terça-feira, 17 de junho de 2008

DJI...após 16/06...andando de lado, mas próximo de uma definição....


DJI abriu nos 12.306 pontos, mas influenciado pelos índices futuros em queda refluiu até a mínima do dia em 12.212 pontos. A partir daí, mas de forma lenta e continuada, retomou o patamar dos 12.300 pontos, encontrando resistência em 12.319 pontos (máxima do dia). Nas últimas duas horas de pregão refluiu novamente até os 12.260 pontos, para finalizar em 12.269 pontos (queda de 0,31%).

Análise: DJI apresenta relativa volatilidade não conseguindo romper a LTB recente, porém se sustentando ainda, acima dos 12.200 pontos. Ainda deverá testar novamente a LTB, agora nos 12.370 pontos. Caso consiga rompê-la, poderá buscar novamente o patamar dos 12.600 pontos. Em caso contrário, deverá refluir e buscar novo patamar de negociações, abaixo dos 12 mil pontos, provavelmente testando o suporte em 11.930 pontos na LTA. O fechamento em valor muito próximo da abertura deixou os indicadores gráficos, sem uma tendência bem definida. A força dos índices futuros antes da abertura irá sinalizar com melhor precisão, a tendência para DJI.

Suportes imediatos em 12.140, 11.970 e 11.930(LTA)pontos.
Resistências em 12.370, 12.500 e 12.600 pontos.

IBOV...após 16/06..."andando de lado", para definir nova tendência...


O Ibovespa abriu em 67.205 pontos e na primeira meia hora de pregão veio testar suporte em 66.430 pontos (mínima do dia). Depois, impulsionado pelos mercados futuros, recuperou o patamar dos 67 mil pontos, indo buscar sua máxima em 67.617 pontos, onde esperou um desempenho mais favorável de DJI para tentar recuperar os 68 mil pontos. Com DJI não conseguindo romper o topo alcançado, o IBOV retrocedeu até buscar suporte nos 67.100 pontos. A partir daí, esboçou pequena reação para finalizar praticamente estável, em 67.284 pontos ( alta de 0,12%).

Análise: O IBOV está praticamente "andando de lado" sem ímpeto para romper a resistência nos 68 mil pontos, mas ao mesmo tempo se mantendo no patamar dos 67 mil pontos. Se não encontrar forças para romper os 68 mil pontos, provavelmente irá buscar um patamar de negociações abaixo dos 67 mil pontos. Nessa hipótese, poderá testar o suporte em 65.500 pontos, na LTA. Desde que perdeu o topo próximo aos 74 mil pontos, o IBOV vem descrevendo uma sequência de "triângulos de baixa", o que novamente poderá ocorrer. A análise gráfica apresenta divergências de tendência em alguns de seus principais indicadores. A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão, poderá sinalizar a direção do pregão.

Suportes em 66.450, 65.950, 65.500 (LTA) e 63.900 pontos (fibo38%).
Resistências em 68.000, 69.300 e 70.000 pontos.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Ibovespa termina o dia com leve ganho, de 0,12%

por Claudia Violante da Agência Estado
16.06.2008 17h31

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu a semana com muita volatilidade, num pregão marcado pela posição defensiva dos investidores diante das incertezas que rondam o mercado internacional. O petróleo, pela manhã, bateu novo recorde e contaminou negativamente os índices acionários norte-americanos, também afetados por um índice do setor de manufaturas ruim. Mas a commodity acabou recuando e levando as bolsas norte-americanas a devolverem boa parte das perdas.
Para a Bovespa, o pregão terminou praticamente no zero a zero. Depois de oscilar entre a mínima de 66.430 pontos (-1,15%) e a máxima de 67.618 pontos (+0,62%), o Ibovespa, principal índice, acabou fechando com alta de 0,12%, aos 67.284,6 pontos. No mês, acumula perdas de 7,31% e, no ano, alta de 5,32%. O volume financeiro totalizou R$ 7,054 bilhões, mas o exercício de opções sobre ações respondeu por R$ 1,456 bilhão desse total. O giro financeiro do exercício de opções também foi fraco: em maio, havia totalizado R$ 4 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,31%, o S&P subiu 0,01% e o Nasdaq avançou 0,83%. A queda do Dow Jones ocorreu apesar de o preço do petróleo ter recuado 0,19%, a US$ 134,61 por barril (embora antes tenha batido nova máxima histórica, a US$ 139,89). O que fez os preços recuarem foi uma notícia que já era conhecida no mercado logo cedo: a Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, pode aumentar sua produção.
Segundo analistas em Wall Street, as notícias negativas de companhias que estão sobrecarregadas com apostas de crédito ruins ainda seguem no horizonte e prejudicam o mercado acionário. Um exemplo é o banco Lehman Brothers, que hoje anunciou prejuízo de US$ 2,8 bilhões no trimestre encerrado em 31 de maio. “Tivemos poucas pessoas sinalizando que já passamos pelo pior. Mas ninguém nunca disse 'estamos todos melhores agora'”, afirmou o estrategista Marc Pado, da Cantor Fitzgerald.
Além do Lehman Brothers, o índice Empire State ajudou a azedar os humores por lá. O dado da atividade do setor de manufatura em Nova York caiu para -8,68 em junho, ante previsão de -1,5.
Ações
As ações da Petrobras oscilaram muito, pela manhã e perto do fechamento. As ordinárias (ON, com direito a voto) conseguiram manter o sinal de alta até encerrar a sessão, mas as preferenciais (PN, sem direito a voto) caíram. Petrobras ON subiu 0,32% e Petrobras PN cedeu 0,22%. Vale também oscilou, mas os papéis ON e PNA encerraram com o mesmo sinal, de alta: +0,07% e +0,19%, respectivamente. Ontem, o jornal britânico The Observer informou que a empresa pode fazer uma proposta de compra para a mineradora Anglo American, cujo valor de mercado atinge US$ 85 bilhões.

Projeções para o PIB de 2009 já caem e variam de 3% a 4,1%

por Sergio Lamucci de VALOR ECONOMICO
16/06/2008

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano deve beirar os 5%, mas o panorama para 2009, visto de hoje, é bem menos promissor. O aumento dos juros iniciado em abril só deverá bater com força sobre a economia no ano que vem, devido aos efeitos defasados da política monetária. Segundo o relatório Focus, os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) apostam numa expansão de 4% em 2009, mas já há quem acredite numa taxa bem mais baixa, na casa de 3%.
Além do menor ritmo, a composição do crescimento do produto interno no próximo ano será diferente, com perda mais expressiva do investimento - para este indicador, após três anos de crescimento acima de dois dígitos, os economistas projetam alta entre 3,9% e 6,5%, apenas.
O aperto monetário em curso pode produzir algum efeito ainda em 2008, mas um crescimento próximo a 5% parece bastante factível, avalia a economista Marcela Prada, da Tendências Consultoria Integrada, que prevê alta de 4,9%. Ela observa, porém, que o PIB vai começar uma trajetória de desaceleração ainda neste ano. Além de algum impacto dos juros, a inflação vai "comer" parte da renda, afetando o consumo, e a demanda externa será mais fraca, diz ela.
Para 2009, o quadro será mais complicado em termos de atividade econômica, principalmente por causa do efeito do ciclo de alta dos juros. Marcela acredita que a taxa Selic, hoje em 12,25% ao ano, terminará 2008 em 14,25%, só voltando a cair no fim do ano que vem, para 13,5%. Nesse cenário, a Selic média de 2008 ficaria em 12,3% e a de 2009, em 14,1%.
"As nossas projeções indicam um crescimento ainda elevado da demanda interna neste ano e desaceleração em 2009. Isso deve ocorrer no consumo das famílias, no do governo e principalmente no investimento", afirma Marcela. Ela estima que a expansão do investimento caia de 11,4% neste ano para 6,5% no ano que vem, em parte devido à política monetária mais apertada. Além disso, depois de três anos de crescimento forte, o que tem levado a um aumento da capacidade produtiva das empresas, é natural que haja um arrefecimento do ritmo de inversões na economia.
O economista Fernando Rocha, da JGP Gestão de Recursos, traça um cenário parecido ao de Marcela. Ele prevê um crescimento do PIB de 5% neste ano e de 4% no ano que vem, com a demanda doméstica (consumo das famílias, consumo do governo e investimento) perdendo bastante fôlego. Dos 5% previstos para a evolução do PIB este ano, 7,5 pontos percentuais devem vir do mercado interno, diz ele, enquanto o setor externo deve contribuir negativamente com 2,5 pontos, devido à expansão das importações bem superior à das exportações.
Para 2009, Rocha estima que a alta de 4% será formada por 5,3 pontos da demanda doméstica, enquanto o setor externo deverá tirar 1,3 ponto do PIB. A exemplo de Marcela, ele avalia que o investimento será o componente da demanda mais afetado pela política monetária em 2009.
O consumo das famílias também não vai ser ileso desse processo. Marcela estima um crescimento de 5,8% no ano que vem, uma desaceleração em relação aos 7% previstos para 2008. Segundo ela, o crédito deverá avançar a um ritmo modesto, depois de anos de expansão forte. O mesmo vai ocorrer com a massa salarial. Marcela prevê uma alta de 5% neste ano e de 4,7% em 2009 para este indicador.
Há analistas com um cenário bem mais pessimista para o comportamento do PIB em 2009, como o economista-chefe do Morgan Stanley, Marcelo Carvalho. Ele aposta em alta de apenas 3%, com forte desaceleração do investimento e do consumo das famílias. Para Carvalho, o investimento é o componente mais volátil da demanda. O seu ritmo de expansão deve cair de 11,1% neste ano para apenas 3,9% em 2009, estima ele. "O investimento sobe mais em momentos de queda dos juros, e sofre mais quando eles estão em alta", pondera o economista do Morgan Stanley.
Em seu cenário básico, Carvalho considera que o BC vai elevar a Selic para 14,25% no fim do ano. Ele não descarta, porém, uma alta mais forte dos juros, dependendo do comportamento das expectativas de inflação. Os modelos de Carvalho indicam que, se a inflação prevista para os próximos 12 meses, hoje em 4,81%, se estabilizar na casa de 5% até o fim do ano, os juros não precisam subir além de 14%. No entanto, se as expectativas ficarem próximas de 6% será necessário elevar a Selic para 16%. A meta de inflação para este ano e para o próximo, vale lembrar, é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo.
O diretor de Economia e Renda Fixa da Unibanco Asset Management (UAM), Alexandre Mathias, também tem uma projeção pessimista para o PIB em 2009: 3,25%, com a Selic batendo em 14,5% no fim de 2008. Mathias considera que os juros podem ter que subir ainda mais, o que faria o PIB crescer menos. "A questão é que o cenário para a inflação está muito indefinido", diz ele.
Segundo ele, há uma extrema dificuldade em se prever o comportamento dos preços de alimentos, onde o descompasso entre oferta e demanda continua. Para piorar, as expectativas de inflação começaram a subir com força, o que pode requerer uma ação mais enérgica do BC para fazer o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltar para a trajetória das metas. A sua previsão oficial é de um IPCA de 6% neste ano, mas ele não descarta um indicador entre 6,2% e 6,6%.
A herança estatística é outro fator a conspirar contra o PIB de 2009. O crescimento de 5,4% de 2007 deixou para este ano um "carry over" de 2,5 pontos percentuais, o que significa que, se a economia não crescer nada em relação ao nível atingido no fim do ano passado, o PIB registrará uma expansão de 2,5%. Para 2009, o número será mais baixo. Se a expansão do PIB de 2008 ficar em 5%, como prevê Rocha, a "herança estatística" deve ficar na casa de 1,7 ponto.
O número tende a ser bem mais baixo porque a variação do PIB de um ano é obtida pela comparação da média do crescimento de um ano com a média do ano anterior. Em 2007, a economia foi ganhando força ao longo do tempo, terminando num nível muito mais elevado do que o registrado no começo do ano - ou seja, a média ficou bem abaixo do patamar atingido no fim do ano. Neste ano, porém, a expectativa é de uma alta mais moderada, com o PIB avançando mais lentamente no segundo semestre. Como o patamar do fim de 2008 não ficará tão acima da média do ano, o resultado será uma herança estatística menor para 2009.

IBOV...após 13/06...não conseguindo romper 68 mil deverá vir abaixo dos 67 mil pontos...


O Ibovespa abriu em alta nos 67.325 pontos e impulsionado pelos mercados futuros, tentou recuperar o patamar dos 68 mil pontos, indo buscar sua máxima em 67.884 pontos, onde novamente ficou aguardando um desempenho mais favorável de DJI para recuperar os 68 mil pontos. Como DJI não conseguiu romper sua LTB após a máxima na abertura, refluindo em seguida, o IBOV também retrocedeu até buscar suporte na mínima nos 66.906 pontos.A partir daí, em nova reação atingiu 67.714 pontos, onde novamente estabeleceu resistência. Não conseguindo romper sua LTB recente, refluiu até pouco abaixo dos 67 mil pontos, encontrando suporte em 66.930 pontos. Esboçou pequena reação nos últimos momentos para fechar em 67.203 pontos (queda de 0,17%).

Análise: O IBOV novamente não conseguiu romper a resistência dos 68 mil pontos. Não conseguindo romper sua LTB recente nos 67.900 pontos, muito provavelmente irá buscar um patamar de negociações abaixo dos 67 mil pontos. Nessa hipótese, deverá testar o suporte em 65.300 pontos, na LTA iniciada na mínima do pregão de 16/08/07. Na hipótese de ocorrer a perda definitiva desse suporte o Ibovespa irá retornar à casa do 60/62 mil pontos. A análise gráfica apresenta divergências de tendência em alguns de seus principais indicadores. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão, poderão sinalizar a direção do pregão.

Suportes em 65.900, 65.300 (LTA) e 63.900 pontos (fibo38%).
Resistências em 67.900, 68.500, e 69.300 pontos.

DJI...após 13/06...não conseguindo romper a LTB, poderá refluir aos 12 mil, novamente...


DJI abriu nos 12.144 pontos (mínima do dia) e influenciado pelos índices futuros em forte alta, rompeu novamente o patamar dos 12.200 pontos indo buscar sua máxima na resistência em 12.309 pontos (na primeira meia hora de pregão). A partir daí, uma forte pressão vendedora, empurrou o índice novamente para um patamar abaixo dos 12.200 pontos, encontrando suporte em 12.181 pontos. Nas últimas duas horas de pregão regiu novamente atingindo a máxima do dia em 12.310 pontos. Em seguida, finalizou em 12.307 pontos (alta de + 1,37%).

Análise: DJI continua com muita volatilidade não conseguindo romper a LTB recente, porém se sustentando ainda, acima dos 12.000 pontos. Nessa semana deverá testar novamente a LTB, agora nos 12.320 pontos. Caso consiga rompê-la, poderá buscar novamente o patamar dos 12.600 pontos. Em caso contrário, deverá refluir e buscar novo patamar de negociações, abaixo dos 12 mil pontos, provavelmente testando o suporte em 11.975 pontos na LTA . Caso perca esse suporte, poderá retornar ao patamar dos 11.500 pontos. Os indicadores gráficos, com a recuperação nas últimas duas horas de pregão, se mantêm em tendência de alta. Porém, com a forte volatilidade recente, seria recomendável observar os índices futuros antes da abertura, que irão sinalizar com melhor precisão, a tendência para DJI.

Suportes imediatos em 12.145, 12.070 e 11.975(LTA)pontos.
Resistências em 12.320, 12.500 e 12.610 pontos.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

IBOV...após 12/06...reverteu metade da alta conquistada e agora pode perder os 67 mil pontos...


O Ibovespa abriu em alta nos 66.797 pontos (mínima do dia) e impulsionado pelos mercados futuros, retomou o patamar dos 67 mil pontos, indo buscar sua máxima em 67.958 pontos, onde ficou aguardando o desempenho favorável de DJI para tentar romper os 68 mil pontos. Com DJI perdendo mais da metade da alta conquistada, o IBOV refluiu até perder novamente os 67 mil pontos, se situando próximo da mínima. Na última hora de pregão esboçou leve reação para fechar em 67.319 pontos (alta de 0,78%).

Análise: O IBOV não está conseguindo romper a resistência nos 68 mil pontos. Mantido o cenário atual, provavelmente deverá buscar um patamar de negociações abaixo dos 67 mil pontos. Nessa hipótese, o Ibovespa deverá testar importante suporte em 65.200 pontos, junto à LTA iniciada na mínima do pregão de 16/08/07. A perda definitiva desse suporte poderá levar o Ibovespa à casa do 60/62 mil pontos. A análise gráfica está sem tendência definida em seus principais indicadores. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão, poderão sinalizar a direção do pregão.

Suportes em 66.200, 65.900, 65.700, 65.200(na LTA) e 63.900 pontos.
Resistências em 67.350, 68.000, 68.400 e 69.000 pontos.

DJI...após 12/06...sendo empurrado para negociar abaixo dos 12 mil pontos...



DJI abriu em alta nos 12.089 pontos e influenciado pelos índices futuros em forte alta, rompeu novamente o patamar dos 12.200 pontos indo buscar sua máxima na resistência em 12.270 pontos. A partir daí, uma forte pressão vendedora, empurrou o índice novamente para um patamar abaixo dos 12.100 pontos, encontrando suporte em 12076 pontos (mínima dos dia). Finalizou em 12.141 pontos (alta de + 0,47%).

Análise: DJI continua em seu "canal de baixa", não conseguindo se sustentar acima dos 12.270 pontos e com dificuldades em se manter no suporte dos 12.100 pontos. Provavelmente deverá buscar novo patamar de negociações, abaixo dos 12 mil pontos, onde deverá testar o suporte em 11.930 pontos na LTA . Caso perca esse importante suporte, deverá mergulhar em direção à casa dos 11.500 pontos. Resistindo nesse suporte poderá tentar retomar negociações entre os 12.000 e 12.500 pontos. Os indicadores gráficos, mesmo após a pequena recuperação, se mantêm indefinidos. Os índices futuros antes da abertura, poderão sinalizar uma tendência para DJI.

Suportes imediatos em 12.000, 11.975, 11.930 (LTA), e 11.750 pontos.
Resistências em 12.200, 12.270 e 12.330 pontos.

Política de alta de juros vai durar " enquanto for necessário " para conter inflação, diz Copom

por Paula Cleto de Valor Online
12/06/2008 09:27

SÃO PAULO - O avanço de índices de preços em reflexo da economia aquecida e a deterioração nas expectativas do mercado para a inflação futura foram os argumentos citados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para explicar o aumento de 0,5 ponto na taxa básica de juros neste mês, que passou a valer 12,25% anuais. O Banco Central (BC) afirma estar trabalhando para garantir o crescimento sustentado e afirma que a atual postura de política monetária será " mantida enquanto for necessário " para assegurar " a convergência da inflação para a trajetória das metas " .
A ata da reunião do Copom de 3 e 4 de junho menciona que o aquecimento da economia já provoca o aumento de preços no atacado e dos núcleos dos índices de inflação. Ao observar esse quadro, os agentes de mercado pioram suas expectativas para os índices de preços, o que, por si só, já é outra fonte de pressão inflacionária. Na pesquisa realizada pelo próprio BC com analistas financeiros, a previsão para o IPCA de 2008 passou de 4,66% em abril para 5,48% no começo de junho. Quanto maiores as expectativas da sociedade para a inflação, explica o BC, mais fácil é repassar o aumento de custos para os preços finais.
O Copom também reitera a preocupação quanto ao descompasso entre demanda e oferta e ainda com as repercussões da inflação em escala global, cujas pressões inicialmente específicas o comitê não quer ver se generalizar pelos preços. " O Copom considera que se mantém elevada a probabilidade de que pressões inflacionárias inicialmente localizadas venham a apresentar riscos para a trajetória da inflação, uma vez que o aquecimento da demanda doméstica e do mercado de fatores, bem como a possibilidade do surgimento de restrições de oferta setoriais, podem estar ensejando aumento no repasse de pressões sobre preços no atacado para os preços ao consumidor " , diz o documento.
Essa conjuntura, porém, já afetou os prognósticos futuros. Sem revelar os números exatos, a ata informa que no cenário de referência do BC (taxa de câmbio em R$ 1,65 e Selic em 11,75%), aumentou a projeção para o IPCA de 2008, que ficaria acima do centro da meta para o ano, de 4,5%. No cenário de mercado (com mobilidade nas taxas de câmbio e juros), ocorreu o mesmo. Em ambos os casos, a projeção do IPCA de 2009 também superou 4,5%.
" São relevantes os riscos para a concretização de um cenário inflacionário benigno, no qual o IPCA seguiria evoluindo de forma consistente com a trajetória das metas " , resume o documento. Nesse contexto, diz a ata, o BC deve elevar os juros para " contribuir para a convergência entre o ritmo de expansão da demanda e oferta " e para impedir a deterioração das expectativas de inflação futura.
" Ao atuar enquanto o balanço dos riscos para a dinâmica inflacionária assim o requerer, o Comitê entende que estará, de fato, contribuindo para a sustentação do crescimento, o que requer estabilidade, previsibilidade e a conseqüente extensão do horizonte de planejamento das empresas e famílias, bem como para resguardar os importantes incrementos na renda real dos assalariados observados nos últimos anos. "

Atual upside das ações já não remunera custo de oportunidade

por Gabriel Ignatti Casonato de InfoMoney
12/06/08 08h47



SÃO PAULO - Refletindo as incertezas que rondam o ambiente macroeconômico doméstico, principalmente devido às pressões inflacionárias e ao rumo da política monetária do País, a área de Wealth Management Research do UBS fechou seu call de compra do mercado brasileiro de ações.

Embora ainda identifiquem espaço para alguma valorização adicional da renda variável doméstica, os analistas acreditam que o atual upside já não remunera o custo de oportunidade do capital.
Os analistas da instituição lembram que, quando sugeriram a estratégia, em setembro do ano passado, uma das premissas adotadas para sustentar as boas perspectivas era a forte valorização do real frente ao dólar, movimento que, na opinião do banco, deve estar próximo do seu fim.

Selic preocupa; Fundo Soberano não
Depois de duas altas consecutivas de 50 pontos-base na taxa Selic, a equipe do banco acredita que a pergunta a ser feita no momento é quanto o juro básico brasileiro ainda terá de subir para conter as pressões inflacionárias.
E caso este seja o único instrumento utilizado pelo Banco Central na luta contra o avanço dos preços, a perspectiva da instituição é de que a taxa suba consideravelmente nas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), deixando um cenário incerto para os próximos meses.
Já a boa notícia que vem da política fiscal brasileira é o recente anúncio do Ministério da Fazenda de que o Governo irá fazer um superávit primário adicional de 0,5% do PIB ( Produto Interno Bruto) para a criação do Fundo Soberano.

Potencial limitado
Por fim, outro ponto que influenciou a decisão dos analistas foi a forte performance do mercado doméstico desde o início da cobertura, que acabou limitando o potencial de valorização no curto prazo, avaliam.
Desde meados de setembro de 2007, o MSCI Brazil (índice que seleciona os principais papéis do mercado brasileiro) acumula valorização de cerca de 45%, acima da previsão do banco de alta de 35% no período.
Contudo, vale lembrar que, para o médio prazo, as expectativas do UBS para as ações brasileiras permanecem otimistas.

Análise: Inflação assusta e BC pode reforçar aperto

por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico)
12/06/2008 08:29

SÃO PAULO - A ata do Copom que será divulgada hoje pelo Banco Central se refere à reunião ocorrida na quarta-feira da semana passada, antes, portanto, de conhecido o alarmante repique inflacionário detectado pelos três principais índices do país. O susto vindo tanto do IPCA fechado de maio quanto das primeiras prévias de junho do IPC Fipe e do IGP-M desencadearam ontem fortes altas dos juros futuros, a ponto de o mercado passar a temer a aceleração da velocidade de alta da taxa Selic.
Os participantes do pregão de DI futuro já começam a acreditar que o Copom não irá, em sua reunião de 23 de julho, manter o ritmo de avanço de 0,50 ponto aplicado à taxa básica nos encontros de abril e junho. A tendência é de que aumente a dose para 0,75 ponto. Mesmo se referindo a evento anterior à divulgação dos índices mais recentes de inflação, a ata não irá, em seu cenário prospectivo, ignorar as pressões mais recentes. Isso não significa, porém, que o BC irá ser preciso sobre quando pretende encerrar o atual ciclo de aperto. A autoconfiança demonstrada no comunicado da reunião de abril revelou-se excessiva e danosa à credibilidade da autoridade.
Em abril, o Copom garantiu que, com a alta de 0,50 ponto (acima das previsões) com a qual estava iniciando a série de aumentos da Selic, estava procedendo a " parte relevante " do arrocho planejado. No comunicado da reunião da semana passada, a certeza foi substituída pelo laconismo. " O documento irá frustrar aqueles que aguardam sinalizações sobre a extensão do ciclo de aperto monetário " , diz relatório da LCA Consultores. O tom da ata será inegavelmente duro e conservador, o BC irá enfatizar sua preocupação com as pressões de custos num ambiente econômico ainda aquecido, mas sem trazer comentários prospectivos sobre a velocidade e a duração do ajuste da Selic. Para a LCA, o termo " preventivo " usado anteriormente para qualificar o aperto monetário deverá ser suprimido da ata.
Não se trata mais de agir preventivamente sobre a inflação. Os índices divulgados ontem são inquietantes. Se forem o ápice do movimento de alta, talvez não se justifique um reaperto monetário por meio da aceleração da alta. Mas se não for o teto? O IPCA do mês passado acusou alta de 0,79%, para uma mediana das expectativas de 0,65%. Nos últimos doze meses, o indicador acumula evolução de 5,58%, ou seja, já superou levemente o meio do intervalo superior (entre 4,5% e 6,5%) da banda de flutuação da meta de inflação.
As primeiras prévias de junho do IPC Fipe e do IGP-M também vieram acima das previsões dos analistas. O primeiro avançou 1,3% e o segundo saltou 1,97%. O IPCA de maio reforça o prognóstico da Austin Rating segundo o qual o teto da banda está sob ameaça. No cenário básico da agência, o IPCA fecharia 2008 em 7,16%, acima, portanto, do teto da meta de inflação, de 6,5%. " Essa projeção considera a dinâmica histórica dos preços a partir de junho deste ano e incorpora nossas expectativas de inflação dos alimentos e dos preços monitorados de energia elétrica e telefonia fixa. As chances desse cenário se concretizar são de 60% " , diz seu economista-chefe, Alex Agostini.
O Copom tende a não se comprometer inteiramente com o futuro porque os próximos índices de inflação - os quais irão condicionar a duração e a extensão do aperto total - dependerão da força da onda de alta das commodities agrícolas e do petróleo. As informações mais recentes provindas da Opep são de que o cartel está empenhado em esvaziar a bolha que inflou o barril para cima dos US$ 130,00. Esse preço viabiliza a entrada no jogo de novos participantes e o cartel quer manter a concorrência fora de campo. A sua meta é derrubar o preço a US$ 70,00, um patamar lucrativo para os seus membros, mas que inviabiliza a incursão de novos competidores. Pelo menos ontem, as ameaças da Opep não desencorajaram os especuladores. O barril saltou 3,86% na Nymex, para US$ 136,38. Já a bolha das commodities agrícolas depende do dólar. Os EUA parecem dispostos a defender a sua moeda intransigentemente.
O mercado futuro de juros da BM & F não quis, ontem, conhecer argumentos em favor de uma atenuação do aperto monetário. Os " doadores " de dinheiro - os players que aceitam correr o risco da aplicação prefixada - se mostraram muito arredios ontem, e os juros dispararam. A taxa para a virada do ano avançou de 13,17% para 13,28%. O contrato mais negociado, para janeiro de 2010, saltou de 14,76% para 14,81%. A taxa do swap de 360 dias passou de 14,11% para 14,20%. A perspectiva de intensificação do aperto monetário fez o dólar cair na contramão das bolsas de valores. A moeda cedeu 0,36% no interbancário, cotada a R$ 1,6410.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

IBOV...após 11/06...próximo de testar a LTA para definição!...


O Ibovespa abriu em 67.775 pontos e nos primeiros negócios esboçou uma leve alta retomando a casa dos 68 mil até atingir sua máxima do dia em 68.061 pontos. A forte queda nos índices futuros dos mercados americanos, porém, esfriou o ânimo comprador impedindo a continuidade da alta, fazendo com que o Ibovespa retornasse ao suporte dos 67 mil pontos, onde ficou oscilando entre os 67 mil e os 67.200 pontos. Na segunda metade do pregão, com DJI perdendo o patamar dos 12.100 pontos, o Ibovespa também perdeu o suporte dos 67 mil, refluindo até 66.714 pontos (mínima do dia). Na última hora de pregão, ainda tentou uma pequena recuperação vindo a finalizar em 66.794 pontos (queda de 1,42%).

Análise: O mercado não conseguiu definir ainda, um piso para o Ibovespa, daí a sequência interminável de quedas. Muito brevemente, talvez até nesse pregão, o Ibovespa deverá testar importante suporte próximo dos 65 mil pontos, junto à LTA iniciada na mínima do pregão de 16/08/07.A perda definitiva desse suporte levará o Ibovespa à casa do 60/62 mil pontos. Por outro lado, a firme manutenção desse suporte, poderá apontar o final da correção, devolvendo algum ânimo para a recuperação dos patamares perdidos. A análise gráfica sinaliza ainda a tendência de queda em todos os indicadores. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão, poderão sinalizar a direção do pregão.

Suportes em 66.700, 66.000, 65.700, 65.200(na LTA) e 64.200 pontos.
Resistências em 67.500, 68.000, 68.400 e 69.000 pontos.

DJI...após 11/06...próximo da definição de tendência, no suporte da LTA!...



DJI abriu nos 12.286 pontos (máxima do dia) e a partir daí, influenciado pelos índices futuros em forte queda, deu sequência ao processo de realização, perdendo o patamar dos 12.200 pontos, vindo aos 12.100 pontos, onde manteve esse suporte por algum tempo. Na última hora de pregão não suportou a pressão vendedora e refluiu até a mínima do dia em 12.080 pontos, finalizando em 12.084 pontos (queda de 1,68%).

Análise: DJI continua em seu "canal de baixa", tendo perdido o suporte nos 12.100 pontos. O importante suporte em 11.930 pontos na LTA deverá muito brevemente ser testado, talvez já nesse pregão. Caso perca esse importante suporte, deverá mergulhar direto rumo à casa dos 11.500 pontos. Resistindo nesse suporte poderá recuperar ânimo para retomar o intervalo de negociação entre os 12.000 e 12.500pontos. Os mercados futuros antes da abertura poderão sinalizar uma tendência para DJI.

Suportes imediatos em 12.000, 11.975, 11.930 (LTA), e 11.750 pontos.
Resistências em 12.110, 12.280 e 12.330 pontos.

terça-feira, 10 de junho de 2008

IBOV...após 10/06...ainda no canal de baixa, mas com alguma possibilidade de reversão...


O Ibovespa abriu em queda em 69.275 pontos (máxima do dia), e pela forte queda antecipada dos índices futuros, retomou o processo de realização, perdendo o forte suporte em 68.500 pontos e na primeira hora de pregão já testava o suporte nos 68.000 pontos. Perdeu esse suporte e passou a oscilar entre 67.500 e 67.800 pontos. Na segunda metade do pregão, com DJI operando em território negativo, o Ibovespa refluiu até os 67.066 pontos (mínima do dia). Na última hora de pregão, sintonizado com DJI em recuperação, veio a finalizar em 67.774 pontos (queda de 2,17%).

Análise: A divulgação do "PIB" trimestral (um pouco abaixo do que o mercado esperava) além da queda do petróleo e das principais comodities metálicas, derrubaram as principais "blue chips" e as cotações do Ibovespa, "descolado" durante a maior parte do tempo de DJI. A análise gráfica mostra que o Ibovespa ainda se encontra em seu canal de baixa, tendo perdido o importante suporte nos 68.500 pontos. Além disso, fechou praticamente em cima do suporte da LTA secundária nos 67.800 pontos. A perda dessa LTA secundária levará o IBOV a testar suporte nos 66 mil pontos. Para a continuidade da alta, necessitará retomar os 68.500 pontos e romper a LTB em 70 mil pontos. Os indicadores no gráfico diário como o Estocástico e o IFR estão sobrevendidos, sinalizando tendência de alta, apesar da indefinição no oscilador de momentos e da sinalização negativa no CCI/Ma cruzamento. No gráfico de "30 minutos" todos esses indicadores se apresentam com tendência de alta. No gráfico diário formou-se novamente um "martelo" que pode ainda apontar para uma possibilidade de reversão de tendência, que será confirmada ou não, pelos indicadores dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão.

Suportes em 67.350, 67.066(fundo recente), 66.500 e 66.000 pontos.
Resistências em 67.800 (LTA sec), 68.500, 69.300, 69.900(LTB) e 71.200 pontos.

DJI...após 10/06...no "canal de baixa", porém sem tendência imediata definida...


DJI abriu nos 12.277 pontos e na primeira meia-hora de pregão veio atingir a mínima em 12.207 pontos. A partir daí, retomou os 12.300 pontos e já na metade do pregão, atingiu a máxima em 12.369 pontos. Realizou novamente, vindo buscar novo suporte nos 12.265 pontos. Reagiu na última hora de pregão, finalizando em 12.290 pontos (estável).

Análise: DJI se mantém em seu "canal de baixa", mantendo suporte nos 12.200 pontos. Deve continuar oscilando nesse "canal" tendo forte suporte em 11.950 pontos na LTA primária e resistência em 12.550 pontos na LTB secundária. Tendo fechado praticamente no mesmo valor de abertura, os indicadores no gráfico diário como o CCI/Ma cruzamento e o oscilador de momentos sinalizam tendência de alta, enquanto o IFR e o Estocástico estão indefinidos, apesar de ligeiramente sobrevendidos. Se considerarmos o gráfico de "30 minutos" boa parte desses indicadores também se apresentam indefinidos. Os mercados futuros (incluindo-se o das commodities) antes da abertura, irão sinalizar a tendência de abertura de DJI.

Suportes imediatos em 12.190, 12.110, 11.950 (na LTA) e 11.770 pontos.
Resistências em 12.370, 12.500 e 12.550 pontos (na LTB).

Ibovespa fecha em baixa de 2,17%, com Vale e Petrobras

por Claudia Violante da Agência Estado
10.06.2008 17h35

A Bovespa teve hoje seu sexto pregão de queda de junho - subiu apenas na quinta-feira passada -, perdendo quase todo o desempenho positivo obtido após a conquista de seu primeiro grau de investimento por uma importante agência de classificação de risco (em 30 de abril, pela Standard & Poor’s). A queda do petróleo, a confirmação de uma captação bilionária pela Vale e as declarações do presidente do banco central dos EUA justificam o tombo de hoje da Bolsa.
O Ibovespa, principal índice, recuou 2,17%, para 67.774,9 pontos, o menor patamar desde o dia da nota da S&P (quando subiu 6,33%, para 67.868,5 pontos). Daquele dia para cá, a Bolsa acumula perda de 0,14%. Hoje, o índice oscilou entre a mínima de 67.067 pontos (-3,20%) e a máxima de 69.275 pontos (-0,01%). Com o resultado de hoje, as perdas de junho alcançam 6,64%, mas, no ano, a Bolsa ainda tem alta, de 6,09%. O volume financeiro desta terça-feira contabilizou R$ 6,224 bilhões.
A Vale confirmou pela manhã que levantará no máximo US$ 15 bilhões em recursos, numa oferta pública primária de ações ON e PNA, para “fins corporativos gerais, o que inclui o financiamento do agressivo programa de crescimento orgânico baseado no plano de investimento de US$ 59 bilhões, aquisições estratégicas e a ampliação da flexibilidade financeira”, diz nota divulgada pela manhã. A proposta ainda terá que ser aprovada pelo conselho de administração da empresa e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A resposta dada pelos investidores aos rumores, ontem, foi a mesma dada ao fato hoje. Os investidores não gostaram da notícia da captação, porque pode ser um sinal de que a empresa pode se endividar para comprar uma outra companhia. Vale ON caiu 2,18% e Vale PNA, 4,10%. Os rumores citam três possíveis alvos: Alcoa, segunda maior fabricante de alumínio do planeta, Anglo American, quarta maior mineradora do mundo, e a americana Freeport-McMoRan, gigante da produção de cobre. A Freeport seria a escolha mais provável, segundo estes analistas.
As ações da Petrobras recuaram 3,12% as PN e 2,97% as ON, acompanhando as perdas do petróleo no mercado externo e também motivadas pela venda de investidores estrangeiros. Em entrevista hoje, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, avaliou que os preços do petróleo devem permanecer elevados e voláteis no mercado internacional nos próximos anos.
O petróleo negociado em Nova York fechou em queda pela segunda sessão consecutiva, pressionado pela alta do dólar e por novos sinais de declínio na demanda. O barril recuou 2,26%, para US$ 131,31. Isso ajudou o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, a encerrar com ligeira elevação, de 0,08%. Já o S&P recuou 0,24% e o Nasdaq cedeu 0,43%. O dólar subiu nos mercados internacionais de moedas por causa das declarações dadas ontem pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, de que a autoridade monetária dos EUA irá “resistir fortemente” a qualquer erosão das expectativas de longo prazo para os preços. Isso é um sinal de que o Fed poderá elevar os juros, o que deu suporte ao dólar.

Nova projeção para Ibovespa vai a 92 mil pontos

por Valor Econômico
10/6/2008

A projeção do mercado financeiro para o Ibovespa nos próximos 12 meses foi corrigida já em mais de 10 mil pontos ao longo deste ano, segundo relatório da consultoria CMA, que consolida indicações de corretoras. No levantamento desta semana, o mercado aponta que o Índice Bovespa poderá chegar a 91.990 pontos daqui um ano, o que significa alta de 32,78% em relação ao fechamento de ontem. O IBrX-100 poderá subir 33,31%, para até 30.640 pontos. No início do ano, a projeção para o Ibovespa rondava os 82 mil pontos. As projeções dispararam mais depois da conquista dos selos de grau de investimento pelo Brasil. Em 30 de abril, data do primeiro "investment grade", concedido pela Standard & Poor's, a expectativa era de 88.490 para o Ibovespa.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

IBOV...após 09/06...reação positiva no final pode ter continuidade na abertura...


O Ibovespa abriu em 69.785 pontos, logo após alcançou 69.990 (máxima do dia), mas influenciado principalmente por VALE (em forte queda por rumores de que estaria fazendo empréstimos de U$ 30 bi para adquirir outra mineradora), retomou o processo de realização vindo buscar suporte em torno dos 69.500 pontos, onde ficou até a metade do pregão oscilando em torno desse patamar. A partir daí, quando também DJI iniciou realização, o Ibovespa tentou firmar suporte nos 69 mil pontos, mas não conseguindo, refluiu até 68.534 pontos (mínima do dia). Na última hora de pregão, sintonizado com DJI em boa recuperação, retomou os 69 mil pontos vindo a finalizar em 69.281 pontos (queda de 0,72%).

Análise: Da agenda desta semana, dois fatores domésticos poderão afetar o comportamento do Ibovespa: a divulgação do "PIB" trimestral (nesta terça) e a do conteúdo da Ata da última reunião do COPOM (na quinta), além dos "humores" dos mercados americanos. A análise gráfica mostra que o Ibovespa se encontra em um canal de baixa, delimitado pelas Linhas de Tendência (LTA e LTB) Secundárias com resistências em 70.500/70.950 pontos e suportes em 68.500/67.500 pontos. O rompimento desses limites para um dos dois lados, apontará a principal tendência do Ibovespa. Os indicadores no gráfico diário como o Estocástico e o oscilador de momentos estão sinalizando tendência de alta, apesar da indefinição no IFR e da sinalização negativa no CCI/Ma cruzamento. No gráfico de "30 minutos" todos esses indicadores se apresentam com tendência de alta. No gráfico diário formou-se um "candle" tipo "martelo" que pode estar apontando para uma reversão para a tendência de alta. Essa tendência (de alta) poderá ser confirmada ou não, pelos indicadores dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão.

Suportes em 68.940, 68.500(fundo recente), 67.800 e 67.500 (LTA prim) pontos.
Resistências em 69.800, 70.250, 70.600(LTB), 70.950 e 72.000 pontos.

DJI...após 09/06...oscilando dentro do "canal de baixa"...


DJI abriu em nos 12.210 pontos e na primeira hora de pregão veio atingir a máxima em 12.331 pontos. A partir daí, oscilou entre os 12.280 e 13.200 pontos até a metade do pregão, quando realizou novamente, vindo buscar a mínima nos 12.195 pontos. Na última hora de pregão, DJI reagiu bem, atingindo 12.300 pontos e finalizando logo após em 12.280 pontos (alta de 0,58%).

Análise: DJI se mantém em seu "canal de baixa", tendo novamente encontrado suporte em 12.190 pontos. Deve continuar oscilando nesse "canal" tendo por forte suporte 11.950 pontos na LTA primária e resistência em 12.600 pontos na LTB secundária. Após essa recuperação, os indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico e o oscilador de momentos sinalizam tendência de alta, enquanto o CCI/Ma cruzamento sinaliza queda. Considerando o gráfico de "30 minutos" todos esses indicadores se apresentam com sinalização de alta. Os mercados futuros (incluindo-se o das commodities) antes da abertura, irão sinalizar a tendência de abertura de DJI.

Suportes imediatos em 12.190, 12.110, 11.950 (na LTA) e 11.770 pontos.
Resistências em 12.330, 12.500 e 12.600 pontos (na LTB).

Alcoa e McDonald's fazem Dow Jones fechar em alta

por Renato Martins da Agência Estado
09.06.2008 18h18

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em alta e o Nasdaq em queda. As ações do setor financeiro voltaram a cair, em reação ao informe de resultados do banco de investimentos Lehman Brothers; a instituição informou que teve um prejuízo de US$ 2,8 bilhões em seu segundo trimestre fiscal, quatro vezes maior do que os analistas previam, e anunciou o plano de levantar US$ 6 bilhões em capital.
"Acho que eles estão adotando as medidas que precisam adotar para evitar uma situação do tipo do Bear Stearns. Eles estão fazendo o que Wall Street pediu que eles fizessem: levantar capital e desalavancar (diminuir a dívida). Mas será suficiente?", comentou o operador Peter McCorry, da Keefe Bruyette & Woods.
As ações do Lehman Brothers caíram 8,70%, influenciando outras ações do setor financeiro (JPMorgan Chase desabou 6,44%, Bank of America perdeu 2,92% e Citigroup recuou 2,29%). As da provedora de crédito hipotecário Washington Mutual despencaram 16,99%, depois de um analista do banco suíço UBS dizer que as perdas da instituição com hipotecas de alto risco (subprime) serão maiores do que se previa. As do CIT Group, porém, subiram 3,16%, depois de a empresa obter uma linha de crédito de longo prazo junto ao banco Goldman Sachs.
No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,17%, em dia marcado pelo lançamento do novo iPhone, de terceira geração. Ao lançar o produto numa feira de tecnologia em São Francisco, o presidente da Apple, Steve Jobs, anunciou que a empresa não mais receberá uma parcela das tarifas cobradas pelas operadoras de telefonia celular; no caso dos EUA, a AT&T, operadora exclusiva de serviços para iPhone, vai subsidiar o próprio aparelho para seus clientes (as ações da AT&T recuaram 1,70%). Mesmo diante da nova concorrência, as ações da Research in Motion, que produz o Blackberry, subiram 2,06%.
Entre os destaques do pregão também estavam as ações de empresas ligadas a matérias-primas (commodities), como a gigante do alumínio Alcoa (+7,52%) e a petrolífera ExxonMobil (+2,63%). No setor de consumo, as ações da McDonald's subiram 4,14%, em reação a seu informe de vendas de maio.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,58%, em 12.280,32 pontos. O Nasdaq encerrou em queda de 0,61%, em 2.459,46 pontos. O S&P-500 subiu 0,08%, para 1.361,76 pontos. O NYSE Composite recuou 0,04%, para 9.149,09 pontos. As informações são da Dow Jones.