09/07/08 - 12h09
InfoMoney
SÃO PAULO - Retomando sua trajetória declinante, o nível dos estoques de petróleo nos EUA registrou decréscimo pela segunda semana consecutiva, informou o DOE (Departamento de Energia dos EUA) em relatório divulgado nesta quarta-feira (9).
Entre as semanas terminadas em 27 junho e 4 de julho, o nível dos estoques de óleo bruto no país caiu em 5,9 milhões de barris. As expectativas majoritárias do mercado giravam em torno de um recuo de 2,1 milhões de barris.
Em contrapartida, os estoques de gasolina apresentaram um acréscimo de 900 mil barris. Além disso, as refinarias operaram com 89,2% de sua capacidade operacional total, em linha com o registrado na semana anterior
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
DJI...após 08/07...pode dar continuidade à alta, mas tendência ainda é de queda...

DJI abriu em queda nos 11.225 pontos, veio até a mínima do dia em 11.175 e a partir daí com a queda recorde do petróleo, retomou novamente ao patamar dos 11.300 pontos, vindo encontrar resistência na máxima em 11.390 pontos. Depois refluiu um pouco, finalizando em 11.384 pontos (alta de 1,39%).
Análise: Dow Jones reagiu bem à forte queda do petróleo que retornou aos US135 dólares o barril e aos números do crédito ao consumidor, melhores que a expectativa do mercado. Apesar da forte alta, batendo novamente nos 11.400 pontos, ainda não demonstrou forças suficientes para retomar o patamar dos 11.500 pontos. O gráfico diário ainda evidencia a configuração de "triângulo de baixa" com patamar (base do triângulo) nos 11.000 pontos. A tendência de curto prazo ainda é de queda, mas a reação na última hora de pregão fez com que os indicadores do gráfico de 30 minutos sinalizassem tendência de alta .Os mercados futuros antes da abertura apontarão a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.220, 11.100, 11.040 e 10.944 pontos.
Resistências imediatas em 11.400, 11.460 e 11.530 pontos.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Ibovespa segue NY e tem 2ª alta no mês, de 0,76%
por Claudia Violante da Agência Estado
08.07.2008 17h32
A recuperação das bolsas norte-americanas na última hora de pregão ajudou a Bovespa a também mudar o sinal e fechar em alta, pela segunda vez em julho. O principal patrocinador da elevação de hoje, em Nova York e aqui, foi a queda do petróleo, que teve um empurrão do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond, Jeffrey Lacker, com declarações que ajudaram a fortalecer o dólar.
Com tudo isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou com elevação de 0,76%, na máxima pontuação do dia, aos 59.536,0 pontos. Na mínima, atingiu 57.945 pontos (-1,93%). No mês, acumula perdas de 8,43% e, no ano, de 6,81%. O volume financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com avanço de 1,36%, o S&P ganhou 1,71% e o Nasdaq avançou 2,28%. Depois de um dia todo operando em baixa, os principais índices de ações norte-americanas viraram para cima na última hora de sessão diante da queda nos contratos futuros de petróleo, vigor do dólar e comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que deram suporte ao setor financeiro.
Pela manhã, Bernanke insinuou que a autoridade monetária continuará apoiando o setor financeiro, o mais afetado nesta crise originária no segmento de crédito de alto risco (subprime). De tarde, o dirigente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, deu um empurrãozinho ao fortalecimento do dólar ao defender que as autoridades monetárias elevem os juros mesmo que a taxa de desemprego continue crescendo.
Ao longo do dia, no entanto, os investidores operaram predominantemente na ponta vendedora, temendo a temporada de balanços que começa hoje com os números da Alcoa, e também repercutindo os números ruins sobre vendas pendentes de moradia.
No Brasil, além da tendência negativa vinda de Nova York, a queda do petróleo e das commodities metálicas também pesava, assim como o feriado amanhã em São Paulo, que fez com que muitos investidores evitassem fazer muitas apostas, diante do que pode acontecer no mercado internacional amanhã. No final do dia, com a melhora em Wall Street, alguns destes investidores optaram por zerar a posição vendida e aproveitar algumas ações mais baratas.
Vale PNA foi uma das ações beneficiadas na recuperação no final da tarde e subiu 0,42% no fechamento. As ações ON caíram 1,09%. Petrobras não teve a mesma sorte e fechou em queda de 3,15% as PN e 2,98% as ON. Em Nova York, o petróleo recuou 3,77%, para US$ 136,04 por barril.
Foram destaque de alta hoje os setores bancários, elétrico e de aviação. O segmento siderúrgico não fechou num único sentido.
08.07.2008 17h32
A recuperação das bolsas norte-americanas na última hora de pregão ajudou a Bovespa a também mudar o sinal e fechar em alta, pela segunda vez em julho. O principal patrocinador da elevação de hoje, em Nova York e aqui, foi a queda do petróleo, que teve um empurrão do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond, Jeffrey Lacker, com declarações que ajudaram a fortalecer o dólar.
Com tudo isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou com elevação de 0,76%, na máxima pontuação do dia, aos 59.536,0 pontos. Na mínima, atingiu 57.945 pontos (-1,93%). No mês, acumula perdas de 8,43% e, no ano, de 6,81%. O volume financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com avanço de 1,36%, o S&P ganhou 1,71% e o Nasdaq avançou 2,28%. Depois de um dia todo operando em baixa, os principais índices de ações norte-americanas viraram para cima na última hora de sessão diante da queda nos contratos futuros de petróleo, vigor do dólar e comentários do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que deram suporte ao setor financeiro.
Pela manhã, Bernanke insinuou que a autoridade monetária continuará apoiando o setor financeiro, o mais afetado nesta crise originária no segmento de crédito de alto risco (subprime). De tarde, o dirigente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, deu um empurrãozinho ao fortalecimento do dólar ao defender que as autoridades monetárias elevem os juros mesmo que a taxa de desemprego continue crescendo.
Ao longo do dia, no entanto, os investidores operaram predominantemente na ponta vendedora, temendo a temporada de balanços que começa hoje com os números da Alcoa, e também repercutindo os números ruins sobre vendas pendentes de moradia.
No Brasil, além da tendência negativa vinda de Nova York, a queda do petróleo e das commodities metálicas também pesava, assim como o feriado amanhã em São Paulo, que fez com que muitos investidores evitassem fazer muitas apostas, diante do que pode acontecer no mercado internacional amanhã. No final do dia, com a melhora em Wall Street, alguns destes investidores optaram por zerar a posição vendida e aproveitar algumas ações mais baratas.
Vale PNA foi uma das ações beneficiadas na recuperação no final da tarde e subiu 0,42% no fechamento. As ações ON caíram 1,09%. Petrobras não teve a mesma sorte e fechou em queda de 3,15% as PN e 2,98% as ON. Em Nova York, o petróleo recuou 3,77%, para US$ 136,04 por barril.
Foram destaque de alta hoje os setores bancários, elétrico e de aviação. O segmento siderúrgico não fechou num único sentido.
Bolsa de NY fecha em alta, liderada por financeiras
por Renato Martins da Agência Estado
08.07.2008 18h38
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à queda forte dos preços do petróleo, à recuperação do dólar e a sinais de alívio das condições no mercado de crédito. Entre as ações que mas subiram estavam as que mais haviam caído recentemente, como as dos setores financeiro e farmacêutico; entre as que mais caíram estavam as dos setores de energia e matérias-primas (commodities), as que mais vinham subindo.
"As pessoas estão saindo das ações que tiveram um impulso forte. As do setor de carvão estão sendo dizimadas, e as das siderúrgicas também estão caindo. As pessoas estão se voltando para os setores que vinham tendo um desempenho inferior. A questão óbvia é se isso é o início de uma nova tendência. Nossa visão, pelo menos no que se refere aos setores financeiro e farmacêutico, é a de que ainda não chegamos ao fundo do poço", comentou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research. Para o chefe de estratégia quantitativa da SPA Exchange Traded Funds, Neil Michael, "estamos em um superciclo de commodities. Isto é uma pausa para tomar fôlego".
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário estavam entre as que mais subiram, recuperando boa parte do terreno perdido ontem, quando elas haviam caído mais de 15% (Fannie Mae ganhou 11,94% e Freddie Mac avançou 13,01%). Durante uma conferência sobre crédito hipotecário, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que está trabalhando com o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a Corporação federal de Seguros de Depósitos (FDIC) e outros órgãos para aumentar a disponibilidade de crédito para hipotecas.
Entre os destaques do pregão estavam Bank of America (+9,34%), AIG (+5,63%), Citigroup (+6,04%) e JPMorgan Chase (+5,08%). As ações da seguradora de bônus Ambac subiram 52,52%, depois de a empresa dizer que tem liquidez suficiente para honrar seus compromissos.
No setor farmacêutico, as ações da Pfizer subiram 4,60% e as da Merck avançaram 1,01%, depois de os analistas da Standard & Poor's elevarem sua recomendação para o setor. As ações dos setores de energia e commodities caíram (ExxonMobil perdeu 1,16%, Chevron recuou 1,03% e Alcoa cedeu 3,17%)
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,36%, em 11.384,21 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 2,28%, em 2.294,42 pontos. O S&P-500 subiu 1,71%, para 1.273,70 pontos. O NYSE Composite avançou 1,38%, para 8.515,79 pontos. As informações são da Dow Jones.
08.07.2008 18h38
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à queda forte dos preços do petróleo, à recuperação do dólar e a sinais de alívio das condições no mercado de crédito. Entre as ações que mas subiram estavam as que mais haviam caído recentemente, como as dos setores financeiro e farmacêutico; entre as que mais caíram estavam as dos setores de energia e matérias-primas (commodities), as que mais vinham subindo.
"As pessoas estão saindo das ações que tiveram um impulso forte. As do setor de carvão estão sendo dizimadas, e as das siderúrgicas também estão caindo. As pessoas estão se voltando para os setores que vinham tendo um desempenho inferior. A questão óbvia é se isso é o início de uma nova tendência. Nossa visão, pelo menos no que se refere aos setores financeiro e farmacêutico, é a de que ainda não chegamos ao fundo do poço", comentou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research. Para o chefe de estratégia quantitativa da SPA Exchange Traded Funds, Neil Michael, "estamos em um superciclo de commodities. Isto é uma pausa para tomar fôlego".
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário estavam entre as que mais subiram, recuperando boa parte do terreno perdido ontem, quando elas haviam caído mais de 15% (Fannie Mae ganhou 11,94% e Freddie Mac avançou 13,01%). Durante uma conferência sobre crédito hipotecário, o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que está trabalhando com o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a Corporação federal de Seguros de Depósitos (FDIC) e outros órgãos para aumentar a disponibilidade de crédito para hipotecas.
Entre os destaques do pregão estavam Bank of America (+9,34%), AIG (+5,63%), Citigroup (+6,04%) e JPMorgan Chase (+5,08%). As ações da seguradora de bônus Ambac subiram 52,52%, depois de a empresa dizer que tem liquidez suficiente para honrar seus compromissos.
No setor farmacêutico, as ações da Pfizer subiram 4,60% e as da Merck avançaram 1,01%, depois de os analistas da Standard & Poor's elevarem sua recomendação para o setor. As ações dos setores de energia e commodities caíram (ExxonMobil perdeu 1,16%, Chevron recuou 1,03% e Alcoa cedeu 3,17%)
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,36%, em 11.384,21 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 2,28%, em 2.294,42 pontos. O S&P-500 subiu 1,71%, para 1.273,70 pontos. O NYSE Composite avançou 1,38%, para 8.515,79 pontos. As informações são da Dow Jones.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
IBOV...após 07/07..."triângulo de baixa" em formação com suporte nos 57 mil pontos...

O Ibovespa abriu em alta nos 59.372 pontos, e animado pelos índices futuros, rompeu novamente os 60 mil, indo buscar a máxima em 60.795 pontos ( + 2,4%). Como DJI não conseguiu sustentar a alta, também da mesma forma o Ibovespa recuou, não só devolvendo o ganho conseguido como veio buscar suporte na mínima em 58.730 pontos ( -1,07%).Reagiu para finalizar em 59.088 pontos (-0,47%).
Análise: O IBOV deu continuidade à formação do "triângulo de baixa", com suporte (base do triângulo) entre 57 mil e 58 mil pontos. Apesar da boa alta conseguida na primeira metade do pregão, continua em tendência de queda. Para a abertura do próximo pregão, os índices futuros deverão dar a tônica da principal tendência.
Suportes imediatos em 58.700, 58.200, 57.700 e 56.700 pontos.
Resistências em 59.400, 60.400 e 60.800 pontos.
DJI...após 7/07..."triângulo de baixa" em formação, com patamar nos 11 mil pontos...

DJI abriu nos 11.289 pontos, veio até a máxima do dia em 11.399 e a partir daí retrocedeu, retornando novamente ao patamar dos 11.200, vindo buscar suporte na mínima em 11.121 pontos. Depois subiu novamente, finalizando em 11.231 pontos (queda de 0,50%).
Análise: Dow Jones continua com muita volatilidade, como ocorreu nesse pregão variando de 11.399 (+ 1%) até 11.121 (-1,5%), deixando cada vez mais perceptível, que não mais consegue sustentar qualquer alta consistente, por não existirem fundamentos para tal e muito provavelmente porque já demonstra querer negociar em patamar abaixo dos 11 mil pontos. O gráfico diário está "mostrando" a configuração de "triângulo de baixa" com patamar (base do triângulo) nos 11.000 pontos. As tendências em curto e médio prazos ainda são de queda. A intensidade da abertura dos mercados futuros sinalizará a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.140, 11.080 e 10.944 pontos.
Resistências imediatas em 11.300, 11.374 e 11.434 pontos.
Em sessão volátil, Bovespa segue NY e cai 0,47%
por Claudia Violante da Agência Estado
07.07.2008 17h33
A semana abriu com muita volatilidade no mercado acionário, doméstico e norte-americano. Pela manhã, quando a Bovespa chegou a subir quase 2,5% na máxima do dia, poucos acreditavam que o índice poderia cair, dado o vigor da elevação. Mas a queda veio no início da tarde, acompanhando a virada em Nova York. Apesar de o petróleo ter dado uma trégua, notícias sobre as financiadoras de hipotecas norte-americanas levaram os investidores para a ponta vendedora.
Como resultado, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em baixa de 0,47%, aos 59.088,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 58.731 pontos (-1,07%) e a máxima de 60.795 pontos (+2,41%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 9,12% e, no ano, de 7,51%. O volume financeiro totalizou R$ 4,596 bilhões.
Na Europa, as bolsas subiram, ajudadas pelas ações das companhias de petróleo, mas, nos EUA, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,50%, o S&P teve baixa de 0,84% e o Nasdaq, de 0,09%.
A sessão foi marcada por muito sobe-e-desce. Pela manhã, a queda do petróleo e a valorização das ações da General Motors ajudaram os índices acionários a abrir a semana em alta. Mas, à tarde, um relatório do banco Lehman Brothers sobre as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae pesou sobre os negócios. No documento, o banco afirmou que uma mudança contábil pendente pode exigir que a Fannie Mae levante US$ 46 bilhões em capital extra e a Freddie Mac, outros US$ 29 bilhões, o que totaliza US$ 75 bilhões. Embora o autor do relatório tenha dito que é provável que as empresas sejam isentadas da mudança, as ações refletiram o documento e despencaram.
A queda foi amenizada pelo recuo do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o preço do barril recuou 2,70%, a US$ 141,37, refletindo a notícia de um possível entendimento entre o Irã e o Ocidente sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.
Aqui, Petrobras até ensaiou uma elevação no período da manhã, mas com a inversão de rumo no início da tarde as ações passaram a cair e não mais retornaram ao patamar positivo. Além da venda por parte principalmente de estrangeiros - que bateram também na Vale, temporariamente - as ações ainda repercutiram as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que o governo não cogita um novo reajuste no preço da gasolina. "Não trabalhamos ainda com a hipótese de rever os preços dos combustíveis no Brasil", anunciou. Petrobras ON caiu 2,55% e Petrobras PN cedeu 2,94%.
Vale, que foi derrubada no meio da tarde pelos estrangeiros, conseguiu se recuperar depois e fechou com ligeira alta. A empresa, assim como as siderúrgicas, ajudou a diminuir as perdas do Ibovespa. Vale ON ganhou 0,12%, Vale PNA, 0,35%, CSN ON, 3,37%, Usiminas PNA, 4,48%, Gerdau PN, 3,03% e Metalúrgica Gerdau PN, 2,29%.
07.07.2008 17h33
A semana abriu com muita volatilidade no mercado acionário, doméstico e norte-americano. Pela manhã, quando a Bovespa chegou a subir quase 2,5% na máxima do dia, poucos acreditavam que o índice poderia cair, dado o vigor da elevação. Mas a queda veio no início da tarde, acompanhando a virada em Nova York. Apesar de o petróleo ter dado uma trégua, notícias sobre as financiadoras de hipotecas norte-americanas levaram os investidores para a ponta vendedora.
Como resultado, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em baixa de 0,47%, aos 59.088,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 58.731 pontos (-1,07%) e a máxima de 60.795 pontos (+2,41%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 9,12% e, no ano, de 7,51%. O volume financeiro totalizou R$ 4,596 bilhões.
Na Europa, as bolsas subiram, ajudadas pelas ações das companhias de petróleo, mas, nos EUA, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,50%, o S&P teve baixa de 0,84% e o Nasdaq, de 0,09%.
A sessão foi marcada por muito sobe-e-desce. Pela manhã, a queda do petróleo e a valorização das ações da General Motors ajudaram os índices acionários a abrir a semana em alta. Mas, à tarde, um relatório do banco Lehman Brothers sobre as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae pesou sobre os negócios. No documento, o banco afirmou que uma mudança contábil pendente pode exigir que a Fannie Mae levante US$ 46 bilhões em capital extra e a Freddie Mac, outros US$ 29 bilhões, o que totaliza US$ 75 bilhões. Embora o autor do relatório tenha dito que é provável que as empresas sejam isentadas da mudança, as ações refletiram o documento e despencaram.
A queda foi amenizada pelo recuo do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o preço do barril recuou 2,70%, a US$ 141,37, refletindo a notícia de um possível entendimento entre o Irã e o Ocidente sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.
Aqui, Petrobras até ensaiou uma elevação no período da manhã, mas com a inversão de rumo no início da tarde as ações passaram a cair e não mais retornaram ao patamar positivo. Além da venda por parte principalmente de estrangeiros - que bateram também na Vale, temporariamente - as ações ainda repercutiram as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que o governo não cogita um novo reajuste no preço da gasolina. "Não trabalhamos ainda com a hipótese de rever os preços dos combustíveis no Brasil", anunciou. Petrobras ON caiu 2,55% e Petrobras PN cedeu 2,94%.
Vale, que foi derrubada no meio da tarde pelos estrangeiros, conseguiu se recuperar depois e fechou com ligeira alta. A empresa, assim como as siderúrgicas, ajudou a diminuir as perdas do Ibovespa. Vale ON ganhou 0,12%, Vale PNA, 0,35%, CSN ON, 3,37%, Usiminas PNA, 4,48%, Gerdau PN, 3,03% e Metalúrgica Gerdau PN, 2,29%.
Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre crédito
por Renato Martins da Agência Estado
07.07.2008 18h37
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, em dia marcado pela volatilidade. O índice S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 21 de julho de 2006 e chegou ao fim do dia 19,99% abaixo de seu pico recente de fechamento (1.565,15 pontos, em 9 de outubro do ano passado); ficando a um passo da situação de "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma baixa de 20% em relação à máxima recente de fechamento), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão.
A virada dos índices para baixo, depois de iniciarem o dia em alta, foi atribuída à intensificação dos temores quanto à saúde das agências semigovernamentais de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac. No começo da tarde, os analistas do banco Lehman Brothers divulgaram nota dizendo que as duas agências precisarão ampliar seu capital em até US$ 75 bilhões, porque as novas normas contábeis exigem que elas lancem seus ativos hipotecários nos balanços. As ações da Fannie Mae caíram 16,19% e as da Freddie Mac recuaram 17,86%.
As ações do Lehman Brothers caíram 8,80%, depois de a empresa de cotações Platts colocar o banco de investimentos em revisão temporária, o que o exclui de operações com determinados contratos de energia. Também no setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 3,88%, depois de os analistas da RBS Greenwich Capital dizerem que a instituição poderá ter que vender ativos depois de absorver a Countrywide Financial.
Entre as componentes do Dow Jones, as ações que sofreram a maior queda foram as da Merck (-4,81%), após rebaixamento de recomendação pelo banco UBS. As ações da GM subiram 1,19%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa deverá anunciar mais demissões e fechamentos de fábricas. As ações do setor de aço subiram, depois de os analistas do Goldman Sachs preverem que a demanda mundial pelo metal deverá continuar alta (Nucor, fora da cesta Dow Jones, ganhou 5,64%). No setor de tecnologia, as ações da Yahoo! subiram 11,99%, em reação a informes de que a Microsoft poderá renovar sua oferta pela companhia, caso o investidor Carl Icahn seja bem sucedido em sua tentativa de substituir a diretoria da Yahoo!.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,50%, em 11.231,96 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,09%, em 2.243,32 pontos. O S&P-500 caiu 0,84%, para 1.252,31 pontos. O NYSE Composite recuou 0,96%, para 8.400,21 pontos. As informações são da Dow Jones.
07.07.2008 18h37
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, em dia marcado pela volatilidade. O índice S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 21 de julho de 2006 e chegou ao fim do dia 19,99% abaixo de seu pico recente de fechamento (1.565,15 pontos, em 9 de outubro do ano passado); ficando a um passo da situação de "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma baixa de 20% em relação à máxima recente de fechamento), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão.
A virada dos índices para baixo, depois de iniciarem o dia em alta, foi atribuída à intensificação dos temores quanto à saúde das agências semigovernamentais de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac. No começo da tarde, os analistas do banco Lehman Brothers divulgaram nota dizendo que as duas agências precisarão ampliar seu capital em até US$ 75 bilhões, porque as novas normas contábeis exigem que elas lancem seus ativos hipotecários nos balanços. As ações da Fannie Mae caíram 16,19% e as da Freddie Mac recuaram 17,86%.
As ações do Lehman Brothers caíram 8,80%, depois de a empresa de cotações Platts colocar o banco de investimentos em revisão temporária, o que o exclui de operações com determinados contratos de energia. Também no setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 3,88%, depois de os analistas da RBS Greenwich Capital dizerem que a instituição poderá ter que vender ativos depois de absorver a Countrywide Financial.
Entre as componentes do Dow Jones, as ações que sofreram a maior queda foram as da Merck (-4,81%), após rebaixamento de recomendação pelo banco UBS. As ações da GM subiram 1,19%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa deverá anunciar mais demissões e fechamentos de fábricas. As ações do setor de aço subiram, depois de os analistas do Goldman Sachs preverem que a demanda mundial pelo metal deverá continuar alta (Nucor, fora da cesta Dow Jones, ganhou 5,64%). No setor de tecnologia, as ações da Yahoo! subiram 11,99%, em reação a informes de que a Microsoft poderá renovar sua oferta pela companhia, caso o investidor Carl Icahn seja bem sucedido em sua tentativa de substituir a diretoria da Yahoo!.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,50%, em 11.231,96 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,09%, em 2.243,32 pontos. O S&P-500 caiu 0,84%, para 1.252,31 pontos. O NYSE Composite recuou 0,96%, para 8.400,21 pontos. As informações são da Dow Jones.
IBOV...inicia a semana tentando definir novo piso próximo aos 57 mil pontos...

Em dia de feriado americano, o Ibovespa abriu em baixa nos 59.266 pontos, veio até a mínima em 58.785 pontos, e depois reagiu para buscar a máxima em 59.778 pontos. Influenciado pelos índices futuros de S&P operando em queda e próximo do suporte em 1.260 pontos, refluiu até buscar suporte em 59.017 pontos. Finalizou depois, estável em 59.365 pontos (+ 0,15%).
Análise: Em dia de fraco volume (metade do que vinha operando), o Ibovespa fechou praticamente no mesmo valor de abertura, produzindo um "doji de indefinição". Nesta semana que se inicia deve realizar mais um pouco, buscando novo suporte entre 57 mil e 58 mil pontos. Continua em tendência de queda nos indicadores dos gráficos semanal (abaixo) e diário. Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa e os de S&P, deverão dar a tônica da principal tendência.
Suportes imediatos em 58.785, 58.250, 57.800 e 57.200 pontos.
Resistências em 60.900, 62.600 e 63.700 pontos.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
IBOV...após 03/07...em busca do teste dos 58 mil pontos....

O Ibovespa abriu em 61.093 pontos, recuperou parte da perdas do dia anterior até atingir 61.600 pontos (máxima do dia). Convencido de que ainda não havia atingido o piso necessário, o mercado exerceu forte pressão vendedora, empurrando o Ibovespa abaixo dos 60 mil pontos até buscar suporte na mínima do dia, em 59.242 pontos. Finalizou logo depois, em 59.273 pontos (-3,00%).
Análise: O Ibovespa operou descolado de DJI, realizando ajustes para testar o suporte nos 58 mil pontos. Está prestes a concluir o desenho desse "triângulo de baixa", devendo definir novo suporte entre 57 mil e 58 mil pontos. Continua a tendência de queda nos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos". Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa (sem os mercados americanos), deverão dar a tônica da principal tendência.
Suportes em 58.500 e 57.500 pontos.
Resistências em 61.050 e 61.700 pontos.
DJI...após 3/07...continua em "triângulo de baixa", com objetivo abaixo dos 11 mil pontos.

DJI abriu nos 11.216 pontos veio até a mínima do dia em 11.158 e a partir daí reagiu, retomando novamente o patamar dos 11.300, vindo alcançar a máxima em 11.337 pontos. Depois refluiu novamente, finalizando em 11.288 pontos (alta de 0,65%).
Análise: Em dia de meio-expediente, DJI "andou de lado novamente" entre os 11.150 e os 11.300, fechando em leve alta. Véspera de feriado nacional (4 de julho), deixou para a próxima semana (recheada de importantes índices econômicos) a definição: ou retoma o patamar de negociações nos 11.500 pontos ou retrocede para negociar, abaixo dos 11 mil pontos. O gráfico diário mostra ainda o "triângulo de baixa" com próximo objetivo em 11.000 pontos. A tendência de médio prazo continua sendo de queda, ainda que a leve alta melhorou os indicadores de curto prazo. A intensidade da abertura dos mercados futuros sinalizará a direção do pregão.
Suportes imediatos em 11.230, 11.100 e 11.000 pontos.
Resistências imediatas em 11.230, 11.310 e 11.430 pontos.
Bolsa fecha em baixa de 3% com saída de estrangeiros
por Paula Laier da Agência Estado
03.07.2008 17h34
A ausência de operações no mercado financeiro norte-americano amanhã motivou vendas defensivas de estrangeiros na Bovespa hoje, derrubando o principal índice da Bolsa paulista ao menor patamar deste 20 de março (58.987,3 pontos). O Ibovespa encerrou hoje em queda de 3,00%, aos 59.273,4 pontos - tendo variado da mínima de 59.243 pontos (-3,05%) à máxima de 61.601 pontos (+0,81%). O volume financeiro somou R$ 5,004 bilhões. Com o resultado de hoje, o índice contabiliza um declínio de 8,83% no mês e de 7,22% no ano.
A Bolsa paulista chegou a oscilar em terreno positivo no início dos negócios, mas ainda na parte da manhã já passou para o território negativo - onde permaneceu ao longo do dia, descolada de seus pares norte-americanos. Indicadores de emprego e do setor de serviços mostrando uma economia ainda mais fraca nos EUA não chegaram a afetar o humor dos investidores em Wall Street. Desta vez, os participantes daquele mercado preferiram a leitura de que com o ritmo de atividade debilitado diminuem as chances de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) elevar o juro naquele país.
O mercado de trabalho norte-americano cortou em 62 mil o número de vagas em junho. A previsão dos economistas era redução de 55 mil. O dado de maio foi revisado em baixa, para redução de 62 mil vagas, de corte de 49 mil divulgado anteriormente. Além disso, O índice ISM do setor de serviços caiu a 48,2 em junho, de 51,7 em maio, e veio abaixo dos 50,5 esperados por analistas.
Nesse contexto, o índice acionário Dow Jones fechou em alta de 0,65% e o S&P-500 aumentou 0,11%. O Nasdaq foi a exceção e terminou em baixa de 0,27%.
As bolsas nos EUA encerraram as operações mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã naquele país, pelo Dia da Independência. E esse foi o grande argumento no mercado brasileiro para uma venda forte de papéis. Diante do quadro ainda bastante turbulento e cheio de incertezas no ambiente internacional, ninguém quer passar um fim de semana prolongado posicionado.
Por se tratar de vendas de estrangeiros, as ações da Petrobras e da Vale não escaparam nesta sessão. Nem o novo recorde do petróleo foi capaz de impedir o declínio de Petrobras ON (-3,98%) e Petrobras PN (-3,25%). Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou a US$ 145,29, em alta de 1,20%. As ações da Vale recuaram 2,38% as ON e 1,59% as PNA.
Novos dados de fluxo de estrangeiro da Bolsa referendam a percepção de saída desses agentes do mercado acionário brasileiro. A Bovespa fechou o mês de junho com a saída de R$ 7,415 bilhões em capital externo, resultado de compras de R$ 45,557 bilhões e vendas de R$ 52,972 bilhões. Em 2008, o saldo negativo chega a R$ 6,656 bilhões.
No Ibovespa, as maiores baixas foram registradas por Gol PN, com declínio de 8,53%, Gerdau Metalúrgica PN, com queda de 6,50%, e TAM PN, com decréscimo de 5,96%. No outro extremo, entre as poucas elevações: Telemar Norte Leste PNA subiu 2,24%, Transmissão Paulista PN aumentou 0,79% e JBS ON ganhou 0,62%.
03.07.2008 17h34
A ausência de operações no mercado financeiro norte-americano amanhã motivou vendas defensivas de estrangeiros na Bovespa hoje, derrubando o principal índice da Bolsa paulista ao menor patamar deste 20 de março (58.987,3 pontos). O Ibovespa encerrou hoje em queda de 3,00%, aos 59.273,4 pontos - tendo variado da mínima de 59.243 pontos (-3,05%) à máxima de 61.601 pontos (+0,81%). O volume financeiro somou R$ 5,004 bilhões. Com o resultado de hoje, o índice contabiliza um declínio de 8,83% no mês e de 7,22% no ano.
A Bolsa paulista chegou a oscilar em terreno positivo no início dos negócios, mas ainda na parte da manhã já passou para o território negativo - onde permaneceu ao longo do dia, descolada de seus pares norte-americanos. Indicadores de emprego e do setor de serviços mostrando uma economia ainda mais fraca nos EUA não chegaram a afetar o humor dos investidores em Wall Street. Desta vez, os participantes daquele mercado preferiram a leitura de que com o ritmo de atividade debilitado diminuem as chances de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) elevar o juro naquele país.
O mercado de trabalho norte-americano cortou em 62 mil o número de vagas em junho. A previsão dos economistas era redução de 55 mil. O dado de maio foi revisado em baixa, para redução de 62 mil vagas, de corte de 49 mil divulgado anteriormente. Além disso, O índice ISM do setor de serviços caiu a 48,2 em junho, de 51,7 em maio, e veio abaixo dos 50,5 esperados por analistas.
Nesse contexto, o índice acionário Dow Jones fechou em alta de 0,65% e o S&P-500 aumentou 0,11%. O Nasdaq foi a exceção e terminou em baixa de 0,27%.
As bolsas nos EUA encerraram as operações mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã naquele país, pelo Dia da Independência. E esse foi o grande argumento no mercado brasileiro para uma venda forte de papéis. Diante do quadro ainda bastante turbulento e cheio de incertezas no ambiente internacional, ninguém quer passar um fim de semana prolongado posicionado.
Por se tratar de vendas de estrangeiros, as ações da Petrobras e da Vale não escaparam nesta sessão. Nem o novo recorde do petróleo foi capaz de impedir o declínio de Petrobras ON (-3,98%) e Petrobras PN (-3,25%). Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou a US$ 145,29, em alta de 1,20%. As ações da Vale recuaram 2,38% as ON e 1,59% as PNA.
Novos dados de fluxo de estrangeiro da Bolsa referendam a percepção de saída desses agentes do mercado acionário brasileiro. A Bovespa fechou o mês de junho com a saída de R$ 7,415 bilhões em capital externo, resultado de compras de R$ 45,557 bilhões e vendas de R$ 52,972 bilhões. Em 2008, o saldo negativo chega a R$ 6,656 bilhões.
No Ibovespa, as maiores baixas foram registradas por Gol PN, com declínio de 8,53%, Gerdau Metalúrgica PN, com queda de 6,50%, e TAM PN, com decréscimo de 5,96%. No outro extremo, entre as poucas elevações: Telemar Norte Leste PNA subiu 2,24%, Transmissão Paulista PN aumentou 0,79% e JBS ON ganhou 0,62%.
Incerteza persiste e Wall Street fecha semana com perda
por Renato Martins da Agência Estado
03.07.2008 | 16h27
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em alta e o Nasdaq em queda. As Bolsas norte-americanas fecharam mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã (Dia da Independência). Durante o pregão, o S&P-500 chegou a cair a 1.252,01 pontos, nível mais baixo em mais de um ano; caso fechasse nesse nível, o S&P também entraria em "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma queda de 20% em relação ao pico recente), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 0,51%, o Nasdaq, uma baixa de 3,03% e o S&P-500, uma baixa de 1,21%.
Para os participantes do mercado, a dúvida, agora, é saber até que ponto as ações vão cair antes de iniciar uma recuperação consistente. Os indicadores divulgados pela manhã não aliviaram as preocupações quanto à perspectiva da economia. A taxa de desemprego ficou em 5,5% em junho, mesmo nível do mês anterior; o índice de atividade dos gerentes de compras referente ao setor de serviços continuou a mostrar contração e o número de pedidos de auxílio-desemprego deu um salto inesperado na semana passada (+16 mil, para 404 mil).
As ações da General Motors, que haviam caído 15,1% ontem, para o nível mais baixo desde setembro de 1954, subiram 1,40%. Entre as ações que mais subiram estavam nomes dos setores industrial e de commodities que haviam sofrido quedas fortes ontem, como Alcoa (+2,09%) e United Technologies (+2,26%). No setor de tecnologia, as ações da indústria de semicondutores NVidia caíram 30,73%, o que pressionou o índice Nasdaq, depois de a empresa fazer um alerta de queda nas vendas.
A temporada de informes de resultados financeiros do segundo trimestre começa na próxima semana, estando prevista a divulgação dos balanços de Alcoa (terça-feira), Chevron e UnionBanCal (quinta) e General Electric (sexta).
O índice Dow Jones fechou hoje em alta de 73,03 pontos (0,65%), em 11.288,54 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 6,08 pontos (0,27%), em 2.245,38 pontos. O S&P-500 subiu 1,38 ponto (0,11%), para 1.262,90 pontos. As informações são da Dow Jones.
03.07.2008 | 16h27
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em alta e o Nasdaq em queda. As Bolsas norte-americanas fecharam mais cedo hoje por causa do feriado de amanhã (Dia da Independência). Durante o pregão, o S&P-500 chegou a cair a 1.252,01 pontos, nível mais baixo em mais de um ano; caso fechasse nesse nível, o S&P também entraria em "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma queda de 20% em relação ao pico recente), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 0,51%, o Nasdaq, uma baixa de 3,03% e o S&P-500, uma baixa de 1,21%.
Para os participantes do mercado, a dúvida, agora, é saber até que ponto as ações vão cair antes de iniciar uma recuperação consistente. Os indicadores divulgados pela manhã não aliviaram as preocupações quanto à perspectiva da economia. A taxa de desemprego ficou em 5,5% em junho, mesmo nível do mês anterior; o índice de atividade dos gerentes de compras referente ao setor de serviços continuou a mostrar contração e o número de pedidos de auxílio-desemprego deu um salto inesperado na semana passada (+16 mil, para 404 mil).
As ações da General Motors, que haviam caído 15,1% ontem, para o nível mais baixo desde setembro de 1954, subiram 1,40%. Entre as ações que mais subiram estavam nomes dos setores industrial e de commodities que haviam sofrido quedas fortes ontem, como Alcoa (+2,09%) e United Technologies (+2,26%). No setor de tecnologia, as ações da indústria de semicondutores NVidia caíram 30,73%, o que pressionou o índice Nasdaq, depois de a empresa fazer um alerta de queda nas vendas.
A temporada de informes de resultados financeiros do segundo trimestre começa na próxima semana, estando prevista a divulgação dos balanços de Alcoa (terça-feira), Chevron e UnionBanCal (quinta) e General Electric (sexta).
O índice Dow Jones fechou hoje em alta de 73,03 pontos (0,65%), em 11.288,54 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 6,08 pontos (0,27%), em 2.245,38 pontos. O S&P-500 subiu 1,38 ponto (0,11%), para 1.262,90 pontos. As informações são da Dow Jones.
IBOV...após 02/07..."triângulo de baixa" pode levar aos 58 mil pontos...

O Ibovespa abriu em 63.396 pontos e empurrado pelos índices futuros foi até 63.944 pontos (máxima do dia).A partir daí, refluiu em forte queda, perdendo inicialmente os suportes em 62.900 pontos e 62.500 pontos. Ao perder 62.500, tentou ainda buscar suportes em 62 mil e 61.500 pontos. A forte pressão vendedora contudo, levou o Ibovespa a buscar a mínima do dia, em 61.027 pontos, finalizando logo depois em 61.106 pontos (-3,51%).
Análise: Nesses últimos dois pregões, o Ibovespa saiu do patamar dos 65 mil pontos para buscar o patamar de 61 mil pontos, em queda acumulada de mais de 6%. Além de perder a LTA de 2 anos,deve dar sequência ao "triângulo de baixa", com próximo objetivo em 58 mil pontos. Tendência de queda apontada pelos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos". Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, deverão dar a tônica da principal tendência.
Suportes em 60.050, 59.300 e 58.700 pontos.
Resistências em 61.840, 62.700 e 63.000 pontos.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
DJI...após 02/07..."triângulo de baixa", com objetivo em 11 mil pontos.

DJI abriu em alta nos 11.382 pontos veio até a máxima do dia em 11.433 pontos e a partir daí refluiu, perdendo novamente os patamares dos 11.400 e 11.300 pontos finalizando na mínima do dia em 11.215 pontos.
Análise: DJI continua com muita volatilidade, impulsionado pelas cotações do preço do petróleo e por notícias corporativas, antevendo a recessão que se avizinha. Dessa vez a vilã do dia foi a Merryl Linch que anunciou a possibilidade de "falência da GM". O gráfico diário demonstra que DJI está praticamente "andando de lado" em torno do patamar de 11.300 pontos, formando um triângulo de baixa com próximo objetivo em 11.000 pontos. A tendência de médio prazo ainda é de queda. No curto prazo, os mercados futuros poderão indicar a direção do pregão.
Suportes em 11.165, 11.075 e 10.975 pontos.
Resistências imediatas em 11.2507, 11.330 e 11.425 pontos.
Dow Jones fecha no menor nível desde agosto de 200
por Renato Martins da Agência Estado
02.07.2008 18h41
O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com os índices Dow Jones e S&P-500 fechando mais de 20% abaixo de seus picos de fechamento recentes, em outubro de 2007. Tecnicamente, isso assinala o início do "bear market", com o urso simbolizando um mercado em tendência de queda. A baixa foi atribuída ao novo avanço dos preços do petróleo, à queda do dólar (que pode ganhar aceleração amanhã, com o provável aperto monetário do Banco Central Europeu), a um indicador de emprego que sugere debilidade persistente na economia dos EUA e ao fato de os analistas do banco Merrill Lynch terem levantado a possibilidade de falência da General Motors. A queda forte das ações da GM contribuiu para que o Dow Jones fechasse no nível mais baixo desde 14 de agosto de 2006.
As ações da GM caíram 15,06% e fecharam no menor nível desde 13 de setembro de 1954, depois de os analistas do Merrill Lynch rebaixarem sua recomendação e dizerem que a empresa precisaria levantar US$ 15 bilhões e que sua falência "não é impossível". Isso derrubou também as ações das siderúrgicas, que têm as montadoras entre suas principais clientes (Nucor Steel despencou 14,25% e US Steel perdeu 13%). O temor de persistência do cenário de debilidade econômica fez caírem ações como Caterpillar (-4,95%), Bank of America (-5,33%), Alcoa (-6,77%) e DuPont (-2,32%), além de ações de tecnologia como Microsoft (-3,68%) e Intel (-2,97%).
No caso dos setores de metais e matérias-primas (commodities), "há um minicrash em andamento com essas ações", comentou o estrategista de derivativos William Lefkowitz, da Finance. Ele observou que os participantes do mercado haviam comprado essas ações com muita vontade nos últimos meses, apostando na demanda asiática, e agora estão "caindo fora rapidamente".
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,46%, em 11.215,51 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com perda de 2,32%, em 2.251,46 pontos. O S&P-500 caiu 1,82%, para fechar em 1.261,52 pontos. O NYSE Composite cedeu 2,03%, para 8.465,52 pontos. As informações são da Dow Jones.
02.07.2008 18h41
O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com os índices Dow Jones e S&P-500 fechando mais de 20% abaixo de seus picos de fechamento recentes, em outubro de 2007. Tecnicamente, isso assinala o início do "bear market", com o urso simbolizando um mercado em tendência de queda. A baixa foi atribuída ao novo avanço dos preços do petróleo, à queda do dólar (que pode ganhar aceleração amanhã, com o provável aperto monetário do Banco Central Europeu), a um indicador de emprego que sugere debilidade persistente na economia dos EUA e ao fato de os analistas do banco Merrill Lynch terem levantado a possibilidade de falência da General Motors. A queda forte das ações da GM contribuiu para que o Dow Jones fechasse no nível mais baixo desde 14 de agosto de 2006.
As ações da GM caíram 15,06% e fecharam no menor nível desde 13 de setembro de 1954, depois de os analistas do Merrill Lynch rebaixarem sua recomendação e dizerem que a empresa precisaria levantar US$ 15 bilhões e que sua falência "não é impossível". Isso derrubou também as ações das siderúrgicas, que têm as montadoras entre suas principais clientes (Nucor Steel despencou 14,25% e US Steel perdeu 13%). O temor de persistência do cenário de debilidade econômica fez caírem ações como Caterpillar (-4,95%), Bank of America (-5,33%), Alcoa (-6,77%) e DuPont (-2,32%), além de ações de tecnologia como Microsoft (-3,68%) e Intel (-2,97%).
No caso dos setores de metais e matérias-primas (commodities), "há um minicrash em andamento com essas ações", comentou o estrategista de derivativos William Lefkowitz, da Finance. Ele observou que os participantes do mercado haviam comprado essas ações com muita vontade nos últimos meses, apostando na demanda asiática, e agora estão "caindo fora rapidamente".
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,46%, em 11.215,51 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com perda de 2,32%, em 2.251,46 pontos. O S&P-500 caiu 1,82%, para fechar em 1.261,52 pontos. O NYSE Composite cedeu 2,03%, para 8.465,52 pontos. As informações são da Dow Jones.
Ibovespa fecha em queda de 3,61%, a 3ª maior do ano
por Claudia Violante da Agência Estado
02.07.2008 17h37
Mais um recorde do petróleo, indicadores econômicos norte-americanos ruins, expectativa com o relatório do mercado de trabalho nos EUA, ameaça terrorista e, principalmente, fuga de investidor estrangeiro no Brasil levaram a Bolsa de Valores de São Paulo a registrar sua terceira maior queda porcentual do ano e atingir o menor patamar de pontuação desde 31 de março (60.968,1 pontos), ou seja, em mais de três meses.
O Ibovespa, principal índice, encerrou a sessão em queda de 3,61%, aos 61.106,2 pontos, a maior variação negativa desde a queda de 5,01% em 19 de março. O índice oscilou entre a mínima de 61.028 pontos (-3,74%) à máxima de 63.945 pontos (+0,87%). Em apenas dois pregões de julho, já acumula perdas de 6,02%. No ano, a queda é de 4,35%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 6,314 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou em queda de 1,47%, o S&P caiu 1,82% e o Nasdaq perdeu 2,32%. No início do dia, até parecia que o terror daria uma trégua aos mercados e as bolsas arriscaram operar em alta, ajudadas pelo anúncio do Deutsche Bank de que não precisará de novos aportes de capital para equilibrar sua posição financeira. Só que esse quadro logo mudou com os indicadores ruins e com as declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson. Em Londres, ele afirmou que os bancos precisam de dinheiro novo, o que serviu de contraponto ao anúncio do Deutsche.
O principal número ruim que saiu hoje foi o de vagas de trabalho da pesquisa ADP, nos Estados Unidos. Foram fechados em junho 79 mil postos de trabalho no setor privado, ante corte de 20 mil previsto pelos analistas. Esse dado fez com que as piores previsões para o relatório do mercado de trabalho (que reúne também os números do setor público), que sai amanhã, ganhassem reforço. As expectativas são de que os dados oficiais mostrem o encolhimento de 55 mil vagas.
Os investidores ainda reagiram ao relatório do banco de investimentos Merrill Lynch, que não descartou a possibilidade de a montadora General Motors ser obrigada a recorrer a concordata.
O petróleo negociado em Nova York fechou o dia com preço inédito, de US$ 143,57 por barril, em alta de 1,84%, e chegou aos US$ 144,15 no pregão eletrônico, valor também recorde. A alta decorreu na queda dos estoques norte-americanos do petróleo na semana encerrada em 27 de junho e também do enfraquecimento do dólar em relação a outras moedas.
No Brasil, as ações da Petrobras até subiram no começo do dia, mas também não conseguiram resistir à onda de vendas que varreu o mercado doméstico - o que ela vinha conseguindo fazer nos últimos pregões. Hoje, o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, afirmou que o aumento do preço do petróleo no mercado internacional não será repassado aos preços da estatal. Petrobras PN despencou 4,58% e Petrobras ON perdeu 4,09%.
Os estrangeiros não se desfizeram só das ações mais líquidas, como Petrobras e Vale: apenas sete ações do Ibovespa, que conta com mais de 60 papéis, fecharam em elevação. Na sexta-feira é feriado nos Estados Unidos e, diante das condições adversas, eles não querem passar o final de semana prolongado "comprados" (com ações na carteira, à espera de que se valorizem). Vale PNA fechou em baixa de 5,73%, e Vale ON, de 5,13%.
Em tempo: uma ameaça terrorista nos EUA também ajudou a tumultuar o quadro no mercado financeiro. A polícia fechou a maior parte do Aeroporto Internacional de Los Angeles, todas as decolagens foram canceladas e todos os vôos com destino à cidade foram redirecionados. Um suspeito foi preso e será interrogado.
02.07.2008 17h37
Mais um recorde do petróleo, indicadores econômicos norte-americanos ruins, expectativa com o relatório do mercado de trabalho nos EUA, ameaça terrorista e, principalmente, fuga de investidor estrangeiro no Brasil levaram a Bolsa de Valores de São Paulo a registrar sua terceira maior queda porcentual do ano e atingir o menor patamar de pontuação desde 31 de março (60.968,1 pontos), ou seja, em mais de três meses.
O Ibovespa, principal índice, encerrou a sessão em queda de 3,61%, aos 61.106,2 pontos, a maior variação negativa desde a queda de 5,01% em 19 de março. O índice oscilou entre a mínima de 61.028 pontos (-3,74%) à máxima de 63.945 pontos (+0,87%). Em apenas dois pregões de julho, já acumula perdas de 6,02%. No ano, a queda é de 4,35%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 6,314 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou em queda de 1,47%, o S&P caiu 1,82% e o Nasdaq perdeu 2,32%. No início do dia, até parecia que o terror daria uma trégua aos mercados e as bolsas arriscaram operar em alta, ajudadas pelo anúncio do Deutsche Bank de que não precisará de novos aportes de capital para equilibrar sua posição financeira. Só que esse quadro logo mudou com os indicadores ruins e com as declarações do secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson. Em Londres, ele afirmou que os bancos precisam de dinheiro novo, o que serviu de contraponto ao anúncio do Deutsche.
O principal número ruim que saiu hoje foi o de vagas de trabalho da pesquisa ADP, nos Estados Unidos. Foram fechados em junho 79 mil postos de trabalho no setor privado, ante corte de 20 mil previsto pelos analistas. Esse dado fez com que as piores previsões para o relatório do mercado de trabalho (que reúne também os números do setor público), que sai amanhã, ganhassem reforço. As expectativas são de que os dados oficiais mostrem o encolhimento de 55 mil vagas.
Os investidores ainda reagiram ao relatório do banco de investimentos Merrill Lynch, que não descartou a possibilidade de a montadora General Motors ser obrigada a recorrer a concordata.
O petróleo negociado em Nova York fechou o dia com preço inédito, de US$ 143,57 por barril, em alta de 1,84%, e chegou aos US$ 144,15 no pregão eletrônico, valor também recorde. A alta decorreu na queda dos estoques norte-americanos do petróleo na semana encerrada em 27 de junho e também do enfraquecimento do dólar em relação a outras moedas.
No Brasil, as ações da Petrobras até subiram no começo do dia, mas também não conseguiram resistir à onda de vendas que varreu o mercado doméstico - o que ela vinha conseguindo fazer nos últimos pregões. Hoje, o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, afirmou que o aumento do preço do petróleo no mercado internacional não será repassado aos preços da estatal. Petrobras PN despencou 4,58% e Petrobras ON perdeu 4,09%.
Os estrangeiros não se desfizeram só das ações mais líquidas, como Petrobras e Vale: apenas sete ações do Ibovespa, que conta com mais de 60 papéis, fecharam em elevação. Na sexta-feira é feriado nos Estados Unidos e, diante das condições adversas, eles não querem passar o final de semana prolongado "comprados" (com ações na carteira, à espera de que se valorizem). Vale PNA fechou em baixa de 5,73%, e Vale ON, de 5,13%.
Em tempo: uma ameaça terrorista nos EUA também ajudou a tumultuar o quadro no mercado financeiro. A polícia fechou a maior parte do Aeroporto Internacional de Los Angeles, todas as decolagens foram canceladas e todos os vôos com destino à cidade foram redirecionados. Um suspeito foi preso e será interrogado.
terça-feira, 1 de julho de 2008
IBOV...após 01/07..."devolveu a alta" e pode continuar em queda;

O Ibovespa abriu em 65.017 pontos (máxima do dia) e empurrado pelos índices futuros em forte queda, veio buscar a mínima do dia em 62.910 pontos (queda de 3,24%). Com DJI recuperando o território positivo, o Ibovespa reduziu as perdas, finalizando em 63.396 pontos (-2,49%).
Análise: O Ibovespa devolveu todo ganho da "alta para melhorar o fechamento" do último mês. Os principais indicadores do gráfico diário passaram a sinalizar continuidade da tendência de queda. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar a principal tendência.
Suportes em 62.900, 62.350, 61.650 e 61.200 pontos.
Resistências em 63.700, 64.600 e 64.900 pontos.
DJI...após 01/07..."subiu, mas não convenceu"...

DJI abriu nos 11.344 pontos veio até a mínima do dia em 11.184 pontos e a partir daí recuperou o terreno perdido, primeiramente retomando o patamar dos 11.300 pontos em seguida os 11.400 pontos encontrando resistência na máxima em 11.407 pontos e finalizando com pequena alta em 11.350 pontos.
Análise: DJI está sem rumo e com muita volatilidade, ao sabor da alternância entre notícias "péssimas" e notícias "menos ruins". Da Agência Estado: "O mercado abriu em baixa, dando continuidade às quedas dos últimos dias, em reação à nova alta dos preços do petróleo, mas recuperou terreno no meio da manhã, após a divulgação do índice de atividade industrial, que superou as previsões. No fim da manhã, os principais índices passaram a cair novamente, em reação ao informe de vendas da Ford em junho (queda de 28%). No começo da tarde, porém, a General Motors divulgou um informe de vendas não tão ruim como se previa (queda de 18% quando o mercado esperava 25%) e os índices do mercado passaram a subir". Apesar do gráfico diário ter formado um candle tipo "martelo" (indicador de possível retomada da alta), não acreditamos em recuperação da tendência baixista, enquanto DJI não recuperar o patamar dos 12 mil pontos. Os mercados futuros antes da abertura, poderão apontar melhor a direção desse pregão.
Suportes em 11.380, 11.300, 11.135 e 11.075 pontos.
Resistências imediatas em 11.407, 11.465 e 11.580 pontos.
Bolsa de NY termina o dia em alta com ações da GM
por Renato Martins da Agência Estado
01.07.2008 18h24
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, em dia marcado pela volatilidade. O índice Dow Jones voltou a operar abaixo de 11.331,62 pontos; caso fechasse abaixo desse nível, ele teria caído 20% em relação à máxima de outubro do ano passado, o que assinalaria a passagem para uma situação de "bear market" (mercado em tendência de queda).
O mercado abriu em baixa, dando continuidade às quedas dos últimos dias, em reação à nova alta dos preços do petróleo, mas recuperou terreno no meio da manhã, após a divulgação do índice de atividade industrial dos gerentes de compras, que superou as previsões. No fim da manhã, os principais índices passaram a cair novamente, em reação ao informe de vendas da Ford em junho. No começo da tarde, porém, a General Motors divulgou um informe de vendas não tão ruim como se previa e os índices do mercado passaram a subir.
O operador Peter McCorry, da Keefe Bruyette & Woods, disse que grandes oscilações como a de hoje, em contraste com uma virada consistente, deverão continuar a ser a norma para o mercado até que os cenários econômico e financeiro melhorem. "Teríamos que ver um derretimento dos preços das commodities (produtos básicos), maior consolidação no setor financeiro e mais disposição para assumir riscos antes de termos uma virada", acrescentou.
As ações da GM chegaram a cair 6,87% em reação aos primeiros informes de vendas das montadoras nos Estados Unidos, mas passaram a subir depois de a própria empresa anunciar que suas vendas caíram 18% em junho, em comparação com o mesmo mês de 2007; elas acabaram fechando em alta de 2,17%. As ações da Ford, cujas vendas caíram 28% em junho, fecharam em queda de 1,45%. Além da GM, o destaque positivo entre as componentes do Dow Jones foi American Express, com alta de 6,24%, depois de os analistas do banco UBS elevaram sua recomendação de "venda" para a posição "neutra". Também no setor financeiro, as ações do Lehman Brothers subiram 5,40%, após elevação de recomendação pelo Morgan Stanley. Entre os destaques negativos estavam Alcoa (-3,31%) e Microsoft (-2,33%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,28%, em 11.382,26 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,52%, em 2.304,97 pontos. O S&P-500 subiu 0,38%, para 1.284,91 pontos. O NYSE Composite recuou 0,22%, para 8.641,28 pontos. As informações são da Dow Jones.
01.07.2008 18h24
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, em dia marcado pela volatilidade. O índice Dow Jones voltou a operar abaixo de 11.331,62 pontos; caso fechasse abaixo desse nível, ele teria caído 20% em relação à máxima de outubro do ano passado, o que assinalaria a passagem para uma situação de "bear market" (mercado em tendência de queda).
O mercado abriu em baixa, dando continuidade às quedas dos últimos dias, em reação à nova alta dos preços do petróleo, mas recuperou terreno no meio da manhã, após a divulgação do índice de atividade industrial dos gerentes de compras, que superou as previsões. No fim da manhã, os principais índices passaram a cair novamente, em reação ao informe de vendas da Ford em junho. No começo da tarde, porém, a General Motors divulgou um informe de vendas não tão ruim como se previa e os índices do mercado passaram a subir.
O operador Peter McCorry, da Keefe Bruyette & Woods, disse que grandes oscilações como a de hoje, em contraste com uma virada consistente, deverão continuar a ser a norma para o mercado até que os cenários econômico e financeiro melhorem. "Teríamos que ver um derretimento dos preços das commodities (produtos básicos), maior consolidação no setor financeiro e mais disposição para assumir riscos antes de termos uma virada", acrescentou.
As ações da GM chegaram a cair 6,87% em reação aos primeiros informes de vendas das montadoras nos Estados Unidos, mas passaram a subir depois de a própria empresa anunciar que suas vendas caíram 18% em junho, em comparação com o mesmo mês de 2007; elas acabaram fechando em alta de 2,17%. As ações da Ford, cujas vendas caíram 28% em junho, fecharam em queda de 1,45%. Além da GM, o destaque positivo entre as componentes do Dow Jones foi American Express, com alta de 6,24%, depois de os analistas do banco UBS elevaram sua recomendação de "venda" para a posição "neutra". Também no setor financeiro, as ações do Lehman Brothers subiram 5,40%, após elevação de recomendação pelo Morgan Stanley. Entre os destaques negativos estavam Alcoa (-3,31%) e Microsoft (-2,33%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,28%, em 11.382,26 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,52%, em 2.304,97 pontos. O S&P-500 subiu 0,38%, para 1.284,91 pontos. O NYSE Composite recuou 0,22%, para 8.641,28 pontos. As informações são da Dow Jones.
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