domingo, 12 de abril de 2009

DJI...após 09/04...suportes e resistências


O gráfico semanal de DJI formou novamente um "martelo" de alta, com o fechamento nesta quinta, nos 8.083 pontos (alta de +0,82% em relação ao fechamento da semana anterior nos 8.017 pontos, após alcançar a máxima nesta quinta nos 8.087 pontos). A tendencia altista iniciada cinco semanas atrás, deixou alguns indicadores ainda "sobrecomprados" sinalizando a possibilidade de ocorrer novamente alguma realização, provavelmente no início desta semana.

Suportes semanais imediatos em 8.000, 7.930, 7.730 e 7.520 pontos.
Resistências imediatas em 8.063, 8.087, 8.255 e 8.375 pontos.

Commodities...perspectivas para semana de 13 a 17 abril




Fonte: Bloomberg
Situação em 09/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 973.93 15.68 967.69 978.03 967.69
(Laranja)S&P GSCI 379.20 12.08 375.04 381.68 373.66
(Verde)RJ/CRB Commodity 227.88 4.17 223.70 227.91 223.70
(Azul)Rogers Intl 2595.58 52.15 2564.66 2608.90 2564.04

Situação em 03/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 12.43 954.66 967.05 948.66
S&P GSCI 375.55 2.20 370.74 377.76 367.56
RJ/CRB Commodity 228.93 2.64 226.26 228.93 224.16
Rogers Intl 2598.64 30.16 2557.20 2601.08 2549.22

Variação semanal 03/04 a 09/04

INDICE Fechamento (03/04) Fechamento(09/04) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 973.93 +0,84%
S&P GSCI 375.55 379.20 +0,97%
RJ/CRB Commodity 228.93 227.88 -0,46%
Rogers Intl 2598.64 2595.58-0,11%

Análise:
Nesta última semana, as commodities mantiveram-se estáveis em relação à semana anterior, fechando na média dos quatro índices em +0,30% , em relação ao fechamento da semana anterior. Os preços das commodities ainda continuam defasados (na média desses 4 índices) em cerca de 42%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra os preços das principais commodities próximas ao topo de um estreito "canal de alta" iniciado há 2 meses atrás. Os principais gráficos sinalizaram praticamente um "doji" de indefinição, aguardando os importantes dados da economia americana que serão divulgados durante a semana. Portanto, essa indefinição de tendência poderá trazer relativa volatilidade nos preços, à medida que dados de inflação, crescimento industrial e confiança do consumidor americano forem revelados.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bolsas de NY fecham em alta pela 5ª semana seguida

por Agência ESTADO
09 de Abril de 2009 18:47

Nesta quinta-feira, último dia útil antes do feriado da Páscoa, os investidores mal podiam acreditar no que viam nos Estados Unidos: um banco lucrativo. Resultado, o mercado de ações de Nova York fechou em forte alta e marcou a quinta semana seguida de ganhos, impulsionado pela previsão do Wells Fargo de que terá um lucro líquido de quase US$ 3 bilhões no primeiro trimestre. O anúncio gerou esperanças de que o setor bancário - que está no centro da crise - está finalmente se estabilizando.
O índice Dow Jones subiu 246,27 pontos, ou 3,14%, e fechou em 8.083,38 pontos, a maior alta desde 23 de março e melhor nível de fechamento desde 9 de fevereiro. O S&P-500 subiu 31,40 pontos, ou 3,81%, e fechou em 856,56 pontos. Ambos os índices completaram cinco semanas seguidas de alta, o que não acontecia desde a semana encerrada em 12 de outubro de 2007. Na semana, o Dow Jones subiu 0,82% e o S&P-500 acumulou um ganho de 1,67%. O Nasdaq subiu hoje 61,88 pontos, ou 3,89%, fechou em 1.652,54 pontos e voltou a ficar positivo no ano, com um ganho acumulado de 4,79%. Na semana, o Nasdaq avançou 1,89%. O NYSE Composite avançou 200,03 pontos, ou 3,86%, e fechou com 5.376,44 pontos.
As ações da Wells Fargo dispararam 31,70%, para US$ 19,61, depois de o banco ter anunciado que espera registrar um lucro recorde no primeiro trimestre, ajudado pela aquisição do Wachovia e demanda por refinanciamento hipotecário em meio às taxas de juro mais baixas.
Aqueles que tinham posições vendidas a descoberto nos bancos correram para cobrir aquelas apostas, em reação ao anúncio do Wells Fargo e informes de que o governo deve aprovar todos os bancos em seus "testes de estresse". O Bank of American liderou os ganhos entre as componentes do Dow Jones, com uma alta de 35,27%, seguido pela American Express, que subiu 19,78%. JPMorgan avançou 19,39% e Citigroup subiu 12,59%.
Na outra ponta, as ações do Wal-Mart Stores caíram 3,71% e lideraram as perdas entre as componentes do Dow Jones, depois de a maior companhia de varejo do mundo ter anunciado um aumento menor que o esperado nas vendas das mesmas lojas nos EUA em março. A Wal-Mart atribuiu o fraco resultado ao deslocamento do feriado da Páscoa, que ano passado caiu em março e neste ano, em abril. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 3,07% impulsionada por NY

por Agência ESTADO
09 de Abril de 2009 18:04


O forte impulso de alta para as bolsas de valores, dado por um elenco de boas notícias, não deixou espaço para a tradicional cautela que os mercados costumam exibir em vésperas de feriados prolongados. As novidades positivas começaram a aparecer desde a madrugada, vindas da Ásia, mas o mote decisivo para as valorizações acima de 3% das bolsas norte-americanas e da Bovespa veio do banco Wells Fargo, ao anunciar que deve registrar lucro líquido de aproximadamente US$ 3 bilhões no primeiro trimestre.
O entusiasmo no exterior foi acompanhado pelo Ibovespa. O índice fechou em alta de 3,07%, aos 45.538,71 pontos, tendo oscilado entre a estabilidade (44.183 pontos) e a máxima de +3,44% (45.702 pontos). O volume financeiro também surpreendeu para uma véspera de feriadão, com R$ 5,098 bilhões. Investidores estrangeiros novamente mostraram presença forte nas compras.
Em Nova York, o Dow Jones fechou em alta de 3,14%, o S&P 500 subiu 3,81% e o Nasdaq, 3,89%.
Antes do início dos pregões do lado ocidental, as principais bolsas asiáticas já tinham subido em torno de 3%, com a divulgação, por parte do partido governista do Japão, o Liberal Democrata, de detalhes de um pacote de estímulo fiscal prevendo novos gastos e reduções de impostos que, combinados, somam 15,4 trilhões de ienes (US$ 154,3 bilhões). De acordo com o Wall Street Journal, espera-se que a proposta seja formalmente aprovada nesta sexta-feira pelo governo japonês. Da China, chamou atenção a produção de aço bruto em março, que subiu 6% ante fevereiro.
Além do anúncio do Wells Fargo, outra notícia que favoreceu o setor financeiro foi dada pelo New York Times, que relatou hoje que todos os 19 grandes bancos dos EUA devem passar nos testes de estresse do governo já em curso. Do lado macroeconômico, houve queda maior do que a esperada nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na semana, um sinal melhor para a atividade econômica.
Na Bovespa, Petrobras e Vale tiveram forte altas, puxadas, respectivamente, pela valorização do petróleo e dos metais básicos no exterior. Petrobras PN subiu 4,44%, enquanto a ON registrou alta de 4,16%. Vale PNA avançou 5,02% e a ON foi mais além, subindo 6,44%.
Ações de bancos também tiveram valorizações na Bovespa, mas as do Banco do Brasil não seguiram o movimento. Os papéis ON do banco caíram 2,82%, ainda na esteira da troca de comando na instituição, interpretada como um sinal de ingerência política. Ao mesmo tempo, o mesmo fato beneficiou ações de empresas ligadas ao consumo, pela estratégia declarada do governo de estimular o crédito. Exemplo disso foram as altas de B2W ON (+4,30%), Lojas Renner ON (3,33%) e Lojas Americanas (+4,69%).
A maior alta do dia, dentre as ações que compõem o Ibovespa, foi Embraer ON (+9,08%), refletindo a ofensiva da empresa para aumentar as vendas militares, conforme reportagem de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

IBOV...após 07/04...suportes e resistências


O Ibovespa deu sequência à realização iniciada no pregão anterior e fechou em queda nos 43.825 pontos ( - 0,78%), após buscar sua mínima em 43.593 pontos. O gráfico diário formou um "piercing" de indefinição, mas que associado ao "martelo cheio" do "candle" anterior ("homem enforcado") pode estar sinalizando uma reversão de tendência, para queda.

Suportes imediatos em 43.600, 43.400, 43.300, 42.680, 42.600 e 42.000 pontos.
Resistências imediatas em 43.870, 44.200 e 44.550 pontos.

DJI...após 07/04...suportes e resistências


DJI deu sequência à realização iniciada no pregão anterior e fechou em 7.790 pontos (-2,33%), depois de buscar sua mínima nos 7.763 pontos. Ao recuperar esse suporte, DJI formou um "fundo duplo" nesse patamar. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha mais a um "marubozu" sinalizando a possibilidade de continuidade do movimento de queda. A perda definitiva dos 7.763 pontos, poderá dar formação a um triângulo de queda com objetivos em 7.450 pontos.

Suportes imediatos em 7.763, 7.640 e 7.570 pontos.
Resistências imediatas em 7.920, 8.018 e 8.075 pontos.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa pela 2ª sessão seguida

por Agência ESTADO
07 de Abril de 2009 18:48

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pela segunda sessão seguida, com os investidores preocupados com relação aos bancos e montadoras e o início da temporada de balanços, em especial com o resultado da Alcoa.
O índice Dow Jones caiu 186,29 pontos, ou 2,34%, e fechou em 7.789,56 pontos. O S&P-500 recuou 19,93 pontos, ou 2,39%, e fechou em 815,55 pontos. O Nasdaq caiu 45,10 pontos, ou 2,81%, e fechou em 1.561,61 pontos, devolvendo todo o pequeno ganho do ano, para uma variação negativa de 0,98%. O NYSE Composite recuou 128,81 pontos, ou 2,45%, e fechou em 5.120,67 pontos.
Aquela preocupação tinha fundamento: depois do fechamento do mercado, a Alcoa anunciou um prejuízo acima do esperado no primeiro trimestre de US$ 0,59 por ação, de um lucro de US$ 0,44 por ação obtido em igual período do ano passado. A gigante do setor de alumínio atribuiu o resultado negativo a uma "queda histórica" nos preços do alumínio e na demanda industrial. No pregão regular desta terça-feira, as ações da Alcoa fecharam em baixa de 1,52%.
Howard Silverblatt, analista sênior de índice da Standard & Poor, comentou o início da temporada de balanços desta forma: "Não tenha expectativas e você não será desapontado."
O mercado oscila em baixa após quatro semanas de alta que levaram o Dow Jones e o S&P-500 a subirem mais de 20% em relação às mínimas em 12 anos registradas no início de março. Aquele ganho foi orientado em parte pelo otimismo de que a economia e o setor financeiro estão perto de alcançarem a estabilização.
Contudo, depois de um ganho desses, o recuo desta semana é razoavelmente normal, segundo disse o diretor-gerente da Stifel Nicolaus, Tom Schrader, para o CNN.money. Ele acredita que os índices podem até mesmo voltar a testar aquelas mínimas de março, antes de entrarem em um movimento maior de alta.
As ações da General Motors caíram 11,89% e lideraram as perdas entre as componentes do índice Dow Jones, pressionadas pelos informes na mídia de que a montadora está se preparando para a possibilidade de pedir concordata se não puder se reorganizar dentro do prazo dado pelo governo até 1º de junho.
Ainda no setor industrial, as ações da Caterpillar caíram 5,94%, depois que a agência de classificação de risco Moody's Investor Service alertou que o fraco ambiente para o setor de construção ameaça o rating AAA de alguns bônus lastreados por empréstimos de equipamentos e leasing da companhia.
O setor bancário teve um fraco desempenho, com Bank of America (-1,60%), JPMorgan (-3,37%) e Goldman Sachs (-0,49%) registrando perdas, embora Citigroup tenha fechado em alta de 1,47%.
As ações de tecnologia permaneceram pressionadas pelo aparente colapso nas negociações de fusão entre a IBM e a Sun Microsystems. As ações da IBM caíram 2,77% e as da Intel recuaram 2,59% - ambas componentes do Dow Jones. As ações da Sun fecharam em baixa de 4,27%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai menos que NY com ingresso de estrangeiros

por Agência ESTADO
07 de Abril de 2009 17:39

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) resistiu bravamente à queda que predominou no exterior e, embora não tenha conseguido sustentar o índice Bovespa (Ibovespa) no azul, teve recuo muito menor ao registrado pelas Bolsas norte-americanas. O ingresso líquido de capital estrangeiro foi apontado pelos especialistas como a principal razão para tal comportamento, diante da perspectiva de que o Brasil conseguirá apresentar melhor desempenho na atual crise internacional.
O Ibovespa, assim, terminou o pregão em queda de 0,78%, aos 43.824,53 pontos. Chegou a operar em alta e atingir a máxima de 44.471 pontos, com ganho de 0,69%, por volta do meio-dia. Mas logo depois voltou a cair, assim como na abertura do pregão. O giro financeiro totalizou R$ 4,305 bilhões.
"Há fluxo de compra de papéis, o que pode ser uma antecipação já ao vencimento de índice Bovespa futuro na semana que vem (dia 15, com opções sobre Ibovespa)", comentou Fausto Gouveia, da Legan Asset. Segundo ele, o ingresso de recursos estrangeiros que também tem sustentado o índice doméstico é um sinal de que o capital externo tem visto o Brasil como uma boa opção de compra, ainda mais diante de uma temporada de balanços que não deve ser tão animadora.
Hoje, depois do fechamento do mercado, a Alcoa divulga seus números do primeiro trimestre nos Estados Unidos - no Brasil, sai o balanço da Localiza. Embora os especialistas tivessem dito nos últimos dias que o mercado já havia precificado números não tão bons, hoje parte das vendas externas teve essa justificativa.
A apreensão sobre o que essa safra de balanços reserva levou as bolsas norte-americanas e europeias a fecharem em queda. Também pesou negativamente em Wall Street a notícia do jornal britânico The Times de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá elevar para US$ 4 trilhões sua projeção de títulos podres detidos por bancos e pelas seguradoras, quando divulgar seu próximo relatório sobre perspectivas para as economias mundiais.
O Dow Jones terminou em baixa de 2,34%, aos 7.789,56 pontos, o S&P recuou 2,39%, aos 815,55 pontos, e o Nasdaq, 2,81%, aos 1.561,61 pontos. As ações da General Motors (GM) encerraram com variação negativa de 11,89% em Nova York, com a notícia veiculada ontem pela Bloomberg de que a empresa acelerou os preparativos para uma possível concordata.
Aqui, Petrobras terminou com recuo de 0,92% na ação ordinária (ON) e queda de 1,06% na ação preferencial (PN). O contrato futuro de petróleo com vencimento em maio negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) fechou em baixa bem maior, de 3,72%, a US$ 49,15 o barril. Ontem, a estatal comunicou a descoberta de óleo leve e gás no campo de Piracucá, em São Paulo.
Os papéis da mineradora Vale terminaram em queda, sem beneficiar-se da alta dos pReços dos metais básicos nem do ingresso de estrangeiros. A notícia de que anglo-australiana Rio Tinto estaria oferecendo um desconto provisório de 20% no preço do minério de ferro para siderúrgicas asiáticas pesou sobre os papéis. Vale ON recuou 2,18% e PNA, -1,50%.
As siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN teve desvalorização de 2,09%, Metalúrgica Gerdau PN, de 2,23%, Usiminas PNA, de 1,62%, e CSN ON, de 1,08%. Depois da extensão do IPI menor para os veículos até 30 de junho, o setor pode ser beneficiado pela redução desse mesmo imposto para geladeiras, fogões e máquinas de lavar. A proposta, no entanto, ainda está em estudo pelo governo.

IBOV...após 06/04..suportes e resistências


Após 3 pregões em forte alta, o Ibovespa abriu na máxima em 44.385, e a partir daí realizou até a mínima em 43.429 pontos. Ainda em sintonia com DJI manteve suporte neste patamar até finalizar em 44.167 (+0,50%)pontos. O gráfico diário formou um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade da recuperação da tendência de alta, ainda no próximo pregão. Os principais osciladores ainda se encontram relativamente "esticados" o que pode sinalizar alguma realização na abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 43.730, 43.480, 43.250, 42.680 e 42.140 pontos.
Resistências imediatas em 44.170, 44.610 e 45.000 pontos.

DJI...após 06/04..suportes e resistências


Após quatro sucessivos pregões em alta, DJI realizou vindo buscar a mínima em 7.862 pontos. A partir daí, iniciou um processo de recuperação vindo fechar em 7.976 pontos (-0,52%). O "candle" formado no gráfico diário se assemelha é um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade de retomada do movimento de alta. Osciladores continuam "esticados" o que ainda pode indicar realização intraday.

Suportes imediatos em 7.880, 7.830 e 7.760 pontos.
Resistências imediatas em 7.980, 8.018, 8.070 e 8.160 pontos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Bolsa de NY encerra em queda com bancos e tecnologia

por Agência ESTADO
06 de Abril de 2009 18:57

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa, mas bem acima das mínimas do dia, com ajuda de um impulso no final da sessão, quando os temores de mais perdas no Citigroup e outros bancos sendo equilibrado pela esperança com relação a outras empresas, como a Ford Motor.
O índice Dow Jones caiu 41,74 pontos, ou 0,52%, e fechou em 7.975,85 pontos. O S&P-500 recuou 7,02 pontos, ou 0,83%, e fechou em 835,48 pontos. O Nasdaq caiu 15,16 pontos, ou 0,93%, e fechou em 1.606,71 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 69,27 pontos, ou 1,30%, e fechou em 5.249,48 pontos.

Na véspera da temporada de balanços, alguns investidores estão preocupados com informes sóbrios de empresas do setor industrial, tecnologia e commodities (matérias-primas). Além disso, o analista da Calyon Securities, Mike Mayo, alertou que o esforço de seis meses e os incontáveis programas do governo federal podem não salvar o setor de perdas com empréstimos que vão exceder aquelas alcançadas durante a Grande Depressão. Entre os bancos que Mayo iniciou com uma recomendação "underweight" (abaixo da média) para sua nova firma estão: Citigroup (-4,56%), Bank of America (-1,58%) e SunTrust Banks (-8,10%).
Entre outras companhias com exposição à crise financeira, as ações do conglomerado industrial General Electric fecharam em alta de 2,29%.
Contudo, Carmine Grigoli, estrategista da Mizuho Securities, observou que "os mais poderosos mercados em alta (bull market) da história foram lançados das profundezas do desespero durante uma crise financeira". "Nossa pesquisa mostra que os mercados com tendência de baixa (bear market) relacionados a uma crise financeira normalmente terminam no ponto de máximo estresse financeiro, quando as autoridades colocam em prática medidas que no final melhoram as condições", acrescentou.
"O mercado tinha uma alta de 25% quase ininterrupta", disse Bruce Bittles, estrategista chefe de investimento da RW Baird. Enquanto o S&P-500 se sustentar acima dos 750 pontos, Bittles acredita que o mercado de ações será capaz de lutar para subir até o verão no hemisfério norte, com os investidores se dando conta de que a economia não está tão fraca quanto eles temiam. Entretanto, "em agosto e setembro podemos enfrentar outro vento contrário depois (que a economia dos EUA) absorver todos os estímulos. Eu penso que a economia vai reverter para um lento crescimento", disse Bittles.

Entre os destaques individuais, as ações da Ford Motor fecharam em alta de 16% depois que a montadora concluiu uma operação para reduzir a dívida em US$ 9,9 bilhões, usando dinheiro e ações - o que resultou na diminuição da dívida da montadora e mais de um terço. As ações da concorrente General Motors subiram 8,10%.
No setor de tecnologia, as ações da Sun Microsystems fecharam em baixa de 22,50%, depois de um informe de que o acordo para a IBM comprar a fabricante de servidores e software estaria à beira de um colapso. As ações da IBM recuaram 0,65%. As ações da Cisco Systems caíram 3,47% depois que alguns analistas levantaram preocupações sobre a demanda da fabricante de equipamentos de rede no nível corporativo e a velocidade da recente alta das ações da Cisco.
As ações da Alcoa, a gigante fabricante de alumínio que tradicionalmente abre a temporada de balanços na noite de terça-feira, fecharam em baixa de 3,06%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa recua 0,5%, com realização de lucros pequena

por Agência ESTADO
06 de Abril de 2009 17:40

A Bovespa teve uma sessão apática e, embora em queda, não houve muito apetite dos investidores para embolsar um pouco dos ganhos dos quatro pregões seguidos de elevação na semana passada. No pior momento do dia, a Bolsa superou 2% de perdas, mas acabou fechando em bem menos da metade disso. A realização de lucros no mercado externo favoreceu as ordens de vendas internas, concentradas em Vale e siderúrgicas.
O Ibovespa caiu 0,50%, aos 44.167,26 pontos. Atingiu os 43.429 pontos na mínima do dia (-2,17%) e 44.385 pontos (-0,01%) na máxima. No mês, acumula ganho de 7,92% e, no ano, de 17,62%. O giro somou apenas R$ 3,954 bilhões - a média de abril é de R$ 5,091 bilhões.
"O investidor está receoso sobre a realização de lucros. Não está tão firme na decisão de vender, por isso a queda diminuiu à tarde", comentou um especialista do mercado de renda variável de uma corretora em São Paulo. Segundo ele, o clima está melhor no mercado, daí a reticência dos investidores em se desfazer de suas posições.
A redução das estimativas do mercado para a variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2009, de zero para -0,19%, também foi citada em algumas mesas como uma justificativa para a realização de lucros de hoje. Mas mais como desculpa do que como fato em si, já que o clima positivo da última semana ainda não se dissipou.
Hoje, as bolsas norte-americanas aproveitaram algumas notícias não tão boas para justificar a queda, como o aparente colapso das negociações entre a IBM e a Sun Microsystems e o relatório do analista Mike Mayo, da Calyon Securities, no qual afirma que as perdas com empréstimos devem crescer, mesmo após as medidas de auxílio aos bancos anunciadas pelo governo dos EUA.
No Brasil, os papéis de siderúrgicas foram influenciados pela queda de metais básicos e por relatório do Deutsche Bank. A instituição reduziu a recomendação para a Gerdau S.A. de "manter" para "venda" e cortou o preço-alvo do ADR (recibo de ação negociado nos EUA) de US$ 6 para US$ 5. Os papéis PN da empresa recuaram 1,91%, enquanto Metalúrgica Gerdau PN fechou em baixa de 1,31%.
Para a CSN, o Deutsche tem recomendação de "compra" - os papéis ON da empresa recuaram 0,80% -, e, para Usiminas, "manter" - a ação PNA caiu 1,29%. De acordo com o Deutsche, a demanda global por aço deve recuar 17% em 2009 e cair outros 2% em 2010, ante projeção anterior de queda de 7% no consumo deste ano e de alta de 1% no próximo exercício. Vale ON perdeu 2,62% e PNA, 1,75%. Cabe aqui destacar que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima queda de 3,9% nas vendas de veículos em 2009, o que prejudica a indústria siderúrgica.
Petrobras ON recuou 1,12% e PN, 0,36%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo para maio terminou em baixa de 2,78%, aos US$ 51,05 o barril.

Petróleo...após 03/04...suportes e resistências na 1a. semana de abril


O gráfico semanal dos contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09)formou um "martelo de alta" após seu fechamento na sexta na casa dos US$ 53,00/barril. Alguns indicadores começam a ficar relativamente "sobrecomprados", após as três semanas seguidas de alta, o que pode sugerir alguma realização, durante a semana.

Suportes semanais em 48,00 e 47,00 dólares/barril.
Resistências semanais em 53,70; 56,20 e 56,70 dólares/barril.

domingo, 5 de abril de 2009

IBOV...após 03/04...suportes e resistências na 1a. semana de abril


O gráfico semanal do Ibovespa formou um "martelo de alta" após seu fechamento na sexta em 44.391 pontos, próximos da máxima nos 44.610 pontos. Muitos indicadores já se encontram relativamente "sobrecomprados", após as quatro semananas seguidas de alta, o que pode sugerir eventual realização, durante a semana.

Suportes imediatos em 44.270, 42.850, 41.840, 41.000 e 40.600 pontos.
Resistências imediatas em 45.000, 45.600 e 46.500 pontos.

DJI...após 03/04...suportes e resistências na 1a semana de abril


O gráfico semanal de DJI formou um "martelo" de alta, com o fechamento nesta sexta, nos 8.017 pontos, próximos da máxima semanal nos 8.077 pontos. A tendencia altista iniciada quatro semanas atrás, deixou alguns indicadores relativamente "sobrecomprados" sinalizando a possibilidade de ocorrer realização, durante a semana.

Suportes semanais imediatos em 7.970, 7.770, 7.720, 7.620 e 7.450 pontos.
Resistências imediatas em 8.120, 8.210, 8.290 e 8.600 pontos.

Commodities...projeções para a 1a. semana de abril


Fonte: Bloomberg

Situação em 03/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 12.43 954.66 967.05 948.66
S&P GSCI 375.55 2.20 370.74 377.76 367.56
RJ/CRB Commodity 228.93 2.64 226.26 228.93 224.16
Rogers Intl 2598.64 30.16 2557.20 2601.08 2549.22


Situação em 27/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 932.07 -17.18 939.56 940.28 929.58
(Laranja)S&P GSCI 368.58 -10.58 377.82 378.76 366.07

(Verde)RJ/CRB Commodity 222.26 -5.42 227.20 227.68 222.26
(Azul)Rogers Intl 2523.60 -60.81 2582.62 2582.62 2508.67

Variação semanal 03/04 a 27/03

INDICE Fechamento (03/04) Fechamento(27/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 932.07 +3,62%
S&P GSCI 375.55 368.58 +1,89%
RJ/CRB Commodity 228.93 222.26 +3,00%
Rogers Intl 2598.64 2523.60 +2,97%

Análise:
Nesta última semana (final de março e início de abril), as commodities recuperaram as perdas da semana anterior, fechando em média de +2,87% , em relação ao fechamento da semana anterior. Os preços das commodities ainda se mantem defasados em cerca de 42%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a retomada da LTA anterior e a construção de um "canal de alta" nos preços das principais commodities. As fortes recuperações de preços de algumas commodities, como o petróleo ficaram em região relativamente"sobrecomprada", sugerindo a possibilidade de realização no início da semana, antes de retomarem sua principal tendência de alta.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

IBOV...após 02/04...suportes e resistências


Conforme indicavam os principais sinalizadores gráficos, o Ibovespa após o martelo de alta da véspera, deu continuidade à recuperação iniciada no final do pregão anterior e em sintonia com DJI sustentou forte alta vindo atingir sua máxima acima dos 44 mil pontos, nos 44.286 pontos (+5,5%). Porém, na última meia hora não segurou a forte pressão vendedora e refluiu para fechar em 43.736 pontos (+4,19%). O gráfico diário formou um "martelo invertido" sinalizando uma tendência baixista que poderá acontecer já na abertura dos pregões. Caso o Ibovespa consiga finalizar acima do patamar dos 44 mil pontos é possível a continuidade da tendência de alta, no início da próxima semana. Um fechamento abaixo dos 43.700 pontos poderá sinalizar a continuidade da queda.

Suportes imediatos em 42.850, 42.700, 42.400, 42.000 e 41.600 pontos.
Resistências imediatas em 43.750, 43.850, 44.300 e 44.500 pontos.

DJI...após 02/04...suportes e resistências


Como esperado DJI deu sequência à sua tendência de alta, alcançando máxima nos 8.076 pontos, ainda na primeira metade do pregão. A partir daí, tentou sustentar o patamar dos 8 mil pontos, mas na última meia-hora de pregão, refluiu para finalizar em 7.978 pontos (+2,79%). O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda intraday. Um fechamento nesta sexta, acima dos 8 mil pontos, pode sinalizar a continuidade da alta. Por outro lado, um fechamento próximo aos 7.910 pontos poderá sinalizar uma reversão de tendência.

Suportes imediatos em 7.910, 7.760 e 7.670 pontos.
Resistências imediatas em 8.060, 8.095, 8.190 e 8.280 pontos.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Bolsas de NY sobem e Nasdaq acumula ganho no ano

por Agência ESTADO
02 de Abril de 2009 19:05

O mercado de ações norte-americano fechou em alta, impulsionado pelo anúncio de flexibilização da regra de marcação a mercado e otimismo desencadeado pelo resultado da reunião do G-20 em Londres. Os ganhos de hoje levaram o índice Nasdaq a voltar a ficar positivo no ano - com o aumento nas encomendas à indústria beneficiando papéis como as da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, e a Caterpillar - e o Dow Jones segue firme no rumo para o melhor período de quatro semanas de alta desde 1933.
O índice Dow Jones subiu 216,48 pontos, ou 2,79%, e fechou em 7.978,08 pontos - seu melhor fechamento desde 9 de fevereiro. O S&P-500 avançou 23,30 pontos, ou 2,87%, e fechou em 834,38 pontos - melhor nível desde 12 de fevereiro. O Nasdaq subiu 51,03 pontos, ou 3,29%, e fechou em 1.602,63 pontos, passando a acumular um ganho de 1,62% no ano. O NYSE Composite subiu 181,34 pontos, ou 3,57%, e fechou em 5.267,10 pontos.
As bolsas dispararam, de Tóquio a São Paulo, com o aumento do apetite por risco dos investidores e com as mesas de operações recebendo ordens de compras mais uma vez. As ações que lideraram os ganhos, como as de pequena capitalização, de empresas de transporte, indústria e fabricantes de chips, são conhecidas por apresentarem vigor no final dos períodos de recessão e início de ciclos de recuperação econômica.
"O que temos visto ao longo das últimas três semanas é uma giro para o Nasdaq (...), mesmo para mercados emergentes - áreas que se beneficiam da inflação e do crescimento direto", disse Jeffrey Pavlik, gerente do fundo hedge Pavlik Capital Management. "Eu pessoalmente acho que é prematuro", disse, acrescentando que o relatório de emprego de março do Departamento do Trabalho dos EUA, que será divulgado amanhã, proporcionará um pouco mais de luz sobre o cenário econômico.
Entre os destaques individuais, as ações da Research in Motion (RIM) subiram 7,61%, antes de a companhia divulgar seu balanço trimestral após o fechamento do mercado - que trouxe números melhores que o esperado. As ações da Caterpillar avançaram 8,80%, uma vez que a fabricante de equipamentos pesados para construção deve se beneficiar dos gastos de estímulo anunciados pelos governos ao redor do mundo. As ações da Alcoa subiram 7,63%.
As ações da General Electric avançaram 5,60% e as da Intel fecharam em alta de 4,46%, impulsionadas pelo anúncio de que vão formar uma aliança para comercializar e desenvolver produtos de cuidados à saúde domésticos, como parte de uma investida para trazer maior uso da tecnologia para este setor. A Intel e a GE planejam investir US$ 250 milhões ao longo dos próximos cinco anos nesse segmento. As informações são da Dow Jones.

Bolsa avança 4,19% e fecha no maior nível em 6 meses

por Claudia Violante de Agência ESTADO
02 de Abril de 2009 17:38

São Paulo - O fundo do poço parece estar agora apenas no retrovisor. Pelo menos foi essa a justificativa para embalar o comportamento dos investidores nesta quinta-feira de euforia. O anúncio de que serão liberados US$ 1,1 trilhão para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros órgãos multilaterais, os dados melhores do que os previstos divulgados ontem nos Estados Unidos e a aprovação de mudanças nas regras para marcação a mercado de ativos nos EUA resultaram numa forte procura por ações, o que gerou disparada nos índices acionários ao redor do globo.
Impulsionada por forte ingresso de recursos estrangeiros, a Bovespa avançou 4,19%, para 43.736,45 pontos, o maior patamar desde os 44.517,32 pontos de 3 de outubro de 2008 (há exatos seis meses). Na mínima do dia, tocou os 41.977 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 44.286 (+5,50%). Com o desempenho de hoje, em apenas dois pregões de abril a Bolsa já subiu 6,87%.
A volta dos estrangeiros hoje ficou mais nítida no giro da Bolsa. O total negociado somou R$ 5,890 bilhões, bem acima da média de 2009, de R$ 3,915 bilhões, de acordo com o site da BM&FBovespa.
A quinta-feira já amanheceu com a notícia de que o Grupo dos 20 irrigaria a economia com mais US$ 1 trilhão, mas esse número cresceu e muito ao longo do dia. O FMI terá seus atuais recursos triplicados para US$ 750 bilhões. O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, informou que a cifra total da ajuda é de US$ 5 trilhões, até 2010. Do total, US$ 250 bilhões serão fundos para financiar o comércio nos próximos dois anos.
Somou-se a essas notícias a decisão do Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB, na sigla em inglês) de flexibilizar as regras de marcação a mercado de ativos nos EUA, o que permitirá que os grupos definam o valor justo de seus ativos. Nos EUA, as bolsas subiram mais de 2%. O índice Dow Jones avançou 2,79%, segundo dados preliminares.
A euforia global impulsionou também os preços das commodities (matérias-primas), que fecharam com altas consideráveis e também acabaram por reforçar os ganhos da Bovespa. Vale ON terminou a sessão de hoje com variação de 6,57% nas ações ON e 6,10% nas PNA. Petrobras ON subiu 4,92% e PN, 3,74%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo para maio avançou 8,78% e fechou cotado a US$ 52,64 o barril.
Segundo especialistas, apesar do clima melhor do mercado hoje, amanhã isso "já será passado" e tudo pode acontecer.