quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Varejo faz Dow Jones fechar em queda; Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
08 de Janeiro de 2009 20:14

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta. Os investidores mostraram cautela antes da divulgação dos indicadores do nível de emprego em dezembro, na manhã desta sexta-feira. Algumas ações dos setores de energia e de tecnologia recuperaram terreno, depois das quedas recentes; o recuo forte das ações da Wal-Mart, em dia marcado pelos informes de vendas das redes varejistas em dezembro, contribuiu para que o Dow Jones encerrasse em baixa.
O índice Dow Jones fechou em queda de 27,24 pontos, ou 0,31%, em 8.742,46 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 17,95 pontos, ou 1,12%, em 1.617,01 pontos. O S&P-500 subiu 3,08 pontos, ou 0,34%, para fechar em 909,73 pontos. O NYSE Composite subiu 38,09 pontos, ou 0,66%, para 5.837,14 pontos.
"Os varejistas tiveram uma temporada de vendas para as festas de fim de ano horrível, evidenciada na tendência fraca de vendas nas primeiras três semanas de dezembro, com apenas uma recuperação modesta nos dias próximos dos feriados", comentou o analista Brian Sozzi, da Wall Street Strategies.
No setor varejista, as ações da Wal-Mart caíram 7,49% e as da GAP recuaram 4,72%. As da Sears subiram 23,26%; embora a empresa tenha relatado vendas fracas em dezembro, ela elevou sua previsão de lucros para o quarto trimestre. No setor financeiro, as ações do Citigroup, que haviam chegado a cair 2,4% durante o pregão, se recuperaram no fim da tarde e fecharam em alta de 0,14%, depois de o banco anunciar um acordo com lideranças do Congresso em torno de um projeto de lei que encoraja a renegociação de hipotecas. No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil subiram 1,07% e as da Chevron avançaram 0,38%; a nova queda dos preços do produto fez subirem as ações de refinadoras, como a Tesoro Corp. (+6,65%). No setor de tecnologia, as ações da Microsoft subiram 3,13%, recuperando terreno depois das quedas recentes. As informações são da Dow Jones.

Na contramão do mundo, índice sobe montado em blue chips

por Aluísio Alves de Reuters
08 de Janeiro de 2009 19:28

SÃO PAULO - Ordens de compra pesadas de investidores estrangeiros contra as blue chips Petrobras e Vale sustentaram a Bolsa de Valores de São Paulo, que subiu sozinha na contramão dos mercados internacionais.
Depois de ter chegado a ruir 1,4 por cento nos primeiros minutos de negócios, o Ibovespa passou boa parte do dia oscilando sem tendência. Mas à tarde, o índice se firmou até dar um rali no final para fechar com valorização de 2,87 por cento, aos 41.990 pontos.
Já no call de fechamento, o giro financeiro deu uma guinada, atingindo 5 bilhões de reais, o maior para sessões regulares em quatro semanas.
Segundo profissionais do mercado, uma combinação de fatores contribuiu para esse movimento isolado da bolsa paulista. O principal deles foi uma revoada de recursos externos.
"Os estrangeiros fecharam 2008 completamente vendidos em mercados emergentes. Agora, alguns deles estão começando a voltar e estão entrando pelas ações mais líquidas", explicou Gabriel Goulart, analista econômico da Mercatto Gestão de Recursos.
Assim, Petrobras subiu 4,3 por cento, para 25,50 reais, mesmo num dia de queda do preço do petróleo. Na mesma batida, Vale ganhou 3,7 por cento, a 28,51 reais.
A cadeia de notícias aterradoras em economias desenvolvidas, como Estados Unidos e Europa, estaria estimulando vários investidores a novamente considerar aplicações em mercados que proporcionem maior rentabilidade.
Olhando para um horizonte mais longo, esses players fecharam os olhos ao noticiário econômico, que foi mais uma vez assustador.
O desfile de evidências dos estragos da crise seguiu a todo o vapor, com a confiança empresarial na zona do euro caindo em dezembro para o menor nível em pelo menos 23 anos, enquanto o Banco da Inglaterra cortava a taxa de juro para 1,5 por cento ao ano, para o menor nível de sua história de mais de 300 anos.
Nos Estados Unidos, a gigante Wal-Mart reportou um desempenho decepcionante nas vendas em dezembro e reduziu sua perspectiva de lucro trimestral. O pessimismo em Wall Street diminuiu depois de congressistas anunciarem um plano para ajudar donos de hipotecas financiadas pelo Citigroup, e os índices fecharam sem tendência única.
Segundo profissionais do mercado, outros ingredientes podem ajudar a explicar a estranha alta desta quinta-feira. No plano doméstico, o mais importante foi o crescimento da aposta num corte de juro mais acentuado da Selic na reunião deste mês do Copom, que também derrubou as projeções mais curtas de juros futuros nos contratos de DI.
Em outra frente, a incomum alta do dólar frente ao real no mesmo dia em que a Bovespa subiu provocou um descasamento entre os preços das ADR de companhias brasileiras (negociados em Nova York) e os de suas ações.
Um dos destaques da sessão foi Companhia Siderúrgica Nacional, que disparou 6,95 por cento, a 37,55 reais, depois de ter anunciado na quarta-feira à noite a abertura de um programa de recompra de até 9,72 milhões de suas próprias ações, o equivalente a pouco mais de 1 por cento dos papéis em circulação no mercado.

Ibovespa encerra em alta de 2,87% com Vale e Petrobras

por Agência ESTADO
08 de Janeiro de 2009 18:33

Na contramão de Nova York, e após muita volatilidade, a Bovespa sustentou-se em alta no meio da tarde e caminhou assim até o fechamento. Petrobras, Vale e siderúrgicas garantiram o desempenho do Ibovespa, principal índice, mesmo com a desvalorização das matérias-primas no exterior. Segundo profissionais do mercado, apesar do giro mais fraco, houve ingresso de recursos estrangeiros, daí o ganho das ações com mais força para mexer no índice brasileiro.
A Bovespa terminou com elevação de 2,87%, aos 41.990,55 pontos, na máxima pontuação do dia. Na mínima, atingiu 40.251 pontos (-1,40%). No mês, acumula alta de 11,83%. O volume financeiro totalizou R$ 4,993 bilhões.
Apesar da queda dos metais e do petróleo no mercado externo, Vale, Petrobras e siderúrgicas saíram-se bem no Brasil, com altas firmes que sustentaram o desempenho da Bovespa. Petrobras ON subiu 5,27%; PN, 4,29%; Vale ON, 4,45%; PNA, 3,71%; Gerdau PN, 6,82%; Metalúrgica Gerdau PN, 6,84%; Usiminas PNA, 4,13%; e CSN ON, 6,95%.
Patrícia Blanco, sócia-gestora da Global Equity, avaliou que o noticiário, hoje, justificaria a queda da Bovespa, mas chama a atenção para o clima um pouco melhor neste início de ano e também a volta dos estrangeiros, aos poucos, para dar sustentação aos papéis, como o que houve hoje.
Os sinais vindos do exterior foram negativos, tanto que as bolsas europeias caíram e as norte-americanas se encaminham para o mesmo. Vários indicadores foram ruins e o setor corporativo não aliviou. A esperança era de que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, pudesse desanuviar o clima ruim com o discurso feito no início da tarde. Mas, embora positivas, as declarações pouco acrescentaram, e os investidores seguiram repercutindo os dados que já tinham em mãos. No final da tarde, entretanto, o clima em Nova York melhorou e as bolsas reduziram as perdas.
Entre outras coisas, Obama disse que uma das medidas de seu pacote econômico será um corte de impostos para famílias norte-americanas equivalente a US$ 1.000. Devem ser contempladas 95% das famílias, numa forma de incentivar o consumo e tirar a economia do atoleiro. Ele também pretende gastar maciçamente para evitar uma recessão que dure anos e uma taxa de desemprego de dois dígitos.
Os investidores embutiram no preço dos ativos as notícias ruins conhecidas mais cedo, entre elas o anúncio feito pelo Wal-Mart de queda nas vendas totais em dezembro (-0,1%). A maior varejista do mundo também reduziu sua previsão para o lucro de operações continuadas no quarto trimestre. Outras varejistas também anunciaram suas vendas de dezembro hoje e cortaram as previsões de resultados, como Gap, Pacific Sunwear e Macy's.
Um dado do mercado de trabalho, no entanto, foi bom, mas não serviu para diminuir as preocupações com o relatório de emprego (payroll), que sai amanhã. Os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA inesperadamente caíram na semana passada. Por outro lado, o Departamento de Trabalho informou que os benefícios de desemprego recebidos há mais de uma semana atingiram o maior nível desde novembro de 1982, o que neutralizou o número de pedidos de auxílio-desemprego.
Em Nova York, às 18h19 (de Brasília), o índice acionário Dow Jones caía 0,79% e o S&P, 0,18%. Nasdaq virou e subia 0,55%. Na Europa, as bolsas recuaram com a informação de que a confiança do consumidor na zona do euro está no nível mais fraco desde o início da pesquisa. A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,05%, a de Paris perdeu 0,65% e a de Frankfurt, 1,17%.

Obama promete alívio fiscal de US$ 1 mil por família de trabalhadores

por Valor Online
08/01/2009 15:20

O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, apresentou hoje em discurso as linhas mestras do plano de estímulo econômico que pretende lançar logo após sua posse, em 20 de janeiro. "Não é muito tarde para mudar de rumo, mas será se não tomarmos ações dramáticas assim que possível", afirmou ele em uma universidade. "Se nada for feito, esta recessão pode durar por anos."
O plano vai " salvar ou criar pelo menos 3 milhões de empregos nos próximos anos " ao garantir investimentos prioritários em energia, educação, saúde e infra-estrutura. Em alívio imediato e incentivo ao consumo, o governo vai cortar em US$ 1 mil os impostos pagos por 95% das famílias trabalhadoras.
" Neste momento particular, somente o governo pode proporcionar o impulso de curto prazo necessário para nos levantar de uma recessão tão profunda e severa " , afirmou o novo presidente. Ele prometeu que em três anos os Estados Unidos vão dobrar a produção de energia alternativa, além de modernizar o uso da energia em mais de 75% prédios federais e em 2 milhões de residências. Em cinco anos, Obama espera ver digitalizados todos os registros médicos dos americanos. Escolas e universidades públicas serão reequipadas e o governo aguarda um aumento na geração de empregos em todos esses setores e ainda nos serviços ligados à infra-estrutura.
Em seu discurso, o presidente apelou pela presteza do Congresso em aprovar as ações. Argumentou que o plano é muito extenso, pois a crise atual não tem precedentes, e que é muito provável que a situação piore antes de melhorar. " Essa é a maior razão para o Congresso agir sem demora " , disse Obama. " Nós já tentamos a abordagem de esperar para ver e foi essa mesma abordagem que nos ajudou a chegar a este dia decisivo. "
Obama afirmou que o momento é muito sério e, se nenhuma atitude for tomada, " uma situação ruim pode ficar dramaticamente pior " . Comentou que tal nível de crise foi atingido não por acidente, mas após " uma era de profunda irresponsabilidade que se estendeu das diretorias corporativas até os salões de poder em Washington " e defendeu o fim de todas as práticas e culturas que geraram a crise, a começar pela classe política. Ao admitir que o pacote terá " custo considerável " e vai aumentar o déficit público, o novo presidente ressalvou que tomar pouca ou nenhuma atitude vai levar a uma piora nos quadros de emprego, renda e confiança na economia.

IBOV...após 07/01...suportes e resistências


Como esperado após a sequência de 6 altas seguidas o Ibovespa teve forte realização. Finalizou em 40.820 (-3,53%), após buscar suporte na mínima em 40.563 pontos. Apesar disso, desde que não perca o patamar dos 40 mil pontos, para que possa retomar novamente os 41 mil pontos e manter seus objetivos de alta em 43.750 e 45 mil pontos. A perda do suporte nos 40 mil pontos sinalizará reversão definitiva desta atual tendência de alta, com objetivos de queda nos 37/38 mil pontos. A forte realização de ontem, poderá ensejar alguma recuperação no pregão desta quinta.

Os suportes imediatos estão em 40.600, 40.000, 39.700 e 39.200 pontos.

As resistências imediatas estão em 40.900, 41.500, 42.300, 42.500 e 42.800 pontos.

DJI...após 07/01...suportes e resistências


Os indicadores do nível de emprego e estoques de petróleo contribuiram para uma forte realização de lucros. Com discurso esperado para as 14 horas, Obama deverá detalhar seu plano de geração de empregos e de como fará para gerenciar o déficit público de mais de i trilhão de dólares. A forte realização aliviou os principais indicadores gráficos e alguma recuperação poderá ser verificada, para a retomada dos 8.900 pontos.
A perda dos 8.700 pontos poderá levar DJI aos 8.500 pontos novamente.

As resistências imediatas se encontram em 8.780, 8.900, 8.920 e 9.020 pontos.

Os suportes imediatos estão em 8.750, 8.700, 8.600 e 8.500 pontos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Bolsa de NY termina em queda com dado de emprego

por Agência ESTADO
07 de Janeiro de 2009 20:12

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, reagindo ao informe de que o setor privado eliminou 693 mil postos de trabalho em dezembro, ao anúncio de cortes de produção e de empregos na Alcoa e ao alerta de queda nos lucros feito pela Intel. Tanto o índice Dow Jones como o S&P-500 tiveram sua maior queda em termos porcentuais desde 1º de dezembro do ano passado. A confiança do investidor também sofreu novo abalo depois de o presidente da indiana Satyam Computer Services, Ramalinga Raju, admitir que inflou os dados de receita e lucro da empresa por vários anos. Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Satyam caíram 99,89% antes de os negócios com eles serem suspensos.
O índice Dow Jones fechou em queda de 245,40 pontos, ou 2,72%, em 8.769,70 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 53,32 pontos, ou 3,23%, em 1.599,06 pontos. O S&P-500 caiu 28,05 pontos, ou 3,00%, para fechar em 906,65 pontos. O NYSE Composite caiu 169,79 pontos, ou 2,84%, para 5.799,05 pontos.
As ações da Alcoa caíram 10,15%, depois de a empresa anunciar que vai demitir 15 mil funcionários neste ano e reduzirá seu investimento em 50%. As da Intel recuaram 5,92%, depois de a empresa rebaixar sua previsão de lucros pela segunda vez; isso afetou outras ações de tecnologia, como Microsoft (-5,97%) e Hewlett-Packard (-3,84%). A queda forte dos preços do petróleo fez caírem ações como ExxonMobil (-2,68%) e Chevron (-4,56%). As ações do setor financeiro também caíram, depois de previsões negativas para o setor feitas por analistas do Deutsche Bank, da Oppenheimer e da Ladenburg Thalmann (Citigroup perdeu 4,29%; Goldman Sachs, 4,75%; American Express, 5,36%; e JPMorgan Chase, 5,96%). No setor de insumos agrícolas, as ações da Monsanto subiram 16,67%, em reação a seu informe de resultados. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em baixa de 3,53%, após 6 altas seguidas

por Agência ESTADO
07 de Janeiro de 2009 18:31

Pela primeira vez em 2009, a Bolsa doméstica fechou em baixa, interrompendo um ciclo de seis altas, influenciada pelo tombo das ações da Vale e da Petrobras, além dos papéis de bancos e siderúrgicas. A queda das ações, no entanto, não foi exclusividade brasileira: as bolsas também caíram na Europa e Estados Unidos. O aumento acima do esperado dos estoques de petróleo nos Estados Unidos empurrou seu preço para baixo no mercado internacional. Os metais seguiram o mesmo caminho e os indicadores ruins do mercado de trabalho divulgados nos Estados Unidos completam o cenário desta quarta-feira.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em queda de 3,53%, aos 40.820,25 pontos. Na mínima, atingiu 40.563 pontos (-4,13%) e, na máxima, 42.308 pontos (-0,01%). Com o resultado de hoje, a alta acumulada no mês e em 2009 diminuiu para 8,71%. O giro financeiro foi bem mais fraco do que o dos últimos dois pregões e somou R$ 3 bilhões.
As ações da Petrobras foram afetadas pelo tombo do petróleo, após os dados de estoques nos Estados Unidos. Houve aumento de 6,682 milhões de barris na semana encerrada em 2 de janeiro, para 325,419 milhões de barris, enquanto os especialistas previam aumento de 700 mil barris. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro com entrega do petróleo em fevereiro fechou em queda de 12,25%, a US$ 42,63 por barril.
Petrobras ON recuou 5,22% e PN, 3,93%. A estatal informou esta tarde que reduziu a compra de gás natural da Bolívia porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pediu a suspensão da geração térmica (de energia) a gás na Região Sudeste. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou à Agência Estado que o corte na importação de gás boliviano é de 11 milhões de metros cúbicos no total de 30 milhões previstos em contrato.
Com a queda dos metais, e uma realização de lucros, Vale ON terminou em baixa de 6,20%; Vale PNA cedeu 5,04%. Gerdau PN caiu 0,62%; Metalúrgica Gerdau PN, exceção no setor, subiu 0,82%; Usiminas PNA perdeu 3,59%; e CSN ON teve baixa de 4,04%.
A bolsa doméstica ainda sentiu o peso externo, depois que a ADP/Macroeconomic Advisers anunciou um desempenho fraco do mercado de trabalho norte-americano em dezembro. O dado este mês foi visto com mais gravidade porque um ajuste na sua metodologia aproximou a pesquisa da oficial, feita pelo governo. No último mês do débil ano de 2008, o setor privado dos Estados Unidos eliminou 693 mil vagas de trabalho, segundo a ADP, ante perda estimada em 515 mil vagas. Os dados oficiais saem na sexta-feira.
Em Nova York, às 18h18 (de Brasília), o índice acionário Dow Jones recuava 3,21%, o S&P caía 3,37% e o Nasdaq tinha baixa de 3,82%. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 2,83%, a de Paris recuou 1,48% e a de Frankfurt perdeu 1,77%.

INDG09...após 06/01...suportes e resistências


Os objetivos de queda imediatos estão em 42.950, 42.600, 42.000, 41.750 e 41.300 pontos.

As resistências imediatas estão em 43.400, 43.650 e 44.100 pontos.

IBOV...após 06/01...suportes e resistências


O Ibovespa retomou os 42 mil pontos fechando em em 42.312 pontos, próximo da máxima em 42.363 pontos. A sequência de 6 altas seguidas deixou os principais indicadores bastante esticados o que aumenta as possibilidades de realização. Apesar disso, eventual realização que mantenha o patamar dos 41 mil pontos, ainda assegura ao Ibovespa os objetivos de alta em 43.750 e 45 mil pontos. A perda do suporte nos 40 mil pontos sinalizará reversão desta tendência, com objetivos de queda nos 37/38 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 42.250, 41.900, 41.700 e 41.000 pontos.

As resistências imediatas estão em 42.500, 42.700, 42.900 e 43.750 pontos.

DJI...após 06/01...suportes e resistências


DJI está tentando se manter na parte superior do sub-canal de alta, acima dos 9 mil pontos. Apesar de ter rompido várias vezes esse patamar, ainda não consolidou esse objetivo. Por enquanto, tem oscilado entre os 8.800/9 mil pontos, não se afastando muito do objetivo de operar acima dos 9 mil pontos. Os indicadores econômicos, que podem afetar o humor do mercado, como nível de emprego, estoques de petróleo e outros níveis de atividade econômica por enquanto estão sendo contrabalançados com o otimismo do plano de geração de renda e empregos do futuro governo de Obama.

As resistências imediatas se encontram em 9.025, 9.070, 9.100 e 9.150 pontos.

Os suportes imediatos estão em 8.990, 8.950, 8.890, 8.850 e 8.780 pontos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Apetite por risco cresce e Bolsa de NY fecha em alta

por Agência ESTADO
06 de Janeiro de 2009 20:13

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com o índice S&P-500 chegando ao fim do dia no nível mais alto desde 5 de novembro. Operadores disseram que o apetite dos investidores por risco aumentou, apesar de uma nova fornada de indicadores econômicos fracos (o índice de atividade no setor de serviços dos gerentes de compras, as encomendas à indústria e as vendas pendentes de imóveis em novembro). A ata da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) realizada em dezembro, divulgada à tarde, disse que a economia dos EUA deverá sofrer contração em 2009 e que a taxa de desemprego deverá continuar a subir, enquanto a inflação está caindo para "níveis desconfortavelmente baixos".
O índice Dow Jones fechou em alta de 62,21 pontos, ou 0,69%, em 9.015,10 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 24,35 pontos, ou 1,50%, em 1.652,38 pontos. O S&P-500 subiu 7,25 pontos, ou 0,78%, para fechar em 934,70 pontos. O NYSE Composite subiu 60,41 pontos, ou 1,02%, para 5.968,84 pontos.
Aparentemente, porém, os investidores preferiram focalizar os informes de que o plano de estímulo à economia do presidente eleito, Barack Obama, deverá totalizar US$ 775 bilhões. Entre as componentes do índice Dow Jones, as três ações que mais subiram foram Hewlett-Packard (+8,20%), General Motors (+6,20%) e American Express (+5,61%), consideradas de maior risco do que as demais, porque a receita dessas empresas depende da disposição dos consumidores para gastar; as da Disney, com perfil semelhante, avançaram 3,75%.
Entre as ações que mais subiram estavam as do setor de tecnologia, como Ciena (+18,64%), Cisco Systems (+3,97%), IBM (+2,78%) e Intel (+3,09%); as da Apple recuaram 1,65%. No setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 5,37%, as do Bank of America avançaram 2,15% e as do Morgan Stanley tiveram um ganho de 11,12%. As ações da Dow Chemical subiram 6,57%, depois de a empresa anunciar que tomará "medidas legais" contra o governo do Kuwait, que abandonou um projeto de joint venture (associação) no setor petroquímico. As da Alcoa, que depois do fechamento anunciaria um pacote de demissões, subiram 2,19%. As da Monsanto, que divulga resultados financeiros do trimestre setembro/novembro nesta quarta-feira, caíram 1,24%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta pela sexta sessão consecutiva

por Agência ESTADO
06 de Janeiro de 2009 18:33

A Vale roubou novamente a cena e empurrou a Bovespa para mais um pregão de ganhos, o sexto consecutivo. O ingresso de investidores estrangeiros no papel e a alta das matérias-primas no exterior sustentaram as compras. Petrobras e siderúrgicas - com destaque para o desempenho da CSN - também garantiram valorização bem maior à bolsa doméstica do que as verificadas nos índices em Wall Street.
O Ibovespa, principal índice doméstico, fechou em elevação de 1,91%, aos 42.312,28 pontos, maior pontuação desde 3 de outubro de 2008. Na mínima, a bolsa operou com estabilidade, aos 41.520 pontos e, na máxima, atingiu 42.363 pontos (alta de 2,03%). Nos três pregões de janeiro, os ganhos acumulados atingem 12,68%. Nos seis pregões consecutivos de alta, foram 16,02%.
O giro financeiro totalizou R$ 4,283 bilhões, com ingresso de estrangeiros. Eles entraram em alguns poucos papéis, principalmente Vale, CSN e também Petrobras. Vale ON subiu 2,77%; a PNA, 3,39%; CSN ON, 5,90%; Petrobras ON, 1,64%; e a PN, 1,39%.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou em US$ 48,58 o barril, com queda de 0,47%, depois de oscilar o dia todo entre altas e baixas. Os metais básicos avançaram em Londres, com os investidores os comprando antes da recomposição do fundo de índice de commodities (matérias-primas) Dow Jones-AIG; os metais preciosos também subiram, depois que o dólar devolveu parte dos ganhos obtidos durante o dia no exterior.
Fausto Gouveia, economista da Infra Asset, não mostra muito entusiasmo com a alta vista nos últimos pregões. Segundo ele, o fluxo externo está ajudando e o clima está mais otimista - hoje, ajudado pela reabertura de emissão externa pelo Tesouro brasileiro. "Mas os investidores ainda não estão montando posições de longo prazo. Eles estão com o dedo no gatilho e deve haver realização de lucros, que pode ser brusca", afirmou.
Segundo ele, há muitos números da economia real a serem conhecidos, referentes ao último trimestre do ano passado, bem como os balanços das empresas, o que justifica a manutenção da cautela.
Hoje, além da recuperação das commodities, também beneficiou a bolsa brasileira o anúncio do Tesouro sobre a abertura de emissão de Global 2019 nos mercados dos EUA, Europa e, eventualmente, na Ásia. Isso significa que o Brasil encontrou uma oportunidade e deixou a porta aberta para as empresas também buscarem o mercado externo para se financiar, o que favoreceu as ações no mercado doméstico.
Em Wall Street, as bolsas subiam às 18h17 (de Brasília): o índice Dow Jones, 1,08%; o S&P, 1,14%; e o Nasdaq, 1,83%. Os ganhos diminuíram um pouco após a divulgação da ata da última reunião do banco central dos EUA, mas recuperaram-se em seguida. O documento explicitou as razões para o BC americano ter mudado a política monetária e cortado o juro para um intervalo de zero a 0,25% ao ano. Pelo texto, entre outras coisas, a instituição viu o PIB do país em queda este ano, com aumento significativo do desemprego até 2010.
Mais cedo, os índices acionários norte-americanos titubearam com os indicadores ruins divulgados hoje. As encomendas à indústria caíram 4,6% em novembro, o dobro do esperado. As vendas pendentes de moradias registraram queda de 4% também em novembro, ante estimativa de 1%. O ISM de serviços mostrou recuperação, superando as expectativas, indo para 40,6, de 37,3, quando o previsto era 36,8.

INDG09...após 05/01...ainda em tendência de alta


O INDG09 está construindo um sub-canal de alta, que pode melhor se visualizado no gráfico de 30 minutos, com suporte imediato, na base do canal em 41.750 e topo em 43.100 pontos.

Os objetivos de queda imediatos estão em 41.750, 41.400, 40.650, 40.400 e 39.900 pontos.

As resistências imediatas estão em 42.500, 43.100, 43.600 e 44.100 pontos.

IBOV...após 05/12...suportes e resistências


A manutenção dos 41 mil pontos, poderá levar o Ibovespa aos objetivos de alta em 43 mil e 45 mil pontos. A sequência de altas deixou os principais indicadores bastante esticados o que possibilita alguma realização intraday. As perspectivas de fortes altas nas commodities metálicas poderão levar Vale e Petro a buscar novos topos, o que impulsionará fortemente o Ibovespa. A perda do suporte nos 39.850 pontos poderá sinalizar uma realização mais forte, com objetivos imediatos nos 37/38 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 41.000, 40.500, 39.850, 38.250 e 38.000 pontos.

As resistências imediatas estão em 41.570, 41.800, 42.000, 42.300, 42.900 e 43.500 pontos.

DJI...após 05/01...suportes e resistências


DJI está tentando se manter na parte superior do sub-canal de alta, entre os 9 mil e os 9.500 pontos. Por enquanto, tem oscilado entre os 8.800/9 mil pontos, não se afastando desse objetivo. Os pesados indicadores econômicos, que poderão afetar o humor do mercado, como taxa de desemprego, estoques de petróleo e outros níveis de atividade econômica poderão ser contrabalançados com o otimismo do plano de geração de renda e empregos de Obama.

As resistências imediatas se encontram em 8.980, 9.060, 9.180 e 9.230 pontos.

Os suportes imediatos estão em 8.900, 8.880, 8.800, 8.760 e 8.690 pontos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Bolsa de NY fecha em queda com financeiras e teles

por Agência ESTADO
05 de Janeiro de 2009 19:59

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, depois de o índice Dow Jones ter fechado, na sexta-feira, acima dos 9.000 pontos pela primeira vez em dois meses. Embora o indicador de investimentos no setor de construção tenha saído melhor do que se previa e o presidente eleito, Barack Obama, tenha anunciado um plano de cortes de impostos de US$ 300 bilhões, prevaleceu a preocupação dos investidores quanto à perspectiva dos lucros das empresas num ambiente de recessão. Lorenzo di Mattia, gerente do fundo de hedge Sibilla Global Fund, disse que "Obama fez muitas promessas e por isso as pessoas ficaram bastante excitadas e esperam muito. Independentemente de quão bom presidente ele vai ser, as coisas demoram, e a situação é realmente muito difícil".
O índice Dow Jones fechou em queda de 81,80 pontos, ou 0,91%, em 8.952,89 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 4,18 pontos, ou 0,26%, em 1.628,03 pontos. O S&P-500 caiu 4,35 pontos, ou 0,47%, para 927,45 pontos. O NYSE Composite recuou 7,23 pontos, ou 0,12%, para 5.908,50 pontos.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram, depois de um analista do Deutsche Bank rebaixar suas previsões de resultado para Citigroup (-0,84%), Bank of America (-2,44%), JPMorgan Chase (-6,70%) e Wells Fargo (-6,47%). As da Synovus Financial perderam 12,56%, depois de a instituição elevar novamente sua previsão para perdas, o que já havia feito na semana passada. No setor de telecomunicações, as ações da Verizon caíram 6,24% e as da AT&T recuaram 3,37%, depois de a Sanford Bernstein rebaixar sua previsão para a receita das empresas do setor. As ações das montadoras operaram em queda pela manhã, mas recuperaram-se à tarde, depois dos informes de vendas de dezembro (General Motors subiu 1,64% e Ford, 4,88%). No setor de tecnologia, as ações da Apple subiram 4,22%, depois de o presidente-executivo da empresa, Steve Jobs, dizer que sua perda de peso decorre de "desequilíbrio hormonal", mas que o tratamento não impedirá que ele continue no cargo. As informações são da Dow Jones.

Com Vale, Bovespa encerra o pregão em alta de 3,17%

por Agência ESTADO
05 de Janeiro de 2009 18:36


Vale, Petrobras e siderúrgicas garantiram à Bovespa seu segundo pregão consecutivo de alta, acumulando nos dois primeiros pregões de 2009 ganhos superiores a 10%. Tal desempenho fez com que a Bolsa registrasse a maior pontuação desde 14 de outubro de 2008, acima dos 41 mil pontos.
O Ibovespa, principal índice, fechou o pregão com alta de 3,17%, aos 41.518,66 pontos. Na mínima, atingiu 39.526 pontos (-1,79%) e, na máxima, 41.889 pontos (+4,09%). Em dois pregões neste ano, a Bolsa já acumula alta de 10,57%. O volume financeiro hoje somou R$ 4,248 bilhões, com o ingresso de recursos estrangeiros.
Segundo um operador, favoreceu o setor de mineração e siderurgia a notícia de que o governo da China irá permitir o chamado "toll trading" de cobre, alumínio e níquel a partir de 1º de fevereiro, que se refere à importação da matéria-prima para processamento e posterior exportação como produto de valor agregado. Essa operação se qualifica para tratamento tributário preferencial, como isenção de tarifa alfandegária e imposto sobre valor agregado. Esta informação sinaliza aumento da demanda, puxando as vendas das empresas domésticas desse setor.
A volta gradual dos investidores estrangeiros também justificou os ganhos das blue chips (ações de primeira linha) e siderúrgicas hoje. O petróleo fechou em alta de 5,33%, aos US$ 48,81 por barril. O representante do Irã na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Mohammad Ali Khatibi, declarou hoje que os países membros do cartel devem realizar uma reunião extraordinária no Kuwait em fevereiro.
Vale ON ganhou 5,44%; Vale PNA, 6,87%; Petrobras PN, 2,28%; Petrobras ON, 2,21%; Gerdau PN, 5,46%; Metalúrgica Gerdau PN, 6,21%; Usiminas PNA, 6,58%; CSN ON, 8,92%. A CSN anunciou hoje a demissão de 300 pessoas em Volta Redonda (RJ).
As bolsas em Wall Street operaram em queda, com alguns breves momentos no azul. Os investidores, lá, realizaram lucros depois da alta acumulada na última semana. Eles também trabalharam atentos aos números de vendas das montadoras em dezembro, já que o dia foi de agenda fraca. Às 18h25 (de Brasília), o índice nova-iorquino Dow Jones recuava 1,39%; o S&P-500, 0,93%; e o Nasdaq, 0,80%.
Para os próximos dias, crescem em importância os dados a serem conhecidos, com destaque, nesta semana, para o relatório do mercado de trabalho de dezembro nos EUA - programado para sexta-feira. Os investidores se contentam com esses resultados enquanto Barack Obama não toma posse na presidência norte-americana, e enquanto não sabem mais detalhes do pacote de estímulo econômico que ele promete para seu início de mandato. Segundo o Wall Street Journal, Obama e os congressistas democratas estão elaborando um plano para oferecer cerca de US$ 300 bilhões em cortes de impostos para pessoas físicas e empresas. Com outras medidas, o pacote deve somar entre US$ 775 bilhões e US$ 1 trilhão.

DJI...após 02/01...semana de indicadores pesados x otimimismo com plano de Obama


No primeiro pregão do ano, ainda com volume reduzido, DJI conseguiu fechar acima dos 9 mil pontos, sinalizando a possibilidade de se manter na parte superior do sub-canal de alta, entre os 9 mil e os 9.500 pontos. Alguns dos principais indicadores se encontram relativamente sobrecomprados, sinalizando alguma possibilidade de realização no curto prazo. Realização mais forte que leve a perda dos 8.600 pontos, poderá sinalizar reversão do atual quadro. A semana está repleta de divulgação de pesados indicadores econômicos, como taxa de desemprego, estoques de petróleo e outros níveis de atividade econômica que sinalizarão a intensidade da recessão em curso, versus o otimismo do detalhamento do plano de geração de renda e empregos gestado pela equipe econômica de Obama, que ainda corre o risco de rejeição pelos senadores republicanos.

As resistências imediatas se encontram em 9.100, 9.140 e 9.280 pontos.

Os suportes imediatos estão em 8.990, 8.830, 8.740, 8.640 e 8.520 pontos.

IBOV...após 02/01..sequência de altas sinaliza possibilidade de rompimento dos 41 mil pontos...


O fechamento acima dos 40 mil pontos ocorrido no pregão de sexta, com alta superior a 7%, sinaliza que o Ibovespa poderá testar os 41 mil pontos, cujo rompimento levará aos objetivos em 43 mil e 45 mil pontos. Por outro lado, os principais indicadores se encontram bastante esticados sinalizando perspectivas de alguma realização intraday. A perda do suporte nos 39 mil pontos poderá sinalizar uma realização mais forte, com objetivos imediatos nos 36/37 mil pontos

Os suportes imediatos estão em 39.250, 38.200, 38 mil, 37.250 e 36.400 pontos.

As resistências imediatas estão em 40.250, 40.450, 40.900, 41.130 e 42.100 pontos.