sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Bolsas de NY avançam com dados positivos sobre emprego

por Agência ESTADO
07 de Agosto de 2009 19:27

Os índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, impulsionados por um relatório relativamente positivo sobre o mercado de trabalho do país e refletindo o avanço dos papéis do setor financeiro. O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou hoje que a taxa de desemprego do país caiu 0,1 ponto porcentual em julho, para 9,4%, e que a economia norte-americana cortou 247 mil empregos durante o período. Analistas esperavam uma taxa de desemprego de 9,7% e um corte de 275 mil postos de trabalho.

O Dow Jones subiu 113,81 pontos, ou 1,23%, para 9.370,07 pontos, encerrando a sessão no maior nível em mais de nove meses. Na semana, o índice acumulou alta de 198,46 pontos, ou 2,2%. O Nasdaq avançou 27,09 pontos, ou 1,37%, para 2.000,25 pontos, registrando alta de 1,1% na semana. O S&P 500 ganhou 13,40 pontos, ou 1,34%, para 1.010,48 pontos. Na semana, o índice subiu 23 pontos, ou 2,3%.

A AIG, que na quinta-feira voltou a registrar uma capitalização de mercado superior a US$ 2 bilhões, subiu 20%. A seguradora divulgou que obteve lucro no segundo trimestre, após seis trimestres consecutivos de prejuízo, e afirmou que vê estabilização em alguns de seus negócios. As principais operações, no entanto, ainda passam por dificuldades. Na semana, as ações da AIG subiram 107%, avançando em quatro de cinco sessões.

A American Express - cujo ex-executivo-chefe, Harvey Golub, foi nomeado presidente da AIG na quinta-feira - subiu 4,4%. A companhia disse no início da semana que as tendências de crédito entre os detentores de seus cartões estava mostrando sinais de melhora. Na semana, as ações da American Express avançaram 15%. O Citigroup fechou em alta de 1,3% e acumulou ganho de 21% na semana.

A companhia de mídia e entretenimento CBS avançou 27% após divulgar que o lucro do segundo trimestre caiu 96%. A D.R. Horton subiu 7,8% depois de o Goldman Sachs recomendar "com convicção" a compra das ações da construtora. A fabricante de chips Nvidia divulgou que seu prejuízo diminuiu no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado e divulgou um prognóstico de vendas que superou as previsões de analistas. As ações da companhia ganharam 4,5%. A AES subiu 5,6% após anunciar um lucro maior que o previsto por Wall Street e revisar em alta suas projeções para os resultados do ano. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 2,86% na semana; no ano, ganho atinge 50%

por Agência ESTADO
07 de Agosto de 2009 17:47

O relatório do mercado de trabalho norte-americano do mês de julho surpreendeu positivamente e deu otimismo aos investidores, que reagiram comprando ações. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou assim seu quarto pregão positivo em agosto (de cinco sessões até hoje), encerrando a primeira semana do mês com ganhos de quase 3%. Neste intervalo, o índice ainda recuperou dois níveis, dos 55 mil e dos 56 mil pontos, e há entre os investidores a avaliação de que uma realização de lucros mais forte não deve acontecer antes que o índice Bovespa (Ibovespa) atinja os 57 mil pontos.

Nesta sexta-feira, o Ibovespa subiu 1,03%, aos 56.329,51 pontos, acumulando alta de 2,86% na semana e no mês. No ano, os ganhos foram ampliados para 50,01%. Na mínima do dia, o índice atingiu 55.758 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 56.644 pontos (+1,59%). O giro financeiro totalizou R$ 4,962 bilhões. Os dados são preliminares.

O combustível para a alta das ações na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil foi relatório do Departamento de Trabalho norte-americano, que mostrou um número menor do que o previsto para o corte de vagas em julho e também o recuo da taxa de desemprego, enquanto se esperava alta.

Na avaliação do analista da XP Investimentos Rossano Oltramari, o "payroll" (saldo de vagas entre contratações e demissões no mercado de trabalho americano) foi uma boa surpresa e deve reforçar o otimismo com a Bolsa neste segundo semestre. "O fluxo estrangeiro vai patrocinar esta elevação. Deve entrar ainda muito dinheiro", comentou ao lembrar que no pior momento da crise deixaram o País cerca de R$ 25 bilhões e, neste ano até agora, já voltaram R$ 13 bilhões. "Não dá para ficar vendido. Até acho que a Bolsa está um pouco esticada no curto prazo, mas a recomendação é se proteger e não deixar o mercado", avaliou.

O mercado de trabalho é um dos últimos a mostrar recuperação em períodos de crise, daí o entusiasmo dos investidores, que agora estão mais confiantes na retomada da economia norte-americana. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou a sessão com avanço de 1,23%, aos 9.370,07 pontos, o S&P 500 subiu 1,34%, para 1.010,48 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 1,37%, aos 2.000,25 pontos. O setor financeiro liderou os ganhos na Bolsa americana.

No Brasil, além dos bancos, os setores aéreo e de celulose foram destaques de elevação na Bovespa, que teve uma ajuda mais tímida dos papéis da Petrobras, bem mais contidos por causa do recuo do petróleo no mercado internacional. Bradesco PN subiu 2,17%, Itaú Unibanco PN, 2,91%, e Banco do Brasil ON, 0,41%.

Gol PN liderou as altas do Ibovespa, com valorização de 10,10%, puxada pelos números do mês de julho. A empresa anunciou que a taxa de ocupação em suas aeronaves aumentou 6,8 pontos porcentuais na comparação com igual mês do ano passado e subiu 7,7 pontos porcentuais sobre junho, para 71,5%. Além disso, o tráfego no sistema total subiu 7,4% comparativamente a julho de 2008 e 20,3% ante o mês anterior. Esses dados também influenciaram as ações da TAM, que ocuparam a segunda maior elevação do Ibovespa, com alta de 6,87% no papel PN (ação preferencial).

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro de petróleo como vencimento em setembro fechou em baixa de 1,40%, a US$ 70,93 o barril. Petrobras ON teve elevação de 0,62% e Petrobras PN subiu 0,31% na Bovespa. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) confirmou que irá perfurar áreas no camada pré-sal, em um trabalho de mapeamento das reservas de petróleo. Vale ON ganhou 1,07% e Vale PNA, 0,98%, na esteira da alta dos preços dos metais nas bolsas de commodities.

As ações ON (-2,89%) e PNB (-2,59%) da Eletrobrás, respectivamente, lideraram as maiores baixas do Ibovespa. Os papéis refletiram a decisão dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de retomar na próxima semana o julgamento de uma ação que questiona a forma como a empresa fez a remuneração de créditos obtidos por empresas que tiveram que pagar empréstimos compulsórios à estatal até o início da década de 1990.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com ajuste antes do 'payroll'

por Agência ESTADO
06 de Agosto de 2009 18:45

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa modesta, com os investidores se posicionando antes do relatório de julho do mercado de mão de obra ("payroll") dos EUA, esperado para a manhã de sexta-feira. O ajuste defensivo dos investidores puniu especialmente as ações do setor de tecnologia, financeiro e de commodities.

Os investidores vêm observando os principais indicadores econômicos de perto em busca de qualquer sinal de uma recuperação. O grande número de fechamento de vagas de trabalho nos EUA já resultou em um grande corte nos gastos de consumo. Pela manhã, os dados de vendas de julho das grandes redes de varejo revelaram um continuado declínio, o que já era esperado, mas em um número de casos as quedas ficaram abaixo do esperado. Entre as surpresas positivas, Limited Brands e Gap, cujas ações subiram 12,95% e 8,17%, respectivamente.

As ações da Procter & Gamble caíram 4,54% e lideraram as perdas entre as componentes do índice Dow Jones. Um dia depois de divulgar seu resultado trimestral, as ações da P&G continuaram a cair em meio as continuadas preocupações com relação a perspectiva de vendas da companhia. As ações da Cisco Systems - que divulgou seu balanço na noite de quarta-feira - subiram 0,54%.

As ações do American International Group (AIG) fecharam em alta de 2,27%, para US$ 22,50, com os investidores reunindo o ativo antes do anúncio do seu balanços nesta sexta-feira. A problemática seguradora, no qual o governo americano detém 80% de participação, viu o preço da sua ação quase que dobrar esta semana, apesar de continuar atolada em dívidas.

Outras companhias financeiras problemáticas também subiram, incluindo as agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac - que foram tomadas pelo governo no ano passado -, que subiram 6,76% e 5%, respectivamente.

As demais ações financeiras registraram desempenhos desiguais. Entre as blue chips, American Express subiu 3,13% e Bank of America fecharam em alta de 0,24%, enquanto JPMorgan recuou 2,47%. No setor de commodities, as petrolíferas Chevron e ExxonMobil caíram 0,77% e 0,43%, respectivamente, enquanto a gigante do setor de alumínio Alcoa fechou em baixa de 3,61%.

O índice Dow Jones caiu 24,71 pontos (-0,27%) e fechou com 9.256,26 pontos. O Nasdaq caiu 19,89 pontos (-1%) e fechou com 1.973,16 pontos. O S&P-500 recuou 5,64 pontos (-0,56%) e fechou com 997,08 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa interrompe sequência de 5 altas e cai 1,12% hoje

por Agência ESTADO
06 de Agosto de 2009 17:45

Depois de cinco sessões consecutivas de alta, os investidores na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acharam que era hora de guardar um pouco dos ganhos, também se antecipando ao que poderá ser divulgado amanhã sobre o mercado de trabalho norte-americano. Os dados de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA hoje até vieram bons e justificariam mais um pouco de compras de ações - e esse movimento até aconteceu no período da manhã -, mas a análise de que o índice Bovespa estava "esticado" por ora serviu para firmar a trajetória de baixa no período da tarde.

O Ibovespa terminou o dia em queda de 1,12%, aos 55.754,88 pontos. Na mínima do dia, registrou 55.361 pontos (-1,81%) e, na máxima, os 56.780 pontos (+0,70%). No mês, acumula ganho de 1,81% e, em 2009, de 48,48%. O giro financeiro totalizou R$ 5,075 bilhões. Os dados são preliminares.

"Os indicadores dos últimos dias têm sido positivos. Não têm saído nada de ruim, ao contrário, e tem havido fluxo de estrangeiros", comentou a sócia-gestora da Global Equity, Patrícia Branco. Segundo ela, os investidores usaram a recompra de bônus anunciada pelo Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) como desculpa hoje para realizar lucros, uma vez que o dado de pedido de auxílio-desemprego nos Estados Unidos era positivo e poderia ter segurado mais um dia de ganhos.

No seu encontro de hoje, o Banco da Inglaterra, além de manter o juro básico da economia estável em 0,5% ao ano, também decidiu aumentar seu programa de compra de bônus em 50 bilhões de libras, para 175 bilhões de libras, o que foi lido por parte do mercado como uma preocupação da autoridade monetária com a sustentabilidade dos recentes sinais de melhora na economia.

Essa interpretação aconteceu porque, no comunicado em que anunciou sua decisão, o BoE citou que a recessão no Reino Unido é mais profunda do que o previsto anteriormente e destacou que o crescimento da base monetária continua fraco e a capacidade ociosa produtiva aumentou. Também o Banco Central Europeu (BCE) anunciou sua decisão sobre juros hoje, igualmente inalterada, em 1% ao ano.

Nos EUA, o dado de pedidos de auxílio-desemprego surpreendeu positivamente, já que o número de norte-americanos que pela primeira vez fizeram o pedido caiu 38 mil na semana passada. A expectativa era de alta de 1 mil. Isoladamente, entretanto, o indicador não é de todo favorável, já que o total de americanos que recebiam o auxílio subiu acima do previsto, para 6,3 milhões.

O Dow Jones terminou a sessão desta quinta-feira em baixa de 0,27%, aos 9.256,26 pontos. S&P 500 recuou 0,56%, para 997,08 pontos, e o Nasdaq caiu 1%, para 1.973,16 pontos.

Na Bolsa brasileira, Petrobras ON recuou 1,40% e Petrobras PN cedeu 1,30%. Vale ON caiu 1,39% e Vale PNA, -1,21%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para setembro fechou em baixa de 0,04%, a US$ 71,94 o barril. Os preços dos metais também terminaram a sessão em baixa.

As ações do setor de siderurgia não apresentaram uniformidade de direção hoje na Bovespa. Gerdau PN teve queda de 2,65% e Metalúrgica Gerdau, de 3,10%. A Gerdau anunciou prejuízo líquido de R$ 329,095 milhões no segundo trimestre, abaixo das projeções dos analistas. CSN ON, que divulga seu balanço após o fechamento do mercado, subiu 0,81%, e Usiminas PNA avançou 0,56%.

No setor financeiro, as perdas foram uniformes. Bradesco PN recuou 1,32%, Itaú Unibanco PN, 0,83%, e BB ON, 3,90%. VisaNet ON ampliou as perdas à tarde, após a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça instaurar um processo administrativo contra a empresa para apurar eventual conduta anticompetitiva na relação com a bandeira Visa. As ações fecharam com baixa de 3,80%.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Bolsas de NY recuam com dados fracos nos EUA

por Agência ESTADO
05 de Agosto de 2009 19:24

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa, diante da divulgação de indicadores econômicos fracos que levaram os investidores a assumir uma postura de cautela à espera do relatório do governo norte-americano sobre os postos de trabalho do país - o "payroll" -, que deve ser divulgado na sexta-feira.

A Pesquisa Nacional de Emprego da ADP/Macroeconomic Advisers, vista pelo mercado como uma prévia do payroll, mostrou corte de 371 mil postos de trabalho no setor privado norte-americano durante o mês de julho, ante previsão média de analistas de corte de 350 mil empregos.

Além disso, o índice de gerentes de compra sobre a atividade no setor de serviços dos EUA caiu em julho para 46,4, de 47,0 em junho, segundo o Instituto de Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês). Economistas esperavam que o índice subisse para 48,2. Um dado abaixo de 50 mostra contração da atividade.

Os dados pesaram sobre o sentimento dos investidores e, consequentemente, sobre os índices do mercado de ações. O Dow Jones caiu 39,22 pontos, ou 0,42%, para 9.280,97 pontos, interrompendo uma sequência de quatro fechamentos consecutivos em alta.

O S&P 500 também quebrou uma série de quatro fechamentos seguidos em território positivo, recuando 2,93 pontos, ou 0,29%, para 1.002,72 pontos. O Nasdaq perdeu 18,26 pontos, ou 0,91%, para 1.993,05 pontos.

As ações do setor financeiro contrariaram a tendência do mercado nesta quarta-feira e registraram forte desempenho em meio à previsão da seguradora Radian Group (+83,11%) de que o número de acionamentos de seguros de hipotecas neste ano pode ser menor que o projetado anteriormente.

O Bank of America subiu 6,5%, o Wells Fargo ganhou 5,7% e a American Express fechou em alta de 5,8%. As ações da AIG, seguradora que divulga balanço na sexta-feira, avançaram 62,72%.

Entre as empresas que divulgaram balanço hoje, a Procter & Gamble anunciou um lucro para o quarto trimestre fiscal que superou as expectativas do mercado, mas seus papéis recuaram 2,8% por conta do declínio nas vendas da companhia. A rede de supermercados Whole Foods subiu 16% depois de divulgar que obteve um lucro 3,1% maior no terceiro trimestre fiscal em comparação a igual período do ano passado e revisar em alta a projeção para seus resultados no ano. A Polo Ralph Lauren ganhou 7,1%. A companhia registrou um lucro 19% menor no primeiro trimestre fiscal, mas a receita foi superior às previsões de analistas e as margens melhoraram no período. A Electronic Arts recuou 6,8% após divulgar que seu prejuízo aumentou e que a receita caiu no primeiro trimestre fiscal. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa dribla realização de lucros e sobe 0,62%

por Agência ESTADO
05 de Agosto de 2009 17:49


Agosto está, até agora, contrariando toda a lenda de mês do desgosto, pelo menos para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Nas três sessões realizadas, o resultado é uniforme: alta. Hoje, de novo, a realização de lucros foi absorvida durante a sessão, puxada principalmente pelas ações do segmento financeiro. As blue chips tiveram ganhos mais modestos, mas contribuíram para o desempenho do índice Bovespa (Ibovespa), também favorecido pela redução das perdas em Wall Street à tarde.

O Ibovespa fechou em alta pela quinta sessão seguida, hoje de 0,62%, para 56.384,08 pontos, maior patamar desde os 56.584,40 pontos registrado em 8 de agosto de 2008. Nestas cinco sessões de elevação, o Ibovespa subiu 4,93%. Nos três pregões de agosto, acumula elevação de 2,96%, e, no ano, de 50,16%. Na pontuação mínima do dia, registrou 55.407 pontos (-1,13%), e, na máxima, os 56.586 pontos (+0,98%). O giro financeiro totalizou R$ 4,889 bilhões. Os dados são preliminares.

O mercado doméstico de ações acompanhou em boa parte do dia o comportamento de baixa das Bolsas norte-americanas. Em Nova York, os investidores aproveitaram os indicadores mais fracos conhecidos hoje para embolsar um pouco dos ganhos acumulados nas últimas sessões. Com a diminuição das perdas na hora final do pregão, o Ibovespa deu uma arrancada e atingiu a máxima pontuação do dia, mas Wall Street voltou a cair mais e reduziu os ganhos domésticos.

Saiu hoje nos EUA a pesquisa da ADP, considerada uma prévia do relatório de vagas de trabalho, que será conhecida na sexta-feira, e mostrou que foram eliminados em julho 371 mil postos de trabalho no setor privado, ante previsão média de corte de 350 mil. Também foi conhecido o ISM de serviços, que recuou para 46,4 no mês passado, ante 47,0 em junho, quando o esperado era 48,2.

"Todo o mundo está apostando na realização da Bovespa, mas os investidores não estão querendo abrir mão. Hoje, vimos arbitragem com os ADRs (recibos de ações negociados em Nova York), um pouco de compra de estrangeiros e falta motivação para vendas", comentou um operador do mercado de renda variável. Na avaliação do gestor da Legan Asset Airton Kelner, como a realização de lucros não está engatando, os investidores que venderam papéis correm para refazer as posições, trazendo a alta de volta ao pregão. "No geral, as ondas de baixa sempre são mais fortes que as de alta, mas, dessa vez, a Bolsa parece que está fazendo muito mais força para cair", avaliou.

Os ganhos de hoje foram puxados pelo setor financeiro, que seguiu comportamento do setor nos EUA e também sofreu influência positiva do leilão da folha de pagamento do INSS. Bradesco PN subiu 1,78%, Itaú Unibanco PN, 2,01%, Banco do Brasil ON, 3,34%.

No setor siderúrgico, Gerdau PN recuou 0,18%, Metalúrgica Gerdau PN teve alta de 0,71%, e CSN ON avançou 1,75%. Estas três empresas divulgam balanços amanhã. Usiminas PNA terminou com variação positiva de 0,22%.

Nas blue chips, Vale ON fechou em alta de 0,16% e Vale PNA avançou 0,21%. Petrobras acompanhou os ganhos do petróleo e subiu. Petrobras ON terminou em alta de 0,67% e Petrobras PN, de 0,62%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em setembro subiu 0,77%, para US$ 71,97 o barril, puxado pela queda do dólar, que neutralizou o efeito do aumento dos estoques nos EUA na última semana.

As Bolsas norte-americanas fecharam em baixa, mas as perdas foram amenizadas pelos ganhos do setor financeiro. O Dow Jones caiu 0,42%, para 9.280,97 pontos. O S&P 500 recuou 0,29%, para 1.002,72 pontos. O Nasdaq perdeu 0,91%, para 1.993,05 pontos.

Restante da agenda do investidor para a primeira semana de agosto

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
31/07/09 19h31


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de agosto, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados do mercado de trabalho norte-americano.

No cenário nacional, o destaque fica para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de julho. O indicador orientará novas percepções sobre o controle da inflação doméstica.


Quarta-feira (5/8)

Brasil

9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Industrial Regional de junho, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publica a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de julho, feita mensalmente em 16 capitais brasileiras, na qual se avalia o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família, através do valor dos produtos elementares.

EUA

9h15 - Sai o ADP Employment, documento que descreve os dados referentes a novos postos de empregos criados no setor privado do país em julho.

11h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de junho. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não-duráveis.

11h00 - Confira o ISM Services de julho, responsável pela mensuração do nível de atividade não-industrial.

11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (6/8)


Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de julho, importante medida de inflação nacional.

10h00 - O IBGE apresenta o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de julho.

11h00 - O Dieese revela o Índice de Custo de Vida referente ao mês de julho. O relatório contém informações a respeito do custo de vida dos moradores do município de São Paulo.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

- Europa

O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu. Os membros dos comitês vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.


Sexta-feira (7/8)


Brasil

9h00 - O IBGE publica o IPCA e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de julho. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.

9h00 - O IBGE reporta também a Pesquisa Mensal do Emprego de junho, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de julho, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.

EUA

9h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de julho, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.

15h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de junho, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.

Segunda-feira (10/8)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de agosto. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes neste dia no país.

Japão

Este será o primeiro dia da Reunião do BoJ (Banco do Japão), que define a taxa básica de juro japonesa. Neste encontro inicial, os diretores se reúnem para analisar os dados econômicos correntes.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Bolsa de NY fecha em alta puxada por ações de bancos

por Agência ESTADO
04 de Agosto de 2009 19:21

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em leve alta, impulsionados pelos avanços dos papéis de bancos e do setor industrial, que decidiram o tom de uma sessão na qual os investidores foram confrontados com indicadores mistos sobre a economia norte-americana. O Dow Jones subiu 33,63 pontos, ou 0,36%, para 9.320,19 pontos, marcando quatro fechamentos consecutivos em alta. Entre os componentes que puxaram o avanço do índice estavam Travelers (+2,8%) e Bank of America (+2,1%). A Caterpillar (+6,14%) também contribuiu para a alta após o executivo-chefe da companhia afirmar que a empresa pode se beneficiar de uma eventual recuperação da economia.

O S&P 500 avançou 3,02 pontos, ou 0,3%, para 1.005,65 pontos, enquanto o Nasdaq ganhou 2,70 pontos, ou 0,13%, para 2.011,31 pontos - maior nível de fechamento desde 1º de outubro.

As ações abriram o dia em baixa devido à fraqueza nos mercados europeus e aos dados fracos sobre a renda pessoal e os gastos com consumo dos norte-americanos. Apesar disso, o relatório da Associação Nacional dos Corretores dos EUA apontando um aumento nas vendas pendentes de imóveis residenciais ajudou a restaurar o otimismo dos investidores.

"Nesta manhã estávamos esperando que o S&P 500 caísse razoavelmente, mas temos um mercado que aproveita cada vez mais os momentos de queda para comprar, e hoje tivemos outro exemplo disso", disse Craig Peckham, estrategista de mercado de ações da Jefferies.

Entre as empresas que divulgaram balanço nesta terça-feira, a prestadora de serviços público PPL registrou prejuízo no segundo trimestre e reduziu sua previsão de lucro para 2010. As ações caíram 13%.

Os papéis da gigante do setor agrícola Archer Daniels Midland perderam 5,2% após a companhia divulgar que seu lucro no quarto trimestre fiscal encolheu 83%.

A PepsiCo subiu 5,1% após anunciar um acordo de US$ 7,8 bilhões para comprar suas duas principais engarrafadoras, a Pepsi Bottling Group, cujas ações avançaram 8,5%, e a PepsiAmericas, que fechou em alta de 9%.

A Herbalife registrou um lucro maior que o esperado por Wall Street no segundo trimestre, mas previu um resultado mais fraco para o terceiro trimestre. As ações da companhia caíram 13%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa garante leve alta de 0,07% no final do pregão

por Claudia Violante de Agência ESTADO
04 de Agosto de 2009 17:50


São Paulo - Depois de subir 2,25% ontem e finalmente fechar no patamar de 55 mil pontos, era de se esperar uma realização de lucros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta terça-feira. E ela até veio, mas foi absorvida durante o pregão, já que mais um indicador bom divulgado nos Estados Unidos manteve os investidores animados para continuarem comprando ações. A sessão, assim, foi marcada pela volatilidade, com o índice Bovespa (Ibovespa) acompanhando bem de perto o desempenho das bolsas em Wall Street. A alta foi garantida no final do pregão, e o Ibovespa já pulou mais um patamar: fechou nos 56 mil pontos.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,07%, aos 56.038,07 pontos - a última vez que a Bolsa fechou nos 56 mil pontos foi em 28 de agosto do ano passado. Hoje, na mínima do dia, registrou os 55.727 pontos (-0,48%) e, na máxima, os 56.656 pontos (+1,18%). Em dois pregões de agosto, registra alta de 2,32%, enquanto em 2009 os ganhos somam 49,24%. O giro financeiro totalizou R$ 5,371 bilhões. Os dados são preliminares.

Segundo um operador, a Bovespa reunia hoje todas as condições para realizar lucros, já que os "ganhos estão esticados". Ele explicou que a tendência é o índice agora oscilar nesse novo patamar, procurando justificativas para ir além e romper o próximo ponto gráfico, ao redor de 57 mil pontos. "Mas os indicadores têm ajudado no sentido de motivar novas compras e, se passar mais esse nível, o Ibovespa pode subir até 60 mil antes de realizar de fato", comentou.

Hoje, o dado de vendas pendentes de imóveis nos EUA foi o combustível dos investidores quando já lhes faltava vontade de voltar às compras. Os índices acionários abriram em baixa, mas viraram para cima após o dado, que mostrou aumento de 3,6% em junho - pelo quinto mês seguido - na comparação com maio, bem mais do que a elevação de 0,5% estimada pelos economistas. Antes dele, os números sobre consumo pessoal não chegaram a entusiasmar, embora os gastos com consumo também tenham superado as previsões (+0,4% ante +0,3% previsto em junho).

Depois de muito vaivém, as Bolsas norte-americanas acabaram fechando em alta. O Dow Jones subiu 0,36%, aos 9.320,19 pontos, o S&P 500 teve alta de 0,30%, aos 1.005,65 pontos, e o Nasdaq avançou 0,13%, para 2.011,31 pontos.

No Brasil, a realização de lucros foi puxada pelos papéis da Petrobras que recuaram muito mais do que o preço do petróleo no mercado internacional. Segundo um profissional do mercado de renda variável, o papel pode ter sentido a crise política, uma vez que a possibilidade de o presidente do Senado, José Sarney, deixar o cargo abre espaço para uma CPI da Petrobras bem mais forte do que se imaginava inicialmente. "Se o Sarney cair, não terá quem segure a CPI que vai investigar a estatal", acredita ele. A primeira reunião da comissão está prevista para quinta-feira (dia 6).

Petrobras ON terminou em baixa de 1,66% e Petrobras PN cedeu 1,32%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do petróleo com vencimento em setembro recuou 0,22%, a US$ 71,42 o barril. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse hoje que os números previstos para investimentos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), de US$ 8,5 bilhões, deverão ser elevados porque ficaram defasados com os reajustes de equipamentos e serviços no período. Ele disse ainda que a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, investimento conjunto entre Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA, deve começar a operar no primeiro trimestre de 2011.

As ações da mineradora Vale, que tiveram desempenho bem melhor do que Petrobras, fechou com variação negativa de 0,16% na ação ON e de 0,03% na PNA. Hoje, além de os preços dos metais terem fechado majoritariamente em alta nas bolsas de commodities, a China anunciou que suas importações de minério de ferro subiram 35% em julho, em comparação com o mesmo período de 2008, para 56,5 milhões de toneladas. A Vale é uma das principais vendedoras de minério de ferro para a China.

No setor siderúrgico, o fechamento das ações na Bovespa não foi uniforme: Gerdau PN subiu 0,84%, Metalúrgica Gerdau PN avançou 0,68%, Usiminas PNA caiu 0,99% e CSN ON recuou 1,44%.

Os setores de varejo e de construção civil foram destaque positivo hoje, em razão da análise de que a economia doméstica ajudará o País a sair mais rápido da crise financeira global e puxados pela melhora do crédito e queda da taxa de juros.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Bolsas de NY fecham em alta com bons indicadores

por Agência ESTADO
03 de Agosto de 2009 19:29

Os índices do mercado de ações norte-americanos fecharam a primeira sessão de agosto nos maiores níveis desde o final do ano passado, impulsionados pelos resultados positivos dos bancos britânicos Barclays e HSBC e por leituras promissoras de indicadores de atividade industrial de diversos países, entre eles a China e os Estados Unidos. O Dow Jones subiu 1,25%, para 9.286,56 pontos, marcando o terceiro fechamento consecutivo em território positivo. O S&P 500 avançou 1,53%, para 1.002,63 pontos. Os dois índices encerraram a sessão no maior nível desde 4 de novembro do ano passado. O Nasdaq avançou 1,52%, para 2.008,61 pontos, registrando o primeiro fechamento acima de 2 mil pontos desde 1º de outubro.

Na China, o índice de atividade industrial dos gerentes de compra PMI CLSA China subiu de 51,8 em junho para 52,8 em julho, o nível mais alto dos últimos 12 meses. Julho foi o quarto mês consecutivo em que o índice ficou acima dos 50 pontos, o que significa expansão da atividade. Nos EUA, o índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, em inglês) subiu para 48,9 em julho, de 44,8 em junho e 42,8 em maio. O índice superou a previsão média dos economistas de 46,5, embora a leitura inferior a 50 indique que o setor de manufatura ainda passa por um período de contração.


Os preços das matérias-primas (commodities) subiram hoje, dando impulso às ações de empresas ligadas ao segmento de matérias-primas. A Alcoa, componente do índice Dow Jones, subiu 7,14%. Peabody Energy avançou 7,4%. Os papéis do segmento financeiro também fecharam predominantemente em território positivo após o Barclays e o HSBC divulgarem que obtiveram lucro no primeiro semestre do ano. No caso do Barclays, grande parte dos lucros foi gerada pelas operações norte-americanas. As ações do Bank of America subiram 3,58%, as do Wells Fargo ganharam 5,48% e as do Morgan Stanley avançaram 2,84%.


Os resultados do Barclays e do HSBC são os mais recentes de uma série de balanços positivos divulgados por grandes instituições financeiras nas últimas duas semanas. "No momento, não há divergências quanto aos bancos de alta qualidade e os de baixa qualidade", disse Frank Ingarra Jr., gerente de carteiras de investimento do Hennessy Funds. "Os investidores estão dizendo que o fim (da recessão) está próximo, que devemos comprar os papéis de financeiras."


Ainda assim, Ingarra alerta que um movimento generalizado como este gera problemas caso, por exemplo, as ações recuem após o movimento de alta acentuado observado em julho. "Quando você sobe muito rapidamente, há preocupações que, durante um declínio, o investidor médio seja prejudicado e simplesmente não volte para o mercado", avaliou.


As ações da Ford subiram 4,13% após a companhia anunciar que as vendas de veículos da marca nos EUA cresceram 2,4% em julho na comparação com igual período do ano passado. As demais grandes montadoras que atuam no mercado norte-americano, com exceção da Hyundai, divulgaram queda nas vendas durante o mês de julho. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha com maior nível desde agosto de 2008

por Agência ESTADO
03 de Agosto de 2009 17:49

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ultrapassou o nível de 55 mil pontos no fechamento, graças a uma sequência de indicadores industriais favoráveis pelo mundo. Isso fez com que o índice Bovespa (Ibovespa) fechasse no maior nível desde 28 de agosto do ano passado, antes do agravamento da crise financeira. Apesar do volume não tão forte, os investidores estrangeiros estiveram na ponta compradora e levaram principalmente siderúrgicas, Vale e Petrobras. O Ibovespa fechou o primeiro pregão de agosto com ganho de 2,25%, aos 55.997,81 pontos, maior nível desde os 56.382,20 pontos registrados em 28 de agosto de 2008. No ano, a Bovespa acumula ganhos de 49,13%. Na mínima do dia, o índice registrou 54.766 pontos (estabilidade) e, na máxima, 56.200 pontos (+2,62%). O giro totalizou R$ 4,428 bilhões. Os dados são preliminares.

Na avaliação do gerente de renda variável da TOV Corretora, Pedro Alceu Cardoso, no curto prazo, a Bovespa está cara e, por isso, tende a realizar lucros. Mas continua a ser uma ótima opção para longo prazo, já que a trajetória é favorável. "Mas, antes de realizar, é perfeitamente possível que ela suba até 58 mil, 59 mil e até 60 mil pontos", avaliou, ao sinalizar que há espaço para ela bater um novo recorde até o final do ano ou início de 2010, atingindo 74 mil pontos. O recorde da Bovespa foi registrado em 20 de maio do ano passado, quando registrou 73.516,80 pontos. Para tanto, justificou, é preciso que os indicadores divulgados no exterior, sobretudo nos Estados Unidos, continuem a apresentar melhora e que, no caso brasileiro, a economia continue a mostrar a resistência que exibiu durante a crise.


Hoje, os indicadores sinalizaram recuperação das economias. O primeiro bom sinal veio da China, que anunciou que seu índice de atividade industrial dos gerentes de compra PMI CLSA subiu de 51,8 em junho para 52,8 em julho, o nível mais alto em 12 meses. Foi o quarto mês seguido de índice acima de 50 pontos, o que indica expansão da indústria.


O Reino Unido também divulgou um bom PMI, que superou os 50 pontos pela primeira vez desde março do ano passado ao registrar 50,8 pontos em julho. Já o dado da zona do euro não conseguiu entrar na zona de expansão - acima de 50 pontos -, mas nem por isso desagradou, já que melhorou para 46,3 em julho, o maior nível em 11 meses. No Brasil, a produção industrial subiu 0,2% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Nos Estados Unidos, o índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta melhorou de 44,8 em junho para 48,9 em julho, superando as previsões de 46,5. Outro dado animador foi o aumento nos gastos com construção nos EUA em junho, que subiram 0,3% ante maio, ante expectativa de queda de 0,5%.


Além dos indicadores, nos EUA também fizeram preços nos ativos as declarações do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, e do ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) Alan Greenspan sobre a recuperação da economia do país. Geithner disse ontem que estão aparecendo sinais de recuperação econômica no país, enquanto Greenspan, afirmou que a crise financeira está "chegando muito perto" do final.


No Brasil, na esteira da alta dos metais e com a compra de estrangeiros, as ações ordinárias (ON) da Vale subiram 2,78% e as preferenciais de Classe A (PNA) ganharam 2,01%. Os papéis ON da Petrobras subiram 3,11% e os PN avançaram 3,43%. No setor siderúrgico, Usiminas PNA avançou 2,87%, Metalúrgica Gerdau PN subiu 3,01%, Gerdau PN ganhou 2,60% e CSN ON avançou 2,60%.


As ações PN do Bradesco subiram 2,03%. O banco anunciou hoje lucro líquido de R$ 2,297 bilhões, alta de 14,7% ante o mesmo intervalo do ano anterior, número que inclui R$ 460 milhões líquidos de impostos por conta dos eventos extraordinários. Sem considerar a venda das ações na abertura de capital da VisaNet e a provisão contra calote, o lucro do Bradesco seria de R$ 1,837 bilhão.

domingo, 2 de agosto de 2009

IBOV...suportes e resistências na primeira semana de agosto


Na última semana de julho, o Ibovespa abriu nos 54.457 pontos corrigiu até encontrar suporte nos 53.779 pontos e a partir daí, deu sequência ao movimento de alta iniciada nas duas semanas anteriores vindo encontrar sua máxima semanal, em novo topo nos 55.083 pontos. Na última sexta finalizou em 54.766 pontos, pequena alta de +0,56% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "doji" de indefinição, após 2 semanas seguidas de alta. A formação dos 3 últimos candles no gráfico semanal, sugere uma perda de força da pressão compradora, na última semana de julho, apontando para a possibilidade de uma reversão de tendência conhecida como "bearish deliberation" (deliberação de baixa). A confirmação desta possibilidade poderá ser evidenciada caso ocorra fechamento abaixo da mínima recente, nos 53.780 pontos. Alguns dos principais indicadores do gráfico semanal ainda apresentam "divergência baixista".

Suportes semanais imediatos em 54.350, 53.780, 53.260, 52.350 e 51.900 pontos.
Resistências imediatas em 55.100, 55.500, 56.150 e 56.540 pontos.

DJI...suportes e resistências na primeira semana de agosto


Na última semana de julho, DJI abriu nos 9.095 pontos corrigiu até encontrar suporte nos 9.007 pontos e a partir daí, deu sequência à alta iniciada nas duas semanas anteriores vindo encontrar sua máxima semanal, nos 9.246 pontos. Na última sexta finalizou em 9.172 pontos, alta de +0,86% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "piercing" de indefinição, após 2 semanas seguidas de alta. A conjunção dos 3 últimos candles formados no gráfico semanal apresenta uma perda de força da pressão compradora, nesta última semana de julho, apontando para a possibilidade de uma reversão de tendência conhecida como "bearish deliberation". As fortes altas ocorridas nestas últimas semanas deixaram os principais indicadores em região de "sobrecompra" e alguns dos principais indicadores apresentam "divergência baixista".

Suportes semanais imediatos em 9.100, 9.007, 8.930, 8.875 e 8.750 pontos.
Resistências imediatas em 9.220, 9.246 e 9.300 pontos.

Bolsa de NY fecha em alta com ajuda do setor financeiro

por Agência ESTADO
20 de Agosto de 2009 19:46

O mercado de ações norte-americano fechou em alta, com as ações financeiras e de tecnologia liderando os ganhos, animados por uma melhora acima do esperado na atividade industrial da região da Filadélfia e ganhos de outras bolsas no exterior. O índice Dow Jones subiu 70,89 pontos (0,76%) e fechou com 9.350,05 pontos, marcado o terceiro dia seguido de fechamento positivo. As ações da Boeing subiram 2,80% em reação à melhora no índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia para 4,2 em agosto - nível mais alto desde novembro de 2007, de uma leitura de -7,5 registrada em julho.

Por outro lado, o Departamento do Trabalho informou que o número de novos pedidos de auxílio-desemprego cresceu em 15 mil na semana passada, contrariando a expectativa de queda de 8 mil pedidos. A continuada fraqueza do mercado de mão de obra mantém o mercado inseguro com relação a uma recuperação da economia, em virtude do impacto sobre os gastos de consumo - principal engrenagem da economia dos EUA.

Mas hoje os investidores resolveram ignorar alguns desses temores, em parte, ajudados pelos comentários otimistas do novo executivo-chefe do American Petroleum Institute (AIG), Robert Benmosche. Ele disse que vai vender partes da companhia "no momento certo, ao preço certo", acrescentando que acredita que a AIG será capaz de devolver ao governo federal os bilhões de dólares tomados emprestados no auge da crise. As ações da AIG fecharam em alta de 21,25%.

O setor de seguros também contribuiu com o movimento de alta depois que o Citigroup elevou sua recomendação para o Lincoln National de "vender" para "manter", citando "estabilização no curto prazo da liquidez e do balanço patrimonial da seguradora". As ações da Lincoln subiram 2,99%, enquanto as da Hartford Financial Services Group fecharam em alta de 3,77%.

No setor de tecnologia, as ações da Cisco Systems fecharam em alta de 3,06%, enquanto as da HP avançaram 0,34% e as da Microsoft subiram 0,13%.

O índice Nasdaq subiu 19,98 pontos (1,01%) e fechou com 1.989,22 pontos. O S&P-500 avançou 10,91 pontos (1,09%) e fechou com 1.007,37 pontos. As informações são da Dow Jones.

Commodities...perspectivas para a 1a semana de agosto


Fonte: Bloomberg

Situação em 31/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1136.37 17.52 1120.34 1139.22 1110.01
(Laranja)S&P GSCI 457.41 10.85 448.87 458.28 438.00
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.45 4.31 253.03 257.45 251.92
(Azul)Rogers Intl 2976.04 57.71 2941.19 2980.59 2882.20

Situação em 24/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1103.90 1.39 1107.08 1109.05 1102.85
S&P GSCI 448.01 2.91 445.88 448.80 443.56
RJ/CRB Commodity 251.91 .64 251.12 251.91 250.21
Rogers Intl 2905.12 2.69 2898.06 2918.85 2892.43

Variação semanal 24/07 a 31/07

INDICE Fechamento (24/07) x Fechamento(31/07) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1103.90 1136.37 + 2,94%
S&P GSCI 448.01 457.41 +2,10%
RJ/CRB Commodity 251.91 257.45 +2,20%
Rogers Intl 2905.12 2976.04 +2,44%

Análise:
Na última semana de julho, as commodities deram continuidade à recuperação iniciada nas semana anteriores e finalizaram a semana, em alta de +2,42% , na média dos quatro índices, em base semanal. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de -36%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços se mantém novamente acima da LTA recente e estão se movimentando em um "triângulo ascendente" em direção à reta de resistência formada pelo topo alcançado no último mês de junho. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo de alta", consequência da predominância da pressão compradora ocorrida no final da semana. As altas recentes acumuladas deixaram muito "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo possibilidade de realização, neste início de agosto.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bolsa de NY tem o melhor mês de julho em 20 anos

por Agência ESTADO
31 de Julho de 2009 19:20

As Bolsas de Nova York perderam força no final da sessão, mas isso não impediu que Wall Street registrasse seu melhor mês de julho em duas décadas, com os investidores interpretando o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) como uma indicação de que a recessão nos EUA está diminuindo. Os índices Dow Jones e S&P-500 resistiram à perda de força do mercado no final da sessão e renovaram as máximas do ano, enquanto o Nasdaq fechou em baixa.

No mês, o Dow Jones acumulou um ganho de 8,58%, seu melhor resultado para julho desde 1989, quando subiu 9%. O S&P-500 fechou o mês com um ganho de 7,42%, seu melhor desempenho para julho desde 1988, quando subiu 8,8%. O Nasdaq registrou um ganho de 7,82% no mês, o maior para julho desde 1997, quanto subiu 10,5%.

A temporada de balanços corporativos ajudou a dar impulso de alta ao mercado de ações ao longo do mês, assim como recentes indicadores econômicos. Nesta sexta-feira, o Departamento do Comércio informou que o PIB dos EUA encolheu 1% no segundo trimestre, de uma expectativa de declínio de 1,5% dos analistas. Esse dado ajudou a melhorar o humor do mercado, com os investidores agora aparentemente acreditando que existe um recuo no ritmo de desaceleração da economia.

As ações do setor industrial foram particularmente beneficiadas pelo PIB, incluindo General Electric (alta de 2,21%) e Caterpillar (1,50%). O setor de matérias-primas também registrou um bom desempenho (Alcoa ganhou 2,62%). A companhia de exploração de petróleo Chevron, que divulgou balanço nesta sexta-feira, subiu 2,61%, enquanto a ExxonMobil caiu 0,47%. Entre os bancos, que estavam no coração dos ganhos do S&P-500, o Bank of America se destacou com uma alta de 5,87%, enquanto o JPMorgan avançou 0,47%.

Contudo, com a virada do mês, alguns investidores estão pregando a cautela. Os ganhos de julho foram muito vastos para serem sustentáveis e certos setores que lideraram o movimento de alta podem ser os primeiros a cair.

O índice Dow Jones subiu 17,15 pontos (0,19%) hoje e fechou com 9.171,61 pontos, com um ganho de 0,86% na semana. O Nasdaq avançou 5,80 pontos (0,29%) e fechou com 1.978,50 pontos; na semana, o índice registrou uma alta de 0,64%. O S&P-500 avançou 0,73 ponto (0,07%) e fechou com 987,48 pontos e, na semana, teve uma valorização de 0,84%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa acumula alta de 45,8% no ano, maior desde 1999

por Agência ESTADO
31 de Julho de 2009 17:54

A Bolsa de Valores de São Paulo terminou mais um mês em alta, o quinto em 2009, com a ajuda do investidor estrangeiro, que voltou a colocar recursos no mercado doméstico. Com o resultado de julho, o ganho acumulado do índice Bovespa (Ibovespa) em sete meses (45,85%) já é o maior para o período desde 1999.

O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira em alta de 0,53%, aos 54.765,72 pontos. Na semana, subiu 0,56%, encerrando o mês de julho com elevação de 6,41%. No ano, a Bolsa acumula alta de 45,85%, a maior para o intervalo desde os 53,90% registrados em 1999, de acordo com dados da consultoria Economática. Na mínima pontuação do dia, o índice registrou 54.206 pontos (-0,50%) e, na máxima, os 54.980 pontos (+0,92%). O giro financeiro hoje somou R$ 4,251 bilhões. Os dados são preliminares.

"Acho que os investidores decidiram esperar acabar o mês para decidir o que fazer. Eles estão sem interesse em puxar a alta, mas também não querem vender", avaliou o gestor gerente da Infinity Asset, George Sanders, ao comentar o comportamento do mercado hoje. Segundo ele, embora a Bovespa precise passar por uma realização de lucros para atrair novos compradores, a tendência continua sendo a de ganhos. "Os investidores estão voltando das férias no Hemisfério Norte e isso pode significar mais recursos para a Bovespa. Assim, embora ela possa voltar aos 52 mil pontos num processo de realização, ela está mais com cara de 58 mil pontos", projetou.

Segundo Sanders, a trajetória da Bovespa continuará atrelada à da Bolsa norte-americana, que também é favorável, apesar de os indicadores ainda mostrarem fragilidade da economia dos EUA. A primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do segundo trimestre divulgada hoje, no dado cheio, foi melhor do que as projeções, mas ainda negativa, o que mostra que a maior economia do planeta está na mais longa recessão desde 1947. A parcial do PIB dos EUA mostrou retração de 1% de abril a junho, menos do que a queda de 1,5% estimada pelos investidores. Mas os gastos dos consumidores americanos caíram 1,2% de abril a junho, após aumentarem 0,6% no primeiro trimestre e recuarem 3,1% no quarto trimestre de 2008. Já os gastos das empresas diminuíram 8,9% no segundo trimestre, após despencarem 39,2% no primeiro trimestre; enquanto as exportações caíram 7%, depois de declínio de 29,9% nos primeiros três meses do ano.

Os investidores em Wall Street ficaram indecisos com os dados e deixaram o pregão volátil. No final, o Dow Jones terminou em alta de 0,19%, aos 9.171,61 pontos, e, acumulando elevação de 8,58% no mês, no melhor julho desde 1989. O S&P avançou 0,07%, aos 987,47 pontos, e subiu 7,41% em julho, enquanto o Nasdaq teve variação negativa de 0,29%, aos 1.978,50 pontos, com ganho de 7,82% no mês.

A Bolsa brasileira, além de seguir o comportamento de Wall Street, ainda subiu com as ações ligadas a matérias-primas (commodities), já que metais e petróleo subiram. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do petróleo com vencimento em setembro avançou 3,75%, para US$ 69,45 o barril.

Petrobras terminou o pregão na Bovespa com elevação de 0,86% na ação ordinária (ON) e de 0,80% na ações preferencial (PN), acumulando queda de 3,11% e 2,11%, respectivamente, em julho. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, disse hoje à Agência Estado que, se a estatal vier a ser a operadora única do pré-sal, tem condições técnicas e financeiras para assumir essa função. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou hoje no Diário Oficial da União que a Petrobras investiu R$ 18,56 bilhões no primeiro semestre, um volume equivalente a 42,2% do que estava previsto para ocorrer em todo o ano de 2009.

Vale ON subiu 1,23% hoje e 7,39% em julho e Vale PNA, 1,22% hoje e 8,54% no mês. Hoje, o vice-presidente da Associação do Ferro e do Aço da China, Luo Bingsheng, descartou os rumores de que as negociações de preço do minério de ferro entre a China e as mineradoras globais estejam próximas de uma solução, ou que sigilosamente tenha sido fechado um acordo. As conversas ainda estão em andamento, afirmou.

No setor siderúrgico, Gerdau PN subiu 1,72%, Metalúrgica Gerdau, 1,72%, Usiminas PNA, 0,80%, e CSN ON, 0,73%. O setor bancário, por sua vez, recuou: Bradesco PN, 0,74%, Itaú Unibanco PN, 0,47%, e BB ON, 0,55%.

Santander ON, por outro lado, terminou em alta de 4,55%. A instituição deu entrada com o pedido de registro de oferta primária de units nesta manhã, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O banco espanhol afirma que pretende listar as units no Nível 2 de governança corporativa da Bovespa. Segundo o Santander, estudos preliminares indicam que a oferta poderá ser de 15% do capital social.

IBOV...após 30/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na mínima nos 53.735 pontos, e movido por DJI em forte alta, reverteu a tendência baixista anterior, rompendo o topo de junho dos 54.955 pontos até buscar nova máxima nos 55.083 pontos. Na última meia-hora de pregão, sintonizado com DJI, refluiu com força até finalizar nos 54.478 pontos (+1,38%). O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido" mostrando fraqueza dos compradores, no final do pregão. Associado ao "candle" do pregão anterior, essa "reversão simétrica" deixou indefinida a tendência para o pregão desta sexta. A divulgação de nova estimativa do PIB americano, antes da abertura dos mercados poderá definir melhor a tendência do último pregão do mês.

Suportes imediatos em 53.930, 53.700, 53.500 e 53.050 pontos.
Resistências imediatas em 54.650, 54.890, 55.140 e 55.550 pontos.

DJI...após 30/07...suportes e resistências.


DJI abriu na mínima nos 9.073 pontos, e movido por forte pressão compradora rompeu o topo anterior nos 9.123 pontos até buscar nova máxima nos 9.246 pontos. Na última meia-hora de pregão refluiu com força até finalizar nos 9.154 pontos (+0,92%). O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido" mostrando fraqueza dos compradores, no final do pregão. O mercado aguarda hoje, antes da abertura dos pregões, a divulgação de nova estimativa do PIB americano, para uma definição da tendência, no último pregão do mês.

Suportes imediatos em 9.123, 9.070, 9.007, 8.950 e 8.870 pontos.
Resistências imediatas em 9.246 e 9.278 pontos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Dow Jones, Nasdaq e S&P fecham nas máximas do ano

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Julho de 2009 19:45

Nova York - Um indicador do mercado de trabalho e alguns lucros corporativos melhores que o esperado deram impulso às ações norte-americanas, com os três principais índices das Bolsas de Nova York renovando hoje as máximas do ano. O índice Dow Jones subiu 83,74 pontos (0,92%) e fechou com 9.154,46 pontos, seu melhor nível desde 4 de novembro. Faltando um dia para encerrar julho, o Dow Jones acumula um ganho de 8,4% e ruma para registrar a maior alta mensal em termos porcentuais desde outubro de 2002.

O Nasdaq subiu 16,54 pontos (0,84%) e fechou com 1.984,30 pontos, nível mais alto desde 1º de outubro de 2008. O S&P-500 avançou 11,60 pontos (1,19%) e fechou com 986,75 pontos, também melhor fechamento em pontos desde 4 de novembro do ano passado. Durante a sessão, o S&P-500 chegou a oscilar acima dos 990 pontos pela primeira vez desde novembro, mas não conseguiu subir até os 1 mil pontos, o que não acontece desde 5 de novembro. A incapacidade do S&P-500 de atingir os 1 mil pontos gerou alguma trepidação no final da sessão.

Os ganhos nos três índices foram gerados pela continuada sequência de balanços com resultados acima do esperado pelos analistas nos EUA. Isso, combinado com uma série de indicadores apontando uma melhora da economia, faz com que qualquer recuo, tais como os dos dois dias anteriores, seja usado como uma oportunidade de compra, segundo participantes. "Os investidores institucionais e de varejo estão tão ansiosos em compensar os retornos perdidos do ano passado que estão usando qualquer indício para comprar agressivamente", disse Kevin Mahn, diretor-gerente e executivo-chefe de investimentos da Hennion & Walsh.

Entre as empresas que divulgaram balanços entre a noite de quarta-feira e hoje estão: Dow Chemical (alta de 6,22% das ações hoje), Motorola (9,44%), Travelers (-1,62%), ExxonMobil (-0,99%) e Mastercard (2,95%). A MetLife (4%) e a Walt Disney (1,27%) divulgaram seus resultados depois do fechamento do mercado hoje.

As ações da General Electric dispararam 6,93% depois que os analistas do Goldman Sachs elevaram sua recomendação para o conglomerado industrial de "neutra" para "comprar", citando que é menos provável que a companhia seja forçada a se desfazer de sua unidade GE Capital. As informações são da Dow Jones.