domingo, 30 de agosto de 2009

IBOV...suportes e resistências no início de setembro


Na última semana de agosto, o Ibovespa abriu nos 57.730 pontos, foi buscar nova máxima nos 58.633 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 56.845 pontos e, novamente retomou a tendência altista ao recuperar os 58 mil pontos, mas finalizou em 57.700 pontos, apenas -0,05% sobre o fechamento da semana anterior. Os "candles" do gráfico semanal e do gráfico diário da última sexta, são "dojis" sinalizando indefinição de tendencia. A próxima reunião do Copom, na quarta-feira que irá definir o patamar de juros da SELIC, poderá definir melhor uma tendência para o Ibovespa. O movimento próximo à "banda superior" das "Bandas de Bollinger", com os principais indicadores gráficos ainda "esticados", sugerem a possibilidade de outra correção, antes da continuidade do movimento altista.

Suportes imediatos em 57.400, 56.700 e 55.600 pontos.
Resistências imediatas em 58.430, 58.980 e 59.360 pontos.

DJI...suportes e resistências no início de setembro


Na última semana de agosto, DJI abriu nos 9.506 pontos, rompeu os 9.600 pontos até encontrar resistência nos 9.616 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 9.459 pontos, foi novamente buscar nova máxima nos 9.629 pontos, refluiu até os 9.496 pontos e finalizou em 9.544 pontos, alta de apenas +0,40% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, está mais próximo à figura de um "doji" sinalizando indefinição de tendencia, após se movimentar em um canal de "congestão" entre os 9.500 e os 9.600 pontos. Porém, o movimento na "parte superior" das "Bandas de Bollinger" tanto no gráfico diário, quanto no semanal, pode estar sugerindo uma possibilidade de ocorrer uma correção mais forte, antes da continuidade do movimento de alta.

Suportes imediatos em 9.500, 9.420, 9.300, 9.220 e 9.190 pontos.
Resistências imediatas em 9.590, 9.630, 9.700 e 9.760 pontos.

sábado, 29 de agosto de 2009

Commodities...perspectivas para o início de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 28/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1171.92 12.65 1179.01 1179.20 1165.04
(Laranja)S&P GSCI 466.70 2.28 467.60 470.99 462.71
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.81 1.29 256.53 258.93 256.52
(Azul)Rogers Intl 2986.80 19.91 2982.45 3009.61 2961.12

Situação em 21/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 13.46 1153.96 1171.37 1153.88
S&P GSCI 470.29 4.17 466.35 475.49 464.65
RJ/CRB Commodity 259.24 2.31 256.85 260.30 256.85
Rogers Intl 2985.70 26.49 2952.28 3017.38 2947.27

Variação semanal 21/08 a 28/08

INDICE Fechamento (21/08) x Fechamento(28/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 1171.92 + 0,91%
S&P GSCI 470.29 466.70 -0,76%
RJ/CRB Commodity 259.24 257.81 -0,55%
Rogers Intl 2985.70 2986.80 +0,03%

Análise:
Na última semana de agosto, em sintonia com o comportamento das principais bolsas americanas, as commodities finalizaram praticamente estáveis, com variação de apenas -0,09% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Mantem uma defasagem de cerca -34% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram os preços acima da LTA recente em um movimento no interior de uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal é um "doji" trazendo indefinição de tendência para o início da primeira semana de setembro. As altas acumuladas nas semanas anteriores, mantem ainda "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo a possibilidade de eventual correção.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Analista da Moody's afirma que Brasil reúne condições para grau de investimento

por Gabriel Ignatti Casonato de InfoMoney
28/08/09 - 20h10


SÃO PAULO - Em entrevista à BBC Brasil nesta sexta-feira (28), o analista da Moody's, Mauro Leos, afirmou que o Brasil reúne as condições necessárias para se tornar, nos próximos dias, o primeiro entre os 100 países analisados pela agência a ser avaliado como "grau de investimento" desde o início da crise financeira.

Segundo Leos, se a conclusão do comitê de avaliação da Moody's for de que o Brasil merece entrar nessa categoria, isso se dará porque "o País está apto a arcar com choques externos, está se movendo na direção certa e os riscos crediários que enfrenta são mais baixos do que antes".

Além disso, a despeito da forte queda da atividade no quarto trimestre de 2008, o analista ressalta que o Brasil se diferenciou das demais economias emergentes em 2009, uma vez que já está crescendo a uma taxa de 4% no terceiro trimestre, em termos anuais, um índice que não temos visto em outros países.

No mesmo sentido, o aumento do déficit fiscal e, consequentemente, da dívida pública, é minimizado por Leos. "Isso não é grande o suficiente para causar preocupação. A posição oficial do governo é a de retomar balanços primários consistentes com o compromisso de reduzir a dívida pública", disse o especialista.

Só falta a Moody's
Outras duas agências de risco, a Standard & Poor's e a Fitch, já elevaram a classificação do Brasil para investment grade no ano passado. A Moody's, ao contrário, preferiu aguardar para ver o quanto o País seria afetado pelos efeitos da crise.

De acordo com Leos, se vier a ser de fato considerado como grau de investimento pela última das três grandes agências, isso possibilitará ao Brasil contrair empréstimos mais elevados a taxas de juros mais baixas, além de abrir caminho para fundos de investimentos e pensões estrangeiros.

Bovespa reage e fecha semana quase estável; dólar avança para R$ 1,88

por IG Economia
28/08 17:22

Após operar em baixa na maior parte do pregão desta sexta-feira (28), a Bolsa de Valores de São Paulo reagiu nos últimos minutos e terminou o dia praticamente estável. O índice Ibovespa – principal referência da Bolsa paulista – terminou os negócios com leve queda de 0,01%, para 57.700 pontos. Na semana, a Bolsa terminou estável. Já no mês, o Ibovespa ainda acumula valorização de 3,0%.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN reforçou a trajetória de queda e tombou 0,94%, para R$ 32,55; Vale PNA, por sua vez, ganhou 0,74% (R$ 32,55); Itaú Unibanco PN cedeu 0,08% (R$ 35,40); BM & FBovespa ON subiu 0,25%, (R$ 12,01); e Bradesco PN teve valorização de 0,64%, a R$ 31,10.


Durante o dia, os investidores reagiram à divulgação dos dados sobre gasto pessoal nos Estados Unidos, que apresentou alta de 0,2% em julho, puxado pelo programa de incentivo de troca de carros antigos que aumentou a demanda por veículos.

Como resultado, em Wall Street, os índices encerraram com rumos divergentes. O Dow Jones teve queda de 0,38%, para 9.544 pontos, e o S&P 500 declinou 0,20%, para 1.028 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 0,05%, a 2.028 pontos.

Mais cedo, foi confirmado o recuo de 0,7% no Produto Interno Bruto (PIB) da Grã-Bretanha no segundo trimestre, resultado levemente inferior ao 0,8% da primeira divulgação. Os dados vieram acima das expectativas do mercado.

Internamente, o destaque da agenda foi a divulgação do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) – a chamada “inflação do aluguel” – que confirmou o sexto mês consecutivo de deflação em agosto.

Na Europa, as bolsas encerraram em terreno positivo, puxadas pelo setor de tecnologia. Já na Ásia, grande parte das bolsas de valores terminou em alta nesta sexta-feira, conduzidas por ações do setor de tecnologia, com o aumento da confiança em uma recuperação sustentável. Contudo, o mercado acionário de Xangai contrariou a tendência, caindo quase 3% em meio a temores de que bancos reduzam empréstimos.

Dólar avança

No mercado cambial, o dólar manteve nesta sexta-feira (28) a tendência registrada ao longo de toda a semana e voltou a registrar elevação frente ao real. A moeda americana fechou as negociações com alta de 0,75%, para R$ R$ 1,880.

Com o resultado, a divisa consolidou sua tendência de avanço e fechou a semana com elevação acumulada de 2,7%. Já no mês de agosto, faltando apenas um pregão para o fim dos negócios, o dólar registra valorização de 2,5%.

No dia, a consultoria EPFR Global anunciou que, depois de uma pausa na terceira semana do mês, os fundos de ações com foco em mercados emergentes voltaram a captar recursos. Segundo a empresa, os quatro grandes grupos emergentes levantaram mais de US$ 800 milhões na semana encerrada dia 26.

O Banco Central fez no início da tarde um leilão de compra no mercado à vista. A autoridade monetária adquiriu dólar à taxa de corte R$ 1,874, quando a divisa era negociada em alta de 0,54%, a R$ 1,875. Um operador notou que, em dois dias desta semana, o BC extrapolou a quantia que normalmente adquire no mercado à vista - entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões - e comprou, respectivamente, cerca de R$ 500 milhões e R$ 800 milhões.

(Com informações da Reuters, Valor Online e Agência Estado)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ibovespa garante alta de 0,60% após sessão volátil

por Agência ESTADO
26 de Agosto de 2009 17:50

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão bastante volátil, sobretudo na parte da manhã, quando o índice demorou a decidir se subia ou se descia. Firmou-se em alta, ampliada no final quando as Bolsas norte-americanas também devolveram as perdas. Apesar de os indicadores divulgados hoje terem surpreendido favoravelmente, os investidores estão ressabiados em assumir novas posições compradas e têm preferido a cautela a avançar.

Hoje, o índice Bovespa (Ibovespa) subiu 0,60%, aos 57.765,69 pontos, elevando os ganhos acumulados em agosto a 5,48%. Em 2009, a alta alcança 53,84%. O índice registrou, na mínima, pontuação de 57.106 pontos (-0,55%) e, na máxima, 57.791 pontos (+0,64%). O giro financeiro totalizou R$ 4,940 bilhões. Os dados são preliminares.

Os negócios aqui já abriram com a sombra do indicador de confiança das empresas na Alemanha, o IFO, que superou as expectativas e marcou 90,5 em julho. Depois, nos EUA, saíram as encomendas de bens duráveis, que surpreenderam ao subir 4,9% em julho - a previsão era de 3% - na maior elevação desde julho de 2007. Mas o dado guia de hoje só veio depois, e também não decepcionou: o Departamento de Comércio dos EUA informou que as vendas de imóveis residenciais novos no país subiram 9,6% em julho. A previsão era de alta de 1,6%.

Embora o principal dado do dia tenha sido mais do que favorável, a reação das Bolsas norte-americanas - e da Bovespa em muitas vezes - foi a contrária à esperada. Isso porque os investidores preferiram pisar no freio, dados os níveis em que se encontram os mercados e também pela percepção de que o avanço das vendas de imóveis pode ter ocorrido pela mesma razão que a venda de carros no Brasil: aproveitar incentivo fiscal antes que ele acabe.

Por essa razão, os índices acionários norte-americanos passaram por uma realização de lucros, se firmando ao redor da estabilidade no final. O Dow Jones subiu 0,04%, aos 9.543,52 pontos, o S&P, 0,01%, aos 1.028,12 pontos, e o Nasdaq, 0,01%, aos 2.024,43 pontos. A tinta vermelha também tingiu as bolsas europeias, que recuaram influenciadas pela queda das ações de mineradoras e petrolíferas, por conta do recuo das commodities. O índice FTSE 100 da Bolsa de Londres caiu 0,53%, enquanto na Alemanha o índice DAX de Frankfurt perdeu 0,63%.

O petróleo recuou 0,86% no contrato para outubro na Bolsa Mercantil de Nova York e fechou cotado a US$ 71,43 o barril, depois que o Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgou aumento de 128 mil barris nos estoques de petróleo na semana terminada em 21 de agosto, ante previsão de queda de 1,5 milhão de barris.

No Brasil, o petróleo afetou as ações da Petrobras, que ainda sentiram o peso da notícia da descoberta de mais um poço seco no pré-sal e também da expectativa com o anúncio do marco do pré-sal, na próxima semana. Petrobras ON caiu 0,80% e Petrobras PN, -0,18%.

Vale recuou 0,27% na ON e fechou estável na PNA. Os preços dos metais caíram em Londres. Gerdau PN perdeu 0,49%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,07%, Usiminas PNA teve baixa de 1,24%, e CSN ON terminou com desvalorização de 0,43%.

O setor bancário, por outro lado, subiu. Hoje, o Banco Central divulgou que as operações de crédito no sistema financeiro tiveram expansão de 2,6% em julho na comparação com junho. Com essa variação, o estoque de operações de crédito atingiu R$ 1,311 trilhão ao final do mês passado. Em 12 meses, essa carteira acumula expansão de 20,8%. Itaú Unibanco PN continua puxando os ganhos, após a operação com a Porto Seguro, e subiu 2,18% hoje. Bradesco PN avançou 1,64% e BB ON, 1,47%.

Dow Jones, Nasdaq e S&P renovam as máximas do ano

por Agência ESTADO
26 de Agosto de 2009 18:41

Depois de muita volatilidade, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P-500 conseguiram garantir um ganho marginal, mas suficiente para renovarem mais uma vez os melhores níveis de fechamento do ano. Os fortes indicadores econômicos divulgados mais cedo foram bem recebidos pelos investidores, no entanto eles preferiram a cautela, com movimentos laterais, diante do recente avanço quase ininterrupto. Considerando que o Dow Jones completou sete sessões seguidas de alta, alguma realização de lucro é esperada no curto prazo.

O índice Dow Jones subiu 4,23 pontos (0,04%) e fechou com 9.543,52 pontos - nível mais alto desde 4 de novembro. O S&P-500 avançou 0,12 ponto (0,01%) e fechou com 1.028,12 pontos - melhor fechamento desde 6 de outubro. O Nasdaq registrou um ganho marginal de 0,20 ponto (0,01%) e fechou com 2.024,43 pontos - melhor nível desde 1 de outubro.

O movimento de alta foi alimentado pelo aumento bem acima do esperado de 9,6% das vendas de imóveis residenciais novos em julho. Os estoques de casas não vendidas, outro dado bastante observado, caíram para o equivalente a 7,5 meses de oferta, o nível mais baixo desde abril de 2007. Segundo analistas, esses dados foram bastante positivo e confirmam que o mercado de moradia "virou a esquina".

Consequentemente, o setor de consumo liderou os ganhos no mercado, com destaque para a construtora de residências DR Horton (+5,67%), seguida pela varejista Lowe's (+2,47%). Entre as integrantes do Dow Jones: Home Depot +0,92%, McDonald's +0,97% e Coca-Cola +0,90%.

O setor de telecomunicações também registrou um forte desempenho, incluindo a Sprint (+3,56%) e a blue chip AT&T (+0,80%). Operadores observaram que parte dos ganhos do setor tiveram origem no movimento de rotação dos investidores saindo de outras classes de ativos para comprar ações de companhias de telecomunicações, com base na esperança de que elas vão começar a refletir os recentes ganhos do setor de tecnologia.

Algumas ações que registraram ganhos recentemente foram alvo de vendas hoje, em especial as do setor industrial, como Caterpillar e General Electric, que caíram 1,21% e 1,33%, respectivamente. Contudo, Caterpillar segue ostentando um ganho acumulado de 13% no último mês, enquanto a GE uma alta de 17%.

Contudo, considerando que os indicadores econômicos recentes vêm sugerindo uma melhora no cenário econômico, os investidores orientados por fundamentos veem este declínio como uma oportunidade. "Se você acredita que o mercado bull (com tendência de alta) ainda tem pernas, ainda existe muito espaço para as ações industriais e de saúde", disse Jamie Cox da Harris Financial Group. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Bolsas de Nova York renovam as máximas do ano

por Agência ESTADO
25 de Agosto de 2009 19:09

Embora tenham recuado das máximas atingidas durante o pregão de hoje, os três principais índices de ações norte-americanos renovaram os melhores níveis de fechamento do ano, sustentados pelos dados positivos dos preços dos imóveis residenciais e da confiança do consumidor. Contudo, o recuo dos preços do petróleo à tarde, pesou sobre as ações de companhias do setor de energia, temperando os ganhos do mercado.

Os ganhos do dia foram estabelecidos pela primeira alta trimestral em três anos dos preços das residências nos EUA no período abril/junho, segundo os índices de preços S&P/Case-Shiller. Além disso, o índice de confiança do consumidor da Conference Board subiu para 54,1 em agosto, de uma leitura revisada para 47,4 em julho.

O anúncio do presidente dos EUA, Barack Obama, de que vai indicar Ben Bernanke, para um segundo mandato à frente do Federal Reserve reforçou o sentimento positivo do mercado.

Ao longo da sessão, os operadores buscaram reunir uma ampla variedade de ações de companhias de consumo antes dos próximos indicadores econômicos esperado para os próximos dias - as vendas de imóveis residenciais novos na quarta-feira e a renda pessoal e os gastos com consumo na sexta-feira.

As seguradoras também tiveram um forte desempenho, incluindo a Hartford Financial (+7,46%). Entre os bancos, Bank of America subiu 2,31% e JPMorgan fechou em alta de 1,33%. No setor industrial, destaque para a Boeing (+2,38%).

Por outro lado, a queda de 3,12% dos contratos de petróleo para outubro em Nova York pesou sobre as ações do setor de energia: Chevron -0,16% e ExxonMobil -0,87%.

O índice Dow Jones subiu 30,01 pontos (0,32%) e fechou com 9.539,29 ponto - seu melhor nível desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 6,25 pontos (0,31%) e fechou com 2.024,23 pontos - nível mais alto desde 1º de outubro. O S&P-500 subiu 2,43 pontos (0,24%) e fechou com 1.028,00 pontos. As informações são da Dow Jones.

Após 5 altas seguidas, Bolsa recua, na contramão de NY

por Agência ESTADO
25 de Agosto de 2009 17:50

Depois de cinco sessões consecutivas em alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) finalmente passou por uma realização de lucros. Mas o movimento demorou a consolidar-se, já que, antes de firmar-se em baixa, no período da tarde, o índice Bovespa (Ibovespa) teve muita volatilidade, trabalhando em vários momentos com elevação nada desprezível. A queda de preço de matérias-primas (commodities) foi fundamental para puxar os papéis para baixo, enquanto a alta das Bolsas norte-americanas serviu para conter o movimento de venda.

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,61%, aos 57.421,43 pontos. Na mínima do dia, registrou 57.401 pontos (-0,65%) e, na máxima, os 58.311 pontos (+0,93%). No acumulado do mês, o Ibovespa tem alta de 4,85% e, no ano, de 52,92%. O giro financeiro totalizou R$ 4,662 bilhões. Os dados são preliminares.

As Bolsas norte-americanas operaram em alta e ajudaram a reduzir as vendas domésticas, embora na primeira metade da sessão esta correlação tenha sido mais forte. As ações foram impulsionadas por indicadores favoráveis e pela indicação de Ben Bernanke para mais um mandato à frente do Federal Reserve (Fed, banco central americano). O Dow Jones subiu 0,32%, aos 9.539,29 pontos, o S&P 500 avançou 0,24%, aos 1.028,00 pontos, e o Nasdaq, 0,31%, aos 2.024,23 pontos.

O Conference Board informou esta manhã que o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos subiu para 54,1 em agosto, de 47,4 em julho, superando a expectativa dos economistas, de 47. Já o índice nacional de preços de imóveis em 20 regiões metropolitanas dos EUA, medido pela S&P Case Schiller, caiu 15,4% ante junho de 2008 (a expectativa era de queda de 16,5%), mas avançou 1,4% frente a maio.

No Brasil, entretanto, as ações de Vale, da Petrobras e de siderúrgicas recuaram, na esteira das commodities. Segundo Mauro Giorgi, gestor de recursos da Hera Investment, pela manhã, pesou sobre as commodities a percepção de que a economia chinesa deve seguir ajudada pelo governo porque há ainda capacidade ociosa e ela não deve ser tomada pelas exportações, dada a demora da recuperação da economia global. Depois, no entanto, a leitura de realização de lucros nos preços das matérias-primas acabou sendo uma justificativa mais ouvida.

Fato é que em qualquer um dos casos a Bovespa, que tem grande peso de ações do setor, sentiu, principalmente porque os investidores procuravam razões para embolsar um pouco dos ganhos acumulados.

Embora tenha acompanhado a queda do petróleo, o desempenho da Petrobras foi bem melhor. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato para outubro do óleo terminou em baixa de 3,12%, a US$ 72,05 o barril, mas, aqui, Petrobras ON caiu 0,57% e Petrobras PN, -0,51%. Segundo Giorgi, a confirmação da data da apresentação do marco regulatório do pré-sal pode ter ajudado os papéis. Hoje, o presidente Lula confirmou para a próxima segunda-feira o anúncio das regras.

Vale ON, -0,71%, PNA, -0,60%, Gerdau PN, -2,14%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,32%, Usiminas PNA, -1,50%, CSN ON, -1,72%.

O setor bancário foi destaque de alta, puxado pelas ações do Itaú Unibanco, ainda na esteira do anúncio da associação com a Porto Seguro, feita ontem. A alta das ações dos bancos nos EUA também deu espaço para a recuperação do setor no Brasil. Itaú Unibanco PN registrou variação positiva de 1,25%, Bradesco PN, de 0,80%, e BB ON, de 1,05%.

domingo, 23 de agosto de 2009

IBOV...suportes e resistências na última semana de agosto


No início da terceira semana de agosto, o Ibovespa abriu nos 56.638 pontos e sintonizado com os mercados americanos, realizou com força até encontrar suporte nos 54.881 pontos, na segunda-feira; na terça, recuperou a tendência de alta, subindo também nos dias subsequentes; retomou novamente os 57 mil pontos, ao atingir nova máxima nos 57.782 pontos, na sexta-feira, e finalizou em 57.729 pontos, alta +1,92% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, é similar a um "martelo" sinalizando a possibilidade da continuidade da tendencia de alta. Porém, tanto o gráfico diário, como o semanal, se movimentam junto à "banda superior" das "Bandas de Bollinger", com os principais indicadores gráficos bastante "esticados", sugerindo a possibilidade de uma correção, antes da continuidade do movimento, rumo aos 59 mil pontos.

Suportes imediatos em 57.040, 56.800, 56.200, 55.500 e 54.900 pontos.
Resistências imediatas em 57.780, 58.050, 58.700 e 59.600 pontos.

DJI...suportes e resistências na última semana de agosto


No início da terceira semana de agosto, DJI abriu na segunda-feira, nos 9.321 pontos e realizou com força até encontrar suporte na mínima nos 9.116 pontos, fechando nos 9.130 pontos; na terça, retomou novamente a tendência de alta, subindo continuadamente nos dias subsequentes, rompendo novamento o fibo de 38,2% nos 9.420 pontos, na sexta-feira, atingiu nova máxima nos 9.519 pontos e finalizou em 9.506 pontos, alta +1,98% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, é um "martelo" sinalizando a continuidade da tendencia de alta. Porém, tanto o gráfico diário, quanto o semanal, já estão se movimentando na "parte superior" das "Bandas de Bollinger" e os principais indicadores gráficos se mostram bastante "esticados" sugerindo a possibilidade de uma correção mais forte, antes da continuidade do movimento de alta.

Suportes imediatos em 9.450, 9.400, 9.350, 9.300 e 9.200 pontos.
Resistências imediatas em 9.520, 9.600 e 9.630 pontos.

Commodities...perspectivas para a última semana de agosto


Fonte: Bloomberg

Situação em 14/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1158.68 -28.46 1188.52 1190.44 1154.62
(Laranja)S&P GSCI 458.36 -14.55 474.46 475.88 457.21
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.32 -7.83 265.18 265.27 257.75
(Azul)Rogers Intl 2961.02 -87.22 3054.37 3059.80 2956.29

Situação em 21/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 13.46 1153.96 1171.37 1153.88
S&P GSCI 470.29 4.17 466.35 475.49 464.65
RJ/CRB Commodity 259.24 2.31 256.85 260.30 256.85
Rogers Intl 2985.70 26.49 2952.28 3017.38 2947.27

Variação semanal 21/08 a 14/08

INDICE Fechamento (21/08) x Fechamento(14/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 1158.68 + 0,23%
S&P GSCI 470.29 458.36 +2,60%
RJ/CRB Commodity 259.24 257.32 +0,74%
Rogers Intl 2985.70 2961.02 +0,83%

Análise:
Na terceira semana de agosto, influenciadas pela forte recuperação das bolsas americanas, as commodities reverteram o movimento de queda iniciado na semana anterior e finalizaram em leve alta de +1,10% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Mesmo assim, essa alta manteve a defasagem em cerca de -34% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços se mantém acima da LTA recente e estão se movimentando em uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal se aproxima mais da figura de um "piercing", trazendo indefinição para o início da próxima semana. As altas acumuladas nas semanas anteriores, mantem ainda "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo a possibilidade de alguma correção neste início da última semana de agosto.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dow Jones, Nasdaq e S&P fecham nas máximas do ano

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
21 de Agosto de 2009 19:21

Nova York - Os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P-500 fecharam nas máximas do ano, o primeiro acima dos 9.500 pontos, o segundo dos 2.020 pontos e o terceiro dos 1.015 pontos. O movimento de alta foi estabelecido logo cedo depois que o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, disse que a economia está próxima de uma recuperação e do indicador de vendas de imóveis residenciais usados ter apontado a maior alta em julho em comparação com junho em dois anos.

O índice Dow Jones subiu 155,91 pontos (1,67%) e fechou com 9.505,96 pontos, nível mais alto desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 31,68 pontos (1,59%) e fechou com 2.020,90 pontos, melhor fechamento desde 1 de outubro. O S&P-500 subiu 18,76 pontos (1,86%) e fechou com 1.026,13 pontos, nível mais alto desde 6 de outubro.

Na semana, o Dow acumulou um ganho de 1,98% na semana, enquanto o Nasdaq avançou 1,78% e o S&P-500 registrou uma valorização de 2,20%.

"Os investidores europeus e dos EUA parecem ficar encorajados por cada nova peça de notícia econômica positiva. Na sexta-feira, houve um aumento nas vendas de imóveis residenciais novos", disse Fred Dickson, estrategista-chefe de mercado da D.A. Davidson. "Embora as vendas (de residências) ainda estejam fracas, agora estão começando a mostrar uma melhora consecutiva", acrescentou.

Entre as componentes do Dow Jones, a única a fechar em baixa foi Wal-Mart, com uma queda de 0,68%. Os ganhos foram liderados por: Caterpillar +3,96%, Home Depot +3,07%, Microsoft +3,13%, JPMorgan +2,92%, Pfizer +2,53% e Merck +3,89%.

As ações da GAP subiram 3,34% depois da companhia ter anunciado uma ligeira queda no lucro, que no entanto ficou ligeiramente acima das expectativas. As ações da AIG avançaram 1,70%, depois de uma alta de 21% no dia anterior. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 1,58% e registra maior nível desde 31/7/2008

por Agência ESTADO
21 de Agosto de 2009 17:40

O dado de vendas de imóveis residenciais usados divulgado hoje nos Estados Unidos serviu de estímulo aos investidores conduzirem o índice Bovespa (Ibovespa) de volta aos 57 mil pontos e fechar no maior nível em mais de um ano. Além das blue chips, as ações do setor de construção civil foram um dos destaques da sessão de hoje da Bolsa brasileira.

O Ibovespa subiu 1,58%, aos 57.728,59 pontos, maior patamar desde 31 de julho do ano passado (59.505,20 pontos). Na semana, acumula alta de 1,92%. No mês o ganho acumulado alcança 5,41% e, no ano, 53,74%. Na mínima do dia hoje, o Ibovespa registrou 56.836 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 57.782 pontos (+1,67%). O giro financeiro totalizou R$ 5,326 bilhões. Os dados são preliminares.

A Bovespa subiu hoje estimulada por um indicador norte-americano, que encontrou terreno adubado por dados igualmente bons divulgados na Europa mostrando que a economia segue melhorando. O índice PMI, indicador de atividade do setor privado, na zona do euro subiu de 47 para 50 em agosto, linha divisória entre contração (abaixo de 50) e expansão (acima de 50) na produção. Na Alemanha e na França, os respectivos PMIs registraram 54,2 e 50,9, nesta ordem, em agosto.

Estes dados foram amplificados pela alta de 7,2% nas vendas de residências usadas nos EUA, número bem acima da previsão dos analistas, de alta de 2,2%. Este é o quarto mês seguido de recuperação das vendas. O clima favorável também se formou com a contribuição do presidente do banco central americano, Ben Bernanke, que declarou no simpósio em Jackson Hole que a atividade econômica parece estar se estabilizando nos EUA e no exterior e que as perspectivas de retomada do crescimento no curto prazo "parecem boas".

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou a sessão em alta de 1,67%, aos 9.505,96 pontos. O índice S&P 500 avançou 1,86%, para 1.026,13 pontos, e Nasdaq terminou com elevação de 1,59%, aos 2.020,90 pontos. O fechamento registrado pelos três índices em Wall Street foi o melhor do ano. Na Europa, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres avançou 1,98%; em Frankfurt, o índice Xetra-DAX fechou em alta de 2,86%; na Bolsa de Paris, o CAC-40 avançou 3,15%; em Madri, o índice IBEX-35 fechou em alta de 2,46%.

No Brasil, construção civil foi um dos destaques da sessão, ocupando as maiores altas do índice. Rossi Residencial ON subiu 11,15%, Gafisa ON, 9,86%, e Cyrela ON, 5,56%. Não houve uma razão única para o desempenho, mas um conjunto: os dados de melhora da renda dos brasileiros, o aumento das vendas de imóveis com as medidas de incentivo do governo e, segundo um operador, até mesmo os dados do setor dos EUA, que puxaram o mercado como um todo.

Acompanhando as commodities metálicas, Vale ON avançou 1,43% e Vale PNA, 2,25%. Petrobras subiu acompanhando o preço do petróleo no mercado internacional e também reagindo ao anúncio da descoberta de petróleo de boa qualidade na Bacia de Campos, feito ontem à noite. A ação ordinária (ON) da Petrobras teve valorização de 2,04% e a preferencial (PN), de 1,75%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em outubro subiu 1,34%, para US$ 73,89 o barril.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Bolsa de NY fecha em alta com ajuda do setor financeiro

por Agência ESTADO
20 de Agosto de 2009 19:46

O mercado de ações norte-americano fechou em alta, com as ações financeiras e de tecnologia liderando os ganhos, animados por uma melhora acima do esperado na atividade industrial da região da Filadélfia e ganhos de outras bolsas no exterior. O índice Dow Jones subiu 70,89 pontos (0,76%) e fechou com 9.350,05 pontos, marcado o terceiro dia seguido de fechamento positivo. As ações da Boeing subiram 2,80% em reação à melhora no índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia para 4,2 em agosto - nível mais alto desde novembro de 2007, de uma leitura de -7,5 registrada em julho.

Por outro lado, o Departamento do Trabalho informou que o número de novos pedidos de auxílio-desemprego cresceu em 15 mil na semana passada, contrariando a expectativa de queda de 8 mil pedidos. A continuada fraqueza do mercado de mão de obra mantém o mercado inseguro com relação a uma recuperação da economia, em virtude do impacto sobre os gastos de consumo - principal engrenagem da economia dos EUA.

Mas hoje os investidores resolveram ignorar alguns desses temores, em parte, ajudados pelos comentários otimistas do novo executivo-chefe do American Petroleum Institute (AIG), Robert Benmosche. Ele disse que vai vender partes da companhia "no momento certo, ao preço certo", acrescentando que acredita que a AIG será capaz de devolver ao governo federal os bilhões de dólares tomados emprestados no auge da crise. As ações da AIG fecharam em alta de 21,25%.

O setor de seguros também contribuiu com o movimento de alta depois que o Citigroup elevou sua recomendação para o Lincoln National de "vender" para "manter", citando "estabilização no curto prazo da liquidez e do balanço patrimonial da seguradora". As ações da Lincoln subiram 2,99%, enquanto as da Hartford Financial Services Group fecharam em alta de 3,77%.

No setor de tecnologia, as ações da Cisco Systems fecharam em alta de 3,06%, enquanto as da HP avançaram 0,34% e as da Microsoft subiram 0,13%.

O índice Nasdaq subiu 19,98 pontos (1,01%) e fechou com 1.989,22 pontos. O S&P-500 avançou 10,91 pontos (1,09%) e fechou com 1.007,37 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 1,2% e acumula alta de 2,92% em três dias

por Agência ESTADO
20 de Agosto de 2009 17:45

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) engatou hoje sua terceira sessão consecutiva de alta, favorecida pela recuperação da Bolsa da China e por um indicador melhor do que as previsões nos EUA. Com um clima favorável no exterior, a taxa de desemprego no Brasil divulgada pelo IBGE surpreendeu positivamente e encontrou ambiente fértil para reforçar o avanço do índice Bovespa (Ibovespa), principal referência da negociação de ações no País. O volume financeiro não foi muito forte no pregão de hoje, mas teve a presença de investidores estrangeiros na compra.

O Ibovespa terminou a quinta-feira com variação de 1,20%, aos 56.831,48 pontos, acumulando alta de 2,92% nestas três sessões seguidas de ganhos. Na mínima do dia, registrou os 56.143 pontos (-0,02%) e, na máxima, os 56.897 pontos (+1,32%). No mês, o Ibovespa acumula alta de 3,77% e, no ano, de 51,35%. O giro não foi tão expressivo, mas teve a presença de estrangeiros em ambas as pontas, com saldo líquido foi favorável às compras. No final, o volume de negócios na Bovespa hoje somou R$ 4,407 bilhões. Os dados são preliminares.

A recuperação da Bolsa da China foi a responsável, novamente, por conduzir o rumo dos mercados asiáticos, onde o sinal azul predominou nas sessões. O índice Xangai Composto disparou 4,5% e o Shenzhen Composto avançou 3,8%.

Nos EUA, o sinal azul não foi predominante, já que os investidores tiveram alguns dados indigestos. O principal foi de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego. O número mostrou alta de 15 mil, mas a previsão era de uma queda de 8 mil. O dado que veio na sequência também não ajudou a dissipar as preocupações: o índice de indicadores antecedentes da Conference Board subiu, mas menos do que o previsto - 0,6% ante previsão de 0,7%. Mas bastou o dado da atividade industrial do Fed da Filadélfia sair para dissipar qualquer vontade de uma correção para baixo das ações. O índice subiu de -7,5 em julho para 4,2 em agosto, o melhor nível desde novembro de 2007 e superior à previsão de -2. Os investidores trataram de ir às compras e levaram o índice Dow Jones a fechar com ganho de 0,76%, aos 9.350,05 pontos, o S&P500 avançou 1,09%, aos 1.007,37 pontos, e o Nasdaq subiu 1,01%, aos 1.989,22 pontos.

O Brasil reagiu à melhora externa e encontrou terreno fértil para ir além: o IBGE anunciou que a taxa de desemprego no Brasil foi de 8% da população economicamente ativa (PEA), no melhor mês de julho da série e abaixo das previsões mais otimistas dos economistas ouvidos pela Agência Estado (8,1% a 9%). Mais do que o emprego, o mercado de ações se fiou nos dados de renda. E o IBGE mostrou avanço de 0,9% na massa de rendimento real efetivo dos ocupados.

"O dado acabou estimulando algumas compras no mercado. Não foi preponderante para fazer a Bovespa subir, mas como a trajetória já era positiva, ele reforçou", comentou Pedro Galdi, analista da SLW. A alta, destacou, foi generalizada, uma parte influenciada pela recuperação das commodities com o efeito China e outra parte pelo consumo e varejo domésticos, fundamentais para fazer o Brasil um dos portos seguros nesta crise.

Petrobras terminou com valorização de 1,02% na ação ordinária (ON) e de 0,76% na preferencial (PN). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em setembro, que venceu hoje, subiu 0,17%, para US$ 72,54 o barril. O contrato de outubro recuou 1,25%, para US$ 72,91 o barril. Vale ON subiu 0,79% e Vale PNA avançou 0,96%. No setor siderúrgico, Gerdau PN teve ganho de 1,69%, Metalúrgica Gerdau PN, de 2,05%, Usiminas PNA, de 2,52%, CSN ON, de 2,46%.

IBOV...suportes e resistências para 20/08


O Ibovespa abriu nos 55.748 pontos, refluiu até a mínima nos 54.918, mas com a recuperação intraday dos mercados americanos, reverteu até atingir a máxima nos 56.211 e finalizou em 56.156 pontos (+0,73%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo de alta", sinalizando a reversão da tendência anterior de queda.

Suportes imediatos em 55.750, 55.100 e 54.900 pontos.
Resistências imediatas em 56.211, 56.450 e 56.600 pontos.

DJI...suportes e resistências para 20/08


DJI abriu nos 9.208 pontos , refluiu até a mínima nos 9.132, reverteu com força até a máxima nos 9.313 e finalizou em 9.279 pontos (+0,66%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo de alta", revertendo a tendência anterior de queda.

Suportes imediatos em 9.233, 9.134 e 9.100 pontos.
Resistências imediatas em 9.313, 9.380 e 9.406 pontos.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Bolsa de NY sobe com ações de farmacêuticas e energia

por Agência ESTADO
19 de Agosto de 2009 19:52

Pelo segundo dia consecutivo, o declínio acentuado nas bolsas chinesas pesou sobre o mercado de ações dos EUA. No entanto, os investidores deixaram o mau humor de lado após o governo norte-americano divulgar que os estoques de petróleo do país encolheram mais de 8 milhões de barris na semana passada. O dado gerou apetite por papéis do setor de energia.

O Dow Jones subiu 61,22 pontos, ou 0,66%, para 9.279,16 pontos, puxado pelo avanço de componentes como ExxonMobil (+2,3%) e Chevron (+1,8%). A farmacêutica Merck, que também faz parte do índice, fechou em alta de 2,5% após um juiz aprovar a manutenção da patente do medicamento Singulair, produzido pela companhia.

O S&P 500 subiu 6,79 pontos, ou 0,69%, para 996,46 pontos, registrando alta de 1,9% no segmento de energia e de 1,2% entre as empresas de saúde. O Nasdaq avançou 13,32 pontos, ou 0,68%, para 1.969,24 pontos.

Os ganhos foram limitados pelo declínio dos papéis do setor industrial. A fabricante de equipamentos agrícolas Deere caiu 2,9%, após divulgar que o lucro do terceiro trimestre fiscal diminuiu 27% devido a um declínio nas vendas. A Alcoa caiu 3,4% após o Goldman Sachs reduzir a recomendação de investimento na companhia para "neutra", de "comprar".

O setor financeiro teve um desempenho misto. A gerente de investimentos Eaton Vance divulgou um lucro 37% menor no segundo trimestre em relação a igual período do ano passado e recuou 5,8%. Já a seguradora American International Group (AIG) avançou 8,5% após o novo executivo-chefe, Robert Benmosche, decidir que não venderá a unidade de consultoria da empresa. As informações são da Dow Jones.

Petrobras ajuda Ibovespa a fechar em alta de 0,73%

por Agência ESTADO
19 de Agosto de 2009 17:34

Num dia sem divulgação de indicadores de peso ao redor do globo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão de sobe-e-desce, principalmente pela manhã, quando oscilou ora reagindo aos ventos da China, ora aos dados de estoque de petróleo nos EUA. O principal índice de referência da Bolsa brasileira, o Ibovespa, acabou firmando-se em alta no período da tarde, acompanhando as Bolsas norte-americanas. As ações da Petrobras e de bancos contribuíram para a alta, mas Vale e siderúrgicas caíram e restringiram o avanço.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,73%, aos 56.156,28 pontos. Na mínima do dia, registrou 54.918 pontos (-1,49%) e, na máxima, os 56.212 pontos (+0,83%). No mês, acumula elevação de 2,54% e, no ano, de 49,55%. O giro financeiro totalizou R$ 4,737 bilhões. Os dados são preliminares.

Um dos fios condutores do mercado hoje foi o tombo das Bolsas chinesas, com a volta dos temores de que o governo chinês provoque um aperto no crédito. "Como a China está mostrando melhora mais rápida do que o resto do mundo, começou a discussão sobre como será a política de saída, pelo governo, de seu programa de incentivos", comentou o economista da Um Investimentos Hersz Ferman.

Mesmo sem fato novo, os investidores, naquele mercado, venderam papéis e imputaram uma perda de 4,3% ao índice Xangai Composto, desempenho que acabou gerando um efeito dominó sobre as demais bolsas da região. O desempenho das bolsas asiáticas acabou se refletindo na abertura das Bolsas norte-americanas que, no entanto, viraram para cima ainda pela manhã, influenciadas pelos dados dos estoques de petróleo e derivados. O Departamento de Energia dos EUA informou uma surpreendente queda dos estoques de petróleo na semana encerrada em 14 de agosto, de 8,397 milhões, ante a previsão de aumento de 1,5 milhão de barris.

O impacto nas cotações - e ações - foi instantâneo: o contrato futuro de petróleo com vencimento em setembro fechou em alta de 4,67%, a US$ 72,42 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), e as ações do setor de energia subiram em Wall Street. O Dow Jones acabou o dia em elevação de 0,66%, aos 9.279,16 pontos, o S&P 500 avançou 0,69%, aos 996,46 pontos, e o Nasdaq terminou com ganho de 0,68%, aos 1.969,24 pontos.

No Brasil, as ações da Petrobras ajudaram a segurar o Ibovespa no azul, já que subiram seguindo o comportamento do petróleo. Petrobras ON (ação ordinária) valorizou 1,29% e Petrobras PN (ação preferencial) ganhou 1,49%.

As ações da mineradora Vale, por outro lado, sentiram o baque da China e caíram, assim como as ações de siderúrgicas. Vale ON cedeu 0,05% e Vale PNA recuou 0,16%; Gerdau PN caiu 0,09%, Metalúrgica Gerdau PN, exceção, subiu 0,37%, Usiminas PNA caiu 0,87% e CSN ON, -0,81%.

As ações ordinárias (ON) da Eletrobrás lideraram as maiores perdas do Ibovespa, com baixa de 3,30%, e as preferenciais da classe B (PNB) foram a terceira maior baixa, com queda de 2,20%. A estatal anunciou ontem à noite um prejuízo de R$ 1,98 bilhão no primeiro semestre de 2009, ante lucro de R$ 984,4 milhões no mesmo período de 2008. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não cogita a possibilidade de retirar a Eletrobrás do cálculo do superávit primário das contas do setor público, a exemplo do que fez com a Petrobras.