sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Dow Jones acumulou baixa de 2,79% na semana

por Renato Martins da Agência Estado
05.09.2008 18h22

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em alta e o Nasdaq em queda. No caso do Dow Jones, esta foi a quarta semana consecutiva de quedas; o Nasdaq teve a maior queda semanal desde a primeira semana do ano.Das 30 componentes do Dow, 18 ações fecharam em alta. Os destaques positivos foram as ações do setor financeiro (Bank of America +5,33%, AIG +5,28%, JPMorgan Chase +4,46%, Citigroup +4,21%). No mesmo setor, as ações do Lehman Brothers subiram 6,79%, em reação a informes de que a Kohlberg, Kravis & Roberts e o Blackstone Group estariam estudando a aquisição de ativos da instituição. As ações do Merrill Lynch avançaram 1,98%, apesar de rebaixamento de recomendação pelos analistas do Goldman Sachs.
As ações ligadas a petróleo e outras commodities voltaram a cair (ExxonMobil -0,68%, Chevron -1,23%, Alcoa -0,91%). No setor de tecnologia, as ações da Microsoft caíram 2,66%, pressionando o Nasdaq; as da Dell subiram 0,25%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa estuda vender várias fábricas de microcomputadores, na tentativa de reduzir custos. Os ADRs da finlandesa Nokia, que fez um alerta de queda nos lucros, caíram 7,58%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 32,73 pontos (0,29%), em 11.220,96 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 3,16 pontos (0,14%), em 2.255,88 pontos. O S&P-500 subiu 5,48 pontos (0,44%), para 1.242,31 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 2,79%, o Nasdaq, uma baixa de 4,72% e o S&P-500, uma perda de 3,16%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa tem a primeira alta em setembro, de 1,03%

por Claudia Violante da Agência Estado
05.09.2008 17h39

Apesar do péssimo relatório do mercado de trabalho norte-americano, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu se esquivar de uma semana inteira de perdas: após quatro quedas, o principal índice (Ibovespa) finalmente inaugurou o sinal positivo em setembro ao fechar com alta de 1,03%, aos 51.939,6 pontos, na pontuação máxima do dia. A recuperação das Bolsas norte-americanas (índices Dow Jones e S&P 500) na reta final da sessão foi preponderante para levar os investidores a também se animarem a ir às compras na Bolsa brasileira.
A primeira alta do mês, no entanto, ainda é pequena diante das perdas acumuladas em setembro, que totalizam 6,72% (mesmo porcentual da semana, já que o período é coincidente). No ano, o Ibovespa já caiu 18,7%. Na mínima de hoje, o índice atingiu 50.092 pontos (-2,56%). O giro de negócios somou R$ 4,896 bilhões (preliminar).
O quadro do fechamento nem de longe mostra o que foi o dia: a sessão teve volatilidade intensa, principalmente no período da tarde. A recuperação dos papéis do setor financeiro norte-americano permitiu conter a sangria nas ordens de vendas, garantindo uma pequena recuperação aos índices. O Dow Jones subiu 0,29%, aos 11.221,0 pontos, o S&P teve ganho de 0,44%, aos 1.242,31 pontos, mas o Nasdaq teve baixa, de 0,14%, aos 2.255,88 pontos. As commodities recuaram: o contrato do petróleo com vencimento em outubro teve baixa de 1,54%, para US$ 106,23 o barril.
A recuperação em Nova York foi possível porque as perdas acumuladas estavam bastante elevadas e os investidores, ontem, já haviam se preparado para o pior no que se refere ao relatório do mercado de trabalho norte-americano. O payroll, como é chamado, confirmou os cenários mais pessimistas ao registrar a eliminação de 84 mil vagas no mês passado, ante a previsão de corte de 75 mil, e a maior taxa de desemprego nos EUA em cinco anos. E os índices acionários repercutiram isso na maior parte da sessão. As principais bolsas da Europa fecharam antes da recuperação em Nova York e ilustraram o mau momento do dia: o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres terminou em -2,26%; o índice Dax 30 da Bolsa de Frankfurt, em -2,42%, e em Paris, o índice CAC 40, -2,49%.
A recuperação de hoje na Bovespa não esgota, entretanto, o cenário ruim que os dados econômicos negativos norte-americanos e também europeus vêm mostrando. Os analistas se repetiram em afirmar hoje que as condições se deterioraram e a preocupação do Federal Reserve (Fed, banco central americano), agora, não seria alterar a taxa de juros, mas melhorar as condições do crédito e fazer a economia americana andar. Assim, para a próxima semana, a volatilidade segue, até que novos indícios sinalizem qual será o passo seguinte.

IBOV...após 04/09...em busca do objetivo de suporte nos 50 mil pontos...


O Ibovespa abriu em 53.527 pontos, foi até a máxima em 53.749 e não suportando a pressão vendedora, sinalizada pelos mercados americanos, deu continuidade ao forte processo de realização e até a metade do pregão, por volta das 14 horas, veio buscar a mínima em 51.156 pontos (queda brutal de -4,43%). A partir daí, reagiu até encontrar resistência em 52.310 pontos, refluindo novamente até finalizar em 51.408 pontos (- 3,96%).

Análise:O Ibovespa em sintonia com a forte realização de DJI, deu sequência ao processo de queda, em busca de seu próximo objetivo de suporte nos 50 mil pontos.
A forte queda fez com que todos indicadores do gráfico diário e o de "30 minutos" sinalizassem pela continuidade da queda. Apesar dos indicadores se encontrarem "sobrevendidos", acreditamos que no curto prazo venha a testar suporte nos 50 mil pontos, antes de esboçar nova reação mais forte. A tendência dominante na abertura do pregão, poderá ser verificada com a sinalização dos mercados futuros antes de iniciar o pregão.

Abaixo do suporte em 51.150, objetivos de queda em : 50.400 (100% fibo de queda), 50.000, 48.550 e 47.050 pontos.

Acima de 52.300 pontos objetivos de alta em: 53.100, 53.470, 53.750 e 54.100 pontos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

DJI...após 04/09...O-C-O formado poderá levar abaixo dos 11 mil...


DJI abriu na máxima nos 11.532 pontos e com os índices futuros em forte queda, deu sequência à realização iniciada no pregão anterior, perdendo todos os suportes do patamar de 11.400 pontos, depois os suportes dos 11.300 pontos e finalmente os suportes dos 11.200 pontos até atingir a mínima em 11.177 pontos (- 3,09%). A partir desse último suporte esboçou uma pequena recuperação para finalizar em 11.188 pontos ( -2,99%).

Análise: DJI parece ter concluído a configuração clássica de um O-C-O ("ombro-cabeça-ombro"), ao cruzar de cima para baixo, a "linha do pescoço" na mínima do fundo anterior em 11.291 pontos. Vindo abaixo dos 11.000 pontos, DJI poderá buscar os objetivos projetados em 10.715 pontos e 10.490 pontos. Se reagir a essa forte queda e recuperar os suportes perdidos nos patamares de 11.200 e 11.300 pontos, poderá retornar ao canal de congestão anterior, com maior amplitude para oscilar entre as extremidades dessas Linhas de Tendência.

Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam queda, apesar de se mostrarem sobrevendidos, sugerindo possibilidade de reversão. O "candle" formado no gráfico diário é um "marubozu" cheio, mostrando a predominância da força vendedora, durante todo pregão. Pelos recentes comportamentos de DJI, mostrando força para não perder os suportes conquistados, é bem possível que o desempenho esperado seja de indefinição. A provável tendência de abertura estará sendo apontada pelos mercados futuros, antes da abertura do pregão.

Acima de 11.290 poderá recuperar o patamar dos 11.400 e 11.500 pontos, com resistência nos 11.550 pontos.

Abaixo de 11.290 poderá buscar novamente suportes nos 11.100, 10.910 e 11.830 pontos.

NY tem forte queda com temor sobre economia global

por Renato Martins da Agência Estado
04.09.2008 18h35

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, refletindo o crescimento das preocupações quando à perspectiva das economias dos EUA e global. Foi o quarto dia consecutivo de queda. O índice Dow Jones teve sua quarta maior queda em pontos deste ano (e a terceira maior em termos porcentuais). Este foi o 51º pregão de 2008 no qual o Dow fechou com quedas de três dígitos, no pior desempenho desde 2002, quando o índice teve quedas de pelo menos 100 pontos em 67 ocasiões. O S&P-500 teve a maior queda desde 6 de junho.
"É iminente um derretimento econômico e do mercado de ações", escreveu o analista Albert Edwards, do banco francês Société Générale, ao revisar os lucros das empresas no segundo trimestre. Durante boa parte do ano, os preços das commodities se comportaram como se a China e outros mercados emergentes fossem capazes de contrabalançar a crise nos EUA; o sentimento, agora, é de que a desaceleração econômica está se espalhando para todo o mundo. A queda dos preços do petróleo, antes vista com alívio, por causa dos temores de inflação, agora é vista com apreensão, pois pode indicar uma redução na demanda global. Já a alta do dólar passou a ser vista como um fator negativo para as empresas industriais, cuja receita depende em grande parte das exportações.
Das 30 componentes do Dow, 29 fecharam em queda (a exceção foi Coca-Cola, com alta de 0,10%). As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram, em reação a informes de que Merrill Lynch e Lehman Brothers estão enfrentando dificuldades para vender ativos para instituições estrangeiras (Lehman brothers -10,45%, Merrill Lynch - 7,48%, Bank of America -7,16%, Citigroup -6,68%, AIG -6,02%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 344,65 pontos (-2,99%), em 11.188,23 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 74,69 pontos (-3,20%), em 2.259,04 pontos. O S&P-500 caiu 38,15 pontos (-2,99%), para fechar em 1.236,83 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha no menor nível em mais de 1 ano

por Claudia Violante da Agência Estado
04.09.2008 17h44

Uma safra de indicadores econômicos ruins na Europa e nos Estados Unidos promoveu uma onda de aversão a risco que conduziu o índice Bovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, ao menor nível de pontuação em mais de um ano e a encerrar esta quinta-feira na terceira maior queda porcentual de 2008.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 3,96% - perdendo apenas para a queda de 6,6% de 21 de janeiro e de 5,01% de 19 de março - aos 51.408,5 pontos, menor pontuação desde os 49.815,1 pontos de 21 de agosto do ano passado. Com o desempenho de hoje, nas quatro sessões de setembro, o Ibovespa acumulou perdas de 7,67% e, no ano, o resultado negativo está em 19,53%. O índice oscilou hoje entre a mínima de 51.157 pontos (-4,43%) e a máxima de 53.749 pontos (+0,42%). O volume financeiro totalizou R$ 5,217 bilhões (preliminar).
E nada indica que amanhã o dia será melhor na Bolsa brasileira. Grande parte do mau humor de hoje decorreu de dados que mostraram enfraquecimento do mercado de trabalho norte-americano e, na sexta-feira, sai o principal indicador deste segmento, o payroll, com expectativas nada favoráveis. Segundo analistas, não é impossível o Ibovespa romper os 50 mil pontos. Mas isso ainda não serve de justificativa para revisões nas previsões de 2008: eles ainda prevêem fechamento de 65 mil a 75 mil pontos.
Nesta quinta-feira, as notícias ruins vieram da Europa, com a revisão em baixa do PIB da zona do euro e dados de enfraquecimento da demanda doméstica na Alemanha. Nos Estados Unidos, o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 15 mil na última semana, ante expectativa de que cairia 5 mil.
Em Wall Street, o índice Dow Jones recuou 2,99%, aos 11.188,2 pontos, o S&P terminou em queda de 2,99%, aos 1.236,82 pontos, e o Nasdaq recuou 3,20%, para 2.259,04 pontos.
O sinal de enfraquecimento da atividade econômica levou os investidores a se desfazerem de ativos de risco, o que responde pela fuga de estrangeiros vista hoje na Bovespa. As ações relacionadas a commodities (matérias-primas) caíram e reforçaram as vendas em Vale e Petrobras, que caíram mais de 3%.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em outubro do petróleo terminou em US$ 107,89 (queda de 1,34%). Petrobras ON perdeu 3,67%, PN, -3,53%, Vale ON, -3,03%, e PNA, -3,11%. Apenas seis ações do Ibovespa não caíram e as maiores altas foram Comgás PNA, +1,59%, e CCR ON (+0,71%).

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

DJI..após 03/09...forte volatilidade e "divergência positiva" de alta nos osciladores de momento ...


DJI abriu em em leve queda nos 11.506 pontos e com os índices futuros em alta, provocado ainda pela queda de commodities, subiu até atingir a máxima em 11.554 pontos, ainda na primeira metade do pregão. Daí, enquanto aguardava pelo "Livro Bege" do FED, refluiu até a mínima em 11.416 pontos. A partir desse suporte iniciou recuperação, até finalizar próximo da máxima em 11.533 pontos ( + 0,14%).

Análise: DJI continua com muita volatilidade, em função dos mercados de commodities, incluindo-se o petróleo, além da cotação do dólar perante o euro, o iene e outras moedas, ora em baixa, ora em alta.DJI está ainda em movimento lateral, formando um "triângulo simétrico" pela lenta convergência entre as LT's. Enquanto estiver nessa congestão deverá oscilar entre as extremidades dessas Linhas de Tendência. Esse movimento lateral poderá se definir e romper para um dos extremos, por algum fato novo extraordinário ou por ocasião da reunião do FED, daqui duas semanas, para estabelecer a nova taxa de juros e mostrar sua visão do cenário econômico americano.

Os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizam alta, enquanto o Estocástico do gráfico diário ainda sinaliza tendência de queda. Os osciladores de momento já apresentam "divergência positiva", sintoma de possível reversão para alta. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo" que pode também reforçar a possibilidade de continuidade da alta.

Acima de 11.540 poderá recuperar o patamar dos 11.600 pontos, nos 11.630 e 11.690 pontos. Rompendo os 11.700 pontos tem resistência na LTB em 11.790 pontos.

Abaixo de 11.500 poderá buscar novamente suportes nos 11.410, 11.360 e 11.290 pontos.

IBOV...após 03/09...cenário de volatilidade e indefinições, mas com tendência de alta...


O Ibovespa abriu em 54.413 pontos e em pouco mais de hora e meia de pregão, veio atingir a máxima em 55.241 pontos ( +1,53%). A partir daí, refluiu até se estabelecer no patamar dos 54.000 pontos, aguardando pela leitura do "Livro Bege" do FED. Como não trouxe novidade que justificasse a manutenção da alta, o Ibovespa realizou novamente, até buscar suporte na mínima em 52.891 pontos (-2,78%). Na última meia hora de pregão esboçou forte reação, até finalizar em 53.527 pontos ( -1,61%).

Análise:A alta na primeira etapa do pregão se deveu à informação de reajuste proposto pela VALE, em 20% sobre os contratos de venda de mínério de ferro. A queda, na segunda etapa do pregão se deveu ao desmentido da notícia e pelo cenário ainda de queda do petróleo e das principais commodities metálicas. O Ibovespa testou novamente o forte suporte nos 53 mil pontos e recuperou mais de 1% das perdas, após buscar a mínima nesse suporte.

Alguns dos indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de queda, mas a forte reação verificada na última meia-hora de pregão fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" passassem a sinalizar alta. A tendência dominante poderá ser verificada com a sinalização dos mercados futuros, antes da abertura do pregão.

Abaixo do suporte em 52.890, objetivos de queda em : 52.150, 51.700 e 50.500 pontos.

Acima de 54.000 pontos objetivos de alta em: 54.100, 54.370, 55.100 e 55.250 pontos.

Dow Jones sobe com GM; ações de commodities caem

por Renato Martins da Agência Estado
03.09.2008 18h22

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em leve alta e o Nasdaq e o S&P-500 em baixa. As ações do setor de tecnologia e as ligadas a commodities (matérias-primas) caíram, enquanto as dos setores automotivo e financeiro subiram. O dia foi marcado por nova queda dos preços do petróleo e de alguns metais e por sinais de que a Europa pode estar entrando em recessão, o que teve impacto nas ações de mineradoras e outras empresas ligadas a commodities.
David Goerz, da HighMark Capital Management, disse que comparou o gráfico de evolução do índice de commodities CRB neste ano com o do índice de ações Nasdaq no ano 2000, quando a bolha especulativa das ações de tecnologia "furou". "Colocamos os gráficos um sobre o outro e eles combinaram perfeitamente. Não tivemos nem mesmo que mexer na escala. A única coisa que isso nos diz é que estávamos no meio de algum tipo de bolha especulativa, não que ela vá seguir o mesmo padrão de comportamento. É uma indicação de condições semelhantes às de uma bolha: temos o esvaziamento e todo mundo sai comprando no final. Mas esses são investidores de curto prazo. Então, quando temos um movimento de venda, os níveis técnicos são rompidos e as pessoas que seguem isso... bem, elas estão no 'modo venda'. Acho que poderemos cair mais, por mais tempo", disse Goerz.
Ele lembrou que, no "crash" das ações de tecnologia, os investidores aprenderam a não investir em empresas que não tivessem um histórico comprovado de lucros. Desta vez, disse Goerz, os investidores poderão questionar as commodities como uma classe de ativos que dá bons retornos no longo prazo. "Vimos muita gente dizer que taxas de retorno maiores do que as dos bônus podem ser ainda maiores do que as das ações no longo prazo, mas, no longo prazo, as commodities não têm como superar a taxa de inflação; preços de insumos não têm como ser maiores do que os preços de produtos acabados", acrescentou.
Entre os destaques do dia entre as ações das commodities estavam as mineradoras Newmont Mining (-3,36%) e Freeport McMoRan (-3,24%), as da empresa de serviços para o setor de petróleo Schlumberger (-2,00%) e as da indústria de alumínio Alcoa (-2,17%).
No setor automotivo, as ações da General Motors subiram 5,82%, contribuindo para que o Dow Jones fechasse em alta; a empresa anunciou uma queda em suas vendas em agosto que ficou abaixo das previsões do mercado. As ações da Ford, cujas vendas caíram mais do que se previa, subiram 1,33%.
No setor financeiro, as ações da seguradora de bônus Ambac Financial subiram 22,35%, depois de as autoridades reguladoras do Estado de Wisconsin aprovarem a transferência de US$ 850 milhões em bônus municipais da Ambac Assurance para uma nova subsidiária, chamada Connie Lee, o que facilitaria o saneamento da controladora. As ações do Lehman Brothers avançaram 5,02%, em reação a informes de que o Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul teria oferecido US$ 5,3 bilhões por uma participação de 25% no banco de investimentos.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,14%, em 11.532,88 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 0,66%, em 2.333,73 pontos. O S&P-500 recuou 0,20%, para 1.274,98 pontos. O NYSE Composite caiu 0,33%, para 8.269,25 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai ao menor nível desde 18 de agosto

por Claudia Violante da Agência Estado
03.09.2008 17h54

Pela quarta sessão consecutiva, a Bovespa terminou em queda, terminando na menor pontuação desde o dia 18 de agosto passado. A fuga de investidores estrangeiros diante do agravamento dos temores de recessão global patrocinou uma venda generalizada de papéis, com poucas exceções no Ibovespa, principal índice.
O Ibovespa terminou em 53.527,0 pontos, o menor nível desde os 53.326,5 pontos de 18 de agosto de 2008. Recuou 1,61% e ampliou as perdas de agosto pra 3,87%. No ano, a queda é de 16,21%. O índice oscilou entre a mínima de 52.891 pontos (-2,78%) e a máxima de 55.241 pontos (+1,54%). O volume financeiro totalizou R$ 5,09 bilhões.
As ações da Vale foram destaque do pregão doméstico, liderando o giro individual. Uma notícia veiculada pela publicação especializada Steel Business Briefing informou que a mineradora brasileira teria conseguido promover um reajuste extra de 20% no preço do minério de ferro que vende para a China, fazendo as ações disparar. O Ibovespa conseguiu sustentar-se em alta numa parte do dia por conta destes ganhos, que ultrapassaram os 4%. À tarde, entretanto, a empresa desmentiu o aumento e as ações devolveram instantaneamente a alta, fechando em queda, de 0,48% as ON e 0,65% as PNA.
Tirando o efeito Vale, a Bovespa acompanhou o mercado internacional, com o agravamento dos temores de recessão global depois que a Europa divulgou indicadores fracos. O PIB da zona do euro registrou, pela primeira vez, retração. A queda no segundo trimestre ante o primeiro foi de 0,2%. Também desagradaram as vendas no varejo, que caíram o dobro do previsto em julho. Isso fortaleceu o dólar ante o euro e levou os investidores a se desfazerem de algumas matérias-primas (commodities). No caso do petróleo, o receio de enfraquecimento da demanda também ajudou a empurrar os preços para baixo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo cedeu 0,33%, para US$ 109,36 o barril.
Outra notícia ruim foi a de que o fundo de hedge Ospraie, um dos maiores do setor de commodities, entrou em colapso, alastrando as preocupações de que outras carteiras também sejam prejudicadas. O fundo perdeu 27% apenas em agosto.
No final da sessão, o índice norte-americano Dow Jones, no entanto, conseguiu reconquistar o terreno positivo e fechou em elevação de 0,14%. Também nas Bolsas de Nova York, o S&P recuou 0,20% e o Nasdaq perdeu 0,66%. O Livro Bege, sumário das condições econômicas norte-americanas, divulgado à tarde, não fez preço nos ativos, mas o dado de encomendas à indústria dos EUA, divulgado pela manhã, foi um contraponto positivo hoje. O indicador mostrou alta de 1,3% em julho, depois de elevação revisada de 2,1% em junho. Economistas previam aumento de 0,9%.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

IBOV...após 02/09...forte volatilidade, com indefinição de tendência...


O Ibovespa abriu em 55.161 pontos e seguiu em queda até encontrar suporte em 54.500 pontos, na primeira meia-hora de pregão. A partir daí, reagiu até encontrar resistência na máxima em 55.412 pontos. O processo de realização desencadeado por DJI repercutiu no Ibovespa que refluiu até encontrar suporte na mínima em 54.207 pontos, quase ao final do pregão. Reagiu na última hora para finalizar em 54.404 pontos ( -1,37%).

Análise:O Ibovespa, capitaneado por Vale, Petro e siderúrgicas, seguiu o mercado futuro do petróleo e das principais commodities, em forte baixa. Tentou se apoiar em DJI, mas também não conseguir manter a reação (com a realização dos mercados americanos). O Ibovespa se encontra também em movimento lateral, mas com tendência de queda, com fraco volume de negócios e na expectativa da reunião do Copom, no início da próxima semana.

Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de queda, enquanto no gráfico de "30 minutos" surgem divergências, com o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinalizando alta. Essa indefinição com predominância ainda da tendência de queda, poderá ser removida pela sinalização dos mercados futuros, antes da abertura do pregão.

Abaixo de 54.200 suportes em: 54 mil, 53.800, 53.400 e 52.200 pontos.
Acima de 55.400 pontos resistências em: 55.600, 56.850, 57 mil e 57.300 pontos.

DJI...após 02/09...forte volatilidade, sem definição de tendência...


DJI abriu em 11.545 pontos e com os índices futuros em alta, provocado pela forte queda dos contratos futuros do petróleo e de commodities, subiu até atingir a máxima em 11.790 pontos (+2,14%), ainda na primeira meia-hora de pregão. Daí, como que refletindo melhor se a queda brutal do petróleo e das commodities não seria mais um fator confirmador da recessão, e menos resultante dos pequenos estragos produzidos pelo furacão Gustav, refluiu novamente, em novo processo de realização, só finalizando quando encontrou suporte na mínima em 11.472 (-0,62%) praticamente no final do pregão. Para o fechamento, reduziu parte das perdas para finalizar em 11.517 pontos (-0,23%).

Análise: Escessiva volatilidade em um mercado que perdeu suas referências. Num dia, petróleo em alta, ações das companhias aéreas e bancos (com anúncio de falências) em queda de dois dígitos. Noutro, petróleo em queda, aéreas em alta de dois dígitos e financeiras em alta novamente. Para quem gosta de operar com "micos", DJI está um "prato cheio". Daí o por quê da saída do capital especulativo (americano) do Ibovespa. Está muito mais interessante especular por lá!

DJI continua ainda em movimento lateral, numa formação do tipo "triângulo simétrico" pela convergência entre as LT's. Deverá continuar nesse movimento até as próximidades da reunião do FED, daqui duas semanas, quando provavelmente, deverá romper para um dos extremos.

Acima de 11.800 poderá buscar novamente o patamar dos 11.900 pontos, que caso seja rompido, fará DJI retomar o "sub-canal" de alta anterior com objetivos nos 12 mil pontos.

Abaixo de 11.500 poderá buscar novamente suportes nos 11.380 e 11.290 pontos. A perda de suporte nos 11.220 pontos, poderá levar DJI a retomar o canal de baixa anterior, com objetivo em 11 mil pontos.

Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" se mantém contraditórios, justificando a volatilidade da abertura de DJI (com alta de mais de 2%) e o fechamento (em queda de quase meio por cento).

Bolsa de NY fecha em baixa com temor sobre economia

por Renato Martins da Agência Estado
02.09.2008 18h25

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, revertendo a direção tomada pela manhã, na volta do fim de semana prolongado nos EUA. As Bolsas de Nova York abriram em alta em reação à queda dos preços do petróleo, depois de o furacão Gustav ter passado pela região produtora do Golfo do México sem causar grandes danos. À tarde, porém, o alívio deu lugar à preocupação com o fato de a queda dos preços do petróleo estar refletindo queda na demanda, em mais um sinal de desaceleração da economia global. No fim de semana, o ministro das Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, havia dito ao jornal The Guardian que a atual desaceleração econômica poderá ser a pior desde a 2ª Guerra Mundial.
As ações dos setores de petróleo estavam entre as que mais caíram (ExxonMobil perdeu 3,36% e Chevron recuou 3,51%), assim como as ligadas a outras matérias-primas (as da Alcoa, do setor de alumínio, caíram 5,20%; as da Peabody Energy, da área de carvão, perderam 11,96%). As das companhias aéreas tiveram altas fortes (AMR disparou 11,33% e UAL avançou 11,70%), assim como as da General Motors (+6,50%). No setor financeiro, as ações do Bank of America subiram 4,78%, após elevação de recomendação pelo Goldman Sachs; as do Lehman Brothers subiram 0,25%, depois de o Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul reverter sua posição anterior e dizer que estuda comprar uma participação em uma das unidades da instituição. As da Freddie Mac subiram 12,86%, depois de a agência leiloar mais títulos no mercado.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,23%, em 11.516,92 pontos. O Nasdaq encerrou com perda de 0,77%, em 2.349,24 pontos. O S&P-500 caiu 0,41%, para 1.277,58 pontos. O NYSE Composite recuou 1,02%, para 8.296,97 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai 1,37% afetada por queda de petróleo e metais

por Claudia Violante da Agência Estado
02.09.2008 17h36

O enfraquecimento do furacão Gustav fez as cotações do petróleo derreterem, carregando consigo as matérias-primas (commodities) metálicas. Esse movimento caiu como uma bomba sobre a Bovespa, diante da queda de suas principais ações: Petrobras e Vale. A baixa só não foi maior porque o setor bancário operou em alta, dando algum suporte ao principal índice do mercado doméstico.
Assim, no segundo pregão de setembro, e pela terceira sessão seguida, a Bolsa paulista recuou. O Ibovespa, principal índice, perdeu hoje 1,37% e fechou aos 54.404,4 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 54.207 pontos (-1,73%) e a máxima de 55.412 pontos (+0,45%). No mês, acumula baixa de 2,29%. O volume financeiro totalizou R$ 4,202 bilhões, mais que o dobro do registrado ontem, mas ainda abaixo da já fraca média de agosto, de R$ 4,811 bilhões (menor do ano)
Os investidores norte-americanos voltaram hoje do feriado do Dia do Trabalho dispostos a devolver todo o prêmio que embutiram nos preços do petróleo antes que o Gustav atingisse as instalações no Golfo do México. Como os estragos foram menores do que acreditavam que seriam, a correção foi forte. O contrato futuro com entrega do petróleo em outubro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 4,98%, aos US$ 109,71 por barril, na menor cotação desde 8 de abril.
A queda do petróleo e o fortalecimento do dólar ante o euro também tiveram impacto negativo sobre as commodities metálicas, que recuaram. Aqui, Petrobras ON perdeu 2,39%, Petrobras PN recuou 3,22%, Vale ON cedeu 2,31% e Vale PNA registrou baixa de 1,63%. As siderúrgicas também operaram em queda, mas as ações dos bancos, que acompanharam os papéis do setor nos EUA e ainda reagiram ao anúncio de que a Visanet fará uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), deram alguma trégua ao Ibovespa ao fecharem no terreno positivo.
Em Nova York, o índice Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,23%, o S&P perdeu 0,41% e o Nasdaq recuou 0,77%. Os papéis de bancos subiram e limitaram as perdas, entre eles o do Lehman Brothers, depois que o Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul confirmou que está em negociações para um investimento na instituição.
Já os indicadores econômicos divulgados hoje nos EUA não alteraram o rumo dos negócios. Entre os dados foi conhecido o índice ISM de atividade no setor de manufatura, que caiu para 49,9 em agosto, abaixo do patamar de 50 (que sugere contração da atividade), mas ficou levemente acima dos 49,5 previstos pelos economistas. Já os gastos com construção cederam 0,6% em julho, um pouco acima da retração de 0,5% esperada pelos economistas. Para amanhã, o comportamento das commodities continuará ofuscando os eventos de agenda.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

DJI...para 02/09...indefinição de tendência, na convergência das LT's...


DJI abriu na sexta-feira, na máxima em 11.713 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu em processo de realização até encontrar suporte na mínima no fechamento, em 11.543 pontos (-1,47%).

Análise: Típica realização de lucros, em véspera de feriado americano. DJI está em movimento lateral, numa formação do tipo "triângulo simétrico" pela convergência entre as LT's. Deverá continuar nesse movimento até romper para um dos extremos.

Acima de 11.600 poderá buscar novamente o patamar dos 11.700 pontos, que caso seja novamente rompido, fará DJI retomar o "sub-canal" de alta anterior com objetivos em 11.780, 11.850, 11.900 e 12 mil pontos.

Abaixo de 11.500 poderá buscar novamente suportes nos 11.380 e 11.290 pontos. A perda de suporte nos 11.220 pontos, poderá levar DJI a retomar o canal de baixa anterior, com objetivo em 11 mil pontos.

O "candle" tipo "marubozu" cheio, com abertura na máxima e fechamento na mínima, mostrou forte predomínio da força vendedora. Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, exceto o estocástico do gráfico diário que ainda sinaliza tendência de alta. Essa indefinição poderá ser dissipada pelos índices futuros americanos antes da abertura, sinalizando a efetiva tendência para DJI.

Bolsa tem menor giro do ano e fecha em baixa de 0,93%

por Claudia Violante da Agência Estado
01.09.2008 17h25

O feriado norte-americano do Dia do Trabalho proporcionou um pregão atípico para a Bovespa, diante da liquidez baixíssima. O giro financeiro do pregão não chegou nem a R$ 2 bilhões e foi o menor de 2008. A desvalorização das commodities (matérias-primas) guiou os negócios e patrocinou a queda do principal índice, que também mirou de longe o desempenho negativo das bolsas européias .
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, trabalhou o dia todo em baixa - oscilou entre a mínima de 54.933 pontos (-1,34%) e a máxima de 55.665 pontos (-0,03%) - para então fechar em 55.162,1 pontos, em queda de 0,93%. No ano até hoje, acumula perdas de 13,66%.
O giro financeiro somou R$ 1,998 bilhão, o menor de 2008 (a marca anterior, de 25 de agosto, era de R$ 2,581 bilhões). Isso também significa dizer que qualquer negócio hoje teve peso ampliado para mexer no índice, sinal de que o pregão foi distorcido em relação ao que acontece normalmente na bolsa.
A recuperação do dólar diante de outras moedas - no Brasil e no exterior - proporcionou a retração no preço das commodities metálicas e também do petróleo. Este último ainda contou com o enfraquecimento do furacão Gustav, o que levou os investidores a desmontar posições compradas (de aposta na alta) e empurrar os preços para baixo. Por causa do feriado, as cotações na Bolsa Mercantil de Nova York eram negociadas no mercado eletrônico, onde, às 17h19 (de Brasília), o contrato futuro de petróleo WTI para outubro caía 3,78%, a US$ 111,09 o barril. Em Londres, o petróleo Brent perdia no mesmo horário 3,73%, para US$ 109,80. Petrobras PN fechou em baixa de 1,98% e Petrobras ON caiu 1,99%.
Segundo um operador do mercado, embora o pregão de hoje tenha sido "um ponto fora da curva", não dá para dizer que setembro, que "oficialmente começa amanhã" para a Bovespa, vai ser um mês mais tranqüilo do que foi agosto. "Teremos mais do mesmo, ou seja, muita volatilidade e incerteza com a manutenção dos problemas nos EUA. É preciso que o dinheiro volte para a Bovespa ganhar fôlego", resumiu. Com o enfraquecimento do Gustav e a agenda tranqüila, Nova York pode voltar ao trabalho amanhã com vigor para ir às compras - e beneficiar o mercado local. A conferir.

IBOV...após 01/09...indefinição, mas predomina tendência de queda...


O Ibovespa abriu na máxima em 55.665 pontos e seguiu em queda até encontrar suporte em 55.017 pontos. A partir daí, reagiu até encontrar resistência nos 55.400 pontos. Com a metade do volume habitual de negócios, pelo feriado americano, o IBOV refluiu novamente até encontrar suporte na mínima nos 54.933 pontos. Finalizou logo após, retomando os 55 mil pontos, em 55.162 pontos (-0,93%).

Análise: Sem o referencial dos mercados americanos, o Ibovespa seguiu o mercado futuro das principais commodities, em baixa. Conseguindo retomar os 56 mil pontos e acima dos 56.130 pontos o Ibovespa poderá buscar novamente seus objetivos de alta em 57 mil e 57.300 mil pontos. Abaixo do suporte em 54.935 pontos, poderá buscar suporte em 54 mil e 53.700 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de queda, e o gráfico de "30 minutos" apresenta divergências, com o IFR e os oscilador de momentos sinalizando alta, enquanto o estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinaliza queda. Essa indefinição com predominância da tendência de queda, poderá ser removida pela sinalização dos índices futuros do Ibovespa, antes da abertura dos mercados.

Abaixo de 54.900 suportes em: 54 mil, 53.700 e 53 mil pontos.
Acima de 56.130 pontos resistências em: 56.850, 57 mil e 57.300 pontos.

domingo, 31 de agosto de 2008

IBOV...após 29/08 e suas projeções para a primeira semana de setembro.


O Ibovespa iniciou a semana realizando parte dos ganhos da semana anterior, mas a partir do meio da semana reagiu, dando a impressão de que a sexta feira poderia ser um marco do rompimento dos 57 mil pontos e da continuidade da alta, iniciada na semana anterior. A forte queda de DJI na sexta, porém arrastou o Ibovespa abaixo dos 56 mil pontos conquistados, fechando a semana em 55.680 pontos, pouco abaixo dos 55.800 pontos do fechamento da semana anterior.

A queda ocorrida na sexta, interrompeu a construção do "sub canal" de alta, com objetivos projetados, nos 57 mil e 58 mil pontos.

Se o Ibovespa conseguir se firmar acima dos 56 mil pontos novamente, poderá ensejar recuperação suficiente para romper os 57 mil pontos e buscar a resistência nos 57.200 pontos.

Fechamento abaixo de 53.600 pontos poderá ensejar a continuidade da realização, cujo objetivo inicial deverá ser o teste do suporte, na mínima recente em 52.345 pontos. A perda desse importante suporte, poderá levar o Ibovespa ao objetivo projetado em 50.400 pontos, e eventualmente, até testar o suporte em 49.500 pontos.

O fechamento semanal, próximo do valor da abertura na semana, produziu um "candle" similar a um "doji" de indefinição. Como esse "doji" ocorreu por uma reversão de tendência, após a máxima intrasemanal, ocorrida no início do pregão desta sexta, nos 56.866 pontos, é muito provável que a tendência de queda se mantenha durante o desenrolar da próxima semana. Por outro lado, apesar do estocástico ainda estar sinalizando alta, o CCI/Ma cruzamento ainda sinaliza tendência de baixa e o oscilador de momentos, mostra "divergência negativa" reforçando a possibilidade de que realmente predomine a continuidade da queda, nesta prímeira semana de setembro.

Futuros de Commodities em 29/08 e projeções para a primeira semana de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 29/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1451.18 -5.08 1462.24 1464.90 1450.41
S&P GSCI 708.16 -2.20 715.92 723.45 706.64
RJ/CRB Commodity 391.71 -1.64 393.58 398.12 391.71
Rogers Intl 4828.25 -15.69 4867.73 4898.78 4821.56
Brookshire Intl 525.82 -2.48 529.37 533.66 525.02



Situação em 22/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1471.21 -37.76 1499.13 1500.79 1468.97 (-2,56%)
S&P GSCI 711.40 -32.56 744.16 744.16 710.66 (-4,57%)
RJ/CRB Commodity 394.80 -11.12 405.92 405.92 394.80 (-2,82%)
Rogers Intl 4881.12 -165.06 5045.41 5051.07 4873.84 (-3,38%)
Brookshire Intl 531.78 -17.68 545.41 545.72 530.95 (-3,32%)

Variação semanal 22/08 a 29/08

INDICE Fechamento (22/08) Fechamento(29/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1471.21 1451.18 (- 1,36%)
S&P GSCI 711.40 708.16 (-0,46%)
RJ/CRB Commodity 394.80 391.71 (-0,78%)
Rogers Intl 4881.12 4828.25 (-1,07%)
Brookshire Intl 531.78 525.82 (-1,12%%)

Análise:

A forte realização dos contratos com vencimento em out/08, na última sexta dia 29 removeu a possibilidade de continuidade de fechamento em alta no gráfico semanal. Comparando em base semanal (fechamento 29/08 x fechamento 22/08), podemos observar nova queda nos preços de commodities, chegando a mais de 1%, nos principais índices.

Graficamente podemos observar a formação de um "candle" tipo "martelo invertido" nessa variação semanal sinalizando a possibilidade de que no início desta próxima semana de setembro possa eventualmente ocorrer reversão para alta.

sábado, 30 de agosto de 2008

DJI...após 29/08 e projeções para a primeira semana de setembro.


DJI fechou pela terceira semana seguida em queda, ainda que o fundo semanal conseguisse se manter acima da mínima semanal anterior e a máxima semanal acima da máxima da semana anterior, também.

Observando-se o gráfico semanal, nesse último mês, podemos notar que DJI se encontra "congestionado" entre os 11.300 pontos e os 11.700 pontos, com as linhas de tendência de alta (LTA) e baixa (LTB), convergindo para concluir um "triângulo simétrico" cujo rompimento para cima ou para baixo, parece estar próximo de ocorrer.

Rompendo acima dos 11.740 pontos, poderá buscar resistência nos 11.880 pontos, 11.960 e 12.050 pontos.

Rompendo abaixo dos 11.300 pontos, poderá retornar aos suportes em 11.220 pontos, 11.125, 11.060, 10.920 e 10.830 pontos.

Analisando-se o gráfico semanal, apesar do Estocástico e do CCI/Ma cruzamento ainda estarem sinalizando tendência de alta, surfiu uma "divergência negativa" no oscilador de momentos que pode estar indicando uma reversão dessa tendência para queda.

A indefinição de tendências poderá se manter até o encontro das LT's, forçando o rompimento para um dos lados, o que poderá acontecer até o final dessa semana.