domingo, 19 de julho de 2009

DJI...suportes e resistências após 17/07


Nesta última semana de julho, DJI abriu nos 8.146 pontos e a partir daí iniciou uma sequência de cinco pregões ininterruptos de alta, atingindo máxima semanal na sexta-feira nos 8.754 pontos para depois finalizar em 8.744 pontos, forte alta de +7,34% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" sinalizando a predominância da pressão compradora, mas sem uma definição de tendência para a próxima semana. O candle do gráfico diário se assemelha a um martelo que pode sinalizar ainda abertura em alta neste início de semana. A forte recuperação na semana deixou os principais indicadores em região de "sobrecompra", o que pode favorecer eventual realização. A divulgação de resultados corporativos trimestrais de várias empresas e a agenda econômica semanal com destaque para o "initial claims" poderá delinear melhor a tendência da semana.

Suportes imediatos em 8.670, 8.633, 8.625, 8.580 e 8.540 pontos.
Resistências imediatas em 8.750, 8.780, 8.800 e 8.830 pontos.

Commodities...perspectivas na 3a. semana de julho


Fonte: Bloomberg

Situação em 17/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1069.26 16.99 1051.16 1071.70 1048.04
(Laranja)S&P GSCI 430.18 8.41 420.17 432.34 417.80
(Verde)RJ/CRB Commodity 245.05 4.10 241.17 245.05 240.95
(Azul)Rogers Intl 2827.11 51.73 2773.08 2836.49 2760.92

Situação em 10/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.03 -6.44 1014.70 1018.37 1007.28
S&P GSCI 404.51 -2.12 404.51 407.39 399.64
RJ/CRB Commodity 233.51 -1.02 234.42 234.53 232.19
Rogers Intl 2682.77 -17.34 2695.20 2695.40 2653.66

Variação semanal 10/07 a 17/07

INDICE Fechamento (10/07) x Fechamento(17/07) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1016.03 1069.26 + 5,19%
S&P GSCI 404.51 430.18 +6,35%
RJ/CRB Commodity 233.51 245.05 +4,94%
Rogers Intl 2682.77 2827.11 +5,38%

Análise:
Nesta segunda semana de julho, as commodities recuperaram praticamente toda realização ocorrida na semana anterior e finalizaram a semana, em forte alta de +5,47% , na média dos quatro índices, em base semanal. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de -44%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços alcançaram novamente a LTA recente e estão tentando romper essa resistência para retomar o movimento anterior de alta. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio", consequência da pressão compradora ocorrida durante a semana, mas que deixa uma perspectiva de indefinição de tendência. Nesta próxima semana de julho, a confirmação do rompimento definitivo da antiga LTA poderá sinalizar a continuidade da recuperação dos preços das commodities, caso contrário retomará o movimento no sub-canal de baixa.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Bolsas de Nova York acumulam alta na semana

por Agência ESTADO
17 de Julho de 2009 19:50

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam perto da estabilidade, com investidores adotando uma postura mais cautelosa após a alta acentuada acumulada ao longo da semana. O Dow Jones fechou a sessão em alta de 32,12 pontos, ou 0,37%, para 8.743,94 pontos, acumulando ganho de 597,42 pontos - ou 7,3% - na semana. O S&P 500 caiu 0,36 ponto, ou 0,04%, para 940,38 pontos, mas subiu 61,25 pontos, ou 7%, em comparação ao fechamento da sexta-feira passada.

O Nasdaq avançou 1,58 ponto, ou 0,08%, para 1.886,61 pontos, registrando o maior nível de fechamento desde 3 de outubro. Esta foi a oitava sessão consecutiva em que o índice encerrou em território positivo - sequência mais longa em mais de quatro anos. Na semana, o Nasdaq ganhou 130,58 pontos, ou 7,4%.

"Tivemos uma semana explosiva amparada pela divulgação de balanços fortes e de alguns relatórios econômicos decentes", disse Joe Battipaglia, estrategista de mercado da Stifel Nicolaus. "O grande ponto de interrogação é o que acontecerá depois, porque algumas companhias veem dias melhores e outras não."

As ações da IBM subiram 4,3%, para US$ 115,42 - maior preço de fechamento desde setembro. O lucro da companhia cresceu 12% no segundo trimestre, com o aumento nas margens compensando a redução da receita. A companhia também revisou para cima sua previsão de lucro para o ano. Na semana, as ações da companhia subiram 14%.

A General Electric recuou 6%, após divulgar uma queda de 47% no lucro do segundo trimestre.

A Mattel fechou em alta de 7,6% e registrou o segundo maior ganho entre os componentes do S&P 500, atrás apenas do CIT Group. O lucro da fabricante de brinquedos disparou 82%, embora as vendas tenham caído 19% - taxa mais acentuada que a prevista por analistas.

O Google caiu 2,8% após divulgar que seu crescimento continua perdendo fôlego, indicando que o mercado de anúncios publicitários online está encolhendo. O Yahoo ganhou 4% após uma notícia do Wall Street Journal afirmar que as negociações entre a companhia e a Microsoft para um mecanismo de busca aceleraram. O BB&T, cujo lucro no segundo trimestre caiu 52%, fechou em baixa de 6,2%.

Os papéis do Bank of America caíram 2,1% enquanto os do Citigroup recuaram 1 centavo, para US$ 3,02. Os dois bancos conseguiram apresentar lucro no segundo trimestre, apesar dos sinais de que haveria perdas pesadas com empréstimos comerciais. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe pelo 3º dia seguido e ganha 5,79% na semana

por Agência ESTADO
17 de Julho de 2009 17:50

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve hoje sua terceira sessão consecutiva de elevação. Embora o ritmo tenha sido bem mais lento do que o visto nos dois dias anteriores, colaborou para garantir uma alta de 5,79% na semana. A sexta-feira foi marcada pela volatilidade, no Brasil e em Wall Street, com os investidores pisando no freio para digerir os últimos números da safra de balanços e de indicadores, à procura de qual rumo seguir. O vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira no mercado doméstico também pautou o vaivém dos negócios.

O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a sexta-feira em alta de 0,30%, aos 52.072,49 pontos, o maior patamar desde os 52.137,58 pontos de 29 de junho. Na mínima do dia, o Ibovespa atingiu 51.736 pontos (-0,35%) e, na máxima, os 52.353 pontos (+0,84%). No mês, a Bolsa acumula alta de 1,18%, e no ano, de 38,68%. O giro financeiro de hoje foi o menor da semana e somou R$ 4,102 bilhões. Os dados são preliminares.

Não faltavam motivos para a Bolsa subir, um dos principais a elevação, pelo Morgan Stanley, da recomendação para sua carteira de ações do Brasil, do índice MSCI de "equal-weight" (igual à referência do mercado) para "overweight" (acima da referência). Petrobras foi uma das beneficiadas pelo banco, que classificou o papel como um dos "top picks" de empresas de países emergentes. As ações ordinárias (ON) da Petrobras avançaram 2,11% e as preferenciais (PN), 1,78%, ainda favorecidas pela alta do petróleo - na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto subiu 2,48%, para US$ 63,56 o barril.

As ações de siderúrgicas também podem ser citadas como destaque de alta na Bovespa, embora o setor não tenha fechado com uniformidade - Gerdau Metalúrgica foi a exceção. Os dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) indicando crescimento das vendas e das exportações favoreceram os papéis. Gerdau PN registrou valorização de 0,34%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,77%, CSN ON subiu 1,02% e Usiminas PNA avançou 1,32%.

As ações da mineradora Vale terminaram de novo em sentidos opostos, com a ON em baixa de 0,09% e a PNA (preferencial da classe A) em alta de 0,27%. Os papéis oscilaram muito em razão do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, no qual o "strike" de R$ 30 se confirmou.

A opção é um contrato que confere ao portador o direito de compra ou venda de um ativo a um preço predeterminado. O vencimento de opções é a data de validade desses contratos. A partir do dia seguinte, o detentor da opção não pode mais exercê-la. Por isso, no dia de vencimento das opções e nos dias imediatamente anteriores, o movimento da Bolsa pode sofrer distorções, com os investidores atuando de forma tal que os preços das ações se aproximem daqueles valores que mais os favorecem quando a opção for exercida.

Os balanços e indicadores norte-americanos conhecidos hoje, embora tenham sido considerados, na sua maioria, positivos, não deram muito entusiasmo para que os investidores se mantivessem firmes em sua posição compradora. "Depois das altas vistas nos últimos dias, é até saudável essa freada. O mercado fica mais leve. Acho que a Bolsa vai continuar se arrastando, assim como o fluxo estrangeiro", comentou uma fonte do mercado de renda variável.

O Dow Jones encerrou a sexta-feira em alta de 0,37%, aos 8.743,94 pontos. O S&P recuou 0,04%, aos 840,38 pontos, e o Nasdaq subiu 0,08%, aos 1.886,61 pontos. O mercado gostou dos números do Citigroup e da IBM, mas ficou ressabiado com Google, General Electric e Bank of America.

Redecard ON foi um dos destaques de baixa hoje, na segunda maior queda do Ibovespa, com perda de 3,75%. Os papéis reagiram à notícia de que a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra a companhia por suposto abuso de mercado contra os chamados "facilitadores" de pagamento via internet.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Bolsa de NY fecha em alta, mas cautela limita ganhos

14 de Julho de 2009 19:12

Os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em alta modesta, depois de girarem ao redor dos níveis de fechamento de ontem durante boa parte da sessão. Os investidores receberam com satisfação o lucro acima do esperado obtido pelo banco Goldman Sachs, mas prevaleceu a cautela diante da temporada de balanços do segundo trimestre que ainda está no seu começo.

Para os próximos dias são esperados os resultados do JPMorgan Chase, na quinta-feira, e do Bank of America e Citigroup, ambos na sexta-feira. Espera-se que o setor bancário como um todo veja uma queda de mais de 50% nos lucros em comparação com o segundo trimestre do ano passado, segundo a pesquisa Thomson Reuters. As ações do Goldman Sachs fecharam em alta de apenas 0,15%, uma vez que os investidores já haviam impulsionado o ativo na segunda-feira após previsões otimistas da analista Meredith Whitney. Bank of America caiu 0,62%, JPMorgan recuou 0,03% e Citigroup +5,04%.

"Tivemos um bom início hoje, com os lucros melhores que o esperado do Goldman Sachs e da Johnson & Johnson", disse David Scott, presidente da Chase Investment Council. "Estamos em uma temporada de balanços agora, portanto, se você tiver empresas como estas indo bem, pode ser o suficiente para empurrar um viés a favor da compra", acrescentou.

Entre os indicadores do dia, o mercado recebeu informações desiguais, na forma de um aumento acima do esperado de 0,6% nas vendas no varejo em junho - a melhor alta em cinco meses. Contudo, excluindo as vendas de automóveis e gasolina, todos os demais itens das vendas no varejo caíram 0,2%, marcando o quarto mês seguido de declínio.

Entre as notícias corporativas, as ações da Dell caíram 8,1%, a maior queda porcentual entre as integrantes do S&P-500, depois de alertar que registrará margens menores no atual trimestre fiscal por conta do duro ambiente para o mercado de tecnologia e elevados preços de componentes. Isso esfriou as esperanças dos investidores com relação a uma rápida virada na indústria de computadores pessoais.

As ações da J&J subiram 0,88% depois da companhia - uma das integrantes do índice Dow Jones - ter anunciado lucros que ficaram acima do esperado pelos analistas no segundo trimestre.

Depois do fechamento do mercado, a gigante fabricante de chips Intel - também integrante do Dow Jones - anunciou um prejuízo no segundo trimestre, mas com uma receita que ficou acima das projeções dos analistas. No pregão regular de hoje, as ações da Intel subiram 2,06%.

O índice Dow Jones subiu 27,81 pontos (0,33%) e fechou com 8.359,49 pontos. O Nasdaq avançou 6,52 pontos (0,36%) e fechou com 1.799,73 pontos. O S&P-500 subiu 4,79 pontos (0,53%) e fechou com 905,84 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai ao menor nível desde 13 de maio

14 de Julho de 2009 17:39

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão volátil nesta terça-feira, mais uma vez descolada do comportamento preponderante do mercado norte-americano. Muitos dados relevantes esperados para hoje foram bons, principalmente o balanço do banco Goldman Sachs nos Estados Unidos, mas os investidores externos não mostraram o mesmo entusiasmo da véspera em fazer compras. A inflação no atacado, nos Estados Unidos, acima das previsões e o temor do avanço do desemprego foram citados como freio às compras nos EUA e, no Brasil, realização de lucros, sobretudo pelos investidores estrangeiros, e o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira foram as explicações para mais essa sessão de queda do índice Bovespa (Ibovespa).

O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,64%, aos 48.872,58 pontos, menor pontuação desde os 48.679,19 pontos de 13 de maio. No mês, esta foi a sétima sessão, dentre nove, em que o Ibovespa recuou, acumulando perda de 5,04%. No ano, a Bolsa sobe 30,15%. O giro financeiro somou R$ 4,815 bilhões. Os dados são preliminares.

O sinal vermelho, no entanto, não foi unânime durante o pregão, já que logo cedo o Ibovespa subiu até 49.647 pontos (+0,94%) - na mínima, registrou 48.573 pontos (-1,25%). A reação veio em resposta aos dados do balanço do Goldman Sachs e também a alguns indicadores norte-americanos.

O Dow Jones terminou o pregão em alta de 0,33%, aos 8.359,49 pontos, o S&P avançou 0,53%, aos 905,83 pontos, e Nasdaq ganhou 0,36%, aos 1.799,73 pontos. Segundo operadores, a cautela com a safra de balanços que está ainda no início ajudou a conter o ritmo de avanço. O período de férias no Hemisfério Norte também pesa nas decisões de investimento, inclusive no Brasil.

A Bovespa registrou ordens de vendas de estrangeiros, principalmente em papéis da Vale e da Petrobras. "Houve compra de gringos, mas na segunda linha e em menor quantidade", comentou um operador, que disse ter visto também alguma movimentação já em torno do vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira.

Vale fechou na contramão dos preços dos metais nas bolsas internacionais, que avançaram, mas Petrobras acabou seguindo o petróleo, que virou no final e caiu. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto terminou com variação negativa de 0,28%, a US$ 59,52 o barril.

Petrobras ON terminou em queda de 0,41% e Petrobras PN cedeu 0,67%. Foi instalada hoje, no Senado, a CPI que vai investigar a empresa e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Romero Jucá (PMDB-RR) será o relator e João Pedro (PT-AM), o presidente da CPI (dos 11 votos, 8 são governistas). A primeira reunião da CPI da Petrobras acontecerá, no entanto, apenas em 6 de agosto, após o recesso parlamentar.

As ações da Vale tiveram perdas mais robustas: a ON caiu 0,86% e a PNA, 1,42%. A empresa, que ainda enfrenta greve nas suas unidades de produção de níquel no Canadá, anunciou hoje acordo com a Suzano Papel e Celulose para parcerias no Pará e no Maranhão. Siderúrgicas também foram destaque de queda, recuando em bloco. Gerdau PN perdeu 1,07%, Metalúrgica Gerdau PN caiu 2,16%, Usiminas PNA recuou 0,42% e CSN ON cedeu 1,42%.

As maiores altas do Ibovespa hoje foram TAM PN (+6,49%) e Gol PN (+5,57%), impulsionadas pelos dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) referentes ao mês de junho. A taxa de ocupação em voos domésticos subiu 6,26 pontos porcentuais de maio para junho, para 65,44%. Também contribuiu para a alta o relatório do Bank of America elevando a recomendação dos dois papéis para compra.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Bolsas de NY fecham nas máximas com setor financeiro

por Agência ESTADO
13 de Julho de 2009 18:49

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam nas máximas do dia, com o Goldman Sachs liderando um amplo avanço do setor financeiro. O Dow Jones registrou a maior alta do mês, com todas as suas 30 componentes registrando ganhos. Alguns investidores parecem estar cheios de esperança com relação à temporada de balanços do segundo trimestre. Hank Smith, executivo-chefe de investimentos da Haverford Investments, disse que espera que "os lucros venham melhores que as expectativas", tanto no setor financeiro quanto em outros setores.

As ações da General Electric subiram 6,31%, com a melhora do sentimento antes do anúncio do balanço do conglomerado industrial, esperado para sexta-feira. Ainda no setor industrial, destaque para Boeing (+1,99%), 3M (+1,17%), Coca-Cola (+1,53%) e Caterpillar (+4,16%).

As ações do Goldman Sachs subiram 5,34% para US$ 149,44, impulsionados pela avaliação positiva dada pela influente analista financeira Meredith Whitney, que prevê que o banco de investimentos vai anunciar um lucro acima do esperado pelo mercado nesta terça-feira. Outras ações financeiras seguiram os ganhos do Goldman: Bank of America (+9,34%), Citigroup (+7,34%) e JPMorgan Chase (+7,33%).

Outros analistas também influenciaram os movimentos das ações do setor bancário. O analista do Barclays Capital Jason Goldberg rebaixou suas estimativas para um número de bancos nesta segunda-feira, mas ele também disse que o segundo trimestre vai mostrar uma continuação de várias tendências positivas vistas no primeiro trimestre, incluindo um ambiente mais forte de mercados de capital e um sólido pano de fundo de refinanciamento de hipotecas.

No setor de consumo, as ações da Kraft Foods fecharam em alta de 3,07% depois que o BMO Capital elevou sua recomendação para o papel. As ações da Best Buy subiram 4,12%; a Oppenheimer elevou sua recomendação para a companhia de varejo.

O índice Dow Jones subiu 185,16 pontos (2,27%) e fechou com 8.331,68 pontos. O Nasdaq avançou 37,18 pontos (2,12%) e fechou com 1.793,21 pontos. O S&P-500 subiu 21,92 pontos (2,49%) e fechou com 901,05 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa ignora alta em Nova York e recua 0,07%

por Agência ESTADO
13 de Julho de 2009 17:39


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não se deixou entusiasmar pelo bom desempenho das Bolsas norte-americanas neste início de semana. Numa sessão marcada pela volatilidade, oscilou entre altas e baixas, influenciada pelo desempenho frágil das blue chips Vale e Petrobras. As ações de siderúrgicas também não ajudaram, mas os papéis do setor financeiro foram destaque de ganhos e ajudaram a equilibrar o desempenho do índice Bovespa (Ibovespa). Os papéis dos bancos acompanharam o comportamento de seus pares em Wall Street, favorecidos pela elevação da recomendação das ações do Goldman Sachs e pela expectativa de balanços não tão fracos na safra do segundo trimestre.

O Ibovespa terminou em baixa de 0,07%, aos 49.186,93 pontos. Na mínima, registrou 48.262 pontos (-1,95%) e, na máxima, os 49.644 pontos (+0,86%). No mês, acumula perda de 4,43% e, no ano, ganho de 30,99%. O giro financeiro somou R$ 4,877 bilhões. Os dados são preliminares.

O preço do petróleo, em queda, pesou nas ações da Petrobras, que passaram boa parte do dia em baixa e, nos momentos de recuperação, não conseguiram se afastar muito da estabilidade. No final, Petrobras ON terminou em baixa de 0,19% e Petrobrás PN subiu 0,40%. Vale lembrar que, amanhã, deve ser instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a estatal e, por enquanto, apesar do ruído político, o assunto ainda não está fazendo preço nos papéis, segundo os profissionais do mercado. "A queda do petróleo é que fez a cabeça dos investidores hoje, pesando sobre as ações", comentou o economista da WinTrade José Góes. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do petróleo com vencimento em agosto recuou 0,33%, para US$ 59,69 o barril.

Segundo ele, o desempenho tímido do Ibovespa hoje refletiu uma realização de lucros que pode ter se espelhado na queda dos mercados asiáticos. "As bolsas emergentes andaram demais e hoje a Bovespa ficou atrás de Wall Street", comentou, ao sugerir que os investidores podem estar promovendo uma troca de ativos em suas carteiras. "A Bovespa já está num patamar justo de preços e, por isso, não há tanto otimismo assim", avaliou.

Hoje, os investidores em Nova York se entusiasmaram com a recomendação de compra para o Goldman Sachs pela analista Meredith Whitney. Embora essas recomendações sejam algo comum no mercado, essa foi relevante por causa da reputação de quem a fez: Meredith foi a mesma que previu, em 2008, forte queda dos bancos, contrariando ampla gama de opiniões otimistas. Com seu aval, as ações do Goldman acabaram subindo, também à espera do balanço trimestral que será divulgado amanhã.

O Dow Jones terminou o dia em alta de 2,27%, aos 8.331,68 pontos, o S&P 500 avançou 2,49%, aos 901,05 pontos, e o Nasdaq terminou em 2,12%, em 1.793,21 pontos. O setor financeiro foi destaque de elevação.

No Brasil, além de Petrobras, Vale também titubeou. Além da queda de preço de alguns metais nas bolsas de commodities, também pesou sobre as ações a greve dos funcionários da subsidiária da empresa no Canadá, a Vale Inco. Vale ON terminou estável e Vale PNA subiu 0,71%. As siderúrgicas recuaram em bloco, lideradas por Usiminas. Os papéis PNA desta empresa caíram 5,53%, e os ON, -5,19%, segunda e terceira maiores quedas do Ibovespa, depois que o relatório de um banco estrangeiro indicou que o balanço da empresa no segundo trimestre deve ser mais fraco. Gerdau PN perdeu 1,79%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,36%, e CSN ON, -0,79%.

No setor financeiro, Bradesco PN subiu 1,27%, Itaú Unibanco ON, +0,79%, Nossa Caixa ON, +0,14%, enquanto Banco do Brasil ON e Itaú Unibanco PN terminaram estáveis. As ações da Redecard ON e VisaNet ON subiram, respectivamente, 3,53% e 2,86%. Os papéis foram beneficiados pela avaliação de que a regulamentação do setor de cartões de crédito vai acontecer, mas não deve ser drástica. Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a equipe econômica deve apresentar uma proposta ao presidente Lula até o início de outubro.

domingo, 12 de julho de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a. semana de julho.


Nesta primeira semana de julho, o Ibovespa abriu na máxima em 50.931 pontos e a a partir daí deu sequência ao movimento de realização, até encontrar suporte na mínima em 48.455 pontos e finalizar na última sexta em 49.220 pontos. Forte queda de - 3,36% em relação ao fechamento da semana anterior, nos 50.935 pontos. O "candle" formado no gráfico semanal, se assemelha a um "martelo cheio", formado com a recuperação ocorrida na última sexta. Apesar de alguns dos principais indicadores do gráfico semanal já se encontrarem em região sobrevendida pelas duas semanas seguidas de queda, com possibilidade de recuperação, o Ibovespa se movimenta em um canal de baixa, com suportes mais fortes nesta semana, no fundo do canal nos 47.900/48.200 pontos e resistências no topo do canal nos 50.560/51.350 pontos.

Suportes semanais em 48.450, 48.240, 47.900 e 47.250 pontos.
Resistências em 49.300, 49.570, 50.560 e 51.350 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a. semana de julho.


Nesta primeira semana de julho, DJI abriu na segunda, nos 8.279 pontos tentou uma recuperação até encontrar resistência nos 8.330 pontos, mas na terça-feira refluiu com força até buscar a mínima, na última quarta, ao redor dos 8.080 pontos. Na quinta ainda conseguiu retomar o patamar dos 8.200 pontos, mas na sexta fechou a semana em 8.146 pontos, com queda na semana de - 1,61%. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing cheio" sinalizando indefinição de tendência. DJI se movimenta ainda em um canal de baixa, cujo fundo se encontra nesta semana, ao redor dos 7.900/8.000 pontos. A quarta semana seguida de queda, deixou alguns dos principais indicadores em região de "sobrevenda", o que pode favorecer eventual reação compradora. O noticiário corporativo e a agenda semanal carregada, em especial a ata do FED que será divulgada na próxima quarta, poderão trazer mais volatilidade ao mercado.

Suportes semanais em 8.100, 8.000, 7.910, 7.760 e 7.600 pontos.
Resistências semanais imediatas em 8.230, 8.330, 8.380 e 8.500 pontos.

sábado, 11 de julho de 2009

Commodities...perspectivas para a 2a. semana de julho



Fonte: Bloomberg

Situação em 03/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1073.11 -19.66 1086.81 1086.81 1067.75
(Laranja)S&P GSCI 435.77 -13.16 448.71 448.71 434.89
(Verde)RJ/CRB Commodity 245.86 .00 251.12 251.19 245.83
(Azul)Rogers Intl 2858.74 -63.47 2925.53 2925.53 2850.27

Situação em 10/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.03 -6.44 1014.70 1018.37 1007.28
S&P GSCI 404.51 -2.12 404.51 407.39 399.64
RJ/CRB Commodity 233.51 -1.02 234.42 234.53 232.19
Rogers Intl 2682.77 -17.34 2695.20 2695.40 2653.66

Variação semanal 10/07 a 03/07

INDICE Fechamento (10/07) x Fechamento(03/07) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1016.03 1073.11 - 5,32%
S&P GSCI 404.51 435.77 -7,17%
RJ/CRB Commodity 233.51 245.86 -5,02%
Rogers Intl 2682.77 2858.74 -6,16%

Análise:
Nesta primeira semana de julho, as commodities continuaram seu processo de realização iniciado 2 semanas atrás e finalizaram em relação ao fechamento da semana anterior, em forte queda de -5,92% , na média dos quatro índices. Essa correção aumentou a defasagem para cerca de -49%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços perderam a última LTA recente e estão se movimentado em um canal de baixa. O "candle" do gráfico semanal se assemelha mais a um "marubozu cheio", consequência da forte pressão vendedora sugerindo uma possibilidade de continuidade desta tendência de queda, apesar de alguns indicadores já se encontrarem em região de sobrevenda, o que poderia promover eventual reação compradora. Esta segunda semana de julho deverá trazer informes econômicos mais relevantes que a semana anterior, incluidondo-se a divulgação da ata da última reunião do FED, o que pode trazer mais volatilidade ao mercado das commodities.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dow Jones fecha em baixa com indicadores e petróleo

por Agência ESTADO
10 de Julho de 2009 19:38

O índice Dow Jones e o S&P-500 fecharam em baixa nesta sexta-feira, enquanto o Nasdaq registrou leve alta, em meio às expectativas com relação à temporada de balanços - apimentadas por um alerta de lucro da Chevron -, declínio do petróleo e indicadores econômicos desapontadores. Os dados de hoje mostraram que a confiança do consumidor norte-americano caiu na primeira quinzena do mês.

"Ninguém espera que os lucros do segundo trimestre sejam bons", disse Marc Pado, estrategista de mercado da Cantor Fitzgerald. Os lucros informados até agora mostram que as companhias ainda estão usando corte de custos para impulsionar seus lucros e ainda estão para ver uma recuperação nas vendas, acrescentou.

As ações de empresas do setor de commodities (ligadas a matérias-primas) ficaram sob pressão durante a semana e ampliaram essas perdas nesta sexta-feira. As ações das companhias de petróleo acompanharam o declínio dos preços do petróleo. Além disso, a Chevron alertou na noite de quinta-feira que uma queda nas margens da atividade de refino e o impacto financeiro do dólar mais fraco vão reduzir seu lucro no segundo trimestre. As ações da Chevron caíram 2,66% e as da ExxonMobil fecharam em baixa de 1,29%.

O setor financeiro foi agitado pelas notícias com relação às dificuldades do CIT Group, que disse que a Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês) ainda não tinha aprovado seu pedido para emitir dívida com garantia do governo. As ações do CIT Group caíram 17,74%, o JPMorgan caiu 3,81% e Bank of America recuou 0,75%.

No setor de tecnologia, as ações do Yahoo fecharam em alta 2,61%, depois que a Thomas Weisel elevou sua recomendação para a ação. Entre as blue chips, as ações da IBM caíram 1,22%, Microsoft recuou 0,31% e HP fechou em baixa de 0,16%.

O índice Dow Jones caiu 36,65 pontos (-0,45%) e fechou com 8.146,52 pontos. O Nasdaq subiu 3,48 pontos (0,20%) e fechou com 1.756,03 pontos. O S&P-500 caiu 3,55 pontos (-0,40%) e fechou com 879,13 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma desvalorização de 1,62%, o S&P-500 caiu 1,93% e o Nasdaq sofreu uma perda de 2,25%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa tem leve ganho no final, mas cai 3,36% na semana

por Claudia Violante de Agência ESTADO
10 de Julho de 2009 17:53

São Paulo - A pausa nos negócios ontem por causa do feriado no Estado de São Paulo reduziu a liquidez na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta sexta-feira, o que não impediu o principal índice à vista (Ibovespa) de trabalhar praticamente toda a sessão colado a Wall Street. Tudo indicava que hoje a Bolsa brasileira fecharia em queda pela sexta sessão consecutiva, mas esse cenário mudou nos ajustes finais e o Ibovespa garantiu um pequeno ganho, ajudado pelo avanço das ações da Petrobras. Nos EUA, os índices Dow Jones e S&P 500 recuaram em reação, principalmente, ao dado fraco do sentimento ao consumidor de Michigan e ao alerta da Chevron.

O Ibovespa encerrou a sexta-feira em alta de 0,09%, aos 49.220,78 pontos. Na semana, acumulou baixa de 3,36%, e, no mês, perde 4,36%. Em 2009, o Ibovespa acumula ganho de 31,08%. O volume financeiro somou R$ 3,578 bilhões. Os dados são preliminares.

A Bolsa brasileira já havia ensaiado alta no início do pregão, mas o dado preliminar do sentimento ao consumidor nos Estados Unidos dissipou a iniciativa ao mostrar um desempenho menor do que o do mês anterior e também inferior às expectativas. O dado corrobora uma percepção que vem desde o último relatório do mercado de trabalho, divulgado em 2 de julho, de que a economia norte-americana ainda demora a dar sinais consistentes de recuperação.

E a temporada de balanços do segundo trimestre também não deve proporcionar tal sensação, já que não se esperam números bons. Ao contrário, o que significa dizer que qualquer coisa acima da média já é motivo de comemoração. Vide o caso da Alcoa, anteontem. Seu prejuízo foi maior do que as previsões, mas os investidores se apegaram na receita melhor para irem às compras. Mas a Chevron já tratou de dar uma chamada de volta à realidade ao alertar, ontem, para resultados mais fracos.

Na avaliação do sócio e diretor de operações da Hera Investments, Nicholas Barbarisi, os números trimestrais não devem impulsionar o mercado nos próximos dias, já que se esperam resultados fracos. "Os bancos podem mostrar alguma recuperação, enquanto os balanços do setor industrial e dos serviços devem ser ruins. O mercado, assim, deve ficar na lateralidade", comentou.

Isso não significa que a Bovespa vai sustentar uma trajetória de baixa indefinidamente. Ainda mais porque a recente sequência de quedas devolveu o Ibovespa a um nível considerado atrativo para muitos investidores retomarem as compras. Mas, assim como aconteceu nesse período de retração, não há expectativa de que o índice vá dar grandes arrancadas. "O movimento agora deve ser mais sutil", segundo Barbarisi.

Hoje, mesmo com o indicador fraco e o setor financeiro pesando, Wall Street não teve um grande tombo. O Dow Jones fechou em baixa de 0,45%, aos 8.146,52 pontos, e o S&P recuou 0,40%, aos 879,13 pontos. O Nasdaq subiu 0,20%, aos 1.756,03 pontos, com ajuda do upgrade de empresas de hardware como a Dell pelo Goldman Sachs.

As ações da Petrobras contiveram as perdas do Ibovespa ao fecharem em alta firme, na contramão do preço do petróleo no mercado externo. Nas mesas, a principal explicação para tal desempenho foi a melhora da recomendação do UBS Pactual aos papéis. Petrobras ON terminou em alta de 2,33% e Petrobras PN, de 1,92%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo com vencimento em agosto recuou 0,86%, para US$ 59,89 o barril.

Vale e siderúrgicas acompanharam a queda dos preços dos metais. Vale ON encerrou o dia em baixa de 0,18%, Vale PNA cedeu 0,43%, Gerdau PN caiu 0,68%, Usiminas PNA recuou 3,98% e CSN ON desvalorizou 0,20%. Metalúrgica Gerdau PN, ao contrário, subiu 0,29%. O setor financeiro também foi destaque negativo: Bradesco PN perdeu 0,67%, Itaú Unibanco PN caiu 1,15% e BB ON cedeu 1,90%.

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de julho

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
03/07/09 19h02


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de julho, os investidores estarão atentos, sobretudo, à balança comercial norte-americana durante o mês de junho.

No cenário nacional, o destaque fica para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de junho. O indicador orientará novas percepções sobre o controle da inflação doméstica.


Sexta-feira (10/7)

Brasil

9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Mensal do Emprego de maio, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

EUA

9h30 - Principal destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de junho, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.

9h30 - Serão apresentados o Export Prices e o Import Prices, ambos do mês de junho. Os índices excluem de suas bases a produção agrícola e as cotações do petróleo, respectivamente.

11h00 - Para finalizar, a Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de julho, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

Segunda-feira (13/7)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de julho. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

15h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de junho do Treasury Budget (orçamento governamental).

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Bolsas de NY divergem no fechamento; Dow sobe 0,18%

por Agência ESTADO
08 de Julho de 2009 19:02

Os índices do mercado de ações norte-americano encerraram o dia em direções divergentes, após passarem grande parte da sessão em baixa, com investidores ensaiando uma retomada nas compras após o declínio acentuado registrado ao longo das últimas sessões.

"Nossos operadores estão dizendo que o mercado está suficientemente vendido para atrair algumas ofertas", disse David Klaskin, chefe de investimentos da Oak Ridge Investments. "Para onde vamos daqui para a frente dependerá de como serão os resultados do segundo trimestre e os prognósticos."

O Dow Jones subiu 14,81 pontos, ou 0,18%, para 8.178,41 pontos, após passar grande parte do dia em território negativo. A Alcoa, componente do índice e que também operou em baixa durante a maior parte da sessão, fechou em alta de 0,53%. A companhia divulgou seu balanço após o fechamento do mercado.

Entre os demais índices, o S&P 500 recuou 1,47 ponto, ou -0,17%, para 879,56 pontos. O Nasdaq ganhou 1 ponto, ou -0,06%, para 1.747,17 pontos.

A seguradora American International Group (AIG) caiu 4,7% após a Standard & Poor's Equity Research diminuir o grau de recomendação das ações da companhia para "vender", de "manter", afirmando que ainda vê fundamentos fracos e um grau elevado de risco de execução. Ontem os papéis da seguradora caíram 15% diante da notícia que a empresa perdeu um processo para seu ex-executivo-chefe, Hank Greenberg,

O Google subiu 1,5% após a companhia anunciar que pretende lançar um sistema operacional para computadores, ameaçando a hegemonia da Microsoft no segmento. As ações da Microsoft avançaram 0,13%. A NYSE Euronext perdeu 2,8% após a companhia afirmar que seu website foi alvo de um ataque cibernético. As autoridades investigam se há ligação entre os ataques às redes de computadores da Coreia do Sul e dos EUA. As informações são da Dow Jones.

Petrobras puxa baixa de 0,5% da Bolsa, mas NY suaviza

por Agência ESTADO
08 de Julho de 2009 18:01

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) até tentou hoje interromper a sequência de perdas dos últimos dias. Num início volátil, o índice Bovespa (Ibovespa) subiu até se aproximar dos 50 mil pontos, mas a fraqueza das bolsas externas, a queda de preço de matérias-primas (commodities) e a posição defensiva dos investidores por causa do feriado paulista, amanhã, levaram o índice a virar e fechar, pelo quinto pregão consecutivo, em baixa. O comportamento negativo das ações da Petrobras foi hoje o principal responsável pela dianteira da Bovespa em relação às perdas do Dow Jones na Bolsa de Nova York. No final da sessão, entretanto, o Dow Jones virou e fez o mercado doméstico melhorar. As ações da Vale, hoje, ajustaram-se ao tombo da véspera, mas o segmento siderúrgico também foi destaque negativo.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,56%, aos 49.177,55 pontos, menor pontuação desde os 49.007,21 pontos do dia 15 de maio passado. Na mínima do dia, registrou 48.456 pontos (-2,02%) e, na máxima, os 49.846 pontos (+0,79%). Nestes cinco pregões em baixa, caiu 4,59% e, no mês de julho acumula perda de 4,44%. No ano, a Bovespa registra ganho de 30,97%.

Com o feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, amanhã no Estado de São Paulo, não haverá pregão na Bovespa. Com isso, muitos investidores preferiram não passar a sessão posicionados, o que ajudou a engordar o giro financeiro hoje. O volume totalizou R$ 5,032 bilhões. Os dados são preliminares.

Petrobras substituiu hoje Vale no comando das ordens de vendas. O noticiário relacionado à estatal e ao setor de petróleo, no geral, foi pesado e as commodities também não deram trégua, em meio às dúvidas sobre a recuperação da economia global. A ação ordinária (ON) da estatal terminou em baixa de 1,41% e a preferencial (PN) caiu 0,82%.

Os papéis repercutiram hoje a notícia, veiculada ontem à noite, de que a Hess perfurou um poço seco no pré-sal de Santos. Também consideraram a decisão da 69ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, que condenou a Petrobras a pagar multa de R$ 30 milhões ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) pela contratação de trabalhadores terceirizados em atividades técnicas da empresa. Mas o que teve maior peso foi o desempenho do petróleo, que desabou no exterior.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do petróleo com vencimento em agosto caiu 4,43%, para US$ 60,14 o barril, após os dados mostrarem aumento dos estoques de derivados nos EUA. Segundo o Departamento de Energia do país, apenas os estoques de petróleo caíram, 2,9 milhões de barris na semana encerrada em 3 de julho, mais do que os 2,3 milhões esperados. Os estoques de gasolina aumentaram 1,9 milhão de barris, ante expectativa de aumento de 900 mil barris; e os de destilados cresceram 3,7 milhões de barris, ante estimativa de aumento de 1,9 milhão de barris.

A mineradora Vale, que ontem despencou 5%, serviu de contraponto ao Ibovespa ao subir, na contramão do desempenho dos preços de metais. Segundo o consultor de investimentos de um grande banco doméstico, a principal explicação para a alta destes papéis hoje foi um ajuste ao tombo da véspera. "Os investidores não gostaram da captação anunciada pela empresa, que já tinha um bom volume de recursos em caixa", comentou. Os papéis da Vale também foram a primeira opção dos investidores quando o Dow Jones começou a melhorar, na hora final do pregão. Os papéis, que já subiam, ampliaram a alta para 2,10% (ações ON) e para 1,51% (ações PNA).

Nos EUA, as bolsas terminaram bem melhor do que trabalharam o dia todo. O Dow Jones virou no final e subiu 0,18%, aos 8.178,41 pontos, S&P recuou 0,17%, aos 879,56 pontos, e Nasdaq avançou 0,06%, aos 1.747,17 pontos.

Parte da fraqueza ao longo da sessão nos EUA pode ser atribuída ao relatório do FMI revendo para baixo a projeção para o PIB global de 2009. O Fundo rebaixou de -1,3% para -1,4% sua estimativa para o desempenho da economia neste ano. Em 2010, por outro lado, o órgão elevou de +1,9% para +2,5% a sua previsão. Para o PIB do Brasil, o FMI manteve sua projeção em queda de 1,3%, mesma magnitude da divulgação anterior, mas elevou a projeção para 2010, de 2,2% para 2,5%, em relação à divulgação do documento publicado em abril.

IBOV...após 07/07...suportes e resistências


A forte queda de 2,30% no Ibovespa, com volume acima da média, capitaneada principalmente por VALE e siderúrgicas, provavelmente com estrangeiros na ponta da venda, mostra que o Ibovespa continua ainda fortemente atrelado ao desempenho de DJI e que a tese de descolamento deva ser no mínimo, revista. O Ibovespa continua se movimentando em direção ao fundo do canal de baixa, atualmente nos 48 mil pontos. Reversão desta tendência, somente com fechamento acima dos 50.200 pontos.

Suportes imediatos na Banda de Bollinger de 20 períodos, nos 49 mil pontos e nos fundos anteriores em 48.800 e 48.280 pontos. Resistências imediatas em 49.250 pontos, nos 49.550 pontos da LTA anterior; em 49.760 pontos, na MME de 55 períodos e em 50.200 pontos, topo recente.

DJI...após 07/07...suportes e resistências


A forte queda de 1,94% no dia de ontem, após uma sinalização de recuperação no dia anterior, mostrou que o mercado resolveu testar novamente o suporte dos 8.230 pontos. A perda desse antigo "fundo triplo" e o fechamento em 8.163 pontos está sinalizando que muito provavelmente DJI deva buscar no curto prazo, o fundo do canal de baixa, atualmente em 7.940 pontos. Reversão desta tendência, apenas com fechamento superior ao topo recente dos 8.320 pontos.

Suportes imediatos em 8.145, 8.115, 8.020 e 7.940 pontos.
Resistências imediatas em 8.200, 8.260 e 8.320 pontos.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Dow Jones e S&P-500 fecham nas mínimas em 2 meses

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
07 de Julho de 2009 19:10

Nova York - O Dow Jones e o S&P-500 fecharam nos níveis mais baixos em dois meses, pressionados pelo sentimento negativo dos investidores quanto à recuperação da economia e pela fraqueza das ações de companhias do setor de energia e do segmento industrial.

"Tivemos um recuo nos preços das commodities e algumas pessoas estão preocupadas com relação aos produtores de commodities e companhias de petróleo em particular", disse James Paulsen, estrategista-chefe de investimentos da Wells Capital Management. Os investidores também optaram pela cautela antes da divulgação do balanço do primeiro trimestre da Alcoa, esperado para depois do fechamento do mercado nesta quarta-feira e que tradicionalmente abre a temporada de balanços, disse.

Entre as blue chips, as ações da Alcoa subiram 1,62%, recuperando parte das acentuadas perdas de segunda-feira depois que seu executivo-chefe disse que a economia da China se estabilizou e que alguns setores estavam voltando. Espera-se que a gigante do setor de alumínio anuncie um prejuízo de US$ 0,37 por ação no segundo trimestre, segundo estimativa da Thomson Reuters, de um lucro de US$ 0,65 por ação registrado em igual período do ano passado.

No setor de energia, as ações da ExxonMobil caíram 2,26% e as da Chevron recuaram 2,25%, pressionados pela queda dos preços do petróleo para abaixo de US$ 63 por barril no mercado futuro de Nova York.

O setor industrial também registrou perdas pesadas, com destaque para: Boeing (-3,75%), IBM (-1,44%), Hewlett-Packard (-2,36%), 3M (-3,15%) e United Technologies (-2,89%).

O índice Dow Jones caiu 161,27 pontos (1,94%) e fechou com 8.163,60 pontos - fechamento mais baixo desde 28 de abril. O Nasdaq recuou 41,23 pontos (2,31%) e fechou com 1.746,17 pontos - menor nível desde 27 de maio. O S&P-500 caiu 17,69 pontos (1,97%) e fechou com 881,03 pontos - nível mais baixo desde 1º de maio. As informações são da Dow Jones e de agências internacionais

Ibovespa segue NY e cai 2,30%; Vale PNA perde 5,55%

por Agência ESTADO
07 de Julho de 2009 17:56

A Bolsa de Valores de São Paulo se manteve hoje atrelada ao comportamento das Bolsas norte-americanas e fechou novamente em baixa, pela quarta sessão seguida. Puxado principalmente por Vale, o índice Bovespa perdeu o suporte de 50 mil pontos, para fechar no menor nível desde 24 de junho. Siderúrgicas também foram destaque de baixa, numa sessão em que o sinal vermelho foi dominante nos papéis que compõem o principal índice à vista.

O Ibovespa terminou a sessão em queda de 2,30%, aos 49.456,70 pontos, menor pontuação desde os 49.672,12 pontos de 24 de junho. Na mínima do dia, registrou os 49.400 pontos (-2,41%) e, na máxima, os 50.621 pontos (estabilidade). Nestas quatro sessões seguidas de baixa, acumulou perdas de 4,05% que, em julho, são um pouco menores (-3,90%), já que no primeiro pregão do mês o índice subiu 0,15%. Em 2009 até hoje, o Ibovespa acumula alta de 31,71%. O volume financeiro totalizou R$ 5,441 bilhões, engrossado na reta final da sessão. Os dados são preliminares.

A justificativa para o desempenho dos mercados hoje - e nas últimas sessões - é a incerteza sobre o rumo da economia global, sobretudo norte-americana, depois dos dados fracos sobre o mercado de trabalho. Como a agenda está vazia de indicadores, os investidores ficam sem norte e também preferem não arriscar, já que tem início amanhã a temporada de balanços do segundo semestre, para a qual não se esperam números muito animadores.

Na avaliação do economista da Um Investimentos Hersz Ferman, o segundo trimestre foi bom no mercado financeiro, mas a economia ainda está fraca e ainda não mostra recuperação. "Mas está no caminho certo. Os estímulos demoram a surtir efeito, a mostrar resultados", comentou ao lembrar, no entanto, que diante das baixas expectativas sobre os balanços, números melhores podem adicionar o vigor que está faltando aos negócios. A Alcoa inaugura amanhã a safra de balanços nos EUA.

Hoje, assim como ao longo desta semana, Wall Street comandou os negócios também por aqui e, na ausência de novos compradores, a Bovespa seguiu fraca. Em Nova York, as bolsas hoje trabalharam a sessão toda em queda, e ampliaram a queda no final, pressionadas pelo sentimento negativo dos investidores quanto à recuperação da economia e pela fraqueza nos papéis de petrolíferas e de empresas do segmento industrial.

O Dow Jones terminou o dia em baixa de 1,94%, aos 8.163,60 pontos. O S&P 500 recuou 1,97%, aos 881,03 pontos, e o Nasdaq perdeu 2,31%, aos 1.746,17 pontos. Na Europa, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres recuou 0,19%, para 4.187,00 pontos. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX caiu 1,15%, para 4.598,19 pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve queda de 1,09%, para 3.048,57 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 recuou 0,51%, para 9.520,00 pontos.

No Brasil, o tombo das ações da Vale foi fundamental para o desempenho do índice. Os papéis PNA despencaram 5,55% e os ON, 5%, respectivamente a segunda e terceira maiores quedas do Ibovespa. Bradespar, que integra o bloco de controle da Vale, liderou as perdas do Ibovespa, com -5,58% na ação PN. Os investidores não gostaram muito da notícia de que a mineradora está lançando notes conversíveis em ações pela companhia. Ferman, da Um, justificou que o que desagradou foi o fato de a empresa ter dinheiro em caixa, o que levanta dúvidas sobre o que será feito com os recursos. "A empresa tem um dos melhores endividamentos do setor, baixo. E justamente por isso a emissão desagradou, já que levanta a hipótese de que a empresa voltará a fazer oferta de compra de outra empresa, aí sim aumentando o endividamento", comentou.

Como pano de fundo, os metais fecharam em baixa e esse sinal negativo também se espalhou pelas siderúrgicas. Metalúrgica Gerdau e Gerdau tiveram as maiores quedas do setor, de 3,82% e 3,56%, respectivamente, nas ações PN. Usiminas PNA perdeu 3% e CSN ON, -2,26%.

Petrobras também fechou em baixa, na esteira do recuo do preço do petróleo. Petrobras ON terminou em -0,99% e PN, em -2,30%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em agosto fechou em baixa de 1,75%, aos US$ 62,93 o barril.