sábado, 14 de março de 2009

IBOV...suportes e resistências para a 3a semana de março


Nesta última semana o Ibovespa abriu nos 37.100 pontos veio buscar suporte nos 36.390 pontos, na segunda-feira; subiu mais de 5% na terça, e acompanhando DJI continuou em tendência de alta até atingir sua máxima, na sexta, em 39.707 pontos, vindo a finalizar em 39.015 pontos. A recuperação de 3.300 pontos, nesse rallie semanal, recolou novamente o Ibovespa em seu canal de alta anterior, ao recuperar a LTA de médio prazo, rompendo novamente a resistência no patamar dos 38.800 pontos. O "candle" semanal pode estar sinalizando a formação de um pivô de alta, ao conquistar topo e fundo superiores aos da semana anterior. Mantendo-se acima dos 39 mil pontos, o Ibov deverá testar novamente a resistência nos 40 mil pontos, cujo rompimento irá remeter ao objetivo de alta nos 41.100 pontos. Apesar da forte pressão compradora que possibilitou retomar o patamar dos 39 mil pontos, o gráfico diário do Ibovespa fechou a semana em um "doji" de indefinição, após atingir a máxima semanal, sinalizando a possibilidade de que também esteja sendo formado um "doji evening star" representando o final da tendência altista.

Suportes semanais em 38.870, 38.550, 36.800, 35.600, 34.400 e 33.150 pontos.
Resistências em 40.070, 41.100, 41.800 e 43.200 pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a semana de março


Após buscar o fundo do "canal de baixa", nos 6.470 pontos, no final da semana passada, depois de um ciclo de quatro semanas seguidas em queda, DJI iniciou a semana com forte rallie de alta, na terça feira, que se prolongou até o final da semana quando atingiu a máxima em 7.242 pontos, finalizando praticamente nesse patamar, nos 7.224 pontos. Essa recuperação de quase 800 pontos, na semana, deixou vários indicadores "esticados", sinalizando a possibilidade de ocorrer alguma realização no início desta próxima semana. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" mostrando a predominância da pressão compradora com uma possível retomada da tendência de alta. Para que isto ocorra é importante que nesta semana se consiga produzir um topo superior aos 7.240 pontos e se mantenha suporte não inferior aos 6.600 pontos, para dar formação a um "pivô de alta". Fechamento semanal abaixo do patamar dos 6.800 pontos, poderá anular esta hipótese, apontando para a retomada do canal de queda anterior.

Suportes semanais imediatos em 7.140, 7.020, 6.980, 6.790 e 6.600 pontos.
Resistências imediatas em 7.300, 7.440, 7.480, 7.700, 7.900 e 8.000 pontos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Bolsa de NY fecha o dia em alta e ganha 9% na semana

por Suzi Kazumata de Agência ESTADO
13 de Março de 2009 19:22

Nova York - As ações da General Motors e da Merck lideraram as Bolsas de Nova York em mais um fechamento positivo, com o índice Dow Jones registrando a melhor sequência de alta de quatro dias desde a última semana de novembro. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 9,01%, o Nasdaq avançou 10,64% e o S&P-500 registrou uma valorização de 10,71%.
No dia, o índice Dow Jones subiu 53,92 pontos, ou 0,75% e fechou em 7.223,98 pontos. O Nasdaq avançou 5,40 pontos, ou 0,38%, e fechou em 1.431,50 pontos. O S&P-500 subiu 5,81 pontos, ou 0,77%, e fechou em 756,55 pontos, enquanto NYSE Composite avançou 36,01 pontos, ou 0,77%, e fechou em 4.721,00 pontos.
Apesar do encerramento positivo da semana, é difícil acreditar que o impulso de alta tenha convicção, considerando as persistentes preocupações com relação aos mercados financeiros e a economia geral, disse Jeffrey Pavlik, que administra o fundo hedge Pavlik Capital Management.
Frank Beck, executivo-chefe de investimentos do Capital Financial Group, atribui os ganhos da semana à ação de cobertura de vendas a descoberto por operadores e administradores de fundos. O técnico-chefe de mercado da Oppenheimer Carter Worth disse que as ações provavelmente vão permanecer nos atuais níveis deprimidos por mais dois ou três meses.
Os papéis da GM deram continuidade ao movimento iniciado na quinta-feira - quando sua diretoria disse que não precisará de um capital adicional de US$ 2 bilhões do governo - e subiram mais 24,77% para US$ 2,72.
No setor de serviço de saúde, as ações da Merck lideraram os ganhos com uma alta de 12,65%, para US$ 27,07, acumulando uma valorização recorde de 23% em dois dias, com os investidores otimistas a respeito do plano de fusão da companhia com a Schering-Plough.
Os comentários de executivos de grandes bancos dizendo que suas companhias estão lucrativas ajudaram as ações a subir durante grande parte da semana, mas os observadores do mercado disseram que os bancos agora terão de confirmar as expectativas que estabeleceram. "Eles não poderão dar mais corda na máquina por enquanto", disse Stephen Lieber, executivo-chefe de investimentos da Alpine Dynamic Balance Fund. "Eles fizeram seus comentários, agora eles terão de mostrar seus números e isso pode levar algum tempo", acrescentou.
As ações do Citigroup subiram 6,59% e fecharam a US$ 1,78; Bank of America caiu 1,54% e fechou a US$ 5,76; e JPMorgan avançou 2,37% e fechou em US$ 23,75. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai 0,35% apesar da disparada de ações de varejo

por Claudia Violante de Agência ESTADO
13 de Março de 2009 17:46

São Paulo - A sexta-feira foi marcada pela volatilidade no mercado acionário. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) trabalhou sem definição até o final, ora acompanhando a alta registrada com mais firmeza em Wall Street, ora em queda, embora em ambos os casos sem muito vigor. Segundo operadores, a expectativa com o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira serviu para ampliar o sobe-e-desce natural dos últimos dias.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o pregão em baixa de 0,35%, aos 39.015,37 pontos. Na semana, acumulou alta de 5,15%. No mês, o ganho do Ibovespa está em 2,18% e no acumulado do ano, 3,90%. Na mínima do dia, atingiu os 38.580 pontos (-1,46%) e, na máxima, os 39.707 pontos (+1,42%). O giro financeiro totalizou R$ 3,664 bilhões. Os dados são preliminares.
Segundo um profissional do mercado de renda variável, a Bovespa trabalhou dividida entre o noticiário da semana e o comportamento de suas principais ações. "O setor financeiro norte-americano acabou distorcendo para cima nos últimos dias, assim como empresas que tinham caindo muito (GM) e acompanharam", citou a fonte lembrando das altas dos índices norte-americanos na semana. Como o Ibovespa estava sendo comedido quando Wall Street renovava quedas, também não acompanhou com a mesma intensidade a recuperação nesta semana.
Hoje, as ações de empresas do setor varejista foram destaque no mercado doméstico, depois que o IBGE surpreendeu ao anunciar vendas do comércio acima das previsões. Em janeiro, as vendas subiram 1,4% na comparação com dezembro, na série com ajuste sazonal, enquanto o teto das previsões era de 0,3%. Na comparação anual, com janeiro do ano passado, a vendas aumentaram 6%, perto da melhor previsão, de 6,4%.
Junte-se aos dados do IBGE o corte de 1,5 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) esta semana e o resultado foi a disparada das ações das varejistas. O desempenho melhor do que o esperado da Lojas Americanas também contribuiu. As ações preferenciais (PN) desta empresa lideraram os ganhos do índice Bovespa ao subirem 6,68% hoje. A companhia registrou lucro líquido de R$ 105,8 milhões no quarto trimestre do ano passado, acima dos R$ 66,1 milhões previstos pelos analistas ouvidos pela Agência Estado.
Lojas Renner ON (ações ordinárias) foi a terceira maior alta do Ibovespa, com 3,62%, Pão de Açúcar subiu 1,41%%, Perdigão ON, 2,44%. Sadia PN foi a segunda maior elevação do índice, com 5,68%, mas sobre a ação ainda recaíram outras explicações, no caso, a volta dos rumores sobre a troca do controle da companhia.
Mas como o setor de consumo não tem muito peso no Ibovespa, Petrobras e Vale comandaram o rumo. Com aquisição de estrangeiros, e na contramão do petróleo, as ações da estatal registraram hoje seu quinto pregão seguido de elevação. Vale, ao contrário, não se beneficiou das declarações do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que levaram os preços das commodities metálicas para cima. Wen Jiabao disse que o seu país pode crescer 8% em 2009 e que, se necessário, poderá adotar um novo pacote de estímulo.
Vale ON recuou 2,65% e PNA, -1,85%. Segundo um operador, as notícias sobre a possibilidade de um corte de 50% nos preços para a venda do minério de ferro nas negociações em andamento neste ano estariam ainda ecoando negativamente sobre os papéis.
Petrobras ON avançou 0,29% e PN, 0,54%, com menor vigor no final. Hoje, a estatal informou ter assinado no último dia 28 de janeiro um memorando de entendimento com a japonesa Marubeni Corporation em relação ao estudo em conjunto para o projeto da refinaria Premium 1 no Estado do Maranhão. O contrato do petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) recuou 1,66% e terminou cotado a US$ 46,25.
Nos Estados Unidos, o oba-oba com o setor financeiro diminuiu de intensidade, com os investidores hoje voltados para compras em setores tradicionalmente defensivos, como ações de empresas de saúde e de prestação de serviços públicos. O Dow Jones terminou o dia em alta de 0,75%, a 7.223,98 pontos, o S&P 500 de 0,77%, aos 756,55 pontos, e o Nasdaq, 0,38%, a 1.431,50 pontos. Circulou no mercado norte-americano hoje rumor de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) pode sinalizar a compra de títulos de dívida em sua reunião de política monetária na próxima quarta-feira, após uma operação bem-sucedida feita pelo Banco da Inglaterra nesta semana.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Dow Jones sobe 3,46%, sua terceira alta seguida

por Agência ESTADO
12 de Março de 2009 18:52

O mercado de ações norte-americano subiu forte e fechou em alta pela terceira sessão seguida, à medida que os investidores compravam ações de bancos e de outras empresas - como a General Electric - que haviam sido fortemente castigadas na liquidação que levou o Dow Jones à mínima em 12 anos no início da semana. Os comentários do executivo-chefe do Bank of America, Ken Lewis, ajudaram a dar impulso ao mercado.
O índice Dow Jones subiu 239,66 pontos, ou 3,46%, e fechou em 7.170,06 pontos, marcado seu primeiro avanço de três dias seguidos desde final de janeiro. O índice também acumula um ganho de 9,5% nas últimas três sessões e fechou acima dos 7 mil pontos pela primeira vez no mês.
Os observadores do mercado celebraram os recentes ganhos, mas seguem cautelosos com relação à sustentabilidade da tendência devido às contínuas incertezas sobre a economia e os mercados de créditos. Analistas caracterizaram o movimento como uma continuação da recuperação, construída sobre a alta de terça-feira, orientada por ordens baseadas em gráficos, ou seja, técnicas.
"No curto prazo isso é encorajador, mas já vimos isto antes", disse Ryan Detrick, analista técnico da Schaeffer's Investment Research. "Ainda estamos tão vendidos que estávamos prontos para algo como isto", acrescentou.
Uma queda menor do que o esperado nas vendas no varejo e o vigor nas ações do setor farmacêutico ajudaram a alimentar o movimento de alta de hoje. Os investidores também elevaram o preço da ação da GE, apesar do conglomerado industrial ter perdido a nota de crédito (rating) AAA em um rebaixamento da agência de classificação de risco Standard & Poor's. As ações da GE fecharam em alta de 12,72%.
Os investidores correram para as ações de bancos quando Lewis, do Bank of America, disse que a instituição não vai precisar de capital adicional do governo e que vai registrar um lucro em 2009. Ele também disse que os bancos têm níveis de capital "muito bons" e não estão em um "forma tão horrível" quanto alguns acreditam. Bank of America avançou 18,66%, Citigroup ganhou 8,44% e JPMorgan subiu 13,73% - os dois últimos também afirmaram nesta semana que foram lucrativos em janeiro e fevereiro.
No setor farmacêutico, a suíça Roche Holding disse que vai comprar os demais 44% de participação que ainda não possui na americana Genentech, por US$ 46,8 bilhões, encerrando uma batalha de quase 8 meses. As ações da Genentech fecharam em alta de 2%.
O Nasdaq avançou 54,46 pontos, ou 3,97%, e fechou em 1.426,10 pontos. O S&P-500 subiu 29,38 pontos, ou 4,07%, e fechou em 750,74 pontos, enquanto o NYSE Composite avançou 179,61 pontos, ou 3,99%, e fechou em 4.684,99 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 0,89%, ajudada por Nova York

por Agência ESTADO
12 de Março de 2009 17:42

As notícias vindas da China atrapalharam um pouco o desempenho do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, que ficou distante da disparada vista hoje nas bolsas norte-americanas. Isso porque os dados de produção industrial e as informações sobre negociação dos preços do minério de ferro abateram as ações da Vale. Mas as compras mais intensas em Wall Street no período da tarde tiveram efeito multiplicador no mercado doméstico e levaram o Ibovespa a fechar perto de 1%, com a inversão para cima dos papéis de siderúrgicas.
O Ibovespa terminou a sessão em alta de 0,89%, aos 39.151,86 pontos. Na mínima, atingiu os 38.286 pontos (-1,34%) e, na máxima, os 39.304 pontos (+1,29%). No mês, a bolsa acumula alta de 2,54% e, no ano, de 4,27%. O giro financeiro totalizou R$ 4,153 bilhões.
A Bovespa trabalhou em baixa uma boa parte do dia, na contramão de Wall Street, mas as bolsas lá mostraram vigor e carregaram junto a Bovespa para cima no final. Os bancos, as ações da General Electric e da General Motors foram os responsáveis por boa parte dos ganhos em Nova York, embora a alta tenha sido generalizada.
Os investidores ainda estão entusiasmados com as declarações dadas pelo executivo-chefe do Citigroup, na terça-feira, sobre os resultados favoráveis da instituição neste início de ano. E o noticiário hoje também foi favorável ao setor bancário: o Bank of America avisou que não deve precisar de mais recursos do governo dos Estados Unidos no futuro e deverá fechar 2009 com lucro, antes de impostos e provisões, perto de US$ 50 bilhões. As previsões também foram feitas pelo executivo-chefe da instituição, Ken Lewis.
Ainda ajudou a sustentar o patamar de compras à tarde a declaração do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, de que o governo divulgará publicamente, dentro de duas semanas, "propostas concretas relativamente detalhadas" sobre como planeja revisar a regulação do sistema financeiro. Pela terceira sessão seguida, o índice Dow Jones terminou em alta, de 3,46%.
Apesar da forte recuperação em Nova York, a Bovespa seguiu sem acompanhar em boa parte do dia, por causa principalmente dos papéis de Vale e siderúrgicas. A fraca produção industrial da China - que revela menor compra de matérias-primas - foi uma das principais razões para tal desempenho. Os metais básicos caíram na esteira desse indicador, que mostrou elevação de 3,8% no primeiro bimestre, bem abaixo dos 6,1% esperados.
A notícia de que as siderúrgicas chinesas estariam exigindo um corte de 50% nos preços do minério de ferro em relação ao ano passado também deprimiu os metais e as ações da Vale, duplamente atingida. A informação foi dada pelo presidente da siderúrgica chinesa Shougang Corp., Zhu Jimin, comentando as negociações com Vale, Rio Tinto e BHP Billiton. Vale ON caiu 1,74% e Vale PNA perdeu 1,38%.
Algumas siderúrgicas viraram para cima na reta final da sessão e ajudaram a consolidar a alta do índice: Gerdau PN subiu 1,26% e CSN ON ganhou 1,22%. A outra blue chip doméstica, Petrobras, teve um bom desempenho, incentivada pela disparada do petróleo no mercado internacional, pela compra por investidores estrangeiros e também pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira. Petrobras ON subiu 2,30% e Petrobras PN, 1,25%. O petróleo fechou em alta de 11,10% em Nova York, às vésperas de nova reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), no domingo.
Apesar de Nova York ter tirado a Bovespa do vermelho, os investidores estão um pouco mais cautelosos com o mercado acionário doméstico, em razão do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre do ano passado. O tombo visto na economia uma hora vai aparecer nos balanços e isso motivaria um ajuste. Além do mais, ao contrário do que o governo vinha dizendo, de que o pior da crise teria se concentrado no final do ano passado, os dados, principalmente da indústria, mostram que não é bem assim.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo, divulgou uma consulta empresarial realizada entre os dias 4 e 11 de março, portanto antes da apresentação do PIB, na qual detectou que 79% das empresas industriais acreditam que os efeitos da crise internacional sobre a economia brasileira se tornaram mais intensos no primeiro trimestre de 2009, quando comparado a dezembro de 2008.
Vale também registrar que, segundo dados do IBGE, o emprego industrial caiu 1,3% em janeiro de 2009 ante dezembro de 2008, no quarto resultado negativo consecutivo apurado pelo instituto nessa base de comparação. Na indústria paulista, segundo a Fiesp, a queda aconteceu em fevereiro pelo quinto mês consecutivo. Foram fechadas no mês passado 43 mil vagas, queda de 2,09% ante janeiro, com ajuste sazonal, e de 1,80%, sem ajuste sazonal. O resultado é o pior para um mês de fevereiro desde 2006.

IBOV...após 11/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou um "doji" de aparente indefinição após uma forte evolução em alta. É bem possível que esse "doji" se revele como um "doji evening star" sinalizador de reversão de tendência. Assim, o topo anterior do movimento de alta estaria nos 39.310 pontos, na parte superior do "sub-canal de alta" em construção. Confirmando-se essa reversão de tendência é possível que tenhamos movimento de queda, pelo menos até os 37.500/37 mil pontos, de onde o Ibovespa poderá reverter. Retomada imediata de alta, somente com fechamentos acima do topo anterior em 39.310 pontos. A confirmação da reversão para queda deverá ser produzida por um "pivô de queda" sinalizado por uma mínima intraday a ser buscada, abaixo do fundo anterior, nos 38.238 pontos.

Suportes em 38.620, 38.320, 38.120, 37.830, 37.750 e 37.550 pontos.
Resistências em 38.900, 39.200, 39.450 e 39.720 pontos.

DJI...após 11/03...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "candle" de aparente indecisão, pelo fechamento praticamente coincidente com a abertura. Porém, a posição em que esse "candle" se formou, parece ter produzido um "doji evening star" sinalizador de reversão de tendência, após a sequência de altas. DJI parece estar tentando construir um "sub-canal de alta" cuja confirmação deverá ocorrer após fechamento acima do topo recente nos 7014 pontos. Fechamento abaixo dos 6.700 pontos, pode invalidar essa possibilidade.

Suportes imediatos em 6.840, 6.770, 6.700 e 6.520 pontos.
Resistências imediatas em 6.840, 6.970, 7.020 e 7.130 pontos.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Copom confirma expecatativas e corta juro em 1,5 pto para 11,25%

Por Isabel Versiani
11 de Março de 2009 19:05

BRASÍLIA (Reuters) - O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu em 1,5 ponto a taxa básica de juros nesta quarta-feira, para 11,25 por cento ao ano, em decisão unânime e em linha com expectativas do mercado.

O corte da Selic, o maior desde novembro de 2003, foi feito em meio a sinais de desaceleração da inflação e um dia após o anúncio de que a economia brasileira sofreu retração recorde no último trimestre de 2008.

"O comitê acompanhará a evolução da trajetória prospectiva para a inflação até a sua próxima reunião, levando em conta a magnitude e a rapidez do ajuste da taxa básica de juros já implementado e seus efeitos cumulativos, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", disse o Copom em comunicado.

Pesquisa Reuters feita na terça-feira mostrou que 16 de 20 instituições consultadas apostavam em um corte de 1,5 ponto na Selic.

Até a semana passada, a aposta predominante era de um corte de 1 ponto, mas a maioria dos economistas elevou a projeção após o anúncio dos números do PIB do último trimestre de 2008 e do desempenho da indústria em janeiro deste.

Com esse segundo corte consecutivo da Selic, a taxa básica de juros retornou a patamar de março de 2008. A próxima reunião do Copom ocorre nos dias 28 e 29 de abril.

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Bolsas de NY fecham em alta, mas dúvidas persistem

por Agência ESTADO
11 de Março de 2009 18:48

O mercado de ações norte-americano finalmente conseguiu fechar em alta por dois dias seguidos desde o início de fevereiro, depois que o setor financeiro recebeu um impulso adicional dos comentários do executivo-chefe do banco JPMorgan, Jamie Dimon, expressando confiança na rentabilidade do banco e minimizando os temores de estatização.
Contudo, os céticos viram sinais de fraqueza na inconstância do mercado e, particularmente, do setor bancário. De fato, as ações alternaram altas e baixas durante boa parte da sessão, com os bancos ampliando e devolvendo os ganhos. As ações do Citigroup, por exemplo, fecharam a US$ 1,54, com uma alta de 6,21%, mas abaixo de sua máxima no dia, que foi de US$ 1,70.
O Goldman Sachs elevou sua recomendação de investimento para o Morgan Stanley e o US Bancorp de "neutro" para "comprar". As ações do Morgan Stanley fecharam em alta de 8,01%, enquanto as do US Bancorp avançaram 8,95%.
O setor de tecnologia também mostrou vigor durante a sessão, incluindo Apple (+4,57%), Dell (+2,51%), eBay (+4,96%) e Google (+3,16%). As ações da Hewlett-Packard dispararam 5,81% depois do UBS ter elevado sua recomendação para a companhia.
Entre as notícias do dia, a CNBC informou que Jamie Dimon disse em entrevista por telefone para a CNBC, que o banco foi lucrativo em janeiro e fevereiro. Dimon disse ainda que acha que nenhum banco americano deve ser nacionalizado. As ações do JPMorgan fecharam em alta de 4,62%.
Contudo, apesar de iguais garantias dadas de executivos do Citigroup e do Bank of America nos dias anteriores, os investidores ainda estão preocupados com o peso dos "ativos tóxicos" em seus balanços. "Até agora, temos visto a degradação dos valores de ativos e derivativos de moradia, mas você ainda tem a deterioração dos créditos corporativos e dos créditos de hipotecas comerciais", disse Daniel Alpert, fundador do banco de investimentos butique Westwood Capital.
No geral, os empréstimos para empresas e hipotecas levam mais tempo para entrar em default em comparação com os empréstimos para o consumidor, mas muito provavelmente estão caminhando para aquela direção, disse Alpert. Por exemplo, a taxa de ocupação e os preços nos hotéis recentemente começaram a "despencar", provavelmente deixando algumas redes de hotéis em situação apertada, disse. Os bancos vão sentir esse problema por causa da imensa exposição às hipotecas comerciais e bônus corporativos, acrescentou.
O índice Dow Jones subiu 3,91 pontos (0,06%) e fechou em 6.930,40 pontos - o índice ainda não fechou nenhum dia acima dos 7 mil pontos neste mês. O Nasdaq avançou 13,36 pontos (0,98%) e fechou em 1.371,64 pontos. O S&P-500 subiu 1,76 ponto (0,24%) e fechou em 721,36 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa melhora no final, mas garante só 0,03% de alta

por Agência ESTADO
11 de Março de 2009 17:40

Num pregão volátil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) escapou da queda na hora final, influenciada por Wall Street. As Bolsas norte-americanas estiveram mais firmes em garantir os ganhos nesta sessão, e receberam um incentivo extra no final da tarde, com declarações sobre os resultados do banco JPMorgan. A Bolsa brasileira, que recuava, seguiu a melhora e virou.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a sessão com ligeira alta, de 0,03%, aos 38.804,80 pontos. Na mínima do dia, tocou os 38.238 pontos (-1,43%) e, na máxima, os 39.310 pontos (+1,33%). No mês, a Bolsa acumula elevação de 1,63% e, no ano, de 3,34%. O giro financeiro totalizou R$ 3,626 bilhões. Os dados são preliminares.
Depois dos ganhos fortes da véspera (ontem o Ibovespa subiu 5,59%), os investidores passaram boa parte do pregão à procura de justificativas para continuar a comprar papéis, mas o dia hoje foi relativamente fraco no exterior. Até o final da tarde, as ordens de compras ainda ecoavam as declarações da véspera do executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit. Cerca de uma hora antes de o pregão terminar hoje, a rede americana de notícias CNBC soltou uma informação sobre os resultados do JPMorgan, dando um fôlego extra às Bolsas norte-americanas. A Bovespa acompanhou.
O executivo-chefe do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, disse que o banco foi lucrativo em janeiro e fevereiro, segundo a CNBC. O teor das declarações foi muito semelhante às afirmações feitas ontem pelo executivo-chefe do Citigroup. Embora pareça favorável, o mercado quer ver os números de fato para então decidir por si só o que fazer. Mas até que isso aconteça, mais uma vez se garantiu comprando - hoje com menos desespero.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,06%, aos 6.930,40 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,24%, aos 721,36 pontos, e o Nasdaq subiu 0,98%, aos 1.371,64 pontos. As ações do JPMorgan fecharam em alta de 4,62% e as do Citigroup, de 6,21%. Bank of America avançou 2,92%.
As principais bolsas europeias também subiram nesta quarta-feira, dando continuidade aos ganhos da sessão de ontem. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve valorização de 0,39% e fechou em 2.674,20 pontos. Em Frankfurt, o índice Xetra-Dax avançou 0,70% e fechou em 3.914,10 pontos. A Bolsa de Londres foi na contramão e caiu 0,58%.
No Brasil, os investidores estrangeiros estiveram atuantes hoje, sustentando principalmente os papéis da Petrobras. Com isso, as ações da estatal fecharam na contramão do petróleo, em alta de 0,63% a ordinária (ON) e 0,52% a preferencial (PN). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em abril terminou com baixa de 7,39%, a US$ 42,33. A redução nos preços do petróleo foi motivada pelos estoques semanais do produto nos EUA. Segundo o Departamento de Energia (DOE) dos EUA, houve avanço de 749 mil barris na semana encerrada em 6 de março, para 351,339 milhões de barris, ante expectativa de alta de 200 mil barris por parte de analistas.
A mineradora Vale também conseguiu descolar-se da queda dos preços dos metais e subiu favorecida pelas compras de estrangeiros e pelo aumento das importações de commodities metálicas pela China. Vale ON, +1%, e PNA, +0,40%. O governo de Pequim anunciou que as compras de minério de ferro totalizaram 46,74 milhões de toneladas métricas em fevereiro, com expansão de 43,2% ante janeiro e de 22,4% ante fevereiro de 2008, dado que reforça a percepção do mercado de que o país atuou para ampliar seus estoques. As importações de cobre aumentaram 41,5% em fevereiro ante janeiro.
Segundo um operador, o mercado doméstico de ações ainda trabalhou na expectativa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que só vai repercutir nos negócios no pregão de amanhã. Depois dos dados ruins do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro divulgados ontem pelo IBGE, cresceram as apostas de corte de 1,5 ponto porcentual da taxa Selic (juro básico da economia), embora não tenha sido descartada uma redução ainda mais ousada, de 2 pontos porcentuais, o que levaria a taxa para 10,75% ao ano. O Copom deve anunciar a decisão sobre a taxa Selic no início desta noite.
Amanhã, a agenda está mais forte em eventos nos EUA, com destaque para as vendas no varejo, estoques de empresas e pedidos de seguro-desemprego. No Brasil, destaque para o sinalizador da produção industrial e a pesquisa industrial de emprego e salário.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dow Jones avança 5,8%, sua maior alta desde novembro

por Agência ESTADO
10 de Março de 2009 18:30

As ações financeiras lideraram uma ampla alta nas Bolsas de Nova York hoje, que levou os principais índices a registrarem o maior ganho do ano até agora, depois que o Citigroup abateu algumas preocupações sobre o seu bem-estar e a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais americano, disse que pode propor a reintrodução de uma regra que restringe as operações de vendas a descoberto.
O Dow Jones subiu 379,44 pontos, ou 5,80%, e fechou em 6.926,49 pontos, maior alta porcentual desde 21 de novembro e em pontos desde 24 de novembro e melhor nível de fechamento desde 27 de fevereiro.
O índice S&P-500 subiu 43,07 pontos, ou 6,37%, e fechou em 719,60 pontos, maior alta em pontos desde 16 de dezembro e melhor fechamento do mês. O Nasdaq avançou 89,64 pontos, ou 7,07%, e fechou em 1.358,28 pontos, maior alta em pontos desde 13 de novembro.
As ações do Citigroup deram um salto de 38% para US$ 1,45, e lideraram os ganhos do setor financeiro: Bank of America avançou 27,73%; Wells Fargo, 16,85%; JPMorgan Chase, 22,64%; Goldman Sachs, 15,32%; e Morgan Stanley, 26,46%.
Todas as componentes do índice Dow Jones fecharam em alta, com destaque para: Alcoa (+13,54%), Caterpillar (+10,83%), General Electric (+19,70%) e General Motors (+12,50%).
Os investidores receberam estímulos de várias frentes: garantias de que o sistema financeiro estava melhorando, dadas pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke; palavra do Citigroup de que voltou a ser rentável; e sugestões sobre a volta da regra que restringe as vendas a descoberto.
Contudo, como as fortes altas ocorridas em setembro, outubro e novembro se mostraram passageiras e o mercado ainda não conseguiu manter duas sessões seguidas de alta desde os dias 5 e 6 de fevereiro, os analistas alertam contra uma leitura muito otimista dos ganhos de hoje. "Este tipo de movimento de alta com ampla base é encorajador, mas a questão passa a ser 'vai se sustentar?'", disse Gordon Charlop, diretor-gerente da Rosenblatt Securities. As informações são da Dow Jones.

Bovespa segue Wall Street e fecha em alta de 5,59%

por Agência ESTADO
10 de Março de 2009 17:40


As declarações do presidente do banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, e do executivo-chefe do Citigroup, Vikram Pandit, deram o tom dos mercados nesta terça-feira, levando as bolsas de valores a interromperem sequências de quedas. Na Bovespa, depois de três dias em baixa, o principal índice à vista superou os 5% de ganhos. Nos EUA, a corrida por pechinchas foi ainda maior.O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em alta de 5,59%, aos 38.794,55 pontos. Na mínima, atingiu os 36.745 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 38.804 pontos (+5,61%). Com o resultado de hoje, passou a registrar alta de 1,60% no acumulado do mês e de 3,31% no ano. O giro financeiro somou R$ 4,525 bilhões.
Em Nova York, os índices fecharam na máxima pontuação do dia: o Dow Jones subiu 5,80%; o S&P, 6,37%; e o Nasdaq, 7,07%.
O que motivou os investidores a comprarem ações foi a carta que o excecutivo-chefe do Citigroup enviou para os funcionários e para o órgão regulador do mercado de capitais dos EUA, a SEC, na qual afirmou que o banco é sólido e que caminha para um lucro de US$ 8,3 bilhões (antes de impostos e provisões) no trimestre. Segundo ele, o preço da ação, que estava em torno de US$ 1,00, não refletia os fundamentos do grupo. Os papéis do Citigroup avançaram 38,10%, para US$ 1,45.
Ben Bernanke amplificou as palavras de Pandit ao pedir, em discurso feito ao Conselho de Relações Exteriores, novas medidas para evitar crises no futuro. Ele também afirmou que a recuperação econômica não ocorrerá sem os mercados ficarem estáveis e disse que é preciso evitar o colapso de grandes instituições financeiras e que, se os bancos estiverem estáveis, a recessão acabará no final de 2009.
No Brasil, a alta dos metais e a notícia de que a China anunciou o aumento de 25% das vendas de veículos em fevereiro ante igual mês do ano passado, depois de três meses seguidos de queda, favoreceram a recuperação de Vale e siderúrgicas. Vale ON avançou 7,41%; Vale PNA, 6,21%; Gerdau PN, 4,33%; Metalúrgica Gerdau PN, 4,70%; Usiminas PNA, 6,23%; e CSN ON, 7,82%.
Petrobras subiu um pouco menos do que Vale, por causa da resistência que as ações vêm tendo em relação às da mineradora em dias de baixa e também porque o petróleo fechou em queda no exterior. Petrobras ON fechou em alta de 5,48% e PN, de 5,33%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo recuou 2,89%, cotado a US$ 45,71 o barril. A baixa foi puxada pela previsão da Administração de Informação de Energia de que a demanda por petróleo nos EUA deverá cair 2,2% este ano em relação ao ano passado para o menor nível desde 1998, devido "à contínua fraqueza econômica".
No setor financeiro, Bradesco PN subiu 6,02%; Itaú PN, 6,32%; Unibanco Unit, 7,23%; e BB ON, 4,31%. Na entrevista para comentar o PIB do quarto trimestre do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou novas medidas de desoneração do imposto sobre operações financeiras (IOF) incidente nas operações de crédito, apesar da pressão das instituições financeiras.
No Ibovespa, apenas três ações fecharam em baixa. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no quarto trimestre do ano passado teve efeito marginal na Bolsa. O dado foi ruim - houve queda de 3,6% ante o trimestre anterior -, mas reforçou as apostas de um corte maior na taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária, amanhã.

IBOV...após 09/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou um "piercing cheio" em sequência ao "doji" do pregão anterior, porém seu topo não ultrapassou o topo do "candle" anterior e ainda fez fundo inferior ao mesmo, o que ainda não constitui padrão de reversão. Principais osciladores sinalizam a tendência de baixa.

Suportes em 36.700, 36.500, 36.250, 35.950, 35.800 e 35.400 pontos.
Resistências em 37.000, 37.100, 37.600 e 38.100 pontos.

DJI...após 09/03...suportes e resistências


DJI ainda se movimenta em um canal de baixa iniciado em 09/02. Possibilidade de reversão desta tendência com fechamento acima dos 7 mil pontos.

Suportes imediatos em 6.500, 6.380 e 6.300 pontos.
Resistências imediatas em 6.600, 6.650, 6.700, 6.800 e 6.880 pontos.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Economia americana caiu no precipício, diz Warren Buffett

Para o megainvestidor, Estados Unidos ainda podem se recuperar, mas há o risco de inflação

por Agência ESTADO
09.03.2009 19h03


Em entrevista à emissora americana CNBC nesta segunda-feira (9/3), o megainvestidor Warren Buffett comentou como vê a crise nos Estados Unidos. Para o bilionário, a economia do país "caiu num precipício", mas ainda pode se recuperar.

Dar a volta por cima, no entanto, também envolve riscos. Segundo Buffett, a recuperação poderia desencadear um surto inflacionário pior que o vivenciado pelo país no final da década de 1970. Embora elogie os esforços do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, para levantar a economia, Buffett ressalta que não é possível mudar tudo em segundos. Os esforços para uma retomada da demanda poderão gerar alta nos preços. "Nós certamente estamos fazendo coisas que poderão levar à alta da inflação", disse.

Em sua opinião, os Estados Unidos estão próximos do pior dos cenários. Devido à queda de atividade econômica e ao aumento do desemprego, o consumo e a confiança dos consumidores despencaram.

O megainvestidor solicitou a democratas e republicanos que deixem de lado suas diferenças e se unam sob a liderança do presidente Barack Obama para promover o que ele chamou de "guerra econômica", capaz de trazer de volta a saúde da economia do país e restaurar a confiança no sistema bancário. "As pessoas estão confusas e com medo. Elas não podem se preocupar com os bancos, mas muitas delas estão preocupadas", disse.

A entrevista de Buffett acontece nove dias após a Berkshire Hathaway, sua companhia de investimentos e seguros, anunciar uma queda de 96% em seu lucro do quarto trimestre devido, principalmente, a contratos de derivativos. Em 2008, o valor contábil por ação da empresa caiu 9,6%, o pior resultado desde que Buffett assumiu a empresa em 1965.

O megainvestidor diz que nem ele, nem os americanos previam a gravidade da queda nos preços das residências, fator que desencadeou a crise financeira. Para ele, a economia estava a um triz do colapso em setembro, quando o banco Lehman Brothers faliu e a gigante AIG recebeu sua primeira ajuda do governo.

Pedido aos bancos

Buffett também conclamou os bancos a retomarem suas operações e disse que grande parte deles poderia encontrar meios de ganhar mesmo com a recessão. Qualificando a "paralisia de confiança" no setor bancário como uma "bobagem", já que existem salvaguardas, Buffett afirmou que "um banco que está indo à bancarrota deveria ser autorizado a quebrar". Ele destacou que o Wells Fargo e o US Bancorp, dois bancos que fazem parte do porfólio da Berkshire, poderiam "aparecer melhor que nunca" daqui três anos, enquanto o Citibank - que não faz parte da carteira da Berkshire - provavelmente continuaria encolhendo.

Bolsas de Nova York encerram com queda superior a 1%

por Agência ESTADO
09 de Março de 2009 18:47

Os acordos de fusão entre as gigantes farmacêuticas Schering-Plough/Merck e Genentech/Roche e das fabricantes de produtos químicos Dow Chemical/Rohm & Haas não foram suficientes para romper o impulso de baixa nas Bolsas de Nova York, que levou os índices Dow Jones e S&P-500 a fecharam em novas mínimas em 12 anos.
O índice Dow Jones caiu 79,89 pontos, ou 1,21%, e fechou com 6.547,05 pontos - nível mais baixo desde 14 de abril de 1997. O S&P-500 recuou 6,85 pontos, ou 1,00%, e fechou em 676,53 pontos - menor fechamento desde 12 de setembro de 1996. O Nasdaq caiu 25,21 pontos, ou 1,95%, e fechou com 1.268,64 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 58,18 pontos, ou 1,36%, e fechou em 4.226,31 pontos.
"Eu não sei se eu já ouvi tantas pessoas sendo negativas sobre o mercado como está acontecendo agora", disse William Lefkowitz, estrategista-chefe de derivativos da Finance Investments. Lefkowitz disse que a primeira pergunta dos investidores sobre uma alta é "quanto tempo você acha que isso vai durar?", seguida de "quanto vamos cair hoje?".
Sobre o Dow Jones pesou a queda de 7,70% das ações da Merck, que anunciou a compra da Schering-Plough por US$ 41,1 bilhões. As ações da Schering-Plough dispararam 14,18%.
No setor de química, a Dow Chemical teria alcançado um acordo preliminar para adquirir a rival Rohm and Haas Co em termos similares à oferta de US$ 78 por ação acordada em julho. O acordo foi fechado antes do encerramento do prazo - no final do dia - estabelecido por um juiz de Delaware para examinar a ação trazida contra a Dow Chemical pela Rohm & Haas pelo fracasso em concluir a transação em janeiro. As ações da Dow Chemical fecharam em baixa de 10,97%, enquanto as da Rohm & Haas subiram 15,99%.
Várias ações de bancos se recuperaram nesta segunda-feira, com o Bank of America liderando os ganhos com uma alta de 19,43%. Outros destaques: Wells Fargo (+15,80%) e US Bancorp (+15,53%). No final de semana, a revista Fortune e outras publicações informaram os nomes de algumas das companhias que se beneficiaram do socorro multibilionário dado pelo governo federal à seguradora American International Group (AIG). As contrapartes de bilhões de dólares em contratos de CDS (credit default swaps) incluem o Goldman Sachs, assim como os bancos europeus Deutsche Bank, UBS e Société Générale. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa perde 0,98% em seu 3º dia seguido de queda

por Claudia Violante de Agência ESTADO
09 de Março de 2009 17:42

São Paulo - Pela terceira sessão seguida, a Bovespa terminou o pregão em queda, na esteira das bolsas internacionais, que seguem reagindo ao noticiário da crise financeira. As ações da Petrobras, no entanto, acompanharam os ganhos do petróleo e impediram uma perda maior no principal índice da Bolsa brasileira.
O Ibovespa fechou em baixa de 0,98%, aos 36.741,35 pontos. Nas três sessões de queda seguidas, recuou 4,32%. No mês, recua 3,78% e, no ano, 2,15%. Durante a sessão, atingiu a mínima de 36.392 pontos (-1,92%) e, na máxima, 37.464 pontos (+0,97%). O giro financeiro totalizou R$ 2,754 bilhões, 30,6% abaixo da média do mês de março (R$ 3,967 bilhões). Do total, R$ 687,3 bilhões foram negociados por Petrobras PN, os papéis mais líquidos.
Na abertura, as ações da estatal recuaram, em reação ao balanço do quarto trimestre divulgado na última sexta-feira. Apesar do aumento do lucro, os investidores não gostaram da geração de caixa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações, na sigla em inglês), que ficou 20% inferior ao verificado no quarto trimestre de 2007 em função do aumento de custos.
Mas o balanço teve impacto nos papéis da empresa na abertura. Depois, os estrangeiros fizeram compras pontuais, acompanhando os ganhos do petróleo. Petrobras ON subiu 0,25% e PN, 0,12%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou a sessão em alta de 3,41%, a US$ 47,07 o barril. A expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) corte novamente a produção na reunião do dia 15 de março, em Viena, ajudou a pressionar as cotações.
A Petrobras lucrou R$ 7,355 bilhões nos últimos três meses de 2008, 46% a mais do que no mesmo intervalo de 2007, mas abaixo do previsto por analistas (R$ 7,678 bilhões, na média). Por causa do balanço, o JPMorgan Chase rebaixou a recomendação para as ações ordinárias da estatal de "overweight" (acima da média) para "neutra", mas manteve a recomendação "overweight" para a ação PN.
Vale ON recuou 2,30% e PNA, 3,01%, embaladas pela queda dos metais no mercado externo. As siderúrgicas acompanharam e fecharam em bloco no vermelho.
No geral, a Bovespa também continuou a acompanhar as bolsas internacionais. Em Wall Street, a sessão foi bastante volátil, sendo que as ações de energia foram destaque positivo, embora tenham perdido parte do vigor após o encerramento dos negócios com contratos de petróleo.
Do lado negativo, lideraram as perdas as ações de telecomunicações, serviços públicos, bens de consumo e tecnologia, pressionadas pela persistente preocupação relacionada à perspectiva econômica. O índice Dow Jones terminou a sessão em queda de 1,21%. Também pesaram sobre as ações as estimativas do Banco Mundial de que o Produto Interno Bruto (PIB) global vai cair neste ano pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

domingo, 8 de março de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a semana de março


Nesta última semana o Ibovespa abriu nos 38.180 pontos caiu mais de 5% na segunda-feira, veio testar suporte próximo aos 35.700 pontos, na terça- feira, reverteu fortemente a queda na quarta, vindo encontrar resistência nos 38.554 pontos e refluiu novamente para fechar, na última sexta, nos 37.105 pontos. Foi uma semana de intensa volatilidade, algumas vezes na "contra-mão" de DJI. O "candle" semanal se assemelha a um "piercing cheio" sem uma clara definição de tendência. A sequência de fechamento de quatro semanas seguidas em baixa, deixou vários indicadores sinalizando a continuidade da queda, apesar de muitos já se encontrarem "sobrevendidos", o que pode indicar possibilidade de reversão. É possível que o Ibovespa venha testar novamente os suportes nos 36.300/35.700 pontos, nesta próxima semana. A eventual perda destes suportes poderão levar o Ibov a testar o fundo do canal nos 34.500 pontos. Possibilidades de reversão da tendência baixista, se conseguir fechar acima dos 40 mil pontos, novamente.

Suportes semanais em 37.000, 36.100, 35.600, 34.500, 32.200 e 31.700 pontos.
Resistências em 37.900, 38.500, 39.200, 39.500 e 40.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a semana de março


No final desta primeira semana de março, DJI veio buscar o fundo do "canal de baixa", nos 6.470 pontos, após a máxima semanal nos 6.900 pontos. O "candle" do gráfico diário pode estar dando formação a um "morning doji star" que pode ocorrer, caso se retome uma alta significativa, no início desta semana. O gráfico semanal após quatro semanas seguidas de queda já apresenta indicadores relativamente "sobrevendidos", que podem também estar sinalizando uma possibilidade de reversão de tendência.

Suportes semanais imediatos em 6.600 e 6.380 pontos.
Resistências imediatas em 6.700, 6.800, 6.900, 7.050 e 7.430 pontos.