segunda-feira, 7 de setembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a. semana de setembro


Na primeira semana de setembro, o Ibovespa abriu na máxima nos 57.707 pontos e refluiu até a casa dos 56.150 pontos, daí, retomou novamente a alta até encontrar resistência nos 57.002 pontos; refluiu outra vez até encontrar suporte na casa dos 55.400 pontos e dai, reagiu positivamente até retomar os 56 mil pontos e finalizar nesta última sexta, em 56.652 pontos, queda de -1,82%, em relação ao fechamento da semana anterior. O "candle" formado no gráfico semanal é um "martelo cheio", resultado da reação ocorrida nos últimos dois pregões da semana, sinalizando a possibilidade de abertura em alta, neste início da 2a semana de setembro. Por outro lado, alguns dos principais osciladores do gráfico semanal continuam a apontar a tendência de queda, como maior probabilidade. Fechamento acima dos 57.700 pontos, durante a semana poderá reverter a atual tendência baixista. Fechamento abaixo dos 54.900 pontos sinalizará objetivos de queda, nos 53.400 e 52.500 pontos.

Suportes imediatos em 56.450, 55.750, 55.360, 55.000, 54.900, 54.600 e 53.870 pontos.
Resistências imediatas em 56.690, 57.360, 58.100, 58.630 e 59.100 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a. semana de setembro


Nesta primeira semana de setembro, DJI abriu nos 9.545 pontos, refluiu até os 9.450 pontos, retomou novamente os 9.500 pontos até encontrar resistência nos 9.557 pontos e daí retornou aos 9.300 pontos, vindo buscar suporte nos 9.280 pontos; recuperou novamente os 9.400 pontos até finalizar nos 9.441 pontos. Queda de -1,09% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "martelo cheio" provocado pela recuperação ocorrida nos últimos 2 pregões da semana. No gráfico diário, o "candle" produzido na última sexta, também é um "martelo", sinalizando a possibilidade de abertura em alta no início desta semana. Os principais osciladores do gráfico semanal apontam para a maior possibilidade de continuidade da queda. A reversão desta tendência somente poderá ocorrer, se observarmos na semana, fechamento novamente na casa dos 9.600 pontos.

Suportes imediatos em 9.350, 9.330, 9.265, 9.200, 9.117 e 9.040 pontos.
Resistências imediatas em 9.470, 9.500, 9.520, 9.560 e 9.630 pontos.

sábado, 5 de setembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 2a semana de setembro



Fonte: Bloomberg

Situação em 28/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1171.92 12.65 1179.01 1179.20 1165.04
(Laranja)S&P GSCI 466.70 2.28 467.60 470.99 462.71
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.81 1.29 256.53 258.93 256.52
(Azul)Rogers Intl 2986.80 19.91 2982.45 3009.61 2961.12

Situação em 04/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1121.50 -8.18 1136.23 1136.25 1115.25
S&P GSCI 439.01 -1.35 442.45 443.46 435.43
RJ/CRB Commodity 247.58 -1.16 248.76 249.01 246.74
Rogers Intl 2860.70 -12.49 2882.79 2889.11 2841.75

Variação semanal 04/09 a 28/08

INDICE Fechamento (04/09) x Fechamento(28/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1121.50 1171.92 -4,30%
S&P GSCI 439.01 466.70 -5,93%
RJ/CRB Commodity 247.58 257.81 -3,97%
Rogers Intl 2860.70 2986.80 -4,22%

Análise:
Nesta primeira semana de setembro, as commodities deram sequência ao processo mais consistente de realização de lucros quando finalizaram, com significativa queda de -4,61% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. A defasagem é de cerca de -32% comparada aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços perderam a LTA primitiva e agora deverão testar a LTA 1, movimentando-se ainda no interior de uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu" mostrando a predominância da pressão vendedora, o que sinaliza possibilidade de continuidade da correção, visto que as altas acumuladas nas semanas anteriores, mantem ainda "esticados" muitos dos osciladores gráficos.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

NY tem 2o dia de alta por dado de emprego e tecnologia

por Angela Moon de Reuters
04 de Setembro de 2009 18:06

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas encerraram em alta nesta sexta-feira, à medida que investidores se concentraram no lado positivo de um relatório sobre o mercado de trabalho no país.

Os dados mostraram menos demissões que o previsto em agosto, ainda que a taxa de desemprego tenha atingido o maior patamar em 26 anos.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,03 por cento, para 9.441 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,79 por cento, para 2.018 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 1,31 por cento, para 1.016 pontos.

Na semana, contudo, os índices acumularam queda. O Dow Jones cedeu 1,1 por cento, o S&P 500 recuou 1,2 por cento e o Nasdaq perdeu 0,5 por cento.

O mercado operou perto da estabilidade durante os negócios da manhã, antes de uma forte alta à tarde, com os principais índices ganhando ao redor de 1 por cento.

"Sim, a taxa de desemprego veio um pouco pior que o esperado, mas o que teve mais peso foi o relatório sobre os cortes de vagas, que veio melhor que a expectativa", disse o chefe de operações em equities Robert Francello, da Apex Capital, em San Francisco.

"Os dados forneceram um alívio à medida que nos aproximávamos do fechamento, e algumas pessoas estão cobrindo posições aqui antes de um final de semana prolongado."

Os ganhos ocorreram de maneira geral, com as ações do setor de tecnologia na liderança. Os papéis de semicondutoras subiram depois de o presidente-executivo da Intel afirmar que o envelhecimento dos computadores pessoais e o lançamento do sistema operacional Windows 7, da Microsoft motivarão as empresas a começar a gastar com PCs no próximo ano.

As ações da Intel avançaram 1,1 por cento, enquanto as da Microsoft encerraram valorizados em 2,1 por cento, ambos nas operações no índice Nasdaq.

EUA aliviam, Mantega anima e Bovespa avança 1,7%

por Aluísio Alves de Reuters

04 de Setembro de 2009 18:07

SÃO PAULO (Reuters) - A desaceleração do ritmo de demissões nos Estados Unidos e previsões animadoras do governo brasileiro sobre o PIB do segundo trimestre levantaram a bolsa paulista na sexta-feira antes do fim de semana prolongado.

Apoiado também pela forte recuperação das construtoras domésticas, o Ibovespa avançou 1,7 por cento, aos 56.652 pontos, na maior alta diária em um mês.

O giro financeiro da sessão, turbinado pelos 2,3 bilhões de reais da oferta pública de aquisição de ações da Nossa Caixa, atingiu 6,4 bilhões de reais.

Nos EUA, a fonte de otimismo foi a notícia de que o mercado de trabalho do país eliminou 216 mil postos de trabalho em agosto. Embora isso tenha levado a taxa de desemprego ao maior nível em 26 anos, o dado foi recebido com alívio pelos investidores, que esperavam número ainda pior.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones fechou o dia valorizado em 1,03 por cento.

No lado doméstico, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, acabou animando mais ainda o investidor ao antecipar que a economia brasileira deve ter crescido até 2,0 por cento no segundo trimestre deste ano. O número oficial será divulgado na próxima sexta-feira.

"Isso acabou intensificando o movimento que já era positivo", disse Walter Mendes, diretor de renda variável do Itaú Unibanco.

Essa combinação tirou os negócios do marasmo do início do dia, com investidores na defensiva antes de feriados de segunda-feira que fecham os mercados, o Dia da Independência no Brasil e o Dia do Trabalho nos EUA.

Ações de maior liquidez saíram na frente. O papel preferencial da Vale ganhou 1,5 por cento, para 33,04 reais, enquanto a preferencial da Petrobras creseu 1 por cento, para 32,51 reais.

No vácuo desse movimento, ações de grandes construtoras que haviam sido severamente castigadas no começo da semana em meio a anúncios de fusão e ofertas de ações, tiveram forte reação.

Em destaque, Cyrela disparou 8,4 por cento, para 22,60 reais, seguida por Rossi Residencial, com um salto de 7,8 por cento, valendo 11,97 reais. Gafisa ganhou 5,1 por cento, para 26,54 reais.

Nossa Caixa, alvo da oferta pública de aquisição feita pelo Banco do Brasil, que teve 97,7 por cento de adesão dos minoritários, foi a pior do dia, com baixa de 8,1 por cento, cotada a 69,00 reais.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Bolsas de NY fecham em alta com papéis de bancos

por Gustavo Nicoletta de Agência ESTADO
03 de Setembro de 2009 19:05

Nova York - Os índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, puxados pelo avanço dos papéis do segmento financeiro e do setor industrial, embora na semana os índices ainda acumulem queda e o tom dos investidores seja de cautela antes da divulgação do relatório sobre o emprego nos EUA - o "payroll" -, na sexta-feira. Analistas preveem que os dados mostrarão um corte de 233 mil vagas de emprego em agosto, ante corte de 247 mil vagas em julho.

Após quatro dias consecutivos de queda, o Dow Jones subiu 63,94 pontos, ou 0,69%, para 9.344,61 pontos, impulsionado pelo avanço de componentes como Caterpillar (+3,52%), General Electric (+1,89%), JPMorgan (+3,06%) e Bank of America (+3,50%).

O S&P 500 ganhou 8,49 pontos, ou 0,85%, para 1.003,24 pontos, enquanto o Nasdaq fechou em alta de 16,13 pontos, ou 0,82%, a 1.983,20 pontos.

Os indicadores econômicos divulgados mais cedo deram margem tanto a interpretações positivas quanto negativas sobre a saúde da economia.

O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 4 mil, após ajustes sazonais, na semana até 29 de agosto. O número, embora relativamente positivo, veio levemente mais fraco do que a queda de 5 mil esperada por economistas.

Além disso, o índice de atividade do setor de serviços dos EUA medido pelo Instituto para a Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu de 46,4 em julho para 48,4 em agosto. A melhora superou a previsão de analistas, que esperavam uma leitura de 48, mas o fato de o número ter permanecido abaixo de 50 sugere que o setor ainda passa por um período de contração.

Também contribuíram para alimentar a incerteza dados divergentes sobre as vendas das varejistas norte-americanas em agosto. Em termos gerais, as vendas caíram no conceito mesmas lojas - unidades abertas há um ano ou mais -, mas algumas grandes redes, como Target, Gap e Khol's, registraram um desempenho mais forte que o estimado.

De acordo com Bill Stone, estrategista-chefe de investimentos da PNC Wealth Management, o mercado será conduzido nas próximas semanas por uma série de indicadores. "Há muitos receios quanto à sustentabilidade da recuperação, então vamos ser conduzidos pelos dados sobre o desemprego e os gastos dos consumidores", afirmou Stone. "Estamos à mercê dos indicadores até a próxima temporada de balanços." As informações são da Dow Jones.

À espera de dados nos EUA, Bolsa ganha 0,58% no dia

por Claudia Violante de Agência ESTADO
03 de Setembro de 2009 18:01

São Paulo - À espera do relatório do mercado de trabalho norte-americano, amanhã, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão sem sal. O principal índice à vista (Ibovespa) trabalhou colado às Bolsas norte-americanas, ampliando as perdas no final da sessão. Vale e siderúrgicas puxaram os ganhos que, no final, ainda tiveram uma ajuda da Petrobras, que virou para cima na ação preferencial (PN), a mais líquida.

O Ibovespa encerrou a quinta-feira em alta de 0,58%, aos 55.707,17 pontos. Na mínima do dia, registrou 55.339 pontos (-0,08%) e, na máxima, os 55.888 pontos (+0,91%). No mês, acumula baixa de 1,38% e, no ano, alta de 48,35%. O giro financeiro totalizou R$ 4,514 bilhões. Os dados são preliminares.

Os investidores até tinham um bom motivo para impulsionar uma alta: as bolsas chinesas deram um salto hoje, com os comentários de que Pequim dará suporte ao mercado acionário após as fortes vendas verificadas no mês passado, e as declarações do órgão regulador de que poderá diminuir o ritmo do lançamento de ofertas iniciais de ações (IPOs). O índice Xangai Composto ganhou 4,8% e o índice Shenzhen Composto subiu 5,5%.

Outra boa justificativa veio da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que afirmou que a economia global está emergindo de sua pior depressão desde a Segunda Guerra Mundial mais rapidamente do que a entidade havia previsto há três meses. A OCDE prevê agora que o PIB do G-7 irá contrair-se 3,7% este ano; a previsão anterior era de queda de 4,1%.

Tais notícias até incentivaram uma abertura em alta nas Bolsas norte-americanas, ainda sustentadas pelos indicadores mistos conhecidos hoje. Os índices até operaram em baixa em alguns momentos do dia, mas os investidores resolveram guardar o fôlego para amanhã, quando saem os dados do "payroll" (relatório de vagas de trabalho), para o qual a previsão é de corte de 233 mil postos de trabalho nos Estados Unidos no mês de agosto.

Hoje, o Departamento do Trabalho norte-americano informou que os novos pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada caíram 4 mil, abaixo da previsão dos economistas de um recuo de 5 mil. Já o índice de atividade do setor não-industrial (serviços) dos EUA subiu de 46,4 em julho para 48,4 em agosto, acima da previsão de 48, mas abaixo dos 50, que é quando o dado passa a indicar expansão da atividade.

Outro indicador da atividade nos EUA veio do varejo, onde várias redes anunciaram queda nas vendas em agosto no conceito mesmas lojas - unidades abertas há um ano ou mais. No entanto, algumas grandes lojas, como Target, Gap e Khol's, superaram as expectativas dos analistas. Em todo o setor, as vendas caíram pelo 12º mês seguido.

O Dow Jones terminou o dia em alta de 0,69%, aos 9.344,61 pontos, o S&P 500 avançou 0,85%, aos 1.003,24 pontos, e o Nasdaq registrou ganhos de 0,82%, aos 1.983,20 pontos. O avanço das ações de instituições financeiras ajudou a amenizar o impacto dos dados sobre os índices. JPMorgan (+3,06%), Bank of America (+3,50%) e American Express (+1,60%).

No Brasil, as ações da Vale e das siderúrgicas deram suporte aos ganhos do índice Bovespa. Vale ON subiu 1,31% e Vale PNA, 1,09%, acompanhando a alta dos metais no exterior. A mineradora anunciou hoje que irá retomar gradativamente as operações na Mina de Água Limpa, em Minas Gerais. Gerdau PN subiu 1,74%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,70%, CSN ON, 1,03%, Usiminas PNA, 0,63%.

Petrobras ON caiu 0,24%, mas a ação PN subiu 0,12%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro recuou 0,13%, para US$ 67,96 o barril.

Redecard ON registrou variação de +0,12%. As ações foram adicionadas ao índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), que divulgou hoje sua 11ª versão.

Na avaliação do operador da TOV Decio Pecequilo, a tendência para o Ibovespa é de alta, apesar de o indicador ter passado por uma breve realização de lucros nas cinco sessões anteriores. A seu ver, a expectativa com o "payroll" nos EUA emperrou a semana, mas esse movimento deve ser aliviado na próxima semana, com a volta dos investidores das férias no Hemisfério Norte e passado o feriado, na segunda-feira, no Brasil e nos EUA.

Restante da agenda do investidor para a primeira semana de setembro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
28/08/09 19h00


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de setembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, ao desempenho do mercado de trabalho norte-americano em agosto.

No cenário nacional, a ênfase fica para a reunião do Copom. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária atualizará a taxa básica de juro do País, com expectativa de manutenção.

Quinta-feira (3/9)

Brasil

9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Industrial Regional de julho, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria.
EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - Confira o ISM Services de agosto, responsável pela mensuração do nível de atividade não-industrial.

Europa

O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu. Os membros do comitê vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.


Sexta-feira (4/9)


Brasil

Não serão divulgados índices relevantes no País.

EUA

9h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de agosto, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.



Segunda-feira (7/9)


Será comemorado no Brasil o Dia da Independência, enquanto nos EUA haverá o feriado do Dia do Trabalho, e, consequentemente, não haverá negócios em Wall Street e na BM&F Bovespa neste dia.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa após sessão volátil

por Agência ESTADO
02 de Setembro de 2009 18:54

Após uma sessão volátil, com os investidores ainda nervosos de que o movimento de alta do mercado pode ter sido excessivo, os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em baixa depois de um desapontador dado do mercado de mão de obra - a pesquisa ADP/MA dos empregos no setor privado -, que pesou sobre as ações do setor de consumo. A fraqueza das ações do setor financeiro pela segunda sessão seguida também pressionou o mercado.

Contudo, as perdas foram abrandadas por robustas compras em ações consideradas mais seguras, incluindo as companhias de mineração Newmont Mining (+9,38%) e Barrick Gold (+8,10%), que foram beneficiadas pela alta dos preços do ouro. As ações do setor de alimentos e bebidas também deram algum suporte ao mercado, como Coca-Cola - integrante do índice Dow Jones -, que subiu 2,62%.

"Uma coisa que observamos é que muitos nomes cíclicos que foram bem até agora no ano já precificaram uma recuperação, assim, vendemos muitas delas, companhias de energia, especialmente", disse Chris Colarik, gerente de carteira da Glenmede na Filadélfia. "Estamos encontrando mais valor em tipos estáveis de negócios", como fabricantes de alimentos e bebidas, tabaco, medicamentos e produtos domésticos, acrescentou.

No setor de energia, as ações da Chevron caíram 0,64% e as da ExxonMobil fecharam em baixa de 0,34% em meio a fraqueza dos preços do petróleo, que ficaram estáveis no mercado futuro de Nova York em US$ 68,05. No setor de consumo discricionário, Walt Disney caiu 1,09% e Macy's recuou 2,70%.

Entre as financeiras, JPMorgan caiu 1,94%, Bank of America fechou em baixa de 1,09% e o banco regional SunTrust registrou uma queda de 7,18%.

Em parte, o movimento de fuga para ativos de menor risco foi alimentado pela pesquisa ADP/MA que mostrou uma perda de 298 mil empregos em agosto no setor privado, acima da expectativa de queda de 213 mil dos analistas. Em uma semana que ainda reserva o dado semanal de novos pedidos de auxílio-desemprego, na quinta-feira, e o relatório mensal do mercado de mão de obra do Departamento do Trabalho - que inclui o setor público -, na sexta-feira, os participantes do mercado veem a pesquisa ADP/MA como um possível indicador do que está por vir.

O índice Dow Jones caiu 29,93 pontos (-0,32%) e fechou com 9.280,67 pontos - marcando o quarto declínio seguido. O Nasdaq caiu 1,82 ponto (-0,09%) e fechou com 1.967,07 pontos. O S&P-500 recuou 3,29 pontos (-0,33%) e fechou com 994,75 pontos. As informações são da Dow Jones.

Petrobras sobe, mas não impede Bolsa de recuar 0,77%

por Agência ESTADO
02 de Setembro de 2009 17:59

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão bastante volátil nesta quarta-feira e, não fosse o desempenho dos papéis da Petrobras, seria também completamente insossa. As ações da estatal foram as mais negociadas e estiveram entre as maiores altas, contribuindo para conter uma queda maior do índice. A oscilação foi guiada pelas Bolsas norte-americanas, que operaram hoje como um barco à deriva, entre altas e baixas.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,77%, na mínima pontuação do dia, de 55.385,72 pontos. Na máxima, registrou 55,948 pontos (+0,24%). No mês, acumula -1,95% e, no ano, alta de 47,50%. O giro financeiro totalizou R$ 5,715 bilhões. Os dados são preliminares.

Os papéis preferenciais da Petrobras - os mais líquidos e com a maior participação individual no Ibovespa, de cerca de 15% - tiveram grande influência no pregão de hoje, ao registrarem as maiores altas do índice. Uma das explicações, segundo o gestor da Legan Asset Airton Kelner, é que os investidores estão pouco a pouco digerindo as regras do pré-sal à medida que também tomam conhecimento de um número maior de informações. "Os papéis despencaram com o anúncio, mas agora os dados começam a ser assimilados e estão agradando", comentou o profissional.

O desempenho dos papéis também teve a ajuda da descoberta de um poço profundo no Golfo do México pela BP. O poço é operado pela companhia britânica, com 62% de participação, em conjunto com a Petrobras, com 20%, e a ConocoPhillips, com 18%.

E se o anúncio do poço ajudou, o comportamento do petróleo não atrapalhou, visto que a commodity fechou estável. O contrato para outubro terminou em US$ 68,05 o barril, apesar de os dados terem mostrado recuo nos estoques na última semana. Os estoques de petróleo caíram 372 mil barris na semana até 28 de agosto, ante previsão de -400 mil barris, enquanto os estoques de gasolina caíram em 2,969 milhões de barris, bem mais do que a previsão de -700 mil barris. Petrobras ON terminou em alta de 1,42%. A PN subiu 1,74%, na maior alta do índice e com o maior giro individual, de R$ 800,114 milhões.

Além da Petrobras, a construção civil também foi destaque no pregão de hoje, mas de baixa. Ontem, a PDG anunciou oferta de papéis da PDG Realty e, hoje, a Rossi fez o mesmo. A oferta, primária e com valor estimado entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões, financiará novo plano de crescimento para os próximos anos, a partir de 2010.

O anúncio acabou pesando sobre os demais papéis do setor na bolsa, já que, segundo operadores, os investidores podem estar diminuindo seus recursos em determinadas ações para promover uma realocação. Além de Rossi e PDG, também colocaram ofertas na praça as empresas Direcional e Multiplan. As três maiores quedas do Ibovespa foram do setor: Rossi Residencial ON recuou 5,40%, Gafisa ON, 5,31%, e Cyrela ON, 4,93%.

Outra notícia do setor é de que a Abyara, Agra e Klabin Segall vão integrar suas atividades, com a criação da empresa Agre Empreendimentos Imobiliários, que será listada no Novo Mercado da Bovespa e incorporará as ações das demais. Abyara ON caiu 2,12%, PDG ON, -4,28%. Klabin Segall ON subiu 6,59%.

No mais, os papéis acabaram acompanhando a trajetória das bolsas norte-americanas que, na parte da tarde, oscilaram a maior parte do tempo ao redor da estabilidade, entre altas e baixas. Os indicadores divulgados hoje foram ignorados, assim como a ata do último encontro do Fomc. O Dow Jones fechou em -0,32%, aos 9.280,67 pontos, o S&P 500 perdeu 0,33%, aos 994,75 pontos, e o Nasdaq teve baixa de 0,09%, aos 1.967,07 pontos.

O principal número de hoje e que acabou azedando os humores pela manhã foi o número de criação de vagas no mercado privado de trabalho. Segundo a ADP, foram fechados em agosto 298 mil postos, ante 213 mil previstos. Já a produtividade do trabalhador no segundo trimestre foi revisada para alta de 6,6%, perto da expectativa de +6,5%, enquanto o custo unitário da mão de obra no período foi revisado para -5,9%, ante previsão de -5,8%. Por fim, as encomendas à indústria subiram 1,3% em julho, ante expectativa de +2,3%.

Segundo Kelner, da Legan, a indefinição das bolsas deve seguir até sexta-feira, com a divulgação dos números do payroll. "O encontro de hoje do Copom já está precificado nos ativos" destacou. O mercado espera manutenção da Selic em 8,75% ao ano. O mercado, assim, deve ficar sem direção até os dados do mercado de trabalho nos EUA.

Vale ON terminou em baixa de 1,50% e PNA, de 1,17%. No setor siderúrgico, Gerdau PN caiu 2,07%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,07%, Usiminas PNA, 1,49%, e CSN ON, 0,41%.

IBOV...suportes e resistências em 02/09


O Ibovespa abriu em 56.489 pontos, foi buscar resistência na máxima nos 57.002 pontos e daí, sintonizado com DJI, refluiu com força até encontrar suporte na mínima nos 55.764 pontos. Finalizou em 55.815 pontos (-1,19%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo invertido", confirmando a tendência de queda. É possível que após uma abertura em baixa, possa ocorrer reação compradora "intraday" na região dos suportes entre os 55.550/54.900 pontos, na tentativa de recuperação dos 56 mil pontos. Os principais sinalizadores gráficos apontam para a tendência de queda.

Suportes imediatos em 55.650, 55.500, 55.360 e 55.060 pontos.
Resistências imediatas em 56.000, 56.200 e 56.845 pontos.

DJI...suportes e resistências em 02/09


DJI abriu em 9.492 pontos, encontrou resistência na máxima nos 9.557 pontos e daí refluiu com muita força, perdendo os 9.400 e os 9.300 pontos até encontrar suporte na mínima nos 9.292 pontos. Finalizou em 9.310 pontos (-1,96%). O "candle" do gráfico diário é um martelo invertido, sinalizador da tendência de queda. Ao redor do suporte nos 9.250/9.220 pontos é possível ocorrer reação compradora "intraday" para recuperar o atual patamar. Os principais sinalizadores gráficos apontam para a tendência de queda.

Suportes imediatos em 9.285, 9.250, 9.220 e 9.135 pontos.
Resistências imediatas em 9.315, 9.365 e 9.390 pontos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bolsa de Nova York começa setembro em forte baixa

por Agência ESTADO
01 de Setembro de 2009 18:53

Os principais índices de ações do mercado de ações norte-americano fecharam em baixa acentuada no primeiro dia de setembro, considerado um mês difícil para as bolsas. As ações do setor financeiro lideraram as perdas, em meio à percepção de que o mercado subiu demais, rápido demais, sem qualquer suporte de fundamentos.

Depois de uma breve alta na sequência de um relatório do Instituto para Gestão de Oferta (ISM), que apontou uma melhora acima do esperado na atividade do setor industrial dos EUA em agosto, para 52,9 - melhor nível desde junho de 2007 -, as ações ficaram sob forte pressão de baixa durante o resto da sessão. Os bancos foram os que mais caíram, uma vez que lideraram os ganhos durante grande parte do mês de agosto, especialmente na semana passada.

As preocupações relacionadas ao calendário, considerando que setembro tem sido historicamente um dos meses mais fracos para o mercado de ações, assim como temores sobre quais os bancos que orientaram os recentes ganhos, alimentaram a liquidação. Notavelmente, algumas das instituições financeiras mais debilitadas haviam liderado os recentes ganhos, incluindo o Citigroup e o American International Group (AIG), o que levou alguns participantes a avaliar que o movimento de alta foi dominado por traders e, provavelmente, era insustentável.

"O movimento para alguns daqueles bancos foi um pouco ridículo e embaraçoso porque foi justamente pura especulação", disse Hank Smith, executivo-chefe da Haverford Investments. Ele disse que o declínio de hoje reforçou a visão de que o setor bancário permanece sendo um risco para o comprador. "Você ainda tem um setor que vai sofrer o impacto da desalavancagem", disse Smith.

Entre as componentes do índice Dow Jones, as ações do Bank of America caíram 6,42%, depois de acumularem um ganho de 56% de junho a agosto; as ações do American Express recuaram 5,44%, depois de acumularem uma alta de 36% ao longo dos últimos três meses; e as ações do JPMorgan fecharam em baixa 4,12%, depois de subirem 17% neste verão (no Hemisfério Norte).

As ações do Citigroup caíram 9,20%, depois de acumular um ganho de 34% no verão. As transações com ações do Citi representaram quase 20% do volume total negociado na New York Stock Exchange (Nyse). As ações do banco regional Fifth Third Bancorp recuaram 6,22%, depois de subirem 59% neste verão. As ações da AIG despencaram 20,58% depois de dobrarem de valor nas duas últimas semanas de agosto.

O índice Dow Jones caiu 185,68 pontos (-1,96%) e fechou com 9.310,60 pontos - marcando as maiores quedas em pontos e porcentual desde 17 de agosto. O S&P-500 caiu 22,58 pontos (-2,21%) e fechou com 998,04 pontos, abaixo do importante nível psicológico dos 1 mil pontos. O Nasdaq recuou 40,17 pontos (-2,00%) e fechou com 1.968,89 pontos, abaixo da marca dos 2 mil pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa segue exterior e cai 1,19%; Petrobras PN sobe

por Agência ESTADO
01 de Setembro de 2009 17:50

As dúvidas dos investidores acerca das regras da exploração de petróleo da camada pré-sal ainda não foram totalmente dissipadas, mas isso não impediu que eles voltassem às compras de papéis da Petrobras - optaram, no entanto, pelas ações preferenciais (sem direito a voto), as mais líquidas. Isso contribuiu para reduzir a queda do índice Bovespa (Ibovespa), que trabalhou hoje colado ao mercado externo. E o primeiro pregão de setembro foi marcado pela volatilidade nas bolsas, mas o sinal vermelho predominou, puxado pelas ações do setor financeiro.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,19%, aos 55.814,96 pontos - menor nível desde 18 de agosto (55.750,97 pontos). No ano, acumula ganho de 48,64%. O giro financeiro totalizou R$ 5,352 bilhões. Os dados são preliminares.

Setembro não é um mês tradicionalmente bom para os mercados acionários norte-americanos. Foi neste mês que ocorreu o crash de 1929 e a correção de 2000, o ataque terrorista que destruiu o World Trade Center, em Nova York, além da quebra do banco Lehman Brothers, no ano passado, o que aprofundou a crise nos Estados Unidos. Ou seja, o mês já se apresenta com um cartão de visitas nada agradável. Apesar disso, os indicadores que inauguraram setembro vieram bons, mas foram ignorados na sessão de hoje, onde o sinal negativo predominou. O relatório do mercado de trabalho (payroll) nos EUA, na sexta-feira, é uma das justificativas para a cautela dos investidores, puxando uma realização dos lucros recentes.

As ordens de vendas aconteceram principalmente sobre as ações do setor financeiro. "Oficialmente, o que se ouviu para a realização foi que a projeção dos resultados à frente estava muito exagerada, mas, nos bastidores, o boato de que um grande banco europeu estaria em dificuldades reforçou a realização", comentou o gestor gerente da Infinity Asset, George Sanders.

O Dow Jones recuou 1,96%, aos 9.310,60 pontos, o S&P 500 terminou em baixa de 2,21%, aos 998,04 pontos, e o Nasdaq caiu 2%, aos 1.968,89 pontos. Ações do Bank Of America (BofA) caíram 6,42%, JPMorgan, 4,12%, e Amex, 5,44%.

Os indicadores positivos divulgados mais cedo nos EUA corroboram os anteriores, sinalizando melhora da atividade. Mas os especialistas acham que ainda é cedo para tanta euforia e é preciso sinais mais consistentes da retomada, que podem vir, por exemplo, do mercado de trabalho. Na sexta-feira, a expectativa para o payroll de agosto é de um corte de 233 mil vagas de trabalho.

Foram divulgados hoje os gastos com construção (queda de 0,2% em julho ante junho e previsão de +0,2%); o índice de atividade industrial norte-americana do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) (subiu para 52,9 em agosto, o maior nível desde junho de 2007 e acima das expectativas, de 50,9); e o índice de vendas pendentes de imóveis residenciais da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA (+3,2% em julho ante junho, para 97,6, o maior nível desde junho de 2007; analistas esperavam +2,0%).

Pré-sal

No Brasil, as discussões em torno do marco regulatório do pré-sal adentraram a terça-feira, quando o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, deu entrevista para comentar o assunto. Segundo ele, possíveis estimativas sobre qual seria o patamar de preço do barril que será usado no cálculo do volume de capitalização da estatal, que englobará um total de cinco bilhões de barris, é "especulação infundada". Ele negou que o valor do barril já tenha sido definido em US$ 10, conforme noticiado em vários jornais e agências de notícia hoje.

As regras não agradaram os especialistas, sobretudo no que se refere à mudança no regime de concessão para o modelo de partilha de produção e no fato de a Petrobras. deter participação em todos os blocos não licitados, o que poderia reduzir a atratividade do setor para as petrolíferas privadas. Na avaliação de Sanders, da Infinity, as regras são ruins "porque levantam a lebre de que o Brasil é mais um país latino-americano intervencionista", avaliou.

Embora no curto prazo as indefinições concentrem as preocupações, no longo prazo os analistas consideram que as regras são positivas para a estatal. Petrobras ON caiu 0,53% hoje, mas a ação PN subiu 0,70%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro perdeu 2,73%, para US$ 68,05 o barril.

Vale fechou em baixa, na esteira da queda dos metais. Hoje, o UBS elevou o preço-alvo das ações da Vale e a reafirmou como preferida no setor de metais na América Latina. Credit Suisse divulgou ainda relatório elevando a recomendação para os papéis de neutra para outperform. As ações ON perderam 0,33% e as PNA, 0,97%. Os bancos seguiram o sinal do setor no exterior e recuaram: Bradesco PN, 1,14%, Itaú Unibanco PN, 2,85%, e BB ON, 1,57%.

Bovespa recua para abaixo dos 56 mil pontos; dólar sobe e já vale mais de R$ 1,90

por IG Economia
01/09 - 17:19

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a ter mais um pregão de perdas nesta terça-feira (1º), contaminada pela tendência pessimista dos mercados no exterior. O índice Ibovespa - a principal referência da bolsa paulista – fechou o dia com queda de 1,19%, para 55.814 pontos.

A queda não foi mais acentuada porque o papel da Petrobras encerrou com alta de 0,70%, a R$ 31,60, recuperando parte da acentuada perda de ontem. Ainda entre os ativos de maior peso na carteira, Vale PNA caiu 0,97%, a R$ 32,58; Itaú Unibanco PN perdeu 2,84%, para R$ 31,05; BM & FBovespa ON recuou 3,18%, cotada a R$ 11,25; e Bradesco PN teve desvalorização de 1,13%, a R$ 30,40.

No início do dia, a Bovespa ensaiou uma recuperação na esteira das ações da Petrobras, que recuperavam valor após o banco Credit Suisse elevar a recomendação para compra das ações da estatal brasileira.

No entanto, a Bolsa nacional não resistiu ao sinal negativo vindo do mercado americano, onde proliferam as análises de que o preço dos ativos já subiu de demais e reaparecem preocupações com a saúde do setor financeiro. O Dow Jones caiu 1,96%, para 9.310 pontos. O S & P 500 recuou 2,21%, para 998 pontos, e o Nasdaq devolveu 2,0%, a 1.968 pontos.

Nem mesmo o noticiário positivo conseguiu mudar o humor dos investidores. Foi anunciado que a atividade no setor manufatureiro dos Estados Unidos cresceu em agosto pela primeira vez em mais de um ano e meio. Já os gastos com construção no país caíram 0,2% em julho na comparação com junho, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de US$ 958,04 bilhões.

Outros fatores


Por aqui, também repercutiu no mercado a criação oficial da Fibria, empresa resultante da fusão entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP), criada com receita líquida estimada em R$ 6 bilhões por ano, com base nos dados dos 12 meses encerrados em junho.

A BM&F Bovespa informou ainda que o giro financeiro médio diário no segmento Bovespa cresceu 9,2% em agosto sobre julho, para R$ 5,339 bilhões. Na mesma base de comparação, o número de negócios médio diário cresceu 7,9%, para 344.449.

Tanto o giro financeiro quanto o número de negócios apresentaram avanço após dois meses consecutivos de retração.

Dólar avança

O dólar operou em queda durante a manhã desta terça-feira (1º), mas mudou de tendência ao longo do pregão e terminou a primeira sessão do mês acima da barreira de R$ 1,90 pela primeira vez desde julho. A moeda americana fechou o dia com elevação de 0,85% frente ao real, cotada a R$ 1,905. Foi a sétima alta seguida da divisa.

"Essa alta do dólar ocorreu por conta do cenário externo negativo. Não há um motivo concreto. É de fato realização de lucros e ninguém sabe ao certo se aquele momento otimista vai continuar", disse o operador de câmbio da B&T Corretora de Câmbio, Marcos Trabbold.

O Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio e voltou a comprar moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 15h38 e terminou às 15h48. A taxa aceita ficou em R$ 1,9075.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

NY cai por China e mau desempenho de energia e bancos

por Angela Moon de Reuters
31 de Agosto de 2009 18:18


NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em queda nesta segunda-feira, uma vez que preocupações com a saúde da economia global pesaram sobre Wall Street, após um movimento geral de vendas no mercado acionário chinês.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,5 por cento, para 9.496 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,97 por cento, para 2.009 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,81 por cento, para 1.020 pontos.

As ações do setor de energia lideraram o declínio, depois de uma forte queda no principal índice de ações da China, ao mesmo tempo em que os preços do petróleo caíram abaixo de 70 dólares o barril, pressionados por preocupações sobre a demanda global de energia.

Os papéis da Chevron cederam 1,1 por cento, enquanto os da Exxon Mobil recuaram 1,4 por cento. O índice S&P voltado para o segmento de energia perdeu 1,8 por cento.

O indicador da bolsa de valores de Xangai derreteu quase 7 por cento, para a mínima em três meses, em linha com temores de que o governo da China esteja tentando moderar o crescimento da economia e reduzir movimentos especulativos em seu mercado de ações, ao restringir empréstimos a bancos.

"A China é um motor de crescimento muito importante para o resto do mundo", disse o presidente-executivo da Hester Capital Management, Craig Hester, em Austin, Texas.

"As pessoas precisam ver a China continuar seu crescimento, e uma baixa em seu mercado acionário provocará uma queda em nosso mercado de ações também."

Ao entrarem num período do ano tradicionalmente calmo para o segmento de ações, os investidores estão cada vez mais preocupados com a volta de um momento pessismista, depois de um rali que fez os mercados subirem cerca de 50 por cento frente a suas mínimas de fechamento atingidas em março.

A despeito da performance sem brilho dos índices nesta sessão, no acumulado de agosto, o Dow Jones avançou 3,5 por cento em agosto, o S&P 500 ganhou 3,4 por cento e o Nasdaq teve valorização de 1,5 por cento.

Bovespa fecha abaixo dos 57 mil pontos, mas avança no mês; dólar tem alta

por IG Economia
31/08 - 17:27

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão desta segunda-feira (31) em forte queda. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – caiu 2,29%, para os 56.377 pontos. No mês, o Ibovespa avançou 2,94%.

O principal evento do dia, que contribuiu para a queda acentuada na Bovespa, foi o anúncio do marco regulatório do pré-sal, realizado em Brasília. O governo decidiu enviar ao Congresso Nacional quatro projetos de lei sobre as regras, em regime de urgência constitucional. Segundo o líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a urgência permitirá que o novo marco regulatório seja aprovado na Câmara e no Senado ainda este ano.

Segundo o diretor da Ágora Corretora, Álvaro Bandeira, boa parte das perdas do dia pode ser atribuída à venda acentuada de ações da Petrobras. Segundo dados preliminares, o papel PN da estatal recuou 3,84%, para R$ 31,30, enquanto o ON cedeu 5,06% a R$ 37,30.

Bandeira observa que o novo plano não trouxe grandes novidades quanto ao modelo de exploração, que põe a estatal como principal operadora do pré-sal. A questão que preocupa os agentes é a capitalização da Petrobras pela União. Segundo Bandeira, não se sabe o tamanho do aporte e qual poderá ser a diluição dos atuais acionistas.

Outros fatores

Também repercutiu no dia o anúncio de que a Organização Mundial do Comércio (OMC) autorizou o Brasil a impor retaliações sobre o governo americano em resposta aos subsídios ilegais que a Casa Branca distribui aos produtos de algodão.

Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial brasileira cresceu 2,2% no mês de julho, frente a junho. Foi o sétimo mês de alta consecutiva do setor, na comparação mensal.

Panorama externo


No exterior, a maior parte dos mercados também registrou baixa. Como observado algumas vezes ao longo do mês, o sinal negativo parte, novamente, da Ásia, onde o Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, afundou 6,74%. Ainda na região, Hong Kong diminuiu 1,86%, enquanto Tóquio e Seul recuaram 0,40% e 1%, respectivamente.

Nos Estados Unidos, Wall Street fechou em baixa. O Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou hoje com uma queda de 0,5%, fixado em 9,496,28 pontos. Por sua vez, o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, recuou 0,97%. Em queda, também fechou o S&P 500 (-0,81%), que agrupa ações de 500 empresas. Um dos fatores de influência sobre o mercado é o anúncio da compra da Marvel pela Disney, por US$ 4 bilhões.

Na Europa, as bolsas de valores fecharam em queda, pressionadas pelo declínio das ações chinesas e norte-americanas, enquanto os papéis de instituições financeiras devolveram parte dos fortes ganhos recentes. O índice FTSEurofirst 300, principal referência dos mercados acionários europeus, fechou em baixa de 0,64%, a 972 pontos, após ter alcançado a máxima em 10 meses na sexta-feira.

Em agosto, o indicador acumula valorização de 4,7% em agosto. Frente à mínima histórica atingida em março, a alta é de mais de 50%.

Dólar

No mercado cambial, o dólar comercial fechou em alta ante o real nesta segunda-feira, após operar com elevação durante a tarde. A moeda americana terminou as negociações cotada a R$ 1,889 na venda, com avanço de 0,48%. No mês, a divisa apresentou alta de 1,23%.

O Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio, comprando moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 12h23 e terminou às 12h33. A taxa aceita ficou em R$ 1,875.

As reservas internacionais do Brasil aumentaram em mais de US$ 3 bilhões entre os dia 27 e 28 de agosto, segundo dados do BC divulgados nesta segunda. A expansão foi de US$ 3,450 bilhões, segundo o conceito liquidez, maior aumento diário desde 9 de setembro de 2003. Com isso, o "colchão" brasileiro renovou a máxima histórica, alcançando US$ 218,745 bilhões.

(Com informações da Reuters, Agência Estado e do Valor Online)

domingo, 30 de agosto de 2009

IBOV...suportes e resistências no início de setembro


Na última semana de agosto, o Ibovespa abriu nos 57.730 pontos, foi buscar nova máxima nos 58.633 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 56.845 pontos e, novamente retomou a tendência altista ao recuperar os 58 mil pontos, mas finalizou em 57.700 pontos, apenas -0,05% sobre o fechamento da semana anterior. Os "candles" do gráfico semanal e do gráfico diário da última sexta, são "dojis" sinalizando indefinição de tendencia. A próxima reunião do Copom, na quarta-feira que irá definir o patamar de juros da SELIC, poderá definir melhor uma tendência para o Ibovespa. O movimento próximo à "banda superior" das "Bandas de Bollinger", com os principais indicadores gráficos ainda "esticados", sugerem a possibilidade de outra correção, antes da continuidade do movimento altista.

Suportes imediatos em 57.400, 56.700 e 55.600 pontos.
Resistências imediatas em 58.430, 58.980 e 59.360 pontos.

DJI...suportes e resistências no início de setembro


Na última semana de agosto, DJI abriu nos 9.506 pontos, rompeu os 9.600 pontos até encontrar resistência nos 9.616 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 9.459 pontos, foi novamente buscar nova máxima nos 9.629 pontos, refluiu até os 9.496 pontos e finalizou em 9.544 pontos, alta de apenas +0,40% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal, está mais próximo à figura de um "doji" sinalizando indefinição de tendencia, após se movimentar em um canal de "congestão" entre os 9.500 e os 9.600 pontos. Porém, o movimento na "parte superior" das "Bandas de Bollinger" tanto no gráfico diário, quanto no semanal, pode estar sugerindo uma possibilidade de ocorrer uma correção mais forte, antes da continuidade do movimento de alta.

Suportes imediatos em 9.500, 9.420, 9.300, 9.220 e 9.190 pontos.
Resistências imediatas em 9.590, 9.630, 9.700 e 9.760 pontos.

sábado, 29 de agosto de 2009

Commodities...perspectivas para o início de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 28/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1171.92 12.65 1179.01 1179.20 1165.04
(Laranja)S&P GSCI 466.70 2.28 467.60 470.99 462.71
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.81 1.29 256.53 258.93 256.52
(Azul)Rogers Intl 2986.80 19.91 2982.45 3009.61 2961.12

Situação em 21/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 13.46 1153.96 1171.37 1153.88
S&P GSCI 470.29 4.17 466.35 475.49 464.65
RJ/CRB Commodity 259.24 2.31 256.85 260.30 256.85
Rogers Intl 2985.70 26.49 2952.28 3017.38 2947.27

Variação semanal 21/08 a 28/08

INDICE Fechamento (21/08) x Fechamento(28/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.31 1171.92 + 0,91%
S&P GSCI 470.29 466.70 -0,76%
RJ/CRB Commodity 259.24 257.81 -0,55%
Rogers Intl 2985.70 2986.80 +0,03%

Análise:
Na última semana de agosto, em sintonia com o comportamento das principais bolsas americanas, as commodities finalizaram praticamente estáveis, com variação de apenas -0,09% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Mantem uma defasagem de cerca -34% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram os preços acima da LTA recente em um movimento no interior de uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal é um "doji" trazendo indefinição de tendência para o início da primeira semana de setembro. As altas acumuladas nas semanas anteriores, mantem ainda "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo a possibilidade de eventual correção.