quinta-feira, 30 de abril de 2009

Bolsas de NY fecham quase estáveis, apesar da Chrysler

por Agência ESTADO
30 de Abril de 2009 19:08


Relatórios sobre resultados trimestrais e sobre emprego nos EUA ajudaram a alimentar um rali das ações de materiais e consumo, porém um recuo nos papéis do setor de energia pressionaram as bolsas norte-americanas. Além disso, boa parte da queda verificada durante a tarde teve início após o anúncio de concordata da Chrysler.
O índice Dow Jones declinou 17,61 pontos, ou 0,22%, e fechou em 8.168,12 pontos. Mesmo com a queda de hoje, o Dow Jones terminou o mês de abril com ganho de 8,59%, a maior alta mensal em pontos desde maio de 2007. Somando o desempenho de março, o índice teve seu maior ganho em dois meses, em termos porcentuais, desde novembro de 2002.
O S&P-500 perdeu 0,83 ponto, ou 0,10%, e fechou em 872,81 pontos, mas registrou alta de 10,83% em abril. O Nasdaq, por outro lado, ganhou 5,36 pontos, ou 0,31%, e fechou em 1.717,30 pontos, encerrando o mês com avanço de 14,35%. Ambos os índices tiveram o maior ganho mensal em pontos desde novembro de 2001. O NYSE Composite caiu 2,78 pontos, ou 0,05%, e fechou em 5.513,36 pontos.
Em uma sessão volátil, na qual o setor de consumo liderou um rali que levou o Dow Jones a subir mais de 100 pontos pela manhã, o pedido de concordata da Chrysler gerou desânimo à tarde. Embora o movimento já fosse esperado, operadores observaram que o fato é um lembrete de que companhias economicamente sensíveis permanecem enfraquecidas.
O tom das operações de hoje, e de boa parte das últimas semanas, continuou girando em torno da onda de anúncios de balanços do primeiro trimestre. Apesar de poucos relatórios terem mostrado crescimento corporativo, os investidores estão cada vez mais otimistas com o que as companhias têm feito para enfrentar a recessão.
Um dos maiores ganhadores do dia, Dow Chemical subiu 18%, depois de informar um pequeno, mas inesperado, lucro no primeiro trimestre. Pressionada pelo balanço trimestral ruim, Motorola caiu 7,2%. International Paper informou hoje que seu lucro líquido cresceu 89% no primeiro trimestre deste ano e terminou a sessão com alta de 16%.
Entre outras empresas que divulgaram balanço hoje, ExxonMobil foi uma das ações do setor de energia mais vendidas, perdendo 2,6%. Procter&Gamble recuou 1,94%. Metlife, maior seguradora de vida dos EUA, fechou em leve alta de 0,24%, antes de anunciar que saiu de lucro para prejuízo de US$ 548 milhões no primeiro trimestre deste ano.
No setor financeiro, embora a maior parte dos papéis tenha fechado em baixa, Bank of America ganhou 2,9%, um dia depois de os acionistas votarem pela troca do chairman da instituição. As informações são da Dow Jones.

Bovespa tem 8 semanas de alta e ganha 15,5% em abril

por Agência ESTADO
30 de Abril de 2009 17:57

Abril foi um mês mais do que favorável à Bovespa. Nem mesmo o risco iminente de um alerta de pandemia pela Organização Mundial da Saúde por causa da gripe suína abateu o ânimo dos investidores em comprar ações. A Bovespa terminou com a maior alta mensal dos últimos anos e fechou oito semanas seguidas no azul. Hoje, voltou a pisar nos 48 mil pontos e ainda pela manhã, com a ajuda dos investidores estrangeiros e, claro, do clima favorável no exterior.
A Bovespa terminou a quinta-feira em alta de 0,13%, aos 47.289,53 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 47.235 pontos (+0,02%) e, na máxima, os 48.126 pontos (+1,90%). Em todo o mês de abril, a Bolsa acumulou elevação de 15,55%, a mesma registrada em fevereiro de 2005 e a maior desde então. Também foi o segundo mês seguido no azul. Na semana, subiu 1,10% e, em 2009, acumula elevação de 25,94%. O giro financeiro totalizou R$ 5,409 bilhões.
A volta dos investidores estrangeiros foi fundamental para garantir tal desempenho às bolsas, e o retorno foi pautado na certeza de que a economia doméstica está mais bem preparada para passar por esta crise. Ao desavisado, o comportamento tão robusto para a Bovespa pode parecer que a desaceleração econômica mundial ficou para trás, mas não é bem assim. Tanto que muitos analistas avaliam que a Bovespa estaria "cara" e que uma realização de lucros não está descartada. Segundo alguns, a recuperação deste mês foi uma correção rápida ao tombo registrado no pior momento da crise, quando caiu abaixo dos 30 mil pontos.
O empurrãozinho dado pelo banco central dos EUA ontem quando, ao anunciar sua decisão de política monetária, sinalizou que a economia norte-americana dá sinais de estabilidade, encontrou terra adubada hoje nos bons indicadores conhecidos nos EUA - e já não é de hoje que muitos índices têm surpreendido favoravelmente, assim como tem ocorrido com os balanços trimestrais. O indicador da atividade industrial de Chicago, por exemplo, sinalizou que a atual recessão nos EUA deverá terminar em dezembro. O dado subiu de 31,4 em março, o menor nível desde julho de 1980, para 40,1 em abril. Além disso, caiu o número semanal de novos pedidos de auxílio-desemprego.
Dos balanços, a companhia norte-americana Dow Chemical informou um inesperado lucro líquido de US$ 24 milhões no primeiro trimestre deste ano. Embora 97% menor que o registrado em igual período do ano passado, foi um resultado positivo, enquanto que os analistas esperavam prejuízo.
Apesar dos bons dados, as bolsas norte-americanas acabaram oscilando algumas baixas ao longo da sessão, usando o pedido de concordata da montadora Chrysler como justificativa. A montadora entrou hoje com o pedido, cujo objetivo é finalizar uma ampla reestruturação designada a salvar a montadora de uma liquidação. No fim do pregão, os principais índices nova-iorquinos estavam em direções divergentes, mas próximos da estabilidade.
No Brasil, a volta dos investidores estrangeiros tem ocorrido não apenas em blue chips (ações de primeira linha). "Ações de terceira linha têm entrado nas carteiras. Ou seja, os investidores têm se comprometido com ativos não tão líquidos, sinal de que têm olhado a bolsa no longo prazo", comentou um operador de mesa de renda variável. Segundo ele, é bem possível a Bovespa ganhar os 50 mil pontos em breve, mas ele também é um dos adeptos de que uma boa realização deve ocorrer para atrair mais compras.
A alta dos metais básicos no exterior favoreceu a recuperação dos papéis da Vale, que aumentaram 3,06% na ON e 1,26% na PN, fechando abril com ganhos, respectivamente, de 18,11% e 15,94%. Siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN subiu hoje 2,61%; Metalúrgica Gerdau PN, 1,18%; Usiminas PNA, 1,10%; e CSN ON, 1,69%.
O preço do petróleo subiu na Bolsa Mercantil de Nova York. Apesar disso, as ações da Petrobras fecharam no sentido oposto, em meio a um cenário pesado para a empresa. Um dos destaques é a possibilidade de o governo anunciar amanhã a criação de uma nova estatal para explorar o pré-sal, justamente o filé mignon da empresa. Também não pegou bem a notícia, apurada pelas repórteres do Grupo Estado Christiane Samarco e Tânia Monteiro, de que a empresa Petrobras está "pronta para fazer a redução do preço" da gasolina e do óleo diesel.
No final da tarde, a ministra Dilma Rousseff anunciou que os elementos para o novo marco regulatório estão quase prontos, e o ministro Edison Lobão acrescentou que as regras devem sair ainda no primeiro semestre. Petrobras ON caiu 0,19% e PN, 0,67%. No mês, acumularam alta de 5,08% e 4,66%, respectivamente.

IBOV...após 29/04...suportes e resistências


Impulsionado pelos mercados futuros em forte alta, o Ibovespa abriu na mínima nos 45.825 pontos, vindo a buscar resistência na máxima nos 47.410 pontos (+3,47%). Daí em sintonia com DJI, refluiu na última hora de pregão para fechar em 47.227 pontos (+3,07%).O "candle" formado no gráfico diário do Ibovespa, tendo encontrado resistência no topo do canal de alta, se assemelha a um "martelo invertido", que pode estar sugerindo alguma correção, antes da continuidade do movimento de alta em busca dos objetivos nos 48 mil pontos.

Suportes imediatos em 47.180, 46.460, 46.160 e 45.500 pontos.
Resistências imediatas em 47.410, 47.650 e 48.050 pontos.

DJI...após 29/04...suportes e resistências


DJI abriu na mínima nos 8.018 pontos e com os mercados futuros em forte alta, iniciou forte recuperação até atingir a máxima em 8.257 pontos (+2,99%). Na última hora de pregão, refluiu para finalizar nos 8.186 pontos (+2,11%). O gráfico diário de DJI formou um "martelo invertido" sugerindo uma possibilidade de realização, após o pregão de forte alta. Alguns dos principais indicadores do gráfico diário como o estocástico ainda sinalizam a tendência de alta, mas DJI não conseguiu superar a resistência na linha de topos da "cunha" ascendente, em que está se movendo há várias semanas.

Suportes imediatos em 8.122, 8.075 e 8.010 pontos.
Resistências imediatas em 8.270 e 8.310 pontos.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Bolsas de NY fecham em alta com declarações do Fed

por Agência ESTADO
29 de Abril de 2009 18:50

Os principais índices de ações dos EUA fecharam em alta, depois que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) alimentou a esperança dos investidores de que a economia norte-americana tenha atingido o nível mais baixo no primeiro trimestre deste ano. Com isso, foi gerado um movimento de compra de papéis economicamente sensíveis, como Walt Disney e Caterpillar.
O índice Dow Jones subiu 168,78 pontos, ou 2,11%, e fechou em 8.135,73 pontos, seu fechamento mais alto desde o dia 9 de fevereiro. O S&P-500 avançou 18,48 pontos, ou 2,16%, e fechou em 873,64 pontos, nível mais alto desde o fechamento de 28 de janeiro. O Nasdaq somou 38,13 pontos, ou 2,28%, e fechou em 1.711,94 pontos, fechamento mais alto 4 de novembro. O NYSE Composite subiu 139,36 pontos, ou 2,60%, e fechou em 5.509,21 pontos.
"A perspectiva econômica melhorou modestamente desde a reunião de março", disse o Fed em comunicado, embora deva continuar fraca "por um tempo".
O ritmo do declínio econômico nos EUA anunciado hoje foi um fator negativo, mas também houve esperança no relatório sobre o produto interno bruto (PIB) do país, com um fortalecimento surpreendente dos gastos do consumidor. Na primeira estimativa para o PIB do primeiro trimestre deste ano, o Departamento do Comércio dos EUA informou que houve contração de 6,1%, o que superou a estimativa dos analistas.
As ações da Walt Disney subiram 7,7% com esperanças de que os consumidores voltem aos parques temáticos do conglomerado de entretenimento e que os anunciantes retornem à sua rede de publicidade. A fabricante de escavadoras e outras máquinas para construção Caterpillar, que hoje informou que as vendas de escavadoras na China bateram recorde nos últimos meses, avançou 2,8%.
Hotéis também apresentaram alta, depois que a Wyndham Worldwide anunciou lucro e que as preocupações iniciais com o surto de gripe suína diminuíram no mercado financeiro. Marriott International ganhou 10%.
Starbucks subiu 1,4%. Após o fechamento do mercado, a rede de cafeterias informou que seu lucro caiu 77% no primeiro trimestre, mas citou sinais de que está tendo uma recuperação. Os bancos continuaram o rali apresentado pela manhã, após a queda registrada ontem. Bank of America subiu 6,5% e Citigroup avançou 8%.
Entre as companhias que divulgaram balanço hoje, Hess fechou em alta de 3,55%, Visa subiu 4,61%, Goodyear saltou 10,70% e Time Warner avançou 0,96%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 3% com ajuda de estrangeiros

por Agência ESTADO
29 de Abril de 2009 17:35

O clima pessimista do início da semana praticamente se dissipou do mercado acionário. Pelo menos nessa quarta-feira o que se viu foi um dia de euforia, com os índices norte-americanos registrando alta acima de 2% e a Bovespa de volta aos 47 mil pontos, retomando o maior nível desde o início de outubro do ano passado. Os dados divulgados nos EUA não foram exatamente bons - leia-se PIB -, mas até mesmo nos números ruins o viés da leitura foi positivo. E como a reunião e o comunicado do banco central dos EUA confirmaram o que já era esperado, nada atrapalhou a recuperação.
A Bovespa terminou o pregão em alta de 3,07%, aos 47.226,79 pontos, maior nível desde os 49.798,65 pontos de 1º de outubro de 2008. Na mínima do dia, atingiu os 45.825 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 47.410 pontos (+3,47%). No mês, a Bolsa acumula ganhos de 15,40% e, no ano, de 25,77%. O giro financeiro totalizou R$ 5,045 bilhões.
O principal indicador desta quarta-feira era o dado do PIB norte-americano referente ao primeiro trimestre, que mostrou queda bem acima das previsões. A economia do maior país do globo encolheu 6,1%, ante estimativa de 4,6%. A economia americana registra assim três trimestres seguidos de contração, o que não acontecia em 34 anos.
Apesar do número ruim, os investidores preferiram repercutir dados que sinalizam algum futuro - e favorável. Foi o caso dos componentes do PIB referentes a consumo e inflação. Os gastos com consumo, que respondem por cerca de 70% do PIB, subiram 2,2% no primeiro trimestre, revertendo queda de 4,3% no quarto trimestre. As compras de bens duráveis subiram 9,4% no primeiro trimestre, após retração de 22,1% no quarto trimestre.
"Existe um mercado lá fora que está mais leve e como o dado de consumo é um sinal muito bom, favoreceu a leitura do PIB", comentou o gestor de renda variável da Nobel Asset Management, André Spolidoro. Segundo ele, uma sucessão de fatores favoreceu o desempenho do mercado hoje. "A reação à gripe suína se estabilizou. Além disso, saiu a notícia de que seis bancos norte-americanos precisariam de capital, no âmbito ao testes de estresse, mas, aparentemente, parte deles resolveria o problema com a conversão de ações, então não chegou a ser ruim. Os balanços favoráveis de algumas empresas também entraram nesse cenário positivo", citou.
A "vista grossa" aos dados do PIB também foi favorecida pelo resultado da reunião do Federal Reserve, o BC americano, que anunciou no meio da tarde a manutenção da taxa básica de juros dos Estados Unidos entre zero e 0,25%. No comunicado em que anunciou sua decisão, o Fed sinalizou que pode aumentar o tamanho dos programas de compras de títulos relacionados a hipotecas e títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) se for necessário para manter o custo dos empréstimos baixo e facilitar a saída dos EUA da recessão e também apontou sinais de estabilidade na economia.
Na Bovespa, o ingresso de recursos estrangeiros ajudou a impulsionar o índice. As ações de Vale e Petrobras, além das compras por parte de estrangeiros, tiveram o estímulo dos preços das commodities (matérias-primas), que avançaram. Vale ON subiu 2,07% e Vale PNA, 2,03%. Petrobras encerrou com ganho de 3,10% na ação ON e 3,16% na PN.
Os bancos foram destaque de ganhos hoje, influenciados pela notícia de que apenas seis dos 19 maiores bancos dos EUA deverão precisar de capital adicional, conforme resultados preliminares dos testes de estresse realizados pelo governo. Itaú Unibanco PN subiu 6,67% e Bradesco PN, 5,94%. BB ON avançou 4,03%.
O setor de construção civil liderou os ganhos do Ibovespa, diante da perspectiva de mais um corte da taxa Selic no encontro de hoje do Copom. Gafisa ON avançou 13,62%, Cyrela ON subiu 10,42% e Rossi Residencial ON, 9,20%.

terça-feira, 28 de abril de 2009

IBOV...após 28/04...suportes e resistências


Após abrir em queda vindo buscar suporte na mínima nos 44.966 pontos (-1,86%), o Ibovespa reagiu zerando as perdas até atingir a máxima nos 46.137 pontos (+ 0,69%). Nas últimas duas horas de pregão em sintonia com DJI, o Ibovespa refluiu até finalizar estável em 45.821 pontos (0%). O "candle" formado no gráfico diário do Ibovespa é um "doji", com características típicas de um "doji morning star" (doji estrela da manhã), sinalizando a possibilidade de que a realização do Ibovespa possa ter terminado, quando encontrou suporte nos 45 mil pontos. A confirmação do "doji morning star" e a reversão da atual tendência para alta, ocorrerá se o "candle" do pregão desta quarta vier preferentemente a fechar positivo.

Suportes imediatos em 45.270, 44.800 e 44.500 pontos.
Resistências imediatas em 46.190, 46.250, 47.000 e 47.200 pontos.

DJI...após 28/04...suportes e resistências


DJI abriu em baixa vindo buscar suporte na mínima em 7.939 pontos (-1,07%). Daí iniciou nova recuperação até atingir a máxima em 8.092 pontos (+0,83%). Nas últimas 2 horas de pregão, refluiu finalizando estável nos 8.017 pontos (-0,10%). O gráfico diário de DJI formou um "doji" mantendo a indefinição de tendência. Alguns indicadores do gráfico diário como o estocástico continuam a sinalizar a tendência de alta, mas o CCI/Ma cruzamento já sinaliza tendência de baixa. O 3o pregão consecutivo em que DJI fecha acima dos 8 mil pontos é um sinal positivo da maior pressão compradora, enquanto aguarda a divulgação dos principais destaques desta semana: o desempenho do PIB americano e seu deflator, que serão anunciados às 9:30 h e o resultado da reunião do FOMC e a nova política de juros a ser divulgada às 15:15 horas desta quarta-feira.

Suportes imediatos em 8.000, 7.900 e 7.830 pontos.
Resistências imediatas em 8.042, 8.100, 8.170, 8.190 e 8.260 pontos.

Bolsas de NY fecham em queda com setor financeiro

por Agência ESTADO
28 de Abril de 2009 19:08

Os principais índices de ações das bolsas norte-americanas fecharam em queda, após um declínio nos momentos finais da sessão. Os temores com relação a novas injeções de capital no Bank of America e no Citigroup se sobrepuseram ao anúncio de aumento do índice de confiança dos consumidores nos EUA em abril.
O índice Dow Jones caiu 8,05 pontos, ou 0,10%, e fechou em 8.016,95 pontos, depois de ter subido quase 70 pontos em certo momento da sessão. O Nasdaq recuou 5,60 pontos, ou 0,33%, e fechou em 1.673,81 pontos. O S&P-500 declinou 2,35 pontos, ou 0,27%, e fechou em 855,16 pontos. O NYSE Composite cedeu 19,98 pontos, ou 0,37%, e fechou em 5.369,85 pontos.
O Bank of America caiu 8,6% e o Citigroup perdeu 5,9%. O Wall Street Journal informou que os dois bancos podem ter de levantar mais capital, com base nos resultados do teste de estresse do governo. Operadores temem que os bancos regionais enfrentem deficiência de capital similar à dos grandes concorrentes. Entre esses bancos, o Regions Financial caiu 4,1% e o Marshall & Ilsley cedeu 7,4%.
Uri Landesman, administrador de carteiras da ING Investment Management, afirmou que o mercado está esperando "alguma confirmação de que nós podemos dizer que existe um piso em fatores como moradias e um pico no desemprego".
Algumas ações de produtores de commodities (matérias-primas) e de equipamentos industriais que os operadores compraram na esperança de uma recuperação econômica foram vendidas nesta terça-feira. A US Steel caiu 5,6%, depois de anunciar, ontem à noite, que saiu de lucro para prejuízo no primeiro trimestre deste ano. A companhia de engenharia e construção Jacobs Engineering Group recuou 11%, após cortar as perspectivas para seu ano fiscal. Alcoa cedeu 3,1%.
International Business Machines, que anunciou um aumento de 10% no seu dividendo e um programa de recompra de ações, teve alta de 2%. Microsoft declinou 2,3%. Segundo o Wall Street Journal, a fabricante de softwares está negociando o lançamento de um aparelho celular com tela sensível ao toque já no próximo ano, para competir com o iPhone da Apple.
Entre as empresas que divulgaram balanço hoje, Pfizer caiu 0,74%, Sun Microsystems subiu 0,11% e Valero Energy avançou 0,39%. As informações são da Dow Jones.

Após sessão volátil à tarde, Ibovespa fecha estável

por Agência ESTADO
28 de Abril de 2009 17:47

Depois do sobe-e-desce na segunda parte do pregão, o índice Bovespa encerrou a sessão de hoje estável, apagando a perda registrada na abertura e também a alta esboçada no meio da tarde, acompanhando a recuperação das Bolsas norte-americanas no mesmo horário. Pesaram contra a recuperação do Ibovespa as ações da Vale e de siderúrgicas e a favor estiveram Petrobras, bancos e empresas de energia.
O Ibovespa terminou a sessão estável, aos 45.821,44 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 44.966 pontos (-1,86%) e, na máxima, os 46.138 pontos (+0,69%). No mês, acumula ganho de 11,96% e, no ano, de 22,03%. O giro financeiro totalizou R$ 4,357 bilhões. Os dados são preliminares.
Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter elevado ontem o nível de alerta de risco de pandemia da gripe suína de 3 para 4, hoje o mercado de ações acordou mais sereno, querendo trocar em números o que pode se tornar a doença. E como um possível impacto na economia ainda é incipiente, o noticiário da crise financeira voltou ao primeiro plano. A iminência do resultado dos testes de estresse nos Estados Unidos, na próxima segunda-feira, jogou as luzes para os papéis de bancos nas bolsas americanas.
O Wall Street Journal trouxe reportagem hoje na qual informava que o Bank of America e Citigroup podem precisar levantar mais capital após os resultados destes testes de estresse. O jornal, que cita como fontes os reguladores dos EUA, também traz a reposta de executivos dos dois bancos, que contestam as informações.
Segundo o consultor de investimentos de um grande banco doméstico, os balanços dos bancos norte-americanos mostraram-se relativamente bons, mesmo sendo ajustados às regras recentes de ativos podres, e, por isso, a notícia do Wall Street Journal pegou os investidores de surpresa. "Eles imaginavam que os testes de estresse seriam 'ok' e, agora, já sabem que isso pode não ser totalmente certo", comentou.
Depois de ensaiar uma recuperação à tarde, o índice Dow Jones terminou a sessão com baixa de 0,10%, aos 8.016,95 pontos. O S&P 500 caiu 0,27%, a 855,16 pontos, e o Nasdaq, 0,33%, aos 1.673,81 pontos. Na Europa, as bolsas recuaram, em meio a receios com o setor bancário britânico e norte-americano e ao fraco desempenho dos papéis de empresas ligadas ao setor de turismo, que novamente foram atingidos pela preocupação com a disseminação da gripe suína. Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 1,69%. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX recuou 1,85%. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve declínio de 1,66%.
No Brasil, as ações de bancos e empresas de energia foram o fiel positivo do Ibovespa, que sofreu pressão negativa sobretudo das siderúrgicas e de Vale - Petrobras pesou em parte da sessão, mas virou para cima à tarde e contribuiu para garantir a estabilidade.
O setor de energia é considerado defensivo e, além disso, os dados divulgados ontem sobre o consumo no País mostraram alguma melhora, o que pode ter motivado os investidores a voltarem para os papéis. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo nacional de energia caiu 0,4% em março na comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo os 32.302 GWh. Embora negativo, foi a menor retração verificada desde dezembro de 2008, mês em que o consumo total começou a retrair. Ante fevereiro, houve aumento de 5,2%. Só para citar algumas, Copel PNB subiu 6,26%, na maior alta do Ibovespa, Eletrobrás ON, 4,93% e Cesp PNB, 4,10%.
No setor bancário, Bradesco PN terminou em alta de 1,07%, Itaú Unibanco PN, de 2,17% , e BB ON, 1,32%. Hoje, o presidente do BB, Aldemir Bendine, negou que exista algum tipo de pressão política para que a instituição reduza os spreads bancários e afirmou que não há qualquer "compromisso formal de gestão" com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para a redução dos spreads praticados pelo BB. Spread é a diferença entre o custo pago pelo banco para captar recursos e o juro que ele cobra dos clientes.
A queda dos metais no exterior já seria justificativa para a baixa dos papéis da Vale, que acumulam ganhos ao redor de 25% em 2009. Mas o noticiário relativo à empresa foi forte. Uma delas foi a confirmação, pelo presidente da Vale China, de que a brasileira está vendendo minério de ferro às siderúrgicas chinesas por 80% dos termos contratuais de preços de 2008. Segundo ele, trata-se de um plano "de preços provisórios" e o valor será mantido até que as partes cheguem a um acordo sobre os preços para este ano.
A mineradora também informou que, dentre outros produtos, sua produção de minério de ferro no primeiro trimestre caiu 37,1% ante o mesmo período de 2008, passando de 74,4 milhões de toneladas para 46,8 milhões de toneladas. Em comparação com o quarto trimestre do ano passado, a queda foi de 25,9%. De acordo com a Vale, a redução foi uma resposta à queda da demanda por minérios e metais, que levou à paralisação de minas com custo de produção mais elevado e menor qualidade. Vale ON perdeu 1,75% e Vale PNA, 0,67%.
Petrobras fechou na contramão do preço do barril de petróleo, que caiu na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). O contrato com vencimento em junho terminou a sessão em baixa de 0,44%, aos US$ 49,92. Petrobras ON subiu 0,25% e PN, 0,49% A empresa vai reajustar o querosene de aviação (QAV) em 6,2% no dia 1º de maio, na primeira alta do combustível desde agosto do ano passado. Em 2009, a queda acumulada até o dia 1º de abril atinge 29%.

Restante da agenda do investidor para a última semana de abril

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
24/04/09 - 19h10


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a última semana de abril, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano referente ao primeiro trimestre e à reunião de política monetária do Federal Reserve.

No cenário nacional, a ênfase fica para a reunião do Copom. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária atualizará a taxa básica de juro do País, atualmente, em 11,25% ao ano.


Quarta-feira (29/4)

Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de abril, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

18h00 - No final do dia, o Copom atualiza a taxa Selic.

EUA

9h30 - O Departamento de Comércio revela os dados avançados do PIB e de seu deflator, ambos baseados no primeiro trimestre.

11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h15 - O Fed atualizará a taxa básica de juro dos EUA.


Quinta-feira (30/4)


Brasil

8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de abril, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

10h30 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de março, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

9h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de março, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - Sai o Employment Cost Index do primeiro trimestre, índice que mede o custo da mão-de-obra, sendo muito utilizado pelo mercado como um indicador de inflação.

10h45 - Será publicado o Chicago PMI referente ao mês de abril, que mede o nível de atividade industrial na região.

Japão

O BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão.


Sexta-feira (1/5)

Brasil

Será comemorado o feriado do Dia do Trabalho, e consequentemente não haverá negócios na BM&F Bovespa.

EUA

10h55 - A Universidade de Michigan divulga a versão revisada do Michigan Sentiment de abril, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

11h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de abril, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

11h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de março. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não-duráveis.


Segunda-feira (4/5)


Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à quarta quadrissemana de abril. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

11h00 - A National Association of Realtors anuncia o Pending Home Sales de março, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

11h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de março, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

IBOV...após 27/04...suportes e resistências


Após abrir na máxima nos 46.772 pontos, o Ibovespa refluiu em um processo de realização de lucros, até atingir sua mínima em 45.662 pontos, recuperando pouco depois parte das perdas ao finalizar em 45.820 pontos (-2,04%). O "candle" formado no gráfico diário do Ibovespa se assemelha a um "martelo cheio", sinalizando a possibilidade da recuperação da tendência de alta anterior. Muitos indicadores do gráfico de 30 minutos já se encontram em região sobrevendida sinalizando uma reversão para a tendência de alta.

Suportes imediatos em 45.803, 45.480 e 44.300 pontos.
Resistências imediatas em 45.900, 46.190, 46.700 e 47.030 pontos.

DJI...após 27/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "piercing" sinalizando uma indefinição de tendência, após o "martelo invertido" de baixa ocorrido no pregão anterior. Depois de DJI atingir a máxima em 8.122 pontos, refluiu até encontrar suporte na mínima em 7.987 pontos e daí recuperou parte das perdas, finalizando nos 8.025 pontos (-0,64%). Alguns indicadores do gráfico diário como o estocástico e o CCI/Ma cruzamento continuam a sinalizar a tendência de alta.

Suportes imediatos em 8.020, 7.900, 7.870 e 7.820 pontos.
Resistências imediatas em 8.120, 8.210, 8.300 e 8.330 pontos.

Gripe suína pesa sobre as ações em NY, mas pouco

por Agência ESTADO
27 de Abril de 2009 18:56

As bolsas dos EUA fecharam em queda, com as ações dos setores de transporte e hospitalidade pressionadas pelos temores em relação ao surto de gripe suína. Além disso, o setor de tecnologia devolveu parte dos recentes ganhos. No entanto, a resiliência do mercado sugere que a vantagem passou dos que apostam na baixa para os que apostam na alta.
O índice Dow Jones caiu 51,29 pontos, ou 0,64%, e fechou em 8.025,00 pontos. O S&P-500 recuou 8,72 pontos, ou 1,01%, e fechou em 857,51 pontos. O Nasdaq declinou 14,88 pontos, ou 0,88%, e fechou em 1.679,41 pontos. O NYSE Composite cedeu 78,58 pontos, ou 1,44%, e fechou em 5.389,83 pontos.
Um analista afirmou que os baixistas foram pegos de surpresa pelo recente rali e foram forçados a recomprar ações contra as quais vinham apostando. "As 100 ações mais vendidas ganharam 40,1% ante 19% de ganho do índice S&P-500 no período de cinco semanas encerrado em 9 de abril", disse Mike Long, da Short Alert Research.
As ações do setor de transportes foram afetadas negativamente pelo temor de que as pessoas viagem menos para o México e outros lugares por causa do surto de gripe suína. A empresa de cruzeiros Carnival perdeu 14%. As companhias do setor de alimentos também foram prejudicadas. Tyson Foods recuou 8,9% com a perspectiva de queda das vendas de carne de porco.
General Motors contrariou a tendência e subiu 21% depois de anunciar mais cortes de empregos, eliminar a marca Pontiac e lançar uma oferta de troca de dívida com esperança de evitar a concordata. A farmacêutica GlaxoSmithKline avançou 7,6%, à medida que algumas fabricantes de antivirais foram beneficiadas pelas notícias sobre a gripe suína. A Roche, que produz o Tamiflu, ganhou 4,3%. A 3M, que produz máscaras médicas, subiu 0,6%.
Verizon Communications caiu 1,5%, mesmo depois de informar aumento no lucro líquido do primeiro trimestre. O executivo-chefe da empresa negou conversas sobre uma parceria com o iPhone. A Whirlpool, que anunciou resultado trimestral melhor do que o esperado - apesar de o lucro ter diminuído -, ganhou 7,3%. US Steel, que divulgou balanço após o fechamento do mercado, caiu 4,55%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa realiza lucros e encerra em baixa de 2%

por Agência ESTADO
27 de Abril de 2009 17:40

O Brasil não tem registrado nenhum caso de gripe suína e/ou restrição ao consumo da carne. Apesar disso, os investidores em ações no Brasil aproveitaram o noticiário sobre o assunto para embolsar parte dos ganhos obtidos no ano e que se aproximavam dos 25% até a última sexta-feira. A queda nos preços das commodities (matérias-primas) no mercado externo em função dos temores de demanda menor em razão de uma eventual pandemia serviu para imputar perdas sobretudo às ações de Vale e Petrobras, que, embora não tenham sido as maiores perdas do índice, foram as mais negociadas.
O Ibovespa terminou em baixa de 2,04%, aos 45.819,71 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 45.662 pontos (-2,37%) e, na máxima, 46.772 pontos (estabilidade). Mesmo com a queda de hoje, o Ibovespa ainda acumula ganhos de 11,96% em abril e de 22,02% em 2009. O giro financeiro totalizou R$ 4,055 bilhões.
O assunto desta segunda-feira é a gripe suína, que já fez vítimas fatais no México e há casos registrados nos Estados Unidos. O temor de que isso vire uma pandemia e prejudique ainda mais a já enfraquecida economia global levou os investidores a se desfazerem de ativos, como, por exemplo, commodities, que acertam em cheio a Bovespa.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo para junho terminou em baixa, ao redor de US$ 50 o barril, com os investidores temendo uma redução nas viagens aéreas em razão da gripe, o que diminuiria ainda mais a demanda mundial por combustíveis. O setor aéreo no exterior foi outro que sentiu na pele os efeitos do noticiário, bem como as ações das empresas ligadas ao segmento de turismo e também de frigoríficos que trabalham com suínos.
No Brasil, a Bovespa caiu mais do que as bolsas norte-americanas, e a explicação dos especialistas consultados é de que o noticiário serviu de justificativa a uma realização de lucros. "Na sexta-feira, alguns bancos pequenos quebraram nos Estados Unidos e isso ficou rondando no final de semana. Hoje, os investidores juntaram todo esse noticiário e embolsaram parte dos ganhos acumulados", comentou um experiente profissional de renda variável de uma corretora em São Paulo. Ele não descarta, no entanto, a possibilidade de o assunto gerar grande insegurança à medida que o tempo passe, já que a doença pode se espalhar rápido.
Apesar de ainda ser cedo para dizer se haverá mesmo maiores efeitos na prática, várias ações terminaram em baixa no Brasil, sobretudo às ligadas às commodities. Vale ON e PNA terminaram ambas em queda de 2,78%. Nas siderúrgicas, as perdas superaram 3%: Gerdau PN caiu 3,37%; Metalúrgica Gerdau PN, 3,20%; Usiminas PNA, 5,57%; e CSN ON, 3,20%.
Petrobras ON recuou 2,43% e PN, 2,12%. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, voltou a falar hoje sobre a questão do reajuste dos combustíveis e afirmou que a estatal ainda não vê condições para que seja repassada aos preços uma redução, por causa da alta volatilidade do barril no mercado externo.
A TAM sentiu mais na pele o noticiário da gripe aviária, já que seu escopo de atuação internacional é muito maior do que o da Gol, que fora do Brasil só voa para a América do Sul. TAM PN perdeu 6,06% e Gol PN, 2,37%, mas a queda também foi influenciada, em maior intensidade segundo os operadores, pela liberação dos preços das passagens aéreas anunciada na semana passada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No setor de carnes, embora Sadia e Perdigão sejam beneficiadas por uma eventual pandemia da gripe suína, já que aumentaria o consumo de carne de frango, os papéis das duas empresas avançaram hoje muito mais por causa do fato relevante divulgado na sexta-feira pela Perdigão de que as negociações para se unir à concorrente prosseguem. No final, Perdigão ON acabou recuando, 1,34%, mas Sadia PN subiu 7,67%.
JBS Friboi ON liderou as perdas do índice, ao cair 12,23%. A empresa, por meio da Swift, atua nos EUA, onde há casos da gripe suína.

IBOV...suportes e resistências para a última semana de abril


Após realizar no início da semana, vindo buscar suporte nos 44.275 pontos, o Ibovespa recuperou todas as perdas dessa queda, inicialmente sintonizado com DJI, para finalizar em 45.778 pontos, nesta sexta, significativa alta de + 2,17% em relação ao fechamento semanal anterior, contrariando a tendência de queda, ocorrida com DJI. O gráfico semanal do Ibovespa formou um "martelo de alta" com fortes possibilidades de buscar seu próximo objetivo de alta nos 48 mil pontos. Muitos indicadores estão fortemente "sobrecomprados", após mais um fechamento em alta, sugerindo uma possível realização, no início da semana, antes de buscar nova recuperação em busca do topo do canal nos 47.950/48 mil pontos.

Suportes semanais imediatos em 46.100, 44.600 e 43.800 pontos.
Resistências semanais imediatas em 47.950 e 49.700 pontos.

DJI...suportes e resistências na última semana de abril


Após alcançar a máxima semanal nos 8.128 pontos, DJI finalizou nesta sexta nos 8.076 pontos, queda de -0,67% sobre o fechamento da semana anterior, nos 8.113 pontos. Apesar de praticamente fechar estável, pouco acima dos 8 mil pontos, sinalizando o equilíbrio das forças compradoras e vendedoras, o "candle" formado no gráfico semanal está mais próximo da figura de um "martelo cheio" sinalizando uma possível recuperação de DJI, nesta próxima semana. A tendencia altista iniciada há sete semanas atrás, ainda mantem os principais indicadores "sobrecomprados" com boa possibilidade de realizar, ainda início da semana, visto que no gráfico diário DJI sinalizou queda pela formação de um "martelo invertido".

Suportes semanais imediatos em 8.000, 7.900, 7.770 e 7.690 pontos.
Resistências imediatas em 8.210, 8.300 e 8.400 pontos.

domingo, 26 de abril de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de abril


Fonte: Bloomberg
Situação em 24/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 955.72 11.99 942.90 957.94 942.68
(Laranja)S&P GSCI 368.59 7.86 360.48 370.26 360.48
(Verde)RJ/CRB Commodity 222.86 3.32 219.48 223.27 219.47
(Azul)Rogers Intl 2545.25 39.85 2490.09 2552.03 2486.76

Situação em 17/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 981.34 4.46 976.29 984.35 976.25
S&P GSCI 377.57 1.72 374.85 380.28 373.30
RJ/CRB Commodity 225.85 .77 225.08 225.95 224.77
Rogers Intl 2588.91 11.31 2574.19 2600.13 2564.65

Variação semanal 17/04 a 24/04

INDICE Fechamento (17/04) Fechamento(24/04) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 981.34 955.72 -2,61%
S&P GSCI 377.57 368.59 -2,38%
RJ/CRB Commodity 228.93 222.86 -2,65%
Rogers Intl 2598.64 2545.25 -2,10%

Análise:
Nesta última semana, as commodities fecharam em queda em relação à semana anterior, fechando em -2,44% , na média dos quatro índices. Os preços das commodities estão defasados (na média desses 4 índices) em aproximadamente -47%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra os preços das principais commodities oscilando em um canal de baixa, provavelmente em movimento em direção ao fundo do canal, após atingir sem conseguir romper, a LTB recente. O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "martelo" invertido, confirmando a tendência de queda.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Bolsa de NY fecha em alta, de olho em teste de estresse

por Agência ESTADO
24 de Abril de 2009 19:08

As Bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, com o índice Nasdaq 100, da Bolsa eletrônica Nasdaq, registrando sua sétima semana consecutiva de ganhos, após os investidores considerarem palatáveis os critérios do teste de estresse dos bancos norte-americanos divulgados hoje.
O índice Dow Jones subiu 1,50%, e fechou em 8.076,29 pontos, mas registrou queda de 0,68% na semana, interrompendo a série de seis semanas em alta. O S&P-500 avançou 1,68%, e fechou em 866,23 pontos. O índice caiu 0,39% na semana - a primeira queda em sete semanas.
Já o Nasdaq 100 continuou sendo o mais forte dos três índices e encerrou a sessão com alta de 2,55%, aos 1.694,29 pontos, elevando os ganhos do índice para 7,4% no ano até agora. O Nasdaq avançou 1,27% na semana e registrou a sétima semana seguida de ganhos, o período mais longo desde 2005.
Hoje, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) divulgou a estrutura da avaliação dos 19 maiores bancos do país, mas os analistas esperavam conhecer mais detalhes para poderem avaliar a extensão das perdas no setor bancário e para classificar os vencedores e os perdedores.
"Não houve especificidade em termos de quais são as exigências de capital e quais foram as perdas para categorias de empréstimos individuais", disse Jeff Morris, vice-presidente da Standard Life Investments. A parte principal do teste de estresse serão os resultados, a serem divulgados no início de maio, disse Morris.
No pregão de hoje, as ações dos bancos operaram brevemente em baixa, mas depois voltaram ao terreno positivo. Bank of America (BofA) subiu 3,2%. O papel do Citigroup caiu 0,3%, mas seu valor ainda está mais do que três vezes acima do valor mínimo atingido em março.
American Express subiu 21%, depois de a empresa de cartões de crédito anunciar, ontem à noite, lucro líquido do primeiro trimestre deste ano maior do que o esperado. Microsoft, que também anunciou balanço ontem, subiu 10,52%.
No setor automotivo, a Ford fechou em alta de 11%. Hoje a montadora informou que saiu de lucro para prejuízo no primeiro trimestre deste ano, mas reiterou que não precisa de ajuda federal. Entre outras empresas que divulgaram balanço hoje, 3M avançou 5,15% e Xerox ganhou 3,66%, enquanto Honeywell caiu 2,87%.
Uma grande preocupação para os mercados é a crescente possibilidade de a montadora norte-americana General Motors (GM) pedir concordata. As ações da companhia subiram 4,3% na sessão de hoje, mas encerraram a semana com queda de 9,1%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa volta aos 46 mil pontos e tem 7ª semana de alta

por Claudia Violante de Agência ESTADO
24 de Abril de 2009 17:42

São Paulo - A expectativa com o resultado dos testes de estresse com os bancos nos EUA, que serão conhecidos no início de maio, deu gás aos negócios com ações nesta sexta-feira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), à frente de Nova York graças ao ingresso de recursos estrangeiros, voltou aos 46 mil pontos ao fechar pela terceira sessão seguida em alta, o que também garantiu a sétima semana consecutiva de ganhos.
O Ibovespa subiu 2,12% hoje, aos 46.771,79 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 45.801 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 46.946 pontos (+2,50%). Na semana, a Bolsa acumulou alta de 2,17%, no mês, de 14,29% e, no ano, de 24,56%. O giro financeiro nesta sexta somou R$ 4,206 bilhões (dado preliminar).
O otimismo da Bovespa foi garantido pelo desempenho favorável das Bolsas norte-americanas, que ampliaram os ganhos após a divulgação da metodologia do teste de estresse dos bancos pelas autoridades reguladoras dos EUA. O resultado final só sairá no dia 4 de maio, mas o Federal Reserve (Fed, banco central americano) informou hoje que a "vasta maioria" dos 19 bancos que receberam nesta sexta-feira os resultados preliminares de como eles se saíram "excedeu bem" o nível e a qualidade de capital que os supervisores estavam almejando.
O Dow Jones terminou com elevação de 1,50%, aos 8.076,29 pontos, o S&P-500 de 1,68%, aos 866,23 pontos, e Nasdaq de 2,55%, aos 1.694,29 pontos. Bank of America subiu 3,17%, JPMorgan, 0,51%, mas Citigroup caiu 0,31%. American Express terminou com ganho de 20,65%, em reação ao balanço melhor do que o esperado e que, ao lado de outros, justificou as ordens de compras no início do dia. Também foram bons os resultados de 3M, Microsoft e Ford.
Na Europa, as bolsas também exibiram ganhos elevados, impulsionados pelo avanço das ações de bancos e de companhias petrolíferas. A divulgação da pesquisa do instituto IFO na Alemanha também deu impulso ao mercado, revelando que a confiança do empresariado do país melhorou no início do segundo trimestre após atingir recorde de baixa em março. Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 3,43%. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX subiu 3,00%. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 3,13%.
"Saíram notícias negativas e positivas hoje, mas o mercado estava com boa vontade. Os investidores estrangeiros estão muito otimistas com Brasil e garantiram, aqui, mais uma sessão de bom desempenho", comentou George Sanders, gerente da Infinity Asset. Ele explicou, no entanto, que os brasileiros não estão assim tão empolgados quanto os estrangeiros e têm vendido papéis. "A Bovespa está com ganho superior a 20% em dólar este mês. É muita coisa. Uma realização (de lucros) é saudável, o que não significa sair definitivamente da Bolsa", afirmou.
Nessa revoada de investidores para cá, Vale tem sido uma das principais opções, hoje ao lado de BM&FBovespa, outra ação de grande atração para os estrangeiros. Os papéis da Petrobras têm ficado para trás nos últimos dias, em meio a um noticiário não muito favorável à empresa. Primeiro foi a questão ainda indefinida do reajuste do preço dos combustíveis e da elevação ou não da Cide que recai sobre os combustíveis pelo governo.
Petrobras ON subiu 0,25% e PN, 0,14%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para junho subiu 3,9% e fechou em US$ 51,55 o barril. A Petrobras anunciou hoje produção média de 1,992 milhão de barris de petróleo por dia no Brasil em março, recorde mensal da companhia. Esse volume representa um crescimento de 2,7% com relação ao mês anterior. Já a produção de gás no Brasil cresceu 5,2%, para 51,4 milhões de metros cúbicos por dia.
Vale ON subiu 1,87% e Vale PNA, 1,60%. No exterior, as ações das mineradoras também foram destaque. Gerdau PN fechou em alta de 0,92%, Metalúrgica Gerdau PN, de 1,35%, CSN ON, de 0,60%. Usiminas PNA virou no final da sessão e terminou em baixa de 0,56%. A empresa confirmou hoje que começou a negociar a implantação de um plano de demissões voluntárias (PDV) na unidade de Cubatão (SP), a exemplo do que já está fazendo na unidade de Ipatinga (MG) e na sede, em Belo Horizonte, conforme anúncio da véspera.
Cemig PN liderou as baixas do Ibovespa ao cair 3,40%. A empresa anunciou a compra do controle acionário da Terna Participações por R$ 2,3 bilhões. Os analistas consideraram elevado o prêmio pago pela Terna, embora a compra seja considerada estratégica. Terna Unit subiu 16,96%.