terça-feira, 24 de março de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com setor financeiro

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
24 de Março de 2009 19:06

Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa, com uma liquidação no final da sessão dos papéis financeiros refletindo uma cautela dos operadores com relação à eficácia do mais recente plano do Departamento do Tesouro. As ações de tecnologia também foram alvo de realização de lucro, depois dos acentuados ganhos de segunda-feira.
O índice Dow Jones caiu 115,65 pontos, ou 1,49%, e fechou em 7.660,21 pontos. O Nasdaq recuou 39,25 pontos, ou 2,52%, e fechou em 1.516,52 pontos. O S&P-500 caiu 16,67 pontos, ou 2,03%, e fechou em 806,25 pontos. O NYSE Composite recuou 121,53 pontos, ou 2,34%, e fechou em 5.064,33 pontos.
As ações começaram o dia fracas, com os investidores acompanhando com atenção a audiência em Washington sobre o socorro do governo federal à seguradora AIG. O mercado chegou a reduzir as perdas no início da tarde, mas apenas para escorregar novamente perto do fechamento.
"Ontem foi um dia de euforia e hoje as pessoas estavam mais racionais e olhando atrás e além do plano", disse Kevin D. Mahn, diretor-gerente da Hennion & Walsh para o CNNMoney.com. Ele disse que, no longo prazo, as perspectivas para uma recuperação no mercado de ações são boas. Mas, no curto prazo, a volatilidade não vai desaparecer.
Entre os bancos com exposição aos ativos hipotecários e outros ativos para os quais o Tesouro está tentando criar um mercado, as ações do Bank of America lideraram as perdas, com uma queda de 8,33%. As ações do JPMorgan caíram 9,15%, enquanto as do Citigroup recuaram 3,51%.
No setor de tecnologia, as ações da Intel caíram 3,35%, as Microsoft recuaram 2,18% e as da HP fecharam em baixa de 1,70%.
As companhias aéreas também caíram depois que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) disse que prevê uma perda de US$ 4,7 bilhões para o setor em 2009, quase o dobro da projeção inicial. A Iata espera que a desaceleração do comércio global leve à uma queda maior do que a registrada em consequência dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. As ações da Southwest Airlines caíram 2%. As informações são da Dow Jones e do site do Nasdaq.

Ibovespa fecha em baixa de 2,27% com bancos e Vale

por Agência ESTADO
24 de Março de 2009 17:51

Depois das fortes altas de ontem, o caminho natural a ser seguido pelo mercado acionário era o de uma correção no preço dos ativos. E como o noticiário e a agenda permitiram, foi isso o que aconteceu. Na Bovespa, a baixa foi um pouco mais forte do que nos Estados Unidos, onde o índice Dow Jones ensaiou até mesmo uma recuperação à tarde. Bancos, que ontem estiveram entre os maiores ganhos, acompanhando o setor nos EUA, hoje também seguiram à frente nas vendas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, terminou a sessão na mínima do dia, em queda de 2,27%, aos 41.475,83 pontos. Na máxima, atingiu os 42.439 pontos (estabilidade). No mês, acumula ganhos de 8,62% e, no ano, de 10,45%. O giro financeiro totalizou R$ 4,141 bilhões.
A Bovespa trabalhou de novo colada às bolsas norte-americanas, que, embora ainda estejam festejando o plano para retirar ativos tóxicos das carteiras dos bancos, hoje devolveram parte das fortes altas de ontem. Por enquanto, os investidores ainda estão crentes no sucesso da operação, que pode atingir US$ 1 trilhão.
Nos EUA, o Dow Jones fechou em baixa de 1,49%, o S&P, de 2,02%, e o Nasdaq, de 2,41%. Os dados são preliminares. As declarações do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, durante audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara para examinar a supervisão da intervenção do governo federal na seguradora AIG não fizeram preço nos ativos.
A queda dos metais levou as ações da Vale a recuarem. Os papéis ainda foram pressionados pela notícia de que o chefe da divisão de minério de ferro da Rio Tinto, Sam Walsh, confirmou que os preços dos contratos vão cair neste ano. Ele, no entanto, afirmou que os preços no mercado à vista não confirmam uma redução de 50%. Em Cingapura, durante conferência, o diretor de Finanças da Vale, Fabio Barbosa, disse que a indústria de mineração mundial irá utilizar cada vez mais os fundos soberanos como fonte de capital. Vale ON recuou 3,63% e PNA, 3,42%.
As siderúrgicas também terminaram no vermelho, com CSN ON em destaque (-2,26%). Os investidores estão esperando um resultado operacional mais fraco no balanço do quarto trimestre que a empresa vai divulgar. Gerdau PN caiu 0,49%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,75% e Usiminas PNA perdeu 1,24%.
Petrobras ON recuou 2,10% e PN, 1,65%. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, deu declarações sobre os preços da gasolina. Em audiência pública no Senado, disse que a empresa não vai reduzir o preço da gasolina nas refinarias e que a atual tendência para os preços internacionais do produto é de alta e não de baixa. Porém, mais tarde, a jornalistas, ele admitiu que os preços vão, sim, sofrer uma correção, mas evitou falar em prazos. "Há previsão de reajuste. Quando, eu não sei. Vai depender da estabilidade do mercado internacional", disse. Na sexta-feira, o diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, sugeriu que a esperada redução nos preços dos combustíveis poderia acontecer em abril. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou o dia em alta de 0,33%, a US$ 53,98.
Os bancos, que ontem exibiram altas expressivas, tiveram queda forte, com o Unibanco Unit, a maior alta do setor ontem, hoje na liderança das perdas. Este papel recuou 5,03%. Itaú PN caiu 3,59%, Bradesco PN, 2,12%, e BB ON, 2,68%.

IBOV...após 23/03...suportes e resistências


Após sinalizar que poderia reverter parte dos ganhos da semana anterior, o IBOVESPA acompanhou a euforia dos mercados americanos com a possibilidade de "remoção" dos ativos podres dos balanços do sistema financeiro americano. Apesar de não ficar ainda muito claro "quanto e como" o Tesouro americano irá pagar essa "conta", os mercados reagiram com muita força lá e aqui, atingindo altas superiores a 6%. O Ibov rompeu o patamar dos 41.850 pontos até retomar os 42 mil pontos, atingindo a máxima nos 42.509 pontos (+6,1%). Depois, refluiu para finalizar em 42.438 pontos (+5,89%). O gráfico diário formou um "candle" semelhante a um "marubozu vazio", mostrando a força da pressão compradora. Por outro lado, os indicadores do gráfico diário ficaram fortemente sobrecomprados, sinalizando uma forte possibilidade de realização na abertura do pregão.

Suportes imediatos em 41.838, 41.750, 41.545, 41.170 e 40.850 pontos.
Resistências imediatas em 42.475, 42.820 e 43.440 pontos.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Bolsa de NY encerra com a maior alta desde outubro

por Agência ESTADO
23 de Março de 2009 18:33

O mercado de ações norte-americano teve a maior alta desde outubro nesta segunda-feira, impulsionado pelo novo plano da administração do presidente Barack Obama para livrar os balanços dos bancos dos ativos podres e um dado melhor que o esperado de vendas de imóveis residenciais usados - que gerou esperanças de que a economia possa estar se estabilizando. As ações de bancos - como o Bank of America - e de companhias sensíveis aos ciclos econômicos - como a Alcoa - lideraram os ganhos do Dow Jones.
O índice Dow Jones subiu 497,48 pontos, ou 6,84%, e fechou em 7.775,86 pontos. Esta foi a maior alta em porcentual desde 28 de outubro e o índice ainda fechou no melhor nível desde 13 de fevereiro. O Nasdaq subiu 98,50 pontos, ou 6,76%, e fechou em 1.555,77 pontos - maior alta porcentual desde 10 de março. O NYSE Composite avançou 54,38 pontos, ou 7,08%, e fechou em 822,92 pontos.
O S&P-500 avançou 54,38 pontos, ou 7,08%, e fechou em 822,92 pontos - nível mais alto desde 13 de fevereiro e maior alta desde 28 de outubro. O S&P-500 agora acumula uma alta de 22% sobre a mínima em 12 anos e meio registrada em 9 de março, com 677 pontos, o que representa tecnicamente um mercado com tendência de alta. No entanto, o S&P-500 já registrou um ganho similar entre 20 de novembro e 6 de janeiro, que depois foi apagado.
Para alguns analistas, o plano do Tesouro ataca o coração dos problemas para o sistema financeiro: os temores com relação a solvência dos bancos por causa dos balanços abarrotados de ativos que ninguém quer comprar. Ao criar um mercado para aqueles ativos, o plano pode ajudar os bancos a liberar mais capital para empréstimo. Em combinação com outros programas do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e do Tesouro, o plano pode "estimular" o sistema financeiro, a economia e, certamente, o mercado de ações.
Um analista observou que a reação positiva do mercado de ações reflete ainda a leitura de que o plano favorece o investidor privado, que tem apenas de responder por cerca de 7% do total de qualquer transação.
Contudo, outros analistas foram menos confiantes. "O plano é uma recauchutagem do que já vimos antes e ainda não resolve a questão de como avaliar os ativos podres", disse Stephen Leeb, presidente da Leeb Capital Management, para o CNNMoney.com.
As ações do Bank of America - que possui pesada exposição em bônus hipotecários "tóxicos" e outros ativos após a aquisição do Merrill Lynch - dispararam 26,01% e lideraram os ganhos no Dow Jones. As ações do JPMorgan avançaram 24,67%, enquanto as do Citigroup fecharam em alta de 19,47%.
Fora do setor financeiro, as ações da Alcoa subiram 13,15%. A alta do petróleo deu suporte às ações de energia: Chevron ganhou 6,86% e ExxonMobil, 6,72%. No setor industrial, Caterpillar avançou 9,46% e Boeing fechou em alta de 9,06%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa tem 2ª maior alta do ano com plano de Geithner

por Agência ESTADO
23 de Março de 2009 17:51

Os investidores gostaram do detalhamento do plano do Tesouro dos EUA para limpar ativos tóxicos do mercado e foram às compras. As bolsas de valores subiram em todo o globo, sendo que a Bolsa brasileira voltou ao nível do início do mês passado, com poucas ações do índice Bovespa (Ibovespa) em baixa. Embora ainda precisem sentir na prática como isso vai funcionar, os investidores resolveram dar um voto de confiança ao plano.
O Ibovespa avançou 5,89% hoje, maior alta porcentual desde 2 de janeiro deste ano (7,17%). Fechou nos 42.438,55 pontos, o mais alto patamar desde os 42.755,50 pontos do dia 6 de fevereiro. Durante a sessão, oscilou dos 40.077 pontos (estabilidade) na mínima até os 42.509 pontos (6,07%) na máxima. Com o desempenho desta segunda-feira, passou a acumular alta de 11,15% no mês e de 13,02% no ano. O giro financeiro somou R$ 4,771 bilhões.
O plano de Geithner prevê a limpeza de US$ 500 bilhões de ativos lastreados por hipotecas problemáticas e outros de risco, montante que pode subir até US$ 1 trilhão. Chamada de Programa de Investimento Público-Privado, a proposta prevê que Tesouro dos EUA, Federal Reserve (Fed, banco central americano) e Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC) trabalhem em conjunto com investidores privados para tentar reiniciar o mercado para esses ativos problemáticos. Para incentivar o setor privado a participar do programa, o FDIC dará garantia à maior parte do financiamento para a compra dos ativos.
Patrick Corrêa, analista da Máxima, disse não saber até quando esse entusiasmo de hoje vai durar, já que, segundo ele, esse pacote reforça o já elevado montante de recursos injetado no sistema, ampliando os riscos de inflação. "Isso sem considerar que alguém vai pagar a conta", destacou ao reforçar que a inflação é o maior risco assim que o dinheiro desempoçar.
Mas, por enquanto, os investidores estão é interessados em ver a roda voltar a girar e, por isso, gostaram do que viram hoje. Nos Estados Unidos, os papéis do setor financeiro estiveram entre as maiores altas do dia, já que são essas as instituições primordialmente beneficiadas pelo plano do Tesouro. O Dow Jones acabou a sessão com ganho de 6,84%, a maior desde 28 de outubro de 2008, aos 7.775,86 pontos, o S&P, de 7,08%, aos 822,92 pontos, e o Nasdaq, de 6,76%, na máxima, aos 1.555,77 pontos.
As ações do Bank of America fecharam com ganho de 26,01%, do Citigroup, de 19,47% e do JPMorgan, de 24,67%. Entre as seguradoras, a American International Group (AIG) avançou 17,46%. A Amex avançou 18,76%.
O otimismo atravessou o Atlântico e as bolsas europeias também fecharam no azul. Na Bolsa de Londres, o FTSE-100 subiu 2,86%; em Frankfurt, o índice Xetra-DAX avançou 2,65%; na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve alta de 2,81%.

No Brasil, embora a alta tenha sido generalizada, os bancos também estiveram entre as maiores valorizações do dia. Unibanco Unit foi a segunda maior alta da sessão, com +12,16%. Itaú PN avançou 9,63%, Bradesco PN, 7,39%, e BB ON, 7,10%. As blue chips Petrobras e Vale não ficaram para trás, impulsionadas ainda pela entrada de estrangeiros. Petrobras ON subiu 7,30% e PN, 6,05%. Na Nymex, o contrato do petróleo para maio fechou com variação positiva de 3,32%, aos US$ 53,80.
Vale ON fechou com +6,28% e PNA, com +4,80%. Nesse caso, a alta das commodities metálicas ainda contribuiu. As siderúrgicas, também no azul, foram influenciadas pela notícia de que a China anunciou um plano de estímulo de três anos para o setor de automóveis com o objetivo de alcançar um crescimento anual de 10% nas vendas domésticas até 2011. O plano implicará na consolidação de parte das fábricas do país, além do incentivo para a produção de carros movidos a energia elétrica. CSN ON teve ganho de 7,22%, Usiminas PNA, de 6,13%, Gerdau PN de 5,54% e Metalúrgica Gerdau PN, de 5,48%.
Perdigão ON fechou com 4,68% e Sadia ON, com 2,80% e PN, com 5,05%. Fonte ouvida pela Agência Estado informou que o valor da transação é o único detalhe que impede a compra da Sadia pela Perdigão.

sábado, 21 de março de 2009

IBOV...suportes e resistências nesta 4a semana de março


Na semana passada, o Ibovespa atingiu seu objetivo de alta nos 41.100 pontos, após recuperar-se da queda ocorrida no início do pregão, na terça-feira, quando encontrou sua mínima nos 38.100 pontos, retomou novamente os 38.800 pontos, onde ocorrera um fundo duplo, vindo alcançar a máxima semanal na quinta-feira, nos 41.137 pontos. Na sexta-feira tentou se manter ainda nesse patamar, mas com a perda de força de DJI, refluiu até fechar nos 40.076 pontos. O "candle" semanal se assemelha a um "piercing vazio", sinalizando uma indefinição, após estas duas semanas de forte recuperação. Podemos observar no gráfico semanal que o Ibovespa pode ter atingido o topo do canal de baixa, nos 41.100 pontos, de onde poderá refluir novamente. Caso consiga manter-se acima dos 39 mil pontos e recupere novamente o patamar dos 41 mil pontos, o Ibovespa se manterá no recente "sub-canal de alta", com objetivos nesta semana, nos 41.800/42.400 pontos. Analisando-se o gráfico diário, nesta sexta-feira ocorreu novamente um segundo "martelo invertido" que poderia estar confirmando um "Shooting Star" (estrela que atira para o céu) e possivelmente uma reversão de tendência, após o topo nos 41.100 pontos.

Suportes semanais em 39.750, 38.800, 38.370, 37.700, 35.700 e 34.400 pontos.
Resistências em 40.750, 41.100, 41.800 e 42.440 pontos.

Commodities...projeções para a 4a. semana de março


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/03
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 3.84 934.59 945.44 934.12
(Laranja)S&P GSCI 372.17 1.31 370.63 374.84 367.17
(Verde)RJ/CRB Commodity 226.08 .78 225.13 226.69 224.43
(Azul)Rogers Intl 2546.58 9.38 2541.17 2558.60 2519.49

Situação em 13/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 874.20 .63 884.40 886.82 870.21
S&P GSCI 342.83 -2.20 343.73 350.76 340.39
RJ/CRB Commodity 211.08 -.73 212.16 213.69 211.08
Rogers Intl 2366.04 -8.95 2366.21 2410.91 2350.39

Variação semanal 20/03 a 13/03

INDICE Fechamento (20/03) Fechamento(13/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 941.17 874.20 +7,66%
S&P GSCI 372.17 342.83 +8,56%
RJ/CRB Commodity 226.08 211.08 +7,10%
Rogers Intl 2546.58 2366.04 +7,63%

Análise:
Nesta terceira semana de março, as commodities deram continuidade ao processo de recuperação de preços, iniciada na semana anterior. Os principais índices fecharam nesta sexta em forte alta com média de +7,74% , acima da semana anterior. Os preços das commodities ainda mantem defasagem em cerca de 45%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a existência de outro "canal de baixa" nos preços das principais commodities. O "candle" do gráfico diário formou um "doji" de indefinição no topo desse canal, sugerindo até uma possibilidade de reversão de tendência, depois desta sequência recente de altas. que deixou vários indicadores relativamente "esticados".

sexta-feira, 20 de março de 2009

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de março


Nesta última semana, DJI deu sequência ao ralli de alta, iniciado na semana anterior, até atingir novo topo, nos 7.571 pontos, exatamente em cima da LTB de médio prazo. A partir daí refluiu até finalizar nesta sexta em 7.278 pontos, pouco acima da abertura da semana nos 7.225 pontos, produzindo um "doji" no gráfico semanal, com aspecto de um "martelo invertido". Essa indefinição de tendência poderá significar apenas uma correção de preços após a sequência de 6 pregões em alta, caso DJI consiga romper novamente os 7.500 pontos. Se no início desta semana, ocorrer uma correção que leve DJI abaixo dos 7.060 pontos, haverá possivelmente a confirmação do "doji evening star", revertendo a tendência altista.

Suportes semanais imediatos em 7.240, 7.060, 6.900, 6.670 e 6.500 pontos.
Resistências imediatas em 7.430, 7.580 e 7.800 pontos.

Petróleo...projeções para a 4a. semana de março


O gráfico semanal dos preços dos contratos com vencimento em abril do óleo cru leve (CLJ09) mostra que o petróleo atingiu novo pico de preços, alcançando a resistência de US 52,25/barril junto à LTB dessa commoditie. Esses contratos fecharam a semana em US$ 51,06; um mês após terem atingido um fundo nos US$ 39,00/barril. O gráfico semanal mostra que nestas tres últimas semanas vem sendo construído um novo "sub-canal de alta" com resistência projetada para esta 4a. semana, nos US$ 51,85/barril, cujo rompimento poderá levar ao patamar dos US 54,00/barril. A não ruptura dessa resistência poderá trazer os preços novamente ao fundo do canal de baixa, com objetivos imediatos em US$48,70; US$45,30 e US$40,00/barril. O gráfico semanal mostra ainda que a maioria dos osciladores já operam na região "sobrecomprada" do gráfico, sinalizando a possibilidade da reversão da tendência altista.

Shanghai...SSE 180...projeções para 4a semana de março


O Índice SSE 180 que representa o comportamento dos principais ativos da Bolsa de Shangai vem se movimentando em um canal ascendente, desde outubro/08, tendo atingido seu último ápice na primeira quinzena de fevereiro. Nesta terceira semana de março desenvolveu forte alta até encontrar resistência na LTB de longo prazo, nos 5.290 pontos, vindo a fechar nesta sexta, em 5.251 pontos. A ruptura da resistência da LTB nos 5.255 pontos, nesta 4a semana de março, poderá sinalizar a retomada do canal original de alta, com próximos objetivos nos 5.500/5.600 pontos. Por outro lado, a perda do suporte nos 4.860 pontos poderá sinalizar ao mercado o retorno ao fundo do canal nos 4.600/4.700 pontos. Os principais indicadores se encontram relativamente sobrecomprados e o "candle" formado semelhante a um "marubozu vazio" pode estar sinalizando o esgotamento do movimento altista recente.

Bolsa de NY encerra o dia em queda com setor bancário

por Agência ESTADO
20 de Março de 2009 19:16

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pelo segundo dia seguido, mas o saldo da semana foi positivo pela segunda semana consecutiva. As perdas de hoje foram resultado da combinação de comentários racionais da presidente da Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês), Sheila Bair, e avaliações dos operadores dos últimos movimentos táticos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
O índice Dow Jones caiu 122,42 pontos, ou 1,65%, e fechou em 7.278,38 pontos. O Nasdaq recuou 26,21 pontos, ou 1,77%, e fechou em 1.457,27 pontos. O S&P-500 caiu 15,50 pontos, ou 1,98%, e fechou em 768,54 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 105,09 pontos, ou 2,13%, e fechou em 4.832,13 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 0,75%; o Nasdaq, uma alta de 1,80%; e o S&P-500, uma valorização de 3,63%.
Operadores observaram que hoje foi dia de vencimento simultâneo de índices futuros de ações e opções e futuros de ações e opções, o que pode ter exacerbado os movimentos dos preços.
Apesar do Fed e do Departamento do Tesouro terem lançado programas de centenas de bilhões de dólares para injetar liquidez nos mercados de crédito e sistema financeiro, muitos bancos continuam em dificuldade. Eles continuam carregados de ativos hipotecários e outros ativos que ninguém quer comprar e provavelmente enfrentam mais problemas em recuperar empréstimos concedidos a empresas e consumidores em um ambiente de aprofundamento da recessão.
As ações do setor financeiro lideraram as perdas: Bank of America (-10,68%), JPMorgan (-7,21%), Morgan Stanley (-3,80%) e Goldman Sachs (-1,99%). As ações do Citigroup fecharam em alta de 0,77%, para US$ 2,62, e acumularam uma alta de 47% na semana. Hoje, o Citi anunciou que seu o diretor financeiro, Gary Crittenden, vai comandar sua companhia holding de negócios não essenciais.
Em um discurso, Sheila Bair reiterou suas expectativas de US$ 65 bilhões em perdas para o fundo do FDIC por causa das expectativas de falências de bancos nos próximos cinco anos. "Isso nos levou a cair", disse Costel Goga, estrategista-chefe da JonesTrading. "As pessoas estão começando a sentir que (os bancos) não estão fora de risco e podem ser forçados a diluir mais capital, como seu grande rival nos EUA, o Citi está fazendo", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Petrobras zera ganhos e Bolsa fecha em baixa de 0,93%

por Agência ESTADO
20 de Março de 2009 18:02

Num pregão volátil, a Bovespa perdeu o sinal positivo nos minutos finais, com Petrobras arrefecendo a força exibida mais cedo. Mas foram as ações da estatal do petróleo as estrelas do pregão, com giro de R$ 1,061 bilhão, 30,35% do total negociado. Os papéis operaram na contramão do petróleo praticamente o dia todo, com a compra de investidores estrangeiros. Devolveram nos minutos finais, depois que a estatal sinalizou que deve cortar o preço da gasolina em abril. Vale e bancos jogaram no time contrário, assim como Nova York, que fechou em baixa pela segunda sessão seguida, em dia de agenda fraca.
A Bovespa terminou o dia em queda de 0,93%, aos 40.076,41 pontos. Oscilou dos 40.076 pontos (-0,93%) na mínima aos 41.053 pontos (+1,48%) na máxima. Apesar da queda de hoje, acumulou ganhos de 2,72% na semana. No mês, a alta é de 4,96% e, no ano, de 6,73%. O giro financeiro totalizou R$ 3,495 bilhões.
Depois de um dia todo no azul, uma instituição estrangeira entrou pesado na venda de Petrobras, derrubando as ações PN da estatal (-0,51%) e levando as ON para a estabilidade. Uma das razões pode ser o anúncio feito pela empresa de que está repondo perdas com preços no passado e que os reajustes nos combustíveis serão feitos quando terminar a reposição, o que pode acontecer em abril. Isso é um sinalizador de que a estatal vai, enfim, cortar os preços da gasolina, aproximando-os aos do mercado externo.
Antes, a estatal operava na contramão do petróleo - na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril fechou em baixa de 1,07%, a US$ 51,06 - e apesar da greve de cinco dias prevista para iniciar na próxima segunda-feira. A Petrobras também anunciou hoje ter estabelecido recorde mundial de produção de petróleo para reservatórios carbonáticos em relação à lâmina d'água com a entrada em produção do poço 7-MLL-54HP, no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos.
Além do empurrão final de Petrobras, o Ibovespa foi influenciado pela Vale, que trabalhou em baixa o dia todo. Os papéis ainda oscilam ao sabor da maré vinda da Ásia, hoje com o reforço dos metais básicos em baixa. Pairam sobre a empresa as incertezas em torno da retomada da demanda chinesa e também sobre as negociações para o preço do minério nos contratos 2009-2010. Hoje, a BHP Billiton anunciou acordo com as siderúrgicas japonesas para reduzir em cerca de 60% os preços do carvão de coque para o ano de contrato 2009-2010. Embora isso possa ser um indício do que espera a Vale nas negociações neste ano, o que se ouviu no mercado hoje é que boa parte da redução dos preços dos contratos já está embutida nos preços - daí a queda dos papéis em várias sessões - e o efeito teria sido limitado. Mas como as incertezas sobre a demanda na China ainda continuam, os papéis ainda oscilam em baixa. Vale ON recuou 1,42% e PNA, 0,73%.
Outra briga de forças do pregão aconteceu hoje entre dois setores com peso considerável. Bancos caíram, enquanto siderúrgicas fecharam majoritariamente em alta: exceção para CSN ON, que recuou 0,88%. Os bancos, lembram operadores, acompanharam o desempenho do setor nos EUA, responsável pela queda dos índices acionários. O Dow Jones terminou em baixa de 1,65%. O setor financeiro foi influenciado pela declaração da presidente da Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês), Sheila Bair, que reiterou que a falência de bancos nos próximos cinco anos deve provocar perdas de US$ 65 bilhões para os fundos da instituição.

IBOV...após 19/03...suportes e resistências


Após atingir seu objetivo do gráfico semanal nos 41.100 pontos, ao fazer nova máxima em 41.137 pontos, o Ibovespa em sintonia com DJI, refluiu até atingir a mínima nos 40.146 pontos. Com a recuperação parcial de DJI, fechou nos 40.453 pontos ( +0,78%). O gráfico diário formou um "candle" semelhante a um "martelo invertido", sinalizando possivelmente o final dessa sequência recente de altas, após atingir o topo nos 41.100 pontos. Essa reversão para uma tendência de baixa está também sendo sinalizada pelos principais osciladores gráficos, que se encontram em região bastante "sobrecomprada", sugerindo possível realização intraday.

Suportes imediatos em 40.120, 39.900, 39.730, 39.600 e 39.200 pontos.
Resistências imediatas em 40.435, 40.700, 41.050 e 41.137 pontos.

DJI...após 19/03...suportes e resistências


Depois de atingir a máxima nos 7.548 pontos, DJI refluiu até a mínima nos 7.369 pontos e fechou em 7.400 pontos (-1,15%). Mais uma vez o gráfico diário respeitou a média móvel de 45 períodos (shift 5), ao enfrentar essa resistência nos 7.550 pontos. O fechamento nos 7.400 pontos, após uma sequência de seis pregões seguidos em alta, construiu um "harami de baixa" sinalizando a reversão de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram em região de "sobrecompra", sinalizando a possibilidade de continuidade da realização.

Suportes imediatos em 7.360, 7.275, 7.170 e 7.070 pontos.
Resistências imediatas em 7.430, 7.512 e 7.580 pontos.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com fraqueza dos bancos

19 de Março de 2009 18:55

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO

Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa nesta quinta-feira, com os bancos - como o Citigroup - devolvendo parte dos ganhos da semana, enquanto os operadores digerem os últimos lances do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). As ações também esbarraram nos preços mais altos do petróleo e do ouro, um dólar mais fraco e mais leituras negativas sobre a economia.
O índice Dow Jones caiu 85,78 pontos, ou 1,15%, e fechou em 7.400,80 pontos. O Nasdaq recuou 7,74 pontos, ou 0,52%, e fechou em 1.483,48 pontos. O S&P-500 caiu 10,31 pontos, ou 1,30%, e fechou em 784,04 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 38,08 pontos, ou 0,77%, e fechou em 4.937,22 pontos.
A alta dos preços do petróleo, inspirada pelo mais recente movimento do Fed, deu impulso às ações de companhias de perfuração, como Devon Energy, mas prejudicou empresas de transportes, como a AMR .
Essas reações díspares ilustram a corda bamba na qual o Fed está caminhando. Os esforços da autoridade monetária para tentar estimular o crescimento econômico através do aumento da quantidade de dinheiro em circulação podem levar a um aumento repentino dos preços, que teria o efeito oposto.
As ações caíram porque "energia, alimentos e outras commodities (produtos básicos) ficaram mais caras para as empresas que as usam em sua produção", disse Frank Beck, executivo-chefe de investimento da Capital Financial Group em Austin, Texas. "Isso, combinado com os recentes ganhos, deu aos investidores de curto prazo uma coceira no dedo do gatilho", disse.
As ações do Citigroup caíram 15,58% para US$ 2,60, depois de atingir a máxima de US$ 3,89 durante a sessão - mais que o triplo de sua mínima histórica registrada há menos de duas semanas. As ações da seguradora AIG subiram 17%, enquanto o Congresso aprovava leis para permitir a taxação dos bônus recebidos pelos executivos em até 90%. O valor das ações da AIG mais do que triplicou em menos de uma semana.
Entre as ações afetadas pela alta do petróleo para acima de US$ 51,00 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York, as ações da companhia de exploração e produção Devon Energy subiram 3,12%, enquanto as da gigante Chevron fecharam em alta de 0,81%. Por outro lado, as ações da AMR caíram 10,20%.
O nível recorde de trabalhadores americanos que continuam a receber o auxílio-desemprego e alguns balanços corporativos serviu para relembrar aos participantes do mercado a extensão da desaceleração econômica. As informações são da Dow Jones.

Bolsa ganha quase 5% em três pregões seguidos de alta

por Agência ESTADO
19 de Março de 2009 17:38

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou mais um pregão de alta hoje, ainda em reação ao anúncio de ontem do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Mas hoje os ganhos não foram influenciados pelos índices acionários nos EUA, que engataram uma realização de lucros. Foram os efeitos das medidas sobre os preços das matérias-primas (commodities) que levaram os papéis desse segmento a subirem e garantirem a terceira alta seguida ao índice Bovespa (Ibovespa).
O Ibovespa avançou 0,78%, aos 40.453,43 pontos. Em três dias seguidos de alta, acumulou ganhos de 4,78%. No mês, a elevação do Ibovespa atinge 5,95% e, no ano, 7,73%. Durante a sessão, o índice atingiu a mínima de 40.146 pontos (+0,01%) e a máxima de 41.137 pontos (+2,48%). O giro financeiro totalizou R$ 4,737 bilhões. Os dados são preliminares.
Duas justificativas explicam essa puxada nos preços das commodities hoje em razão do anúncio do Fed: ao anunciar a compra de até US$ 300 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries), o banco central americano está mexendo na curva longa de juros e barateando as taxas. Isso atrai os consumidores de volta ao mercado, reaquecendo a economia e, consequentemente, elevando a demanda por matérias-primas; em segundo lugar, para comprar os títulos, o Fed precisa emitir dinheiro, o que eleva o risco de inflação e deprecia o dólar, fatores altistas para commodities. Há que se lembrar ainda que o anúncio do Fed pegou o mercado de commodities fechado ontem e uma reação só ocorreu hoje - e para cima.
Essa elevação das commodities trouxe de volta investidores estrangeiros para o mercado doméstico de ações, concentrado em papéis dessa natureza. A mineradora Vale, que ontem ainda titubeou por causa das notícias da Ásia, hoje exibiu recuperação em suas ações. As siderúrgicas novamente avançaram. Vale ON fechou em alta de 2,12% e PNA, de 1,26%. Usiminas, que ontem foi a que menos avançou dentre os papéis do setor, esteve hoje à frente, com ganhos de 6,38% na ação PNA, a maior alta do Ibovespa, e de 6,08% na ON, a segunda maior valorização. Gerdau PN, +0,35%, Metalúrgica Gerdau PN, +0,13%, e CSN ON, +1,64%.
Petrobras seguiu a disparada do petróleo e também teve um fechamento firme, acima de 3%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato de petróleo com vencimento em abril avançou 7,21%, para US$ 51,61 o barril, acima do importante suporte de US$ 50. Petrobras ON subiu 3,77% na Bolsa brasileira e Petrobras PN, 3,36%.
A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada hoje pela manhã, sinalizou que os cortes na taxa básica de juros (Selic) devem continuar, o que é positivo para a Bolsa por atrair investidores interessados em rentabilidade maior do que a paga na renda fixa e também porque beneficia as contas das empresas, melhorando os números dos balanços.
Mas juro menor impacta as receitas dos bancos e esse segmento caiu, também por causa da realização dos papéis do setor em Wall Street. O índice Dow Jones terminou em baixa de 1,15%, aos 7.400,48 pontos, o S&P 500 perdeu 1,30%, aos 784,04 pontos, e o Nasdaq, 0,52%, a 1.483,48 pontos.

INDJ09...após 18/03...suportes e resistências


Desta vez a forte recuperação intraday, no final do pregão fez com que o INDJ09 rompesse a resistência nos 40.450 pontos, indo formar novo topo nos 40.900 pontos, neutralizando a tendência baixista sinalizada no pregão anterior. Finalizou em tendência de alta, nos 40.600 pontos, após respeitar o suporte nos 40.200 pontos. Como os principais indicadores se encontram em região de "sobrecompra" é possível alguma realização intraday, no início do pregão para "afrouxar" esses osciladores, bastante "esticados". A perda dos 40.200 pontos poderá levar o índice a testar a linha de suporte nos 39.400 pontos, cuja perda poderá levá-lo a testar suporte em 38.850/38.650 pontos. Rompimento do topo nos 40.900 pontos poderá lever o índice a testar resistência nos 41.600 pontos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

IBOV...após 18/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou novamente um "candle" semelhante a um "martelo vazio", sinalizador de possível continuidade de alta. Conseguiu ao final do pregão, romper o "topo duplo" formado nos pregões anteriores nos 39.710 pontos, desfazendo a sinalização da tendência baixista. Retomou novamente os 40 mil pontos e fechou nesse patamar, nos 40.142 pontos. Seu próximo objetivo nos 41.100 pontos, poderá ser alcançado brevemente. Os principais indicadores ainda se encontram em região "sobrecomprada", sugerindo novamente possibilidade de realização, na abertura dos pregões. A perda do suporte nos 38.800 pontos novamente, sinalizará retorno ao cenário de queda anterior.

Suportes imediatos em 39.710, 39.200, 39.000 e 38.600 pontos.
Resistências imediatas em 40.300, 40.430, 40.570 e 40.710 pontos.

DJI...após 18/03...suportes e resistências


Depois de buscar suporte na mínima em 7.257 pontos, DJI recuperou gradativamente o patamar dos 7.300 para quase ao final do pregão romper definitivamente os 7.400 pontos, desfazendo a caracterização de "topo duplo" nesse patamar, indo buscar os 7.500 pontos, ao conquistar a máxima nos 7.571 pontos. No fechamento refluiu até os 7.486 pontos (+1,23%) conquistando o feito de 6 pregões sucessivos, em alta. O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "piercing vazio", sem caracterizar uma clara definição de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário ainda se encontram em região de "sobrecompra", sinalizando novamente forte possibilidade de realização.

Suportes imediatos em 7.350, 7.250, 7.170, 7.110, 7.070 e 6.470 pontos.
Resistências imediatas em 7.580, 7.650 e 7.750 pontos.

Bolsa de NY termina o dia com ganho após plano do Fed

por Agência ESTADO
18 de Março de 2009 19:10

O mercado de ações norte-americano registrou o sexto fechamento em alta das últimas sete sessões, impulsionado pelo anúncio de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) vai comprar até US$ 300 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) de longo prazo. O índice Dow Jones subiu 90,88 pontos, ou 1,23%, e fechou em 7.486,58 pontos. O Nasdaq avançou 29,11 pontos, ou 1,99%, e fechou em 1.491,22 pontos. O S&P-500 subiu 16,23 pontos, ou 2,09%, e fechou em 794,35 pontos, enquanto o NYSE Composite avançou 107,16 pontos, ou 2,20%, para 4.975,30 pontos.
A decisão do Fed de reduzir as taxas de juro através da compra de Treasuries de longo prazo e de mais ativos lastreados em hipotecas para ajudar as instituições financeiras, tais como a seguradora AIG e o Bank of America, deu impulso aos índices de ações.
Ao final do seu encontro de política monetária, o Fed disse que vai comprar até US$ 300 bilhões em Treasuries de longo prazo e elevou o tamanho dos programas já existentes - que têm como objetivo reduzir as taxas hipotecárias - em mais US$ 750 bilhões. O compromisso de comprar Treasuries e mais títulos de dívida relacionados com hipotecas deve significar taxas de juro mais baixas para uma variedade de empréstimos para empresas e consumidores.
Ao comprar Treasuries, o Fed efetivamente aumenta a quantidade de dinheiro no sistema de uma forma similar a um corte na taxa de juro. Isso provavelmente significará outro declínio nas taxas hipotecárias e juros mais favoráveis para os bancos. Os bancos agora serão capazes de tomar empréstimos a custo mais baixo, deixando mais espaço para lucro. "Basicamente era a melhor coisa" depois do corte no juro, disse Dan Cook, analista sênior de mercado do IG Markets. Contudo, no longo prazo, esta dívida será difícil de manter depois de um tempo, disse Cook, acrescentando que não ouviu nada até agora sobre um plano de saída.
As ações do Citigroup lideraram os ganhos no Dow Jones, com uma alta de 22,71% para US$ 3,08, mais do que triplo em valor desde seu menor preço histórico, registrado no início do mês. Contudo, as ações do Citi ainda acumulam uma queda de quase 90% no período de 12 meses. Outras ações bancárias também fecharam em alta: Bank of America (+22,33%), JPMorgan (+7,84%), Goldman Sachs (+6,32%) e Morgan Stanley (+1,60%). As ações da AIG - sob intervenção do governo federal - dispararam 44%.
No setor de tecnologia, as ações da Sun Microsystems dispararam 78,77%, depois de o Wall Street Journal ter informado que a IBM poderá pagar entre US$ 10 e US$ 11 por ação pela fabricante de software e servidores. As informações são da Dow Jones.