quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Bolsa de NY sobe com ações de farmacêuticas e energia

por Agência ESTADO
19 de Agosto de 2009 19:52

Pelo segundo dia consecutivo, o declínio acentuado nas bolsas chinesas pesou sobre o mercado de ações dos EUA. No entanto, os investidores deixaram o mau humor de lado após o governo norte-americano divulgar que os estoques de petróleo do país encolheram mais de 8 milhões de barris na semana passada. O dado gerou apetite por papéis do setor de energia.

O Dow Jones subiu 61,22 pontos, ou 0,66%, para 9.279,16 pontos, puxado pelo avanço de componentes como ExxonMobil (+2,3%) e Chevron (+1,8%). A farmacêutica Merck, que também faz parte do índice, fechou em alta de 2,5% após um juiz aprovar a manutenção da patente do medicamento Singulair, produzido pela companhia.

O S&P 500 subiu 6,79 pontos, ou 0,69%, para 996,46 pontos, registrando alta de 1,9% no segmento de energia e de 1,2% entre as empresas de saúde. O Nasdaq avançou 13,32 pontos, ou 0,68%, para 1.969,24 pontos.

Os ganhos foram limitados pelo declínio dos papéis do setor industrial. A fabricante de equipamentos agrícolas Deere caiu 2,9%, após divulgar que o lucro do terceiro trimestre fiscal diminuiu 27% devido a um declínio nas vendas. A Alcoa caiu 3,4% após o Goldman Sachs reduzir a recomendação de investimento na companhia para "neutra", de "comprar".

O setor financeiro teve um desempenho misto. A gerente de investimentos Eaton Vance divulgou um lucro 37% menor no segundo trimestre em relação a igual período do ano passado e recuou 5,8%. Já a seguradora American International Group (AIG) avançou 8,5% após o novo executivo-chefe, Robert Benmosche, decidir que não venderá a unidade de consultoria da empresa. As informações são da Dow Jones.

Petrobras ajuda Ibovespa a fechar em alta de 0,73%

por Agência ESTADO
19 de Agosto de 2009 17:34

Num dia sem divulgação de indicadores de peso ao redor do globo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão de sobe-e-desce, principalmente pela manhã, quando oscilou ora reagindo aos ventos da China, ora aos dados de estoque de petróleo nos EUA. O principal índice de referência da Bolsa brasileira, o Ibovespa, acabou firmando-se em alta no período da tarde, acompanhando as Bolsas norte-americanas. As ações da Petrobras e de bancos contribuíram para a alta, mas Vale e siderúrgicas caíram e restringiram o avanço.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,73%, aos 56.156,28 pontos. Na mínima do dia, registrou 54.918 pontos (-1,49%) e, na máxima, os 56.212 pontos (+0,83%). No mês, acumula elevação de 2,54% e, no ano, de 49,55%. O giro financeiro totalizou R$ 4,737 bilhões. Os dados são preliminares.

Um dos fios condutores do mercado hoje foi o tombo das Bolsas chinesas, com a volta dos temores de que o governo chinês provoque um aperto no crédito. "Como a China está mostrando melhora mais rápida do que o resto do mundo, começou a discussão sobre como será a política de saída, pelo governo, de seu programa de incentivos", comentou o economista da Um Investimentos Hersz Ferman.

Mesmo sem fato novo, os investidores, naquele mercado, venderam papéis e imputaram uma perda de 4,3% ao índice Xangai Composto, desempenho que acabou gerando um efeito dominó sobre as demais bolsas da região. O desempenho das bolsas asiáticas acabou se refletindo na abertura das Bolsas norte-americanas que, no entanto, viraram para cima ainda pela manhã, influenciadas pelos dados dos estoques de petróleo e derivados. O Departamento de Energia dos EUA informou uma surpreendente queda dos estoques de petróleo na semana encerrada em 14 de agosto, de 8,397 milhões, ante a previsão de aumento de 1,5 milhão de barris.

O impacto nas cotações - e ações - foi instantâneo: o contrato futuro de petróleo com vencimento em setembro fechou em alta de 4,67%, a US$ 72,42 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e as ações do setor de energia subiram em Wall Street. O Dow Jones acabou o dia em elevação de 0,66%, aos 9.279,16 pontos, o S&P 500 avançou 0,69%, aos 996,46 pontos, e o Nasdaq terminou com ganho de 0,68%, aos 1.969,24 pontos.

No Brasil, as ações da Petrobras ajudaram a segurar o Ibovespa no azul, já que subiram seguindo o comportamento do petróleo. Petrobras ON (ação ordinária) valorizou 1,29% e Petrobras PN (ação preferencial) ganhou 1,49%.

As ações da mineradora Vale, por outro lado, sentiram o baque da China e caíram, assim como as ações de siderúrgicas. Vale ON cedeu 0,05% e Vale PNA recuou 0,16%; Gerdau PN caiu 0,09%, Metalúrgica Gerdau PN, exceção, subiu 0,37%, Usiminas PNA caiu 0,87% e CSN ON, -0,81%.

As ações ordinárias (ON) da Eletrobrás lideraram as maiores perdas do Ibovespa, com baixa de 3,30%, e as preferenciais da classe B (PNB) foram a terceira maior baixa, com queda de 2,20%. A estatal anunciou ontem à noite um prejuízo de R$ 1,98 bilhão no primeiro semestre de 2009, ante lucro de R$ 984,4 milhões no mesmo período de 2008. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não cogita a possibilidade de retirar a Eletrobrás do cálculo do superávit primário das contas do setor público, a exemplo do que fez com a Petrobras.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Wall Street avança com ajuda de ações de varejistas

por Agência ESTADO
18 de Agosto de 2009 19:47

Os balanços melhores que o esperado das varejistas Home Depot e Target deram aos investidores nas Bolsas de Nova York um motivo para retornarem ao mercado depois de duas sessões de baixa. As ações do setor financeiro também se recuperaram em um movimento liderado pela American Express.

Depois dos acentuados declínios das duas sessões anteriores, as ações de empresas do setor de consumo tiveram um saudável movimento de alta nesta terça-feira. Embora ainda exista uma preocupação com relação à saúde do consumidor norte-americano, em grande medida por causa da fraqueza do mercado de mão de obra, algumas ações desse setor conseguiram acalmar alguns dos temores dos investidores nesta terça-feira.

Notadamente, as ações da Home Depot subiram 3,14% depois de anunciar uma queda menor que o esperado de 7,2% no lucro registrado em seu segundo trimestre fiscal. Além disso, a maior varejista de artigos para o lar do mundo elevou sua perspectiva de lucro para o atual ano fiscal.

Outra grande varejista, a rede de descontos Target também anunciou um resultado que ficou bem acima das expectativas dos analistas. As ações da Target fecharam em alta de 7,55%.

No setor financeiro, as ações da American Express subiram 4,28%, depois que a Keefe Bruyette & Woods elevou sua recomendação para a companhia para "outperform", dizendo que a melhora nas taxas de inadimplência em julho sugere que o pior impacto da crise de crédito pode ter ficado para trás. Ainda entre as financeiras: Bank of America subiu 2,05% e JPMorgan fechou em alta de 2,38%.

Apesar da ampla recuperação de hoje, tanto corretores quanto investidores pregaram cautela. Os volumes estão mais fracos nas últimas sessões e a falta de notícias econômicas e de balanços nas próximas semanas pode manter o mercado dentro de margens estreitas. "Vai haver algumas oportunidades nas próximas semanas, mas colocamos um limite no curto prazo em 1.000 ou 1.010 pontos sobre o S&P-500 e precisaremos de um catalisador no curto prazo para ultrapassarmos isso", disse Russ Koesterich, estrategista-chefe de investimentos para o Barclays Global Investors. "Isso simplesmente não vai acontecer nas próximas poucas semanas", acrescentou.

Entre as notícias do dia, a General Motors - que agora é controlada pelo governo dos EUA - anunciou que está elevando sua produção no segundo semestre e que vai reintegrar 1.350 funcionários na América do Norte, como resultado do aumento da demanda alimentado pelo programa federal de desconto "dinheiro por sucata". Mais cedo, a GM também anunciou um acordo para vender sua unidade Saab para a fabricante de carros esportivos de luxo sueca Koenigsegg.

A concorrente Ford disse que as vendas de automóveis nos EUA dão sinais de estabilização e que as tendências de crescimento de longo prazo no Brasil, Rússia, Índia e China são positivas. As ações da Ford fecharam em alta de 3,66%.

O índice Dow Jones subiu 82,60 pontos (0,90%) e fechou com 9.217,94 pontos. O Nasdaq avançou 25,08 pontos (1,30%) e fechou com 1.955,92 pontos. O S&P-500 subiu 9,94 pontos (1,01%) e fechou com 989,67 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa acompanha melhora externa e sobe 0,96%

por Agência ESTADO
18 de Agosto de 2009 17:48

Depois de dois dias de correção para baixo nos preços das ações, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a subir, seguindo a melhora do humor no mercado externo. A recuperação, entretanto, tanto aqui quando nos Estados Unidos não foi acompanhada de muito volume, o que significa que os investidores estão cautelosos, à espera de indicadores mais fortes para se posicionarem. Os conhecidos hoje não foram muito bons nos EUA, mas não conseguiram neutralizar as ordens de compras de ações - apenas reduzi-las.

O índice Bovespa terminou o dia em alta de 0,96%, aos 55.748,92 pontos. Na mínima do dia, registrou 55.216 pontos (estabilidade) e, na máxima, registrou 55.891 pontos (+1,22%). No mês, acumula ganho de 1,80% e, no ano, de 48,47%. O giro financeiro totalizou R$ 4,105 bilhões. Os dados são preliminares.

As bolsas asiáticas e europeias fecharam hoje em alta, com os investidores à caça de pechinchas após as quedas de ontem. Também influenciou o índice de expectativas econômicas da Alemanha medido pelo instituto ZEW, que subiu 16,6 pontos em agosto, atingindo o maior nível desde abril de 2006, de 56,1 pontos. Nos EUA, a procura por ações baratas também ganhou corpo no pregão de hoje, embora os indicadores de inflação e da construção civil tenham diminuído um pouco o fôlego. O Departamento do Trabalho anunciou que o índice de preços ao produtor caiu 0,9% em julho, mais do que o dobro do previsto (-0,4%). A leitura é de que os dados dos EUA sinalizam baixa atividade, o que é um indício de que a retomada da economia será bem mais lenta e difícil do que se previa, reforçando alguns dos dados conhecidos nos últimos dias.

O Departamento do Comércio americano divulgou hoje que o número de obras residenciais iniciadas em julho caiu 1% ante junho, enquanto a projeção dos analistas era de um aumento de 2,7%. As permissões para novas obras também cederam, 1,8% na mesma comparação (a previsão era de +0,5%).

Apesar destes dados, as bolsas subiram em Wall Street, ajudadas pelos papéis do setor de comércio, depois que a as varejistas Target e Home Depot anunciaram resultados melhores do que as projeções. O Dow Jones fechou o dia em alta de 0,90%, aos 9.217,94 pontos, o S&P500 avançou +1,01%, aos 989,67 pontos, e o Nasdaq +1,30%, aos 1.955,92 pontos.

No Brasil, as ações voltadas ao mercado interno foram destaque de elevação, como varejistas e construtoras. Que o Brasil vem saindo-se melhor nesta crise não é novidade. E hoje os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho ajudaram a reforçar essa percepção ao mostrarem criação de 138.402 empregos formais em julho, no melhor mês para o trabalho com carteira assinada deste ano.

Petrobras acompanhou o desempenho do petróleo e subiu. A ação ordinária (ON) avançou 0,52% e a preferencial (PN), 1%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para setembro terminou com ganho de 3,66%, para US$ 69,19 o barril. Vale manteve a trajetória de queda da véspera e recuou 0,54% na ação ON e 0,40% na PNA.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dow Jones cai 2% em linha com outras bolsas

por Agência ESTADO
17 de Agosto de 2009 18:40

Nova York - Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em baixa acentuada, em linha com as pesadas perdas sofridas pelas bolsas no exterior e que reabasteceram os temores de que a fraca demando do consumidor vai pressionar a frágil recuperação da economia. A liquidação atingiu uma grande variedade de companhias de matérias-primas e energia, assim como financeiras - incluindo o Bank of America - e a Lowe's, que divulgou balanço.

Poucas ações ficaram imunes à vasta queda das bolsas nesta segunda-feira, em um movimento que foi desencadeado pela queda de 5,8% do índice composto da Bolsa de Xangai, na maior queda porcentual desde novembro. Os investidores vinham usando a China para elevar os preços das ações do setor de commodities, que lideraram os recentes ganhos no mercado de ações. Contudo, nesta segunda-feira, os indicadores econômicos da China e uma acentuada queda nos preços das commodities levaram os investidores a buscar refúgios seguros.

O índice Dow Jones caiu 186,06 pontos (-2%) e fechou a 9.135,34 pontos, registrando a maior queda em pontos e porcentual em um dia desde 2 de julho. Entre as blue chips, as ações da Alcoa lideraram as perdas, com uma queda de 6,48%.

"Simplesmente não existe crescimento ainda em lugar nenhum, exceto na Ásia, portanto, uma desaceleração lá atingiria aquelas áreas que se beneficiaram mais com aqueles crescimento - as áreas de commodities e recursos naturais", disse Gary Flam, gerente de carteira da Bel Air Investment Advisors. Contudo, Flam alertou que o declínio desta segunda-feira mal arranhou os robustos ganhos obtidos no mercado de ações desde início de março.

Se durante a manhã, as matérias-primas ditaram o ritmo do declínio, à tarde, o destaque foi para a fraqueza do setor financeiro. As ações do Bank of America fecharam em baixa de 4,77%, American Express recuou 4,19% e JPMorgan registrou um declínio de 4,05%.

As companhias de consumo não foram melhores, pressionadas pelas continuadas preocupações com relação à fraqueza do mercado de mão de obra. Além disso, nesta manhã a Lowe's informou que seu lucro caiu 19% no segundo trimestre fiscal, refletindo a continuada fraqueza na demanda. As ações da Lowe's fecharam em baixa de 10,34%.

Amanhã são esperados os balanços da Home Depot e da Target, ambas do setor de consumo. As ações da Home Depot fecharam em baixa de 3,80%, enquanto as da Target recuaram 1,52%. Depois do fechamento do mercado, a Hewlett-Packard também divulga seu resultado trimestral. No pregão de hoje, as ações da HP caíram 2,22%. A HP e a Home Depot são componentes do índice Dow Jones.

O índice Nasdaq caiu 54,68 pontos (-2,75%) e fechou a 1.930,84 pontos. O S&P-500 recuou 24,36 pontos (-2,43%) e fechou com 979,73 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai com exterior, puxada por Vale e siderúrgicas

por Agência ESTADO
17 de Agosto de 2009 17:35

A aversão a risco predominou nos mercados acionários ao redor do globo e fez a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechar em queda pela segunda sessão consecutiva, puxada principalmente pelas ações de Vale e de siderúrgicas. Estes papéis foram influenciados pelo noticiário vindo da Ásia, que fez com que os preços de matérias-primas (commodities) recuassem.

O índice Bovespa (Ibovespa) caiu 2,51% hoje, aos 55.218,37 pontos. Na mínima do dia, registrou 54.881 pontos (-3,10%) e, na máxima, os 56.636 pontos (estabilidade). No mês, acumula alta de 0,83% e, no ano, de 47,05%. O giro financeiro totalizou R$ 7,723 bilhões, dos quais R$ 2,75 bilhões referem-se ao vencimento de opções sobre ações. Os dados são preliminares.

As ordens de vendas hoje começaram na Ásia, com os investidores reagindo ao noticiário do Japão e da China. Os japoneses finalmente conseguiram sair da recessão, mas a economia do país no segundo trimestre cresceu menos do que era esperado e acabou não contribuindo para levar os investidores a comprar ações.

O PIB japonês cresceu 0,9% no segundo trimestre ante o primeiro e 3,7% ante o mesmo intervalo de 2008, na primeira alta após cinco trimestres seguidos de retração. Mas as previsões dos analistas eram de elevação de 1% e 3,9%. Na China, o indicador que deixou os investidores mal humorados foi a queda de 35,7% dos investimentos diretos estrangeiros no país em julho ante igual mês do ano passado, totalizando US$ 5,36 bilhões.

No Japão, o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 3,1%, a maior queda porcentual desde 30 de março. Na China, o índice Hang Seng tombou 3,62%; o índice Xangai Composto recuou 5,8%, e o Shenzen Composto caiu 6,6%.

Esse clima de aversão a risco se propagou pela Europa, onde as ações das mineradoras pesaram, também em meio ao noticiário do setor. Hoje, a mineradora australiana Fortescue anunciou acordo com a Associação do Ferro e do Aço da China (Cisa, na sigla em inglês) para a venda de minério de ferro com desconto de 35% em relação aos preços de contrato do ano passado. E a mineradora anglo-suíça Xstrata ampliou sua ofensiva para tentar convencer os analistas e os acionistas da Anglo American da proposta aliança entre as duas, informou o jornal britânico The Independent.

Nos EUA, os indicadores conhecidos nesta segunda foram bons, mas os índices reagiram à queda das bolsas globais e também aos receios de que uma potencial fraqueza prolongada no consumo dos norte-americanos limite ou adie a recuperação econômica. O Dow Jones recuou 2%, aos 9.135,34 pontos, o S&P 500 terminou em baixa de 2,43%, aos 979,73 pontos, e o Nasdaq de 2,75%, aos 1.930,84 pontos.

A Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAHB) dos Estados Unidos informou que o índice do mercado imobiliário, que mostra a expectativa de vendas de residências novas para uma única família, subiu um ponto em agosto, para 18, nível não atingido desde junho do ano passado. É a quinta alta seguida do índice este ano. Já o Fed de Nova York divulgou que o índice Empire State de condições empresariais subiu para 12,08 em agosto, de -0,55 em julho, atingindo o nível mais alto desde novembro de 2007.

No Brasil, a queda das commodities metálicas e o noticiário influenciaram o comportamento das ações da Vale, que estiveram à frente das perdas do Ibovespa. As ações ordinárias (ON) tombaram 4,16% e as preferenciais da classe A (PNA), 4,21%. As siderúrgicas também tiveram perdas fortes: Gerdau PN caiu 4,52%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,71%, Usiminas PNA, 3,56%, e CSN ON, 4%.

Petrobras também acompanhou as perdas do petróleo no mercado externo, mas teve o recuo amenizado pelo balanço divulgado na sexta-feira. A estatal anunciou lucro líquido consolidado de R$ 7,734 bilhões no segundo trimestre, com alta de 33% ante o primeiro trimestre e queda de 20,4% em relação a igual trimestre de 2008.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para setembro fechou em baixa de 1,13%, a US$ 66,75. Petrobras ON caiu 1,02% e Petrobras PN, 1,08%.

Segundo um operador de uma corretora em São Paulo, a Bovespa usou o cenário externo de pretexto para realizar lucros e, embora considere justo o valor que o Ibovespa está neste momento, considera que há espaço para cair um pouco mais antes de avançar. "Para superar os 57 mil pontos, precisa de dados mais fortes do que os que estão sendo divulgados", reforçou, ao lembrar que a agenda desta semana não reserva este tipo de indicador, na sua opinião.

domingo, 16 de agosto de 2009

IBOV...suportes e resistências na 3a. semana de agosto.


Na segunda semana de agosto, o Ibovespa abriu nos 56.329 pontos e a partir daí, tentou dar sequência à alta iniciada nas tres semanas anteriores vindo encontrar resistência após o fechamento da segunda, nos 56.830 pontos. Na terça, refluiu até atingir sua mínima semanal, nos 55.568 pontos. Na quarta, recuperou praticamente essas perdas até encontrar nova máxima, na quinta, nos 57.367 pontos. Refluiu novamente, a partir daí, até nova mínima, na sexta, em 55.979 pontos; recuperou no final do pregão, ao finalizar em 56.638 pontos, alta de apenas +0,55% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, é um "doji" de indefinição, marcado pelo movimento lateralizado entre os 55.400 e os 57.400 pontos, nestas últimas 2 semanas. A reversão ocorrida após romper, por duas vezes, a resistência na casa dos 57.000 pontos (fibo de 61,8% das perdas ocorridas na grande queda do ano passado), pode estar sinalizando ao mercado, a possibilidade de ocorrer uma realização mais forte, nesta semana, após a sequência das quatro semanas seguidas, de alta. Uma melhor definição de tendência deverá ocorrer com fechamento diário, acima ou abaixo, do intervalo no "canal lateralizado", citado. Fechamento diário acima do topo, indicará objetivos de alta, nos 59.300/59.400 pontos. Movimentação abaixo do fundo do canal, poderá indicar objetivos de queda, nos 53.400/53.500 pontos.

Suportes imediatos em 56.200, 55.560, 55.100, 54.600, 54.400 e 53.800 pontos.
Resistências imediatas em 56.700, 57.050, 57.100, 57.400, 57.850 e 58.200 pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a semana de agosto


Na segunda semana de agosto, DJI abriu nos 9.368 pontos realizou com força até a mínima nos 9.217 pontos, na terça-feira; a partir daí retomou novamente a tendência de alta ocorrida nas quatro semanas anteriores vindo encontrar sua máxima semanal, na quarta, nos 9.424 pontos (rompendo novamente a retração de 38,2% de fibonacci), porém refluiu, a partir daí. Na quinta ainda tentou se manter acima dos 9.400 pontos, mas na sexta realizou novamente até encontrar suporte nos 9.321 pontos, e daí recuperou parte das perdas para finalizar em 9.321 pontos, queda de apenas -0,52% sobre o fechamento da semana anterior. A reversão novamente ocorrida, após testar a resistência do fibo de 38,2% nos 9.422 pontos, pode estar sinalizando ao mercado uma possibilidade de correção mais acentuada, próxima dos 9 mil pontos novamente, antes de nova tentativa de tentar romper essa resistência. O "candle" do gráfico semanal, se assemelha a um "doji" sinalizando ainda indefinição de tendência, em um mercado que se movimenta lateralizado entre os 9.200 e os 9.420 pontos. Somente com um fechamento diário, acima ou abaixo, desses patamares, poderemos ter uma melhor indicação de tendência, na próxima semana.

Suportes semanais imediatos em 9.270, 9.217, 9.174, 9.100 e 9.007 pontos.
Resistências imediatas em 9.325, 9.370, 9.437 e 9.500 pontos.

sábado, 15 de agosto de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a. semana de agosto


Fonte: Bloomberg

Situação em 14/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1158.68 -28.46 1188.52 1190.44 1154.62
(Laranja)S&P GSCI 458.36 -14.55 474.46 475.88 457.21
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.32 -7.83 265.18 265.27 257.75
(Azul)Rogers Intl 2961.02 -87.22 3054.37 3059.80 2956.29

Situação em 07/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1174.32 1.40 1175.96 1188.58 1171.49
S&P GSCI 468.13 -3.11 469.89 477.75 466.83
RJ/CRB Commodity 264.77 .00 264.76 266.62 264.35
Rogers Intl 3037.65 -18.43 3045.10 3083.74 3025.93

Variação semanal 07/08 a 14/08

INDICE Fechamento (07/08) x Fechamento(14/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1174.32 1158.68 -1,33%
S&P GSCI 468.13 458.36 -2,08%
RJ/CRB Commodity 264.77 257.32 -2,81%
Rogers Intl 3037.65 2961.02 -2,52%

Análise:
Na segunda semana de agosto, as commodities reverteram o movimento altista ocorrido nas 3 semanas anteriores e finalizaram em queda de -2,19% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Essa queda manteve a defasagem em cerca de -33% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços se mantém acima da LTA recente e estão se movimentando em uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal se aproxima mais de um "martelo invertido", consequência da queda mais forte ocorrida no último pregão da semana. As altas acumuladas nas 3 semanas anteriores mantem ainda "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo a possibilidade da continuidade de realização nesta 3a semana de agosto.

Petrobras tem alta de 10% na venda de combustíveis

por Agência ESTADO
14 de Agosto de 2009 19:37

A Petrobras teve um aumento de 10% em suas vendas de combustíveis no mercado interno no segundo trimestre deste ano, ante o primeiro trimestre, disse o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa. Segundo ele, esse crescimento aponta para uma tendência de recuperação da demanda que pode ser entendida como um efeito positivo de pós-crise. "Não sei se dá para falar que a crise já passou, mas pelo menos os efeitos aqui (no País) estão demonstrando recuperação", comentou hoje em entrevista, após a divulgação do balanço financeiro da companhia. De acordo com os dados da Petrobras, o preço médio dos derivados comercializados pela estatal no primeiro semestre deste ano esteve acima do preço médio dos derivados nos Estados Unidos, que são o parâmetro para o mercado internacional. Sem considerar as exportações, o preço médio no primeiro trimestre foi de R$ 163,59 por barril ante R$ 122,82 nos Estados Unidos. Já no segundo trimestre, o preço médio no País foi de R$ 160,79 ante R$ 135,56 nos EUA. No mesmo período no ano passado, a relação estava invertida, com o preço médio dos derivados a R$ 219,26 no mercado americano, ante R$ 178,03 no mercado brasileiro. "O mercado interno é beneficiado por um preço estável no longo prazo", disse Barbassa. Exploração e produçãoO resultado do segmento de exploração e produção da Petrobras atingiu R$ 5,451 bilhões no segundo trimestre deste ano, representando alta de 119,35% em relação aos R$ 2,485 bilhões obtidos no primeiro trimestre deste ano. Segundo o balanço da Petrobras, a melhora no resultado deveu-se à elevação das cotações internacionais de petróleo e ao aumento de 7% no volume de óleo vendido ou transferido. Contribui também a redução dos custos exploratórios, decorrentes da baixa de poços secos ou sem viabilidade econômica. Ao mesmo tempo houve aumento de custos com participações governamentais e por maiores despesas com geologia e geofísica. O segmento de abastecimento voltou a superar o de exploração e produção no segundo trimestre, atingindo R$ 5,507 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre houve alta de 20,4%. Segundo a Petrobras, o melhor resultado ocorreu, entre outros motivos, pelo maior volume de vendas associado à elevação do preço médio de realização das exportações. Também houve realização, no segundo trimestre de 2009, de estoques formados por menores custos de aquisição no trimestre anterior. Com o segmento de gás e energia a Petrobras obteve R$ 383 milhões ante resultado negativo de R$ 80 milhões no primeiro trimestre. Já o segmento de distribuição rendeu R$ 310 milhões, alta de 35,9%, enquanto a área internacional passou do prejuízo de R$ 362 milhões para resultado positivo de R$ 67 milhões. O segmento corporativo continua negativo, passando de R$ 1,560 bilhão para R$ 2,84 bilhões. Efeito do câmbioO resultado financeiro líquido da Petrobras no segundo trimestre de 2009 ficou negativo em R$ 2,46 bilhões, ante prejuízo financeiro de R$ 849 milhões nos três primeiros meses de 2009. Apesar de a valorização do real no período ter provocado um resultado financeiro positivo no valor de R$ 566 milhões sobre o endividamento líquido da companhia, a estatal aumentou em R$ 1,61 bilhão o seu prejuízo na linha financeira devido às perdas cambiais sobre recursos aplicados no exterior pela estatal, que somaram R$ 2,82 bilhões. No primeiro semestre, o resultado financeiro líquido da Petrobras ficou negativo em R$ 3,31 bilhões, ante prejuízo financeiro de R$ 1,87 bilhão nos primeiros seis meses de 2008. O maior volume de financiamentos em relação ao ano anterior e as perdas cambiais sobre os ativos no exterior são fatores citados pela companhia como causas desse movimento. O diretor de Investimento e Relações com Investidores da Petrobrás disse que os investimentos da companhia devem superar o previsto para este ano, de pouco menos de R$ 61 bilhões. "É possível, já que fizemos R$ 32,5 bilhões no primeiro semestre. Já ultrapassamos a metade do previsto", disse o executivo. Ele comentou que no primeiro semestre a Petrobras acelerou os investimentos e, por exemplo, contratou sondas com antecedência "porque apareceu a oportunidade". "Se a gente seguir na mesma linha de realização, podemos ultrapassar o programado", afirmou. De acordo com Barbassa, é provável que o custo das sondas para exploração em terra e águas rasas esteja bem baixo, mas para exploração em águas profundas ainda há escassez de equipamentos. "O que se verificou foi alguma disponibilidade onde não existia nenhuma", afirmou sobre as sondas para exploração em águas profundas. Posteriormente, ele disse que pode ter havido "uma redução talvez de 10% a 20%", em relação ao pico dos preços das sondas desse tipo no ano passado. Barbassa disse que o nível de alavancagem da estatal deve aumentar até o final do ano. No final do segundo trimestre, este nível atingiu 28%. Barbassa afirmou que estar entre 25% e 35% é considerado um nível "ótimo", no mesmo patamar das principais empresas internacionais. Segundo ele, este aumento deve acontecer porque a empresa está com um ritmo forte de investimento. "Estamos investindo mais do que gerando", comentou.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com dado sobre consumidor

por Agência ESTADO
14 de Agosto de 2009 19:01

Os três principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em baixa, mas acima das mínimas registradas durante o pregão, com a inesperada deterioração do sentimento do consumidor nos EUA gerando preocupações sobre o vigor de qualquer recuperação econômica. Operadores observaram, no entanto, que o volume de negócios hoje foi fraco, como é típico para uma sexta-feira de agosto. Os volumes foram relativamente elevados nas últimas semanas em virtude da enxurrada de balanços corporativos, mas desaceleraram bastante nos últimos dois dias.

"É seguro dizer que depois do encontro do Federal Reserve (Fed, banco central americano), na quarta-feira, muitas pessoas tiraram o resto da semana de folga", disse Richard Gatto, corretor de ações e derivativos da Meridian Equity Partners. A maior parte das perdas hoje ocorreu após a divulgação do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan no meio da manhã. O índice caiu para 63,2 em agosto, de 66,0 no final de julho e de uma expectativa dos analistas de melhora para 69.

O índice Dow Jones chegou a cair para 9.232,83 pontos na mínima do dia, porém na última hora de sessão reduziu as perdas para 76,79 pontos (-0,82%) e fechou com 9.321,40 pontos. Observadores disseram que os operadores continuam a ver quedas significativas como oportunidades para compra no final do dia. Na semana, o Dow Jones acumulou uma desvalorização de 0,52%.

Entre as componentes do Dow Jones destaque para a queda de 3,75% das ações da Boeing, que informou que encontrou novas falhas na produção de seu avião 787 Dreamliner e ordenou a suspensão dos trabalhos em uma unidade na Itália, que estava fazendo partes da fuselagem. Entre outras blue chips: IBM caiu 0,84%, Intel cedeu 1,47%, ExxonMobil caiu 0,79%, McDonald's recuou 0,91% e 3M, -1,76%.

O Nasdaq caiu 24,39 pontos (-1,21%) e fechou com 1.984,96 pontos, com um declínio de 0,74% na semana. O S&P-500 recuou 11,61 pontos (-1,15%) e fechou com 1.001,12 pontos, acumulando uma perda de 0,63% na semana. As informações são da Dow Jones.

Bovespa tem quinta semana seguida de ganhos

por Agência ESTADO
14 de Agosto de 2009 17:35

São Paulo - Os Estados Unidos novamente entregaram indicadores mais fracos dos que as previsões, e hoje eles encontraram terreno fértil para levar as bolsas a uma realização de lucros. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que acompanhou o recuo dos índices acionários norte-americanos, teve as vendas parcialmente neutralizadas pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, que hoje já mostrou disputa mais forte nas blue chips Vale e Petrobras.

O índice Bovespa (Ibovespa) recuou 0,72%, aos 56.638,00 pontos. Apesar da queda de hoje, acumulou ganho de 0,55% em cinco pregões, pela quinta semana consecutiva de alta. Neste período, subiu 15,07%. No mês, a alta atinge 3,42% e, no ano, de 50,83%. Na mínima do dia, registrou 55.979 pontos (-1,87%) e, na máxima, 57.190 pontos (+0,25%). O giro financeiro totalizou R$ 5,434 bilhões. Os dados são preliminares.

Os balanços divulgados entre ontem e hoje até deram sustentação ao bom humor, garantindo ainda um pouco de ganhos à Bovespa no início dos negócios. Mas o dado do sentimento do consumidor preliminar da Universidade de Michigan fez os ventos mudarem. O indicador piorou em agosto, ao registrar 63,2, ante 66 em julho, 70,8 em junho, e abaixo da previsão de 69.

A leitura deste dado junto com a inflação ao consumidor nos EUA mostrou que ainda é cedo para ter euforia com a recuperação econômica norte-americana. Os preços no varejo ficaram estáveis em junho no dado cheio e subiram 0,1% no núcleo, em linha, mas na comparação com julho de 2008, caíram 2,1% a maior queda em 12 meses já registrada desde janeiro de 1950. O núcleo do CPI subiu 1,5% em julho em comparação a julho do ano passado. Inflação sob controle é um dado bastante desejável, mas, em tempos de crise, é um indício de que a demanda está fraca e que vai demorar um pouco a recuperar-se.

Também saiu hoje a produção industrial norte-americana, que subiu 0,5% em julho ante junho. Embora seja a primeira alta desde outubro do ano passado, ela ficou abaixo das previsões, de crescimento de 0,6%. Em Wall Street, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou em baixa de 0,82%, aos 9.321,40 pontos, o S&P 500 recuou 0,85%, aos 1.004,09 pontos, e o Nasdaq terminou com queda de 1,19%, aos 1.985,52 pontos.

No Brasil, a movimentação em torno do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira acabou trazendo volatilidade às ações, já que os investidores anteciparam a briga, principalmente em torno das blue chips. "Petrobras caiu bem menos do que o petróleo por causa do vencimento, assim como Vale subiu pela mesma razão", comentou o sócio e diretor de operações da Hera Investments, Nicholas Barbarisi, ao lembrar que o balanço da estatal, que será divulgado ainda hoje, deve mostrar queda no lucro. A Agência Estado apurou com analistas que o lucro deve somar R$ 6,37 bilhões, 27% a menos do que no mesmo período do ano passado.

Petrobras ON caiu 0,51% hoje e Petrobras PN cedeu 0,43%. Na Nymex, o contrato do petróleo para setembro despencou 4,27%, para US$ 67,51 o barril. Vale ON subiu 0,81% e Vale PNA ganhou 0,90%. Os preços dos metais recuaram em Londres.

Bancos e siderúrgicas caíram: Bradesco PN, -0,73%, Itaú Unibanco PN, -1,53%, e BB ON, -0,48%, Metalúrgica Gerdau PN, -0,14%, Usiminas PNA, -2,97%, CSN ON, -1,93%. Exceção, Gerdau PN avançou 0,61%. O Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) informou que a produção de aço bruto ficou em 2,495 milhões de toneladas em julho, o que representou uma queda de 22,8% ante o mesmo mês do ano passado. No ano, a produção acumula retração de 36,9%, para 13,061 milhões de toneladas. Em relação a junho, a produção cresceu 28,5%.

TAM PN liderou as perdas do Ibovespa ao recuar 6,69%. A empresa anunciou lucro líquido de R$ 788,9 milhões no segundo trimestre de 2009, um aumento de 134,1% ante igual período de 2008. O Ebitda somou R$ 55,4 milhões, com queda de 74%, e a margem Ebitda passou de 8,6% para 2,4%.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Bolsa de NY fecha em alta; bancos lideram ganhos

por Agência ESTADO
13 de Agosto de 2009 19:22

Os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em alta ao final de uma sessão volátil em que os investidores pesaram a perspectiva econômica do Federal Reserve (Fed, banco central americano), um forte leilão de títulos do Tesouro dos EUA de 30 anos de prazo e uma inesperada queda nas vendas nos varejo.

O vigor das ações do setor bancário e de matérias primas (commodities) - apoiados pela melhora no sentimento econômico - ajudou a compensar o declínio dos papéis das companhias de consumo. O último leilão primário da semana do Departamento do Tesouro - desta vez US$ 15 bilhões em bônus de 30 anos - registrou uma forte demanda, o que ajudou a dar suporte ao mercado.

Entre as financeiras, destaque para a alta de 6,72% das ações do Bank of America. As ações do JPMorgan fecharam em alta de 1,63%, enquanto Citigroup subiu 2,01% e Wells Fargo avançou 2,61%. Esses ganhos vieram na sequência do movimento de alta desencadeado pelo Fed na tarde de quarta-feira, quando a autoridade monetária anunciou a manutenção das taxas de juro de curto prazo nas mínimas históricas e sinalizou que a economia estava finalmente se estabilizando.

As companhias de carvão lideraram os ganhos do setor de matérias primas, uma vez que a melhora no sentimento com relação às tendências macroeconômicas mundiais continuam a alimentar esperança de que os preços e a demanda vão retornar para o carvão. As ações da Peabody Energy subiram 6,1% e as da Consol Energy fecharam em alta de 7,3%.

Contudo, a elevada taxa de desemprego nos EUA levou a uma queda de 0,1% nas vendas no varejo em julho, contrariando as expectativas de aumento dos analistas, o que pressionou as ações de empresas do setor de consumo. Kraft Foods caiu 0,53%, McDonald's recuou 0,85% e Coca-Cola fechou em baixa de 0,70%.

Contrariando a tendência do setor, as ações do Wal-Mart Stores fecharam em alta de 2,71%, impulsionados pelo lucro acima do esperado anunciado pela gigante do setor de varejo no segundo trimestre. Contudo, mesmo o Wal-Mart não ficou imune a uma inesperada queda nas vendas dentro do conceito de "mesmas lojas" no segundo trimestre.

O índice Dow Jones subiu 36,58 pontos (0,39%) e fechou com 9.398,19 pontos - seu melhor nível de fechamento desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 10,63 pontos (0,53%) e fechou com 2.009,35 pontos. O S&P-500 subiu 6,92 pontos (0,69%) e fechou com 1.012,73 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa retoma os 57 mil pontos, maior nível em um ano

13 de Agosto de 2009 17:52


Os indicadores conhecidos hoje nos Estados Unidos neutralizaram parcialmente a euforia dos mercados de ações vista após dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de alguns países da Europa. Isso trouxe um pouco de volatilidade às ações, em Wall Street e na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Mas na Bolsa brasileira as ações da Vale, da Petrobras e de siderúrgicas sustentaram os ganhos e garantiram fechamento positivo, seguindo o desempenho das negociações de commodities (matérias-primas) no exterior.

O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia em alta de 0,81%, de volta ao patamar de 57 mil pontos, de onde saiu em agosto do ano passado. Fechou nos 57.047,98 pontos, maior nível desde 6 de agosto de 2008 (57.542,5 pontos). Na mínima, registrou 56.533 pontos (-0,10%) e, na máxima, os 57.367 pontos (+1,38%). No mês, o Ibovespa acumula ganhos de 4,17% e, no ano, de 51,93%. O giro financeiro totalizou R$ 5,764 bilhões (os dados são preliminares).

Os investidores receberam logo pela manhã as boas notícias sobre o PIB de alguns países europeus, que deram continuidade ao otimismo após a reunião do banco central americano (Fed) sobre juros ontem à tarde. Alemanha, França e Portugal anunciaram crescimento de 0,3% nas suas economias no segundo trimestre deste ano, deixando para trás a chamada recessão técnica (dois trimestres seguidos de contração da economia). Detalhe: antes do previsto. Também a zona do euro (16 países da Europa que compartilham o euro) mostrou números um pouco melhores do que o previsto: o PIB caiu 0,1%, ante previsão de queda de 0,4%.

Esses números acabaram ampliando o apetite ao risco, fizeram o dólar cair e os preços das matérias-primas (commodities) subirem. Tudo isso garantiria um dia uniformemente no azul às Bolsas não fossem os indicadores norte-americanos ruins - todos piores do que as previsões. As vendas no varejo dos EUA caíram 0,1% em julho ante junho (a previsão era de alta de 0,8%); os pedidos de auxílio-desemprego subiram 4 mil, ante previsão de queda de 5 mil; e os preços de importação caíram 0,7% em julho.

Os dados de vendas desanimaram os investidores que voltaram a ter dúvida quanto à recuperação da economia dos EUA, amplamente dependente do consumo. Depois de alguma oscilação entre altas e baixas, o Dow Jones terminou o pregão com valorização de 0,39%, aos 9.398,19 pontos, o S&P500 avançou 0,69%, aos 1.012,73 pontos, e o Nasdaq subiu 0,53%, para 2.009,35 pontos.

No Brasil, as blue chips e as siderúrgicas foram as ações que garantiram os ganhos da Bovespa. "O mercado trabalhou pesado hoje. Boa parte das ações do Ibovespa fechou em baixa, mas os estrangeiros compraram principalmente blue chips e siderúrgicas, garantindo a alta do índice", comentou o consultor de investimentos de um grande banco doméstico.

Petrobras terminou a sessão em alta de 1,55% na ação ordinária (ON) e de 1,88% na ação preferencial (PN). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em setembro subiu 0,51%, a US$ 70,52 o barril. Amanhã, após o fechamento do mercado, a Petrobras divulgará seu balanço trimestral.

As ações da Vale apresentaram hoje desempenho melhor que as da Petrobras. Os papéis ON da Vale subiram 2,58% e os PNA, 2,54%, acompanhando os preços dos metais nas bolsas de commodities no exterior. No setor siderúrgico, Gerdau PN subiu 2,79%, Metalúrgica Gerdau PN avançou 2,51%, Usiminas PNA ganhou 3,28% e CSN ON, +0,79%.

No setor bancário, o destaque hoje é BB ON, que subiu 2,38%. O Banco do Brasil (BB) anunciou aumento de 41% no lucro líquido no segundo trimestre em relação ao primeiro, para R$ 2,348 bilhões, e voltou a ocupar a liderança do setor, com o maior volume de ativos, ultrapassando o Itaú Unibanco. O BB encerrou o segundo trimestre com ativos totais de R$ 598,839 bilhões, ante R$ 596,387 bilhões do concorrente Itaú. Itaú Unibanco PN fechou em baixa de 1,22% e Bradesco PN recuou 1,09%.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Bolsas de NY cedem com ações do setor financeiro

por Agência ESTADO
11 de Agosto de 2009 19:26

Os índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa pelo segundo pregão consecutivo, pressionados pelo declínio nos papéis do setor financeiro e pela cautela dos investidores, que esperam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), amanhã, para voltarem a posicionar apostas no mercado.

O Dow Jones caiu 96,5 pontos, ou 1,03%, para 9.241,45 pontos - menor nível de fechamento desde 31 de julho. O Nasdaq perdeu 22,51 pontos, ou 1,13%, para 1.969,73 pontos, e registrou a maior queda em uma única sessão desde 7 de julho. O S&P 500 recuou 12,75 pontos, ou 1,27%, para 994,35 pontos.

A seguradora American International Group (AIG) caiu 13%. Nas últimas sessões, as ações da companhia tiveram um avanço acentuado, impulsionadas pela cobertura de posições vendidas. A Bunge caiu 6,8% após anunciar que pretende oferecer 10 milhões de novas ações. Os recursos levantados pela operação serão utilizados para ajudar no pagamento de dívidas e para outros propósitos corporativos.

As ações do setor financeiro, que no mês passado avançaram de forma acentuada em meio a indicadores econômicos favoráveis e à divulgação de balanços trimestrais em geral melhores do que a expectativa de Wall Street, passaram a sofrer pressão desde o início desta semana.

O Bank of America e o JPMorgan, ambos componentes do índice Dow Jones, recuaram respectivamente 4,98% e 3,40%. Entre outros bancos, o Wells Fargo perdeu 6,11%, o Goldman Sachs caiu 0,71% e o Citigroup fechou em baixa de 6,35%. Segundo o analista Richard Bove, da Rochdale Securities, parte da atual fraqueza pode ser atribuída à baixa probabilidade de os bancos apresentarem resultados melhores no segundo semestre.

Também pesou sobre o setor financeiro um relatório do painel que supervisiona o Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp) dos EUA. O documento aponta que, quase um ano depois do lançamento do programa, ainda há uma "esmagadora" parcela de ativos problemáticos no balanço dos bancos. Segundo o painel, se a economia piorar, o "sistema financeiro vai continuar vulnerável às condições de crédito que o Tarp deveria consertar". As informações são da Dow Jones.

China e vencimento futuro fazem Ibovespa cair 1,88%

por Agência ESTADO
11 de Agosto de 2009 17:52

Os dados divulgados hoje pelo governo chinês serviram de desculpa para os investidores realizarem lucros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que fechou em baixa mais acentuada do que Wall Street também por causa do vencimento dos contratos de índice futuro amanhã. A queda de preço de commodities acabou pesando sobre as blue chips e vários papéis do índice Bovespa (Ibovespa), que ainda sentiu o tombo das ações do setor bancário.

A Bolsa doméstica recuou 1,88%, aos 55.761,16 pontos, depois de registrar 55.568 pontos na mínima do dia (-2,22%) e 56.816 pontos na máxima (-0,02%). No mês, acumula ganho de 1,82% e, no ano, de 48,50%. O giro financeiro somou R$ 5,356 bilhões. Os dados são preliminares.

Os números apresentados por Pequim de fato não atingiram as previsões estipuladas, mas mesmo assim foram considerados uma desculpa para a venda de ações, segundo especialistas, porque, na prática, não podem ser classificados como ruins. Afinal, a produção industrial da China subiu 10,8% em julho, ligeiramente acima dos 10,7% de junho, mas abaixo dos 11,5% previstos, enquanto as vendas no varejo aumentaram 15,2% em julho, ante 15% em junho. Além do aquecimento da atividade, o governo chinês ainda entregou uma inflação controlada: o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país caiu 1,8% em julho, em comparação com o mesmo mês do ano passado, pelo sexto mês consecutivo de declínio, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país recuou 8,2% em julho ante igual mês do ano passado, pelo oitavo mês consecutivo.

A China ainda divulgou alguns números da balança comercial, que poderiam estimular as ações de empresas ligadas a matérias-primas no Brasil, não fossem as commodities propriamente ditas terem recuado no mercado externo. A China anunciou que suas importações de minério de ferro atingiram um volume recorde de 58,08 milhões de toneladas em julho. No acumulado de janeiro a julho, as importações da commodity aumentaram 31,8% em comparação com o volume de igual período do ano passado, para 355,25 milhões de toneladas.

Os preços dos metais, no entanto, recuaram nas bolsas internacionais de commodities, influenciados pela fraqueza das ações e pela baixa do petróleo. O Departamento de Energia dos EUA elevou hoje sua projeção para a produção de petróleo da Opep, que deverá produzir, em média, 29,05 milhões de barris por dia este ano, contra 28,63 milhões de barris por dia na estimativa anterior.

Além da China, a Bovespa também seguiu comportamento visto nos EUA, onde as Bolsas recuaram à espera do resultado do encontro do banco central americano, amanhã, e com forte influência negativa do setor financeiro. Os indicadores conhecidos nos EUA hoje até foram considerados favoráveis, mas acabaram absorvidos pelo clima de cautela. O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que a produtividade cresceu mais que o previsto no segundo trimestre deste ano, a uma taxa anualizada de 6,4%. Já o custo da mão de obra caiu 5,8% - queda mais profunda desde 2001. O Departamento de Comércio informou que os estoques no atacado dos EUA diminuíram 1,7% em junho em comparação com maio, ante previsão de queda de 0,9%. As vendas no atacado, por sua vez, cresceram 0,4% em junho ante maio.

Na avaliação do economista da Win Trade José Góes, há uma expectativa de que o comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, banco central americano) dê algum sinal de retomada do processo de aperto monetário, o que pode dar duas leituras às bolsas. "Por um lado, é positivo porque sinaliza, na prática, que o pior da crise ficou para trás. Por outro, é ruim porque muitos investidores podem deixar a renda variável e voltar à renda fixa", comentou.

O Dow Jones terminou a sessão em baixa de 1,03%, aos 9.241,45 pontos. O S&P 500 recuou 1,27%, aos 994,35 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 1,13%, aos 1.969,73 pontos.

No Brasil, o setor financeiro também foi destaque negativo, puxado pelas ações do Itaú Unibanco, que divulgou seu balanço trimestral. A instituição registrou lucro líquido recorrente de R$ 2,429 bilhões no segundo trimestre de 2009, uma queda de 14,35% ante os R$ 2,836 bilhões de igual período de 2008. As ações preferenciais (PN) caíram 4,10%, Itaúsa PN perdeu 3,54%, Bradesco PN fechou em baixa de 2,94%. BB ON, ao contrário, subiu 0,41%.

Petrobras PN fechou em baixa de 2,55% e Petrobras ON cedeu 3,17%. Vale PNA recuou 2,24% e Vale ON caiu 2,64%.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bolsas de NY fecham em baixa com realização de lucros

por Agência ESTADO
10 de Agosto de 2009 19:42

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda, pressionados por uma leve realização de lucros após atingirem as máximas do ano na sexta-feira, quando dados positivos sobre o mercado de trabalho norte-americano reforçaram a perspectiva dos investidores de que a economia está se recuperando. "Desde as mínimas de março houve um rali em todos os setores e isto indica um mercado sadio", disse Bruce Bittles, estrategista-chefe de investimentos da Robert W. Baird. "O mercado está com um leve excesso de compras no curto prazo", acrescentou.

O Dow Jones caiu 0,34%, para 9.337,95 pontos, puxado pelo declínio da 3M (-2,73%) e da Cisco (-2,43%). O McDonald's, outro de seus componentes, fechou em alta de 1,9% após divulgar que as vendas no conceito mesmas lojas (estabelecimentos em funcionamento há pelo menos um ano) subiram 4,3% durante o mês de julho. Entre os demais índices, o Nasdaq recuou 0,40%, para 1.992,24 pontos. O S&P 500 perdeu 0,33%, para 1.007,10 pontos.

O Priceline.com - componente do Nasdaq - disparou 14% após a companhia divulgar que seu lucro do segundo trimestre cresceu em relação a igual período de 2008, superando as previsões de analistas. A rede varejista Best Buy caiu 5,3%. O Goldman Sachs diminuiu a recomendação das ações da companhia, afirmando que os benefícios proporcionados à Best Buy pela extinção da rede rival Circuit City estão sendo ofuscados por grandes desafios estratégicos.

As ações de empresas ligadas ao setor de habitação devolveram parte dos ganhos obtidos recentemente. As construtoras D.R. Horton e Toll Brothers perderam respectivamente 5,4% e 4,6%. A seguradora AIG avançou 5,7%, ampliando os ganhos registrados na sexta-feira, quando anunciou resultado mais forte que o previsto pelo mercado. A Research in Motion fechou em baixa de 4,9%. O UBS diminuiu a recomendação das ações da companhia para "neutra", de "comprar".

O volume negociado na Dow Jones alcançou 1,086 bilhão de ações, de 1,467 bilhão de ações na sexta-feira. No Nasdaq, o volume somou 1,818 bilhão de ações negociadas, de 2,281 bilhões de ações na sexta-feira; 1.324 ações subiram e 1.414 caíram. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa sobe 0,89% e atinge maior nível desde 7/8/2008

por Agência ESTADO
10 de Agosto de 2009 17:38

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) desviou-se da rota de queda registrada pelas Bolsas norte-americanas e iniciou a semana em alta, puxada pelas ações de segunda linha. O vencimento dos contratos de índice Bovespa futuro na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), na próxima quarta-feira, também contribuiu para tal comportamento, embora o giro financeiro hoje tenha sido mais comedido.

O índice Bovespa (Ibovespa) à vista subiu 0,89%, para fechar na máxima pontuação do dia, aos 56.830,01 pontos. Este é o maior patamar desde 7 de agosto do ano passado (57.017,60 pontos). Na mínima, registrou 56.151 pontos (-0,32%). No mês, a Bolsa acumula alta de 3,77% e, em 2009, 51,34%. O volume financeiro totalizou R$ 4,242 bilhões. Os dados são preliminares.

Segundo um operador, no geral, a Bovespa teve um pregão morno por causa do recuo dos índices de ações norte-americanos. "Ficou difícil entender porque ela não andava: se estava havendo venda de Petrobras e Vale para empurrar o índice para baixo ou se as compras de segunda linha eram justamente para segurar a queda", comentou ao lembrar do vencimento na próxima quarta-feira.

As ações de Vale e Petrobras operaram em queda praticamente a sessão toda, influenciadas pelo recuo das commodities metálicas e do petróleo. Subiram no final, com exceção de Vale ON, que recuou 0,26%. Vale PNA subiu 0,12%, Petrobras ON, 0,15% e Petrobras PN, 0,31%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo com vencimento em setembro terminou cotado a US$ 70,60, em baixa de 0,47% o barril.

Estes papéis podem ter mais fôlego amanhã, dependendo do que o governo chinês divulgar na próxima madrugada. Pequim adiou para hoje à noite o anúncio dos dados de produção industrial, balança comercial, vendas no varejo e inflação no país, o que pode dar combustível para compras de matérias-primas e, por tabela, puxar as ações do segmento na Bolsa brasileira.

A petroquímica Braskem PNA liderou os ganhos do Ibovespa, com valorização de 10,71% hoje, refletindo a expectativa do mercado em relação ao balanço financeiro da companhia, que divulga os resultados do segundo trimestre na próxima quarta-feira.

A segunda maior alta foi de Embraer ON (7,90%), influenciada pela notícia de que negocia a venda de aviões para a Bolívia, divulgada pelo jornal boliviano Los Tiempos. A terceira maior alta do índice ficou com Cosan ON, com +6,93%, beneficiada pelo aumento dos preços do açúcar no mercado internacional.

Na outra ponta, se destacaram entre as maiores quedas Light ON (-4,44%), Redecard ON (-2,77%) e Cia. Transmissão Energia Elétrica Paulista PN (-1,94%).

VisaNet ON perdeu 1,43%. A empresa disse hoje que estuda recorrer da medida da Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça que suspendeu preventivamente o contrato de exclusividade nas operações com a bandeira de cartões Visa.

Nos EUA, os investidores pisaram no freio e aproveitaram a agenda vazia de indicadores para embolsar um pouco dos ganhos nesse início de semana. A avaliação otimista trazida pelo relatório de emprego ("payroll") na última sexta-feira segue, mas hoje um pouco mais realista, depois de declarações de integrantes do governo Barack Obama. A assessora econômica do presidente, Laura Tyson, disse que a recuperação da economia parece incerta e que o governo pode ter de aplicar mais estímulo à economia, uma vez que o impacto das medidas já lançadas devem perder efeito no segundo semestre do ano que vem.

O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,34%, aos 9.337,95 pontos, o S&P 500 recuou 0,33%, aos 1.007,10 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,40%, aos 1.992,24 pontos.

IBOV...suportes e resistências na 2a. semana de agosto


Na primeira semana de agosto, o Ibovespa abriu na mínima semanal, nos 54.766 pontos e a partir daí, deu sequência à alta iniciada nas tres semanas anteriores vindo encontrar sua máxima semanal, na quinta, nos 56.780 pontos. Finalizou nesta sexta em 56.330 pontos, alta de +2,86% sobre o fechamento da semana anterior. A reversão ocorrida após testar por quatro vezes a resistência, na região dos 56.600/56.700 pontos pode estar traduzindo uma possibilidade de esgotamento da sequência das tres semanas seguidas de alta. O "candle" do gráfico semanal, com fechamento abaixo desse topo, ficou mais próximo da figura de um "martelo invertido", indicando diminuição de força compradora. Os principais indicadores do gráfico diário apontam "divergência baixista" sinalizando uma maior probabilidade de realização mais forte, nesta semana.

Suportes semanais imediatos em 55.990, 55.560, 55.100, 54.766, 54.500 e 53.250 pontos.
Resistências imediatas em 56.390, 56.720, 56.780, 57.100 e 57.700 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a. semana de agosto


Na primeira semana de agosto, DJI abriu na mínima semanal, nos 9.174 pontos e a partir daí, deu sequência à alta iniciada nas tres semanas anteriores vindo encontrar sua máxima semanal, nesta sexta, nos 9.437 pontos (retração de 38,2% de fibonacci). Finalizou em 9.370 pontos, alta de +2,14% sobre o fechamento da semana anterior. A reversão ocorrida após testar a resistência do fibo de 38,2% nos 9.422 pontos (recuperação da grande queda iniciada no ano anterior), pode estar traduzindo uma possibilidade de esgotamento da sequência das tres semanas seguidas de alta. O "candle" do gráfico semanal, com fechamento abaixo dos 9.400 pontos, ficou mais próximo da figura de um "martelo invertido", indicando diminuição de força compradora. As fortes altas ocorridas nestas últimas semanas deixaram os principais indicadores em região de "sobrecompra" o que pode favorecer uma possível realização.

Suportes semanais imediatos em 9.340, 9.290, 9.174, 9.120 e 9.007 pontos.
Resistências imediatas em 9.390, 9.437 e 9.500 pontos.