terça-feira, 19 de maio de 2009

Dow Jones recua com dado de construção; Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
19 de Maio de 2009 18:05

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em baixa e o Nasdaq em alta modesta. O sentimento de que a economia dos EUA estava em via de recuperação foi abalado nesta terça com o informe de que o número de construções de residências caiu 12,8% em abril; outro fator foi o informe de resultados da rede de lojas de materiais de construção e decoração Home Depot, cujas ações caíram 5,34%.
As ações do setor financeiro não mostraram direção definida (American Express -5,13%, Bank of America -4,09%, Citigroup +3,57%, JPMorgan Chase -3,89%, Morgan Stanley +2,23%). As ações do banco Marshall & Isley caíram 16,38%, em reação a relatório da Moody's segundo o qual os preços dos imóveis comerciais continuarão a cair. Em reação a seu informe de resultados, as ações da rede de lojas de roupas Saks subiram 17,89%. No setor de tecnologia, as ações da Hewlett-Packard, que divulgaria resultados depois do fechamento, avançaram 2,38%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 29,23 pontos (-0,34%), em 8.474,85 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 2,18 pontos (0,13%), em 1.734,54 pontos. O S&P-500 recuou 1,58 ponto (-0,17%), para fechar em 908,13 pontos. As informações são da Dow Jones.

Wall Street pesa e Ibovespa cai 0,23% no final do pregão

por Claudia Violante de Agência ESTADO
19 de Maio de 2009 17:51

São Paulo - A notícia desta terça-feira foi a oficialização da união de Sadia e Perdigão, mas na prática a informação não fez preço na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que passou a sessão praticamente toda em alta, para, no final, sentir o peso de Wall Street e cair. Antes de inverter, nos minutos finais, a Bolsa brasileira mantinha a trajetória da véspera graças à recuperação dos preços das matérias-primas (commodities) e da presença dos estrangeiros.
O índice Bovespa terminou a sessão em baixa de 0,23%, aos 51.346,61 pontos. Na mínima do dia, registrou 50.987 pontos (-0,92%) e, na máxima, os 52.145 pontos (+1,33%). No mês, acumula ganhos de 8,58% e, no ano, de 36,74%. O giro financeiro totalizou R$ 5,63 bilhões hoje (dado preliminar).
Apesar de a fusão de Sadia e Perdigão ter sido o assunto corporativo do ano até agora, os investidores já o tinham precificado nas ações das duas companhias e, por isso, não surpreende a queda dos papéis nesta sessão. Perdigão ON recuou 6,36%, a maior baixa da carteira do Ibovespa, e Sadia PN, -5,05%.
Pelo que foi anunciado hoje, a nova companhia ficará conhecida como Brasil Foods (BRF) e será a maior processadora de carne de frango do mundo em faturamento e terceira maior exportadora brasileira. Os acionistas da Perdigão ficarão com 68% do capital da nova empresa, enquanto os da Sadia terão participação de 32%. A Brasil Foods fará uma oferta pública de ações para captação de recursos no valor estimado de R$ 4 bilhões, o que deve acontecer até o final de julho. E até que o negócio seja aprovado pelos órgãos de defesa da concorrência as operações continuarão separadas.
A agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's colocou o rating de crédito corporativo BB+ da Perdigão em observação negativa e o rating de crédito corporativo de longo prazo B da Sadia em observação positiva.
A favor do Ibovespa hoje, de novo as ações da Vale e de siderúrgicas no comando, ainda remoendo o noticiário dos últimos dias sinalizando uma recuperação na demanda por commodities, sobretudo na Ásia. "O noticiário da China e Índia deu gás às commodities e favoreceu a bolsa brasileira", comentou o analista da corretora Spinelli Jayme Alves.
Vale ON terminou a sessão em alta de 0,77%, e Vale PNA, de 0,54%. Usiminas PNA disparou 4,14%, Gerdau PN, 0,60%, e Metalúrgica Gerdau PN, 1,13%. CSN ON avançou 2,81%.
Petrobras, com fôlego mais curto por causa, sobretudo, do ruído político decorrente da CPI criada no Senado para investigar a empresa, avançou 0,37% na ação ordinária (ON) e 0,03% na ação preferencial (PN). Hoje, na China, onde integra a comitiva do presidente Lula, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que a instalação da CPI preocupa pelo impacto que ela pode ter sobre a reputação da empresa. Mas ressaltou que a estatal prestará todas as informações que sejam requeridas pelos parlamentares.
A Petrobras fechou um financiamento de US$ 10 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China (BDC) e também assinou um acordo com a chinesa Sinopec, de comércio e cooperação. A estatal brasileira irá fornecer para a China 150 mil barris de petróleo por dia, em média, durante 2009. Em 2010, o fornecimento subirá para 200 mil barris ao dia.
O petróleo terminou a sessão em alta depois que incêndios em duas refinarias nos EUA colocaram em risco a oferta de gasolina no verão do Hemisfério Norte. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em junho (o último dia de negociações foi hoje) terminou em alta de 1,05%, em US$ 59,65 o barril, o maior valor em seis meses, enquanto o contrato de julho subiu US$ 0,51, ou 0,86%, para US$ 60,10.
À tarde, as Bolsas norte-americanas perderam o terreno positivo, como já tinha ocorrido mais cedo, influenciadas pela divulgação do índice de construções iniciadas de residências em abril. O número de obras de imóveis residenciais iniciadas nos Estados Unidos despencou 12,8% no mês passado, contrariando previsões de recuperação de 2%, para a média anual sazonalmente ajustada de 458 mil, em comparação ao mês anterior, informou o Departamento do Comércio. Trata-se do menor nível desde que a série histórica foi iniciada, em 1959.
O Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,34%, aos 8.474,85 pontos, o S&P recuou 0,17%, aos 908,13 pontos, mas o Nasdaq subiu 0,13%, aos 1.734,54 pontos.

domingo, 17 de maio de 2009

IBOV...perspectivas para a 3a semana de maio


Nesta última semana, o Ibovespa refluiu do patamar dos 51 mil pontos, até encontrar suporte na mínima, nos 48.284 pontos, finalizando nesta sexta, nos 49.007 pontos. O fechamento abaixo do fibo de 61,8% , do recente rali de alta, em 49.107 pontos, pode estar sinalizando a continuidade da correção verificada nesta semana. Para reforçar esta possibilidade, os "candles" do gráfico semanal formaram um provável "harami" de baixa e os principais osciladores sinalizam a continuidade da realização.

Suportes imediatos em 48.960, 48.280, 47.600, 47.250, 46.900 e 46.100 pontos.
Resistências imediatas em 49.107, 49.850, 50.050, 50.300 e 51.020 pontos.

DJI...perspectivas para a 3a semana de maio


Nesta semana, DJI refluiu do patamar reconquistado nos 8.500 pontos até encontrar suporte na mínima, nesta sexta, nos 8.230 pontos, devolvendo todo ganho da primeira semana de maio, ao finalizar nos 8.268 pontos. Perdeu o fibo de 61,8% nos 8.290 pontos e fechou muito próximo da MM de 21 dias e fundo recente nos 8.220 pontos. A perda desse importante suporte poderá levar à formação de um "triângulo de queda" com objetivos em 7.850 pontos. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da queda.

Suportes em 8.220, 8.145, 8.020 e 7.850 pontos.
Resistências em 8.290, 8.340, 8.365 e 8.420 pontos.

sábado, 16 de maio de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de maio


Fonte: Bloomberg
Situação em 08/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1037.06 9.85 1036.20 1041.22 1026.87
(Laranja)S&P GSCI 411.44 10.38 406.70 411.61 404.34
(Verde)RJ/CRB Commodity 243.23 3.70 239.65 243.23 239.53
(Azul)Rogers Intl 2788.99 49.50 2762.93 2791.83 2746.63

Situação em 15/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1009.61 -19.58 1022.58 1027.39 1007.28
S&P GSCI 399.85 -12.68 412.42 413.20 399.01
RJ/CRB Commodity 236.24 -5.55 241.81 241.83 236.24
Rogers Intl 2700.55 -69.33 2769.82 2775.64 2691.28

Variação semanal 15/05 a 08/05

INDICE Fechamento (15/05) Fechamento(08/05) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1009.61 1037.06 -2,65%
S&P GSCI 399.85 411.44 -2,82%
RJ/CRB Commodity 236.24 243.23 -2,87%
Rogers Intl 2700.55 2788.99 -3,17%

Análise:
Nesta segunda semana de maio, as commodities finalizaram em queda em relação à semana anterior, fechando em -2,87% , na média dos quatro índices. Esta correção, após as três semanas anteriores em que ocorreram fortes altas já era sinalizada pelos principais indicadores gráficos que se encontravam fortemente "esticados". Essa correção nos preços aumentou a defasagem para cerca de (na média desses 4 índices) -44%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho, e o índice RJ/CRB Commodity, traçado em verde, semelhantes aos demais índices, mostram os preços se movimentando em um "canal ascendente". Nesta última semana, os preços parecem ter encontrado o topo desse canal, sugerindo portanto a continuidade da correção. O gráfico semanal desses índices parece ter formado um "harami" de baixa, que poderá confirmar a tendência baixista.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Bolsas de NY fecham em baixa puxadas por bancos

por Agência ESTADO
15 de Maio de 2009 18:15

Os principais índices do mercado de ações dos EUA terminaram em queda, após uma sessão volátil, pressionados pelo declínio nos papéis de seguradoras e de bancos. As companhias do setor petrolífero também tiveram um desempenho fraco e contribuíram para as perdas.
O índice Dow Jones encerrou o dia em baixa de 62,68 pontos (-0,75%), para 8.268,64 pontos. Na semana, o Dow acumulou queda de 3,57% - pior desempenho semanal desde 6 de março. O S&P 500 recuou 10,19 pontos (-1,14%), para 882,88 pontos, com perdas de 4,99% desde a última sexta-feira. O Nasdaq caiu 9,07 pontos (-0,54%), para 1.680,14 pontos, com declínio de 3,38% na semana.
Os papéis do setor financeiro registraram queda, acelerando as perdas no final da sessão após a agência de classificação Fitch afirmar que estuda diminuir o rating de nove bancos norte-americanos que seriam mais vulneráveis à deterioração do crédito. Na lista estão Wells Fargo (-3,19%), SunTrust (+0,13%) e Fifth Third Bancorp (-5,59%).
Entre outros bancos, Bank of America caiu 5,66%, Citigroup recuou 1,97% e JPMorgan teve queda de 1,77%.
"O que o mercado realmente precisa é acreditar que os bancos não precisam mais de dinheiro do governo", disse Bernie McGinn, fundador e executivo-chefe da McGinn Investment Management. "Não é acreditar que os bancos não precisam mais de dinheiro, mas sim que eles podem recorrer ao mercado privado."
As seguradoras tiveram um dia volátil após a notícia que as companhias do setor que trabalham com seguros de vida foram autorizadas a receber dinheiro do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês). A Ameriprise - que recusou os recursos de imediato - subiu 1,4%. A Prudential recuou 4,1% e a Hartford Financial teve queda de 1%.
No segmento de energia, Chevron caiu 2% e Exxon perdeu 0,93%, pressionadas pelo declínio de quase 4% nos preços dos contratos futuros de petróleo de Nova York.
A General Motors fechou em queda de 5,22% após anunciar que notificou 1,1 mil revendedores de que eles serão removidos dos negócios até outubro de 2010. A companhia pretende eliminar 2.369 concessionárias, ou cerca de 40% do total atual, até o fim do próximo ano. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,89% no dia e perde 4,65% na semana

por Agência ESTADO
15 de Maio de 2009 17:39

Dados que mostraram fraqueza nas economias globais levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a terminar o pregão desta sexta-feira em queda, numa semana onde o sinal negativo foi registrado em quatro das cinco sessões. A leitura de requerimento no Senado para instalar uma CPI para investigar a Petrobras foi um fator adicional a pesar, empurrando os papéis da estatal para baixo, assim como a queda do preço do petróleo e o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira. A queda em Wall Street também entrou no rol deste pregão, ainda sobrecarregado pelos últimos balanços do primeiro trimestre.
O índice Bovespa fechou em baixa de 0,89%, aos 49.007,21 pontos. Após nove semanas de alta, o índice acumulou nesta semana uma perda de 4,65%, mas no mês o Ibovespa acumula ganho de 3,63% e, no ano, de 30,51%. Hoje, o Ibovespa registrou a mínima de 48.796 pontos (-1,31%) e a máxima de 49.552 pontos (+0,21%). O giro financeiro totalizou R$ 4,132 bilhões (dado preliminar).
O cenário externo apresentava justificativas suficientes para mais um dia de correções na Bovespa. Na madrugada, foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) de Hong Kong, abaixo do esperado, dado que se replicou na zona do euro e por algumas economias da região (Alemanha, França, Holanda, Portugal, Itália, Hungria, República Checa). Tais dados imputaram perdas às bolsas europeias, que também recuaram no acumulado semanal.
Nos EUA, os indicadores não foram assim tão ruins, mas foram amplificados pelos números conhecidos ao longo da semana, como o dado de vendas no varejo e os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. A produção industrial norte-americana ficou ligeiramente acima das previsões: caiu 0,5% em abril comparativamente a março ante estimativa de recuo de 0,6%. O Dow Jones terminou em queda de 0,75%, aos 8.268,64 pontos. O S&P recuou 1,14%, aos 882,88 pontos, e o Nasdaq, 0,54%, aos 1.680,14 pontos. Hoje, houve vencimento de opções neste mercado, o que contribuiu para o desempenho da sessão.
Com a queda das bolsas - e o temor renovado de que a recuperação econômica global ainda leva tempo - o petróleo caiu, assim como algumas commodities metálicas. O contrato para junho negociado na Nymex passou a semana cotado na casa dos US$ 58, mas hoje despencou 3,89% para fechar a US$ 56,34. Isso teve forte peso no desempenho das ações da Petrobras, que foi o destaque no pregão doméstico.
O tombo do petróleo já seria uma razão mais do que forte a pesar sobre as ações, mas a baixa de hoje, que teve a presença de estrangeiros, se deu ainda por causa da reviravolta na criação da CPI no Senado. Ontem, o governo havia fechado um acordo com a oposição para que o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, fosse ouvido pelo Congresso, antes de criação de qualquer comissão. O PSDB, no entanto, fez uma manobra e aprovou um requerimento para criar a CPI, e o governo tem até a meia-noite de hoje para conseguir convencer seis parlamentares a tirarem seu nome do requerimento e impedir a instalação da CPI.
Petrobras ON terminou em baixa de 1,37% e Petrobras PN, de 1,39%. Vale, a outra blue chip, recuou 0,65% na ON e 0,67% na PNA. No setor siderúrgico, Gerdau PN perdeu 1,40%, Metalúrgica Gerdau PN, 0,84%, Usiminas PNA, 0,47%, CSN ON, 1,54%. Nos bancos, Bradesco PN recuou 0,58%, Itaú Unibanco PN, 1,08%, e BB ON, 1,84%.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bolsas de NY fecham em alta com bancos e tecnologia

por Agência ESTADO
14 de Maio de 2009 19:15

O recente declínio das ações de empresas financeiras e de tecnologia foi interrompido nesta quinta-feira quando grandes bancos, como JPMorgan e Citigroup, e fabricantes de chips, como Intel, puxaram uma recuperação dos dois setores e do mercado em geral.
Os resultados do Wal-Mart, embora possam não ter ajudado a gigante varejista, que fechou em baixa de US$ 0,93, ou 1,9%, em US$ 49,10, certamente ajudaram a maioria das outras ações do setor de consumo. Os dados de pedidos de auxílio-desemprego e inflação ao produtor nos EUA foram piores do que o esperado e inicialmente pressionaram o setor de consumo, mas os investidores foram encorajados pelos resultados surpreendentemente estáveis das grandes varejistas. O Wal-Mart disse que seu lucro líquido no primeiro trimestre fiscal manteve-se estável, refletindo pequena queda nas receitas em consequência do fortalecimento do dólar, que enfraqueceu os resultados da companhia no exterior.
"Não é possível que toda esta confusão esteja superada num trimestre, mas a mentalidade de 'não perca meu dinheiro' mudou recentemente para 'é melhor você aproveitar a alta'", disse Dick Del Bello, sócio da corretora Conifer Securities.
O índice Dow Jones fechou em alta de 46,43 pontos, ou 0,56%, em 8.331,32 pontos, ajudado por um ganho de US$ 1,49, ou 4,4%, para US$ 35,54, do seu integrante JPMorgan. Citigroup, também componente do Dow Jones, fechou em alta de US$ 0,14, ou 4,1%, em US$ 3,55.
No setor financeiro, uma onda de captação de capital desencadeou vendas de ações do setor no início da semana. O Bespoke Investment Group destacou que, apesar das vendas, o risco de default nos bancos apresentou seu maior declínio em meses. O grupo disse que esta melhora nos spreads dos swaps de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) mostrou que alguns investidores veem a crise de crédito e a captação de capital como coisas do passado, o que ficaria reforçado pelo repique de hoje dos papéis.
As seguradores também ficaram entre os avanços, com Hartford Financial fechando em alta de 17%, em US$ 14,75. No entanto, nem todos apostaram no setor bancário nesta quinta-feira. Veteranos do mercado continuam achando que mais baixas contábeis são prováveis em várias grandes financeiras e que, como as perdas de emprego continuam, também se espera um maior enfraquecimento no setor de moradia.
"É difícil dizer que os papéis de bancos estejam subvalorizados numa base de longo prazo", disse Ben Halliburton, chefe de investimentos da Tradition Capital Management. "As baixas contábeis em empréstimos ligados a cartão de crédito e imóveis comerciais continuarão e muitos precisarão de ainda mais capital."
O índice Standard & Poor´s 500 fechou em alta de 9,15 pontos, ou 1,04%, em 893,07 pontos, encerrando uma sequência de três pregões de queda. O Nasdaq, carregado em tecnologia, superou tanto o Dow quanto o S&P, ganhando 25,02 pontos, ou 1,5%, e fechando em 1.689,21 pontos.
Os fabricantes de chips deram impulso ao setor de tecnologia, com Intel (Nasdaq) subindo US$ 0,41, ou 2,7%, para 15,54 pontos, um dia depois de a União Europeia ter aplicado uma multa de US$ 1,44 bilhão à companhia. As firmas de tecnologia orientadas para o consumidores se mostraram particularmente fortes, com Apple (Nasdaq) subindo 2,9% para US$ 122,95.
No setor bancário, Wells Fargo ganhou 6,2%, fechando em US$ 25,69, depois que a Moody´s elevou o rating das preferenciais da empresa, afirmando que a ameaça de um corte no dividendo diminuiu depois da venda de US$ 8,6 bilhões em ações pelo banco.
Entre as montadoras, General Motors fechou em baixa de 5%, em US$ 1,15. O executivo-chefe, Fritz Henderson, disse à Bloomberg que uma concordata agora é "provável". A empresa enfrenta o prazo de 1º de junho para cortar custos e dívida a fim de evitar a concordata. As informações são da Dow Jones.

Bolsa interrompe sequência de 3 quedas e sobe 1,58%

por Agência ESTADO
14 de Maio de 2009 17:48

A correção vista nas três últimas sessões abriu algumas oportunidades de compras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que depois de um início de pregão em baixa hoje, virou e fechou com ganhos, seguindo o desempenho de Wall Street. A alta de preço de matérias-primas (commodities) ajudou a sustentar as blue chips (ações de primeira linha), mas sem robustez. Os balanços financeiros relativos ao primeiro trimestre do ano se refletiram em vários ativos, como por exemplo em algumas siderúrgicas, que caíram. Sem um foco direcionado especificamente para compras hoje, os estrangeiros foram, no entanto, destaque nas ações da BM&FBovespa.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a sessão em alta de 1,58%, aos 49.446,02 pontos. Na mínima, tocou os 48.284 pontos (-0,81%) e, na máxima, os 49.461 pontos (+1,61%). No mês, acumula ganho de 4,56% e, no ano, de 31,68%. O volume de negócios hoje totalizou R$ 4,234 bilhões (dado preliminar).
Hoje, segundo um operador, não houve uma corrente determinante para o comportamento do pregão, com os estrangeiros praticamente equilibrados na ponta compradora e vendedora. Apesar disso, as ações da BM&FBovespa refletiram a mão dos investidores na compra.
Nos EUA, os dados divulgados hoje reforçaram os indicadores mais frágeis da véspera. Em especial o levantamento semanal dos pedidos de auxílio-desemprego, que mostrou aumento de 32 mil, ante previsão de alta de 10 mil pelos economistas. Além disso, o dado da semana anterior foi revistado para cima. Já o índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA subiu 0,3% em abril, mais do que a alta de 0,1% prevista. O núcleo do índice, que exclui a variação de preços alimentos e energia, avançou 0,1% em abril em comparação a março, em linha à previsão dos economistas.
Amanhã sairá o dado de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA, e também a produção industrial de abril, esta com muito mais peso para formar apostas para o mercado de ações. Hoje, lá, os investidores também foram atrás de pechinchas, o que favoreceu o segmento bancário, puxando também estes papéis no Brasil. No final, o Dow Jones registrou variação de +0,56%, aos 8.331,32 pontos, S&P subiu 1,04%, aos 893,07 pontos, e Nasdaq 1,50%, aos 1.689,21 pontos. BofA subiu 2,72%, Citigroup, 4,11%, e JPMorgan, 4,38%.
O petróleo, que chegou a operar em queda hoje, virou e subiu, acompanhando as bolsas. O contrato para junho terminou em alta de 1,03% na Nymex, cotado a US$ 58,62 o barril. A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou hoje seu relatório mensal na qual revisou para baixo sua previsão para a demanda mundial este ano.
As ações ordinárias (ON) da Petrobras avançaram 0,43% e as preferenciais (PN), 0,83%. O Senado recuou hoje da ideia de levar adiante a proposta de criar uma CPI para investigar a estatal por causa da mudança do regime de tributação em 2008. Os parlamentares acertaram primeiro ouvir o depoimento do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Na avaliação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, essa é a melhor saída. "O presidente (da Petrobras) comparece e responde a todas as perguntas sobre quaisquer assuntos. O governo não tem nada a esconder. A CPI não ajudaria em nada e poderia até prejudicar a imagem da Petrobras no exterior", disse.
Vale ON terminou em alta de 0,66% e PNA, de 0,90%. No setor siderúrgico, Usiminas e CSN fecharam em baixa, reagindo aos balanços. A CSN reportou lucro líquido de R$ 369 milhões no primeiro trimestre do ano, e a Usiminas teve prejuízo de R$ 111,876 milhões no período, ante um lucro líquido de R$ 712,924 milhões no mesmo período do ano passado. Usiminas PNA recuou 3,92% e CSN ON, 0,66%. Gerdau PN avançou 1,42% e Metalúrgica Gerdau, 0,53%.
Em meio a uma extensa lista de balanços, destaque para a notícia dando conta de que, finalmente, Sadia e Perdigão chegaram a um acordo para unir as empresas. O contrato, no entanto, ainda não foi assinado, mas o anúncio deve sair até a próxima segunda-feira. Perdigão ON subiu 2,74% e Sadia PN, 2,89%.
No setor financeiro, BB liderou os ganhos, apesar de ter anunciado queda de 29,1% no seu lucro líquido, que somou R$ 1,665 bilhão no primeiro trimestre deste ano. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente da instituição financeira atingiu R$ 1,357 bilhão no trimestre, o equivalente a recuo de 12,9% na mesma base de comparação. A instituição poderá voltar à liderança do ranking de ativos do sistema financeiro em breve, basta o Banco Central autorizar a instituição a contabilizar em seu balanço a participação de 50% que possui no Banco Votorantim, o que está previsto para ocorrer ainda neste trimestre. A ação ON subiu 4,39%. Bradesco PN avançou 1,90% e Itaú Unibanco PN, 1,31%.

IBOV...após 13/05...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 50.316 pontos, veio buscar suporte na mínima nos 48.430 pontos e finalizou em 48.679 pontos (-3,27%). O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" sinalizando a forte predominância da pressão vendedora. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da realização.

Suportes imediatos em 48.400, 48.005 e 47.700 pontos.
Resistências imediatas em 49.070, 50.000, 50.500 e 51.200 pontos.

DJI...após 13/05...suportes e resistências


DJI abriu na máxima, nos 8.462 pontos, fez a mínima nos 8.262 pontos e finalizou nos 8.285 pontos (-2,18%). O "candle" do gráfico diário de DJI é um "marubozu cheio" mostrando a forte pressão vendedora. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da queda.

Suportes imediatos em 8.220 e 8.145pontos.
Resistências imediatas em 8.365, 8.413 e 8.440 pontos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Bolsa de NY tem a maior queda desde 20 de abril

por Regina Cardeal de Agência ESTADO
13 de Maio de 2009 18:38

Nova York - A Bolsa de Nova York fechou em baixa e os principais índices tiveram as maiores quedas desde 20 de abril, depois que uma inesperada queda nas vendas no varejo nos EUA pressionou as ações de varejistas como Macy´s, enquanto novas captações de capital pesaram sobre os papéis da Ford e do JPMorgan Chase.
As vendas no varejo caíram 0,4% em abril, informou o Departamento do Comércio, enquanto os economistas esperavam aumento de 0,1%. Paralelamente, os estoques das empresas norte-americanas voltaram a declinar em março. Alguns economistas acreditam que a recomposição dos estoques vai em breve causar uma recuperação cíclica na economia dos EUA, embora as vendas no varejo devem ser uma variável-chave para o cenário econômico.
"Em essência, a produção caiu muito mais drasticamente do que a demanda", disse Barry Knapp, estrategista de carteira do Barclays Capital. "O consumo enfraqueceu, mas a produção teve um colapso completo, não apenas nos EUA, mas também na Ásia."
Alguns dados da produção industrial na Ásia já se tornaram positivos e as expectativas de demanda na região provocaram uma recente rali que levou o preço do petróleo a US$ 60 o barril.
As ações da Wal-Mart caíram US$ 0,59, ou 1,2%, para US$ 50,03. A maior varejista do mundo por vendas vai divulgar os resultados de primeiro trimestre amanhã e os investidores esperam suas previsões para o ambiente varejista.
Macy´s caiu US$ 0,83, ou 6,7%, para US$ 11,52. A loja de departamentos registrou prejuízo de US$ 88 milhões no primeiro trimestre, mais do que no mesmo período do ano passado enquanto queimava estoques e cortava preços este ano.
A Intel (listada na bolsa Nasdaq) caiu US$ 0,08, ou 0,5%, para US$ 15,13. O executivo-chefe Paul Otellini disse que as encomendas estão um pouco melhores do que o esperado no segundo trimestre. A fabricante de chips prometeu recorrer de uma multa de US$ 1,44 bilhão aplicada pela União Europeia por práticas anticompetitivas.
Ford caiu US$ 0,05, ou 1%, para US$ 4,96. A montadora concordou em vender 300 milhões de ações por US$ 4,75 a unidade. General Motors, integrante do Dow, subiu 5,2%, para US$ 1,21, mas continua em níveis preocupantes uma vez que uma concordata parece cada vez mais provável.
Os bancos cederam, enquanto vendas diluidoras de ações continuam. JPMorgan caiu 3,70%. Bank of America recuou 10,20%.
O índice Dow Jones caiu 184,22 pontos, ou 2,18% para 8.284,89 pontos, sua maior queda desde 20 de abril e o mais baixo fechamento desde 1º de maio. O Dow acumula queda de 3,4% na semana, embora tenha subido em oito das últimas nove semanas.
O Standard & Poor´s 500 caiu 24,43 pontos, ou 2,69%, para 883,92 pontos, a maior queda desde 20 de abril e sua terceira perda consecutiva.
O índice Nasdaq teve baixa de 51,73 pontos, ou 3,01%, para 1.664,19 pontos, ficando negativo em maio e no menor patamar de fechamento desde 23 de abril. A sequência de três sessões de perdas para o Nasdaq é a mais longa desde os cinco pregões consecutivos de baixas encerrados em 9 de março. As informações são da Dow Jones.

Bolsa brasileira recua pelo terceiro pregão seguido

por Agência ESTADO
13 de Maio de 2009 17:40

O noticiário até ajudou hoje, mas não foi suficiente para mudar a percepção dos analistas: a queda do índice Bovespa (Ibovespa) decorre de uma saudável realização de lucros. Em três sessões seguidas em baixa, o Ibovespa já perdeu mais da metade do que havia acumulado até a última sexta-feira, antes de iniciar essa temporada de vendas. Vale e siderúrgicas lideraram as perdas do dia, em razão do tombo dos preços dos metais e também de a China ser uma das razões a pesar sobre as ações neste pregão. Os bancos também recuaram, seguindo o fraco desempenho do setor nos EUA.
O Ibovespa caiu 3,27%, para fechar abaixo de 50 mil pontos pela primeira vez no mês de maio. Nestas três sessões consecutivas de perdas, recuou 5,28%, mais da metade dos 8,68% de elevação registrados na primeira semana do mês (até dia 8). Assim, em maio, o índice registra variação positiva de 2,94%. Em 2009, a alta é de 29,64%. O giro financeiro desta quarta-feira totalizou R$ 4,997 bilhões (dado preliminar).
Hoje, a Bolsa brasileira não teve justificativas para subir. Começou a sessão já repercutindo os dados conhecidos no exterior. As notícias ruins vieram da China, Europa e EUA. A produção industrial chinesa cresceu 7,3% em abril ante março. Apesar de bastante robusto, o número ficou abaixo do desempenho de março (+8,3%) e foi menor do que os 8% previstos pelos analistas.
Na zona do euro, a informação desagradável também foi a da produção industrial, que caiu 2% em março em relação a fevereiro (mais do que o recuo de 1,2% previsto) e 20,2% em comparação a março do ano passado (-18,2% estimados). A queda anual é a mais profunda desde que os registros foram iniciados em janeiro de 1990, disse a Eurostat. O indicador europeu pesou sobre as bolsas no continente, que recuaram ainda pressionadas pela baixa dos papéis dos bancos e das mineradoras.
Os índices europeus também sentiram a mão do indicador norte-americano, que foi fundamental para levar Wall Street para baixo. As vendas no varejo norte-americano apresentaram inesperado declínio de 0,4% em abril em relação a março, ante expectativa de elevação de 0,1%. O Dow Jones terminou o pregão em baixa de 2,18%, aos 8.284,89 pontos, o S&P recuou 2,69%, aos 883,92 pontos, e o Nasdaq, de -3,01%, a 1.664,19 pontos.
No Brasil, as perdas dos bancos superaram os 2%. Bradesco PN terminou com queda de 3,69%, Itaú Unibanco PN, de 2,65%, e Banco do Brasil ON, 2,76%. Vale e siderúrgicas comandaram as perdas. A mineradora recuou 3,99%, na ação ON e 3,57% na PNA. Gerdau PN desabou 5,97%, Metalúrgica Gerdau PN, 5,28%, Usiminas PNA, 3,86%, e CSN ON, 4,53%.
A queda generalizada da Bolsa e do petróleo em particular pesou sobre as ações da Petrobras, com as ordens maciças de vendas pelos investidores estrangeiros. O tombo, no entanto, foi menor que o de Vale: Petrobras ON recuou 2,72% e PN, 2,69%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para junho terminou em baixa de 1,41%, a US$ 58,02.
"A Bovespa passou hoje por uma saudável realização de lucros. Estava na hora, já que ela subiu demais", comentou o analista da Máxima Patrick Corrêa. O sócio e diretor da Hera Investment, Nicholas Barbarisi, concorda e afirma: "A queda foi um reflexo da alta expressiva. Apesar dela, o otimismo continua e o Brasil segue como destaque como investimento", acrescentou.
Os analistas comentaram o anúncio feito hoje pelo governo da proposta de tributação do rendimento da caderneta de poupança nas aplicações acima de R$ 50 mil, a partir de 2010. Antes disso, ainda em 2009, o governo estuda baixar a tributação sobre os fundos de investimento para garantir a competitividade diante da caderneta. A avaliação unânime foi de que a regra é positiva sobretudo no longo prazo, ao sinalizar para a queda da taxa Selic (juro básico da economia), que leva os investidores a procurarem a Bolsa como opção de investimento.

IBOV...após 12/05...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 50.980 pontos, foi até a máxima nos 51.565 pontos, reverteu fortemente até a mínima nos 49.808 pontos e finalizou em 50.326 pontos (-1,28%). O "candle" do gráfico diário é um "piercing", de indefinição. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da realização, mas os indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizam a tendência de alta, pela recuperação ocorrida nas últimas horas de pregão.

Suportes imediatos em 49.800, 49.320 e 48.400 pontos.
Resistências imediatas em 50.330, 50.900, 51.550, 51.870, 52.096 e 52.400 pontos.

DJI...após 12/05...suportes e resistências


DJI abriu nos 8.419 pontos, fez a mínima nos 8.365 pontos, atingiu a máxima nos 8.516 pontos e finalizou nos 8.469 pontos (+0,60%). O "candle" do gráfico diário de DJI é um "piercing vazio" que associado ao "marubozu cheio" do pregão anterior está determinando um "harami" de alta. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da tendência de queda, mas os indicadores do gráfico de "30 minutos" indicam o contrário.

Suportes imediatos em 8.405, 8.360 e 8.300 pontos.
Resistências imediatas em 8.510, 8.590 e 8.700 pontos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dow Jones fecha em alta e Nasdaq recua; GM cai 20%

por Agência ESTADO
12 de Maio de 2009 18:10

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em alta, o Nasdaq em queda e o S&P-500 praticamente no mesmo nível de ontem. Operadore disseram que o Dow se recuperou no fim do pregão porque as esperanças de uma recuperação econômica fizeram subir ações como ExxonMobil (+2,24%), Coca-Cola (+3,86%) e Microsoft (+2,95%). As ações da Pfizer subiram 5,51%, em reação a uma elevação de recomendação pelos analistas do Crédit Suisse. As ações da General Motors e as do setor financeiro, porém, voltaram a cair.
O dia foi marcado pelo anúncio, pela Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA (NAR), de que a mediana dos preços dos imóveis residenciais sofreu a queda recorde de 13,8% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas caíram 3,2%. Mas, durante a conferência anual da NAR, o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) Alan Greenspan fez declarações otimistas sobre a perspectiva de recuperação da economia.
"Embora eu não acredite que a próxima recuperação vá seguir o padrão tradicional de colapso/explosão, por causa das mudanças estruturais da economia, acredito que o pior já passou e que a economia poderá se avançar lentamente pelo futuro previsível", comentou o estrategista Kent Engelke, da Capital Securities.
Em meio à convicção crescente do mercado de que a General Motors será obrigada a pedir concordata, as ações da empresa caíram 20,14% e fecharam a US$ 1,15, depois de terem chegado a cair a US$ 1,09, nível mais baixo desde 1933; ontem, depois do fechamento do mercado, anunciou-se que seis executivos da GM venderam todas as ações da empresa que possuíam. As ações da Ford, que anunciou o plano de vender 300 milhões de ações com objetivo de levantar US$ 1,8 bilhão, caíram 17,60%.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 5,26%, depois de a instituição vender um terço de sua participação no China Construction Bank por US$ 7,3 bilhões; as do Bank of New York Mellon recuaram 3,79%, depois de ele vender US$ 1,2 bilhão em ações. As do US Bancorp, que vendeu US$ 2,5 bilhões em ações, caíram 3,30%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 50,34 pontos (0,60%), em 8.469,11 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 15,32 pontos (0,88%), em 1.715,92 pontos. O S&P-500 recuou 0,89 ponto (0,10%), para fechar em 908,35 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai pelo 2º dia seguido, apesar da melhora em NY

por Agência ESTADO
12 de Maio de 2009 17:44

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou em queda pela segunda sessão consecutiva, apesar da alta das commodities metálicas e do petróleo e da melhora de Wall Street no meio da tarde. É preciso destacar, no entanto, que as perdas foram bem menores do que as registradas no pior momento do dia, justamente por causa da recuperação do Dow Jones. As ações da Vale, que ontem haviam sido o ponto de resistência à queda do índice Bovespa, hoje foram o motor que empurraram o Ibovespa para baixo, enquanto as ações da Perdigão dispararam com as notícias que indicam a proximidade de um acordo com a Sadia.
O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,28%, aos 50.325,78 pontos. Na mínima do dia, registrou 49.808 pontos (-2,29%) e, na máxima, os 51.565 pontos (+1,15%). No mês, o resultado acumulado do Ibovespa é positivo em 6,42% e, em 2009, acumula ganho de 34,02%. O giro financeiro foi melhor que o da véspera e totalizou R$ 5,28 bilhões (dado preliminar).
A Bolsa subiu logo na abertura, mas sucumbiu ao desempenho das Bolsas norte-americanas, onde a principal notícia desta terça-feira referiu-se à General Motors. Seis executivos da montadora venderam toda a participação direta que tinham na companhia, na iminência de uma possível concordata, e isso fez com que os papéis desvalorizassem fortemente. A situação da montadora é delicada e a sua direção tem ainda três semanas para encontrar uma solução que não seja um pedido de concordata, o que parece cada vez mais improvável. No fechamento, os papéis da GM recuaram 20,14%, a US$ 1,15 na Bolsa de Nova York.
Depois de uma abertura em alta, e de passar a maior parte da sessão no vermelho, o Dow Jones melhorou na última hora do pregão e fechou com ganhos. Já o S&P 500, embora tenha tocado o terreno positivo, não conseguiu manter o sinal azul até o final. O Dow terminou em +0,60%, aos 8.469,11 pontos, e o S&P, em -0,10%, aos 908,35 pontos. O Nasdaq seguiu em baixa e perdeu 0,88%, aos 1.715,92 pontos.
Os preços de matérias-primas (commodities) tiveram fechamento em alta hoje, mas não serviram de referência aos papéis no Brasil, pelo menos não para as blue chips e para as siderúrgicas. O petróleo chegou a superar os US$ 60 por barril pela primeira vez desde novembro do ano passado, mas fechou abaixo disso. O contrato para junho terminou em alta de 0,60%, a US$ 58,85. Os metais básicos também avançaram.
No Brasil, as ações da Petrobras tiveram comportamento melhor do que as da Vale, por causa do desempenho do preço do petróleo e da interpretação de que o balanço trimestral divulgado ontem à noite foi de "médio para acima das expectativas". A estatal anunciou um lucro líquido de R$ 5,816 bilhões no 1º trimestre, com queda de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, recuo menor do que as estimativas apontavam. Petrobras ON terminou a sessão em baixa de 2,06% e PN, de -1,58%.

Vale ON terminou hoje com queda de 2,68%, e Vale PNA, de 1,74%, empurrando para baixo o Ibovespa com a ajuda das siderúrgicas. Gerdau PN recuou 2,29%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,31%, Usiminas PNA, 3,20% e CSN ON, 2,32%. Em relatório sobre o setor siderúrgico brasileiro, o JPMorgan manteve recomendação "abaixo da média" para a Usiminas.
Perdigão ON liderou os ganhos do Ibovespa com boa distância para o segundo colocado. As ações se beneficiaram da notícia veiculada hoje no jornal O Estado de S. Paulo informando que uma união com a Sadia está bem perto de ser concluída. Pelo que ficou acertado, segundo o jornal, a Perdigão incorporaria a Sadia por meio de uma troca de ações. A Perdigão ficaria com cerca de 70% da nova companhia e a Sadia com cerca de 30%. Não haveria desembolso de dinheiro num primeiro momento. O acordo prevê, numa segunda fase, a entrada do BNDES, por meio do BNDESPar.
À tarde, a Perdigão enviou comunicado ao mercado reiterando que as negociações para uma associação com a Sadia continuam, e que nenhum acordo foi fechado até o momento. Perdigão ON avançou 13,25% e Sadia PN, 3,30%.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

IBOV...após 11/05...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 51.389 pontos e movido pelos mercados futuros em forte queda, refluiu até a mínima nos 50.060 pontos. A partir daí, iniciou um processo de recuperação, primeiramente retomando os 50.600 pontos e praticamente no final do pregão recuperou os 51 mil pontos, mas acabou finalizando em 50.976 pontos (-0,82%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" sinalizando tendência de alta. Os principais osciladores do gráfico diário ainda sinalizam a possibilidade de continuidade da realização, mas os indicadores do gráfico de "30 minutos" apontam tendência de alta, pela reação ocorrida nas últimas horas de pregão.

Suportes imediatos em 50.900, 50.250, 49.750 e 49.340 pontos.
Resistências imediatas em 51.220, 51.380, 51.700, 52.095 e 52.700 pontos.

DJI...após 11/05...suportes e resistências


DJI abriu na máxima nos 8.569 pontos e a partir daí, iniciou um processo de realização, até encontrar suporte no patamar dos 8.422 pontos. Na última hora de pregão não suportou a pressão vendedora, vindo buscar suporte na mínima nos 8.410 pontos. Finalizou logo após, nos 8.419 pontos (queda de 1,82%). O "candle" do gráfico diário de DJI é um "marubozu cheio" retratando a força da pressão vendedora, que praticamente obrigou DJI a devolver todo ganho do pregão anterior. Apesar do fechamento em significativa queda, DJI mostrou no gráfico intraday, muita força para não entregar o suporte nos 8.400 pontos. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da realização, mas os indicadores do gráfico de "30 minutos" já se encontram em região de sobrevenda, sugerindo possibilidade de reversão de tendência.

Suportes imediatos em 8.410, 8.400, 8.350 e 8.300 pontos.
Resistências imediatas em 8.430, 8.510, 8.570 e 8.650 pontos.

Bolsa de NY fecha em queda com embolso de lucros

por Agência ESTADO
11 de Maio de 2009 18:07

Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em queda. Depois de os principais índices subirem por várias semanas devido à expectativa de recuperação da economia, os investidores aproveitaram a ausência de indicadores econômicos nos EUA nesta segunda-feira para realizar lucros. Também pesaram os informes de que grandes instituições financeiras decidiram vender ações para levantar capital e o fato de a General Motors estar mais perto de pedir concordata.
"Estou perplexo com esse mercado, porque estamos tendo apenas um recuo de pequena magnitude. O mercado quer gratificação instantânea e resultados imediatos, mas o desfazer dessa superalavancagem vai levar anos, muitos anos", comentou Harry Rady, da Rady Asset Management; ele vem apostando na queda das ações dos setores financeiro e de consumo.
Na outra ponta, o estrategista e gerente de carteira Phil Orlando, da Federated Investors, disse que o fato de os grandes bancos estarem vendendo ações "me diz que eles viram a oportunidade de obter mais capital e estão aproveitando essa oportunidade. Se estamos certos, e a economia vai continuar a melhorar, por que não levantar algum capital e, potencialmente, aumentar a carteira de empréstimo, de modo a gerar algum lucro a mais? É sinal de força, e não de fraqueza".
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 25 fecharam em queda, com destaque para General Motors, com perda de 10,56%, depois de o executivo-chefe da empresa, Fritz Henderson, dizer que um pedido de concordata é "provável". No setor financeiro, os destaques negativos foram American Express (-8,31%), Bank of America (-8,68%), Citigroup (-3,98%) e JP Morgan Chase (-7,99%). Entre os bancos que anunciaram vendas de ações, as do US Bancorp caíram 9,93%, as do Capital One Financial recuaram 13,53%, as do BB&T perderam 7,56% e as do KeyCorp fecharam em queda de 9,90%. As da seguradora AIG, que anunciou a venda de seu prédio em Tóquio para a Nippon Life Insurance por US$ 1,2 bilhão, caíram 5,47%. Ações do setor industrial que haviam subido muito recentemente cederam à realização de lucros, entre elas Alcoa (-4,20%). Boeing (-2,42%) e Caterpillar (-3,05%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 155,88 pontos (-1,82%), em 8.418,77 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 7,76 pontos (0,45%), em 1.731,24 pontos. O S&P-500 caiu 19,99 pontos (2,15%), para fechar em 909,24 pontos. As informações são da Dow Jones.