março
por Equipe InfoMoney
26/02/10 20h20
SÃO PAULO - Dentro da agenda econômica para a primeira semana de março, os investidores estarão atentos à divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, bem como ao Relatório de Emprego norte-americano referente ao mês de fevereiro.
No Brasil, os olhos se voltam para indicadores de preço, com destaque para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medida de inflação base do Banco Central.
Sexta-feira (5/3)
Brasil
9h00 - O IBGE publica o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de fevereito. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.
9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de fevereiro, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.
EUA
10h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de fevereiro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
17h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de janeiro, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.
Segunda-feira (8/3)
Brasil
8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de março. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição publica ainda o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de fevereiro, importante medida de inflação nacional.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.
26/02/10 20h20
SÃO PAULO - Dentro da agenda econômica para a primeira semana de março, os investidores estarão atentos à divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, bem como ao Relatório de Emprego norte-americano referente ao mês de fevereiro.
No Brasil, os olhos se voltam para indicadores de preço, com destaque para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medida de inflação base do Banco Central.
Sexta-feira (5/3)
Brasil
9h00 - O IBGE publica o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de fevereito. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.
9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de fevereiro, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.
EUA
10h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de fevereiro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
17h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de janeiro, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.
Segunda-feira (8/3)
Brasil
8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de março. O índice calcula a variação mensal dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição publica ainda o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de fevereiro, importante medida de inflação nacional.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
Não serão divulgados índices relevantes no país neste dia.
IBOV...após 03/03.."martelo invertido" com maior possibilidade de realização

O Ibovespa abriu em alta até atingir nova máxima nos 68.813 pontos. A partir daí, em sintonia com DJI refluiu até a mínima em 67.482 pontos, para depois finalizar em 67.641 pontos (queda de - 0,20%).
O "martelo invertido" formado no gráfico diário pode estar sinalizando uma possibilidade de reversão de tendência de curto prazo, caso o Ibovespa perca suportes das Médias móveis nos 67.000/66.800 pontos.
A continuidade da alta poderá se configurar caso o Ibovespa consiga fechamento acima dos 68.250 pontos.
terça-feira, 2 de março de 2010
DJI...após 02/03...possibilidade de reversão de tendência

Dando sequência ao movimento de alta DJI abriu nos 10.404 pontos, foi encontrar resistência na máxima nos 10.456 pontos, de onde refluiu até a mínima nos 10.390 pontos e finalizou logo após, nos 10.406 pontos (+0,02%).
O "candle" do gráfico diário é um "doji" de aparente indefinição.
O fato desse "doji" ter acontecido após DJI tentar sem sucesso, romper um "topo duplo" intraday nos 10.450 pontos, sinaliza a possibilidade de reversão de tendência, caso se confirme um "doji evening star".
Para tal, será necessário a ocorrência de nova mínima, abaixo do fundo anterior, nos 10.326 pontos.
Alguns indicadores do gráfico diário também se encontram em região de "sobrecompra" o que pode favorecer uma realização intraday.
As médias móveis de 09 e 13 períodos, nos 10.340 e 10.320 pontos, são suportes, cuja perda indicará a possibilidade de retorno ao fundo anterior nos 10.200 pontos.
Por outro lado, o rompimento da resistência nos 10.450 pontos poderá apontar para os objetivos de alta de curto e médio prazos, nos 10.510, 10.600 e 10.800 pontos.
IBOV...após 02/03...possibilidade de realização intraday...

Dando sequencia ao movimento de alta o Ibovespa abriu na mínima nos 67.227 pontos, rompeu o topo anterior nos 68.120 pontos até encontrar "resistência" na máxima, nos 68.250 pontos.
A partir daí, sintonizado com DJI, reverteu até fechar novamente abaixo dos 68 mil pontos, em 67.780 pontos (alta de +0,82%).
O gráfico diário formou um "martelo invertido" sinalizando a possibilidade de ocorrer uma "realização" intraday, no pregão de 03/03.
Alguns indicadores também já se encontram em "região sobrecomprada", o que pode favorecer uma realização.
Eventual perda das médias móveis de 09 e 13 períodos, na região dos 66.700 pontos, poderá apontar para uma possível reversão de tendência, com objetivos de queda na região dos 66.100/66.200 pontos.
A retomada da tendência altista se confirmará novamente com um fechamento acima do topo anterior, nos 67.180 pontos. Recuperado esse patamar, continuam os objetivos de alta nos 68.460 e 69.400 pontos.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
IBOV...perspectivas de abertura em alta, na 1a. semana de março

Na última semana de fevereiro o Ibovespa abriu a semana em alta indo atingir sua máxima semanal nos 68.120 pontos; a partir daí, ainda na segunda-feira, refluiu até fazer nova mínima na quinta-feira, nos 64.429 pontos.
Reagiu a partir desse suporte até encontrar resistência nos 66.510 pontos, finalizando em seguida, nesta sexta, em 66.503 pontos.
Queda de -1,62% em relação ao fechamento da semana anterior.
A reação ocorrida no final da semana, fez do "candle" do gráfico semanal um "martelo cheio", sinalizando a possibilidade de abertura em alta do Ibovespa, no início da próxima semana.
O "candle" do gráfico diário da última sexta (com fechamento em leve alta de +0,58%) é um "martelo de alta" reforçando a possibilidade de continuidade no movimento altista, para o início do mês de março.
As médias móveis de 9 e 13 períodos, nos 66.340 pontos, estarão se comportando como suportes para apoiar eventual movimento altista.
Os próximos objetivos de alta, caso o Ibovespa consiga obter fechamento acima dos 67.180 pontos, se mantém nos 68.000, 68.460 e 69.400 pontos, nos curto e médio prazos.
Eventual perda dos suportes nas citadas médias móveis, poderá trazer o Ibovespa a testar novamente a região de fundo duplo nos 64.340 pontos .
DJI...possível abertura em alta na 1a, semana de março

Na última semana de fevereiro, DJI abriu nos 10.402 pontos, foi encontrar resistência na máxima nos 10.433 pontos, refluiu fortemente até encontrar suporte na região dos 10.185 pontos; recuperou parcialmente as perdas para fechar a semana em 10.325 pontos, com queda de -0,74% em relação ao fechamento da semana anterior.
Apesar do resultado semanal negativo, o "candle" do gráfico semanal é um "martelo" resultante da recuperação ocorrida no final desta sexta-feira.
O gráfico diário formou praticamente um "doji" de indefinição, nesta última sexta (+0,04%), porém "apoiado" pelo "martelo" do pregão anterior, sinaliza a possibilidade de continuidade da alta, na abertura dos trabalhos da próxima semana.
Nestas últimas duas semanas DJI se movimentou em um "triângulo simétrico" definido pelos 10.100 e os 10.440 pontos; a ruptura de um desses extremos irá definir melhor uma tendência para o mês de março.
O fechamento nos 10.325 pontos, acima das médias móveis de 13 e 09 períodos, nos 10.290 e 10.307 pontos, sinaliza uma possível retomada do movimento de alta, que se confirmará com eventual rompimento do topo anterior, nos 10.440 pontos.
Acima dos 10.500 pontos DJI terá objetivos de alta, nos 10.600 e 10.800 pontos, no médio prazo.
Caso venha a ocorrer uma perda definitiva das citadas médias móveis, DJI poderá vir a testar suportes na região dos 10.200 pontos e uma perda definitiva desse patamar, trará DJI aos 10.100/10 mil pontos.
Commodities...perspectivas para a 1a. semana de março...

Fonte: Bloomberg
Situação em 26/02
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1284.53 21.47 1271.47 1287.32 1266.16
(Laranja)S&P GSCI 517.48 8.97 509.88 518.78 509.11
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.77 3.90 271.26 275.07 270.87
(Azul)Rogers Intl 3178.87 54.29 3143.61 3184.56 3128.16
Situação em 19/02
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1296.38 7.83 1274.32 1297.89 1274.32
S&P GSCI 521.98 3.42 514.01 522.34 512.77
RJ/CRB Commodity 277.80 1.65 275.21 277.93 275.07
Rogers Intl 3195.42 21.89 3137.58 3195.91 3133.96
Variação semanal 19/02 a 26/02
INDICE Fechamento (19/02) x Fechamento(26/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1296.38 1284.53 -0,91%
S&P GSCI 521.98 517.48 -0,86%
RJ/CRB Commodity 277.80 274.77 -1,09%
Rogers Intl 3195.42 3178.87 -0,52%
Análise:
Na última semana de fevereiro, os preços das commodities realizaram, depois de 2 semanas seguidas de altas, fechando nesta sexta com queda de -0,85%, na média desses quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior.
Os preços estão em média+39% acima dos preços praticados há um ano atrás, considerando a média desses índices.
O gráfico do "S&P GSCI", traçado em "laranja" e similar aos demais índices, mostra que os preços estão se movimentando em um "triângulo simétrico", cuja ruptura para um dos extremos, poderá definir uma tendência para o próximo mês de março.
A forte pressão vendedora, no início da semana, seguida de recuperação parcial, no final de semana, fez do "candle" do gráfico semanal dos principais índices, um "martelo cheio", sugerindo que a próxima semana possa abrir em alta.
Por outro lado, um cenário incerto quanto aos desdobramentos da crise financeira em alguns países da "zona do euro", em especial a Grécia e a Irlanda, dentre outros países com forte endividamento; indicadores econômicos que serão divulgados durante a semana, em especial a taxa de desemprego americano e o conteúdo do "Livro Bege" com avaliações sobre o desempenho econômico, poderão trazer maior volatilidade aos negócios, durante a primeira semana de março.
Wall Street tem melhor mês desde novembro de 2009
por Paula Cleto de Valor Online
26/02 20:07
SÃO PAULO - As bolsas de valores de Wall Street fecharam o último pregão da semana perto da estabilidade, sob a influência de indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos. Por outro lado, os principais índices do mercado terminam fevereiro com o melhor desempenho mensal desde novembro.
Ao fim do pregão da sexta-feira, o Dow Jones Industrial ficou estável, aos 10.325 pontos, e alta de 2,6% no mês. O Nasdaq Composite subiu 0,2% no dia e 4,2% em fevereiro, ficando em 2.238,26 pontos. O Standard & Poor´s fechou em leve alta de 0,1% no dia e de 2,9% no mês, aos 1.104,48 pontos.
Entre os destaques do noticiário da sexta-feira, está a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre de 2009. A taxa de crescimento anualizada do período passou de 5,7% para 5,9%. Além disso, informe sobre a produção manufatureira na região de Chicago apontou para um crescimento na atividade.
No entanto, essas notícias foram contrabalançadas por um indicador negativo do mercado imobiliário. A revenda de casas nos EUA diminuiu 7,2% em janeiro, quando o mercado esperava um aumento. Outro componente negativo foi o balanço da seguradora AIG. A empresa teve prejuízo de US$ 8,873 bilhões nos três últimos meses do ano passado e suas ações encerraram o pregão em queda de 10%.
Pelo lado das altas, os papéis do JPMorgan ganharam 3,3%. O banco Barclays recomendou a compra das ações da instituição financeira.
26/02 20:07
SÃO PAULO - As bolsas de valores de Wall Street fecharam o último pregão da semana perto da estabilidade, sob a influência de indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos. Por outro lado, os principais índices do mercado terminam fevereiro com o melhor desempenho mensal desde novembro.
Ao fim do pregão da sexta-feira, o Dow Jones Industrial ficou estável, aos 10.325 pontos, e alta de 2,6% no mês. O Nasdaq Composite subiu 0,2% no dia e 4,2% em fevereiro, ficando em 2.238,26 pontos. O Standard & Poor´s fechou em leve alta de 0,1% no dia e de 2,9% no mês, aos 1.104,48 pontos.
Entre os destaques do noticiário da sexta-feira, está a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no quarto trimestre de 2009. A taxa de crescimento anualizada do período passou de 5,7% para 5,9%. Além disso, informe sobre a produção manufatureira na região de Chicago apontou para um crescimento na atividade.
No entanto, essas notícias foram contrabalançadas por um indicador negativo do mercado imobiliário. A revenda de casas nos EUA diminuiu 7,2% em janeiro, quando o mercado esperava um aumento. Outro componente negativo foi o balanço da seguradora AIG. A empresa teve prejuízo de US$ 8,873 bilhões nos três últimos meses do ano passado e suas ações encerraram o pregão em queda de 10%.
Pelo lado das altas, os papéis do JPMorgan ganharam 3,3%. O banco Barclays recomendou a compra das ações da instituição financeira.
Bons balanços podem ajudar Ibovespa, mas cenário externo ainda dita ritmo
por Tainara Machado de InfoMoney
26/02/10 19h57
SÃO PAULO - Mais uma vez, a agenda de indicadores externos deve ditar o ritmo do Ibovespa, segundo avaliação de Osmar Camilo, analista da corretora Socopa. Na segunda-feira, Camilo aponta que alguns dados da agenda norte-americana, como gasto e consumo pessoal, devem ser incorporados às expectativas de recuperação da economia e colaborar para a manutenção das leves altas dos últimos pregões.
No entanto, Camilo vê ainda mais volatilidade à frente. Eduardo Munhoz, operador de renda variável da TCX Consultoria, acredita que no curto prazo o Ibovespa pode subir um pouco, "mas nada para se animar muito". Em parte, porque ainda espera momentos tensos na Europa, com a críse da dívida na Grécia e as recentes suspeitas de que o país maquiou operações para se adequar aos padrões exigidos para integração na zona do Euro.
Para Munhoz, o que tem segurado um pouco o mercado e colaborado para a manutenção do patamar dos 66 mil pontos nas últimas semanas é a entrada da pessoa física na bolsa, compensando a saída do investidor estrangeiro. "O que, historicamente, não é uma boa notícia, porque esse investidor chega atrasado. O estrangeiro acaba fazendo falta.", aponta.
Osmar Camilo também acredita que só poderemos esperar altas maiores quando houver a volta desses investidores. "E a tendência é que o estrangeiro, em especial, continue cauteloso na aplicação de seus recursos", afirma.
Employment Report
Falando da agenda de indicadores, o Employment Report, que compila a taxa de desemprego e a criação de vagas nos EUA, entre outros indicadores do mercado de trabalho norte-americano, é sempre o maior destaque da semana em que é publicado. Dessa vez, não é diferente, já que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) continua não conseguindo impactar na geração de postos de trabalho no país.
Caso tenham sigo cortadas vagas outra vez, como espera o consenso do mercado, o investidor deve reagir muito "mal", afirma Munhoz. Por isso, Osmar Camilo aponta que uma alta mais forte ainda é improvável tanto aqui como lá fora, "sempre na dependência de indicadores externos".
Médio prazo
E, por essa impossibilidade de descolamento, Eduardo Munhoz é pessimista para o médio prazo. "No mercado brasileiro ainda há ânimo, disposição de compra, mas o global vai pesar mais e, no médio prazo, conduzirá a bolsa para baixo". A expectativa do operador da TCX é que, ao final deste ano, o Ibovespa esteja abaixo dos 60 mil pontos.
Assim, o investidor deve se preparar para aproveitar as oportunidades e selecionar bem as empresas, com visão de longo prazo. Porque, considerando-se uma extensão de tempo mais longa, Munhoz afirma: "sou comprador".
Balanços
E, por enquanto, o que podemos esperar é que os resultados bons das empresas ajudem a aliviar o impacto do período de baixa que o mercado atravessa. Mas Camilo lembra que a influência de resultados corporativos na valorização do índice tem a ver com o peso que esses papéis têm no Ibovespa. E, nesta semana, as empresas que divulgarão balanços são de menor destaque.
26/02/10 19h57
SÃO PAULO - Mais uma vez, a agenda de indicadores externos deve ditar o ritmo do Ibovespa, segundo avaliação de Osmar Camilo, analista da corretora Socopa. Na segunda-feira, Camilo aponta que alguns dados da agenda norte-americana, como gasto e consumo pessoal, devem ser incorporados às expectativas de recuperação da economia e colaborar para a manutenção das leves altas dos últimos pregões.
No entanto, Camilo vê ainda mais volatilidade à frente. Eduardo Munhoz, operador de renda variável da TCX Consultoria, acredita que no curto prazo o Ibovespa pode subir um pouco, "mas nada para se animar muito". Em parte, porque ainda espera momentos tensos na Europa, com a críse da dívida na Grécia e as recentes suspeitas de que o país maquiou operações para se adequar aos padrões exigidos para integração na zona do Euro.
Para Munhoz, o que tem segurado um pouco o mercado e colaborado para a manutenção do patamar dos 66 mil pontos nas últimas semanas é a entrada da pessoa física na bolsa, compensando a saída do investidor estrangeiro. "O que, historicamente, não é uma boa notícia, porque esse investidor chega atrasado. O estrangeiro acaba fazendo falta.", aponta.
Osmar Camilo também acredita que só poderemos esperar altas maiores quando houver a volta desses investidores. "E a tendência é que o estrangeiro, em especial, continue cauteloso na aplicação de seus recursos", afirma.
Employment Report
Falando da agenda de indicadores, o Employment Report, que compila a taxa de desemprego e a criação de vagas nos EUA, entre outros indicadores do mercado de trabalho norte-americano, é sempre o maior destaque da semana em que é publicado. Dessa vez, não é diferente, já que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) continua não conseguindo impactar na geração de postos de trabalho no país.
Caso tenham sigo cortadas vagas outra vez, como espera o consenso do mercado, o investidor deve reagir muito "mal", afirma Munhoz. Por isso, Osmar Camilo aponta que uma alta mais forte ainda é improvável tanto aqui como lá fora, "sempre na dependência de indicadores externos".
Médio prazo
E, por essa impossibilidade de descolamento, Eduardo Munhoz é pessimista para o médio prazo. "No mercado brasileiro ainda há ânimo, disposição de compra, mas o global vai pesar mais e, no médio prazo, conduzirá a bolsa para baixo". A expectativa do operador da TCX é que, ao final deste ano, o Ibovespa esteja abaixo dos 60 mil pontos.
Assim, o investidor deve se preparar para aproveitar as oportunidades e selecionar bem as empresas, com visão de longo prazo. Porque, considerando-se uma extensão de tempo mais longa, Munhoz afirma: "sou comprador".
Balanços
E, por enquanto, o que podemos esperar é que os resultados bons das empresas ajudem a aliviar o impacto do período de baixa que o mercado atravessa. Mas Camilo lembra que a influência de resultados corporativos na valorização do índice tem a ver com o peso que esses papéis têm no Ibovespa. E, nesta semana, as empresas que divulgarão balanços são de menor destaque.
Com alta de 1,68%, Bovespa foi melhor investimento do mês
por Valor Online
26/02 19:53
SÃO PAULO - O ganho não foi espetacular, mas a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou fevereiro como melhor opção de investimento entre os ativos acompanhados pelo Valor Online. O Ibovespa, principal índice da bolsa, terminou o mês com valorização de 1,68%. Vale lembrar que, em janeiro, a renda variável foi a pior aposta, com o índice acumulando baixa de 4,65%.
Seguindo a bolsa, a renda fixa aparece como segunda melhor opção em rentabilidade. O CDI apresentou variação positiva de 0,59%, e o CDB subiu 0,69%. A tradicional caderneta de poupança encerra a lista de ganhadores, tendo avançado 0,50% no mês.
O dólar, que foi líder absoluto em janeiro, ao ganhar 8,15%, fechou o fevereiro valendo 4,14% menos. Mas o pior desempenho do ranking ficou com o euro, que devolveu 5,23% no mês.
Perdeu dinheiro, também, quem apostou no ouro. O metal precioso terminou o mês com baixa de 1,20%.
Já no ano, o quadro é diferente. O ouro aparece como opção mais rentável, registrando ganho acumulado de 5,18%. Logos após está o dólar, com ganho de 3,67%.
A renda fixa vem na sequência, com alta de 1,25% para o CDI e 1,38% para o CDB. Já a poupança retornou 1%. Os perdedores são a Bovespa, que ainda deve 3,04% em 2010, e o euro, que acumula baixa de 1,61%.
26/02 19:53
SÃO PAULO - O ganho não foi espetacular, mas a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou fevereiro como melhor opção de investimento entre os ativos acompanhados pelo Valor Online. O Ibovespa, principal índice da bolsa, terminou o mês com valorização de 1,68%. Vale lembrar que, em janeiro, a renda variável foi a pior aposta, com o índice acumulando baixa de 4,65%.
Seguindo a bolsa, a renda fixa aparece como segunda melhor opção em rentabilidade. O CDI apresentou variação positiva de 0,59%, e o CDB subiu 0,69%. A tradicional caderneta de poupança encerra a lista de ganhadores, tendo avançado 0,50% no mês.
O dólar, que foi líder absoluto em janeiro, ao ganhar 8,15%, fechou o fevereiro valendo 4,14% menos. Mas o pior desempenho do ranking ficou com o euro, que devolveu 5,23% no mês.
Perdeu dinheiro, também, quem apostou no ouro. O metal precioso terminou o mês com baixa de 1,20%.
Já no ano, o quadro é diferente. O ouro aparece como opção mais rentável, registrando ganho acumulado de 5,18%. Logos após está o dólar, com ganho de 3,67%.
A renda fixa vem na sequência, com alta de 1,25% para o CDI e 1,38% para o CDB. Já a poupança retornou 1%. Os perdedores são a Bovespa, que ainda deve 3,04% em 2010, e o euro, que acumula baixa de 1,61%.
Economia dos EUA avança 5,9% no trimestre após revisão
por Juliana Cardoso de Valor Econômico
26/02/2010 10:39
SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou expansão a uma taxa anualizada de 5,9% entre outubro e dezembro do ano passado.
Inicialmente, o governo havia previsto crescimento de 5,7% no período. Entre julho e setembro de 2009, a economia americana avançou 2,2%.
26/02/2010 10:39
SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou expansão a uma taxa anualizada de 5,9% entre outubro e dezembro do ano passado.
Inicialmente, o governo havia previsto crescimento de 5,7% no período. Entre julho e setembro de 2009, a economia americana avançou 2,2%.
Confiança da indústria é a melhor desde o fim de 2007
por Karin Sato de Valor Econômico
26/02/2010 09:38
SÃO PAULO - O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 1,9% entre janeiro e fevereiro, passando de 113,6 pontos para 115,8 pontos. Foi a terceira melhor leitura desde o início da série, em 1995, ficando atrás dos resultados obtidos em novembro e dezembro de 2007 (116,9 pontos e 116 pontos, respectivamente). Os dados contam com ajuste sazonal.
Pelo sexto mês consecutivo, o Índice de Expectativas (IE) superou o Índice da Situação Atual (ISA). O primeiro registrou alta de 3,3% na comparação com janeiro, indo de 114,5 pontos para 118,3 pontos. Já o ISA aumentou 0,7%, para 113,4 pontos, ante os 112,6 pontos do início do ano.
O levantamento da FGV mostrou que a indústria está otimista para os próximos meses. Com 128,3 pontos, o indicador de emprego futuro alcançou o maior nível desde julho de 1986 (129,7 pontos). Para se ter uma ideia, de 1.056 empresas consultadas, 31,3% pretendem realizar contratações entre fevereiro e abril somente 3% preveem demissões. Em janeiro, esses percentuais correspondiam a 26,5% e 5,7%, respectivamente.
Quanto à satisfação das empresas com relação ao ambiente atual dos negócios, a parcela de empresas que avaliam como bom o quadro corrente ficou em 32% e o grupo que avaliam o contrário equivaleu a 8%. Antes, esses cifras eram 35% e 11,5%.
A FGV apontou ainda que, após dois meses de estabilidade em 83,8%, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu ligeiramente em fevereiro, para 84%, a maior marca desde outubro de 2008 (85,1%).
O nível de uso da capacidade instalada caiu nos setores de bens de consumo e de bens intermediários, ao passo que no setor de bens de capital registrou avanço.
26/02/2010 09:38
SÃO PAULO - O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 1,9% entre janeiro e fevereiro, passando de 113,6 pontos para 115,8 pontos. Foi a terceira melhor leitura desde o início da série, em 1995, ficando atrás dos resultados obtidos em novembro e dezembro de 2007 (116,9 pontos e 116 pontos, respectivamente). Os dados contam com ajuste sazonal.
Pelo sexto mês consecutivo, o Índice de Expectativas (IE) superou o Índice da Situação Atual (ISA). O primeiro registrou alta de 3,3% na comparação com janeiro, indo de 114,5 pontos para 118,3 pontos. Já o ISA aumentou 0,7%, para 113,4 pontos, ante os 112,6 pontos do início do ano.
O levantamento da FGV mostrou que a indústria está otimista para os próximos meses. Com 128,3 pontos, o indicador de emprego futuro alcançou o maior nível desde julho de 1986 (129,7 pontos). Para se ter uma ideia, de 1.056 empresas consultadas, 31,3% pretendem realizar contratações entre fevereiro e abril somente 3% preveem demissões. Em janeiro, esses percentuais correspondiam a 26,5% e 5,7%, respectivamente.
Quanto à satisfação das empresas com relação ao ambiente atual dos negócios, a parcela de empresas que avaliam como bom o quadro corrente ficou em 32% e o grupo que avaliam o contrário equivaleu a 8%. Antes, esses cifras eram 35% e 11,5%.
A FGV apontou ainda que, após dois meses de estabilidade em 83,8%, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu ligeiramente em fevereiro, para 84%, a maior marca desde outubro de 2008 (85,1%).
O nível de uso da capacidade instalada caiu nos setores de bens de consumo e de bens intermediários, ao passo que no setor de bens de capital registrou avanço.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
IBOV...após 25/02...formou "martelo de alta" no gráfico diário

Em dia de forte volatilidade o Ibovespa refluiu com muita força, até encontrar "suporte" na mínima, nos 64.430 pontos.
A partir daí, reverteu recuperando inicialmente o patamar dos 65 mil pontos, para em seguida superar as resistências nos 65.500 pontos, até fechar no patamar dos 66 mil pontos, finalizando em 66.121 pontos.
O gráfico diário formou um "martelo de alta" sinalizando abertura em alta, para o último pregão do mês.
Eventual rompimento das médias móveis, nos 66.320 pontos, sinalizam novamente retomada da tendência altista, que se confirmará com o rompimento do topo anterior, nos 67.180 pontos. A partir daí, objetivos de alta nos 68.000 e 68.460 pontos.
Suportes imediatos em 65.300, 64.700 e 64.340 pontos.
IBOV...após 24/02...revertendo tendência... para baixa

O Ibovespa abriu na quarta em alta, fazendo máxima intraday nos 66.513 pontos.
A partir daí refluiu, finalizando em 65.794 pontos, novamente abaixo da resistência nas médias móveis na região dos 66.500 pontos.
Assim, aumentou a possibilidade da perda de suportes na região dos 65.500 pontos, que poderão levar o Ibovespa a testar novamente o "fundo duplo" nos 64.340 pontos.
A perda desse "fundo duplo" trará o Ibovespa à casa dos 63 mil/62 mil pontos, novamente.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Vendas internas puxam retomada do setor têxtil
por João Villaverde, Júlia Pitthan e Paola de Moura, de Valor Econômico
24/02/2010
8 mil vagas abertas no mês passado, janeiro foi o mês com maior número de contratações líquidas da história
O mercado interno se transformou no melhor antídoto do setor têxtil contra a concorrência chinesa e a valorização cambial. Contratações fortes em janeiro e um volume recorde de intenções de investimento indicam um 2010 promissor. O setor têxtil abriu 8 mil vagas no mês passado, fazendo deste janeiro o de maior número de contratações líquidas da história. Embaladas pela melhora do mercado interno, que se acelerou a partir do segundo semestre do ano passado, as fábricas de tecidos e confecções apostam na manutenção do crescimento econômico registrado nos últimos meses.
No ano passado, as empresas do setor têxtil e de confecções apresentaram ao BNDES um valor recorde de projetos de investimentos. As consultas levadas ao banco somaram R$ 1,61 bilhão, 35% mais do que em 2008. Parte expressiva desses projetos foram aceitos e as aprovações alcançaram R$ 1,9 bilhão, valor também recorde. O aumento expressivo no número de projetos deve ser acompanhado pelo aumento dos desembolsos neste ano, depois da queda 50% registrada em 2009.
A Lepper, de Santa Catarina, é uma das empresas que contrataram em janeiro e desengavetou projeto de investimento de R$ 40 milhões. No auge do período recessivo, a Darling, fabricante de lingeries, demitiu 15% de seus 350 funcionários. A partir do segundo semestre, recontratou metade do contingente perdido e agora esbarra na falta de mão de obra especializada, uma dificuldade partilhada pela Teka, em Blumenau.
Parte da recuperação do setor está associada à indústria da moda - o segmento se reorganizou, investiu em qualidade e design e, em consequência, movimentou todo setor têxtil brasileiro, do fio aos acabamentos. O resultado foi positivo e o preço médio por quilo de roupa exportada pelo Brasil subiu de US$ 16,7 em 2004 para US$ 34,8, em 2009, alta de 108%. Se o valor por quilo subiu, o mesmo não ocorre no conjunto das exportações, onde o Brasil continua perdendo mercado e ganhando concorrência. Em janeiro, o déficit comercial foi de US$ 210 milhões, quase o dobro de janeiro de 2009.
24/02/2010
8 mil vagas abertas no mês passado, janeiro foi o mês com maior número de contratações líquidas da história
O mercado interno se transformou no melhor antídoto do setor têxtil contra a concorrência chinesa e a valorização cambial. Contratações fortes em janeiro e um volume recorde de intenções de investimento indicam um 2010 promissor. O setor têxtil abriu 8 mil vagas no mês passado, fazendo deste janeiro o de maior número de contratações líquidas da história. Embaladas pela melhora do mercado interno, que se acelerou a partir do segundo semestre do ano passado, as fábricas de tecidos e confecções apostam na manutenção do crescimento econômico registrado nos últimos meses.
No ano passado, as empresas do setor têxtil e de confecções apresentaram ao BNDES um valor recorde de projetos de investimentos. As consultas levadas ao banco somaram R$ 1,61 bilhão, 35% mais do que em 2008. Parte expressiva desses projetos foram aceitos e as aprovações alcançaram R$ 1,9 bilhão, valor também recorde. O aumento expressivo no número de projetos deve ser acompanhado pelo aumento dos desembolsos neste ano, depois da queda 50% registrada em 2009.
A Lepper, de Santa Catarina, é uma das empresas que contrataram em janeiro e desengavetou projeto de investimento de R$ 40 milhões. No auge do período recessivo, a Darling, fabricante de lingeries, demitiu 15% de seus 350 funcionários. A partir do segundo semestre, recontratou metade do contingente perdido e agora esbarra na falta de mão de obra especializada, uma dificuldade partilhada pela Teka, em Blumenau.
Parte da recuperação do setor está associada à indústria da moda - o segmento se reorganizou, investiu em qualidade e design e, em consequência, movimentou todo setor têxtil brasileiro, do fio aos acabamentos. O resultado foi positivo e o preço médio por quilo de roupa exportada pelo Brasil subiu de US$ 16,7 em 2004 para US$ 34,8, em 2009, alta de 108%. Se o valor por quilo subiu, o mesmo não ocorre no conjunto das exportações, onde o Brasil continua perdendo mercado e ganhando concorrência. Em janeiro, o déficit comercial foi de US$ 210 milhões, quase o dobro de janeiro de 2009.
2009 é um ano para ser esquecido pelas siderúrgicas
Siderurgia: Para analista, 2009 é um ano para ser esquecido pelas siderúrgicas; consumo interno deve impulsionar os resultados neste ano.
Quarto trimestre mostra recuperação tímida no setor
por Vera Saavedra Durão de Valor Econômico
24/02/2010
O quarto trimestre de 2009 representou uma recuperação para as siderúrgicas focadas no mercado interno, como a Usiminas e a CSN, enquanto a Gerdau exibiu resultados operacionais fracos por conta do baixo desempenho de suas empresas nos Estados Unidos e América Latina, fortemente impactadas pela crise que derrubou em 50% a demanda por aço no mundo. No entanto, o efeito cambial deve reverter os resultados na última linha dos balanços.
Amanhã, Usiminas e Gerdau devem divulgar lucro líquido do período na faixa de R$ 347 milhões e R$ 434 milhões, segundo a média das projeções de analistas de corretoras e bancos ouvidos pelo Valor. Se confirmados, esses ganhos devem representar queda de 58% sobre o mesmo período de 2008 para a Usiminas e ganhos de 84% para a Gerdau, por conta da influência da valorização cambial do real no último trimestre do ano nas contas financeiras dessas companhias.
No ano, a média das estimativas das corretoras SLW e Brascan apontam para um lucro líquido de R$ 1bilhão para a Usiminas ante R$ 3,2 bilhões em 2008. Para a Gerdau as projeções médias são de ganhos líquido de R$ 887,5 milhões ante R$ 4,9 bilhões no ano anterior, um tombo de 82%.
"O ano de 2009 é para ser esquecido", disse Pedro Galdi, da SLW Corretora, para quem essas empresas depois de sofrerem forte retração em sua atividade no primeiro semestre, quando tiveram que fechar alto fornos por falta de demanda, iniciaram um caminho de retomada no terceiro trimestre, agora referendado no último trimestre, o que garante uma expectativa mais otimista para 2010.
Apesar do lucro menor esperado para a Usiminas no quarto trimestre, tanto em relação ao mesmo período de 2008 quanto ao terceiro trimestre de 2009, a empresa deve apresentar um aumento no volume de vendas físicas no período, uma receita líquida na faixa dos R$ 3 bilhões, bem mais próxima aos R$ 3,8 bilhões do quarto trimestre de 2008.
A siderúrgica também recuperou o lucro operacional (lajida), estimado na média em R$ 641 milhões pelos analistas. Com isso, houve uma melhora substancial na sua margem lajida, para um patamar de 20%, devido a redução dos custos do carvão e de menor despesas com ociosidade, uma vez que no segundo semestre a Usiminas religou dois de três dos seus alto-fornos que estavam parados por causa da crise.
No último trimestre, a produção brasileira de aço cresceu 17,2% ante o mesmo período de 2008 e 2% no quarto trimestre ante o terceiro e ocorreram ainda pequenas melhoras nos preços domésticos e internacionais dos produtos siderúrgicos, contribuindo como um suporte extra para a recuperação de margem das siderúrgicas.
Marcos Assumpção, da Itaú Securities, acredita que essa tendência deve se manter ao longo de 2010. Na sua expectativa, a CSN deve apresentar receita de R$ 3 bilhões no quarto trimestre em função das vendas domésticas e do volume de minério de ferro vendido no período de 5 milhões de toneladas de sua mina de Casa de Pedra. O lucro líquido esperado pelo Itaú Securities para a CSN é de R$ 552 milhões, uma queda de 86% ante os R$ 3,9 bilhões de 2008.
A Gerdau, apesar de apresentar um lucro maior no quarto trimestre, teve um declínio do lajida de 16,6% ante o mesmo período de 2008 na média das projeções para o período e de 10,7% ante o terceiro trimestre devido a um retrocesso das operações de suas siderúrgicas nos Estados Unidos e na América Latina. A média da margem lajida do grupo está em 18,7%.
Os analistas trabalham com um volume de vendas físicas do grupo no período na faixa de 3,5 milhões de toneladas, um volume semelhante ao do mesmo período de 2008, sustentado principalmente pelas vendas no mercado brasileiro. Nos cálculos da SLW, as vendas domésticas representaram mais de um terço desse volume. A receita esperada de R$ 6,4 bilhões é quase 50% abaixo dos R$ 9,4 bilhões obtidos em 2008.
A expectativa de Pedro Montenegro, da Brascan Corretora, é que nos próximos cinco anos o grupo Gerdau continuará se beneficiando do crescimento do mercado doméstico principalmente da construção civil, aquecida pelo PAC, pelo programa Minha Casa, Minha Vida, Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.
Quarto trimestre mostra recuperação tímida no setor
por Vera Saavedra Durão de Valor Econômico
24/02/2010
O quarto trimestre de 2009 representou uma recuperação para as siderúrgicas focadas no mercado interno, como a Usiminas e a CSN, enquanto a Gerdau exibiu resultados operacionais fracos por conta do baixo desempenho de suas empresas nos Estados Unidos e América Latina, fortemente impactadas pela crise que derrubou em 50% a demanda por aço no mundo. No entanto, o efeito cambial deve reverter os resultados na última linha dos balanços.
Amanhã, Usiminas e Gerdau devem divulgar lucro líquido do período na faixa de R$ 347 milhões e R$ 434 milhões, segundo a média das projeções de analistas de corretoras e bancos ouvidos pelo Valor. Se confirmados, esses ganhos devem representar queda de 58% sobre o mesmo período de 2008 para a Usiminas e ganhos de 84% para a Gerdau, por conta da influência da valorização cambial do real no último trimestre do ano nas contas financeiras dessas companhias.
No ano, a média das estimativas das corretoras SLW e Brascan apontam para um lucro líquido de R$ 1bilhão para a Usiminas ante R$ 3,2 bilhões em 2008. Para a Gerdau as projeções médias são de ganhos líquido de R$ 887,5 milhões ante R$ 4,9 bilhões no ano anterior, um tombo de 82%.
"O ano de 2009 é para ser esquecido", disse Pedro Galdi, da SLW Corretora, para quem essas empresas depois de sofrerem forte retração em sua atividade no primeiro semestre, quando tiveram que fechar alto fornos por falta de demanda, iniciaram um caminho de retomada no terceiro trimestre, agora referendado no último trimestre, o que garante uma expectativa mais otimista para 2010.
Apesar do lucro menor esperado para a Usiminas no quarto trimestre, tanto em relação ao mesmo período de 2008 quanto ao terceiro trimestre de 2009, a empresa deve apresentar um aumento no volume de vendas físicas no período, uma receita líquida na faixa dos R$ 3 bilhões, bem mais próxima aos R$ 3,8 bilhões do quarto trimestre de 2008.
A siderúrgica também recuperou o lucro operacional (lajida), estimado na média em R$ 641 milhões pelos analistas. Com isso, houve uma melhora substancial na sua margem lajida, para um patamar de 20%, devido a redução dos custos do carvão e de menor despesas com ociosidade, uma vez que no segundo semestre a Usiminas religou dois de três dos seus alto-fornos que estavam parados por causa da crise.
No último trimestre, a produção brasileira de aço cresceu 17,2% ante o mesmo período de 2008 e 2% no quarto trimestre ante o terceiro e ocorreram ainda pequenas melhoras nos preços domésticos e internacionais dos produtos siderúrgicos, contribuindo como um suporte extra para a recuperação de margem das siderúrgicas.
Marcos Assumpção, da Itaú Securities, acredita que essa tendência deve se manter ao longo de 2010. Na sua expectativa, a CSN deve apresentar receita de R$ 3 bilhões no quarto trimestre em função das vendas domésticas e do volume de minério de ferro vendido no período de 5 milhões de toneladas de sua mina de Casa de Pedra. O lucro líquido esperado pelo Itaú Securities para a CSN é de R$ 552 milhões, uma queda de 86% ante os R$ 3,9 bilhões de 2008.
A Gerdau, apesar de apresentar um lucro maior no quarto trimestre, teve um declínio do lajida de 16,6% ante o mesmo período de 2008 na média das projeções para o período e de 10,7% ante o terceiro trimestre devido a um retrocesso das operações de suas siderúrgicas nos Estados Unidos e na América Latina. A média da margem lajida do grupo está em 18,7%.
Os analistas trabalham com um volume de vendas físicas do grupo no período na faixa de 3,5 milhões de toneladas, um volume semelhante ao do mesmo período de 2008, sustentado principalmente pelas vendas no mercado brasileiro. Nos cálculos da SLW, as vendas domésticas representaram mais de um terço desse volume. A receita esperada de R$ 6,4 bilhões é quase 50% abaixo dos R$ 9,4 bilhões obtidos em 2008.
A expectativa de Pedro Montenegro, da Brascan Corretora, é que nos próximos cinco anos o grupo Gerdau continuará se beneficiando do crescimento do mercado doméstico principalmente da construção civil, aquecida pelo PAC, pelo programa Minha Casa, Minha Vida, Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016.
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