quinta-feira, 16 de abril de 2009

Bolsa sobe 1,66% em dia de noticiário corporativo rico

Bolsa sobe 1,66% em dia de noticiário corporativo rico
16 de Abril de 2009 17:48

A Bolsa de Valores de São Paulo subiu hoje, conduzida pelo desempenho positivo dos bancos, siderúrgicas e varejistas. Frigoríficos também foram destaque, com a confirmação, no final da tarde, de que o governo vai criar uma linha de financiamento para o setor. Vale e Petrobras também fecharam no azul, mas tiveram um desempenho "morno", na avaliação de alguns especialistas - embora tenham concentrado o volume financeiro. Na segunda-feira, acontece o vencimento de opções sobre ações, em que os principais papéis em negociação são justamente das duas companhias.
O Ibovespa, principal índice, fechou em alta de 1,66%, aos 46.024,78 pontos. Na mínima, atingiu os 45.277 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 46.211 pontos (+2,07%). No mês, a bolsa acumula ganhos de 12,46% e, no ano, de 22,57%. O giro financeiro totalizou R$ 5,030 bilhões.
A Bovespa acompanhou o desempenho das bolsas norte-americanas. Em Nova York, o índice Dow Jones terminou a sessão em elevação de 1,19%, o S&P avançou 1,55% e o Nasdaq subiu 2,68%. Os ganhos foram influenciados pelo balanço melhor do que o esperado do banco JPMorgan, embora a queda no número de novas obras residenciais nos EUA mostre que ainda há motivos para preocupação e possa ter limitado o entusiasmo nas compras.
No Brasil, Vale e Petrobras acabaram ofuscadas em meio a um noticiário rico de informações para o setor corporativo de um modo geral. Os investidores entraram numa "briga" pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com uma parcela dos investidores tentanto puxar os preços dos papéis das duas empresas para cima e outra parcela, para baixo. Vale PNA terminou em alta de 0,77%, Vale ON, em +0,65%, Petrobras ON, em +0,53% e Petrobras PN, em +0,07%.
Além disso, o preço do petróleo subiu hoje no exterior, mas as ações da Petrobras ainda estão sentindo o peso das informações sobre o provável reajuste do diesel. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o preço deste combustível deve ser reduzido num prazo de três a quatro meses.
Vale contou com um dia rico de notícias em seu segmento, a mais relevante delas sendo o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, que subiu 6,1% no primeiro trimestre do ano. Apesar de robusto - e de ter vindo em linha com as estimativas dos analistas - foi o pior desempenho em quase 20 anos.
As siderúrgicas tiveram bom desempenho, na esteira dos pacotes anunciados pelo governo recentemente. Além do Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) menor para veículos, que vale até 30 de junho, e do programa Minha Casa, Minha Vida, que deve impulsionar a venda de aço para a construção civil, a expectativa de que a linha branca também seja desonerada do IPI é um fator adicional a favorecer a compra de papéis. As ações da Usiminas, neste caso, foram as maiores beneficiadas, já que a empresa é importante fornecedora de aço para esse segmento. Usiminas PNA avançou 6,39% e foi a segunda maior alta do Ibovespa, seguida por Usiminas ON (+6,32%). Gerdau PN subiu 2,13%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,52%, e CSN ON, 2,42%.
No setor bancário, as ações repercutiram o desempenho do setor nos Estados Unidos. Bradesco PN fechou com alta de 2,93%, Itaú Unibanco PN, de 2,89% e BB PN, de 4,86%.
O setor varejista também contou com bom desempenho hoje, graças ao desempenho das vendas divulgado pelo IBGE. Houve avanço de 1,5% nas vendas do setor em fevereiro ante janeiro - acima da previsão de analistas, de 1,10% - e de 3,8% na comparação com fevereiro do ano passado. Lojas Renner ON avançou 5,93% e Pão de Açúcar PN, +5,99%. Lojas Americanas PN subiu 2,19%.
JBS Friboi ON registrou ganho acentuado, de 7,45%, a maior alta do Ibovespa. Marfrig, que não faz parte da carteira teórica do Ibovespa, disparou 8,35%. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje a criação de uma linha de crédito para a agricultura no valor de R$ 10 bilhões, montante que privilegiará o setor de frigoríficos.
BM&FBovespa ON avançou 5,82%, na esteira da confirmação, pelo presidente Lula, de que o governo estuda alterações nas regras das cadernetas de poupança, por causa da queda da taxa Selic.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

IBOV...após 15/04...suportes e resistências


Depois de dois pregões com fechamento em queda, o gráfico diário do Ibovespa formou um "martelo cheio" sinalizando novamente a possibilidade de tendência de alta, no próximo pregão. Depois de buscar a mínima nos 44.810 pontos, o IBOV sintonizado com DJI, veio finalizar em 45.272 pontos (-0,32%) praticamente estável. É possível que possa ocorrer ainda alguma realização intraday, visto que os principais indicadores continuam em região "sobrecomprada", mas é bastante provável a recuperação da alta.

Suportes imediatos em 45.040, 44.440, 44.150 e 43.500 pontos.
Resistências imediatas em 45.320, 45.850, 46.580 e 46.900 pontos.

DJI...após 15/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "martelo" de alta, sinalizando a reversão da tendência de queda anterior. Depois de buscar a mínima nos 7.871 pontos, DJI recuperou no final do pregão vindo atingir a máxima em 8.041 pontos e finalizando em 8.029 pontos (+1,38%). Apesar da boa reação verificada, os principais osciladores continuam sobrecomprados, sugerindo alguma realização intraday.

Suportes imediatos em 8.000, 7.910, 7.830 e 7.760 pontos.
Resistências imediatas em 8.070, 8.150, 8.190 e 8.300 pontos.

Wall Street vê sinais positivos e Dow Jones sobe 1,38%

por Danielle Chaves e Suzi Katzumata de Agência ESTADO
15 de Abril de 2009 18:39

Nova York - Os índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, com o Dow Jones registrando um ganho de mais de 100 pontos. Segundo analistas, os investidores se concentraram nos sinais positivos revelados pelo relatório do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre as condições da economia norte-americana - o Livro Bege - e em comentários sobre melhora da demanda feitos pela International Paper e pela Intel.
O índice Dow Jones subiu 109,44 pontos (1,38%) e fechou em 8.029,62 pontos. O S&P-500 avançou 10,56 pontos (1,25%), para 852,06 pontos. O Nasdaq teve alta de 1,08 ponto (0,07%), e fechou em 1.626,80 pontos, pressionado pelas ações da Intel, que ontem, após o fechamento do pregão regular, fez projeções obscuras para o segundo trimestre.
Embora os gastos com consumo tenham permanecido fracos, o Livro Bege indicou um cenário ligeiramente mais otimista em comparação com o do mês passado, apontando uma potencial estabilização da atividade econômica em cinco dos 12 distritos pesquisados.
No campo corporativo, a International Paper teve alta de 22% após o Deutsche Bank afirmar que executivos da empresa disseram que o mercado de papel está perto de uma recuperação. As ações da Intel, por outro lado, caíram 2,4%, mas os investidores se animaram com a declaração feita pela empresa ontem, junto com a divulgação de seus resultados, de que o mercado de computadores pessoais provavelmente já superou sua pior fase.
"Os dados divulgados hoje se ajustam bem à ideia de que as companhias estão cortando produção a uma taxa arriscada e que isso está reduzindo os estoques agressivamente. Uma vez que esses estoques forem esgotados, não vai demorar para a demanda começar a ser estimulada", disse David Resler, economista da Nomura Securities.
Algumas ações do setor de consumo subiram em meio ao otimismo em relação à economia: a empresa de cartões de crédito American Express registrou alta de 12%. Já o setor de energia teve uma sessão fraca, após o anúncio de que os estoques de petróleo nos EUA atingiram o nível mais alto dos últimos 18 anos. Range Resources caiu 1,1%.
A Southwest Airlines fechou em alta de 5,1%. As ações da maior parte das empresas aéreas subiram depois que a controladora da American Airlines, a AMR, anunciou que teve prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre deste ano. As informações são da Dow Jones.

Petrobras impede avanço da Bovespa, que cai 0,32%

por Agência ESTADO
15 de Abril de 2009 18:01

A Petrobras conduziu o pregão da Bolsa brasileira nesta quarta-feira de vencimento de índice Bovespa futuro e opções sobre Ibovespa. A confirmação de que o governo criou um grupo de trabalho para viabilizar a redução dos preços do diesel ofuscou qualquer reação positiva que o anúncio de mais uma descoberta de petróleo no pré-sal (ontem) pudesse ter sobre os negócios. Também a confirmação, à tarde, de que os investimentos da estatal sairão do cálculo do superávit primário das contas públicas foi assunto das mesas de negócios.
A Bolsa de Valores de São Paulo acabou operando na contramão de Nova York, embora a ampliação dos ganhos no exterior, à tarde, tenha contribuído para reduzir as perdas da Bovespa. O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou a quarta-feira em baixa de 0,32%, aos 45.272,65 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 44.811 pontos (-1,34%) e, na máxima, os 45.453 pontos (+0,08%). No mês, acumula ganhos de 10,62% e, no ano, de 20,57%. Por causa do vencimento de opções sobre Ibovespa e de contratos de Ibovespa Futuro, o giro financeiro totalizou R$ 7,577 bilhões. Os dados são preliminares.
Ontem à noite, a Petrobras anunciou ter descoberto nova jazida de óleo leve abaixo da camada de sal na Bacia de Santos, no bloco BM-S-9, no prospecto de Iguaçu. O volume ainda é desconhecido. As notícias sobre descobertas não têm tido muito impacto sobre os papéis da estatal nestes tempos de crise e de preços externos em baixa, mas como são importantes para quando a economia se recuperar podem acabar puxando os papéis para cima. Hoje, no entanto, esse efeito passou longe das ações da Petrobras, que sofreram o impacto da confirmação de estudos para a redução do preço do diesel.
Ontem, um grupo de caminhoneiros pediu à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a redução do preço do combustível e o governo, decidido a adotar em 2009 todas as medidas necessárias para enfrentar a crise financeira, não pretende adiar por muito tempo uma decisão sobre o assunto. "O ano de 2009 concentrará todas as ações anticíclicas, como o aumento de investimentos, a realização de desonerações tributárias e a execução do programa habitacional", resumiu a posição do governo o ministro Guido Mantega, na tarde de hoje.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou a criação de um grupo de trabalho para viabilizar a redução do diesel. Ele afirmou que a medida não vai prejudicar as contas da Petrobras, que foi castigada quando os preços do barril do petróleo estavam elevados no mercado externo - e a alta não havia sido repassada aos combustíveis internamente. O mercado, no entanto, está com o pé atrás com essa medida, já que a redução do preço do diesel impactaria as contas da estatal. Isso só não aconteceria se a opção fosse pela diminuição da parcela, por exemplo, da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), como o governo já optou por fazer no passado com a gasolina.
Mas além do diesel, o mercado também teve de embutir nos preços das ações da Petrobras a confirmação, à tarde, da retirada dos investimentos da estatal do cálculo do superávit primário do governo. O objetivo é liberar a Petrobras para fazer investimentos, reativando a economia doméstica. Segundo Mantega, a empresa poderá usar os recursos para fazer qualquer investimento, frase que não agrada os investidores.
As ações da estatal fecharam em queda de 2,54% a ON (ordinária) e de 1,70% a PN (preferencial). No mercado externo, o contrato com vencimento em maio do petróleo terminou em baixa de 0,32%, aos US$ 49,25 o barril, por causa do anúncio de que os estoques nos Estados Unidos saltaram para o nível mais alto desde setembro de 1990.
Apesar do tombo de Petrobras e do sinal negativo que predominou nos negócios durante o dia, no final as perdas foram, em boa parte, devolvidas, graças à recuperação de Wall Street. O índice Dow Jones terminou a sessão em alta de 1,38%, aos 8.029,62 pontos, o S&P 500 avançou 1,25%, aos 852,06 pontos e o Nasdaq terminou em elevação de 0,07%, aos 1.626,80 pontos. O Dow Jones e o S&P 500 aceleraram o movimento de alta após a divulgação do relatório do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre as condições da economia norte-americana - o Livro Bege -, que mostrou uma potencial estabilização da atividade econômica em cinco dos 12 distritos pesquisados pelo Fed.
Mais cedo, no entanto, os indicadores pesaram: dados do Federal Reserve mostraram que produção industrial norte-americana caiu 1,5% em março, superando a previsão de queda de 0,9% dos economistas, enquanto o índice Empire State subiu do recorde de baixa de -38,23 em março para -14,65 em abril. Embora melhor, o indicador segue negativo. Já o índice de preços ao consumidor (CPI) ficou em linha com as estimativas. O CPI cedeu 0,1% em março em comparação a fevereiro, e o núcleo subiu 0,2%.
Na Bovespa, Vale ON terminou em alta de 0,73% e Vale PNA, de 0,20%, beneficiadas pela recuperação em Nova York e tendo como pano de fundo a alta dos preços dos metais básicos no mercado externo. As siderúrgicas fecharam em sentidos contrários. Gerdau PN caiu 2,08%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,33%, Usiminas PNA, +1,62%, e CSN ON, +1,04%.

IBOV...após 14/04...objetivos imediatos de queda ...


Abaixo do fundo duplo nos 45.284 pontos, o gráfico de 30 minutos do Ibov, aponta para os objetivos imediatos de queda em 44.900, 44.750, 44.650, 44.420, 44.275 e 43.950 pontos.

IBOV...após 14/04...suportes e resistências


O gráfico diário do Ibovespa formou um "martelo invertido" padrão semelhante a um "shooting star", que surge para sinalizar a reversão da tendência de alta. O IBOV conseguiu romper o patamar dos 46.500 pontos fazendo a máxima nos 46.591 pontos, mas a partir daí refluiu fortemente, vindo a finalizar nos 45.418 pontos, após buscar a mínima nos 45.284 pontos. É muito provável a continuidade da realização, visto que os principais indicadores continuam ainda em região "sobrecomprada".

Suportes imediatos em 45.350, 44.700, 44.150, 44.000 e 43.020 pontos.
Resistências imediatas em 45.700, 46.400 e 46.900 pontos.

DJI...após 14/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou praticamente um "marubozu cheio" sinalizando a predominância da pressão vendedora que poderá continuar nesta quarta, visto que a máxima obtida na abertura, nos 8.057 pontos não superou a máxima anterior nos 8.113 pontos. O "candle" do pregão anterior tornou-se um "doji evening star" e a reversão de tendência para queda, parece estar confirmada.

Suportes imediatos em 7.830, 7.750 e 7.720 pontos.
Resistências imediatas em 7.950, 7.970, 8.120 e 8.170 pontos.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Bolsas de NY encerram em baixa com varejo e bancos

por Gustavo Nicoletta de Agência ESTADO
14 de Abril de 2009 19:17

Nova York - Os índices do mercado de ações norte-americano encerraram o dia em baixa, pressionados por dados mais fracos do que as expectativas de Wall Street sobre as vendas no varejo dos EUA durante o mês de março. O indicador gerou receios entre os investidores em relação à recuperação da economia norte-americana e colocou um freio no rali praticamente ininterrupto das bolsas registrado nas últimas cinco semanas.
O índice Dow Jones fechou em queda de 137,63 pontos, ou 1,71%, a 7.920,18 pontos, acumulando perdas de 2% desde o início da semana. O índice Nasdaq caiu 27,59 pontos, ou 1,67%, para 1.625,72 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 recuou 17,23 pontos, ou 2,01%, para 841,50 pontos.
O Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as vendas no varejo do país durante o mês de março diminuíram 1,1% em comparação ao mês anterior, enquanto analistas esperavam um aumento de 0,3%. Em janeiro e em fevereiro, as vendas no varejo subiram na mesma base de comparação, alimentando a perspectiva de que a economia norte-americana, baseada majoritariamente nos gastos dos consumidores, estaria perto de uma recuperação.
Os papéis de empresas do setor financeiro, que acumularam forte ganho desde o início de março, estavam entre os que registraram as quedas mais acentuadas. As ações da American Express recuaram 9,9% e as do Bank of America caíram 8,44%
O Goldman Sachs, que divulgou o balanço do primeiro trimestre ontem, após o fechamento do pregão regular, recuou 11,56%. O banco anunciou um lucro acima do esperado e uma oferta pública de US$ 5 bilhões em ações ordinárias, que gerou preocupações nos investidores quanto à diluição dos dividendos.
Em outros setores, as ações da Intel, que fecharam o pregão em alta de 0,19%, caíam mais de 4% no pós-mercado, após a companhia alertar que a receita do segundo trimestre deve ser igual ou inferior à receita do primeiro trimestre. No entanto, o executivo-chefe da companhia, Paul Otellini, disse que as vendas de computadores passaram pelo pior momento durante o período e que a indústria está retornando aos padrões sazonais regulares.
O mercado chegou a recuperar parte das perdas durante a sessão diante de dados que mostraram queda nos estoques das empresas norte-americanas em fevereiro. O principal conselheiro econômico da Casa Branca, Lawrence Summers, disse em entrevista concedida à rede de notícias CNBC que a variação dos estoques indica que pode haver uma recuperação econômica nos EUA na segunda metade do ano. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em baixa de 1,25% com realização de lucro

por Agência ESTADO
14 de Abril de 2009 17:40

Os investidores aproveitaram os dados piores do que o esperado das vendas no varejo nos Estados Unidos para realizarem lucros. Lá e cá. A Bovespa, no entanto, ainda mostrou resistência no início do pregão, quando chegou a subir 1,30%. Mas as perdas em Wall Street pesaram e os investidores concluíram que era hora de embolsar uma parte dos lucros.
O Ibovespa terminou com queda de 1,25%, aos 45.418,18 pontos. Na mínima, registrou 45.284 pontos (-1,54%) e, na máxima, 46.591 pontos (+1,30%). No mês, acumula ganhos de 10,98% e, no ano, de 20,95%. O giro financeiro totalizou R$ 5,354 bilhões.
A Bolsa doméstica mostrou resistência em vários momentos do pregão, amparada pelo desempenho de Vale. As ações da mineradora subiram em boa parte do dia ainda estimuladas pelas notícias de reaquecimento da atividade na China e por causa da alta dos metais básicos no exterior. No final, com o peso de Wall Street, as ações PNA terminaram em queda de 0,26%. A ON conseguiu manter o sinal azul e avançou 0,08%.
As siderúrgicas também não sustentaram os ganhos até o final e recuaram. Exceção para Gerdau. Em relatório, o UBS Pactual traçou um cenário atual mais positivo para a empresa que para outras siderúrgicas porque a companhia está bem posicionada no segmento de aço longo, cujo mercado deve ser estimulado pelos gastos em infraestrutura. A Gerdau é a maior fabricante de aço longo das Américas. Gerdau PN subiu 1,12% e Metalúrgica Gerdau PN, 1,71%.
Hoje, o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) anunciou que a produção de aço bruto caiu 41,5% em março ante o mesmo mês de 2008, para 1,731 milhão de toneladas. Usiminas PNA recuou 2,22% e CSN ON, 0,88%.
Os bancos domésticos acabaram fechando em baixa, acompanhando o desempenho do setor nos Estados Unidos. O lucro melhor do que o esperado anunciado ontem pelo Goldman Sachs não ecoou nos negócios hoje. Os investidores acabaram vendendo ações do banco por causa do plano para levantar US$ 5 bilhões com a venda de novas ações ordinárias, que a instituição pretende usar para amortizar os US$ 10 bilhões que tomou emprestado do governo. Segundo operadores, o plano irá diluir o valor das ações dos atuais acionistas.
Os índices acionários norte-americanos também recuaram por causa dos dados de vendas no varejo. Ao invés de subir 0,3%, como era previsto, o indicador recuou 1,1%. Também mostrou queda maior do que o previsto o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que recuou 1,2% na comparação de março com fevereiro. O índice de ações Dow Jones terminou o dia em queda de 1,71%. JPMorgan caiu 8,90% e American Express, 9,92%. Os papéis do Goldman recuaram 11,56%.
No Brasil, as ações da Petrobras seguiram o comportamento do petróleo no exterior. A ON recuou 0,82% e a PN, 0,94%. O contrato de petróleo com vencimento em maio terminou em baixa de 1,28%, aos US$ 49,41. Hoje, o Departamento de Energia dos EUA previu que a demanda por petróleo nos EUA no segundo trimestre de 2009 vai cair 4% em relação a igual período do ano anterior, uma vez que a recessão econômica abate a procura pela commodity (matéria-prima).
Amanhã, o pregão doméstico pode ser mais volátil, por causa do vencimento de opções sobre Ibovespa, bem como de contratos de Ibovespa futuro.

IBOV...após 13/04...suportes e resistências


O gráfico diário do Ibovespa formou um "piercing" sinalizando uma possível indefinição de tendência, prenúncio da formação de um possível "shooting star", de reversão de tendência, caso a máxima do pregão desta terça, não supere os 46.500pontos e o fechamento ocorra abaixo da máxima do dia. Portanto é possível que a tendencia altista iniciada cinco semanas atrás, com muitos indicadores ainda "sobrecomprados" possar dar início a uma realização, ainda neste pregão.

Suportes imediatos em 45.440, 44.800, 44.200 e 43.300 pontos.
Resistências imediatas em 46.000, 46.240, 46.400 e 46.500 pontos.

DJI...após 13/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "doji" que poderá se transformar em um "doji evening star", de reversão de tendência, caso a máxima do pregão desta terça, não supere novamente os 8.113 pontos. Portanto é possível que a tendencia altista iniciada cinco semanas atrás, com muitos indicadores ainda "sobrecomprados" possar promover alguma realização, ainda neste pregão.

Suportes imediatos em 8.000, 7.950, 7.885 e 7.770 pontos.
Resistências imediatas em 8.113, 8.166 e 8.285 pontos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Bolsa de NY se recupera no final com alta dos bancos

por Agência ESTADO
13 de Abril de 2009 19:03

O mercado de ações norte-americano reduziu as perdas no final da sessão, impulsionado pelos ganhos dos papéis dos bancos. Contudo, o fantasma de uma concordata da General Motors impediu o índice Dow Jones de fechar em alta. Logo após o encerramento da sessão, o mercado foi surpreendido pela antecipação do balanço do primeiro trimestre do Goldman Sachs, que anunciou um lucro acima do esperado e mais uma oferta pública de US$ 5 bilhões em ações ordinárias, com o qual pretende pagar o empréstimo tomado através do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês) do Tesouro americano.
O índice Dow Jones caiu 25,57 pontos, ou 0,32%, e fechou em 8.057,81 pontos. O S&P-500 avançou 2,17 pontos, ou 0,25%, e fechou em 858,73 pontos, seu melhor nível desde fevereiro. O Nasdaq subiu 0,77 ponto, ou 0,05%, e fechou em 1.653,31 pontos, enquanto o NYSE Composite avançou 33,84 pontos, ou 0,63%, e fechou em 5.410,28 pontos.
No pregão regular desta segunda-feira, as ações do Goldman Sachs fecharam em alta de 4,68%. O banco anunciou um lucro de US$ 3,39 por ação sobre uma receita de US$ 9,43 bilhões no primeiro trimestre, resultado que superou as expectativas dos analistas. Além da oferta de ações, o banco também disse que estava reduzindo seu dividendo trimestral.
"A corrida para devolver o dinheiro ao governo já começou", disse Lorenzo Di Mattia, gerente do fundo hedge Sibilla Global Fund. Ele acrescentou que o Goldman pode ser o único banco que tem recursos para devolver o empréstimo ao governo no curto prazo.
Entre outros bancos, as ações do Citigroup dispararam 25% e lideraram os ganhos entre as componentes do índice Dow Jones. Um fator técnico teve uma influência nas transações com ações do Citi, segundo os administradores de recursos: um atraso no registro para uma oferta de ações, que vai aumentar de forma acentuada a quantidade do ativo no mercado quando for liberado pela Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM norte-americana).
As ações do Bank of America subiram 15,39%, enquanto as do American Express fecharam em alta de 8,66%.
Por outro lado, as ações da GM caíram 16,18% em reação a uma reportagem do jornal The New York Times de que o governo federal instruiu a montadora a iniciar os preparativos para um pedido de concordata em 1º de junho.
Além disso, as ações da gigante Boeing recuaram 5,11%, depois de a companhia ter alertado na noite de quinta-feira que o lucro do primeiro trimestre será afetado pelos ajustes na produção de aviões comerciais. Como os mercados estavam fechados na sexta-feira, hoje foi o primeiro dia para as ações reagiram ao alerta. As informações são da Dow Jones.

Vale conduz Ibovespa para mais perto dos 46 mil pontos

por Agência ESTADO
13 de Abril de 2009 17:39


As ações da Vale foram a locomotiva do pregão na Bolsa de Valores de São Paulo neste início de semana. Os dados melhores conhecidos na China e os sinais de retomada no mercado de minério de ferro levaram os investidores, principalmente estrangeiros, a adquirirem papéis da empresa e também das siderúrgicas. Apesar do tombo do preço do petróleo no mercado futuro, as ações da Petrobras mostraram resistência, embora tenham fechado perto da estabilidade, em sentidos opostos.
O índice Bovespa (Ibovespa) se aproximou ainda mais dos 46 mil pontos: fechou em alta de 1%, aos 45.991,89 pontos. No mês, acumula elevação de 12,38% e, no ano, de 22,48%. O giro financeiro totalizou R$ 4,247 bilhões.
Depois de ter subido 2,59% na semana passada, a Bolsa brasileira abriu hoje com um movimento de realização de lucros, que, entretanto, não passou de ensaio. Os investidores logo resolveram ir às compras e optaram principalmente por Vale, diante do noticiário favorável do final de semana e também por causa da queda do petróleo. "Os estrangeiros têm trocado de papéis. Ora estão em Vale, ora em Petrobras", comentou um operador de renda variável.
Os investidores voltaram do final de semana tendo como pano de fundo a notícia de que a produção industrial chinesa avançou 8,3% em março e de que o país registrou recorde de empréstimos novos no mês passado, revelando que o governo chinês está tendo sucesso no esforço em ceder crédito para estimular a economia. As notícias de reaquecimento da China são bastante relevantes para a Vale, que vende uma grande quantidade de minério de ferro ao país, a terceira maior economia do globo.
E o diretor executivo de Finanças da Vale, Fabio Barbosa, confirmou hoje o que os dados de sábado já antecipavam: já dá para perceber sinais de recuperação na demanda por minério de ferro e metais, principalmente na China.
Vale ON terminou em alta de 2,59% e Vale PNA, de 2,42%. Fontes ouvidas pela Agência Estado confirmaram hoje que a mineradora dispensou quatro diretores, em mais uma medida para contenção de gastos.
Petrobras fechou em sentidos opostos. A ação ordinária (ON) avançou 0,26% e a preferencial (PN) caiu 0,16%. No exterior, o petróleo terminou em queda forte, de 4,19% no contrato para maio, cotado a US$ 50,05 o barril.
Nos EUA, as Bolsas acabaram virando para cima na última hora, mas o Dow Jones não conseguiu sustentar os ganhos até o final. Terminou em queda de 0,32%, enquanto o S&P avançou 0,25% e o Nasdaq, +0,05%. O bom desempenho das ações do setor financeiro antes da divulgação dos balanços trimestrais de algumas instituições puxou os ganhos à tarde.
O banco Goldman Sachs, que apresentaria seu balanço amanhã, antecipou os números para hoje e, após o fechamento do mercado, anunciou lucro líquido de US$ 1,81 bilhão no primeiro trimestre do ano. Durante a sessão, os papéis da instituição avançaram 4,68%. Na quinta-feira, é a vez de o JPMorgan e de o Google divulgarem balanços e, na sexta, do Citigroup, entre outros. Além dos balanços, a agenda norte-americana reserva dados de peso, como o índice de preços ao produtor (PPI) e vendas no varejo (amanhã), índice de preços ao consumidor (CPI) e produção industrial (quarta) e construção de novas casas, na quinta, só para citar alguns.
Durante a sessão, pesou negativamente a notícia, trazida pelo site do New York Times, de que a GM foi instruída pelo governo dos EUA para preparar um potencial pedido de concordata até 1º de junho. Os papéis recuaram 16,18%.
TAM PN liderou as altas do Ibovespa hoje. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou hoje que houve crescimento de 12,2% na oferta de assentos em março ante igual período do ano passado. A TAM se manteve no topo de ranking, com parcela de 49,30% do total de passageiros transportados por quilômetro. TAM PN subiu 10,99%, também favorecida pela queda do petróleo.

domingo, 12 de abril de 2009

IBOV...após 09/04...suportes e resistências


O gráfico semanal do Ibovespa formou novamente outro "martelo de alta" após seu fechamento na última quinta em 45.539 pontos (+2,58% sobre o fechamento na sexta anterior de 44.391 pontos), tendo atingido o topo semanal, nesta mesma quinta, nos 45.702 pontos. Muitos indicadores se tornaram relativamente "sobrecomprados", após essas cinco semanas seguidas de alta, o que está sugerindo possível realização, provavelmente no início da semana, antes de dar continuidade ao movimento altista.

Suportes imediatos em 45.400, 45.000, 44.800, 44.000, 42.300 e 41.400 pontos.
Resistências imediatas em 45.610, 46.400, 46.800 e 47.200 pontos.

DJI...após 09/04...suportes e resistências


O gráfico semanal de DJI formou novamente um "martelo" de alta, com o fechamento nesta quinta, nos 8.083 pontos (alta de +0,82% em relação ao fechamento da semana anterior nos 8.017 pontos, após alcançar a máxima nesta quinta nos 8.087 pontos). A tendencia altista iniciada cinco semanas atrás, deixou alguns indicadores ainda "sobrecomprados" sinalizando a possibilidade de ocorrer novamente alguma realização, provavelmente no início desta semana.

Suportes semanais imediatos em 8.000, 7.930, 7.730 e 7.520 pontos.
Resistências imediatas em 8.063, 8.087, 8.255 e 8.375 pontos.

Commodities...perspectivas para semana de 13 a 17 abril




Fonte: Bloomberg
Situação em 09/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 973.93 15.68 967.69 978.03 967.69
(Laranja)S&P GSCI 379.20 12.08 375.04 381.68 373.66
(Verde)RJ/CRB Commodity 227.88 4.17 223.70 227.91 223.70
(Azul)Rogers Intl 2595.58 52.15 2564.66 2608.90 2564.04

Situação em 03/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 12.43 954.66 967.05 948.66
S&P GSCI 375.55 2.20 370.74 377.76 367.56
RJ/CRB Commodity 228.93 2.64 226.26 228.93 224.16
Rogers Intl 2598.64 30.16 2557.20 2601.08 2549.22

Variação semanal 03/04 a 09/04

INDICE Fechamento (03/04) Fechamento(09/04) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 965.82 973.93 +0,84%
S&P GSCI 375.55 379.20 +0,97%
RJ/CRB Commodity 228.93 227.88 -0,46%
Rogers Intl 2598.64 2595.58-0,11%

Análise:
Nesta última semana, as commodities mantiveram-se estáveis em relação à semana anterior, fechando na média dos quatro índices em +0,30% , em relação ao fechamento da semana anterior. Os preços das commodities ainda continuam defasados (na média desses 4 índices) em cerca de 42%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra os preços das principais commodities próximas ao topo de um estreito "canal de alta" iniciado há 2 meses atrás. Os principais gráficos sinalizaram praticamente um "doji" de indefinição, aguardando os importantes dados da economia americana que serão divulgados durante a semana. Portanto, essa indefinição de tendência poderá trazer relativa volatilidade nos preços, à medida que dados de inflação, crescimento industrial e confiança do consumidor americano forem revelados.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bolsas de NY fecham em alta pela 5ª semana seguida

por Agência ESTADO
09 de Abril de 2009 18:47

Nesta quinta-feira, último dia útil antes do feriado da Páscoa, os investidores mal podiam acreditar no que viam nos Estados Unidos: um banco lucrativo. Resultado, o mercado de ações de Nova York fechou em forte alta e marcou a quinta semana seguida de ganhos, impulsionado pela previsão do Wells Fargo de que terá um lucro líquido de quase US$ 3 bilhões no primeiro trimestre. O anúncio gerou esperanças de que o setor bancário - que está no centro da crise - está finalmente se estabilizando.
O índice Dow Jones subiu 246,27 pontos, ou 3,14%, e fechou em 8.083,38 pontos, a maior alta desde 23 de março e melhor nível de fechamento desde 9 de fevereiro. O S&P-500 subiu 31,40 pontos, ou 3,81%, e fechou em 856,56 pontos. Ambos os índices completaram cinco semanas seguidas de alta, o que não acontecia desde a semana encerrada em 12 de outubro de 2007. Na semana, o Dow Jones subiu 0,82% e o S&P-500 acumulou um ganho de 1,67%. O Nasdaq subiu hoje 61,88 pontos, ou 3,89%, fechou em 1.652,54 pontos e voltou a ficar positivo no ano, com um ganho acumulado de 4,79%. Na semana, o Nasdaq avançou 1,89%. O NYSE Composite avançou 200,03 pontos, ou 3,86%, e fechou com 5.376,44 pontos.
As ações da Wells Fargo dispararam 31,70%, para US$ 19,61, depois de o banco ter anunciado que espera registrar um lucro recorde no primeiro trimestre, ajudado pela aquisição do Wachovia e demanda por refinanciamento hipotecário em meio às taxas de juro mais baixas.
Aqueles que tinham posições vendidas a descoberto nos bancos correram para cobrir aquelas apostas, em reação ao anúncio do Wells Fargo e informes de que o governo deve aprovar todos os bancos em seus "testes de estresse". O Bank of American liderou os ganhos entre as componentes do Dow Jones, com uma alta de 35,27%, seguido pela American Express, que subiu 19,78%. JPMorgan avançou 19,39% e Citigroup subiu 12,59%.
Na outra ponta, as ações do Wal-Mart Stores caíram 3,71% e lideraram as perdas entre as componentes do Dow Jones, depois de a maior companhia de varejo do mundo ter anunciado um aumento menor que o esperado nas vendas das mesmas lojas nos EUA em março. A Wal-Mart atribuiu o fraco resultado ao deslocamento do feriado da Páscoa, que ano passado caiu em março e neste ano, em abril. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 3,07% impulsionada por NY

por Agência ESTADO
09 de Abril de 2009 18:04


O forte impulso de alta para as bolsas de valores, dado por um elenco de boas notícias, não deixou espaço para a tradicional cautela que os mercados costumam exibir em vésperas de feriados prolongados. As novidades positivas começaram a aparecer desde a madrugada, vindas da Ásia, mas o mote decisivo para as valorizações acima de 3% das bolsas norte-americanas e da Bovespa veio do banco Wells Fargo, ao anunciar que deve registrar lucro líquido de aproximadamente US$ 3 bilhões no primeiro trimestre.
O entusiasmo no exterior foi acompanhado pelo Ibovespa. O índice fechou em alta de 3,07%, aos 45.538,71 pontos, tendo oscilado entre a estabilidade (44.183 pontos) e a máxima de +3,44% (45.702 pontos). O volume financeiro também surpreendeu para uma véspera de feriadão, com R$ 5,098 bilhões. Investidores estrangeiros novamente mostraram presença forte nas compras.
Em Nova York, o Dow Jones fechou em alta de 3,14%, o S&P 500 subiu 3,81% e o Nasdaq, 3,89%.
Antes do início dos pregões do lado ocidental, as principais bolsas asiáticas já tinham subido em torno de 3%, com a divulgação, por parte do partido governista do Japão, o Liberal Democrata, de detalhes de um pacote de estímulo fiscal prevendo novos gastos e reduções de impostos que, combinados, somam 15,4 trilhões de ienes (US$ 154,3 bilhões). De acordo com o Wall Street Journal, espera-se que a proposta seja formalmente aprovada nesta sexta-feira pelo governo japonês. Da China, chamou atenção a produção de aço bruto em março, que subiu 6% ante fevereiro.
Além do anúncio do Wells Fargo, outra notícia que favoreceu o setor financeiro foi dada pelo New York Times, que relatou hoje que todos os 19 grandes bancos dos EUA devem passar nos testes de estresse do governo já em curso. Do lado macroeconômico, houve queda maior do que a esperada nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA na semana, um sinal melhor para a atividade econômica.
Na Bovespa, Petrobras e Vale tiveram forte altas, puxadas, respectivamente, pela valorização do petróleo e dos metais básicos no exterior. Petrobras PN subiu 4,44%, enquanto a ON registrou alta de 4,16%. Vale PNA avançou 5,02% e a ON foi mais além, subindo 6,44%.
Ações de bancos também tiveram valorizações na Bovespa, mas as do Banco do Brasil não seguiram o movimento. Os papéis ON do banco caíram 2,82%, ainda na esteira da troca de comando na instituição, interpretada como um sinal de ingerência política. Ao mesmo tempo, o mesmo fato beneficiou ações de empresas ligadas ao consumo, pela estratégia declarada do governo de estimular o crédito. Exemplo disso foram as altas de B2W ON (+4,30%), Lojas Renner ON (3,33%) e Lojas Americanas (+4,69%).
A maior alta do dia, dentre as ações que compõem o Ibovespa, foi Embraer ON (+9,08%), refletindo a ofensiva da empresa para aumentar as vendas militares, conforme reportagem de hoje do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

IBOV...após 07/04...suportes e resistências


O Ibovespa deu sequência à realização iniciada no pregão anterior e fechou em queda nos 43.825 pontos ( - 0,78%), após buscar sua mínima em 43.593 pontos. O gráfico diário formou um "piercing" de indefinição, mas que associado ao "martelo cheio" do "candle" anterior ("homem enforcado") pode estar sinalizando uma reversão de tendência, para queda.

Suportes imediatos em 43.600, 43.400, 43.300, 42.680, 42.600 e 42.000 pontos.
Resistências imediatas em 43.870, 44.200 e 44.550 pontos.