sábado, 17 de outubro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de outubro


Fonte: Bloomberg

Situação em 09/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1186.83 -6.46 1188.01 1196.12 1181.00
(Laranja)S&P GSCI 472.22 -.30 471.89 476.31 468.90
(Verde)RJ/CRB Commodity 262.55 -1.36 263.89 264.51 262.36
(Azul)Rogers Intl 2997.21 -9.24 2988.33 3017.02 2975.96

Situação em 16/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 5.27 1233.44 1238.14 1224.58
S&P GSCI 508.20 5.01 505.58 508.76 500.52
RJ/CRB Commodity 276.10 2.38 273.65 382.44 272.21
Rogers Intl 3161.32 18.82 3146.81 3162.66 3124.30

Variação semanal 16/10 a 09/10

INDICE Fechamento (16/10) x Fechamento(09/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 1186.83+4,18%
S&P GSCI 508.20 472.22 +7,62%
RJ/CRB Commodity 276.10 262.55 +5,16%
Rogers Intl 3161.32 2997.21 +5,48%

Análise:
Na segunda semana de outubro, os preços das commodities deram continuidade à recuperação dos preços iniciada nas semanas anteriores e finalizaram em forte ALTA de +5,61% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. O aumento acumulado, superior a 10% nessa primeira quinzena de outubro fez com que a defasagem desaparecesse e agora os preços estão acima em aproximadamente +1% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços romperaram a LTB recente e estão se movimentando em um canal ascendente. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu de alta" decorrente da forte predominância da pressão compradora. Apesar da tendência altista, a maioria dos osciladores se encontram bastante "esticados" sugerindo a possibilidade de uma realização maior nos preços, antes da retomada de novas altas rumo ao topo desse canal.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

BofA e GE decepcionam e fazem Wall Street recuar

Por Leah Schnurr de Reuters
16 de Outubro de 2009 18:14

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas caíram nesta sexta-feira, após resultados decepcionantes de GE e Bank of America mostrarem que o caminho para a recuperação da economia será tortuoso.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,67 por cento, para 9.995 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,76 por cento, para 2.156 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,81 por cento, para 1.087 pontos.

Contudo, os índices avançaram pela segunda semana consecutiva. O S&P 500 apreciou-se 1,5 por cento, enquanto o Nasdaq ganhou 0,8 por cento. O Dow subiu 1,3 por cento, mas terminou abaixo dos 10 mil pontos, após quebrar no início da semana essa barreira psicológica pela primeira vez em um ano.

A General Eletric, que produz desde peças de aeronaves a refrigeradores, divulgou uma queda de 20 por cento na receita, enquanto o Bank of America informou um prejuízo de 1 bilhão de dólares, provocado tanto pelos negócios quanto pelos gastos dos consumidores ainda fracos.

"Conforme entramos no terceiro trimestre, houve uma hipersensibilidade à qualidade do crescimento de alto padrão", disse o presidente da Zecco Trading, Michael Feser, em Nova York.

"Investidores estão relacionando isso à economia, tentando determinar se esses resultados que estão sendo divulgados são de qualidade e se isso se traduz numa recuperação econômica sólida"

Os balanços contrastaram fortemente com os de JP Morgan e Intel, anunciados no início desta semana, que superaram as previsões de Wall Street e tinham ajudado o Dow Jones a avançar acima dos 10 mil pontos por duas sessões consecutivas.

Analistas afirmaram que investidores podem ter se mostrado otimistas demais acerca da temporada de balanços, contrariamente ao segundo trimestre, quando as expectativas eram baixas. A busca por crescimento nas receitas tem sido o elemento-chave depois que os dois últimos trimestres foram caracterizados por cortes de custos.

As ações do Bank of America caíram 4,6 por cento, ao passo que as da GE cederam 4,2 por cento.

Dados mostrando fraqueza na confiança do consumidor pressionaram mais ainda o mercado nesta sexta-feira e ofuscaram um relatório informando que a produção industrial cresceu em setembro.

Bank of America e GE esfriam otimismo e Bovespa cai 0,75%

Por Aluísio Alves de Reuters
16 de Outubro de 2009 18:01

SÃO PAULO (Reuters) - Resultados trimestrais decepcionantes de grandes companhias norte-americanas esfriaram o otimismo dos investidores, levando a bolsa paulista à primeira baixa em seis sessões nesta sexta-feira.

O Ibovespa perdeu 0,75 por cento, para 66.200 pontos, pressionado sobretudo pelas perdas das ações de siderúrgicas e de bancos. O volume financeiro da sessão foi de 6,68 bilhões de reais.

A combinação dos relatórios do Bank of America e da General Eletric no terceiro trimestre --o primeiro reportando um prejuízo de 1 bilhão de dólares e o outro apurando receitas menores do que as projeções-- azedaram o ânimo do mercado.

"Os números vieram abaixo das expectativas, contrariando a tendência de outras empresas nesta semana, que surpreenderam positivamente", disse Álvaro Bandeira, diretor de renda variável da Ágora Corretora.

Por alguns instantes, os mercados chegaram a exibir alguma reação, logo depois do anúncio de que a produção industrial norte-americana cresceu 0,7 por cento em setembro, ante previsão de analista de avanço de 0,2 por cento.

Mas esse movimento foi logo dispersado com a informação de que o índice de confiança do consumidor, medido por Reuters e Universidade de Michigan, recuou para 69,4 na leitura preliminar de outubro, ante 73,5 no mês passado.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,67 por cento, fechando abaixo do patamar de 10 mil pontos.

Por aqui, papéis de bancos, refletindo a má performance global do setor, e de siderúrgicas, alvos de realização de lucros, foram os que mais pressionaram o índice. No segmento financeiro, Banco do Brasil liderou a tendência, recuando 2,5 por cento, 31,24 reais.

Gerdau, a pior do Ibovespa, tombou 3,55 por cento, para 28,81 reais. Companhia Siderúrgica Nacional teve baixa de 1,7 por cento, cotada a 60,75 reais.

A alta das commodities e a disputa pelos contratos de opções permitiu que as blue chips tivessem perdas mais brandas. O papel preferencial da Vale recuou 0,1 por cento, saindo a 40,15 reais, enquanto a preferencial da Petrobras cedeu 0,55 por cento, para 36,40 reais.

O exercício de opções acontece na segunda-feira, dia em que o pregão passa a funcionar entre 11h e 18h, por ajuste ao horário de verão, que começa no Brasil neste final de semana.

Mesmo com a baixa nesta sexta-feira, o Ibovespa terminou a semana com alta acumulada de 3,3 por cento. No ano, o índice já subiu 76,3 por cento.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Bolsas de NY sobem, puxadas pelo setor de energia

por Agência ESTADO
15 de Outubro de 2009 18:43

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, puxados pelo forte desempenho dos papéis do setor de energia, embora as quedas das ações de bancos e instituições financeiras tenham limitado os avanços. Os índices também foram beneficiados por um declínio mais acentuado que o previsto nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e pela melhora no índice de atividade industrial do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York.

Após fechar acima dos 10 mil pontos pela primeira vez em um ano ontem, o Dow Jones subiu hoje 0,47% e encerrou o dia a 10.062,94 pontos. O indicador foi puxado por componentes como Microsoft (alta de 2,89%), Chevron (avanço de 1,63%) e Exxon (aumento de 1,53%).

O índice Nasdaq subiu 0,05%, para 2.173,29 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,42%, para 1.096,56 pontos. Entre os integrantes do índice, a refinaria Sunoco subiu 10%, reagindo a um relatório de analistas do Morgan Stanley recomendando a compra de suas ações.

Em termos mais amplos, as ações do setor de energia foram beneficiadas por um aumento nos preços do petróleo, após dados do governo dos EUA mostrarem um declínio nos estoques de combustíveis na semana passada. O contrato da commodity com entrega para novembro subiu 3,19% e fechou a US$ 77,58 por barril.

Os papéis do setor financeiro, porém, devolveram parte dos ganhos acumulados ontem, pressionados pela realização de lucro e pelos balanços trimestrais do Goldman Sachs (queda de 1,90% no pregão) e do Citigroup (baixa de 5,00%). Os resultados dos bancos, embora mais promissores do que as previsões iniciais, não superaram a expectativa formada ontem, após o JPMorgan Chase divulgar um lucro excepcionalmente alto no terceiro trimestre.

Entre os indicadores, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 10 mil na semana até 10 de outubro, atingindo o menor nível em nove meses, segundo o Departamento de Trabalho. Além disso, o Fed de Nova York informou que o índice de atividade industrial Empire State saltou de 18,88 em setembro para 34,57 em outubro, atingindo seu maior nível em cinco anos. Já o índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia encolheu para 11,5 pontos em outubro, ante 14,1 pontos em setembro.

Na Nyse, o volume negociado somou 1,357 bilhão de ações, de 1,350 bilhão de ações ontem. Na Nasdaq, o volume alcançou 2,084 bilhões de ações, de 2,290 bilhões de ações ontem; 1.190 ações subiram e 1.521 caíram. As informações são da Dow Jones.

Petrobras e Vale mantêm Bovespa em alta

por Agência ESTADO
15 de Outubro de 2009 18:15

As altas nos papéis de Petrobras e Vale, diante da proximidade do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, impediram que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abrisse espaço para o investidor embolsar ganhos. As altas nos contratos futuros de petróleo e na demanda por commodities (matérias-primas) também contribuíram para a Bolsa fechar em alta de 0,76%, aos 66.703,32 pontos, na pontuação máxima do dia.

Esta é a maior pontuação registrada desde 18 de junho do ano passado. Na mínima do dia, o índice chegou a 65.836,77. O giro financeiro, que ontem foi de R$ 10,4 bilhões em parte pelo vencimento dos contratos do índice Bovespa (Ibovespa) futuro, caiu para R$ 6,35 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

O principal índice da bolsa brasileira até ameaçou cair pela manhã, mas inverteu o sinal à tarde e marcou a quinta sessão consecutiva de altas, acima dos 66 mil pontos. No caso da Petrobras, o que pesou hoje foi a divulgação dos estoques de combustíveis menores que o esperado nos Estados Unidos. O departamento de energia do país informou que os estoques subiram 334 mil barris na semana encerrada em 9 de outubro, para 337,760 milhões de barris, enquanto analistas esperavam aumento de 600 mil barris.

A maior discrepância foi vista nos estoques de gasolina, que encolheram 5,23 milhões de barris, ante a expectativa de alta de 700 mil barris. Os estoques de destilados caíram 1,084 milhão de barris, para 170,672 milhões de barris, ante estimativa de declínio de 100 mil barris. A taxa de utilização da capacidade das refinarias despencou para 80,9%, ante 85% na semana anterior, ao passo que a previsão era queda de 0,4 ponto porcentual. Com isso, as ações com direito a voto da Petrobras. subiram 1,41%, para R$ 43,05, enquanto as preferenciais tiveram alta de 1,24%, a R$ 36,60.

No caso da Vale, os papéis ainda refletiram o crescimento na demanda chinesa por minérios, divulgada ontem, e a alta generalizada nas commodities. Esses fatores, segundo um operador, "compensaram" as incertezas que pesam sobre os rumores de possíveis mudanças na diretoria da companhia.

O investimento de R$ 9,5 bilhões anunciado pela Vale ontem em Minas Gerais já estava, de acordo com um operador, nos preços das ações, porque fazia parte do plano global de investimentos da empresa já previamente anunciado. Já a disputa política pela presidência da companhia ainda não se reflete no papel.

Diante da força dos rumores, o empresário Eike Batista negou "peremptoriamente" hoje, em nota, estar negociando a compra de uma fatia acionária na mineradora. Segundo ele, seu único movimento nessa direção foi uma sondagem informal ao Bradesco - instituição que faz parte do bloco de controle da mineradora. "Sou empresário. Meu interesse na Vale. não deve ser politizado. Se deveu, exclusivamente, ao fato de identificar certos diamantes por lapidar e por acreditar que poderia contribuir para a criação de riqueza para a empresa e seus acionistas. Nunca como instrumento de política partidária", afirmou Batista.

Com isso, as ações da Vale tiveram novo pregão de alta, enquanto os papéis da MMX, mineradora controlada por Batista, estiveram entre as maiores quedas. Vale ON subiu 1,08%, para R$ 45,79, enquanto as preferenciais da companhia tiveram elevação de 0,69%, a R$ 40,69. Enquanto isso, as ações da MMX caíram 2,81%, a R$ 12,82.

No mercado externo, os dados divulgados, ainda que positivos, "não foram suficientes para encorajar a realização de lucros", ponderou Felipe Casotti , diretor de renda variável da Máxima Asset Management. Um dos destaques do noticiário foi o índice de atividade industrial Empire State, que saltou de 18,88 em setembro para 34,57 em outubro, seu maior nível em cinco anos.

As bolsas de Nova York, que ensaiaram uma realização de lucros pela manhã, fecharam em alta moderada. O S&P 500 teve elevação de 0,42%, aos 1.096 pontos, enquanto o índice Dow Jones subiu 0,47%, mantendo-se acima dos 10 mil pontos reconquistados ontem (10.062), e o Nasdaq teve ganho de 0,05%, aos 2.173 pontos.

As bolsas europeias, por sua vez, fecharam em sua maioria em baixa, com os balanços das empresas limitando a alta. O índice DAX, o principal da Bolsa de Frankfurt, perdeu 0,40%. O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou com ganho 0,03%, enquanto o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, perdeu 0,63% . O Ibex35, o principal índice da Bolsa de Madri, caiu 0,18%.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Bolsas de NY fecham quase estáveis antes de balanços

por Agência ESTADO
13 de Outubro de 2009 19:16

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam hoje perto da estabilidade, com um desempenho particularmente fraco dos papéis dos setores financeiro e de saúde, em meio à cautela dos investidores antes da divulgação de uma série de balanços importantes. O índice Dow Jones caiu 0,15%, para 9.871,06 pontos, registrando a primeira queda em quatro sessões. O S&P 500 fechou em baixa de 0,28%, a 1.073,19 pontos, rompendo uma sequência de seis sessões em alta. Já o Nasdaq subiu 0,04%, para 2.139,89 pontos.

Segundo Keith Springer, presidente da Capital Financial Advisory Services, "todos estavam esperando a Intel", que apresentou um lucro acima do previsto para o terceiro trimestre após o fechamento do mercado. Springer destacou que, independentemente dos resultados trazidos pelos balanços corporativos, o avanço dos índices acionários não deve se dissipar. "Não há lugar para o dinheiro agora, e as pessoas estão disputando para comprar coisas que deem qualquer tipo de retorno", disse Springer, acrescentando que tanto as ações quanto as commodities são possíveis destinos para as aplicações.

Entre os componentes do Dow Jones, recuaram Pfizer (queda de 1,9%) e Merck (baixa de 1,3%), reagindo à aprovação do projeto de lei do Comitê de Finanças do Senado dos EUA para a reforma do sistema de saúde norte-americano. Fora do índice, recuaram pelo mesmo motivo UnitedHealth Group (queda de 3,7%), Cigna (baixa de 3,1%) e Aetna (queda de 3,3%).

A Johnson & Johnson, que faz parte do Dow Jones, registrou declínio de 2,4%, após divulgar que, no terceiro trimestre, suas vendas encolheram 5,3% em relação a igual trimestre do ano passado. O lucro líquido da Johnson & Johnson, no entanto, cresceu 1,1% durante o período e superou as previsões dos analistas.

As ações de instituições financeiras foram particularmente prejudicadas pelo fato de a analista Meredith Whitney ter reduzido a recomendação dos papéis do Goldman Sachs de "comprar" para "neutro". Whitney ganhou reconhecimento por sua avaliação precisa do setor bancário durante a crise financeira mundial. O Goldman Sachs - que divulga balanço na quinta-feira - fechou em baixa de 1,5%, enquanto o JPMorgan Chase - que apresenta os resultados trimestrais amanhã - recuou 0,9%.

No segmento de mineração e metais, a Newmont Mining subiu 2,6% e a United States Steel avançou 3,3%. Os papéis do setor ganharam força devido ao avanço de hoje dos preços do ouro para um novo recorde. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), o volume negociado somou 1,143 bilhão de ações, ante os 946 milhões de ações de ontem. No Nasdaq, o volume alcançou 1,973 bilhão de ações negociadas. As informações são da Dow Jones

Bovespa adia realização de lucros e sobe 0,90%

por Agência ESTADO
13 de Outubro de 2009 18:10

Os investidores decidiram adiar um pouco mais a realização de lucros e uma possível correção no preço dos ativos, seja para compensar o feriado de ontem no mercado doméstico, seja para balizar o vencimento dos contratos do índice Bovespa (Ibovespa) futuro amanhã. O fato é que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encontrou fôlego para se manter no patamar mais alto desde junho do ano passado. O principal índice da Bolsa fechou em alta de 0,90%, aos 64.645,59 pontos, na máxima do dia, apesar de ter tocado a mínima de 63.967 pontos mais cedo. O giro financeiro foi de R$ 5,47 bilhões, enquanto na sexta-feira havia sido de R$ 4,788 bilhões. As informações são preliminares.

"Entre os que querem realizar lucros e os que esperam uma oportunidade para entrar, resta saber quem terá mais força", pondera Frederico Mesnik, sócio fundador da Humaitá Investimentos. Por isso, acredita ele, "o rali continua" internamente, enquanto lá fora prevalece a cautela, à espera dos balanços corporativos que serão conhecidos esta semana.

Ainda que o giro tenha sido considerado fraco pelos operadores, a Bovespa registrou forte atuação de estrangeiros na ponta compradora. "Dos dez maiores compradores, oito foram estrangeiros" nas negociações de hoje, disse um profissional. Na avaliação de Raffi Dokuzian, superintendente da Banif Corretora, sobram motivos para adiar a realização de lucros: o Brasil ainda tem uma taxa de juros atrativa perto de mercados como o americano e o europeu, há uma avalanche de recursos de estrangeiros prevista para os próximos meses - perto de US$ 20 bilhões até o final do ano - e as previsões pessimistas para o Produto Interno Bruto (PIB) do País parecem ter ficado para trás.

Na pesquisa Focus divulgada hoje pelo BC, por exemplo, o mercado financeiro elevou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2010. A mediana das previsões para a expansão do PIB no próximo ano aumentou de 4,50% para 4,80%, em patamar superior ao observado há um mês, quando a previsão era de 4%. Para 2009, a estimativa também foi ajustada para cima e o mercado elevou a previsão de um leve crescimento de 0,01% para expansão de 0,10%. Um mês atrás, a expectativa era de contração de 0,15%.

A alta nas cotações dos contratos futuros de petróleo, impulsionada pela elevação da estimativa de demanda por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), também contribuiu para elevar os papéis da Petrobras, uma das blue chips da Bovespa. A Opep revisou sua previsão para a demanda mundial de petróleo para este ano e o próximo, por causa dos sinais de recuperação da economia global. Para este ano, a previsão da Opep é de contração de 1,4 milhão de barris por dia em relação ao ano passado, para 84,2 milhões de barris por dia. A estimativa anterior era de queda de 1,6 milhão de barris. Para 2010, a previsão de crescimento da demanda é de 700 mil barris por dia em relação a 2009, para 84,9 milhões de barris por dia, enquanto a estimativa anterior era de aumento de 500 mil barris por dia.

Com isso, o contrato de novembro para o petróleo WTI fechou em alta de 1,20% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), para US$ 74,15. Ontem, ele já havia fechado acima de US$ 73 pela primeira vez desde 24 de agosto. Com isso, as ações ON da Petrobras tiveram alta de 0,55% na Bovespa, para R$ 41,83, enquanto as preferenciais subiram 0,51%, cotadas a R$ 35,82.

Já as ações da Vale, outra bluechip da bolsa brasileira, tiveram queda, no rastro do recuo das cotações dos metais em Londres. Há muita expectativa também sobre o anúncio de investimentos que a companhia fará amanhã em Minas Gerais. O papel com direito a voto da Vale caiu 0,96%, a R$ 43,30, enquanto a ação preferencial perdeu 0,34%, a R$ 38,63.

Além dos papéis da Petrobras, foram destaque na Bolsa hoje as ações das construtoras, diante de rumores de que o governo anunciará novas medidas de incentivo para o programa "Minha Casa, Minha Vida". A Cyrela informou pela manhã que sua oferta pública primária de ações poderá movimentar R$ 1,33 bilhão. A empresa vai colocar em oferta 43 milhões de ações ordinárias, de acordo com informações do prospecto preliminar. A negociação prevê lote suplementar de até 15%, ou 6,45 milhões de ações, e lote adicional de até 20% da quantidade total inicialmente ofertada, ou 8,6 milhões de papéis ON. A incorporadora espera iniciar o procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) no próximo dia 15, processo que se encerrará em 27 de outubro, quando será fixado o preço por ação.

O período de reserva para a oferta de varejo será entre 22 e 26 de outubro de 2009, para pedidos de investimentos de R$ 3 mil a R$ 300 mil. A quantidade de ações para investidores não institucionais será de, no mínimo, 10% e, no máximo, 20% do montante inicial, sem considerar lote suplementar e adicional. No prospecto preliminar consta que a oferta, sem considerar os lotes suplementar e adicional, pode alcançar R$ 991,15 milhões, com base na cotação de fechamento na BM&FBovespa em 30 de setembro (R$ 23,05 por ação).

Já as bolsas internacionais tiveram um dia de realização de lucros, depois das altas recordes de ontem. O índice Dow Jones caiu 0,15%, a 9.871 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,28%, para 1.073 pontos. Só a bolsa eletrônica Nasdaq subiu (0,04%), a 2.139 pontos, depois do anúncio da compra da Starent Networks pela Cisco, em uma transação de US$ 2,9 bilhões.

Na Europa, também pesou negativamente o índice econômico do sentimento alemão ZEW, que veio pior que o esperado. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 perdeu 1% e fechou em 241,94 pontos, embora ainda mantenha uma alta de 22% nos últimos 12 meses. O índice FTSE 100 da Bolsa de Londres perdeu 1,08% e fechou a 5.154,15 pontos. O índice DAX, o principal da Bolsa de Frankfurt, perdeu 1,19% e fechou a 5.714,31 pontos, e o índice CAC-40, o principal da Bolsa de Paris, caiu 1,15% para 3.801,39 pontos. Na Bolsa de Madri, o principal índice, o IBEX35, perdeu 1,20% e fechou a 11.608,30 pontos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

VALE 5...suportes e resistências na 2a. semana de outubro


VALE5 após o "martelo de alta" da semana anterior, deu continuidade a esse movimento, formando no gráfico semanal um "candle" semelhante a um "marubozu vazio" retratando a predominância da forte pressão compradora. Seu próximo objetivo de alta ao conseguir romper os 39,00 se encontra na resistência do próximo topo horizontal, na casa dos 39,50. Como os principais osciladores do gráfico semanal já se encontram em região "sobrecomprada", com o IFR operando acima dos 70 pontos, é provável que atingido esse patamar, ocorra uma realização mais forte, antes da retomada do objetivo de alta rumo aos 42,00 reais.

Suportes semanais imediatos em 38,40; 37,90; 37,30; 36,60 e 35,80.
Resistências imediatas em 38,77; 39,00; 39,20; 39,50; 39,70 e 40,20.

PETR4...suportes e resistências na 2a semana de outubro


Após 2 semanas seguidas de "dojis de indefinição", nesta primeira semana de outubro, PETR4 fez um "martelo de alta" no gráfico semanal. Ao romper o topo recente nos 35,40 seu próximo objetivo de alta se encontra na região do próximo topo horizontal existente nos 36,38/36,50 reais. Como alguns dos principais indicadores estão próximos da região "sobrecomprada" é possível a ocorrência de uma realização mais forte, nessa região dos 36,15/36,80 reais. Uma eventual perda dos 34 reais, poderá levar PETR4 a testar suportes no fundo do canal de alta, junto aos 33 reais.

Suportes semanais imediatos em 35,10; 34,80; 34,25; 34,00 e 33,60.
Resistências imediatas em 35,80; 36,15; 36,38, 36,50 e 36,80.

domingo, 11 de outubro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a. semana de outubro


Nesta primeira semana de outubro, o Ibovespa abriu a semana na mínima nos 61.178 pontos, encontrou resistência após romper os 63 mil pontos, na terça-feira; porém, encontrou suporte nos 62 mil pontos, fazendo desse suporte um fundo duplo; a partir daí, retomou com força sua tendência de alta até renovar nova máxima nos 64.177 pontos, na última sexta-feira, finalizando nos 64.071 pontos, com forte alta de +4,74% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu vazio" decorrente da predominância da pressão compradora confirmado pelo "martelo de alta" formado no gráfico diário da última sexta, sugerindo novamente abertura em alta, no reinício dos negócios, na próxima terça. Após atingir o objetivo de alta nos 63.500 pontos, seus objetivos de curto prazo estão nos 64.400/65 mil pontos. Caso consiga obter nesta semana, fechamento acima dos 65 mil pontos, poderá no curto prazo buscar os objetivos de alta nos 66 mil pontos. Porém, como os principais osciladores dos gráficos diário e semanal se encontram muito "esticados", inclusive com o IFR operando na casa dos 75 pontos, é muito provável que após atingido o próximo objetivo de alta nos 64.400/65 mil pontos, ocorra uma realização mais forte, antes da retomada dos 66 mil pontos. Neste caso, é possível ocorrer um retorno do Ibovespa para testar os suportes nos 62.600/62.000 pontos, antes de eventual continuidade do movimento altista. A perda do suporte nos 62 mil pontos, poderá ensejar uma realização mais forte, com objetivos de queda nos 59.600/60 mil pontos.

Suportes semanais imediatos em 63.450, 62.700, 62.000, 61.600, 61.180 e 59.600 pontos.

Resistências e objetivos imediatos em 64.210, 64.400, 64.900, 65.000, 65.400 e 66.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a. semana de outubro


Na primeira semana de outubro, DJI abriu a semana nos 9.489 pontos, veio até a mínima nos 9.481 pontos e a partir daí retomou os patamares dos 9.500 e 9.600 pontos, encontrando dificuldade para se manter acima dos 9.700 pontos, na quarta´feira; reagiu fortemente na quinta e na sexta atingiu a máxima nos 9.865 pontos, no fechamento. Forte alta de + 3,97% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" sinalizando a predominância da pressão compradora durante a semana. Na sexta, o fechamento na máxima, produziu um "martelo de alta" sinalizando uma possibilidade de abertura positiva na próxima semana. No gráfico diário, ficou evidenciada a formação de um pivô de alta, na confirmação do "doji morning star" ocorrido na sexta-feira anterior. Assim é bastante provável que DJI atinja, ainda nesta semana seu objetivo de alta, nos 10 mil pontos. Caso também ocorra a ruptura dos 10.200 pontos, DJI poderá tentar seu próximo objetivo de alta na forte resistência horizontal, do topo de outubro/2008, nos 10.317 pontos. Por outro lado, alguns dos principais osciladores do gráfico diário começam a se aproximar novamente da região sobrecomprada, sugerindo uma possibilidade de realização mais forte, após atingido os objetivos de alta na região dos 10.000/10.300 pontos.

Suportes semanais imediatos em 9.835, 9.720, 9.540 e 9.480 pontos.
Resistências imediatas em 9.930, 9.970, 10.020, 10.120, 10.190 e 10.310 pontos.

sábado, 10 de outubro de 2009

Comodities...perspecivas para a 2a. semana de outubro



Fonte: Bloomberg

Situação em 09/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1186.83 -6.46 1188.01 1196.12 1181.00
(Laranja)S&P GSCI 472.22 -.30 471.89 476.31 468.90
(Verde)RJ/CRB Commodity 262.55 -1.36 263.89 264.51 262.36
(Azul)Rogers Intl 2997.21 -9.24 2988.33 3017.02 2975.96

Situação em 02/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1139.42 -16.19 1147.82 1149.91 1131.16
S&P GSCI 454.28 -5.38 454.98 457.26 447.71
RJ/CRB Commodity 252.87 -2.68 255.34 255.55 252.87
Rogers Intl 2879.04 -39.88 2903.51 2903.51 2855.81

Variação semanal 02/10 a 09/10

INDICE Fechamento (02/10) x Fechamento(09/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1139.42 1186.83+4,16%
S&P GSCI 454.28 472.22 +3,95%
RJ/CRB Commodity 252.87 262.55 +3,83%
Rogers Intl 2879.04 2997.21 +3,46%

Análise:
Na primeira semana de outubro, os preços das commodities deram sequência à recuperação iniciada na semana anterior e finalizaram em ALTA de +3,85% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. A defasagem agora é de apenas -15% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços se movimentam dentro de um triângulo simétrico, romperaram a LTB recente, e parecem tentar subir em direção ao topo do triângulo. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo de alta" decorrente da forte recuperação de preços ocorrida, em sintonia com os mercados acionários americanos. É provável que nesse início da 2a. semana de outubro o mercado das "commodities" continue seu movimento de alta em direção ao topo da nova LTB, pelo menos até a metade da semana, quando a divulgação de novos indicadores da economia americana poderá balizar a continuidade ou não, do movimento altista.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dow Jones avança com expectativa de balanços bons

por Agência ESTADO
09 de Outubro de 2009 19:28

Os sólidos ganhos da IBM e da Intel conduziram o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York para o maior nível de fechamento do ano, enquanto o S&P-500 ficou a menos de 1 ponto da máxima do ano. Os ganhos foram alimentados pelo inesperado lucro anunciado pela Alcoa na quarta-feira, que gerou otimismo de que a temporada de balanços do terceiro trimestre será melhor do que muitos esperavam.

A nova máxima do ano ocorre justamente no segundo aniversário do fechamento histórico do Dow Jones nos 14.164,53 pontos - registrado em outubro de 2007.

A gigante do setor de informática IBM liderou os ganhos, com uma alta de 2,98%, desencadeada pelos comentários positivos de um analista do Barclays. Outra blue chip, a Intel subiu 1,46%, enquanto a Advanced Micro Devices (AMD) fechou em alta de 5,88%. Todas as três vão divulgar seus balanços na próxima semana e os investidores estão apostando que as companhias de tecnologia estarão entre as que vão apresentar os melhores lucros trimestrais, uma vez que se beneficiaram da demanda externa.

A primeira blue chip a divulgar balanço, a Alcoa surpreendeu Wall Street ao contrariar as previsões de prejuízo no terceiro trimestre. Na semana, a Alcoa subiu 11%, embora tenha recuado 0,77% nesta sexta-feira.

O sentimento geral ao redor da temporada de balanços tem sido até agora de otimismo. Mesmo com o S&P-500 acumulando um ganho de quase 60% nos últimos sete meses, compras amplas continuam sendo uma marca do mercado, segundo participantes.

"Os investidores vêm se movendo de uma fuga para a qualidade para um voo ao risco", disse Rick Lake, gerente de carteira do Aston/Lake Partners LASSO Alternatives Fund. Com a taxa de retorno dos fundos de mercado monetário perto de zero, os investidores estão se movendo para investimentos que são vistos como levemente mais arriscadas: como ações e bônus corporativos. Além disso, alguns participantes, preocupados em perder o bonde de um movimento de alta, estão colocando dinheiro nas ações.

O índice Dow Jones subiu 78,07 pontos (0,80%) e fechou com 9.864,94 pontos, melhor nível desde 6 de outubro de 2008. O S&P-500 avançou 6,01 pontos (0,56%) e fechou com 1.071,49 pontos, pouco abaixo da máxima do ano registrada em 22 de setembro, de 1.071,66 pontos. Apesar da recente alta, o S&P-500 continua 32% abaixo de sua máxima histórica registrada há exatos dois anos. O Nasdaq subiu 15,35 pontos (0,72%) e fechou com 2.139,28 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 0,49% no dia e acumula ganho de 70% no ano

por Agência ESTADO
09 de Outubro de 2009 17:55

A agenda tranquila desta sexta-feira e o feriado na próxima segunda-feira - atrativos para uma realização de lucros depois de uma semana forte de ganhos - não foram impeditivos para mais uma sessão de alta para a Bolsa de Valores de São Paulo. E o que parecia pouco provável há algumas semanas hoje virou fato: depois de galgar os 63 mil pontos, ontem, hoje o índice Bovespa cravou os 64 mil, maior nível do ano.

O Ibovespa fechou a sexta-feira em alta de 0,49%, aos 64.071,01, maior patamar desde 30 de junho do ano passado (65.017,60 pontos). Na mínima do dia, atingiu 63.493 pontos (-0,42%) e, na máxima, os 64.177 pontos (+0,65%). Na semana, os ganhos chegaram a 4,74%, no mês, a 4,15%, e, no ano, a 70,63%. O giro financeiro hoje perdeu um pouco do fôlego dos últimos dias ao somar R$ 4,788 bilhões. Os dados são preliminares.

A sexta-feira tinha bons argumentos para ser um dia de realização de lucros. O feriado em homenagem à Padroeira do País, na segunda-feira, com as Bolsas norte-americanas em funcionamento era um deles, ao lado dos ganhos consideráveis acumulados nas últimas sessões, em meio a um dia relativamente calmo.

Mas os investidores preferiram ir além. Aproveitaram que o déficit comercial norte-americano surpreendeu positivamente ao recuar - ao invés de subir, como era esperado - e foram às compras, ainda reagindo a recomendações favoráveis do setor de tecnologia e os comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, sobre política monetária.

Ontem à noite, Bernanke disse durante um discurso que o Fed reverterá o curso de sua política e promoverá um aperto monetário quando a perspectiva econômica tiver melhorado o suficiente, mas afirmou que a atual política acomodatícia ainda será necessária por um período prolongado. Já o déficit norte-americano caiu para US$ 30,71 bilhões em agosto, de US$ 31,85 bilhões em julho. Os economistas esperavam elevação para US$ 33,6 bilhões.

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou em alta de 0,80%, aos 9.864,94 pontos, o S&P 500 avançou 0,56%, aos 1.071,49 pontos, e o Nasdaq terminou com elevação de 0,72%, aos 2.139,28 pontos.

A queda das commodities metálicas não impediu a alta das ações da Vale, que tiveram um empurrãozinho de dois relatórios de bancos estrangeiros. O JPMorgan elevou suas estimativas para os papéis da brasileira para incorporar melhores perspectivas de preço para os metais básicos. E o Merrill Lynch estimou que a produção da Vale em 2010 deve ficar entre 330 milhões e 340 milhões de toneladas, acima das estimativas iniciais do banco, de 300 milhões de toneladas.

Vale ON terminou em alta de 0,51% e Vale. PNA, em +0,41%. No setor siderúrgico, Gerdau PN, +0,04%, Metalúrgica Gerdau, PN, +1,02%, Usiminas PNA, +1,62%, e CSN ON, -0,18%.

Petrobras já contou com a ajuda do petróleo, que subiu 0,11%, para US$ 71,77 o contrato para novembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). A ação ON registrou valorização de 0,12% e a PN, de 0,54%.

Gol PN foi a maior alta do Ibovespa na sessão, com +3,69%. Os papéis reagiram ao resultado da oferta de ações, divulgado ontem à noite. A Gol levantou R$ 1,026 bilhão com a oferta, ao conseguir R$ 16,50 por ação. TAM PN acompanhou e foi a segunda maior alta do índice, de 3,45%.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Bolsa de NY fecha em alta animada com balanço da Alcoa

por Agência ESTADO
08 de Outubro de 2009 18:59

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em alta, mas abaixo das máximas do dia, depois de terem flertado com as máximas do ano após um inesperado lucro trimestral da gigante Alcoa e aumento conjunto de 0,6% nas vendas de lojas abertas há mais de um ano pelas redes varejistas norte-americanas em setembro. O mercado também recebeu suporte do declínio no número de pedidos de auxílio-desemprego, que contrariou as expectativas de aumento.

Segundo participantes do mercado, a excitação dos investidores com os relatórios de lucro e vendas das varejistas aparentemente perdeu força no final do dia. Na noite de quarta-feira, a Alcoa surpreendeu os investidores ao anuncia um lucro no terceiro trimestre, após três trimestres seguidos de prejuízos. As ações da Alcoa - componente do índice Dow Jones - fecharam em alta de 1,06%. As ações da Home Depot lideraram os ganhos do Dow Jones, com uma alta de 2,87%.

A fraqueza do dólar e alta dos preços do petróleo e do ouro deram impulso às ações das multinacionais sensíveis à variação cambial, tais como: 3M +1,90%, General Electric +0,37% e Johnson & Johnson +0,38%. No setor de commodities, Chevron e ExxonMobil subiram 1,33% e 0,55%, respectivamente.

O balanço da Alcoa e o resultado das vendas de lojas abertas há mais de um ano foram um alívio aos investidores que, nervosos, tinham pressionado o Dow Jones em baixa na quarta-feira antes desses informes. Os participantes do mercado temem que os fundamentos econômicos e das companhias não consigam sustentar a alta de quase 60% acumulada pelo S&P-500 nos últimos sete meses, desde a mínima de 9 de março. Por outro lado, eles também temem perder o bonde se as ações continuarem a subir.

"O mercado estava claramente procurando uma desculpa para subir e os números da Alcoa foram definitivamente uma boa desculpa para uma alta", disse Jonathan Vyorst, gerente de carteira da Paradigm Capital Management. Ele acrescentou que "os números das varejistas não foram bons, apenas não foram tão ruins quanto poderiam ter sido". Vyorst está preocupado de que, em algum ponto, o vai parar de subir com base nos resultados que chegam acima das expectativas, mas que não são necessariamente bons.

Entre as varejistas, a Macy's registrou uma queda de 2,3% nas vendas das mesmas lojas, a metade do declínio estimado pelos analistas, o que deu impulso de alta de 5,06%.

O índice Dow Jones subiu 61,29 pontos (0,63%) e fechou com 9.786,87 pontos. O Nasdaq avançou 13,60 pontos (0,64%) e fechou com 2.123,93 pontos. O S&P-500 subiu 7,90 pontos (0,75%) e fechou com 1.065,48 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 1,79% e atinge maior nível em 16 meses

por Agência ESTADO
08 de Outubro de 2009 18:04

A Bolsa de Valores de São Paulo renovou hoje, mais uma vez, as previsões de que já excedeu sua cota de valorização de 2009 ao ir além. O índice Bovespa (Ibovespa) recuperou os 63 mil pontos graças a uma combinação de notícias positivas no exterior, que elevou a procura por risco e fez as commodities e as Bolsas globais fecharem em alta. Apenas esses dois argumentos já seriam suficientes para empurrar a Bovespa para cima, diante do seu perfil majoritariamente formado por empresas de matérias-primas. Mas, não bastasse isso, o fluxo estrangeiro segue firme e o segmento bancário, que ontem caiu em bloco, hoje corrigiu o exagero e trabalhou ao lado de Vale e Petrobras para garantir os ganhos do índice à vista.

O Ibovespa terminou em alta de 1,79%, aos 63.759,87 pontos, maior nível desde 30 de junho de 2008 (65.017,60 pontos). Na mínima do dia, o índice operou estável aos 62.640 pontos e, na máxima, subiu 1,88%, aos 63.816 pontos. No mês, a Bolsa já acumula elevação de 3,65% e, no ano, de 69,80%. O giro financeiro totalizou R$ 7,687 bilhões. Os dados são preliminares.

Uma das notícias que animaram o mercado saiu ontem: a gigante de alumínio Alcoa, que inaugurou a temporada de balanço nos Estados Unidos, anunciou um lucro inesperado no terceiro trimestre. A fabricante de alumínio registrou lucro líquido de US$ 77 milhões, encerrando três trimestres seguidos de perdas.

O mercado ainda recebeu com alívio a notícia de que a taxa de desemprego na Austrália caiu. Foi pouco, de 5,8% em agosto para 5,7% em setembro, mas ratificou a decisão do banco central australiano de elevar a taxa de juros, no primeiro dentre os países do G-20 a fazer o aperto monetário.

O mercado de trabalho norte-americano também revelou hoje um número melhor do que as previsões: os pedidos de auxílio-desemprego feitos no país na semana passada caíram 33 mil, ante expectativa de queda de 11 mil.

O Dow Jones terminou a quinta-feira em alta de 0,63%, aos 9.786,87 pontos, o S&P 500 teve valorização de 0,75%, aos 1.065,48 pontos, e o Nasdaq subiu 0,64%, aos 2.123,93 pontos.

No Brasil, as blue chips Vale, e Petrobras, acompanharam o comportamento das commodities. No caso da mineradora, além do balanço da Alcoa, os papéis foram sustentados pelos recordes sucessivos do ouro, que no mercado spot chegou a US$ 1.060,25 a onça-troy e, no mercado futuro, atingiu US$ 1.061,40 a onça-troy. Vale. ON terminou com ganho de 1,42% e PNA, em 1,61%.

Petrobras avançou 2,59% na ON e 2,28% na PN, depois que o contrato do petróleo para novembro subiu nada menos que 3,05% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), para US$ 71,69 o barril.

O setor bancário doméstico, que ontem foi destaque negativo em meio à estreia das units do Santander, hoje corrigiu parte das perdas da véspera e subiu. Bradesco PN avançou 2,54%, Itaú Unibanco PN, 1,71%, BB ON, 1,85%, Santander unit, +0,13%.

Aracruz ON subiu 0,57% e PNA desabou 14,10%. A empresa anunciou hoje a conclusão do contrato de venda das instalações industriais, terras e florestas que formam a unidade Guaiba (RS) com o grupo chileno CMPC, estimado em US$ 1,43 bilhão. Segundo a Fibria, empresa resultante da união da Aracruz com a VCP, a conclusão da venda desses ativos será o ponto de largada do projeto de expansão da empresa.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dow Jones cede 0,06% com cautela antes de balanços

por Agência ESTADO
07 de Outubro de 2009 19:33

Os índices do mercado de ações dos EUA fecharam em direções divergentes, mas perto da estabilidade, refletindo a cautela dos investidores antes do início da temporada de balanços do terceiro trimestre no mercado norte-americano. O Dow Jones caiu 5,67 pontos, ou 0,06%, para 9.725,58 pontos. As gigantes do setor de telecomunicações AT&T e Verizon Communications estavam entre os destaques de queda do índice, recuando respectivamente 2,09% e 1,08%.

O presidente da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC, em inglês), Julius Genachowski, afirmou recentemente que o órgão prosseguirá com a criação de regras para impedir que os provedores de serviços sem fio bloqueiem em celulares serviços ou conteúdos disponíveis online. As regras podem favorecer produtos como o Skype, do eBay (+1,67%), que oferecem custos mais baixos para a realização de chamadas internacionais, mas dependem da internet para funcionar.


Entre os demais índices, o S&P 500 subiu 2,86 pontos, ou 0,27%, para 1.057,58 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 6,76 pontos, ou 0,32%, para 2.110,33 pontos.


Nas duas últimas sessões o Dow Jones subiu aproximadamente 244 pontos, mas nesta quarta-feira o tom era de cautela. "Muitas pessoas estão procurando motivos para não acreditar neste rali", disse Frank Ingarra Jr., gerente de carteiras de investimento da Hennessy Funds. "Embora eu acredite que ele seja real, há um risco de, no curto prazo, esta temporada de balanços ter um grande impacto no que decidiremos até o final do ano."


As ações de bancos acumulam até agora alguns dos ganhos mais acentuados nesta semana. O Bank of America subiu 2,1% na sessão e 6,18% desde a última sexta-feira. A gigante de petróleo e gás ConocoPhillips fechou em alta de 2,66% após anunciar que venderá cerca de US$ 10 bilhões em ativos nos próximos dois anos, reduzirá os investimentos e aumentará os dividendos. Ainda no setor de energia, a Sunoco tornou-se a primeira grande refinaria dos EUA a anunciar a suspensão das atividades em uma de suas unidades. As ações da companhia avançaram 2,2%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa recua 0,05% e Santander estreia em baixa

por Agência ESTADO
07 de Outubro de 2009 17:58

Num dia de agenda esvaziada e com o noticiário corporativo agitado, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se engraçou novamente com os 63 mil pontos. Mas, assim como ontem, não conseguiu dar sustentação ao patamar por causa da queda das bolsas internacionais, amplificada no Brasil pelo recuo dos papéis do setor financeiro. A estreia das units do Santander pesou sobre o segmento, enquanto o setor de telefonia ganhou os holofotes com a oferta da Telefônica pela GVT. As ações da Vale foram um ponto de resistência do índice Bovespa, depois que o banco Goldman Sachs elevou a recomendação para os papéis. Petrobras virou para cima à tarde e ajudou a diminuir as perdas do Ibovespa.

Após três altas consecutivas, o Ibovespa registrou ligeira queda no fechamento, de 0,05%, aos 62.638,28 pontos. Na mínima do dia, registrou 62.104 pontos (-0,90%) e, na máxima, os 63.015 pontos (+0,55%). No mês, a Bolsa sobe 1,82% e, no ano, 66,81%.

O giro financeiro somou R$ 8,897 bilhões, acima da média mensal (R$ 6,085 bilhões, de acordo com o site da Bolsa) por causa da forte movimentação com os papéis do Santander. As units estrearam hoje e registraram 32.454 negócios, com giro de R$ 1,932 bilhão. Fecharam em queda de 3,74%, a R$ 22,62.

A estreia do Santander acabou influenciando o desempenho das demais ações do setor financeiro, que haviam subido bem nas últimas semanas. Bradesco PN caiu 3,99%, na maior queda do Ibovespa, seguida por Itaú Unibanco PN, com -3,18%. BB ON terminou em -2,46%. Hoje, o BB aumentou em R$ 4 bilhões o limite pré-aprovado de crédito consignado para 2 milhões de clientes. Além disso, uma fonte informou à agência Dow Jones que o Banco do Brasil planeja levantar ao menos US$ 500 milhões em uma emissão externa de bônus perpétuos. Ainda no setor financeiro, Redecard ON caiu 2,68% e VisaNet ON, 1,78%.

Além de Santander, a telefonia entrou no foco hoje, depois que a Telefônica anunciou uma oferta pública voluntária para aquisição de até 100% das ações da GVT pelo preço de R$ 48,00 por papel, com pagamento em dinheiro. Segundo a Telefônica, o valor da aquisição pode chegar a R$ 6,5 bilhões. Telesp PN recuou 0,99% e Telesp, ON, -1,19%. GVT ON subiu 13,74%.

A Bovespa contou com a ajuda das ações da Vale, que subiram influenciadas pela alta dos metais no mercado externo e também de nota divulgada pelo Goldman Sachs. O banco elevou de neutra para compra sua recomendação para os papéis da mineradora.

Vale ON subiu 2,41% e Vale. PNA, 2,10%. O setor siderúrgico também fechou em alta. Gerdau PN, +0,59%, Metalúrgica Gerdau, PN, +1,07%, Usiminas PNA, +1,50%, e CSN ON, +0,14%.

Petrobras, que oscilou boa parte da sessão em baixa seguindo o comportamento do petróleo, voltou a subir depois que a commodity encerrou as negociações no exterior. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro com vencimento em novembro caiu 1,85%, para US$ 69,57. Aqui, Petrobras, ON terminou com ganho de 0,45% e PN, de 0,49%.

Nos EUA, depois de cair em boa parte do dia, os papéis acabaram devolvendo as perdas e apenas o índice Dow Jones não conseguiu fechar no azul. Mas caiu apenas 0,06%, aos 9.725,58 pontos. O índice S&P 500 subiu 0,27%, para 1.057,57 pontos, e Nasdaq terminou em alta de 0,32%, aos 2.110,33 pontos. Os investidores aguardam os números trimestrais da Alcoa, que serão divulgados ainda hoje, inaugurando a temporada de balanços nos Estados Unidos. Os dados são preliminares.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Bolsa de Nova York sobe com otimismo sobre economia

06 de Outubro de 2009 20:00

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva, após as autoridades do Banco Central da Austrália decidirem elevar a taxa básica de juros e alimentarem a perspectiva de que a economia mundial está progressivamente saindo da crise. Segundo o presidente do Banco Central da Austrália, Glenn Stevens, o cenário de fraqueza que justificava uma política monetária frouxa se dissipou.

O Dow Jones subiu 131,50 pontos, ou 1,37%, para 9.731,25 pontos, puxado por componentes como Alcoa (+3,50%), Intel (+2,77%) e JPMorgan (2,53%). Nas últimas duas sessões, o índice acumulou alta de 2,57%. O Nasdaq avançou 35,42 pontos, ou 1,71%, para 2.103,57 pontos, enquanto o S&P 500 fechou em alta de 14,26 pontos, ou 1,37%, a 1.054,72 pontos.

Também contribuiu para o avanço a expectativa positiva dos investidores em relação à temporada de balanços do terceiro trimestre, que será inaugurada simbolicamente pela Alcoa amanhã. "O consenso é de que provavelmente os resultados apresentados serão melhores que o previsto", disse Bob Johnson, analista da Satuit Capital Management.

Para John Brady, vice-presidente da MF Global, "há uma enxurrada de dinheiro que ainda está lá fora e que vai entrar nesta semana". Segundo ele, o foco da temporada de balanços não será o aumento da receita, mas a expansão da margem de lucro.

O avanço nos preços das commodities deu impulso particular às empresas ligadas ao segmento de matérias-primas. O ouro, por exemplo, atingiu um preço recorde de US$ 1.045 por onça-troy no mercado futuro de Nova York, o que deu suporte às ações de mineradoras como a Harmony Gold Mining, que subiu 9,1%.

A Boeing anunciou que deverá assumir um encargo de quase US$ 1 bilhão no terceiro trimestre deste ano e que enfrenta dificuldades com seu novo modelo de avião de carga 747-8. As ações da companhia operaram em baixa durante grande parte da sessão, mas fecharam o dia em alta de 0,02%.

A Mosaic subiu 4,2% após divulgar que as vendas de fertilizantes estão estabilizando e que prevê uma "forte demanda" tanto por fosfato quando por potássio no ano que vem. A companhia, no entanto, informou que seu lucro no primeiro trimestre fiscal encolheu 92%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa sobe 0,48% e registra maior nível de 2009

por Agência ESTADO
06 de Outubro de 2009 17:30

O índice Bovespa rompeu hoje, pela primeira vez em 2009, os 63 mil pontos durante a sessão, acompanhando o noticiário externo e o avanço das bolsas no exterior. Não fechou nesse patamar, mas isso não impediu que a pontuação final fosse a maior do ano. A trajetória, no entanto, não foi regular. O otimismo inicial abriu espaço para uma realização de lucros que durou boa parte da tarde, puxada pela fraqueza momentânea das blue chips e pela queda dos papéis do setor financeiro, neste caso até o final da sessão.

O Ibovespa subiu 0,48%, aos 62.670,59 pontos. Na mínima, registrou 62.002 pontos (-0,59%) e, na máxima, os 63.291 pontos (+1,48%). Em outubro, a Bolsa acumula ganhos de 1,88% e, no ano, 66,90%. O giro financeiro totalizou R$ 6,587 bilhões. Os dados são preliminares.

No início do dia, as ações brasileiras reagiram à decisão do banco central da Austrália de elevar sua taxa de juros, sendo o primeiro país do G-20 a iniciar a retirada dos estímulos que sustentaram a economia ao longo da crise financeira global. A alta da taxa, de 0,25 ponto porcentual, para 3,25% ao ano, consolidou a percepção do mercado de que o pior da crise pode mesmo já ser passado.

A decisão do BC da Austrália acabou reduzindo a oferta de dólares australianos em circulação, o que levou outras moedas, incluindo a norte-americana, a cair em valor relativo. Com isso, subiram os preços das commodities negociadas globalmente em dólares, impulsionando as ações das empresas de matérias-primas. O Dow Jones terminou o dia em alta de 1,37%, aos 9.731,25 pontos, o S&P também subiu 1,37%, para 1.054,72 pontos, e o Nasdaq, 1,71%, aos 2.103,57 pontos.

A Bolsa brasileira passou boa parte da tarde em queda, puxada principalmente pela baixa de Vale e Petrobras e bancos. Uma das explicações para essa queda é a troca de papéis em carteiras pelos investidores. Muitos teriam se desfeito de ações para entrar na oferta do Santander Brasil ou até mesmo em outros que estão por vir. O setor financeiro teria sentido mais essa realocação.

Bradesco PN terminou em baixa de 1,47%, na segunda maior baixa do Ibovespa, seguida por Itaú Unibanco PN, em -1,36%. BB ON caiu 1,30%. O Banco do Brasil anunciou hoje uma reorganização societária na área de seguros, com a constituição de duas subsidiárias integrais: BB Seguros Participações e BB Aliança Participações. Além disso, o banco público manifestou o interesse em comprar a participação de 60% das ações ON e 30% do capital total da SulAmérica na Brasilveículos.

O petróleo subiu 0,67% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), para US$ 70,88 o barril, e influenciou Petrobras. As ações ON avançaram 0,88% e as PN, 0,12%. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, disse que o primeiro grupo de funcionários da Petro-Sal - futura estatal que deverá fiscalizar os contratos do pré-sal - deverá ser formado por aposentados da Petrobrás.

Vale ON subiu 0,92% e vale PNA, caiu 0,19%. A empresa assinou contrato de longo prazo com a Saudi Basic Industries Corporation (Sabic). O acordo prevê fornecimento de cerca de 3,3 milhões de toneladas de pelotas de redução direta ao ano, por dez anos, para a fábrica da Saudi na Arábia Saudita.

A Bovespa divulgou hoje que o valor de mercado (capitalização bursátil) das 386 empresas com ações negociadas na BM&FBovespa foi de R$ 2,09 trilhões em setembro, ante R$ 1,93 trilhão referente ao mesmo número de empresas com ações negociadas no mês anterior. O mercado à vista respondeu por 93% do volume financeiro em setembro. Os investidores estrangeiros detiveram 32,70% da participação no volume financeiro, ante 33,31% em agosto. As pessoas físicas ocuparam a segunda posição, com 31,01% ante 30,97%; os investidores institucionais ficaram com 25,90% ante 27,20%; as instituições financeiras com 8,20% ante 6,35%; as empresas com 2,12%, mesma participação do período anterior; e o grupo outros com 0,07%, ante 0,06%.