quinta-feira, 30 de julho de 2009

Dow Jones, Nasdaq e S&P fecham nas máximas do ano

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Julho de 2009 19:45

Nova York - Um indicador do mercado de trabalho e alguns lucros corporativos melhores que o esperado deram impulso às ações norte-americanas, com os três principais índices das Bolsas de Nova York renovando hoje as máximas do ano. O índice Dow Jones subiu 83,74 pontos (0,92%) e fechou com 9.154,46 pontos, seu melhor nível desde 4 de novembro. Faltando um dia para encerrar julho, o Dow Jones acumula um ganho de 8,4% e ruma para registrar a maior alta mensal em termos porcentuais desde outubro de 2002.

O Nasdaq subiu 16,54 pontos (0,84%) e fechou com 1.984,30 pontos, nível mais alto desde 1º de outubro de 2008. O S&P-500 avançou 11,60 pontos (1,19%) e fechou com 986,75 pontos, também melhor fechamento em pontos desde 4 de novembro do ano passado. Durante a sessão, o S&P-500 chegou a oscilar acima dos 990 pontos pela primeira vez desde novembro, mas não conseguiu subir até os 1 mil pontos, o que não acontece desde 5 de novembro. A incapacidade do S&P-500 de atingir os 1 mil pontos gerou alguma trepidação no final da sessão.

Os ganhos nos três índices foram gerados pela continuada sequência de balanços com resultados acima do esperado pelos analistas nos EUA. Isso, combinado com uma série de indicadores apontando uma melhora da economia, faz com que qualquer recuo, tais como os dos dois dias anteriores, seja usado como uma oportunidade de compra, segundo participantes. "Os investidores institucionais e de varejo estão tão ansiosos em compensar os retornos perdidos do ano passado que estão usando qualquer indício para comprar agressivamente", disse Kevin Mahn, diretor-gerente e executivo-chefe de investimentos da Hennion & Walsh.

Entre as empresas que divulgaram balanços entre a noite de quarta-feira e hoje estão: Dow Chemical (alta de 6,22% das ações hoje), Motorola (9,44%), Travelers (-1,62%), ExxonMobil (-0,99%) e Mastercard (2,95%). A MetLife (4%) e a Walt Disney (1,27%) divulgaram seus resultados depois do fechamento do mercado hoje.

As ações da General Electric dispararam 6,93% depois que os analistas do Goldman Sachs elevaram sua recomendação para o conglomerado industrial de "neutra" para "comprar", citando que é menos provável que a companhia seja forçada a se desfazer de sua unidade GE Capital. As informações são da Dow Jones.

Bovespa reduz ganho no final do pregão e sobe 1,38%

por Agência ESTADO
30 de Julho de 2009 18:00

O desmentido de autoridades da China de que não vão colocar amarras no crédito e indicadores e balanços corporativos favoráveis na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos transformaram a aversão ao risco da véspera em fumaça e garantiram um dia de ganhos às ações ao redor do globo. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o bom humor apagou as perdas da véspera. Mas o principal índice à vista, o Ibovespa, fechou longe das máximas, reduzindo os ganhos no final do pregão, comportamento também visto em Wall Street.

O Ibovespa subiu 1,38%, para fechar em 54.478,43 pontos. O índice operou em alta durante toda a sessão nesta quinta-feira, com mínima de 53.735 pontos (estabilidade) e máxima de 55.083 pontos (+2,51%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 5,86% e, no ano, de 45,08%. O giro financeiro somou R$ 4,696 bilhões. Os dados são preliminares.

Na avaliação de Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment, embora a Bolsa brasileira não tenha conseguido hoje superar a resistência dos 55 mil pontos há espaço para tal até mesmo amanhã, se os dados ajudarem, entre eles, a primeira prévia do PIB do segundo trimestre nos Estados Unidos. "A trajetória é de alta para a Bolsa, mas ela virá com muita volatilidade, como já foi vista nesta semana", comentou.

Os investidores hoje puderam escolher as informações que queriam repercutir nos negócios. A China, que ontem trouxe de volta a aversão a risco, hoje aliviou as preocupações, ao desmentir que vá impor controles à concessão de crédito, após um primeiro semestre recorde. Dentre os indicadores, o Japão anunciou alta de 8,3% na produção industrial do segundo trimestre, a maior desde o segundo trimestre de 1953; na Europa, a confiança do consumidor ficou acima do esperado em julho ao atingir 76 pontos, o maior nível desde novembro passado; na Alemanha, o número de trabalhadores que perderam o emprego em julho caiu inesperadamente,em 6 mil, ante previsão de aumento de 44 mil, em julho. Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego no país subiram menos que as previsões: +25 mil ante +34 mil estimados para a semana até 25 de julho.

Todos esses indicadores tiveram como pano de fundo uma leva de números positivos divulgados pelas empresas em seus balanços trimestrais. Na Ásia, destaque para os balanços de Honda e Nissan e, na Europa, agradaram Alcatel-Lucent, EDF e BT Group, só para citar alguns. Já nos EUA, os investidores fizeram boa leitura dos resultados de Motorola e MasterCard. Além disso, o Goldman Sachs elevou sua recomendação para os papéis da General Electric.

O Dow Jones fechou em alta de 0,92%, aos 9.154,46 pontos, o S&P 500 subiu 1,19%, aos 986,75 pontos, o Nasdaq avançou 0,84%, aos 1.984,30 pontos.

Em meio à expectativa de recuperação da economia global, os preços de commodities (matérias-primas) também inverteram o comportamento da véspera e subiram. Petrobras, Vale e siderúrgicas se sobressaíam, embora poucas ações do Ibovespa tenham fechado em baixa (apenas sete).

Vale, que ontem teve forte queda no after market após divulgar um balanço pior do que as projeções, hoje recuperou-se, depois de declarações de seus executivos de que a demanda por minério de ferro e níquel indica recuperação no segundo semestre. A mineradora anunciou queda de 84,2% do lucro líquido no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 790 milhões (pelo padrão contábil norte-americano). Pelo padrão contábil brasileiro, o lucro líquido caiu 81,5% para R$ 1,46 bilhão.

Vale ON terminou em alta de 1,24% e Vale PNA avançou 0,50%. Gerdau PN avançou 2,37%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,98%, Usiminas PNA, 3,61%, e CSN ON, 2,71%. Petrobras ON subiu 0,98% e PN, 1,04%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em setembro avançou 5,67%, para US$ 66,94 o barril.

TAM PN subiu 2,18% e Gol PN, 2,38%. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) informou hoje que o preço do querosene de aviação (QAV) vai recuar 4,26% a partir do dia 1º de agosto, acumulando no ano queda de 20,27%. Por outro lado, a Anac informou hoje que a Gol/Varig e a Pantanal perderão espaço para pousos e decolagens (slots) no Aeroporto de Congonhas (SP) por descumprirem a exigência de manter um nível mínimo de regularidade dos voos.

IBOV...após 29/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 54.470 pontos, iniciou um processo de forte realização até encontrar suporte na mínima nos 53.255 pontos, mas com a recuperação intraday de DJI, na segunda metade do pregão, evoluiu gradualmente até finalizar nos 53.735 pontos ( - 1,35%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" confirmando a reversão de tendência, mostrada anteriormente. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a tendência baixista.

Suportes imediatos em 53.430, 53.350, 53.000, 52.500 e 52.100 pontos.
Resistências imediatas em 53.860, 54.270 e 54.650 pontos.

DJI...após 29/07...suportes e resistências


DJI abriu nos 9.092 pontos, foi até a máxima nos 9.094 pontos e daí, recuou até a mínima nos 9.014 pontos. Recuperou gradualmente até finalizar nos 9.070 pontos ( - 0,29%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji". O mercado parece estar aguardando a divulgação do PIB americano, programado para amanhã (sexta), para uma definição de tendência. Os principais osciladores sinalizam ainda, tendência baixista.

Suportes imediatos em 9.030, 9.007, 8.960 e 8.890 pontos.
Resistências imediatas em 9.075, 9.125 e 9.165 pontos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bolsas de NY caem com dado e balanços mais fracos

por Agência ESTADO
29 de Julho de 2009 19:13

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, cedendo ao declínio nas encomendas de bens duráveis do país durante o mês de junho e à divulgação de balanços mais fracos que o previsto por empresas como a ConocoPhillips. O Nasdaq recuou 7,75 pontos, ou 0,39%, para 1.967,76 pontos, pressionado pelo declínio das ações do Yahoo (-12%), que fechou uma parceria com a Microsoft (+1,41%) para vendas de anúncios e para promover o serviço de busca Bing.

O Dow Jones caiu 26 pontos, ou 0,29%, para 9.070,72 pontos. Esta foi a primeira vez que o índice fechou em território negativo por duas sessões consecutivas em um mês. O S&P 500 recuou 4,47, ou 0,46%, para 975,15 pontos.

Mais cedo, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as encomendas de bens duráveis caíram 2,5% em junho para o nível sazonalmente ajustado de US$ 158,57 bilhões. Foi a maior queda desde janeiro, quando as encomendas tiveram uma retração de 7,8%.

O indicador pesou principalmente sobre os papéis do setor industrial, com Caterpillar caindo 2,5% e General Electric recuando 2,1%. As perdas, no entanto, foram amenizadas após a publicação dos dados do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que mostraram um quadro menos severo de recessão para a economia dos EUA.

As ações do setor de energia sofreram pressão da queda nos preços do petróleo para perto de US$ 63 o barril e de um declínio de 76% no lucro da ConocoPhillips durante o segundo trimestre. A companhia, terceira maior petrolífera dos EUA em valor de mercado, caiu 3,5%.

No segmento de telefonia móvel, a Sprint Nextel divulgou um prejuízo surpreendentemente maior no segundo trimestre devido à queda no número de assinantes. As ações da companhia recuaram 12%.

O estúdio de animação DreamWorks subiu 8,5% após divulgar que o lucro líquido do segundo trimestre caiu 7% devido ao encolhimento da receita e das margens. O resultado, porém, superou a expectativa do mercado.

A Royal Caribbean Cruises, que registrou prejuízo pelo segundo trimestre consecutivo no último trimestre, caiu 15%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 1,35% com China e matérias-primas

por Agência ESTADO
29 de Julho de 2009 17:37

Notícias da China e o aumento inesperado dos estoques de petróleo nos Estados Unidos puxaram os preços de matérias-primas (commodities) para baixo e impactaram diretamente as blue chips domésticas, Vale e Petrobras. Um indicador ruim divulgado nos Estados Unidos também não aliviou o rumo dos mercados e acabou levando o índice Bovespa (Ibovespa) a perder o nível de 54 mil pontos. Hoje, numa realização de lucros mais vigorosa que a da véspera, o Ibovespa caiu 1,35%, para os 53.734,53 pontos, diminuindo o ganho acumulado no mês a 4,41%. Em 2009, o Ibovespa acumula alta de 43,1%. O giro financeiro somou R$ 4,648 bilhões. os dados são preliminares.

A partida para o recuo do Ibovespa veio da China, onde a Bolsa de Xangai perdeu 5%, a maior queda em termos porcentuais desde 18 de novembro de 2008. Os investidores estão preocupados com a possibilidade de o governo chinês começar a arrochar o crédito depois que os bancos teriam emprestado volume recorde no primeiro semestre, na casa de US$ 1 trilhão. O governo chinês esclareceu, no entanto, que não utilizará controles administrativos para o crédito e sim sistemas com base no mercado. Há também quem fale numa possível bolha especulativa no mercado chinês.

O problema é que, se houver essa restrição ao crédito na China, haverá impacto direto sobre as empresas que importam insumos, afetando, por tabela, as exportadoras brasileiras, entre elas Vale e siderúrgicas. Isso também impacta as commodities, que fecharam em queda hoje no mercado externo.

Vale encerrou a sessão em baixa de 2,14% na ação ON e 1,70% na PNA. Hoje, depois do fechamento do mercado, a empresa divulgará seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre do ano. Nas siderúrgicas, Gerdau PN recuou 2,45%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,07%, Usiminas PNA, 1,40%, e CSN ON 2,21%.

A queda de preço das commodities não se restringiu às matérias primas metálicas, mas o petróleo ainda sentiu o peso dos dados semanais de estoques nos Estados Unidos. Na última semana, os números mostraram aumento inesperado: os estoques de gasolina subiram 5,1 milhões, ante previsão de queda de 1 milhão de barris.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em setembro caiu 5,77%, para US$ 63,35 o barril. Em dólares (US$ 3,88), foi a maior queda desde abril. No Brasil, Petrobras ON perdeu 3,67% e Petrobras PN, -2,68%. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou hoje que o governo anunciará amanhã uma liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Petrobras.

Além da China, a Bolsa brasileira também repercutiu hoje os dados ruins divulgados nos EUA e que pesaram sobre as bolsas - embora no final do dia as perdas tenham sido bem menores do que as registradas nos piores momentos da sessão. O Dow Jones cedeu 0,29%, aos 9.070,72 pontos, o S&P 500 recuou 0,46%, aos 975,15 pontos, e o Nasdaq terminou em baixa de 0,39%, aos 1.967,76 pontos.

IBOV...após 28/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 54.547 pontos, foi buscar a mínima nos 53.779 pontos, quando sinalizou que daria continuidade à realização, mas com a recuperação de DJI, evoluiu gradualmente até finalizar nos 54.472 pontos ( - 0,14%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji" confirmando a possível reversão de tendência com o "doji evening star" que se formou. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a "divergência baixista", confirmando a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 54.160, 53.780, 53.700, 53.400 e 52.550 pontos.
Resistências imediatas em 54.550, 54.670 e 54.930 pontos.

DJI...após 28/07...suportes e resistências


DJI abriu nos 9.107 pontos, foi buscar a máxima nos 9.125 pontos e sinalizou que daria continuidade à realização, quando recuou até a mínima nos 9.007 pontos. A partir daí recuperou gradualmente até finalizar nos 9.096 pontos ( - 0,13%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji" de indefinição que agora parece confirmar a reversão de tendência com o "doji evening star" que possivelmente se formou. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a "divergência baixista", confirmando a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 9.082, 9.007, 8.950 e 8.860 pontos.
Resistências imediatas em 9.125, 9.140 e 9.190 pontos.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Dow Jones cai com dado sobre confiança; Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
28 de Julho de 2009 19:36

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda - com exceção do Nasdaq -, mas perto da estabilidade, pressionados pelo declínio na confiança dos consumidores norte-americanos e pelas preocupações dos investidores com os resultados corporativos mistos apresentados nesta terça-feira.

O Dow Jones caiu 11,79 pontos, ou 0,13%, para 9.096,72 pontos, refletindo o declínio de componentes como American Express (-2,47%), Merck (-2,44%) e Pfizer (-3,55%). As petrolíferas também pesaram, com Exxon e Chevron recuando respectivamente 1,18% e 0,74%. O S&P 500 perdeu 2,56 pontos, ou 0,26%, para 979,62 pontos.

Os índices abriram a sessão em leve queda e aceleraram as perdas após o Conference Board divulgar que seu indicador de confiança do consumidor recuou mais do que o previsto por analistas. O dado gerou receios de desaquecimento no consumo e também pesou sobre os preços do petróleo e de outras commodities.

O Nasdaq também seguiu este movimento, mas no final do pregão contrariou a tendência do mercado e subiu 7,62 pontos, ou 0,39%, para 1.975,51 pontos, diante da divulgação de balanços corporativos e de previsões de resultados relativamente fortes por alguns de seus componentes. Este foi o 14º fechamento do Nasdaq em território positivo nas últimas 15 sessões.

Entre as empresas que divulgaram balanço hoje, a Valero Energy recuou 2,4% após registrar prejuízo no segundo trimestre e anunciar que as margens de lucro do diesel e dos combustíveis de jatos passam por um momento de fraqueza. A Viacom caiu 2,06%. O lucro da companhia no segundo trimestre encolheu 32%, mas superou levemente as expectativas de analistas. A receita, por sua vez, diminuiu 14% e ficou abaixo do previsto. A Office Depot recuou 18,13%. O prejuízo da companhia aumentou no segundo trimestre, superando as previsões de Wall Street, devido a um declínio de 22% nas vendas. A Aetna, que recuou 2,7% ontem após reduzir sua projeção de resultados para 2009, subiu 13% após analistas afirmarem que a nova previsão era mais realista e poderia ser cumprida. A Amgen - componente do Nasdaq - subiu 2,7% após elevar sua previsão de lucro e afirmar que firmou uma parceria com a GlaxoSmithKline para vender uma nova droga. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa segue NY, interrompe 3 altas, e recua 0,14%

por Agência ESTADO
28 de Julho de 2009 17:54

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou novamente hoje por uma realização de lucros, mas, diferentemente da véspera, conseguiu levar o movimento até o final do pregão, acompanhando o comportamento das bolsas internacionais. O indicador de confiança do consumidor divulgado nos EUA foi o detonador das ordens de vendas que, no entanto, diminuíram de ritmo no período da tarde.

Após três dias seguidos no azul, o índice Bovespa (Ibovespa) terminou a sessão em baixa, mas sem perder o patamar de 54 mil pontos. Caiu 0,14%, aos 54.471,54 pontos, diminuindo os ganhos acumulados no mês a 5,84%. No ano, a Bolsa tem alta de 45,06%. Na mínima pontuação do dia, o índice atingiu 53.779 pontos (-1,41%) e, na máxima, os 54.547 pontos (estabilidade). O volume financeiro somou R$ 5,08 bilhões. Os dados são preliminares.

Segundo um especialista do mercado de renda variável de um grande banco doméstico, a sequência de altas da Bovespa encontrou hoje uma justificativa para ser interrompida, no caso, o indicador norte-americano. Mas isso só foi possível porque as bolsas lá também seguiram o rumo de baixa, ainda puxada por alguns balanços. "Há a percepção de que a Bolsa está um pouco cara, mas faltava razão para embolsar os ganhos. Hoje, ela vingou", comentou o profissional ao afirmar que houve fluxo de saída de estrangeiros, principalmente na segunda linha.

Mas foram Petrobras e Vale as principais responsáveis pelo recuo da bolsa doméstica, sobretudo as ações da petrolífera, que despencaram mais de 2%. "Neste caso, além da variação do petróleo, a realização foi um movimento técnico. No longo prazo, a análise é de que os papéis estão baratos", comentou o profissional.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em setembro do petróleo caiu 1,68%, para US$ 67,23 o barril. Petrobras ON perdeu 2,02% e Petrobras PN cedeu 2,16%.

Vale, por sua vez, terminou em baixa mais modesta, de 0,30% na ON e 0,09% na PNA. Mais cedo, os papéis até chegaram a operar no azul. O diretor executivo de Ferrosos da mineradora brasileira, José Carlos Martins, revelou que a companhia já pratica os novos preços em metade das vendas para os chineses, embora a China ainda não tenha aceitado a queda no preço do minério de ferro acertada com quase todas as principais siderúrgicas do mundo.

Mas os metais fecharam em baixa e, ainda, pesa sobre a empresa a expectativa sobre o resultado trimestral, a ser conhecido amanhã. Analistas ouvidos pela Agência Estado calculam que o lucro líquido da Vale deve ser de US$ 1,6 bilhão, 68% inferior ao segundo trimestre de 2008, quando a mineradora havia lucrado US$ 5 bilhões.

Do setor externo, o principal condutor dos negócios no mercado internacional hoje foi o indicador divulgado pelo Conference Board: o índice de confiança do consumidor dos EUA caiu pelo segundo mês consecutivo em julho, para 46,6, de 49,3 em junho, e ficou abaixo da previsão dos analistas, de 48,2. Esse dado foi um divisor de águas, já que foi a partir dele que as ações, que já caíam, firmaram o pé nessa trajetória. Também os balanços não entraram na cota positiva do dia: os investidores preferiram se debruçar nas receitas abaixo do previsto.

O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,13%, aos 9.096,72 pontos. O S&P500 recuou 0,26%, aos 979,62 pontos, e Nasdaq subiu 0,39%, para 1.975,51 pontos.

De volta ao Brasil, as maiores quedas do Ibovespa hoje foram Gafisa ON (-4,12%), Gol PN (-3,53%) e Natura ON (-2,38%). Registraram as maiores altas TIM Par PN (+3,54%), Aracruz PNB (+3,14%) e Ultrapar Par PN (+3,12%).

Bradesco PN caiu 0,47%, Itaú Unibanco PN, 0,15%, mas BB ON subiu 1,07%. Hoje, o Banco Central informou que a taxa de inadimplência referente ao crédito livre em junho cresceu pelo sétimo mês seguido e foi recorde. A parcela dos empréstimos com atraso superior a 90 dias atingiu 5,7% das operações no mês passado, ante 5,5% do mês anterior.

IBOV...após 27/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu nos 54.457 pontos, e sintonizado com DJI foi buscar a máxima nos 54.886 pontos. Daí refluiu até a mínima nos 53.943 pontos, sinalizando uma possível realização mais forte, mas novamente influenciado pela recuperação de DJI zerou as perdas até finalizar no leilão de fechamento nos 54.549 pontos ( + 0,17%). De forma semelhante a DJI, o "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição sinalizando uma possibilidade de reversão de tendência (doji evening star) que poderá ser confirmado (ou não) no pregão de hoje. Vários osciladores do gráfico diário já sinalizam "divergência baixista", antecipando essa possibilidade. Muita volatilidade poderá ser observada ainda, pois o "movimento intraday de queda, seguido de alta" tem sido utilizado pelo mercado para "aliviar" os indicadores que ainda continuam "esticados"

Suportes imediatos em 54.370, 53.900, 53.700 e 53.070 pontos.
Resistências imediatas em 54.866, 55.030 e 55.750 pontos.

DJI...após 27/07...suportes e resistências


DJI abriu nos 9.093 pontos, foi buscar a máxima nos 9.123 pontos e sinalizou que poderia realizar mais fortemente, quando recuou até a mínima nos 9.035 pontos. A partir daí reiniciou recuperação para finalizar no leilão de fechamento nos 9.108 pontos ( + 0,17%). O "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição que pode estar sinalizando uma possibilidade de final de tendência (doji evening star) que poderá ser confirmado (ou não) no pregão de hoje. Vários osciladores do gráfico diário começam a sinalizar "divergência baixista", como podemos observar nos gráficos de momentos e volume, onde as altas verificadas no índice não são proporcionalmente acompanhadas nesses indicadores.

Suportes imediatos em 9.060, 9.000, 8.950 e 8.900 pontos.
Resistências imediatas em 9.130, 9.145 e 9.230 pontos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Bolsa sobe e atinge maior pontuação desde 1º/09/2008

por Agência ESTADO
27 de Julho de 2009 18:08

Pela terceira sessão consecutiva - ou a oitava vez em nove dias - a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve novamente um fechamento em alta, após uma trajetória bastante volátil durante as negociações. A realização de lucros que tomou conta do pregão em várias ocasiões não encontrou forças para ir adiante. E isso abriu espaço para o índice Bovespa (Ibovespa), no final da sessão, enfim romper o patamar de pontos de 1º de junho, até então, o maior de 2009.

O Ibovespa, assim, fechou em alta de 0,17% na pontuação máxima do ano, aos 54.548,99 pontos, também o maior nível desde os 55.162,1 pontos de 1º de setembro do ano passado. Na mínima pontuação do dia, o Ibovespa registrou 53.943 pontos (-0,94%) e, na máxima, os 54.886 pontos (+0,79%). No mês, acumula alta de 5,99% e, no ano, de 45,27%. O giro financeiro somou R$ 4,132 bilhões. Os dados são preliminares.

O vaivém doméstico acompanhou o movimento norte-americano, mas o comportamento das ações da Vale deu sustentação ao índice, se sobrepondo às ordens de vendas. Além da alta do preço dos metais no exterior, duas outras razões justificam as compras destes papéis: o 'atraso' de Vale em relação à Petrobras e a expectativa de que o acordo para o minério de ferro com as siderúrgicas chinesas tenha um desconto em torno de 28%, mesmo porcentual acertado com as japonesas. As negociações ainda prosseguem e, segundo uma fonte ouvida pela Dow Jones, não devem terminar esta semana.

É importante lembrar ainda que a mineradora divulga seu balanço trimestral na próxima quarta-feira, dia 29. Vale ON terminou em alta de 0,68% e Vale PNA subiu 0,78% hoje.

Mas a principal orientação do mercado continuou sendo o comportamento das Bolsas norte-americanas, que hoje não se fiaram apenas no surpreendente dado de vendas de imóveis novos. Resultados mistos divulgados pelas empresas e a atividade industrial do Meio-Oeste também favoreceram uma realização de lucros, igualmente absorvida durante o pregão. Segundo o Departamento do Comércio norte-americano, as vendas de imóveis novos dispararam 11% em junho. Esse indicador foi parcialmente neutralizado pelo dado de atividade industrial do Meio-Oeste dos EUA. Este índice apurou queda de 0,3% em junho ante maio, para nível sazonalmente ajustado de 78,1, o menor em 16 anos. No final, o Dow Jones terminou com alta de 0,17%, aos 9.108,51 pontos, o S&P subiu 0,30%, aos 982,18 pontos, e o Nasdaq avançou 0,10%, aos 1.967,89 pontos.

No Brasil, se Vale foi o que contou a favor para os ganhos da Bolsa, Petrobras e siderúrgicas jogaram contra. As ações da estatal do petróleo fecharam na contramão do petróleo, que avançou 0,48%, para US$ 68,38 o barril no contrato com vencimento em setembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York. Em dia de volume não tão forte de negócios, os investidores, segundo operadores, podem ter escolhido realocar os recursos das carteiras, hoje escolhendo Vale em detrimento da Petrobras. Petrobras ON recuou 0,12%, e Petrobras PN cedeu 0,15%. Gerdau PN caiu 1,09%, Metalúrgica Gerdau PN, 0,88%, e Usiminas PNA, 0,10%. CSN ON, na contramão, subiu 0,32%.

Bolsa de NY fecha em leve alta com balanços e indicador

por Agência ESTADO
27 de Julho de 2009 18:46

Os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em leve alta ao final de uma sessão inconstante, no qual os investidores pesaram alguns balanços melhores que o esperado com alguma prudência depois de duas semanas de alta. Esta segunda-feira foi um dia de poucos informes trimestrais, depois de uma enxurrada de balanços melhores que o esperado que induziram uma alta do índice Dow Jones nas duas últimas semanas. O Dow Jones subiu 15,27 pontos (0,17%) e fechou com 9.108,51 pontos, o décimo ganho em onze sessões. O S&P-500 subiu 2,92 pontos (0,30%) e fechou com 982,18 pontos - melhor nível de fechamento desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 1,93 ponto (0,10%) e fechou com 1.967,89 pontos.

As ações do Bank of America lideraram os ganhos entre as componentes do Dow Jones, com uma alta de 4,64%. As ações do JPMorgan subiram 0,55%, enquanto as da American Express recuaram 3,82%. O setor financeiro recebeu suporte do relatório do Departamento do Comércio que apontou uma forte alta nas vendas de imóveis residenciais novos em junho, em virtude dos preços mais baixos, fornecendo novas evidências de que o mercado de moradia está começando a se recuperar de sua longa crise.

Depois de uma série positiva de lucros corporativos, os investidores esperam encontrar alguma confirmação em uma série de indicadores econômicos previstos para esta semana. Por um dia pelo menos, o dado do setor de moradia proporcionou algum conforto de que os lucros corporativos positivos anunciados até agora também poderão ser vistos nesta semana.

O destaque da agenda de balanços desta segunda-feira foi o resultado da Verizon Communications - integrante do índice Dow Jones. A gigante do setor de telecomunicações registrou uma receita e um lucro ajustado acima do esperado pelos analistas de Wall Street no segundo trimestre, mesmo assim, as ações da companhia fecharam em baixa de 1,59% porque o lucro líquido caiu 21% em comparação com o segundo trimestre do ano passado, refletindo a queda nos gastos de investimentos das empresas.

Por outro lado, a Honeywell anunciou um lucro mais fraco, que ficou dentro das expectativas, e uma receita menor, que ficou abaixo do esperado. O conglomerado aeroespacial e de transportes também alertou que os lucros e vendas de 2009 ficarão no piso de suas previsões anteriores. As ações da Honeywell fecharam em alta de 0,74%. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 24/07...suportes e resistências


Nesta terceira semana de julho, o Ibovespa abriu nos 52.070 pontos veio buscar sua máxima, na quinta-feira nos 54.628 pontos e na sexta-feira finalizou nos 54.457 pontos, alta de 4,58% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" formado no gráfico semanal, é um "marubozu vazio" demonstrando a superioridade da pressão compradora. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo de alta" sinalizando a continuiidade desse movimento no início da semana. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram em região de "sobrecompra" sinalizando eventuais realizações intraday.

Suportes imediatos em 54.400, 54.260, 54.050, 53.700 e 53.070 pontos.
Resistências imediatas em 54.630, 54.950, 55.290, 55.410, 55.650 e 56.000 pontos.

DJI...após 24/07...suportes e resistências


Nesta terceira semana de julho, DJI abriu nos 8.744 pontos e a partir daí deu sequência à alta da semana anterior vindo encontrar sua máxima semanal na sexta-feira, nos 9.100 pontos para depois finalizar em 9.093 pontos, forte alta de +3,99% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" sinalizando a predominância da pressão compradora. O candle do gráfico diário é um "martelo de alta" sinalizando essa tendência para o início da semana. As fortes altas das últimas duas semanas deixou os principais indicadores em região de "sobrecompra", o que pode favorecer realizações intraday.

Suportes imediatos em 9.060, 9.015, 8.950 e 8.870 pontos.
Resistências imediatas em 9.110, 9.140, 9.158 e 9.200 pontos.

domingo, 26 de julho de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de julho


Fonte: Bloomberg

Situação em 17/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1069.26 16.99 1051.16 1071.70 1048.04
(Laranja)S&P GSCI 430.18 8.41 420.17 432.34 417.80
(Verde)RJ/CRB Commodity 245.05 4.10 241.17 245.05 240.95
(Azul)Rogers Intl 2827.11 51.73 2773.08 2836.49 2760.92

Situação em 24/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1103.90 1.39 1107.08 1109.05 1102.85
S&P GSCI 448.01 2.91 445.88 448.80 443.56
RJ/CRB Commodity 251.91 .64 251.12 251.91 250.21
Rogers Intl 2905.12 2.69 2898.06 2918.85 2892.43

Variação semanal 24/07 a 17/07

INDICE Fechamento (24/07) x Fechamento(17/07) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1103.90 1069.26 + 3,24%
S&P GSCI 448.01 430.18 +4,14%
RJ/CRB Commodity 251.91 245.05 +2,80%
Rogers Intl 2905.12 2827.11 +2,76%

Análise:
Na terceira semana de julho, as commodities deram continuidade à recuperação iniciada na semana anaterior e finalizaram a semana, em alta de +3,24% , na média dos quatro índices, em base semanal. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de -38%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços recuperaram novamente a LTA recente e estão se movimentando em um "triângulo simétrico" cujo rompimento para um dos lados, provavelmente definirá uma tendência nas próximas semanas. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio", consequência da maior pressão compradora ocorrida durante toda semana, mas que mantém ainda uma perspectiva de indefinição de tendência, face as altas recentes acumuladas que deixaram muito "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo eventual realização.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dow Jones sobe 0,26% e renova recorde de pontos no ano

por Agência ESTADO
24 de Julho de 2009 19:17

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam a sessão em direções divergentes, diante da divulgação de resultados trimestrais mais fracos que o previsto pela Amazon e pela Microsoft ontem, fator que abateu levemente o bom humor dos investidores em relação ao setor de tecnologia. Na semana, porém, os índices acumularam alta.

O Dow Jones subiu 23,95 pontos, ou 0,26%, para 9.093,24 pontos, e renovou o recorde de fechamento de 2009 registrado ontem. O índice acumulou alta de 3,99% na semana e apresentou o melhor desempenho em duas semanas desde março de 2000, avançando quase 950 pontos desde 10 de julho. O S&P 500 ganhou 2,97 pontos, ou 0,30%, para 979,26 pontos, com alta de 4,13% desde a última sexta-feira.

O Nasdaq caiu 7,64 pontos, ou 0,39%, para 1.965,96 pontos, quebrando uma sequência de 12 fechamentos consecutivos em território positivo. Na semana, o índice subiu 4,21%.

As ações da Microsoft caíram 8,3% após a companhia divulgar ontem uma receita US$ 1 bilhão mais baixa que a expectativa de analistas, além de um declínio no lucro e nas vendas do segundo trimestre. Na semana, as ações da companhia recuaram 3,5%. Os papéis da Amazon.com, que subiram na quinta-feira após a companhia anunciar que pretende comprar a loja virtual de calçados Zappos, recuaram 7,9% hoje. A companhia divulgou ontem depois do fechamento do mercado que a queda nas vendas de videogames contribuiu para um crescimento menor da receita durante o segundo trimestre.

As ações da Black & Decker avançaram 10%. A empresa publicou um resultado melhor que o esperado por Wall Street para o segundo trimestre. A fabricante de chips Broadcom caiu 6,8% depois de divulgar que o lucro de segundo trimestre encolheu 90%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 0,38% e fecha semana com ganho de 4,58%

por Agência ESTADO
24 de Julho de 2009 17:49

A onda recente de otimismo que atingiu a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) neutralizou a realização de lucros ensaiada no início do pregão nesta sexta-feira. O fluxo comprador se sobrepôs à indefinição vista nos índices acionários norte-americanos ao longo da sessão, onde os investidores resolveram pisar no freio e embolsar parte dos ganhos recentes. Mas em Wall Street a realização de lucros também foi curta, tendo como justificativa os balanços da Microsoft e da Amazon.com, além do indicador que mede o sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

O índice Bovespa (Ibovespa) fechou hoje em alta de 0,38%, aos 54.457,29 pontos, acumulando na semana uma elevação de 4,58%. No mês, o Ibovespa já subiu 5,81% e, no ano, acumula ganho de 45,03%. O giro financeiro somou R$ 4,074 bilhões. Os dados são preliminares.

Depois de uma sequência de ganhos, os investidores em Wall Street aproveitaram os balanços da Microsoft e Amazon.com para colocar no bolso parte dos ganhos recentes. Vale lembrar que ontem o Dow Jones e o Nasdaq fecharam em seus maiores níveis desde novembro passado. No final, no entanto, apenas o Nasdaq sustentou a baixa, justamente por causa das ações de tecnologia.

A Microsoft anunciou queda de 29% do lucro (US$ 0,34 por ação ante US$ 0,36 previsto) e de 17% das vendas, abaixo das previsões de analistas. Amazon.com, por sua vez, comunicou recuo de 10% do lucro (US$ 0,32 por ação ante projeção de US$ 0,31) e uma receita levemente abaixo do esperado. Também pode ser citado o balanço da sueca Ericsson, que apresentou queda de 56% de seu lucro, abaixo do previsto.

Os investidores também levaram em consideração o recuo registrado pelo índice de sentimento do consumidor dos EUA. O dado, medido pela Universidade de Michigan, caiu para 66 ao final de julho, de 70,8 em junho. Embora tenha ficado acima das previsões de 64,6, o indicador teve a primeira queda mensal desde fevereiro. O Dow Jones avançou 0,26%, aos 9.093,24 pontos, e o S&P500 subiu 0,30%, aos 979,26 pontos. Nasdaq caiu 0,39%, aos 1.965,96 pontos.

A Bovespa resistiu à realização de lucros graças à continuidade de fluxo comprador, com Vale e bancos entre os destaques positivos. No caso da mineradora, a perspectiva de que a companhia conseguirá fechar com as siderúrgicas chinesas o mesmo reajuste para o minério de ferro acertado com as empresas da Europa e Japão, deu alento aos papéis.

Vale ON terminou em alta de 0,82% e Vale PNA valorizou 0,88%. As siderúrgicas caíram em bloco: Gerdau PN, -0,63%, Metalúrgica Gerdau PN, -0,36%, CSN ON, -0,59%, e Usiminas ON, -2,60%. Bancos, por outro lado, subiram: Bradesco PN, +0,80%, Itaú Unibanco PN, +0,29%, e BB ON, +2,20%.

Petrobras, que em boa parte do dia operou em queda, fechou sem uniformidade. A ação ordinária (ON) caiu 0,12% e a preferencial (PN) subiu 0,31%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo com vencimento em setembro registrou elevação de 1,33%, a US$ 68,05 o barril.

Na avaliação do economista da Um Investimentos, Hersz Ferman, embora os balanços norte-americanos tenham desapontado, no geral as empresas nos EUA têm apresentado números melhores do que as expectativas, contribuindo para a onda recente de otimismo no mercado. "O Brasil ainda se beneficia desse otimismo por causa dos números que mostram melhora da atividade, isso sem contar que muitas empresas são voltadas para o mercado interno, que está em melhor situação", comentou.

Segundo ele, a alta recente da Bovespa pode ter sido um pouco rápida - no dia 14 último o Ibovespa estava em 48,8 mil pontos e, ontem, recuperou os 54 mil pontos -, mas, segundo ele, não deve ocorrer nova realização de lucros como a que derrubou o índice justamente dos 54,4 mil pontos registrados em 1º de junho para os 49,4 mil em 22 de junho e, depois, para os 48,8 mil de 14 de julho. "O Ibovespa agora deve dar uma estabilizada e oscilar ao redor dos 54 mil pontos até encontrar justificativas para ir além", avaliou.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Dow Jones atinge maior nível desde novembro de 2008

por Agência ESTADO
23 de Julho de 2009 18:40

Os principais índices das Bolsas de Nova York fecharam em forte alta hoje, com o Dow Jones superando a barreira dos 9 mil pontos, ganhando força em meio ao otimismo dos investidores com os resultados corporativos em geral melhores que o previsto e diante do crescimento das vendas norte-americanas de imóveis residenciais usados no mês de junho.

O Dow Jones fechou o pregão a 9.069,29 pontos - maior nível de pontos desde 5 de novembro de 2008 -, com alta de 188,03 pontos, ou 2,12%. O S&P 500 subiu 22,22 pontos, ou 2,33%, para 976,29 pontos - maior fechamento em pontos desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 47,22 pontos, ou 2,45%, para 1.973,60 pontos, somando 12 sessões consecutivas de alta, algo que não era registrado desde o início de 1992. O índice fechou com a pontuação mais elevada desde 2 de outubro do ano passado.

"Os balanços estão mostrando que, em muitos casos, as empresas estão aumentando os lucros apesar das receitas menores, indicando que os gerentes estão adotando medidas responsáveis de corte de custos para navegar pelo desaquecimento econômico", disse Michael Farr, presidente da gestora de investimentos Farr Miller & Washington.

Entre as empresas que divulgaram balanços hoje, a 3M avançou 7,3% e registrou o melhor desempenho entre os componentes do índice Dow Jones. O lucro do segundo trimestre caiu 17%, mas o resultado foi melhor do que os investidores esperavam e a companhia elevou sua previsão de lucro para 2009. As ações da AT&T subiram 2,6%. A empresa divulgou que o lucro do segundo trimestre caiu 15% e a receita diminuiu 0,4%, mas os resultados superaram a estimativa do mercado.

A Ford Motor avançou 9,4% depois de anunciar que voltou a obter lucro no segundo trimestre. O eBay divulgou uma queda de 29% no lucro líquido do segundo trimestre, mas apresentou prognósticos mais otimista que o esperado por Wall Street. As ações da empresa fecharam em alta de 11%. A Amazon.com anunciou que pretende adquirir a rede varejista Zappos.com por aproximadamente US$ 847 milhões. As ações da companhia subiram 5,7% no pregão regular, mas após o fechamento a Amazon anunciou uma queda de 10% no lucro do segundo trimestre e os papéis chegaram a cair 9,24% no pós mercado.

A Microsoft subiu 3,06% durante a sessão, mas após o fechamento do pregão divulgou que o lucro do segundo trimestre encolheu 29% e passou a operar em baixa no pós mercado. As informações são da Dow Jones.