domingo, 20 de setembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 4a. semana de setembro


Nesta terceira semana de setembro, o Ibovespa abriu nos 58.363 pontos, refluiu até os 57.753 pontos e em sintonia com os mercados americanos, deu sequência à recuperação iniciada nas semanas anteriores, rompendo os 60 mil pontos, até atingir nova máxima nos 61.027 pontos, na última quinta-feira, quando finalizou nos 60.236 pontos. Na sexta, retomou a tendência altista atingindo máxima nos 60.710 e finalizou a semana em 60.703 pontos. Significativa alta de +4,00% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é semelhante a um "piercing vazio" decorrente da recuperação ocorrida na semana, mas com fechamento semanal abaixo dos 61 mil pontos, sinalizando indefinição de tendência. No gráfico diário, o "candle" da última sexta se assemelha mais a um "martelo de alta", sugerindo uma possível abertura em alta, no início da semana. Os principais osciladores do gráfico diário e semanal se encontram "muito esticados" com o Ibovespa operando na parte superior das "Bandas de Bollinger", sugerindo a possibilidade de ocorrer uma realização mais forte, antes da retomada dos objetivos de alta do Ibovespa, no curto e médio prazos, que atualmente se encontram nos 62 mil e 66 mil pontos, respectivamente.

Suportes imediatos em 60.000, 59.500, 59.250, 58.700, 58.100 e 57.100 pontos.
Resistências imediatas em 60.900, 61.027, 61.100, 61.850 e 62.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de setembro


Nesta terceira semana de setembro, DJI abriu na mínima nos 9.598 pontos, refluiu até os 9.536 pontos e a partir daí deu continuidade à recuperação iniciada nas últimas 2 semanas, rompendo os 9.800 pontos, com bom volume, até atingir nova máxima nos 9.854 pontos, na última quinta-feira, quando fechou nos 9.784 pontos. Na sexta, retomou o patamar dos 9.800 até atingir os 9.847 pontos, mas refluiu no final para finalizar em 9.820 pontos. Alta de +2,24% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "piercing vazio" provocado pela recuperação ocorrida nos pregões da semana, mas que não conseguiu fechar na máxima, trazendo indefinição para a próxima semana. No gráfico diário, o "candle" produzido na última sexta, se assemelha mais a um "martelo invertido", sinalizando possibilidade de reversão da atual tendência de alta, no início da semana. DJI vem operando nos últimos dias muito próximo (e até furando) a "banda superior" das bandas de Bollinger no gráfico diário, sinalizando que a qualquer momento poderá realizar mais forte, antes de retomar sua tendência altista de curto prazo, rumo aos 9.900/10 mil pontos.

Suportes imediatos em 9.810, 9.780, 9.630, 9.560, 9.470 e 9.400 pontos.
Resistências imediatas em 9.847, 9.854, 9.900, 9.950 e 10.000 pontos.

Commodities...perspectivas para a 4a. semana de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 11/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1131.05 -14.96 1150.00 1150.00 1125.84
(Laranja)S&P GSCI 451.42 -9.70 463.47 468.80 449.01
(Verde)RJ/CRB Commodity 251.12 -4.06 255.30 256.33 251.12
(Azul)Rogers Intl2886.53 -44.99 2934.27 2963.93 2869.35

Situação em 18/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 -14.14 1169.12 1173.10 1159.65
S&P GSCI 468.92 -3.54 468.90 472.76 466.81
RJ/CRB Commodity 259.99 -1.94 261.92 262.23 259.51
Rogers Intl 2975.27 -26.04 2994.94 2998.32 2967.38

Variação semanal 18/09 a 11/09

INDICE Fechamento (18/09) x Fechamento(11/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 1131.05+2,73%
S&P GSCI 468.92 451.42 +3,87%
RJ/CRB Commodity 259.99 251.12 +3,53%
Rogers Intl 2975.27 2886.53 +3,07%

Análise:
Na terceira semana de setembro, as commodities deram continuidade à recuperação iniciada na semana anterior, finalizando com ALTA de +3,30% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. Com isso a defasagem está em cerca de -26% comparada aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços depois de retomar com sucesso a LTA primitiva, finalizaram pouco abaixo dessa resistência, com a ligeira queda ocorrida no final da semana, se movimentando ainda no interior de uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal é um "piercing" de indefinição, apesar da boa recuperação dos preços nesta semana, no momento em que houve a sinalização de um possível final da recessão americana. A indefinição de tendência pode estar vinculada às incertezas quanto ao tempo em que ocorrerá essa efetiva recuperação econômica, na medida em que os incentivos governamentais estiverem se esgotando. Considerando que a próxima quarta-feira tratará sobre a política de juros e do financiamento da dívida pública americana, na reunião do FOMC, é provável que o mercado "ande de lado", até a divulgação dessas medidas, quando poderá se definir uma nova tendência.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dow Jones renova máxima do ano com ações de consumo

por Agencia ESTADO
18 de Setembro de 2009 19:52

O índice Dow Jones renovou a máxima do ano, impulsionado pelas ações do setor de consumo, com os investidores pesando o otimismo econômico com o nervosismo sobre o ritmo do movimento de alta em meio a volatilidade do "quadruple witching", vencimento simultâneo de índices futuros de ações e opções e futuros de ações individuais e de opções.
Na semana, os três índices registraram um saudável ganho: Dow Jones +2,24%, Nasdaq +2,50% e S&P-500 +2,45%.

Diferentes setores se revezaram na liderança do movimento de alta das últimas duas semanas, nesta sexta-feira, foi a vez das ações de consumo. As ações da Procter & Gamble subiram 3,22%, depois do Citigroup ter elevado sua recomendação para a companhia de "manter" para "comprar".

Ainda entre as componentes do Dow, Home Depot +1,11%, Chevron +0,93%, Hewlett-Packard +0,96%, Pfizer +1,16%, Coca-Cola +0,64% e AT&T +2,58%.

Entre as notícias corporativas, a Palm anunciou na noite de quinta-feira que as vendas de seu smartphone dispararam 134% para 823 mil unidades no último trimestre fiscal, graças as vendas de seu modelo Pre. Contudo, a companhia ainda registrou um prejuízo no trimestre, marcando o nono declínio seguido. As ações da Palm fecharam em baixa de 2,98%.

Os investidores observaram que parte dos recentes ganhos se originaram de um movimento dos investidores de uma classe de ativos tradicionalmente segura para as ações. Contudo, neste ponto, o cenário econômico básico não mudou muito nas últimas duas semanas, o que é um pouco problemático.

O índice Dow Jones subiu 36,28 pontos (0,37%) e fechou com 9.820,20 pontos - melhor nível desde 6 de outubro. O Nasdaq avançou 6,11 pontos (0,29%) e fechou com 2.132,86 pontos. O S&P-500 subiu 2,81 pontos (0,26%) e fechou com 1.068,30 pontos. As informações são da Dow Jones.

Mercado sobe por otimismo com grandes companhias

por Caroline Valetkevitch de REUTERS
18 de Setembro de 2009 18:15


NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em alta nesta sexta-feira, impulsionadas pela valorização das ações da Procter & Gamble e de grandes construtoras após comentários positivos de corretoras.

O mercado também repercutiu apostas de investidores de que a recuperação econômica será forte o suficiente para sustentar os lucros corporativos.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,37 por cento, para 9.820 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,29 por cento, para 2.132 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 0,26 por cento, para 1.068 pontos.

Na semana, o Dow Jones acumulou ganhos de 2,24 por cento, o S&P 500 subiu 2,45 por cento, enquanto o Nasdaq avançou 2,50 por cento. Esta foi a segunda semana consecutiva em que o mercado registra ganhos.

O Dow Jones atingiu a máxima em 11 meses e teve a melhor semana em dois meses, depois que o Citigroup avaliou que a Procter & Gamble deve ganhar participação de mercado por meio de uma política de preços mais agressiva.

Os papéis da Procter & Gamble subiram 3,2 por cento. O índice S&P voltado ao segmento de consumo ganhou 1,1 por cento, um dos melhores desempenhos dos setores do S&P 500.

"Esse é um tipo de otimismo cauteloso", disse o estrategista de mercado Fred Dickson, da D.A. Davidson, em Lake Oswego, Oregon.

O S&P 500 tem agora alta de 58 por cento desde que atingiu a mínima de fechamento em 12 anos, no início de março, em parte por conta da divulgação de fortes lucros relativos ao segundo trimestre e do otimismo de que a recuperação da economia está ganhando força.

As construtoras Toll Brothers e KB Home tiveram sua recomendação elevada pela J.P. Morgan Securities, que afirmou que o setor imobiliário seguirá se recuperando ao longo dos próximos 24 meses.

Dickson disse que o vencimento quádruplo de contratos futuros e opções foi mais brando, embora em muitos momentos cause mais volatilidade.

Bolsa avança 0,78% e acumula ganho de 4% na semana

por Agência ESTADO
18 de Setembro de 2009 17:57

Depois de um breve intervalo ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a fechar em alta, totalizando quatro, em cinco sessões da semana, no azul. Nem mesmo a agenda esvaziada e o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira conseguiram empurrar o índice para uma realização de lucros. Ela até aconteceu, mas apenas por um breve momento no início do pregão desta sexta-feira.

O índice Bovespa, assim, terminou o dia com elevação de 0,78%, aos 60.703,01 pontos, acumulando, na semana, ganho de 4%. Em setembro, a alta atinge 7,46% e, em 2009, 61,66%. Na mínima do dia, registrou 60.158 pontos (-0,13%) e, na máxima, 60.710 pontos (+0,79%). O giro financeiro totalizou R$ 5,725 bilhões. Os dados são preliminares.

A avaliação corrente no mercado é que, embora, no caso da Bovespa, o índice esteja 'esticado', os investidores se mantêm na ponta compradora para não ficar de fora de uma nova 'puxada'. Nos últimos dias, uma das justificativas a pressionar as ordens de compras seria a expectativa com a elevação do Brasil a grau de investimento pela Moody's, a última dentre as três grandes agências de classificação de risco que ainda não elevou sua nota.

Foi por causa desse dinheiro que a Bovespa deu um salto para os 60 mil pontos nesta semana e pode continuar a subir nos próximos dias. Na avaliação do analista técnico da Icap Brasil, Didi Aguiar, se o índice Bovespa ultrapassar os 61,5 mil pontos, chegará muito facilmente aos 66 mil. Esse patamar pode ser atingido ainda em setembro ou outubro deste ano, acredita ele, conforme e-mail encaminhado à imprensa.

Segundo um operador de uma corretora no Rio, a agenda da próxima semana, no entanto, pode 'empatar' os negócios, já que não são previstos indicadores muito fortes. Mas a proximidade do final do mês joga a favor ao gerar atratividade e movimentação dos gestores para a famosa 'corrida de final de mês' para melhorar o desempenho das carteiras. O destaque da semana que vem do lado externo é a reunião do Fomc, embora ainda não se preveja mudança na taxa de juros nos Estados Unidos.

Hoje, o Dow Jones terminou a sessão em alta de 0,37%, aos 9.820,20 pontos. O S&P 500 pontos subiu 0,26%, aos 1.068,30 pontos, e o Nasdaq avançou 0,29%, aos 2.132,86 pontos.

Apesar da queda das commodities, as blue chips e os papéis das siderúrgicas fecharam predominantemente em alta. Petrobras ON subiu 0,10% e Petrobras, PN, 1,02%. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse que a meta de gasto com investimento em cinco anos da Petrobras. ficará acima dos US$ 174 bilhões anunciados originalmente por causa da inflação dos custos de equipamentos e serviços. Ele também informou que o processo de capitalização da empresa deve estar totalmente finalizado no primeiro semestre de 2010. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro caiu 0,59%, a US$ 72,04 o barril.

Vale ON terminou em +0,60%, Vale PNA, +1,29%, Gerdau PN, +0,71%, Metalúrgica Gerdau, PN, +1,37%, Usiminas PNA, +0,51%, CSN ON, +1,82%.

O setor elétrico foi destaque hoje na Bovespa, depois que a Andrade Gutierrez fechou acordo com a Southern Electric Brasil (SEB) - holding formada pela norte-americana AES e o Opportunity - para a compra da participação na Cemig por US$ 25 milhões. A SEB possui 32,96% das ações ON e 14,41% do capital total da estatal mineira. Cemig, PN caiu 0,62%. A ON subiu 0,79%.

CCR ON recuou 1,84%. A empresa protocolou na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias. A operação é estimada em cerca de R$ 1 bilhão e o processo será submetido ao procedimento simplificado previsto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Bolsas de NY fecham em baixa com indicadores mistos

por Agência ESTADO
17 de Setembro de 2009 19:25

Os índices do mercado de ações dos EUA interromperam a série de ganhos observada desde o início da semana e fecharam em leve queda, diante de indicadores mistos sobre a economia do país. O Dow Jones caiu 7,79 pontos, ou 0,08%, para 9.783,92 pontos, o S&P 500 recuou 3,27 pontos, ou 0,31%, para 1.065,49 pontos, e o Nasdaq perdeu 6,40 pontos, ou 0,30%, para 2.126,75 pontos. Ontem, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam a sessão no maior patamar desde o início de outubro de 2008, enquanto o Nasdaq encerrou o dia no maior nível desde 26 de setembro.

A Verizon Communications caiu 3% e registrou a queda mais acentuada entre os componentes do índice Dow Jones. As empresas de telecomunicações tiveram um desempenho particularmente fraco na sessão de hoje após executivos do setor afirmarem durante uma conferência que esperam uma estabilização da economia, mas sem melhoras no curto prazo.

A Oracle contribuiu para o declínio das ações do setor de tecnologia e fechou em baixa de 2,8%. A companhia divulgou ontem que as vendas de licenças caíram 17% no primeiro trimestre fiscal.

A FedEx perdeu 2,2% após divulgar que seu lucro no primeiro trimestre fiscal encolheu 53% em relação a igual período do ano passado. Na semana passada, a companhia demonstrou otimismo em relação aos resultados do período e previu "uma recuperação contínua e modesta da economia mundial."

Pela manhã, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 12 mil na semana até 12 de setembro, enquanto os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 13 mil. Apesar disso, o número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego na semana encerrada em 5 de setembro subiu 129 mil, para 6,230 milhões.

Os dados sobre as obras residenciais nos EUA também dividiram os investidores. Segundo o Departamento de Comércio do país, o número de obras residenciais iniciadas cresceu 1,5% em agosto ante julho - ritmo mais fraco que o esperado por analistas, que previam alta de 3,3%.

O índice de atividade das empresas do Federal Reserve da Filadélfia, por sua vez, saltou para 14,1 em setembro - nível mais alto desde junho de 2007 -, de 4,2 em agosto. Economistas esperavam que o índice avançasse para 8. O subíndice de emprego, entretanto, caiu para -14,3 em setembro, de -12,9 em agosto, enquanto o de novas encomendas recuou para 3,3 em setembro, de 4,2 em agosto.

"Parece realmente que o mercado está recuando e, na ausência de qualquer notícia realmente positiva, os traders passaram a operar na defensiva", disse Terry L. Morris, gerente de mercado de ações da National Penn Investors Trust Co.

No entanto, para David Kelson, gerente de carteiras de investimento da Talon Asset Management, "há uma quantidade tremenda de dinheiro fora do mercado" aliada a investidores sentindo que perderam a oportunidade de aproveitar o recente rali das ações. "Então toda vez que há uma pequena onda de vendas, o mercado encontra suporte", acrescentou.

Amanhã, o mercado financeiro norte-americano passará por uma sessão de "quadruple witching" - isto é, o dia de vencimento dos contratos futuros de índices de ações, das opções destes índices, dos contratos futuros de ações individuais (SSF) e de opções de ações. Segundo alguns operadores, isto pode levar a um aumento no número de investidores ajustando posições e provocar maior volatilidade nas bolsas. As informações são da Dow Jones.

Após 3 altas, Ibovespa recua 0,29% em sessão volátil

por Agência ESTADO
17 de Setembro de 2009 17:42

Depois de ter saltado em apenas três sessões do nível de 58 mil pontos para o de 60 mil, a Bovespa deu sinais de cansaço nesta sessão, em boa parte por causa dos indicadores sem uniformidade divulgados nos Estados Unidos. A tão falada realização de lucros ensaiou vingar em vários momentos desta quinta-feira, mas quando ela surgia, abria uma brecha para compras, rapidamente preenchida pelos investidores. No final da sessão, no entanto, as vendas conseguiram, enfim, se sobrepor.

O índice Bovespa acabou o pregão em baixa de 0,29%, aos 60.236,03 pontos. Na mínima do dia, registrou 60.116 pontos (-0,49%) e, na máxima, de 61.027 pontos (+1,02%). No mês, acumula alta de 6,64% e, no ano, de 60,42%. Os dados são preliminares.

O giro financeiro novamente é testemunha da atratividade da Bolsa brasileira sobre os investidores estrangeiros. O movimento do dia somou R$ 6,685 bilhões, acima da média diária de R$ 5,193 bilhões registrada em setembro até ontem, de acordo com dados da Bolsa.

Além dos indicadores internos que mostram resistência da economia doméstica à crise, os investidores também estariam trazendo dinheiro para o País, segundo uma fonte de uma corretora paulista, na expectativa do upgrade pela Moody's, a única das três grandes agências de classificação de risco de crédito que ainda não elevou o Brasil ao chamado grau de investimento. "Há duas semanas, saiu a notícia de que o upgrade poderia sair ainda em setembro e, num dia como hoje, com noticiário mais fraco, o assunto voltou", comentou, ao lembrar ainda que, ontem, a Moody's elevou o rating soberano da Indonésia em um grau, para Ba2.

No dia 26 de agosto, o vice-presidente da Moody´s e principal analista do Brasil da agência de rating, Mauro Leos, afirmou que a reunião do Comitê de Rating da Moody´s, que pode conceder upgrade ao Brasil, deve ocorrer em "alguma data em setembro".

Segundo a fonte, a Bovespa está 'esticada', mas, como muitos investidores perderam essa puxada do mercado, querem voltar para não ficar de fora num eventual novo salto - o que poderia eventualmente ocorrer no caso do upgrade da Moody's, por exemplo.

A oscilação das ações hoje teve como componente, além dos ganhos das últimas sessões, também o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com muitos investidores atuando principalmente nas ações da Vale e Petrobras. Vale, ON perdeu 1,24% e PNA, 0,99%.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos do petróleo para outubro registraram recuo de 0,06% nos preços, para US$ 72,47. Petrobras ON avançou 0,12% e Petrobras, PN caiu 0,15%. O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que hoje que a empresa planeja acessar o mercado para captar "mais de US$ 3 bilhões" para pagar parte do empréstimo-ponte de US$ 6 bilhões obtido junto a um consórcio de bancos no início do ano para financiar seus planos de investimento.

As bolsas norte-americanas tiveram o mesmo comportamento errático: o Dow Jones caiu 0,08%, aos 9.783,92 pontos, o S&P 500 terminou em baixa de 0,31%, aos 1.065,49 pontos, e o Nasdaq recuou 0,30%, aos 2.126,75 pontos.

De volta à Bovespa, BB ON subiu 1,20%. O governo autorizou a instituição a emitir recibos de ações (ADRs) na Bolsa de Valores de Nova York, lastreadas em ações ordinárias. O governo ainda divulgou decreto que permite ao banco elevar o limite da participação de estrangeiros no capital do BB de 12,5% para 20%.

Bradesco PN terminou em alta de 0,36%. O banco planeja captar pelo menos US$ 500 milhões com sua próxima emissão de bônus no exterior, disse uma fonte ligada à transação à agência Dow Jones. O HSBC e o Bradesco BBI estão coordenando a emissão, que não deve ser precificada até a próxima terça-feira, segundo fontes.

Redecard ON registrou alta de 3,94% e VisaNet ON, de 4,67%. Os papéis ainda reagem à decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ontem, de suspender a medida preventiva da Secretaria de Direito Econômico (SDE) que havia determinado o fim da exclusividade da VisaNet no credenciamento da bandeira dos cartões de crédito Visa. Além disso, as ações ainda estariam refletindo a expectativa de uma proposta mais branda para a regulação do setor de cartões. Hoje, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou que em cerca de 30 dias o governo deve ter prontas as recomendações para o mercado de cartões de crédito.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bolsas de NY fecham no maior nível em quase um ano

por Agência ESTADO
16 de Setembro de 2009 18:40

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, nos maiores níveis em quase um ano, puxados pelo avanço de papéis dos setores financeiro e de energia e por dados que mostraram um aumento maior que o previsto na produção industrial norte-americana durante o mês de agosto.

Segundo dados do Federal Reserve, a produção industrial dos EUA aumentou 0,8% em agosto, ante previsão de alta de 0,6%. Além disso, o Departamento de Trabalho norte-americano divulgou que o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) subiu 0,4% em agosto, mesma taxa esperada por economistas. O núcleo do índice, que exclui os preços de alimentos e energia, avançou 0,1%.

O Dow Jones subiu 108,30 pontos, ou 1,12%, para 9.791,71 pontos, puxado pelo avanço de componentes como American Express (+3,4%), General Electric (+6,3%) e JPMorgan Chase (+3,4%). O índice registrou alta em oito das últimas nove sessões e fechou no maior nível desde 6 de outubro de 2008. Do início do mês até agora, o Dow Jones acumula ganho de 3,11%.

O S&P 500 subiu 16,13 pontos, ou 1,53%, para 1.068,76 - maior fechamento desde 3 de outubro de 2008 -, diante de um avanço de 3,4% entre os componentes do setor financeiro e de 2,3% entre os papéis do setor de energia. O Nasdaq ganhou 30,51 pontos, ou 1,45%, para 2.133,15 pontos - maior fechamento desde 26 de setembro do ano passado.

Os operadores entraram no mercado em setembro temendo uma correção para baixo nos índices, que subiram mais de 40% desde as mínimas registradas em março deste ano. No entanto, o que pôde ser observado até agora foi um aumento no apetite por ativos relativamente arriscados.

"Em agosto, muitas pessoas estavam comprando proteções contra um mês de setembro potencialmente difícil", disse John Brady, vice-presidente da MF Global. "Agora as pessoas estão sendo forçadas a sufocar estas apostas, gerando mais compras em todos os mercados."

No setor de energia, a Anadarko Petroleum subiu 9,6% e a Tullow Oil ganhou 12%. As companhias anunciaram uma descoberta de petróleo na costa de Serra Leoa.

A Verizon Communications caiu 1,9% após ter a recomendação de suas ações reduzida para "neutra", de "comprar", pelo UBS.

A Amazon.com fechou em alta de 8,6% depois de o Bank of America-Merrill Lynch elevar a recomendação das ações da companhia para "comprar", de "neutro", estimando que as vendas na Internet devem voltar a registrar um crescimento de dois dígitos em 2010. As informações são da Dow Jones.

Fluxo volta com força e Bovespa supera os 60 mil pontos

16 de Setembro de 2009 17:58

Contra fluxo de investimentos não há argumento. A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a ser dominada por essa máxima do mercado, que justificou o índice Bovespa (Ibovespa) finalmente romper os 60 mil pontos, patamar que pisou pela última vez em meados de julho do ano passado. A nova leva de indicadores favoráveis nos Estados Unidos patrocinou mais um dia de otimismo nos mercados globais, com consequente desembarque de mais dinheiro estrangeiro no Brasil.

O volume financeiro negociado hoje foi o maior do mês, pela primeira vez na casa dos R$ 7 bilhões (excetuando-se o pregão do dia 4, quando houve a oferta pública de aquisição de ações da Nossa Caixa). Em relação à média diária do mês, o giro movimentado foi 40,12% maior, ao somar R$ 7,018 bilhões. A Bovespa também registrou recorde de negociação, com 488.301 negócios, de acordo com dados preliminares divulgados pela Bolsa. O último recorde tinha sido registrado em 15 de julho passado, com 444.351 negócios.

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,94%, aos 60.410,66 pontos, maior patamar desde 21 de julho do ano passado (60.771,8 pontos). Na mínima do dia, registrou 59.265 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 60.526 pontos (+2,13%). No mês, acumula ganho de 6,94% e, no ano, de 60,88%. Os dados são preliminares.

Um dia depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, ter dito que a recessão nos EUA "provavelmente acabou", os indicadores conhecidos hoje reforçaram a trajetória positiva dos números da véspera. O principal dado observado pelo mercado hoje foi a produção industrial do país - em agosto, subiu 0,8%, ante previsão de 0,6%, e o dado de julho foi revisto de alta de 0,5% para 1%. A taxa de utilização da capacidade instalada também agradou ao passar de 69% em julho para 69,6% no mês passado.

O Dow Jones terminou a sessão em alta de 1,12%, aos 9.791,71 pontos, o S&P 500 subiu 1,53%, aos 1.068,76 pontos, e o Nasdaq, em 1,45%, aos 2.133,15 pontos, nas máximas do ano.

Com a perspectiva de que a principal economia do planeta finalmente esteja saindo do atoleiro, os preços de commodities (matérias-primas) fecharam em alta, já antevendo um crescimento da demanda. No caso do petróleo, os dados de estoques nos EUA também deram uma ajuda, ao mostrarem queda maior do que as previsões. Segundo o Departamento de Energia, na semana encerrada em 11 de setembro, o estoque de petróleo no país caiu 4,729 milhões de barris, ante expectativa de queda de 2,5 milhões de barris. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo avançou 2,23%, para US$ 72,51 o barril.

Petrobras ON terminou com valorização de 1,79%, Petrobras PN subiu 2,84%, Vale ON ganhou 1,95% e Vale, PNA, de 1,46%.

"Tanto o mercado interno quanto o externo deram razões para a Bolsa subir", comentou o sócio e diretor de operações da Hera Investiment, Nicholas Barbarisi, ao destacar não só as commodities e os indicadores norte-americanos como também os indicadores no País. Hoje, por exemplo, o Ministério do Trabalho divulgou o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostrou a abertura de 242.126 empregos formais no mês passado. "O estrangeiro tem poucas opções lá fora e, por isso, escolhe o Brasil. Olha para as taxas de juros e não tem taxas atraentes no exterior, nem no mercado imobiliário. Aqui, temos uma das melhores perspectivas macroeconômicas, com estabilidade junto. Daí a opção", comentou.

JBS ON (+8,65%) foi a maior alta do Ibovespa hoje, depois que a empresa anunciou dois grandes negócios. Num deles, adquiriu a Pilgrim's Pride Corporation por cerca de US$ 2,8 bilhões. Noutro, comunicou que os controladores da empresa e da Bertin fecharam acordo de associação que prevê diversas transações para viabilizar a unificação das operações, além da criação de uma holding que controlará as duas empresas.

O setor financeiro também foi recheado de notícias hoje. Bradesco PN subiu 1,98%. A instituição se associou com o Banco Espírito Santo (BES), com sede em Portugal, para criar a 2bCapital, uma nova gestora de fundos private equity para operar no Brasil.

VisaNet ON terminou em alta de 6,62%. O Cade decidiu hoje suspender a medida preventiva da Secretaria de Direito Econômico (SDE) contra a VisaNet, que determinava o fim da exclusividade da VisaNet no credenciamento da bandeira dos cartões de crédito Visa.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bolsas de NY fecham nas máximas do ano

por Agência ESTADO
15 de Setembro de 2009 19:43

Os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P-500, das Bolsas de Nova York, fecharam o dia nas novas máximas do ano, impulsionados pelo aumento acima do esperado nas vendas do varejo em agosto, nos Estados Unidos, e pelos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central do país), Ben Bernanke, de que a recessão provavelmente acabou. Os dois fatores ajudaram a contrabalançar as preocupações de que o movimento de alta das ações estaria acima dos fundamentos da recuperação econômica.

O índice Dow Jones subiu 0,59% e fechou aos 9.683,41 pontos, o nível mais alto desde 6 de outubro. O Nasdaq avançou 0,52% e fechou com 2.102,64 pontos, o melhor nível desde 26 de setembro. Já o S&P-500 subiu 0,31% e fechou aos 1.052,63 pontos, o nível mais alto desde 6 de outubro.

As ações de empresas do setor industrial e de matérias-primas novamente lideraram os ganhos do mercado: Alcoa subiu 8,11%, Caterpillar avançou 6%,01, General Electric teve alta de 4,23% e DuPont avançou 2,70%. As altas foram ajudadas pelo comentário de Bernanke de que, de um ponto de vista técnico, "a recessão muito provavelmente acabou".

Esta terça-feira marcou um ano do colapso do Lehman Brothers, que entrou com pedido de concordata no dia 15 de setembro de 2008. Entre as blue chips financeiras, as ações da American Express subiram 2,15%, o Bank of America fechou em baixa de 1,18% e o JPMorgan recuou 1,28%. No noticiário corporativo, as ações da varejista de produtos eletrônicos Best Buy caíram 5,17%, depois do anúncio de queda de 22% no lucro líquido da empresa no segundo trimestre fiscal.

O Nyse Composite subiu 0,54% e fechou com 6.917,07 pontos. O volume negociado na Nyse alcançou 1,496 bilhão de ações, de 1,211 bilhão de ações ontem. No Nasdaq, o volume somou 2,311 bilhões de ações, de 2,089 bilhões de ações ontem. As informações são da Dow Jones.

Bovespa crava 59 mil pontos pela primeira vez no ano

por Agência ESTADO
15 de Setembro de 2009 17:42

Quanto mais a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) sobe, mais aparecem previsões de que está na hora de uma correção nos preços. Mas parece que a Bolsa não está querendo seguir essa cartilha. Hoje, a trajetória de alta predominante em setembro continuou, renovando novamente a pontuação máxima do ano. Desta vez, a Bovespa fechou pela primeira vez nos 59 mil pontos em 2009. O resultado final da sessão, no entanto, ainda não ultrapassou o de 31 de julho do ano passado, de 59.505 pontos, mas foi o maior desde então.

O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou o pregão com ganhos de 0,67%, aos 59.263,86 pontos. Na mínima do dia, o indicador registrou 58.691 pontos (-0,30%) e, na máxima, 59.401 pontos (0,91%). O giro financeiro somou R$ 4,906 bilhões. No mês, o Ibovespa acumula ganhos de 4,91%.

Já o resultado de 2009 até hoje está positivo em 57,83%, superior a todos os fechamentos anuais dos últimos cinco anos. Ou seja, antes mesmo de 2009 terminar, a Bovespa já superou os ganhos dos anos anteriores até 2004.

Os dados de vendas no varejo divulgados hoje reforçaram as melhores condições da economia doméstica. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio varejista subiram 0,5% em julho em relação a junho.

A alta da Bovespa hoje, além de encontrar respaldo nos dados do IBGE, foi influenciada por três indicadores melhores do que as previsões nos Estados Unidos e também pela declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, de que a recessão no país "provavelmente acabou". Ele advertiu, no entanto, que mesmo que a recuperação esteja em curso, ela não será rápida, já que o crédito segue restrito e qualquer aumento do emprego deverá ser gradual.

O Dow Jones terminou o dia em elevação de 0,59%, aos 9.683,41 pontos, o maior nível desde 6 de outubro de 2008. O S&P 500 avançou 0,31%, aos 1.052,63 pontos, e o Nasdaq subiu 0,52%, aos 2.102,64 pontos, ambos os maiores fechamentos do ano. A alta das ações influenciou o fechamento do petróleo na Bolsa Mercantil de Nocva York (Nymex, na sigla em inglês), que subiu 3,01%, a US$ 70,93 o contrato com vencimento em outubro.

Na Bovespa, Vale foi um dos destaques da sessão, ao lado de papéis voltados ao mercado doméstico, como varejo e construção civil. A mineradora subiu 1,49% na ação ON e 1,01% na PNA. As siderúrgicas hoje não tiveram fechamento uniforme: Gerdau PN subiu 0,09%, Metalúrgica Gerdau, PN, recuou 0,03%, Usiminas PNA, teve ganho de 0,67%. A CSN ON, que teve alta de 2,34%, confirmou hoje, em comunicado ao mercado, emissão de US$ 750 milhões em bônus, a uma taxa de 6,875% ao ano e vencimento em setembro de 2019.

Rossi ON foi a maior alta do Ibovespa, com 3,94%. A empresa informou ontem que o período de reserva para sua oferta de ações será de 28 a 30 de setembro e que o preço do papel será fixado em 1º de outubro. A operação envolve a colocação em mercado de 55 milhões de ações ON, volume que pode ser elevado em 15% referente ao lote suplementar. Cyrela ON registrou ganho de 2,33% e Gafisa ON, de 1,63%. Lojas Renner ON subiu 0,49%.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bolsas de NY sobem, após tensão com China e EUA

por Suzi Katzumata de Agencia ESTADO
14 de Setembro de 2009 19:44


Nova York - Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em alta moderada, com os investidores no final deixando de lado o nervosismo gerado pela tensão comercial entre os EUA e a China na véspera do aniversário do colapso do banco americano Lehman Brothers.

As bolsas abriram em baixa, pressionadas pela recriminações comerciais entre os governos norte-americano e chinês ao longo do final de semana. Contudo, como as duas partes terão dois encontros no futuro e com o conhecimento que cada lado tem do outro, muitos não acreditam que esta briga vá terminar em algo profundamente destrutivo, segundo analistas.

As fabricantes de pneus americanas foram beneficiadas pela decisão do governo federal americano de impor uma tarifa temporária sobre os pneus chineses. As ações da Goodyear Tire fecharam em alta de 2,95% e as da Cooper Tire & Rubber avançaram 7,07%.

As ações de companhias do setor industrial e de matérias primas deram continuidade a recente tendência de alta baseada na melhora do sentimento com relação as economias ao redor do globo. Entre as blue chips, destaque para os ganhos da General Electric +4,64% e da DuPont +1,48%.

Lehman Brothers

Durante a sessão, em um discurso que coincidiu com o aniversário de um ano do colapso do Lehman Brothers, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a intervenção do governo no sistema bancário está começando a surtir efeito, mas alertou que Wall Street não deve ignorar as lições do derretimento econômico do último ano.

As ações da Sprint Nextel subiram 10,08% em reação a reportagem do Sunday Telegraph de que a alemã Deutsche Telekom contratou consultores para estudar uma possível oferta multibilionária pela operadora de telefonia móvel americana.

Segundo operadores, os investidores estão começando a voltar sua atenção para a temporada de balanços do terceiro trimestre - que começa em outubro - e aos vários indicadores econômicos previstos para esta semana nos EUA.

O índice Dow Jones subiu 21,39 pontos (0,22%) e fechou com 9.626,80 pontos. O Nasdaq avançou 10,88 pontos (0,52%) e fechou com 2.091,78 pontos. O S&P-500 subiu 6,61 pontos (0,63%) e fechou com 1.049,34 pontos, enquanto o Nyse Composite avançou 36,17 pontos (0,5%) e fechou com 6.879,99 pontos.

Na Nyse, o volume somou 1,211 bilhão de ações, de 1,294 bilhão de ações na sexta-feira. No Nasdaq, o volume alcançou 2,089 bilhões de ações, de 2,246 bilhões de ações na sexta-feira; 1.650 ações subiram e 1.073 caíram. As informações são da Dow Jones.

IBOV...suportes e resistências na 3a. semana de setembro


Nesta segunda semana de setembro, o Ibovespa abriu na mínima nos 56.650 pontos pontos, e em sintonia com os mercados americanos, deu sequência à recuperação iniciada na semana anterior, rompendo novamente os 58 mil pontos, até atingir nova máxima nos 58.834 pontos, na última sexta-feira. Em seguida, refluiu até finalizar em 58.366 pontos. Significativa alta de +3,02% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é praticamente um "marubozu vazio" decorrente da recuperação ocorrida na semana. O gráfico diário, mostra um "doji" no "candle" produzido na última sexta, sinalizando indefinição de tendência, sugerindo uma possível realização, no início da semana, antes do retorno ao movimento altista. O Ibovespa tem mostrado nas últimas semanas, um movimento "lateralizado" em um canal construido entre os 55 mil e os 59 mil pontos, aproximadamente. A perda do patamar inferior poderá levar o Ibovespa a testar novamente os suportes nos 53.400/52.500 pontos. O rompimento do patamar superior levará aos 60 mil pontos.

Suportes imediatos em 58.200, 57.700, 57.200, 56.750, 56.650 e 55.800 pontos.
Resistências imediatas em 58.600, 58.900, 59.500 e 60.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a semana de setembro


Nesta segunda semana de setembro, DJI abriu na mínima nos 9.440 pontos, e deu sequência à recuperação iniciada na semana anterior, rompendo novamente os 9.600 pontos, até atingir nova máxima nos 9.650 pontos, na última sexta-feira. A partir daí refluiu até finalizar em 9.605 pontos. Alta de +1,75% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é quase um "marubozu vazio" provocado pela recuperação ocorrida em todos pregões da semana. No gráfico diário, o "candle" produzido na última sexta, é um "doji", sinalizando indefinição na continuidade da tendência de alta, sugerindo uma possível realização, antes do retorno ao movimento altista. DJI tem apresentado nas últimas 3 semanas, uma movimentação "lateralizada" em um canal construido entre os 9.300 e os 9.700 pontos. Abaixo desse piso, DJI poderá buscar novamente os 9 mil pontos e acima do topo do canal, seu próximo objetivo de alta serão os 10 mil pontos.

Suportes imediatos em 9.500, 9.400, 9.350 e 9.190 pontos.
Resistências imediatas em 9.605, 9.650, 9.720, 9.785 e 9.830 pontos.

domingo, 13 de setembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a. semana de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 11/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1131.05 -14.96 1150.00 1150.00 1125.84
(Laranja)S&P GSCI 451.42 -9.70 463.47 468.80 449.01
(Verde)RJ/CRB Commodity 251.12 -4.06 255.30 256.33 251.12
(Azul)Rogers Intl2886.53 -44.99 2934.27 2963.93 2869.35

Situação em 04/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1121.50 -8.18 1136.23 1136.25 1115.25
S&P GSCI 439.01 -1.35 442.45 443.46 435.43
RJ/CRB Commodity 247.58 -1.16 248.76 249.01 246.74
Rogers Intl 2860.70 -12.49 2882.79 2889.11 2841.75

Variação semanal 04/09 a 11/09

INDICE Fechamento (04/09) x Fechamento(11/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1121.50 1131.05+0,85%
S&P GSCI 439.01 451.42 +2,83%
RJ/CRB Commodity 247.58 251.12 +1,43%
Rogers Intl 2860.70 2886.53 +0,90%

Análise:
Nesta segunda semana de setembro, as commodities reverteram parte das perdas ocorridas na semana anterior, finalizando com ALTA de +1,50% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior, que apresentara queda superior a 4%. A defasagem permanece em cerca de -30% comparada aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços tentaram sem sucesso, romper a LTA primitiva e agora parecem se encaminhar para testar a LTA 1, logo abaixo, no interior da "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal é um "martelo vazio invertido" mostrando que a boa recuperação no início da semana, não foi suficiente para vencer a atual pressão vendedora, o que sinaliza ainda a possibilidade de continuidade da correção, nesta 3a. semana de setembro.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com realização de lucros

por Agência ESTADO
11 de Setembro de 2009 19:57

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em leve baixa, pressionados por uma realização de lucro depois de terem renovado as máximas do ano ontem. Também pesou sobre o mercado a queda dos preços do petróleo e de outras commodities. No acumulado da semana, no entanto, os índices ficaram no azul: o Dow Jones subiu 1,74%, o Nasdaq avançou 3,08% e o S&P-500 registrou um ganho de 2,59%.

Depois dos sólidos ganhos acumulados nesta semana, as ações financeiras caíram, com os operadores buscando reduzir parte daquelas posições antes do final de semana. As ações do Bank of America caíram 1,45%, as do JPMorgan fecharam em baixa de 1,21% e as do American Express recuaram 0,67%.

As ações da Chevron e da ExxonMobil caíram 0,98% e 0,95%, respectivamente, em virtude da queda de 3,68% nos preços do petróleo nesta sexta-feira, para abaixo de US$ 70 por barril no mercado futuro de Nova York.

As ações receberam algum suporte no meio do dia das previsões positivas de lucro da FedEx para o seu balanço do primeiro trimestre fiscal, encerrado em 31 de agosto. As ações da FedEx fecharam em alta de 6,41%. O balanço da companhia é esperado para a próxima quinta-feira.

A melhora do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, para 70,2 em setembro de 65,7 no final de agosto, também foi bem recebida pelo mercado, mas os ganhos foram frágeis na esteira de um avanço de cinco sessões seguidas.

As ações da Best Buy caíram 3,14% depois que a Oppenheimer disse que prevê um resultado desapontador das vendas do segundo trimestre da varejista, que divulga seu balanço na terça-feira. A Oppenheimer rebaixou sua recomendação para a Best Buy de "outperform" para "perform".

O índice Dow Jones caiu 22,07 pontos (-0,23%) e fechou com 9.605,41 pontos. O Nasdaq caiu 3,12 pontos (-0,15%) e fechou com 2.080,90 pontos. O S&P-500 recuou 1,41 ponto (-0,14%) e fechou com 1.042,73 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai após 5 altas seguidas; na semana, subiu 3%

por Agência ESTADO
11 de Setembro de 2009 17:53

Depois de ter subido 5,68% em cinco sessões consecutivas, a Bolsa de Valores de São Paulo passou hoje por uma realização de lucros. Mas ela foi tão fraca que o principal índice do mercado doméstico, o Ibovespa, se manteve irredutível no patamar de 58 mil pontos reconquistado ontem. Uma safra de bons indicadores ao redor do mundo favorecia a manutenção das compras de ações, mas a indefinição sobre qual o rumo que o mercado seguirá e os ganhos recentes puxaram as ordens de vendas.

O Ibovespa terminou a sexta-feira com baixa de 0,29%, aos 58.366,38 pontos, diminuindo os ganhos da semana para 3,02%. Em setembro, acumula elevação de 3,33% e, no ano, de 55,44%. Na mínima do dia, hoje, registrou 58.145 pontos (-0,67%) e, na máxima, 58.834 pontos (+0,51%). O giro financeiro totalizou R$ 4,057 bilhões, o menor do mês até agora. Os dados são preliminares.

As bolsas asiáticas e europeias fecharam em alta, influenciadas pelos indicadores positivos conhecidos principalmente na China. O governo de Pequim anunciou produção industrial e empréstimos mais fortes do que o esperado em agosto, reforçando o sinal positivo dado pelas declarações do premiê Wen Jiabao de que irá manter a política econômica.

Já nos EUA, os dados do sentimento ao consumidor da Universidade de Michigan e de estoques no atacado foram bons, mas os investidores não deram muita atenção, já que os cinco dias de ganhos pressionaram por um ajuste nas carteiras. A opção foi pela cautela depois que as Bolsas registraram os maiores níveis em quase um ano.

O Dow Jones recuou 0,23% no dia, aos 9.605,41 pontos, acumulando alta de 1,74% na semana. O S&P 500 caiu 0,14%, aos 1.042,73 pontos (alta de 2,59% na semana) e o Nasdaq perdeu 0,15%, aos 2.080,90 pontos (ganho de 3,07% na semana).

No Brasil, a realização de lucros teve grande influência das blue chips e alguns papéis do setor siderúrgico. A queda das commodities metálicas e do petróleo impulsionou as vendas destes papéis. "Os dados da China foram bons, mas ontem à tarde o mercado já tinha adiantado uma parte deles", comentou o analista da SLW Pedro Galdi.

Segundo ele, o volume comedido da sessão mostra que os investidores estão à espera da definição de um rumo para a Bolsa. Embora seja majoritária a avaliação de que é preciso uma correção dos ativos, o mercado de ações local tem encontrado dificuldades de ir adiante principalmente por causa dos indicadores favoráveis.

Além dos números da China e EUA, hoje o mercado doméstico também foi brindado com um número favorável do PIB brasileiro no segundo trimestre - alta de 1,9% ante o primeiro trimestre, encerrando a recessão técnica. O dado superou a mediana das previsões do mercado, de 1,8%.

Vale ON terminou em baixa de 1,16% e Vale PNA, de 0,73%. Petrobras ON caiu 1,05% e Petrobras, PN, 0,60%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo para outubro recuou 3,68%, para US$ 69,29 o barril. No setor siderúrgico, Gerdau PN subiu 0,74% e CSN ON, 0,52%. Metalúrgica Gerdau, PN recuou 0,55% e Usiminas PNA, 0,88%.

Na próxima semana, a agenda será relativamente tranquila, sem grandes indicadores com força para mexer nos negócios. Assim, a tendência deve ser conduzida pelo noticiário diário

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dow Jones, Nasdaq e S&P fecham nas máximas do ano

por Agência ESTADO
10 de Setembro de 2009 19:11

Os índices de ações Dow Jones, Nasdaq e S&P-500 fecharam nas máximas do ano, após um forte leilão primário de títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries). Os ganhos de um grupo diverso de blue chips deu força aos índices de ações em Nova York, incluindo Procter & Gamble, Walt Disney e AT&T.

O índice Dow Jones subiu 80,26 pontos (0,84%) e fechou a 9.627,48 pontos, marcado o quinto ganho seguido e alcançando o nível mais alto desde 6 de outubro de 2008. Os ganhos do Dow Jones foram conduzidos por uma ampla variedade de companhias, entre elas: Walt Disney +5,23%, 3M +1,65% e Chevron +1,59%.

A alta da Chevron e de outras companhias relacionadas ao setor de energia foram atribuídas a alta dos preços do petróleo para US$ 71,94 por barril no mercado futuro de Nova York.

Além disso, as ações do conglomerado de produtos de consumo Procter & Gamble subiram 4,24%, depois da companhia ter anunciado que vai reduzir preços e aumentar as promoções.

O S&P-500 subiu 10,77 pontos (1,04%) e fechou com 1.044,14 pontos, nível mais alto desde 6 de outubro. Todos os setores do S&P-500 fecharam em território positivo, com destaque para o de telecomunicações, que subiu 2,1%. As blue chips AT&T e Verizon subiram 2,39% e 1,49%, respectivamente, ambas também fazem parte do Dow Jones.

O índice Nasdaq subiu 23,63 pontos (1,15%) e fechou com 2.084,02 pontos, seu melhor nível desde 30 de setembro. No setor de tecnologia, as ações da Dell subiram 4,02% depois de informar que sua tecnologia para digitalizar registros médicos é menos cara e mais compatível com sistemas externos, obstáculos que impediam o movimento de colocar os registro online. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa retoma os 58 mil pontos com Vale e Petrobras

por Stella Fontes de REUTERS
10 de Setembro de 2009 17:56

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa retomou o patamar dos 58 mil pontos nesta quinta-feira, em jornada marcada principalmente pelos ganhos das blue chips. Em linha com o desempenho positivo em Wall Street, a bolsa paulista marcou nova máxima no ano, cravando a quinta alta consecutiva.

Encerrada a sessão de negócios regulares, o índice mostrou valorização de 1,08 por cento, aos 58.535 pontos, também o maior nível de pontuação desde julho do ano passado. O giro financeiro da sessão ficou em 5 bilhões de reais.

No início do dia, o Ibovespa chegou a transitar em terreno negativo, mas reverteu a tendência com a melhora em Nova York. O Dow Jones, que começou a sessão em leve queda, fechou em alta de 0,84 por cento.

Dados positivos da economia norte-americana, a valorização das commodities no front internacional, a queda nos juros futuros e alguma liquidez no cenário doméstico, segundo profissionais do mercado financeiro, explicam o desempenho positivo da bolsa paulista nas últimas sessões.

"As bolsas nos Estados Unidos melhoraram e as commodities mostraram força à tarde, dando fôlego extra ao Ibovespa", afirmou o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset Management.

As ações preferenciais de Vale fecharam com alta de 1,93 por cento, a 34,40 reais. Conforme Gouveia, as ações romperam um importante nível técnico, em 34,00 reais --e também foram beneficiadas pela melhora no mercado de metais.

Ainda no terreno da Vale, os papéis da Bradespar, que tem importante participação no bloco de controle da mineradora, encerraram a sessão com alta de 0,91 por cento, a 31,18 reais, após terem exibido queda superior a 3 por cento mais cedo.

As ações foram influenciados pela notícia de que o Bradesco rejeitou uma proposta do empresário Eike Batista para compra da participação acionária que o banco tem na mineradora, conforme publicou o jornal "O Estado de S.Paulo".

Já as preferenciais de Petrobras tiveram valorização de 1,03 por cento, a 33,34 reais, em sintonia com os ganhos no mercado de petróleo.

Dentre os maiores ganhos do índice, destaque para as ações da Oi --as ordinárias ganharam 5 por cento, a 38,25 reais, e as preferenciais subiram 4,49 por cento, a 32,24 reais.

Conforme analista que acompanha o setor, a oferta da Vivendi pela GVT chamou a atenção de investidores para empresas de telecom. "Ganharam os papéis da Oi, que estavam muito descontados", afirmou sob a condição de não ser identificado.

Dentre as poucas baixas do índice figuraram empresas de construção civil e as aéreas.