por Agência ESTADO
03 de Junho de 2009 18:32
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, embora o índice Dow Jones tenha ficado bastante acima de sua mínima de 8.598,38 pontos registrada durante a sessão. A queda aconteceu depois de quatro dias consecutivos de altas. O mercado reagiu ao indicador de atividade no setor de serviços dos gerentes de compras (que melhorou em maio, em relação a abril, mas ficou abaixo das previsões), aos dados do nível de emprego da ADP/MA (redução de 532 mil postos de trabalho no setor privado em maio) e à queda dos preços do petróleo que se seguiu à divulgação dos dados do nível dos estoques norte-americanos na semana passada.
O sentimento de que a economia americana pode não estar começando a emergir da crise derrubou os preços de outras commodities, fazendo caírem as ações de empresas relacionadas. As ações da Alcoa caíram 4,28%; no setor de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 1,15% e as da Chevron recuaram 1,57%; as das empresas especializadas em refino de petróleo caíram ainda mais (Valero -17,78%, Sunoco -7,49%). Também caíram as ações de indústrias que recentemente vinham se beneficiando da melhora do sentimento da economia, como Boeing (-1,69%), DuPont (-3,73%) e Caterpillar (-2,11%). As ações da empresa da planos de saúde Aetna caíram 4,66%, depois de a empresa rebaixar sua previsão de lucros.
O índice Dow Jones fechou em queda de 65,63 pontos (-0,75%), em 8.675,24 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 10,88 pontos (-0,59%), em 1.825,92 pontos. O S&P-500 caiu 12,98 pontos (-1,37%), para fechar em 931,76 pontos. As informações são da Dow Jones.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Commodities e dados dos EUA puxam queda do Ibovespa
por Agência ESTADO
03 de Junho de 2009 17:33
O tombo do índice Bovespa hoje revelou que a queda da véspera havia sido apenas um tira-gosto. O recuo nos preços das matérias-primas (commodities), os indicadores mais fracos nos Estados Unidos e as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, fizeram os investidores acelerar ladeira abaixo, levando o principal índice acionário doméstico a encerrar com baixa de mais de 3%, mas ainda no patamar de 52 mil pontos.
O Ibovespa caiu 3,54% hoje, aos 52.086,63 pontos. Apesar de elevada, a queda ficou aquém da vista no pior momento do dia, de 4,36%, aos 51.643 pontos. Na máxima, o Ibovespa operou estável, aos 54.001 pontos. Com o desempenho de hoje, o índice passou a acumular perdas em junho, de 2,09%. No ano, a alta atinge 38,71%.
Embora ainda seja considerada uma realização de lucros, o comportamento de hoje chamou a atenção pelo volume financeiro que exibiu. Nas recentes quedas justificadas como uma correção pelos investidores, os analistas destacavam que a vontade de se desfazer dos papéis era pequena e, por isso, o giro financeiro ficava contido. Hoje, ele totalizou R$ 6,488 bilhões (dado preliminar) e chamou a atenção. "Ninguém queria ficar vendido antes. É a primeira vez que isso está acontecendo nestas realizações recentes", comentou o economista da Um Investimentos, Hersz Ferman. Uma das explicações, segundo ele, é de a que a Bolsa já não está barata.
Embora os dados divulgados tenham sido ruins, ficaram relativamente em linha com as previsões. Mas os investidores ainda tinham declarações de Bernanke para embasar suas ordens de vendas. O presidente do Fed alertou que o governo dos EUA não pode tomar empréstimos "indefinidamente" e pediu que os parlamentares se comprometam com a redução do déficit orçamentário, atualmente em quase US$ 2 trilhões.
O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,75%, aos 8.675,24 pontos, o S&P, de -1,37%, aos 931,76 pontos, e o Nasdaq, de -0,59%, aos 1.825,92 pontos. Um dos indicadores que influenciaram o desempenho foi o ISM serviços que, embora tenha subido, de 43,7 em abril para 44 em maio, ficou abaixo da expectativa de que atingiria 45. Outro foi o dado de encomendas à indústria, que avançou 0,7%, menos que o 1% estimado para o mês de abril.
O dado do mercado de trabalho do setor privado nos EUA, da ADP, foi ligeiramente melhor que as estimativas: corte de 532 mil vagas em maio, ante previsão de -550 mil.
No Brasil, além de Bernanke e dos indicadores nos EUA, a queda das commodities também justificou as vendas, sobretudo de investidores estrangeiros. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em julho recuou 3,54%, para US$ 66,12 o barril, depois que os dados de estoques nos EUA mostraram avanço, ante expectativa de recuo.
Petrobras ON terminou em baixa de 4,43% e Petrobras PN, de -4,05%. O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, defendeu hoje o aumento da participação do governo no capital total da Petrobras. Vale ON terminou em baixa de 4,15% e Vale PNA, de -3,79%.
03 de Junho de 2009 17:33
O tombo do índice Bovespa hoje revelou que a queda da véspera havia sido apenas um tira-gosto. O recuo nos preços das matérias-primas (commodities), os indicadores mais fracos nos Estados Unidos e as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, fizeram os investidores acelerar ladeira abaixo, levando o principal índice acionário doméstico a encerrar com baixa de mais de 3%, mas ainda no patamar de 52 mil pontos.
O Ibovespa caiu 3,54% hoje, aos 52.086,63 pontos. Apesar de elevada, a queda ficou aquém da vista no pior momento do dia, de 4,36%, aos 51.643 pontos. Na máxima, o Ibovespa operou estável, aos 54.001 pontos. Com o desempenho de hoje, o índice passou a acumular perdas em junho, de 2,09%. No ano, a alta atinge 38,71%.
Embora ainda seja considerada uma realização de lucros, o comportamento de hoje chamou a atenção pelo volume financeiro que exibiu. Nas recentes quedas justificadas como uma correção pelos investidores, os analistas destacavam que a vontade de se desfazer dos papéis era pequena e, por isso, o giro financeiro ficava contido. Hoje, ele totalizou R$ 6,488 bilhões (dado preliminar) e chamou a atenção. "Ninguém queria ficar vendido antes. É a primeira vez que isso está acontecendo nestas realizações recentes", comentou o economista da Um Investimentos, Hersz Ferman. Uma das explicações, segundo ele, é de a que a Bolsa já não está barata.
Embora os dados divulgados tenham sido ruins, ficaram relativamente em linha com as previsões. Mas os investidores ainda tinham declarações de Bernanke para embasar suas ordens de vendas. O presidente do Fed alertou que o governo dos EUA não pode tomar empréstimos "indefinidamente" e pediu que os parlamentares se comprometam com a redução do déficit orçamentário, atualmente em quase US$ 2 trilhões.
O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,75%, aos 8.675,24 pontos, o S&P, de -1,37%, aos 931,76 pontos, e o Nasdaq, de -0,59%, aos 1.825,92 pontos. Um dos indicadores que influenciaram o desempenho foi o ISM serviços que, embora tenha subido, de 43,7 em abril para 44 em maio, ficou abaixo da expectativa de que atingiria 45. Outro foi o dado de encomendas à indústria, que avançou 0,7%, menos que o 1% estimado para o mês de abril.
O dado do mercado de trabalho do setor privado nos EUA, da ADP, foi ligeiramente melhor que as estimativas: corte de 532 mil vagas em maio, ante previsão de -550 mil.
No Brasil, além de Bernanke e dos indicadores nos EUA, a queda das commodities também justificou as vendas, sobretudo de investidores estrangeiros. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em julho recuou 3,54%, para US$ 66,12 o barril, depois que os dados de estoques nos EUA mostraram avanço, ante expectativa de recuo.
Petrobras ON terminou em baixa de 4,43% e Petrobras PN, de -4,05%. O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, defendeu hoje o aumento da participação do governo no capital total da Petrobras. Vale ON terminou em baixa de 4,15% e Vale PNA, de -3,79%.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Bolsa sobe 2,42% e atinge maior nível desde 1º/9/2008
por Agência ESTADO
01 de Junho de 2009 17:41
Junho teve um início positivo para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e as demais bolsas globais. Uma leva de indicadores sinalizando recuperação da atividade espalhou bom humor entre os investidores, desde a Ásia, Europa e Américas, garantindo ao índice Bovespa (Ibovespa) chegar mais perto dos 55 mil pontos durante a sessão. Ações da Vale e de empresas siderúrgicas foram privilegiadas nas compras, levando o índice ao maior nível desde o início de setembro do ano passado.
O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira em alta de 2,42%, aos 54.486,29 pontos, maior patamar desde os 55.162,10 pontos de 1º de setembro de 2008. Na mínima do dia, registrou os 53.202 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 54.857 pontos (+3,12%). No ano até hoje, o índice acumula ganho de 45,10%. O giro financeiro de hoje totalizou R$ 5,988 bilhões (dado preliminar).
A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE.
Diante de um horizonte claro, os principais índices do mercado de ações norte-americano subiram, também reagindo ao pedido de concordata da montadora General Motors. "Há uma reação de alívio com esta concordata", resumiu Elizabeth Miller, presidente da Summit Place Financial Advisors. O Dow Jones subiu 2,60%, para 8.721,44 pontos. O Nasdaq avançou 3,06%, para 1.828,68 pontos, e o S&P 500 tinha alta de 2,58%, para 942,87 pontos. As ações da GM fecharam estáveis.
A alta de preço de matérias-primas (commodities) diante da percepção de recuperação do consumo empurrou os papéis da Bovespa, em especial Vale e siderúrgicas. No caso da mineradora, também favoreceu a percepção de que a mineradora conseguirá fechar um acordo mais favorável para a venda de minério de ferro para a China, uma vez que o país vem exibindo uma recuperação em sua atividade.
Vale ON terminou em +4,94%, Vale PNA, em +3,97%, Gerdau PN, +4,32%, Metalúrgica Gerdau PN, +6,28%, Usiminas PNA, +3,19%, e CSN ON, +4,02%. Os metais fecharam em alta.
Petrobras também avançou, mas bem menos. A ação ordinária (ON) teve ganho de +2,87% e a preferencial (PN), de +2,29%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em julho terminou em alta de 3,42%, a US$ 68,58 por barril, o maior preço do ano até agora.
01 de Junho de 2009 17:41
Junho teve um início positivo para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e as demais bolsas globais. Uma leva de indicadores sinalizando recuperação da atividade espalhou bom humor entre os investidores, desde a Ásia, Europa e Américas, garantindo ao índice Bovespa (Ibovespa) chegar mais perto dos 55 mil pontos durante a sessão. Ações da Vale e de empresas siderúrgicas foram privilegiadas nas compras, levando o índice ao maior nível desde o início de setembro do ano passado.
O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira em alta de 2,42%, aos 54.486,29 pontos, maior patamar desde os 55.162,10 pontos de 1º de setembro de 2008. Na mínima do dia, registrou os 53.202 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 54.857 pontos (+3,12%). No ano até hoje, o índice acumula ganho de 45,10%. O giro financeiro de hoje totalizou R$ 5,988 bilhões (dado preliminar).
A produção industrial brasileira cresceu 1,1% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, segundo o IBGE.
Diante de um horizonte claro, os principais índices do mercado de ações norte-americano subiram, também reagindo ao pedido de concordata da montadora General Motors. "Há uma reação de alívio com esta concordata", resumiu Elizabeth Miller, presidente da Summit Place Financial Advisors. O Dow Jones subiu 2,60%, para 8.721,44 pontos. O Nasdaq avançou 3,06%, para 1.828,68 pontos, e o S&P 500 tinha alta de 2,58%, para 942,87 pontos. As ações da GM fecharam estáveis.
A alta de preço de matérias-primas (commodities) diante da percepção de recuperação do consumo empurrou os papéis da Bovespa, em especial Vale e siderúrgicas. No caso da mineradora, também favoreceu a percepção de que a mineradora conseguirá fechar um acordo mais favorável para a venda de minério de ferro para a China, uma vez que o país vem exibindo uma recuperação em sua atividade.
Vale ON terminou em +4,94%, Vale PNA, em +3,97%, Gerdau PN, +4,32%, Metalúrgica Gerdau PN, +6,28%, Usiminas PNA, +3,19%, e CSN ON, +4,02%. Os metais fecharam em alta.
Petrobras também avançou, mas bem menos. A ação ordinária (ON) teve ganho de +2,87% e a preferencial (PN), de +2,29%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em julho terminou em alta de 3,42%, a US$ 68,58 por barril, o maior preço do ano até agora.
Bolsa de NY fecha em alta com sinais de recuperação
por Agência ESTADO
01 de Junho de 2009 18:13
Os principais índices do mercado norte-americano de ações fecharam em alta, depois de indicadores de atividade industrial nos EUA, na China e no Reino Unido alimentarem as expectativas de recuperação da economia global. O índice Dow Jones teve seu maior ganho desde 18 de maio e fechou no nível mais alto desde 8 de janeiro e apenas 3,5% abaixo de sua máxima de fechamento do ano. O Nasdaq fechou no nível mais alto desde 13 de outubro de 2008 e o S&P-500 no nível mais alto desde 5 de novembro.
Ações de empresas cujo desempenho tende a acompanhar os ciclos econômicos estavam entre as que mais subiram, entre elas Boeing (+6,35%), United Technologies (+5,06%) e Caterpillar (+5,89%). A alta dos preços das commodities impulsionou ações como Alcoa (+6,62%), Freeport McMoran Copper & Gold (6,78%), ExxonMobil (+3,48%) e Chevron (+3,81%). No setor financeiro, as ações do Citigroup recuaram 0,81%; os editores do Wall Street Journal anunciaram que elas e as ações da concordatária General Motors deixarão de ser componentes do índice Dow Jones a partir de 8 de junho; as ações do Citigroup serão substituídas pelas da seguradora Travelers que subiram 3,07% hoje) e as da GM pelas da empresa de tecnologia Cisco Systems (+5,41% hoje).
O índice Dow Jones fechou em alta de 221,11 pontos (2,60%), em 8.721,44 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 54,35 pontos (3,06%), em 1.828,68 pontos. O S&P-500 subiu 23,73 pontos (2,58%), para fechar em 942,87 pontos. As informações são da Dow Jones.
01 de Junho de 2009 18:13
Os principais índices do mercado norte-americano de ações fecharam em alta, depois de indicadores de atividade industrial nos EUA, na China e no Reino Unido alimentarem as expectativas de recuperação da economia global. O índice Dow Jones teve seu maior ganho desde 18 de maio e fechou no nível mais alto desde 8 de janeiro e apenas 3,5% abaixo de sua máxima de fechamento do ano. O Nasdaq fechou no nível mais alto desde 13 de outubro de 2008 e o S&P-500 no nível mais alto desde 5 de novembro.
Ações de empresas cujo desempenho tende a acompanhar os ciclos econômicos estavam entre as que mais subiram, entre elas Boeing (+6,35%), United Technologies (+5,06%) e Caterpillar (+5,89%). A alta dos preços das commodities impulsionou ações como Alcoa (+6,62%), Freeport McMoran Copper & Gold (6,78%), ExxonMobil (+3,48%) e Chevron (+3,81%). No setor financeiro, as ações do Citigroup recuaram 0,81%; os editores do Wall Street Journal anunciaram que elas e as ações da concordatária General Motors deixarão de ser componentes do índice Dow Jones a partir de 8 de junho; as ações do Citigroup serão substituídas pelas da seguradora Travelers que subiram 3,07% hoje) e as da GM pelas da empresa de tecnologia Cisco Systems (+5,41% hoje).
O índice Dow Jones fechou em alta de 221,11 pontos (2,60%), em 8.721,44 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 54,35 pontos (3,06%), em 1.828,68 pontos. O S&P-500 subiu 23,73 pontos (2,58%), para fechar em 942,87 pontos. As informações são da Dow Jones.
domingo, 31 de maio de 2009
IBOV...perspectivas para a primeira semana de junho

Nesta última semana de maio, o Ibovespa contrariando o "martelo invertido" da semana anterior que poderia sinalizar reversão da tendência de alta, mostrou muito vigor, apoiado pela recuperação de DJI, conseguindo retomar o patamar dos 52 mil pontos e finalizar acima dos 53 mil pontos, quando atingiu nova máxima nesta última sexta, nos 53.806 pontos e coneguindo finalizar no leilão de fechamento, nos 53.198 pontos, alta de 5,2% sobre o fechamento da semana anterior, nos 50.568 pontos. Apesar do fechamento positivo no patamar dos 53 mil pontos, cerca de meia hora antes, o Ibovespa "realizava" próximo aos 52.500 pontos e só recuperou o terreno positivo no gráfico diário, após o leilão de fechamento. O "candle" do gráfico semanal é semelhante a um "piercing", sinalizando ainda indefinição de tendência, mas o "candle" do gráfico diário é um "doji" que se transformará em um "doji evening star", de reversão de tendência, caso o primeiro pregão de junho finalize em queda, atingindo mínima abaixo dos 52.400 pontos e com máxima que não supere o topo anterior. Alguns dos principais osciladores do gráfico semanal também mostram divergências, sinalizando a possibilidade da continuidade da realização.
Suportes imediatos em 52.430, 52.330, 51.600, 50.850, 50.100 e 49.050 pontos.
Resistências imediatas em 53.400, 53.700, 53.800 e 54.000 pontos.
DJI...perspectivas para a 1a semana de junho

Nesta última semana de maio, DJI reverteu a expectativa de baixa, criada pelo possível "gravestone doji" da semana anterior, quando após a mínima na reabertura dos negócios na terça, no patamar dos 8.200 pontos, retomou a tendência altista, recuperando novamente o patamar dos 8.400 pontos e atingindo sua máxima semanal nos 8.522 pontos, nos últimos minutos de pregão, durante o leilão de encerramento desta sexta, finalizando em 8.500 pontos, com alta acumulada na semana de 2,69% em relação ao fechamento da semana anterior, nos 8.277 pontos. O "candle" do gráfico semanal é um "piercing" que sinaliza indefinição, produzido pelo movimento lateralizado de DJI dentro de um "triângulo simétrico", no intervalo dos 8.200 aos 8.500 pontos. A ruptura de um desses extremos poderá definir uma nova tendência para DJI. Os principais osciladores do gráfico semanal também se mostram com tendências controversas, sinalizando a maior probabilidade da continuidade do movimento de sobe-e-desce, no referido intervalo.
Suportes e objetivos semanais de queda em 8.300, 8.230, 8.170, 8.145, 8.100, 7.940 e 7.850 pontos.
Resistências semanais imediatas em 8.504, 8.550, 8.590 e 8.640 pontos.
sábado, 30 de maio de 2009
Dollar x real..perspectivas para a primeira semana de junho

O mercado de câmbio nesta última semana de maio foi extremamente favorável ao real, que valorizou quase 10% sobre o dólar americano, no acumulado do mes de maio. Observando-se o gráfico semanal (dollar x real) podemos notar que existe ainda boa possibilidade do dólar buscar suporte nos 1,96/1,95, antes de tentar alguma reação. A perda desse suporte poderá levar o dólar a testar o fundo nos 1,85. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a continuidade da queda. Eventual rompimento da casa dos 2,00 poderá levar a moeda americana a testar as próximas resistências que se encontram em 2,04 e 2,10.
Petróleo...perspectivas para a primeira semana de junho

Os contratos futuros de petróleo cru leve, com vencimento em julho/09, abriram a última semana de maio próximos aos US$ 60 dólares/barril, vieram até a mínima nos US$ 59,60; mas influenciados pelos baixos estoques de petróleo e pela melhora no sentimento do consumidor americano realizaram forte movimento de alta rompendo os US$ 65 dólares/barril até a máxima nos US$ 66,47 e finalizando a semana em US$ 66,31/barril.
Analisando o gráfico semanal dos preços do petróleo, observamos que o topo do canal de alta, nos 66,47 praticamente ocorreu em cima de uma LTB de longo prazo. Desta forma, caso não ocorra nenhum outro fator extraordinário, é possível acontecer alguma realização nessa primeira semana de junho, após a forte sequência de altas verificada em maio.
Commodities...perspectivas para a primeira semana de junho
Fonte: Bloomberg
Situação em 22/05
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1039.05 12.22 1037.54 1040.79 1030.24
(Laranja)S&P GSCI 420.08 4.40 418.28 421.29 414.74
(Verde)RJ/CRB Commodity 244.10 1.74 242.46 244.40 242.36
(Azul)Rogers Intl 2815.60 33.97 2798.92 2819.07 2786.07
Situação em 29/05
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1077.53 14.50 1073.00 1080.12 1071.56
S&P GSCI 443.05 6.59 439.63 444.50 438.54
RJ/CRB Commodity 249.83 0,0 0,0 253.17 249.83
Rogers Intl 2949.00 51.71 2909.35 2953.84 2907.46
Variação semanal 29/05 a 22/05
INDICE Fechamento (29/05) Fechamento(22/05) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1077.53 1039.05 +3,70%
S&P GSCI 443.05 420.08 +5,47%
RJ/CRB Commodity 249.83 244.10 +2,35%
Rogers Intl 2949.00 2815.60 +4,74%
Análise:
Nesta última semana de maio, as commodities finalizaram em forte alta em relação à semana anterior, fechando em +4,07% , na média dos quatro índices. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de (na média desses 4 índices) -38%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram os preços exatamente no topo do "canal ascendente". O movimento nesse canal, sugere a possibilidade de ocorrer alguma realização de lucros nesta primeira semana de junho, após a vigorosa alta verificada no mes de maio.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Bolsa de Nova York acumula três meses de ganhos
por Agência ESTADO
29 de Maio de 2009 18:42
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com os principais índices acelerando os ganhos na última hora do pregão. Operadores compraram as ações que melhor desempenho vinham tendo no mês, de modo a ter esses nomes nas carteiras dos clientes no encerramento do mês. Com isso, o índice Dow Jones registrou seu terceiro mês consecutivo de altas e acumula nesses três meses o maior ganho porcentual desde o período de setembro a novembro de 1998.
Outro fator para a alta desta sexta foram as novas altas dos preços do petróleo, dos metais e de outras commodities, que puxaram para cima as ações desses setores, em meio a uma diminuição do pessimismo em relação à economia.
Para o estrategista Stuart Schweitzer, do JP Morgan Private Bank, "veja os trilhões de dólares que nos trouxeram aqui; seria chocante se não tivéssemos algum crescimento para mostrar. A probabilidade de precisarmos de mais um pacote de estímulo ainda é bastante alta nas mentes dos investidores dos mercados de bônus e de câmbio. Mas não está provado que grandes déficits governamentais podem resolver problemas estruturais". Ele acrescentou que na próxima semana o mercado estará atento aos anúncios de leilões de títulos do Tesouro.
Entre as componentes do índice Dow Jones, os destaques foram ações como Coca-Cola (+4,82%), Pfizer (+3,40%) e Merck (+3,03%). As ações da General Motors caíram 33,04% e fecharam a US$ 0,75, na primeira vez na história que baixaram de US$ 1,00, apesar de a empresa ter obtido concessões importantes da central sindical UAW, dos metalúrgicos. É quase consensual no mercado a expectativa de que a GM peça concordata nos próximos dias. Em reação a informes de resultados, as ações da fabricante de microcomputadores Dell subiram 0,78% e as da rede de joalherias Tiffany's avançaram 0,85%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 96,53 pontos (1,15%), em 8.500,33 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,54 pontos (1,29%), em 1.774,33 pontos. O S&P-500 subiu 12,31 pontos (1,36%), para fechar em 919,14 pontos. Na semana, o Dow acumula uma alta de 2,69%, o Nasdaq, um avanço de 4,87% e o S&P-500, um ganho de 3,62%. No mês de maio, o Dow subiu 4,07%, o Nasdaq avançou 3,32% e o S&P-500 ganhou 5,31%. Nos primeiros cinco meses de 2009, o Dow acumula uma queda de 3,15%, o Nasdaq, um ganho de 12,51% e o S&P-500, uma alta de 1,76%. As informações são da Dow Jones.
29 de Maio de 2009 18:42
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com os principais índices acelerando os ganhos na última hora do pregão. Operadores compraram as ações que melhor desempenho vinham tendo no mês, de modo a ter esses nomes nas carteiras dos clientes no encerramento do mês. Com isso, o índice Dow Jones registrou seu terceiro mês consecutivo de altas e acumula nesses três meses o maior ganho porcentual desde o período de setembro a novembro de 1998.
Outro fator para a alta desta sexta foram as novas altas dos preços do petróleo, dos metais e de outras commodities, que puxaram para cima as ações desses setores, em meio a uma diminuição do pessimismo em relação à economia.
Para o estrategista Stuart Schweitzer, do JP Morgan Private Bank, "veja os trilhões de dólares que nos trouxeram aqui; seria chocante se não tivéssemos algum crescimento para mostrar. A probabilidade de precisarmos de mais um pacote de estímulo ainda é bastante alta nas mentes dos investidores dos mercados de bônus e de câmbio. Mas não está provado que grandes déficits governamentais podem resolver problemas estruturais". Ele acrescentou que na próxima semana o mercado estará atento aos anúncios de leilões de títulos do Tesouro.
Entre as componentes do índice Dow Jones, os destaques foram ações como Coca-Cola (+4,82%), Pfizer (+3,40%) e Merck (+3,03%). As ações da General Motors caíram 33,04% e fecharam a US$ 0,75, na primeira vez na história que baixaram de US$ 1,00, apesar de a empresa ter obtido concessões importantes da central sindical UAW, dos metalúrgicos. É quase consensual no mercado a expectativa de que a GM peça concordata nos próximos dias. Em reação a informes de resultados, as ações da fabricante de microcomputadores Dell subiram 0,78% e as da rede de joalherias Tiffany's avançaram 0,85%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 96,53 pontos (1,15%), em 8.500,33 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,54 pontos (1,29%), em 1.774,33 pontos. O S&P-500 subiu 12,31 pontos (1,36%), para fechar em 919,14 pontos. Na semana, o Dow acumula uma alta de 2,69%, o Nasdaq, um avanço de 4,87% e o S&P-500, um ganho de 3,62%. No mês de maio, o Dow subiu 4,07%, o Nasdaq avançou 3,32% e o S&P-500 ganhou 5,31%. Nos primeiros cinco meses de 2009, o Dow acumula uma queda de 3,15%, o Nasdaq, um ganho de 12,51% e o S&P-500, uma alta de 1,76%. As informações são da Dow Jones.
Bolsa sobe 39,3% em três meses seguidos de ganhos
por Agência ESTADO
29 de Maio de 2009 18:06
Os indícios de que a economia global estaria se estabilizando e o fluxo intenso de investidores estrangeiros levaram a Bolsa brasileira a encerrar seu terceiro mês consecutivo de ganhos - o quarto no ano. Neste trimestre azul, o principal índice do mercado acionário registrou ganhos de 39,32%, acumulando elevação de 41,67% em 2009 - a Bovespa caiu apenas em fevereiro, 2,84%. Hoje, a indefinição em Wall Street e uma realização de lucros fizeram o índice operar a maior parte do dia em baixa, mas a recuperação em Nova York nos últimos minutos e a redistribuição, pelo Morgan Stanley, dos pesos do índice MSCI fizeram a Bolsa brasileira virar nos ajustes finais.
O índice Bovespa (Ibovespa) registrou alta de 0,30%, aos 53.197,73 pontos, maior nível desde 3 de setembro do ano passado (53.527,00 pontos). Na semana, acumulou alta de 5,20% e, em maio, 12,49%. Na mínima do dia, hoje, registrou os 52.432 pontos (-1,15%) e, na máxima, os 53.806 pontos (+1,44%). O volume financeiro disparou no final da sessão e registrou o melhor desempenho de 2009, de R$ 8,191 bilhões.
A Bovespa abriu a sessão em alta, dando continuidade ao movimento da véspera, que a conduziu ao maior patamar de fechamento desde 19 de setembro do ano passado. Vários indicadores na Ásia, Europa, EUA e Brasil justificavam tal comportamento. Mas alguns investidores estavam procurando algum pretexto para embolsar parte dos lucros. E ele veio em outros números, também dos Estados Unidos.
Do lado negativo, entram na conta a queda inesperada do índice de atividade industrial na região de Chicago, sinalizando contração mais severa da economia, e a primeira revisão do PIB do primeiro trimestre dos EUA (queda de 5,7%, ante 5,5% estimados), embora a primeira estimativa tenha sido ainda mais severa (recuo de 6,1%).
Esses números mais fracos não foram suficientes para marcar uma tendência bem definida às Bolsas norte-americanas, que oscilaram muito entre altas e baixas durante a sessão e, no final, o sinal positivo predominou. O Dow Jones terminou em elevação de 1,15%, aos 8.500,33 pontos, o S&P, de 1,36%, aos 919,14 pontos, e o Nasdaq, de 1,29%, aos 1.774,33 pontos. A favor das ações, a recuperação melhor do que a esperada do índice de sentimento do consumidor de Michigan, nos EUA.
Na Bolsa brasileira, a realização de lucros foi apagada depois das 17 horas, no leilão de fechamento, com o aumento dos ganhos nas bolsas norte-americanas, várias vendas diretas e ajustes de carteiras, em razão da notícia do rearranjo do MSCI. "E tem o fato de ser fechamento de mês para puxar o volume", comentou um operador.
Antes disso, um outro profissional do mercado de renda variável havia comentado que a realização de lucros mais cedo também poderia ser justificada pelo câmbio. "Muito investidor estrangeiro entrou no mercado acionário quando o dólar estava mais caro, ao redor de R$ 2,10. Ou seja, ele vendeu a moeda a este preço para comprar ação. Hoje, o dólar finalmente rompeu os R$ 2 (fechou a R$ 1,97). E esse investidor pode ter aproveitado para recomprar a moeda, embolsando parte dos ganhos com ações", explicou.
Um terceiro profissional de um grande banco doméstico comentou que a tendência para a próxima semana é de alta, refletindo indicadores que serão divulgados no domingo na China e para os quais ele espera bons resultados.
A alta do petróleo no exterior hoje serviu apenas para impedir um tombo maior às ações da Petrobras, que fecharam com variação negativa bem inferior à vista nos papéis da Vale. Petrobras ON perdeu 0,78% e Petrobras PN, 0,58%. O contrato do petróleo para julho terminou em alta de 1,89% na Nymex, a US$ 66,31 o barril.
Vale ON, -1,96%, e Vale PNA, -1,22%. A mineradora confirmou hoje que demitirá entre 250 e 300 funcionários a partir de junho, entre trabalhadores aposentados que ainda estão na ativa e empregados próximos à aposentadoria.
29 de Maio de 2009 18:06
Os indícios de que a economia global estaria se estabilizando e o fluxo intenso de investidores estrangeiros levaram a Bolsa brasileira a encerrar seu terceiro mês consecutivo de ganhos - o quarto no ano. Neste trimestre azul, o principal índice do mercado acionário registrou ganhos de 39,32%, acumulando elevação de 41,67% em 2009 - a Bovespa caiu apenas em fevereiro, 2,84%. Hoje, a indefinição em Wall Street e uma realização de lucros fizeram o índice operar a maior parte do dia em baixa, mas a recuperação em Nova York nos últimos minutos e a redistribuição, pelo Morgan Stanley, dos pesos do índice MSCI fizeram a Bolsa brasileira virar nos ajustes finais.
O índice Bovespa (Ibovespa) registrou alta de 0,30%, aos 53.197,73 pontos, maior nível desde 3 de setembro do ano passado (53.527,00 pontos). Na semana, acumulou alta de 5,20% e, em maio, 12,49%. Na mínima do dia, hoje, registrou os 52.432 pontos (-1,15%) e, na máxima, os 53.806 pontos (+1,44%). O volume financeiro disparou no final da sessão e registrou o melhor desempenho de 2009, de R$ 8,191 bilhões.
A Bovespa abriu a sessão em alta, dando continuidade ao movimento da véspera, que a conduziu ao maior patamar de fechamento desde 19 de setembro do ano passado. Vários indicadores na Ásia, Europa, EUA e Brasil justificavam tal comportamento. Mas alguns investidores estavam procurando algum pretexto para embolsar parte dos lucros. E ele veio em outros números, também dos Estados Unidos.
Do lado negativo, entram na conta a queda inesperada do índice de atividade industrial na região de Chicago, sinalizando contração mais severa da economia, e a primeira revisão do PIB do primeiro trimestre dos EUA (queda de 5,7%, ante 5,5% estimados), embora a primeira estimativa tenha sido ainda mais severa (recuo de 6,1%).
Esses números mais fracos não foram suficientes para marcar uma tendência bem definida às Bolsas norte-americanas, que oscilaram muito entre altas e baixas durante a sessão e, no final, o sinal positivo predominou. O Dow Jones terminou em elevação de 1,15%, aos 8.500,33 pontos, o S&P, de 1,36%, aos 919,14 pontos, e o Nasdaq, de 1,29%, aos 1.774,33 pontos. A favor das ações, a recuperação melhor do que a esperada do índice de sentimento do consumidor de Michigan, nos EUA.
Na Bolsa brasileira, a realização de lucros foi apagada depois das 17 horas, no leilão de fechamento, com o aumento dos ganhos nas bolsas norte-americanas, várias vendas diretas e ajustes de carteiras, em razão da notícia do rearranjo do MSCI. "E tem o fato de ser fechamento de mês para puxar o volume", comentou um operador.
Antes disso, um outro profissional do mercado de renda variável havia comentado que a realização de lucros mais cedo também poderia ser justificada pelo câmbio. "Muito investidor estrangeiro entrou no mercado acionário quando o dólar estava mais caro, ao redor de R$ 2,10. Ou seja, ele vendeu a moeda a este preço para comprar ação. Hoje, o dólar finalmente rompeu os R$ 2 (fechou a R$ 1,97). E esse investidor pode ter aproveitado para recomprar a moeda, embolsando parte dos ganhos com ações", explicou.
Um terceiro profissional de um grande banco doméstico comentou que a tendência para a próxima semana é de alta, refletindo indicadores que serão divulgados no domingo na China e para os quais ele espera bons resultados.
A alta do petróleo no exterior hoje serviu apenas para impedir um tombo maior às ações da Petrobras, que fecharam com variação negativa bem inferior à vista nos papéis da Vale. Petrobras ON perdeu 0,78% e Petrobras PN, 0,58%. O contrato do petróleo para julho terminou em alta de 1,89% na Nymex, a US$ 66,31 o barril.
Vale ON, -1,96%, e Vale PNA, -1,22%. A mineradora confirmou hoje que demitirá entre 250 e 300 funcionários a partir de junho, entre trabalhadores aposentados que ainda estão na ativa e empregados próximos à aposentadoria.
Cabala...73.800...53.800...29 de maio!
Há exatamente um ano atrás em 29/05 o Ibovespa veio buscar sua máxima em 73.790 pontos...e depois, caiu cinco meses seguidos...
Hoje um ano depois...
Será?!...
Hoje um ano depois...
Será?!...
PIB dos EUA fecha a agenda da semana
Valor Online
29/05/2009 08:03
SÃO PAULO - A semana e o mês encerram com destaque para os eventos da agenda externa. O foco volta-se para a releitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre. O consenso sugere retração de 5,5%, contra leitura anterior de queda de 6,1%.
Ainda nos EUA, a Universidade de Michigan apresenta o índice de confiança do consumidor. A previsão é de alta de 67,9 para 68. Vale lembra que, na terça-feira, o indicador de confiança do Conference Board surpreendeu ao subir de 40,8 para 54,9.
A agenda externa reserva também o índice de atividade em Chicago referente ao mês de maio. É esperado uma alta de 40,1 para 42.
No lado doméstico, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação.
A primeira semana de junho tem fraca agenda interna, o que mantém o foco dos agentes voltado para os eventos externos, como para as decisões de juros do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE) e para o desemprego nos EUA no mês de maio.
29/05/2009 08:03
SÃO PAULO - A semana e o mês encerram com destaque para os eventos da agenda externa. O foco volta-se para a releitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre. O consenso sugere retração de 5,5%, contra leitura anterior de queda de 6,1%.
Ainda nos EUA, a Universidade de Michigan apresenta o índice de confiança do consumidor. A previsão é de alta de 67,9 para 68. Vale lembra que, na terça-feira, o indicador de confiança do Conference Board surpreendeu ao subir de 40,8 para 54,9.
A agenda externa reserva também o índice de atividade em Chicago referente ao mês de maio. É esperado uma alta de 40,1 para 42.
No lado doméstico, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação.
A primeira semana de junho tem fraca agenda interna, o que mantém o foco dos agentes voltado para os eventos externos, como para as decisões de juros do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE) e para o desemprego nos EUA no mês de maio.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Wall Street ajuda e Ibovespa recupera os 53 mil pontos
por Agência ESTADO
28 de Maio de 2009 17:52
Hoje foi para valer. Finalmente a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) parou de ensaiar e rompeu o patamar de 53 mil pontos no fechamento, o que não acontecia desde setembro do ano passado, que marcou o início da pior fase da crise financeira internacional. O fluxo de recursos de investidores estrangeiros, o aumento do preço do petróleo no mercado internacional e os ganhos em Wall Street garantiram o bom desempenho do índice Bovespa (Ibovespa) desta quinta-feira.
O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 2,41%, na máxima pontuação do dia, de 53.040,74 pontos, maior nível desde os 53.055,38 pontos de 19 de setembro do ano passado. Na mínima do dia, tocou os 51.795 pontos (+0,01%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 12,16% e, no ano, de 41,25%. O giro financeiro foi um pouco mais tímido em relação à véspera, somando R$ 4,868 bilhões (preliminar).
"O que mudou hoje em relação a ontem foi o comportamento das Bolsas norte-americanas, que não atrapalharam no final", comentou o economista da Legan Asset Fausto Gouveia, ao comparar o pregão desta quinta-feira ao da véspera, em que na hora final o Ibovespa devolveu todo o ganho que o levou aos 53 mil pontos durante a sessão e fechou com pequena baixa. "As commodities subiram, e Nova York não atrapalhou. Os indicadores que estão saindo nos Estados Unidos estão bem melhores e, aqui, a inflação está controlada, indicando mais queda dos juros", comentou.
Parte da alta do Ibovespa hoje pode ser atribuída ao desempenho do preço de matérias-primas (commodities) no mercado externo e, dentre elas, ao petróleo, que fechou no maior patamar do ano. O contrato com vencimento em julho negociado em Nova York avançou 2,57%, para US$ 65,08 o barril, empurrado pelos dados de estoques semanais nos EUA. O Departamento de Energia informou que os estoques de petróleo recuaram 5,413 milhões de barris na semana encerrada em 22 de maio, muito mais do que a queda de 500 mil barris estimada pelo mercado.
O desempenho do petróleo fez com que as ações da Petrobras subissem 2,38% a ON e 2,70% a PN. Já Vale teve um empurrão dos metais e subiu 2,46% na ON e 1,67% na PNA.
O setor siderúrgico continuou na ponta positiva do índice, com as ações da Gerdau ainda em destaque, como ontem. Gerdau PN avançou 5,26%, Metalúrgica Gerdau PN, 5,15%, Usiminas PNA, 3,68%, e CSN ON, 3,98%.
O segundo ponto a favorecer a Bolsa brasileira hoje foi a leva de indicadores norte-americanos. Foram positivos os dados de encomendas de bens duráveis e os pedidos de auxílio-desemprego. No entanto, não foi bem digerido o dado de vendas de imóveis residenciais novos - na contramão do número da véspera, de imóveis usados. Mesmo ruim, o dado acabou diluído no movimento favorável do dia.
28 de Maio de 2009 17:52
Hoje foi para valer. Finalmente a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) parou de ensaiar e rompeu o patamar de 53 mil pontos no fechamento, o que não acontecia desde setembro do ano passado, que marcou o início da pior fase da crise financeira internacional. O fluxo de recursos de investidores estrangeiros, o aumento do preço do petróleo no mercado internacional e os ganhos em Wall Street garantiram o bom desempenho do índice Bovespa (Ibovespa) desta quinta-feira.
O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 2,41%, na máxima pontuação do dia, de 53.040,74 pontos, maior nível desde os 53.055,38 pontos de 19 de setembro do ano passado. Na mínima do dia, tocou os 51.795 pontos (+0,01%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 12,16% e, no ano, de 41,25%. O giro financeiro foi um pouco mais tímido em relação à véspera, somando R$ 4,868 bilhões (preliminar).
"O que mudou hoje em relação a ontem foi o comportamento das Bolsas norte-americanas, que não atrapalharam no final", comentou o economista da Legan Asset Fausto Gouveia, ao comparar o pregão desta quinta-feira ao da véspera, em que na hora final o Ibovespa devolveu todo o ganho que o levou aos 53 mil pontos durante a sessão e fechou com pequena baixa. "As commodities subiram, e Nova York não atrapalhou. Os indicadores que estão saindo nos Estados Unidos estão bem melhores e, aqui, a inflação está controlada, indicando mais queda dos juros", comentou.
Parte da alta do Ibovespa hoje pode ser atribuída ao desempenho do preço de matérias-primas (commodities) no mercado externo e, dentre elas, ao petróleo, que fechou no maior patamar do ano. O contrato com vencimento em julho negociado em Nova York avançou 2,57%, para US$ 65,08 o barril, empurrado pelos dados de estoques semanais nos EUA. O Departamento de Energia informou que os estoques de petróleo recuaram 5,413 milhões de barris na semana encerrada em 22 de maio, muito mais do que a queda de 500 mil barris estimada pelo mercado.
O desempenho do petróleo fez com que as ações da Petrobras subissem 2,38% a ON e 2,70% a PN. Já Vale teve um empurrão dos metais e subiu 2,46% na ON e 1,67% na PNA.
O setor siderúrgico continuou na ponta positiva do índice, com as ações da Gerdau ainda em destaque, como ontem. Gerdau PN avançou 5,26%, Metalúrgica Gerdau PN, 5,15%, Usiminas PNA, 3,68%, e CSN ON, 3,98%.
O segundo ponto a favorecer a Bolsa brasileira hoje foi a leva de indicadores norte-americanos. Foram positivos os dados de encomendas de bens duráveis e os pedidos de auxílio-desemprego. No entanto, não foi bem digerido o dado de vendas de imóveis residenciais novos - na contramão do número da véspera, de imóveis usados. Mesmo ruim, o dado acabou diluído no movimento favorável do dia.
Bolsa de NY fecha em alta; bancos e petroleiras lideram
por Agência ESTADO
28 de Maio de 2009 18:10
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, revertendo a direção de ontem, quando as Bolsas haviam caído em reação à alta dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA. O dia foi rico em indicadores econômicos importantes, entre eles o de encomendas de bens duráveis em abril, as vendas de imóveis residenciais novos em abril e o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada.
A alta foi liderada pelas ações dos bancos, com a redução da preocupação dos participantes do mercado com o crescimento recente da oferta de títulos novos do governo, e pelas do setor de petróleo, em reação à nova alta dos preços do produto. "O volume de dinheiro sendo investido está crescendo, e não caindo, e isso se vê de modo amplo nas commodities. O pacote de estímulo da China, por exemplo, está se traduzindo diretamente nas altas dos preços do cobre", observou Larry Smith, da Third Wave Global Investors.
No setor financeiro, as ações da American Express subiram 3,40%, as do Bank of America avançaram 3,57% e as do JPMorgan Chase fecharam em alta de 5,74%; as do Citigroup recuaram 0,81%. No setor de petróleo, os destaques foram ExxonMobil (+1,36%), Chevron (+1,92%) e Schlumberger (+5,51%). As ações da General Motors, cada vez mais perto de pedir concordata, sofreram fortes oscilações, chegando a subir 23,48% e fechando em queda de 2,61%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 103,78 pontos (1,25%), em 8.403,80 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 20,71 pontos (1,20%), em 1.751,79 pontos. O S&P-500 subiu 13,77 pontos (1,54%), para fechar em 906,83 pontos. As informações são da Dow Jones.
28 de Maio de 2009 18:10
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, revertendo a direção de ontem, quando as Bolsas haviam caído em reação à alta dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA. O dia foi rico em indicadores econômicos importantes, entre eles o de encomendas de bens duráveis em abril, as vendas de imóveis residenciais novos em abril e o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada.
A alta foi liderada pelas ações dos bancos, com a redução da preocupação dos participantes do mercado com o crescimento recente da oferta de títulos novos do governo, e pelas do setor de petróleo, em reação à nova alta dos preços do produto. "O volume de dinheiro sendo investido está crescendo, e não caindo, e isso se vê de modo amplo nas commodities. O pacote de estímulo da China, por exemplo, está se traduzindo diretamente nas altas dos preços do cobre", observou Larry Smith, da Third Wave Global Investors.
No setor financeiro, as ações da American Express subiram 3,40%, as do Bank of America avançaram 3,57% e as do JPMorgan Chase fecharam em alta de 5,74%; as do Citigroup recuaram 0,81%. No setor de petróleo, os destaques foram ExxonMobil (+1,36%), Chevron (+1,92%) e Schlumberger (+5,51%). As ações da General Motors, cada vez mais perto de pedir concordata, sofreram fortes oscilações, chegando a subir 23,48% e fechando em queda de 2,61%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 103,78 pontos (1,25%), em 8.403,80 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 20,71 pontos (1,20%), em 1.751,79 pontos. O S&P-500 subiu 13,77 pontos (1,54%), para fechar em 906,83 pontos. As informações são da Dow Jones.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Venda de títulos pesa e Bolsas de NY fecham em baixa
por Agência ESTADO
27 de Maio de 2009 19:14
A forte queda nos preços dos títulos do Tesouro dos EUA alimentou as preocupações em torno da economia do país e pressionou os índices de ações dos Estados Unidos, que devolveram quase todo o ganho de ontem. O índice Dow Jones fechou a 8.300,02 pontos, com queda de 173,47 pontos (-2,05%). O Nasdaq cedeu 19,35 pontos (-1,11%), para 1.731,08 pontos. O S&P 500 perdeu 17,27 pontos (-1,90%), para 893,06 pontos, rompendo o importante suporte psicológico de 900 pontos. O índice caiu em cinco das últimas seis sessões.
Papéis do setor industrial, como 3M (-3,23%) e DuPont (-2,65%) tiveram queda particularmente forte. No setor financeiro, as ações também cederam. JPMorgan recuou 5,15% e American Express cedeu 4,35%. As ações do Bank of America recuaram 0,64%. O banco já levantou mais de três quartos dos US$ 33,9 bilhões apontados como necessários no teste de estresse da instituição.
As vendas de Treasuries e ações se intensificaram depois de uma venda bem-sucedida de T-Note de cinco anos. "Há essa pilha enorme de dinheiro nos Treasuries por causa da fuga por segurança. Quando isso acabar, muito desse dinheiro irá para outros lugares", afirmou Thompson Phillips Jr., presidente da T.S. Phillips Investments. "Contanto que o dólar não entre em queda livre, as ações podem ficar bem."
Pelo menos nesta quarta-feira, o fluxo de investidores que saiu de Treasuries não voltou para as ações. O enfraquecimento do dólar na última semana e algum nervosismo antes dos dados que serão divulgados na quinta e sexta-feira foram responsabilizados por isso.
As ações da GM, que cederam 20,14%, também contribuíram para pressionar o mercado. A montadora informou que não conseguiu atrair os 90% de interessados desejados para prosseguir com uma proposta de troca de mais de US$ 27 bilhões em dívida por ações na empresa reestruturada, o que eleva as chances de pedir concordata.
No segmento tecnologia, SanDisk subiu 14% no Nasdaq. O produtor de cartões de memória conseguiu a extensão de seu acordo de patente com a Samsung. As informações são da Dow Jones.
27 de Maio de 2009 19:14
A forte queda nos preços dos títulos do Tesouro dos EUA alimentou as preocupações em torno da economia do país e pressionou os índices de ações dos Estados Unidos, que devolveram quase todo o ganho de ontem. O índice Dow Jones fechou a 8.300,02 pontos, com queda de 173,47 pontos (-2,05%). O Nasdaq cedeu 19,35 pontos (-1,11%), para 1.731,08 pontos. O S&P 500 perdeu 17,27 pontos (-1,90%), para 893,06 pontos, rompendo o importante suporte psicológico de 900 pontos. O índice caiu em cinco das últimas seis sessões.
Papéis do setor industrial, como 3M (-3,23%) e DuPont (-2,65%) tiveram queda particularmente forte. No setor financeiro, as ações também cederam. JPMorgan recuou 5,15% e American Express cedeu 4,35%. As ações do Bank of America recuaram 0,64%. O banco já levantou mais de três quartos dos US$ 33,9 bilhões apontados como necessários no teste de estresse da instituição.
As vendas de Treasuries e ações se intensificaram depois de uma venda bem-sucedida de T-Note de cinco anos. "Há essa pilha enorme de dinheiro nos Treasuries por causa da fuga por segurança. Quando isso acabar, muito desse dinheiro irá para outros lugares", afirmou Thompson Phillips Jr., presidente da T.S. Phillips Investments. "Contanto que o dólar não entre em queda livre, as ações podem ficar bem."
Pelo menos nesta quarta-feira, o fluxo de investidores que saiu de Treasuries não voltou para as ações. O enfraquecimento do dólar na última semana e algum nervosismo antes dos dados que serão divulgados na quinta e sexta-feira foram responsabilizados por isso.
As ações da GM, que cederam 20,14%, também contribuíram para pressionar o mercado. A montadora informou que não conseguiu atrair os 90% de interessados desejados para prosseguir com uma proposta de troca de mais de US$ 27 bilhões em dívida por ações na empresa reestruturada, o que eleva as chances de pedir concordata.
No segmento tecnologia, SanDisk subiu 14% no Nasdaq. O produtor de cartões de memória conseguiu a extensão de seu acordo de patente com a Samsung. As informações são da Dow Jones.
Bolsa arrisca 53 mil pontos, mas NY pesa e cai 0,09%
por Agência ESTADO
27 de Maio de 2009 17:53
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se comportou hoje como maratonista que perde o pódio a poucos metros da chegada: depois de operar em alta quase 90% do pregão, virou na hora final acompanhando a piora em Nova York e fechou com ligeira baixa. Com isso, foram frustradas as apostas de que finalmente hoje a barreira dos 52 mil pontos do índice Bovespa (Ibovespa) seria rompida no fechamento. Durante a sessão, o Ibovespa até foi além, ao superar os 53 mil pontos, empurrado pelos investidores estrangeiros. Mas não teve fôlego de um atleta fundista.
O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,09%, aos 51.791,61 pontos. Na mínima do dia, registrou os 51.637 pontos (-0,39%) e, na máxima, os 53.092 pontos (+2,41%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 9,52% e, no ano, de 37,93%. O giro financeiro totalizou R$ 5,304 bilhões hoje (dado preliminar).
Apesar da inversão na hora final, especialistas continuam a apostar que a trajetória é de alta para a Bolsa, ainda mais depois que os indicadores dos EUA vieram melhores, ontem e hoje. "A Bovespa está com uma tendência bem clara de alta. Se fundamentada ou não, não importa, porque o fluxo é que tem conduzido os negócios", comentou o gerente de contas da Hera Investment, Fernando Campello. Segundo ele, a Bovespa tem se pautado pelo curto prazo, conquistando dia a dia um novo patamar, à medida que são divulgados índices que sinalizam uma melhora das condições econômicas.
O dado conhecido hoje nos EUA corroborou o sentimento do consumidor da véspera, de que o pior realmente parece já ter ficado para trás. Foi divulgado hoje o dado de vendas de imóveis residenciais usados, que mostrou avanço de 2,9% em abril ante março, para a média de 4,68 milhões de unidades, ligeiramente melhor que as 4,67 milhões de unidades estimadas pelos economistas.
Apesar do número melhor, o que pesou em Wall Street hoje foi o noticiário envolvendo a General Motors e também os temores com os potenciais efeitos do aumento da oferta de bônus da dívida norte-americana. O Dow Jones caiu 2,05%, para 8.300,02 pontos. O S&P 500 recuou 1,90%, para 893,06 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,11%, para 1.731,08 pontos.
As ações da GM tiveram baixa de 20,14%, após a montadora anunciar que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo dos 90% desejados pela montadora. O fracasso da proposta aumenta a chance de a empresa pedir concordata.
No Brasil, os destaques de elevação foram ações dos setores siderúrgico e de papel e celulose. E dentre as siderúrgicas, Gerdau foi a estrela, depois do relatório do banco JPMorgan que elevou de "neutro" para "acima da média" a recomendação para as ações da empresa e ampliou em 60% o preço-alvo para os papéis em dezembro, de R$ 15,00 para R$ 24,00. Gerdau PN avançou 3,64%, na maior alta do Ibovespa. Metalúrgica Gerdau PN teve ganho de 2,56%. CSN ON teve variação positiva de 0,60% e Usiminas PNA, de 0,20%.
Vale acabou fechando em queda, seguindo o preço dos metais básicos no exterior. Além disso, os analistas explicaram que o fluxo de estrangeiros na Bovespa acabou por escolher outros ativos mais defasados, como o segmento de papel e celulose, e muitos acabaram se desfazendo dos papéis da mineradora para promover uma alteração nas carteiras. Vale ON terminou em baixa de 2,65% e Vale PNA, de -2,24%.
Outra explicação para essa troca de papéis foi o rebaixamento, pelo Goldman Sachs, da recomendação para a mineradora para "neutro". A instituição ainda a retirou da lista "Latin America Focus Ideas", uma vez que o cenário positivo já está precificado nos papéis da companhia brasileira. Ontem, a Fitch havia elevado elevou os ratings de crédito da mineradora.
No setor de construção civil, Rossi Residencial ON fechou em alta de 1,75%, Cyrela, em 1,35%, mas Gafisa ON caiu 1,86%. Hoje, o Banco Central informou que as operações de crédito do segmento imobiliário apresentaram expansão de 2,6% em abril na comparação com março. Com o aumento, a carteira dessas operações atingiu R$ 65,804 bilhões. Em 12 meses, o volume de financiamentos para a compra de imóveis saltou 40,4%.
No setor de papel e celulose, a notícia divulgada ontem à noite de que os estoques mundiais de celulose caíram para 35 dias de abastecimento em abril, em comparação com 43 dias em março, também justificou as compras. Aracruz PNB, +0,30%, VCP PN, +1,71%, e Klabin PN - na segunda maior alta do Ibovespa - avançou 3,13%.
Petrobras conseguiu sustentar os ganhos na ação ON (+0,33%), mas fechou estável na preferencial (PN). No exterior, o barril para julho negociado na Bolsa Mercantil de Nova York terminou em US$ 63,45, alta de 1,60%. Puxou a elevação a declaração do ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, de que o país notou sinais de aumento na demanda pela commodity. Essa visão foi reforçada pelo secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdalla Salem El-Badri, que disse que a demanda por petróleo deve retomar o fôlego até o final deste ano e que os sinais de recuperação econômica são evidentes.
27 de Maio de 2009 17:53
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se comportou hoje como maratonista que perde o pódio a poucos metros da chegada: depois de operar em alta quase 90% do pregão, virou na hora final acompanhando a piora em Nova York e fechou com ligeira baixa. Com isso, foram frustradas as apostas de que finalmente hoje a barreira dos 52 mil pontos do índice Bovespa (Ibovespa) seria rompida no fechamento. Durante a sessão, o Ibovespa até foi além, ao superar os 53 mil pontos, empurrado pelos investidores estrangeiros. Mas não teve fôlego de um atleta fundista.
O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,09%, aos 51.791,61 pontos. Na mínima do dia, registrou os 51.637 pontos (-0,39%) e, na máxima, os 53.092 pontos (+2,41%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 9,52% e, no ano, de 37,93%. O giro financeiro totalizou R$ 5,304 bilhões hoje (dado preliminar).
Apesar da inversão na hora final, especialistas continuam a apostar que a trajetória é de alta para a Bolsa, ainda mais depois que os indicadores dos EUA vieram melhores, ontem e hoje. "A Bovespa está com uma tendência bem clara de alta. Se fundamentada ou não, não importa, porque o fluxo é que tem conduzido os negócios", comentou o gerente de contas da Hera Investment, Fernando Campello. Segundo ele, a Bovespa tem se pautado pelo curto prazo, conquistando dia a dia um novo patamar, à medida que são divulgados índices que sinalizam uma melhora das condições econômicas.
O dado conhecido hoje nos EUA corroborou o sentimento do consumidor da véspera, de que o pior realmente parece já ter ficado para trás. Foi divulgado hoje o dado de vendas de imóveis residenciais usados, que mostrou avanço de 2,9% em abril ante março, para a média de 4,68 milhões de unidades, ligeiramente melhor que as 4,67 milhões de unidades estimadas pelos economistas.
Apesar do número melhor, o que pesou em Wall Street hoje foi o noticiário envolvendo a General Motors e também os temores com os potenciais efeitos do aumento da oferta de bônus da dívida norte-americana. O Dow Jones caiu 2,05%, para 8.300,02 pontos. O S&P 500 recuou 1,90%, para 893,06 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,11%, para 1.731,08 pontos.
As ações da GM tiveram baixa de 20,14%, após a montadora anunciar que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo dos 90% desejados pela montadora. O fracasso da proposta aumenta a chance de a empresa pedir concordata.
No Brasil, os destaques de elevação foram ações dos setores siderúrgico e de papel e celulose. E dentre as siderúrgicas, Gerdau foi a estrela, depois do relatório do banco JPMorgan que elevou de "neutro" para "acima da média" a recomendação para as ações da empresa e ampliou em 60% o preço-alvo para os papéis em dezembro, de R$ 15,00 para R$ 24,00. Gerdau PN avançou 3,64%, na maior alta do Ibovespa. Metalúrgica Gerdau PN teve ganho de 2,56%. CSN ON teve variação positiva de 0,60% e Usiminas PNA, de 0,20%.
Vale acabou fechando em queda, seguindo o preço dos metais básicos no exterior. Além disso, os analistas explicaram que o fluxo de estrangeiros na Bovespa acabou por escolher outros ativos mais defasados, como o segmento de papel e celulose, e muitos acabaram se desfazendo dos papéis da mineradora para promover uma alteração nas carteiras. Vale ON terminou em baixa de 2,65% e Vale PNA, de -2,24%.
Outra explicação para essa troca de papéis foi o rebaixamento, pelo Goldman Sachs, da recomendação para a mineradora para "neutro". A instituição ainda a retirou da lista "Latin America Focus Ideas", uma vez que o cenário positivo já está precificado nos papéis da companhia brasileira. Ontem, a Fitch havia elevado elevou os ratings de crédito da mineradora.
No setor de construção civil, Rossi Residencial ON fechou em alta de 1,75%, Cyrela, em 1,35%, mas Gafisa ON caiu 1,86%. Hoje, o Banco Central informou que as operações de crédito do segmento imobiliário apresentaram expansão de 2,6% em abril na comparação com março. Com o aumento, a carteira dessas operações atingiu R$ 65,804 bilhões. Em 12 meses, o volume de financiamentos para a compra de imóveis saltou 40,4%.
No setor de papel e celulose, a notícia divulgada ontem à noite de que os estoques mundiais de celulose caíram para 35 dias de abastecimento em abril, em comparação com 43 dias em março, também justificou as compras. Aracruz PNB, +0,30%, VCP PN, +1,71%, e Klabin PN - na segunda maior alta do Ibovespa - avançou 3,13%.
Petrobras conseguiu sustentar os ganhos na ação ON (+0,33%), mas fechou estável na preferencial (PN). No exterior, o barril para julho negociado na Bolsa Mercantil de Nova York terminou em US$ 63,45, alta de 1,60%. Puxou a elevação a declaração do ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, de que o país notou sinais de aumento na demanda pela commodity. Essa visão foi reforçada pelo secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdalla Salem El-Badri, que disse que a demanda por petróleo deve retomar o fôlego até o final deste ano e que os sinais de recuperação econômica são evidentes.
Petróleo sobe 1,6% e fecha a US$ 63,45 o barril em NY
por Agência ESTADO
27 de Maio de 2009 17:04
Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam hoje no maior nível desde novembro de 2008 após comentários de membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre recuperação da demanda. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato com vencimento em julho fechou com alta de US$ 1,00 (1,60%), a US$ 63,45 por barril. No sistema eletrônico ICE, o contrato de julho subiu US$ 1,26 (2,10%), para fechar em US$ 62,50 por barril.
O mercado de petróleo teve um raro descolamento dos índices de ações nesta quarta-feira após o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, dizer que clientes estão encomendando volumes maiores da commodity e que vê uma "recuperação no horizonte". Enquanto isso, as ações foram pressionadas pela preocupação com os potenciais efeitos do aumento da oferta de bônus da dívida norte-americana e pelo anúncio da General Motors de que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo da meta de 90%.
Outros membros da Opep foram mais cautelosos que a Arábia Saudita em suas declarações. O secretário-geral do cartel, general Abdalla Salem El-Badri, disse que a oferta ainda é robusta e a demanda, fraca. Apesar disso, ele previu que o barril pode chegar a U$ 70 até o final do ano com a esperada recuperação da economia.
A Opep tem reunião marcada para amanhã em Viena e não deve alterar suas cotas de produção após os cortes recentes que somaram 4,2 milhões de barris por dia. O comprometimento com essa redução chega a apenas 80%, mas a alta dos preços pode fazer com que os exportadores aumentem suas cotas de produção.
Nos Estados Unidos, os estoques de petróleo apenas começaram a cair, após atingirem os maiores níveis em 18 meses em abril. Os norte-americanos costumam consumir mais gasolina durante o verão, o que pode reduzir o volume armazenado mesmo que a Opep aumente a produção. Amanhã saem novos dados sobre os estoques dos EUA e analistas esperam queda de 500 mil barris de petróleo, 1,7 milhão de barris de gasolina e aumento de 1,1 milhão de barris de destilados, que incluem diesel e gás para calefação. As informações são da Dow Jones.
27 de Maio de 2009 17:04
Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam hoje no maior nível desde novembro de 2008 após comentários de membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre recuperação da demanda. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato com vencimento em julho fechou com alta de US$ 1,00 (1,60%), a US$ 63,45 por barril. No sistema eletrônico ICE, o contrato de julho subiu US$ 1,26 (2,10%), para fechar em US$ 62,50 por barril.
O mercado de petróleo teve um raro descolamento dos índices de ações nesta quarta-feira após o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, dizer que clientes estão encomendando volumes maiores da commodity e que vê uma "recuperação no horizonte". Enquanto isso, as ações foram pressionadas pela preocupação com os potenciais efeitos do aumento da oferta de bônus da dívida norte-americana e pelo anúncio da General Motors de que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo da meta de 90%.
Outros membros da Opep foram mais cautelosos que a Arábia Saudita em suas declarações. O secretário-geral do cartel, general Abdalla Salem El-Badri, disse que a oferta ainda é robusta e a demanda, fraca. Apesar disso, ele previu que o barril pode chegar a U$ 70 até o final do ano com a esperada recuperação da economia.
A Opep tem reunião marcada para amanhã em Viena e não deve alterar suas cotas de produção após os cortes recentes que somaram 4,2 milhões de barris por dia. O comprometimento com essa redução chega a apenas 80%, mas a alta dos preços pode fazer com que os exportadores aumentem suas cotas de produção.
Nos Estados Unidos, os estoques de petróleo apenas começaram a cair, após atingirem os maiores níveis em 18 meses em abril. Os norte-americanos costumam consumir mais gasolina durante o verão, o que pode reduzir o volume armazenado mesmo que a Opep aumente a produção. Amanhã saem novos dados sobre os estoques dos EUA e analistas esperam queda de 500 mil barris de petróleo, 1,7 milhão de barris de gasolina e aumento de 1,1 milhão de barris de destilados, que incluem diesel e gás para calefação. As informações são da Dow Jones.
domingo, 24 de maio de 2009
VALE 5...projeções para a última semana de maio

Após atingir sua máxima, em 34,70, no início da semana quando abriu com "gap" de forte alta, na segunda-feira, VALE 5 não suportou a pressão vendedora e refluiu novamente até o patamar dos 32,00, finalizando em 32,42. Analisando o gráfico semanal, podemos observar que apesar de se manter ainda no canal de alta construido nestes últimos 3 meses, os fechamentos semanais estão se mantendo em um "sub-canal de baixa" projetando uma variação de fechamento entre 31,20 e 32,34 para esta última semana de maio. Alguns osciladores apresentam divergência de baixa, sinalizando essa perspectiva. Para reforçar mais a possibilidade da tendência baixista, o "candle" do gráfico semanal é um martelo invertido que pode confirmar essa reversão de tendência.
Suportes imediatos em 32,34; 31,80 e 31,20.
Resistências imediatas em 32,65; 33,00 e 33,25.
IBOV...pespectivas para a última semana de maio

No início da semana passada, o Ibovespa influenciado pelos mercados futuros externos em forte alta, foi buscar nova máxima nos 52.640 pontos, sem contudo conseguir finalizar a semana nesse patamar, fechando a semana, nesta última sexta, nos 50.568 pontos, alta de 1,1% sobre o fechamento da semana anterior, nos 50.007 pontos. Apesar do fechamento positivo no patamar dos 50 mil pontos, o "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" que pode estar sinalizando uma possível reversão de tendência. Os principais osciladores também sinalizam essa possibilidade.
Suportes imediatos em 49.800, 49.010, 48.280 e 47.290 pontos.
Resistências imediatas em 50.600, 51.550, 52.350 e 52.640 pontos.
Assinar:
Postagens (Atom)