domingo, 31 de maio de 2009

IBOV...perspectivas para a primeira semana de junho


Nesta última semana de maio, o Ibovespa contrariando o "martelo invertido" da semana anterior que poderia sinalizar reversão da tendência de alta, mostrou muito vigor, apoiado pela recuperação de DJI, conseguindo retomar o patamar dos 52 mil pontos e finalizar acima dos 53 mil pontos, quando atingiu nova máxima nesta última sexta, nos 53.806 pontos e coneguindo finalizar no leilão de fechamento, nos 53.198 pontos, alta de 5,2% sobre o fechamento da semana anterior, nos 50.568 pontos. Apesar do fechamento positivo no patamar dos 53 mil pontos, cerca de meia hora antes, o Ibovespa "realizava" próximo aos 52.500 pontos e só recuperou o terreno positivo no gráfico diário, após o leilão de fechamento. O "candle" do gráfico semanal é semelhante a um "piercing", sinalizando ainda indefinição de tendência, mas o "candle" do gráfico diário é um "doji" que se transformará em um "doji evening star", de reversão de tendência, caso o primeiro pregão de junho finalize em queda, atingindo mínima abaixo dos 52.400 pontos e com máxima que não supere o topo anterior. Alguns dos principais osciladores do gráfico semanal também mostram divergências, sinalizando a possibilidade da continuidade da realização.

Suportes imediatos em 52.430, 52.330, 51.600, 50.850, 50.100 e 49.050 pontos.
Resistências imediatas em 53.400, 53.700, 53.800 e 54.000 pontos.

DJI...perspectivas para a 1a semana de junho


Nesta última semana de maio, DJI reverteu a expectativa de baixa, criada pelo possível "gravestone doji" da semana anterior, quando após a mínima na reabertura dos negócios na terça, no patamar dos 8.200 pontos, retomou a tendência altista, recuperando novamente o patamar dos 8.400 pontos e atingindo sua máxima semanal nos 8.522 pontos, nos últimos minutos de pregão, durante o leilão de encerramento desta sexta, finalizando em 8.500 pontos, com alta acumulada na semana de 2,69% em relação ao fechamento da semana anterior, nos 8.277 pontos. O "candle" do gráfico semanal é um "piercing" que sinaliza indefinição, produzido pelo movimento lateralizado de DJI dentro de um "triângulo simétrico", no intervalo dos 8.200 aos 8.500 pontos. A ruptura de um desses extremos poderá definir uma nova tendência para DJI. Os principais osciladores do gráfico semanal também se mostram com tendências controversas, sinalizando a maior probabilidade da continuidade do movimento de sobe-e-desce, no referido intervalo.

Suportes e objetivos semanais de queda em 8.300, 8.230, 8.170, 8.145, 8.100, 7.940 e 7.850 pontos.
Resistências semanais imediatas em 8.504, 8.550, 8.590 e 8.640 pontos.

sábado, 30 de maio de 2009

Dollar x real..perspectivas para a primeira semana de junho


O mercado de câmbio nesta última semana de maio foi extremamente favorável ao real, que valorizou quase 10% sobre o dólar americano, no acumulado do mes de maio. Observando-se o gráfico semanal (dollar x real) podemos notar que existe ainda boa possibilidade do dólar buscar suporte nos 1,96/1,95, antes de tentar alguma reação. A perda desse suporte poderá levar o dólar a testar o fundo nos 1,85. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a continuidade da queda. Eventual rompimento da casa dos 2,00 poderá levar a moeda americana a testar as próximas resistências que se encontram em 2,04 e 2,10.

Petróleo...perspectivas para a primeira semana de junho


Os contratos futuros de petróleo cru leve, com vencimento em julho/09, abriram a última semana de maio próximos aos US$ 60 dólares/barril, vieram até a mínima nos US$ 59,60; mas influenciados pelos baixos estoques de petróleo e pela melhora no sentimento do consumidor americano realizaram forte movimento de alta rompendo os US$ 65 dólares/barril até a máxima nos US$ 66,47 e finalizando a semana em US$ 66,31/barril.

Analisando o gráfico semanal dos preços do petróleo, observamos que o topo do canal de alta, nos 66,47 praticamente ocorreu em cima de uma LTB de longo prazo. Desta forma, caso não ocorra nenhum outro fator extraordinário, é possível acontecer alguma realização nessa primeira semana de junho, após a forte sequência de altas verificada em maio.

Commodities...perspectivas para a primeira semana de junho


Fonte: Bloomberg
Situação em 22/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1039.05 12.22 1037.54 1040.79 1030.24
(Laranja)S&P GSCI 420.08 4.40 418.28 421.29 414.74
(Verde)RJ/CRB Commodity 244.10 1.74 242.46 244.40 242.36
(Azul)Rogers Intl 2815.60 33.97 2798.92 2819.07 2786.07

Situação em 29/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1077.53 14.50 1073.00 1080.12 1071.56
S&P GSCI 443.05 6.59 439.63 444.50 438.54
RJ/CRB Commodity 249.83 0,0 0,0 253.17 249.83
Rogers Intl 2949.00 51.71 2909.35 2953.84 2907.46

Variação semanal 29/05 a 22/05

INDICE Fechamento (29/05) Fechamento(22/05) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1077.53 1039.05 +3,70%
S&P GSCI 443.05 420.08 +5,47%
RJ/CRB Commodity 249.83 244.10 +2,35%
Rogers Intl 2949.00 2815.60 +4,74%

Análise:
Nesta última semana de maio, as commodities finalizaram em forte alta em relação à semana anterior, fechando em +4,07% , na média dos quatro índices. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de (na média desses 4 índices) -38%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram os preços exatamente no topo do "canal ascendente". O movimento nesse canal, sugere a possibilidade de ocorrer alguma realização de lucros nesta primeira semana de junho, após a vigorosa alta verificada no mes de maio.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Bolsa de Nova York acumula três meses de ganhos

por Agência ESTADO
29 de Maio de 2009 18:42

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, com os principais índices acelerando os ganhos na última hora do pregão. Operadores compraram as ações que melhor desempenho vinham tendo no mês, de modo a ter esses nomes nas carteiras dos clientes no encerramento do mês. Com isso, o índice Dow Jones registrou seu terceiro mês consecutivo de altas e acumula nesses três meses o maior ganho porcentual desde o período de setembro a novembro de 1998.
Outro fator para a alta desta sexta foram as novas altas dos preços do petróleo, dos metais e de outras commodities, que puxaram para cima as ações desses setores, em meio a uma diminuição do pessimismo em relação à economia.
Para o estrategista Stuart Schweitzer, do JP Morgan Private Bank, "veja os trilhões de dólares que nos trouxeram aqui; seria chocante se não tivéssemos algum crescimento para mostrar. A probabilidade de precisarmos de mais um pacote de estímulo ainda é bastante alta nas mentes dos investidores dos mercados de bônus e de câmbio. Mas não está provado que grandes déficits governamentais podem resolver problemas estruturais". Ele acrescentou que na próxima semana o mercado estará atento aos anúncios de leilões de títulos do Tesouro.
Entre as componentes do índice Dow Jones, os destaques foram ações como Coca-Cola (+4,82%), Pfizer (+3,40%) e Merck (+3,03%). As ações da General Motors caíram 33,04% e fecharam a US$ 0,75, na primeira vez na história que baixaram de US$ 1,00, apesar de a empresa ter obtido concessões importantes da central sindical UAW, dos metalúrgicos. É quase consensual no mercado a expectativa de que a GM peça concordata nos próximos dias. Em reação a informes de resultados, as ações da fabricante de microcomputadores Dell subiram 0,78% e as da rede de joalherias Tiffany's avançaram 0,85%.
O índice Dow Jones fechou em alta de 96,53 pontos (1,15%), em 8.500,33 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,54 pontos (1,29%), em 1.774,33 pontos. O S&P-500 subiu 12,31 pontos (1,36%), para fechar em 919,14 pontos. Na semana, o Dow acumula uma alta de 2,69%, o Nasdaq, um avanço de 4,87% e o S&P-500, um ganho de 3,62%. No mês de maio, o Dow subiu 4,07%, o Nasdaq avançou 3,32% e o S&P-500 ganhou 5,31%. Nos primeiros cinco meses de 2009, o Dow acumula uma queda de 3,15%, o Nasdaq, um ganho de 12,51% e o S&P-500, uma alta de 1,76%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 39,3% em três meses seguidos de ganhos

por Agência ESTADO
29 de Maio de 2009 18:06

Os indícios de que a economia global estaria se estabilizando e o fluxo intenso de investidores estrangeiros levaram a Bolsa brasileira a encerrar seu terceiro mês consecutivo de ganhos - o quarto no ano. Neste trimestre azul, o principal índice do mercado acionário registrou ganhos de 39,32%, acumulando elevação de 41,67% em 2009 - a Bovespa caiu apenas em fevereiro, 2,84%. Hoje, a indefinição em Wall Street e uma realização de lucros fizeram o índice operar a maior parte do dia em baixa, mas a recuperação em Nova York nos últimos minutos e a redistribuição, pelo Morgan Stanley, dos pesos do índice MSCI fizeram a Bolsa brasileira virar nos ajustes finais.
O índice Bovespa (Ibovespa) registrou alta de 0,30%, aos 53.197,73 pontos, maior nível desde 3 de setembro do ano passado (53.527,00 pontos). Na semana, acumulou alta de 5,20% e, em maio, 12,49%. Na mínima do dia, hoje, registrou os 52.432 pontos (-1,15%) e, na máxima, os 53.806 pontos (+1,44%). O volume financeiro disparou no final da sessão e registrou o melhor desempenho de 2009, de R$ 8,191 bilhões.
A Bovespa abriu a sessão em alta, dando continuidade ao movimento da véspera, que a conduziu ao maior patamar de fechamento desde 19 de setembro do ano passado. Vários indicadores na Ásia, Europa, EUA e Brasil justificavam tal comportamento. Mas alguns investidores estavam procurando algum pretexto para embolsar parte dos lucros. E ele veio em outros números, também dos Estados Unidos.
Do lado negativo, entram na conta a queda inesperada do índice de atividade industrial na região de Chicago, sinalizando contração mais severa da economia, e a primeira revisão do PIB do primeiro trimestre dos EUA (queda de 5,7%, ante 5,5% estimados), embora a primeira estimativa tenha sido ainda mais severa (recuo de 6,1%).
Esses números mais fracos não foram suficientes para marcar uma tendência bem definida às Bolsas norte-americanas, que oscilaram muito entre altas e baixas durante a sessão e, no final, o sinal positivo predominou. O Dow Jones terminou em elevação de 1,15%, aos 8.500,33 pontos, o S&P, de 1,36%, aos 919,14 pontos, e o Nasdaq, de 1,29%, aos 1.774,33 pontos. A favor das ações, a recuperação melhor do que a esperada do índice de sentimento do consumidor de Michigan, nos EUA.
Na Bolsa brasileira, a realização de lucros foi apagada depois das 17 horas, no leilão de fechamento, com o aumento dos ganhos nas bolsas norte-americanas, várias vendas diretas e ajustes de carteiras, em razão da notícia do rearranjo do MSCI. "E tem o fato de ser fechamento de mês para puxar o volume", comentou um operador.
Antes disso, um outro profissional do mercado de renda variável havia comentado que a realização de lucros mais cedo também poderia ser justificada pelo câmbio. "Muito investidor estrangeiro entrou no mercado acionário quando o dólar estava mais caro, ao redor de R$ 2,10. Ou seja, ele vendeu a moeda a este preço para comprar ação. Hoje, o dólar finalmente rompeu os R$ 2 (fechou a R$ 1,97). E esse investidor pode ter aproveitado para recomprar a moeda, embolsando parte dos ganhos com ações", explicou.
Um terceiro profissional de um grande banco doméstico comentou que a tendência para a próxima semana é de alta, refletindo indicadores que serão divulgados no domingo na China e para os quais ele espera bons resultados.
A alta do petróleo no exterior hoje serviu apenas para impedir um tombo maior às ações da Petrobras, que fecharam com variação negativa bem inferior à vista nos papéis da Vale. Petrobras ON perdeu 0,78% e Petrobras PN, 0,58%. O contrato do petróleo para julho terminou em alta de 1,89% na Nymex, a US$ 66,31 o barril.
Vale ON, -1,96%, e Vale PNA, -1,22%. A mineradora confirmou hoje que demitirá entre 250 e 300 funcionários a partir de junho, entre trabalhadores aposentados que ainda estão na ativa e empregados próximos à aposentadoria.

Cabala...73.800...53.800...29 de maio!

Há exatamente um ano atrás em 29/05 o Ibovespa veio buscar sua máxima em 73.790 pontos...e depois, caiu cinco meses seguidos...
Hoje um ano depois...
Será?!...

PIB dos EUA fecha a agenda da semana

Valor Online
29/05/2009 08:03


SÃO PAULO - A semana e o mês encerram com destaque para os eventos da agenda externa. O foco volta-se para a releitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre. O consenso sugere retração de 5,5%, contra leitura anterior de queda de 6,1%.

Ainda nos EUA, a Universidade de Michigan apresenta o índice de confiança do consumidor. A previsão é de alta de 67,9 para 68. Vale lembra que, na terça-feira, o indicador de confiança do Conference Board surpreendeu ao subir de 40,8 para 54,9.

A agenda externa reserva também o índice de atividade em Chicago referente ao mês de maio. É esperado uma alta de 40,1 para 42.

No lado doméstico, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação.

A primeira semana de junho tem fraca agenda interna, o que mantém o foco dos agentes voltado para os eventos externos, como para as decisões de juros do Banco da Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE) e para o desemprego nos EUA no mês de maio.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Wall Street ajuda e Ibovespa recupera os 53 mil pontos

por Agência ESTADO
28 de Maio de 2009 17:52

Hoje foi para valer. Finalmente a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) parou de ensaiar e rompeu o patamar de 53 mil pontos no fechamento, o que não acontecia desde setembro do ano passado, que marcou o início da pior fase da crise financeira internacional. O fluxo de recursos de investidores estrangeiros, o aumento do preço do petróleo no mercado internacional e os ganhos em Wall Street garantiram o bom desempenho do índice Bovespa (Ibovespa) desta quinta-feira.
O Ibovespa terminou a sessão com valorização de 2,41%, na máxima pontuação do dia, de 53.040,74 pontos, maior nível desde os 53.055,38 pontos de 19 de setembro do ano passado. Na mínima do dia, tocou os 51.795 pontos (+0,01%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 12,16% e, no ano, de 41,25%. O giro financeiro foi um pouco mais tímido em relação à véspera, somando R$ 4,868 bilhões (preliminar).
"O que mudou hoje em relação a ontem foi o comportamento das Bolsas norte-americanas, que não atrapalharam no final", comentou o economista da Legan Asset Fausto Gouveia, ao comparar o pregão desta quinta-feira ao da véspera, em que na hora final o Ibovespa devolveu todo o ganho que o levou aos 53 mil pontos durante a sessão e fechou com pequena baixa. "As commodities subiram, e Nova York não atrapalhou. Os indicadores que estão saindo nos Estados Unidos estão bem melhores e, aqui, a inflação está controlada, indicando mais queda dos juros", comentou.
Parte da alta do Ibovespa hoje pode ser atribuída ao desempenho do preço de matérias-primas (commodities) no mercado externo e, dentre elas, ao petróleo, que fechou no maior patamar do ano. O contrato com vencimento em julho negociado em Nova York avançou 2,57%, para US$ 65,08 o barril, empurrado pelos dados de estoques semanais nos EUA. O Departamento de Energia informou que os estoques de petróleo recuaram 5,413 milhões de barris na semana encerrada em 22 de maio, muito mais do que a queda de 500 mil barris estimada pelo mercado.
O desempenho do petróleo fez com que as ações da Petrobras subissem 2,38% a ON e 2,70% a PN. Já Vale teve um empurrão dos metais e subiu 2,46% na ON e 1,67% na PNA.
O setor siderúrgico continuou na ponta positiva do índice, com as ações da Gerdau ainda em destaque, como ontem. Gerdau PN avançou 5,26%, Metalúrgica Gerdau PN, 5,15%, Usiminas PNA, 3,68%, e CSN ON, 3,98%.
O segundo ponto a favorecer a Bolsa brasileira hoje foi a leva de indicadores norte-americanos. Foram positivos os dados de encomendas de bens duráveis e os pedidos de auxílio-desemprego. No entanto, não foi bem digerido o dado de vendas de imóveis residenciais novos - na contramão do número da véspera, de imóveis usados. Mesmo ruim, o dado acabou diluído no movimento favorável do dia.

Bolsa de NY fecha em alta; bancos e petroleiras lideram

por Agência ESTADO
28 de Maio de 2009 18:10

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, revertendo a direção de ontem, quando as Bolsas haviam caído em reação à alta dos juros dos títulos do Tesouro dos EUA. O dia foi rico em indicadores econômicos importantes, entre eles o de encomendas de bens duráveis em abril, as vendas de imóveis residenciais novos em abril e o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada.
A alta foi liderada pelas ações dos bancos, com a redução da preocupação dos participantes do mercado com o crescimento recente da oferta de títulos novos do governo, e pelas do setor de petróleo, em reação à nova alta dos preços do produto. "O volume de dinheiro sendo investido está crescendo, e não caindo, e isso se vê de modo amplo nas commodities. O pacote de estímulo da China, por exemplo, está se traduzindo diretamente nas altas dos preços do cobre", observou Larry Smith, da Third Wave Global Investors.

No setor financeiro, as ações da American Express subiram 3,40%, as do Bank of America avançaram 3,57% e as do JPMorgan Chase fecharam em alta de 5,74%; as do Citigroup recuaram 0,81%. No setor de petróleo, os destaques foram ExxonMobil (+1,36%), Chevron (+1,92%) e Schlumberger (+5,51%). As ações da General Motors, cada vez mais perto de pedir concordata, sofreram fortes oscilações, chegando a subir 23,48% e fechando em queda de 2,61%.

O índice Dow Jones fechou em alta de 103,78 pontos (1,25%), em 8.403,80 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 20,71 pontos (1,20%), em 1.751,79 pontos. O S&P-500 subiu 13,77 pontos (1,54%), para fechar em 906,83 pontos. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Venda de títulos pesa e Bolsas de NY fecham em baixa

por Agência ESTADO
27 de Maio de 2009 19:14


A forte queda nos preços dos títulos do Tesouro dos EUA alimentou as preocupações em torno da economia do país e pressionou os índices de ações dos Estados Unidos, que devolveram quase todo o ganho de ontem. O índice Dow Jones fechou a 8.300,02 pontos, com queda de 173,47 pontos (-2,05%). O Nasdaq cedeu 19,35 pontos (-1,11%), para 1.731,08 pontos. O S&P 500 perdeu 17,27 pontos (-1,90%), para 893,06 pontos, rompendo o importante suporte psicológico de 900 pontos. O índice caiu em cinco das últimas seis sessões.
Papéis do setor industrial, como 3M (-3,23%) e DuPont (-2,65%) tiveram queda particularmente forte. No setor financeiro, as ações também cederam. JPMorgan recuou 5,15% e American Express cedeu 4,35%. As ações do Bank of America recuaram 0,64%. O banco já levantou mais de três quartos dos US$ 33,9 bilhões apontados como necessários no teste de estresse da instituição.
As vendas de Treasuries e ações se intensificaram depois de uma venda bem-sucedida de T-Note de cinco anos. "Há essa pilha enorme de dinheiro nos Treasuries por causa da fuga por segurança. Quando isso acabar, muito desse dinheiro irá para outros lugares", afirmou Thompson Phillips Jr., presidente da T.S. Phillips Investments. "Contanto que o dólar não entre em queda livre, as ações podem ficar bem."
Pelo menos nesta quarta-feira, o fluxo de investidores que saiu de Treasuries não voltou para as ações. O enfraquecimento do dólar na última semana e algum nervosismo antes dos dados que serão divulgados na quinta e sexta-feira foram responsabilizados por isso.
As ações da GM, que cederam 20,14%, também contribuíram para pressionar o mercado. A montadora informou que não conseguiu atrair os 90% de interessados desejados para prosseguir com uma proposta de troca de mais de US$ 27 bilhões em dívida por ações na empresa reestruturada, o que eleva as chances de pedir concordata.
No segmento tecnologia, SanDisk subiu 14% no Nasdaq. O produtor de cartões de memória conseguiu a extensão de seu acordo de patente com a Samsung. As informações são da Dow Jones.

Bolsa arrisca 53 mil pontos, mas NY pesa e cai 0,09%

por Agência ESTADO
27 de Maio de 2009 17:53

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se comportou hoje como maratonista que perde o pódio a poucos metros da chegada: depois de operar em alta quase 90% do pregão, virou na hora final acompanhando a piora em Nova York e fechou com ligeira baixa. Com isso, foram frustradas as apostas de que finalmente hoje a barreira dos 52 mil pontos do índice Bovespa (Ibovespa) seria rompida no fechamento. Durante a sessão, o Ibovespa até foi além, ao superar os 53 mil pontos, empurrado pelos investidores estrangeiros. Mas não teve fôlego de um atleta fundista.
O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,09%, aos 51.791,61 pontos. Na mínima do dia, registrou os 51.637 pontos (-0,39%) e, na máxima, os 53.092 pontos (+2,41%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 9,52% e, no ano, de 37,93%. O giro financeiro totalizou R$ 5,304 bilhões hoje (dado preliminar).
Apesar da inversão na hora final, especialistas continuam a apostar que a trajetória é de alta para a Bolsa, ainda mais depois que os indicadores dos EUA vieram melhores, ontem e hoje. "A Bovespa está com uma tendência bem clara de alta. Se fundamentada ou não, não importa, porque o fluxo é que tem conduzido os negócios", comentou o gerente de contas da Hera Investment, Fernando Campello. Segundo ele, a Bovespa tem se pautado pelo curto prazo, conquistando dia a dia um novo patamar, à medida que são divulgados índices que sinalizam uma melhora das condições econômicas.
O dado conhecido hoje nos EUA corroborou o sentimento do consumidor da véspera, de que o pior realmente parece já ter ficado para trás. Foi divulgado hoje o dado de vendas de imóveis residenciais usados, que mostrou avanço de 2,9% em abril ante março, para a média de 4,68 milhões de unidades, ligeiramente melhor que as 4,67 milhões de unidades estimadas pelos economistas.
Apesar do número melhor, o que pesou em Wall Street hoje foi o noticiário envolvendo a General Motors e também os temores com os potenciais efeitos do aumento da oferta de bônus da dívida norte-americana. O Dow Jones caiu 2,05%, para 8.300,02 pontos. O S&P 500 recuou 1,90%, para 893,06 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,11%, para 1.731,08 pontos.
As ações da GM tiveram baixa de 20,14%, após a montadora anunciar que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo dos 90% desejados pela montadora. O fracasso da proposta aumenta a chance de a empresa pedir concordata.
No Brasil, os destaques de elevação foram ações dos setores siderúrgico e de papel e celulose. E dentre as siderúrgicas, Gerdau foi a estrela, depois do relatório do banco JPMorgan que elevou de "neutro" para "acima da média" a recomendação para as ações da empresa e ampliou em 60% o preço-alvo para os papéis em dezembro, de R$ 15,00 para R$ 24,00. Gerdau PN avançou 3,64%, na maior alta do Ibovespa. Metalúrgica Gerdau PN teve ganho de 2,56%. CSN ON teve variação positiva de 0,60% e Usiminas PNA, de 0,20%.
Vale acabou fechando em queda, seguindo o preço dos metais básicos no exterior. Além disso, os analistas explicaram que o fluxo de estrangeiros na Bovespa acabou por escolher outros ativos mais defasados, como o segmento de papel e celulose, e muitos acabaram se desfazendo dos papéis da mineradora para promover uma alteração nas carteiras. Vale ON terminou em baixa de 2,65% e Vale PNA, de -2,24%.
Outra explicação para essa troca de papéis foi o rebaixamento, pelo Goldman Sachs, da recomendação para a mineradora para "neutro". A instituição ainda a retirou da lista "Latin America Focus Ideas", uma vez que o cenário positivo já está precificado nos papéis da companhia brasileira. Ontem, a Fitch havia elevado elevou os ratings de crédito da mineradora.
No setor de construção civil, Rossi Residencial ON fechou em alta de 1,75%, Cyrela, em 1,35%, mas Gafisa ON caiu 1,86%. Hoje, o Banco Central informou que as operações de crédito do segmento imobiliário apresentaram expansão de 2,6% em abril na comparação com março. Com o aumento, a carteira dessas operações atingiu R$ 65,804 bilhões. Em 12 meses, o volume de financiamentos para a compra de imóveis saltou 40,4%.
No setor de papel e celulose, a notícia divulgada ontem à noite de que os estoques mundiais de celulose caíram para 35 dias de abastecimento em abril, em comparação com 43 dias em março, também justificou as compras. Aracruz PNB, +0,30%, VCP PN, +1,71%, e Klabin PN - na segunda maior alta do Ibovespa - avançou 3,13%.
Petrobras conseguiu sustentar os ganhos na ação ON (+0,33%), mas fechou estável na preferencial (PN). No exterior, o barril para julho negociado na Bolsa Mercantil de Nova York terminou em US$ 63,45, alta de 1,60%. Puxou a elevação a declaração do ministro de Petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, de que o país notou sinais de aumento na demanda pela commodity. Essa visão foi reforçada pelo secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdalla Salem El-Badri, que disse que a demanda por petróleo deve retomar o fôlego até o final deste ano e que os sinais de recuperação econômica são evidentes.

Petróleo sobe 1,6% e fecha a US$ 63,45 o barril em NY

por Agência ESTADO
27 de Maio de 2009 17:04

Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam hoje no maior nível desde novembro de 2008 após comentários de membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sobre recuperação da demanda. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato com vencimento em julho fechou com alta de US$ 1,00 (1,60%), a US$ 63,45 por barril. No sistema eletrônico ICE, o contrato de julho subiu US$ 1,26 (2,10%), para fechar em US$ 62,50 por barril.
O mercado de petróleo teve um raro descolamento dos índices de ações nesta quarta-feira após o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali Naimi, dizer que clientes estão encomendando volumes maiores da commodity e que vê uma "recuperação no horizonte". Enquanto isso, as ações foram pressionadas pela preocupação com os potenciais efeitos do aumento da oferta de bônus da dívida norte-americana e pelo anúncio da General Motors de que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões porque o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo da meta de 90%.
Outros membros da Opep foram mais cautelosos que a Arábia Saudita em suas declarações. O secretário-geral do cartel, general Abdalla Salem El-Badri, disse que a oferta ainda é robusta e a demanda, fraca. Apesar disso, ele previu que o barril pode chegar a U$ 70 até o final do ano com a esperada recuperação da economia.
A Opep tem reunião marcada para amanhã em Viena e não deve alterar suas cotas de produção após os cortes recentes que somaram 4,2 milhões de barris por dia. O comprometimento com essa redução chega a apenas 80%, mas a alta dos preços pode fazer com que os exportadores aumentem suas cotas de produção.
Nos Estados Unidos, os estoques de petróleo apenas começaram a cair, após atingirem os maiores níveis em 18 meses em abril. Os norte-americanos costumam consumir mais gasolina durante o verão, o que pode reduzir o volume armazenado mesmo que a Opep aumente a produção. Amanhã saem novos dados sobre os estoques dos EUA e analistas esperam queda de 500 mil barris de petróleo, 1,7 milhão de barris de gasolina e aumento de 1,1 milhão de barris de destilados, que incluem diesel e gás para calefação. As informações são da Dow Jones.

domingo, 24 de maio de 2009

VALE 5...projeções para a última semana de maio


Após atingir sua máxima, em 34,70, no início da semana quando abriu com "gap" de forte alta, na segunda-feira, VALE 5 não suportou a pressão vendedora e refluiu novamente até o patamar dos 32,00, finalizando em 32,42. Analisando o gráfico semanal, podemos observar que apesar de se manter ainda no canal de alta construido nestes últimos 3 meses, os fechamentos semanais estão se mantendo em um "sub-canal de baixa" projetando uma variação de fechamento entre 31,20 e 32,34 para esta última semana de maio. Alguns osciladores apresentam divergência de baixa, sinalizando essa perspectiva. Para reforçar mais a possibilidade da tendência baixista, o "candle" do gráfico semanal é um martelo invertido que pode confirmar essa reversão de tendência.

Suportes imediatos em 32,34; 31,80 e 31,20.
Resistências imediatas em 32,65; 33,00 e 33,25.

IBOV...pespectivas para a última semana de maio


No início da semana passada, o Ibovespa influenciado pelos mercados futuros externos em forte alta, foi buscar nova máxima nos 52.640 pontos, sem contudo conseguir finalizar a semana nesse patamar, fechando a semana, nesta última sexta, nos 50.568 pontos, alta de 1,1% sobre o fechamento da semana anterior, nos 50.007 pontos. Apesar do fechamento positivo no patamar dos 50 mil pontos, o "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" que pode estar sinalizando uma possível reversão de tendência. Os principais osciladores também sinalizam essa possibilidade.

Suportes imediatos em 49.800, 49.010, 48.280 e 47.290 pontos.
Resistências imediatas em 50.600, 51.550, 52.350 e 52.640 pontos.

DJI...perspectivas para a última semana de maio


No início desta 3a. semana de maio, influenciado pela bolsa da Índia que abriu a semana com 17% de alta, DJI foi buscar nova máxima nos 8.592 pontos. De terça em diante, refluiu até encontrar suporte na mínima, nesta sexta, nos 8.257 pontos, devolvendo praticamente todo ganho conquistado na segunda, ao finalizar nos 8.277 pontos, alta de apenas 0,11% em relação ao fechamento da semana anterior, nos 8.268 pontos. Perdeu novamente o fibo de 61,8% da alta recente, nos 8.300 pontos e fechou muito próximo do suporte nos 8.220 pontos. O "candle" do gráfico semanal poderá ser um "gravestone doji", martelo invertido que pode estar sinalizando uma forte reversão de tendência, depois que DJI refluiu da máxima até o ponto de origem do movimento anterior. Os principais osciladores do gráfico diário também sinalizam a continuidade da queda.

Suportes em 8.275, 8.220, 8.170, 8.145 e 7.850 pontos.
Resistências em 8.310, 8.510, 8.535 e 8.592 pontos.

Commodities...perspectivas para a última semana de maio


Fonte: Bloomberg
Situação em 22/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1039.05 12.22 1037.54 1040.79 1030.24
(Laranja)S&P GSCI 420.08 4.40 418.28 421.29 414.74
(Verde)RJ/CRB Commodity 244.10 1.74 242.46 244.40 242.36
(Azul)Rogers Intl 2815.60 33.97 2798.92 2819.07 2786.07

Situação em 15/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1009.61 -19.58 1022.58 1027.39 1007.28
S&P GSCI 399.85 -12.68 412.42 413.20 399.01
RJ/CRB Commodity 236.24 -5.55 241.81 241.83 236.24
Rogers Intl 2700.55 -69.33 2769.82 2775.64 2691.28

Variação semanal 15/05 a 22/05

INDICE Fechamento (15/05) Fechamento(22/05) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1009.61 1039.05 +2,91%
S&P GSCI 399.85 420.08 +5,06%
RJ/CRB Commodity 236.24 244.10 +3,33%
Rogers Intl 2700.55 2815.60 +4,26%

Análise:
Nesta terceira semana de maio, as commodities finalizaram em alta em relação à semana anterior, recuperando totalmente as perdas daquela semana, fechando em +3,89% , na média dos quatro índices. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de (na média desses 4 índices) -41%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram os preços se movimentando em um "canal ascendente". O movimento nesse canal, permanece indefinido, podendo realizar lucros nesta última semana de maio, após a vigorosa alta verificada recentemente.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ibovespa acumula ganho de 3,18% na semana

22 de Maio de 2009 17:52

Depois de uma semana marcada pela elevada volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sexta-feira morna, de lado, com os investidores sem muito entusiasmo para dar qualquer passo, para lá ou para cá. O feriado nos Estados Unidos e em Londres (bancário) na próxima segunda-feira tirou o fôlego dos negócios, o que, no entanto, não impediu a alta do índice Bovespa (Ibovespa), puxada pelo avanço do preço de matérias-primas (commodities) e também pelo humor mais tranquilo depois de três sessões em baixa.
O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,96%, aos 50.568,49 pontos. Apesar de ter tido maior número de quedas que de ganhos na semana, o resultado acumulado no período foi positivo em 3,18%, graças aos mais de 5% de ganhos registrados no pregão de segunda-feira. No mês, o Ibovespa acumula variação positiva de 6,93% e, no ano, de 34,67%. Na mínima de hoje, o índice atingiu 49.989 pontos (-0,20%) e, na máxima, os 50.893 pontos (+1,61%). O giro financeiro totalizou R$ 3,62 bilhões, o menor de maio até hoje (dado preliminar).
O dia foi de agenda bastante tranquila, aqui e no exterior, e os dados conhecidos tiveram viés positivo. Num deles, o Banco do Japão (BoJ) elevou sua avaliação sobre a economia pela primeira vez desde julho de 2006. Segundo o presidente da autoridade monetária, Masaaki Shirakawa, o Produto Interno Bruto (PIB) do país provavelmente será "melhor" no segundo trimestre do que o declínio recorde do primeiro trimestre deste ano. Mas ele advertiu que os riscos de recessão e as incertezas permanecem altos.
Ainda na Ásia, a China previu crescimento de 8% da produção industrial no segundo trimestre e mais de 10% no segundo semestre, o que deu gás ao avanço dos preços de matérias-primas, beneficiando as ações ligadas ao setor no Brasil. Nos primeiros quatro meses do ano, a produção industrial chinesa cresceu 5,5%.
Petrobras teve desempenho melhor que o da Vale, que ontem divulgou a revisão do plano de investimentos para este ano, com corte de pouco mais de US$ 5 bilhões. Como ontem os papéis da Vale já caíram, os efeitos hoje foram suavizados, ainda mais que os preços de metais subiram no mercado externo. Segundo um profissional de renda variável de um banco doméstico, algumas grandes instituições aproveitaram para fazer ajustes nas carteiras e, no caso de Vale, houve um pouco de troca de ação ordinária (ON) por preferencial nominativa da classe A (PNA), ou de papéis da mineradora por outros mais baratos ou defensivos.
Vale ON terminou o dia em baixa de 0,19%, e Vale PNA subiu 0,43%. Petrobras ON avançou 1,23% e Petrobras PN, 1,14%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato de petróleo com vencimento em julho fechou em elevação de 1,01%, a US$ 61,67 o barril.
Nos EUA, no final da sessão as ações do setor financeiro pesaram e levaram os índices para baixo. O Dow Jones terminou em queda de 0,18% (8.277,32 pontos), o S&P teve perda de 0,15%, aos 887,00 pontos, e o Nasdaq de 0,19%, aos 1.692,01 pontos. As ações da seguradora AIG recuaram 5,56%, com a notícia de que o chairman e executivo-chefe, Edward Liddy, vai deixar a empresa assim que puder ser substituído.
As ações da GM despencaram 25,52%, com a perspectiva de que a montadora venha a declarar concordata na semana que vem, segundo o Washington Post. Mas o noticiário de hoje também informou que uma montadora chinesa expressou interesse em comprar a Opel e a Vauxhall, que fazem parte das operações da empresa norte-americana na Europa.

Bolsa de NY vira no final e fecha em queda; GM cai 25%

por Agência ESTADO
22 de Maio de 2009 18:11

O mercado norte-americano de ações inverteu o sinal na última hora do pregão e fechou com os principais índices em baixa. Os volumes foram reduzidos, por causa do feriado da próxima segunda-feira, e pesou no sentimento do mercado a possibilidade de a Moody's Investors Service rebaixar o rating da dívida dos EUA.
As ações dos bancos recuaram, depois do anúncio, no fim da tarde de quinta-feira, da falência do BankUnited, da Flórida. As da General Motors sofreram queda forte, diante da probabilidade cada vez maior de que a empresa tenha que pedir concordata. "A falência da GM é uma certeza? Parece que o mercado de opções está dizendo que sim", disse Jon Najarian, da Option Monster. As ações da GM caíram 25,52% hoje.
No setor financeiro, as ações da American Express caíram 3,11%, as do Bank of America recuaram 2,98%, as do Citigroup perderam 1,34% e as do JPMorgan Chase fecharam em queda de 1,40%. As ações da indústria de biotecnologia para o setor agropecuário Monsanto caíram 3%, depois de rebaixamento de recomendação pelos analistas do Citigroup. No setor de comércio varejista, as ações da Sears subiram 10,38%, em reação a seu informe de resultados; as da GAP, que também divulgou resultados, avançaram 2,57%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 14,81 pontos (-0,18%), em 8.277,32 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 3,24 pontos (-0,19%), em 1.692,01 pontos. O S&P-500 recuou 1,33 ponto (-0,15%), para fechar em 887,00 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 0,10%, o Nasdaq, um avanço de 0,71% e o S&P-500, um ganho de 0,47%. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 21/05...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 51.244 pontos, veio buscar suporte na mínima nos 49.565 pontos e finalizou em 50.087 pontos (-2,26%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" sinalizando tendência de alta, após a recuperação da forte pressão vendedora.

Suportes imediatos em 49.570, 49.080 e 47.700 pontos.
Resistências imediatas em 50.090, 51.300, 51.600 e 52.100 pontos.

DJI...após 21/05...suportes e resistências


DJI abriu na máxima, nos 8.416 pontos, fez a mínima nos 8.221 pontos e finalizou nos 8.292 pontos (-1,54%). O "candle" do gráfico diário de DJI é um "martelo cheio" sinalizando alta, mostrando boa recuperação após a forte pressão vendedora.

Suportes imediatos em 8.250, 8.220 e 8.145 pontos.
Resistências imediatas em 8.380, 8.420 e 8.500 pontos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

NY recua com perspectiva negativa para o Reino Unido

por Agência ESTADO
21 de Maio de 2009 18:43

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam com queda, pressionados pela decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de colocar o rating do Reino Unido em perspectiva negativa. Isso reforçou o temor a respeito do estado da economia global e empurrou para baixo os preços dos papéis do setor industrial e de matérias-primas (commodities).
A S&P disse que poderá cortar o rating de crédito soberano do Reino Unido, atualmente em AAA, se o próximo governo não tomar nenhuma atitude para reduzir o nível de empréstimos tomados. Diante disso, reduziu a perspectiva para o rating soberano do Reino Unido para negativo, de estável. A S&P deixou claro, entretanto, que uma eventual redução no rating não deve ocorrer em breve.
Para alguns investidores, o alerta aumentou a possibilidade de cortes na perspectiva dos EUA e de outros países desenvolvidos de peso que enfrentam dificuldades para reativar suas economias desde que a crise global surgiu no ano passado. "Entramos nessa bagunça com alavancagem e endividamento das famílias e isso mostra que não podemos sair disso apenas substituindo esses débitos por dívida do governo", afirmou Randy Bateman, chefe de investimentos do Huntington Funds.
A queda de mais de cem pontos hoje no índice Dow Jones foi a maior desde 13 de maio e a primeira em três dias consecutivos desde 3 de março. Mas mesmo com a queda de 4% no índice desde segunda-feira, veteranos observaram que o mercado registrou pouco volume de negócios nos últimos dias. No saldo da semana, o índice SP-500 ainda permanece positivo por conta da forte alta de segunda-feira.
No setor industrial, as ações da Caterpillar recuaram 4,7% e as da Alcoa perderam 4,1%. General Eletric cedeu 3,85%. General Motors disparou 32,41%. A GM e o sindicato United Auto Workers (UAW) chegaram a um acordo prévio para reduzir a dívida de US$ 20 bilhões da montadora com o fundo para plano de saúde dos aposentados, segundo anunciou o sindicato. O acordo é um elemento-chave nos planos de reestruturação da GM, que está sob observação do governo dos EUA.
No setor financeiro, alguns papéis de grandes bancos fecharam com alta, enquanto outros foram pressionados por ofertas de ações. Entre os que cederam, Regions Financial recuou 16% após a instituição precificar 400 milhões de ações a US$ 4 cada, desconto de 18% sobre o fechamento de quarta-feira. Fifth Third Bancorp perdeu 9,9% após anunciar que venderá US$ 750 milhões em novas ações. Bank Of America caiu 0,70%, enquanto JPMorgan subiu 1,01%, Morgan Stanley avançou 0,32% e Citigroup cresceu 0,81%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 129,91 pontos (-1,54%), em 8.292,13 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 32,59 pontos (-1,89%), em 1.695,25 pontos. O S&P-500 caiu 15,14 pontos (-1,68%), para fechar em 888,33 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai 2,26% com realização de lucros e Reino Unido

por Agência ESTADO
21 de Maio de 2009 17:52

Depois de dois dias de moderação, investidores realizaram lucros hoje e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa de mais de 2%. Embora as justificativas para a venda de papéis sejam bem razoáveis - uma delas o rebaixamento da perspectiva do rating do Reino Unido -, a avaliação sobre o mercado doméstico não mudou: o movimento de vendas é saudável e a trajetória de alta não se dissipou. Vale e siderúrgicas estiveram à frente das vendas, empurradas, entre outras coisas, pela queda dos preços dos metais que, ao lado do petróleo, também sentiram o peso do noticiário.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia em baixa de 2,26%, aos 50.087,33 pontos. Nestas três sessões seguidas de queda, perdeu 2,67%, o que não mudou a trajetória do mês, que ainda exibe alta de 5,92%. No ano, a Bolsa acumula ganhos de 33,39%. Na mínima do dia, o índice tocou os 49.565 pontos (-3,28%) e, na máxima, os 51.244 pontos (estabilidade). O giro financeiro totalizou R$ 4,577 bilhões (dado preliminar).
O movimento de queda do Ibovespa, segundo a sócia-gestora da Global Equity, Patrícia Branco, teve início ontem, com a ata da última reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que previu uma recessão mais profunda do que a originalmente prevista para os EUA em 2009. "Não houve tempo suficiente ontem para cair o que deveria", comentou a especialista, ao acrescentar que, hoje, o movimento de vendas se manteve com as notícias vindas do Reino Unido.
A agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu a perspectiva do rating do Reino Unido de estável para negativa, levando em conta a deterioração das finanças públicas do país. A notícia por si só já é ruim, mas também levantou o temor sobre o rebaixamento da dívida do governo dos EUA - e não só, de outras grandes economias também, ainda mais que houve um afrouxamento monetário justamente para fazer frente à crise financeira. Assim, as Bolsas norte-americanas recuaram, ainda com os efeitos dos dados sobre os pedidos de auxílio-desemprego da última semana.
A queda das bolsas também levou a um recuo nos preços das commodities, mas o petróleo conseguiu ainda manter-se acima dos US$ 60 por barril. O contrato com vencimento em julho terminou cotado a US$ 61,05 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), em baixa de 1,60%. A desvalorização, hoje, acompanhou o desempenho do mercado acionário, mesmo movimento visto nos metais.
No Brasil, as ações da Petrobras perderam menos terreno que as da Vale. As ações ordinárias (ON) da Petrobras recuaram 1,93% e as preferenciais (PN), -1,96%. Vale pesou mais sobre o Ibovespa hoje, em meio ao corte feito pelo Morgan Stanley na recomendação da empresa. Além disso, a novela da negociação do preço do minério de ferro continua no ar e, hoje, a agência de notícias estatal chinesa Xinhua disse que as siderúrgicas daquele país estão reivindicando um desconto de 40%.
Vale ON terminou o dia em queda de 4,06% e Vale PNA, -2,97%. As siderúrgicas acompanharam o recuo: Gerdau PN perdeu 2,78%, Metalúrgica Gerdau PN, -3%, Usiminas PNA, -2,91%, e CSN ON -3,40%.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Bolsa de NY fecha em queda com pessimismo do Fed

por Agência ESTADO
20 de Maio de 2009 18:29

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, depois de ter operado boa parte do pregão em alta. Corretores disseram que as ações do setor financeiro lideraram a alta da manhã, depois de o Bank of America ter levantado US$ 13,5 bilhões com uma oferta de ações. As ações de empresas relacionadas a matérias-primas (commodities) também subiram pela manhã, em reação às altas dos preços do petróleo, do ouro e do cobre.
À tarde, porém, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) divulgou a ata da reunião de política monetária realizada em abril, na qual ficou evidente que os dirigentes do Fed preveem uma recessão mais profunda e uma recuperação mais lenta, à medida que o mercado de mão de obra deve continuar pressionado. "Embora o choque de crédito tenha diminuído de intensidade, o choque no setor de moradias claramente persiste, assim como o choque no mercado de mão de obra, já que continuamos a perder mais de 500 postos de trabalho por mês", comentou David Rosenberg, estrategista e economista-chefe da Gluskin Sheff & Associates.
Outros fatores para o mercado de ações ter recuado foram a perspectiva de lucros oferecida pela Hewlett-Packard junto com o anúncio de seu informe de resultados e o fato de a Câmara dos EUA ter aprovado a lei com a nova regulamentação para as emissoras de cartões de crédito, que deverá elevar os custos dessas empresas.
As ações do Bank of America subiram 2,13%, em reação ao sucesso de sua oferta de ações; outras ações do setor financeiro caíram (American Express -3,27%, Citigroup -2,12%, JPMorgan Chase -3,52%). As ações da Hewlett-Packard caíram 5,22%, em reação a seu informe de resultados. As da rede de lojas Target, que também divulgou resultados, subiram 2,38%. Entre as componentes do Dow, as ações da General Motors foram as que mais subiram, com alta de 14,17%, em meio à expectativa positiva em relação à oferta da italiana Fiat pelos ativos da montadora norte-americana na Europa.
O índice Dow Jones fechou em queda de 52,81 pontos (-0,62%), em 8.422,04 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 6,70 pontos (-0,39%), em 1.727,84 pontos. O S&P-500 caiu 4,66 pontos (-0,51%), para fechar em 903,47 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa vira no final e cai 0,20%, mas Petrobras resiste

por Agência ESTADO
20 de Maio de 2009 17:47

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um dia de "vale a pena ver de novo", repetindo a trajetória já vista na véspera. O índice Bovespa (Ibovespa) operou em alta durante quase toda a sessão para, nos minutos finais, perder fôlego e fechar em baixa, acompanhando o movimento das Bolsas norte-americanas. A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed, banco central americano) foi a responsável pela queda em Nova York, ao sinalizar uma recessão mais profunda e uma recuperação mais lenta para a economia americana. A Bolsa brasileira, no entanto, até que conseguiu mostrar alguma resistência graças ao desempenho das blue chips, sobretudo Petrobras, impulsionada pela alta do petróleo para acima de US$ 62 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,20%, aos 51.245,09 pontos. Na mínima do pregão, atingiu os 51.143 pontos (-0,40%) e, na máxima, os 52.640 pontos (+2,52%). No mês, acumula ganhos de 8,37% e, no ano, de +36,47%. O giro financeiro totalizou R$ 6,388 bilhões hoje (dado preliminar).
A recuperação do petróleo foi destaque na sessão de hoje, decorrente da queda dos estoques nos Estados Unidos acima das previsões. Na Nymex, o contrato do petróleo para julho avançou 3,23%, a US$ 62,04, o maior preço desde novembro do ano passado. No Brasil, as ações da Petrobras resistiram à queda do Ibovespa no finalzinho da sessão e subiram mais de 1%. A ação ordinária (ON) avançou 1,22% e a preferencial (PN), +1,31%. Ainda sobre a Petrobras, a empresa divulgou hoje que a produção total de petróleo em abril caiu 0,42% sobre março, para uma média de 2,109 milhões de barris por dia. A queda decorreu de paradas programadas em algumas plataformas.
Se Petrobras foi o ponto de resistência hoje na Bovespa, as ações da Vale, outro porto seguro, também não desapontaram. Subiu praticamente toda a sessão, mas arriscou o vermelho na reta final, o que levou algumas siderúrgicas a também inverterem. Como esses papéis subiram mais do que Petrobras nas sessões anteriores, nada mais natural que a correção final tenha ocorrido nelas. Vale ON terminou em alta de 0,31%, Vale PNA, em queda de 0,03%, Gerdau PN cedeu 2,17%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,43%, CSN ON, em +0,75%, e Usiminas PNA, em +1,48%.
A perda de fôlego do Ibovespa a minutos do término do pregão, repetição de ontem, decorreu da ata do Fed. Os investidores não gostaram do trecho em que há projeções sobre uma recessão econômica mais profunda do que a originalmente prevista para os EUA em 2009. As autoridades do Federal Reserve estimam que a economia deve sofrer um declínio de entre 1,3% e 2% neste ano. Em janeiro, eles previam contração de entre 0,5% e 1,3%. O prognóstico para 2010 também foi revisado em baixa, para um crescimento em torno de 2% a 3%. O Dow Jones terminou o pregão em queda de 0,62%, aos 8.422,04 pontos, o S&P caiu 0,51%, aos 903,47 pontos, e o Nasdaq recuou 0,39%, aos 1.727,84 pontos.
Na Bolsa brasileira, os 52 mil pontos do Ibovespa estão 'encantados', já que há um suporte gráfico neste patamar que está difícil de ser rompido. A maioria dos analistas diz que, na verdade, após essa esticada não haveria justificativa para os ganhos aumentarem ainda mais, o que significa dizer que ir além dos 52 mil pontos requisita dados concretos e mais fortes sobre uma recuperação global. Apesar dessa percepção, o que tem movido a Bovespa é o fluxo estrangeiro. E ele não para de chegar.
Apesar da resistência do Brasil à crise, o País também está sentindo seus efeitos, tanto que o governo divulgou hoje sua nova previsão para o PIB. Agora, a economia deve encerrar 2009 com um crescimento de 1%, metade dos 2% estimados antes pelo Ministério do Planejamento.

Restante da agenda do investidor para a terceira semana de maio

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
15/05/09 20h10


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de maio, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos números do mercado imobiliário norte-americano e à ata da última reunião do Federal Reserve.

No cenário nacional, o destaque fica para os indicadores de preços a serem divulgados durante a semana, como o IPCA-15 de maio.

Quarta-feira (20/5)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de maio, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

11h30 - Será publicado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h00 - O Federal Reserve reporta a ata de sua última reunião.

Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em maio.


Quinta-feira (21/5)

Brasil

9h30 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de abril, documento que descreve o mercado de trabalho no País.

10h00 - O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de abril, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de abril. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

11h00 - O Fed da Filadélfia revela o Philadelphia Fed Index de maio, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

Japão

Este será o primeiro dia da Reunião do BoJ (Banco do Japão), que define a taxa básica de juro japonesa. Neste encontro inicial, os diretores se reúnem para analisar os dados econômicos correntes.


Sexta-feira (22/5)

Brasil

9h00 - O IBGE apresenta o IPCA-15 de maio. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes neste dia no país.

Japão

7h00 - Em seu segundo dia de reunião, o BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão.

Segunda-feira (25/5)

Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de maio. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de maio. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Será comemorado o Memorial Day, e consequentemente não haverá pregão em Wall Street.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Dow Jones recua com dado de construção; Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
19 de Maio de 2009 18:05

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em baixa e o Nasdaq em alta modesta. O sentimento de que a economia dos EUA estava em via de recuperação foi abalado nesta terça com o informe de que o número de construções de residências caiu 12,8% em abril; outro fator foi o informe de resultados da rede de lojas de materiais de construção e decoração Home Depot, cujas ações caíram 5,34%.
As ações do setor financeiro não mostraram direção definida (American Express -5,13%, Bank of America -4,09%, Citigroup +3,57%, JPMorgan Chase -3,89%, Morgan Stanley +2,23%). As ações do banco Marshall & Isley caíram 16,38%, em reação a relatório da Moody's segundo o qual os preços dos imóveis comerciais continuarão a cair. Em reação a seu informe de resultados, as ações da rede de lojas de roupas Saks subiram 17,89%. No setor de tecnologia, as ações da Hewlett-Packard, que divulgaria resultados depois do fechamento, avançaram 2,38%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 29,23 pontos (-0,34%), em 8.474,85 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 2,18 pontos (0,13%), em 1.734,54 pontos. O S&P-500 recuou 1,58 ponto (-0,17%), para fechar em 908,13 pontos. As informações são da Dow Jones.

Wall Street pesa e Ibovespa cai 0,23% no final do pregão

por Claudia Violante de Agência ESTADO
19 de Maio de 2009 17:51

São Paulo - A notícia desta terça-feira foi a oficialização da união de Sadia e Perdigão, mas na prática a informação não fez preço na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que passou a sessão praticamente toda em alta, para, no final, sentir o peso de Wall Street e cair. Antes de inverter, nos minutos finais, a Bolsa brasileira mantinha a trajetória da véspera graças à recuperação dos preços das matérias-primas (commodities) e da presença dos estrangeiros.
O índice Bovespa terminou a sessão em baixa de 0,23%, aos 51.346,61 pontos. Na mínima do dia, registrou 50.987 pontos (-0,92%) e, na máxima, os 52.145 pontos (+1,33%). No mês, acumula ganhos de 8,58% e, no ano, de 36,74%. O giro financeiro totalizou R$ 5,63 bilhões hoje (dado preliminar).
Apesar de a fusão de Sadia e Perdigão ter sido o assunto corporativo do ano até agora, os investidores já o tinham precificado nas ações das duas companhias e, por isso, não surpreende a queda dos papéis nesta sessão. Perdigão ON recuou 6,36%, a maior baixa da carteira do Ibovespa, e Sadia PN, -5,05%.
Pelo que foi anunciado hoje, a nova companhia ficará conhecida como Brasil Foods (BRF) e será a maior processadora de carne de frango do mundo em faturamento e terceira maior exportadora brasileira. Os acionistas da Perdigão ficarão com 68% do capital da nova empresa, enquanto os da Sadia terão participação de 32%. A Brasil Foods fará uma oferta pública de ações para captação de recursos no valor estimado de R$ 4 bilhões, o que deve acontecer até o final de julho. E até que o negócio seja aprovado pelos órgãos de defesa da concorrência as operações continuarão separadas.
A agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's colocou o rating de crédito corporativo BB+ da Perdigão em observação negativa e o rating de crédito corporativo de longo prazo B da Sadia em observação positiva.
A favor do Ibovespa hoje, de novo as ações da Vale e de siderúrgicas no comando, ainda remoendo o noticiário dos últimos dias sinalizando uma recuperação na demanda por commodities, sobretudo na Ásia. "O noticiário da China e Índia deu gás às commodities e favoreceu a bolsa brasileira", comentou o analista da corretora Spinelli Jayme Alves.
Vale ON terminou a sessão em alta de 0,77%, e Vale PNA, de 0,54%. Usiminas PNA disparou 4,14%, Gerdau PN, 0,60%, e Metalúrgica Gerdau PN, 1,13%. CSN ON avançou 2,81%.
Petrobras, com fôlego mais curto por causa, sobretudo, do ruído político decorrente da CPI criada no Senado para investigar a empresa, avançou 0,37% na ação ordinária (ON) e 0,03% na ação preferencial (PN). Hoje, na China, onde integra a comitiva do presidente Lula, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que a instalação da CPI preocupa pelo impacto que ela pode ter sobre a reputação da empresa. Mas ressaltou que a estatal prestará todas as informações que sejam requeridas pelos parlamentares.
A Petrobras fechou um financiamento de US$ 10 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China (BDC) e também assinou um acordo com a chinesa Sinopec, de comércio e cooperação. A estatal brasileira irá fornecer para a China 150 mil barris de petróleo por dia, em média, durante 2009. Em 2010, o fornecimento subirá para 200 mil barris ao dia.
O petróleo terminou a sessão em alta depois que incêndios em duas refinarias nos EUA colocaram em risco a oferta de gasolina no verão do Hemisfério Norte. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em junho (o último dia de negociações foi hoje) terminou em alta de 1,05%, em US$ 59,65 o barril, o maior valor em seis meses, enquanto o contrato de julho subiu US$ 0,51, ou 0,86%, para US$ 60,10.
À tarde, as Bolsas norte-americanas perderam o terreno positivo, como já tinha ocorrido mais cedo, influenciadas pela divulgação do índice de construções iniciadas de residências em abril. O número de obras de imóveis residenciais iniciadas nos Estados Unidos despencou 12,8% no mês passado, contrariando previsões de recuperação de 2%, para a média anual sazonalmente ajustada de 458 mil, em comparação ao mês anterior, informou o Departamento do Comércio. Trata-se do menor nível desde que a série histórica foi iniciada, em 1959.
O Dow Jones terminou a sessão em queda de 0,34%, aos 8.474,85 pontos, o S&P recuou 0,17%, aos 908,13 pontos, mas o Nasdaq subiu 0,13%, aos 1.734,54 pontos.

domingo, 17 de maio de 2009

IBOV...perspectivas para a 3a semana de maio


Nesta última semana, o Ibovespa refluiu do patamar dos 51 mil pontos, até encontrar suporte na mínima, nos 48.284 pontos, finalizando nesta sexta, nos 49.007 pontos. O fechamento abaixo do fibo de 61,8% , do recente rali de alta, em 49.107 pontos, pode estar sinalizando a continuidade da correção verificada nesta semana. Para reforçar esta possibilidade, os "candles" do gráfico semanal formaram um provável "harami" de baixa e os principais osciladores sinalizam a continuidade da realização.

Suportes imediatos em 48.960, 48.280, 47.600, 47.250, 46.900 e 46.100 pontos.
Resistências imediatas em 49.107, 49.850, 50.050, 50.300 e 51.020 pontos.

DJI...perspectivas para a 3a semana de maio


Nesta semana, DJI refluiu do patamar reconquistado nos 8.500 pontos até encontrar suporte na mínima, nesta sexta, nos 8.230 pontos, devolvendo todo ganho da primeira semana de maio, ao finalizar nos 8.268 pontos. Perdeu o fibo de 61,8% nos 8.290 pontos e fechou muito próximo da MM de 21 dias e fundo recente nos 8.220 pontos. A perda desse importante suporte poderá levar à formação de um "triângulo de queda" com objetivos em 7.850 pontos. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da queda.

Suportes em 8.220, 8.145, 8.020 e 7.850 pontos.
Resistências em 8.290, 8.340, 8.365 e 8.420 pontos.

sábado, 16 de maio de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de maio


Fonte: Bloomberg
Situação em 08/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1037.06 9.85 1036.20 1041.22 1026.87
(Laranja)S&P GSCI 411.44 10.38 406.70 411.61 404.34
(Verde)RJ/CRB Commodity 243.23 3.70 239.65 243.23 239.53
(Azul)Rogers Intl 2788.99 49.50 2762.93 2791.83 2746.63

Situação em 15/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1009.61 -19.58 1022.58 1027.39 1007.28
S&P GSCI 399.85 -12.68 412.42 413.20 399.01
RJ/CRB Commodity 236.24 -5.55 241.81 241.83 236.24
Rogers Intl 2700.55 -69.33 2769.82 2775.64 2691.28

Variação semanal 15/05 a 08/05

INDICE Fechamento (15/05) Fechamento(08/05) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1009.61 1037.06 -2,65%
S&P GSCI 399.85 411.44 -2,82%
RJ/CRB Commodity 236.24 243.23 -2,87%
Rogers Intl 2700.55 2788.99 -3,17%

Análise:
Nesta segunda semana de maio, as commodities finalizaram em queda em relação à semana anterior, fechando em -2,87% , na média dos quatro índices. Esta correção, após as três semanas anteriores em que ocorreram fortes altas já era sinalizada pelos principais indicadores gráficos que se encontravam fortemente "esticados". Essa correção nos preços aumentou a defasagem para cerca de (na média desses 4 índices) -44%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho, e o índice RJ/CRB Commodity, traçado em verde, semelhantes aos demais índices, mostram os preços se movimentando em um "canal ascendente". Nesta última semana, os preços parecem ter encontrado o topo desse canal, sugerindo portanto a continuidade da correção. O gráfico semanal desses índices parece ter formado um "harami" de baixa, que poderá confirmar a tendência baixista.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Bolsas de NY fecham em baixa puxadas por bancos

por Agência ESTADO
15 de Maio de 2009 18:15

Os principais índices do mercado de ações dos EUA terminaram em queda, após uma sessão volátil, pressionados pelo declínio nos papéis de seguradoras e de bancos. As companhias do setor petrolífero também tiveram um desempenho fraco e contribuíram para as perdas.
O índice Dow Jones encerrou o dia em baixa de 62,68 pontos (-0,75%), para 8.268,64 pontos. Na semana, o Dow acumulou queda de 3,57% - pior desempenho semanal desde 6 de março. O S&P 500 recuou 10,19 pontos (-1,14%), para 882,88 pontos, com perdas de 4,99% desde a última sexta-feira. O Nasdaq caiu 9,07 pontos (-0,54%), para 1.680,14 pontos, com declínio de 3,38% na semana.
Os papéis do setor financeiro registraram queda, acelerando as perdas no final da sessão após a agência de classificação Fitch afirmar que estuda diminuir o rating de nove bancos norte-americanos que seriam mais vulneráveis à deterioração do crédito. Na lista estão Wells Fargo (-3,19%), SunTrust (+0,13%) e Fifth Third Bancorp (-5,59%).
Entre outros bancos, Bank of America caiu 5,66%, Citigroup recuou 1,97% e JPMorgan teve queda de 1,77%.
"O que o mercado realmente precisa é acreditar que os bancos não precisam mais de dinheiro do governo", disse Bernie McGinn, fundador e executivo-chefe da McGinn Investment Management. "Não é acreditar que os bancos não precisam mais de dinheiro, mas sim que eles podem recorrer ao mercado privado."
As seguradoras tiveram um dia volátil após a notícia que as companhias do setor que trabalham com seguros de vida foram autorizadas a receber dinheiro do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês). A Ameriprise - que recusou os recursos de imediato - subiu 1,4%. A Prudential recuou 4,1% e a Hartford Financial teve queda de 1%.
No segmento de energia, Chevron caiu 2% e Exxon perdeu 0,93%, pressionadas pelo declínio de quase 4% nos preços dos contratos futuros de petróleo de Nova York.
A General Motors fechou em queda de 5,22% após anunciar que notificou 1,1 mil revendedores de que eles serão removidos dos negócios até outubro de 2010. A companhia pretende eliminar 2.369 concessionárias, ou cerca de 40% do total atual, até o fim do próximo ano. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,89% no dia e perde 4,65% na semana

por Agência ESTADO
15 de Maio de 2009 17:39

Dados que mostraram fraqueza nas economias globais levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a terminar o pregão desta sexta-feira em queda, numa semana onde o sinal negativo foi registrado em quatro das cinco sessões. A leitura de requerimento no Senado para instalar uma CPI para investigar a Petrobras foi um fator adicional a pesar, empurrando os papéis da estatal para baixo, assim como a queda do preço do petróleo e o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira. A queda em Wall Street também entrou no rol deste pregão, ainda sobrecarregado pelos últimos balanços do primeiro trimestre.
O índice Bovespa fechou em baixa de 0,89%, aos 49.007,21 pontos. Após nove semanas de alta, o índice acumulou nesta semana uma perda de 4,65%, mas no mês o Ibovespa acumula ganho de 3,63% e, no ano, de 30,51%. Hoje, o Ibovespa registrou a mínima de 48.796 pontos (-1,31%) e a máxima de 49.552 pontos (+0,21%). O giro financeiro totalizou R$ 4,132 bilhões (dado preliminar).
O cenário externo apresentava justificativas suficientes para mais um dia de correções na Bovespa. Na madrugada, foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) de Hong Kong, abaixo do esperado, dado que se replicou na zona do euro e por algumas economias da região (Alemanha, França, Holanda, Portugal, Itália, Hungria, República Checa). Tais dados imputaram perdas às bolsas europeias, que também recuaram no acumulado semanal.
Nos EUA, os indicadores não foram assim tão ruins, mas foram amplificados pelos números conhecidos ao longo da semana, como o dado de vendas no varejo e os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. A produção industrial norte-americana ficou ligeiramente acima das previsões: caiu 0,5% em abril comparativamente a março ante estimativa de recuo de 0,6%. O Dow Jones terminou em queda de 0,75%, aos 8.268,64 pontos. O S&P recuou 1,14%, aos 882,88 pontos, e o Nasdaq, 0,54%, aos 1.680,14 pontos. Hoje, houve vencimento de opções neste mercado, o que contribuiu para o desempenho da sessão.
Com a queda das bolsas - e o temor renovado de que a recuperação econômica global ainda leva tempo - o petróleo caiu, assim como algumas commodities metálicas. O contrato para junho negociado na Nymex passou a semana cotado na casa dos US$ 58, mas hoje despencou 3,89% para fechar a US$ 56,34. Isso teve forte peso no desempenho das ações da Petrobras, que foi o destaque no pregão doméstico.
O tombo do petróleo já seria uma razão mais do que forte a pesar sobre as ações, mas a baixa de hoje, que teve a presença de estrangeiros, se deu ainda por causa da reviravolta na criação da CPI no Senado. Ontem, o governo havia fechado um acordo com a oposição para que o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, fosse ouvido pelo Congresso, antes de criação de qualquer comissão. O PSDB, no entanto, fez uma manobra e aprovou um requerimento para criar a CPI, e o governo tem até a meia-noite de hoje para conseguir convencer seis parlamentares a tirarem seu nome do requerimento e impedir a instalação da CPI.
Petrobras ON terminou em baixa de 1,37% e Petrobras PN, de 1,39%. Vale, a outra blue chip, recuou 0,65% na ON e 0,67% na PNA. No setor siderúrgico, Gerdau PN perdeu 1,40%, Metalúrgica Gerdau PN, 0,84%, Usiminas PNA, 0,47%, CSN ON, 1,54%. Nos bancos, Bradesco PN recuou 0,58%, Itaú Unibanco PN, 1,08%, e BB ON, 1,84%.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bolsas de NY fecham em alta com bancos e tecnologia

por Agência ESTADO
14 de Maio de 2009 19:15

O recente declínio das ações de empresas financeiras e de tecnologia foi interrompido nesta quinta-feira quando grandes bancos, como JPMorgan e Citigroup, e fabricantes de chips, como Intel, puxaram uma recuperação dos dois setores e do mercado em geral.
Os resultados do Wal-Mart, embora possam não ter ajudado a gigante varejista, que fechou em baixa de US$ 0,93, ou 1,9%, em US$ 49,10, certamente ajudaram a maioria das outras ações do setor de consumo. Os dados de pedidos de auxílio-desemprego e inflação ao produtor nos EUA foram piores do que o esperado e inicialmente pressionaram o setor de consumo, mas os investidores foram encorajados pelos resultados surpreendentemente estáveis das grandes varejistas. O Wal-Mart disse que seu lucro líquido no primeiro trimestre fiscal manteve-se estável, refletindo pequena queda nas receitas em consequência do fortalecimento do dólar, que enfraqueceu os resultados da companhia no exterior.
"Não é possível que toda esta confusão esteja superada num trimestre, mas a mentalidade de 'não perca meu dinheiro' mudou recentemente para 'é melhor você aproveitar a alta'", disse Dick Del Bello, sócio da corretora Conifer Securities.
O índice Dow Jones fechou em alta de 46,43 pontos, ou 0,56%, em 8.331,32 pontos, ajudado por um ganho de US$ 1,49, ou 4,4%, para US$ 35,54, do seu integrante JPMorgan. Citigroup, também componente do Dow Jones, fechou em alta de US$ 0,14, ou 4,1%, em US$ 3,55.
No setor financeiro, uma onda de captação de capital desencadeou vendas de ações do setor no início da semana. O Bespoke Investment Group destacou que, apesar das vendas, o risco de default nos bancos apresentou seu maior declínio em meses. O grupo disse que esta melhora nos spreads dos swaps de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) mostrou que alguns investidores veem a crise de crédito e a captação de capital como coisas do passado, o que ficaria reforçado pelo repique de hoje dos papéis.
As seguradores também ficaram entre os avanços, com Hartford Financial fechando em alta de 17%, em US$ 14,75. No entanto, nem todos apostaram no setor bancário nesta quinta-feira. Veteranos do mercado continuam achando que mais baixas contábeis são prováveis em várias grandes financeiras e que, como as perdas de emprego continuam, também se espera um maior enfraquecimento no setor de moradia.
"É difícil dizer que os papéis de bancos estejam subvalorizados numa base de longo prazo", disse Ben Halliburton, chefe de investimentos da Tradition Capital Management. "As baixas contábeis em empréstimos ligados a cartão de crédito e imóveis comerciais continuarão e muitos precisarão de ainda mais capital."
O índice Standard & Poor´s 500 fechou em alta de 9,15 pontos, ou 1,04%, em 893,07 pontos, encerrando uma sequência de três pregões de queda. O Nasdaq, carregado em tecnologia, superou tanto o Dow quanto o S&P, ganhando 25,02 pontos, ou 1,5%, e fechando em 1.689,21 pontos.
Os fabricantes de chips deram impulso ao setor de tecnologia, com Intel (Nasdaq) subindo US$ 0,41, ou 2,7%, para 15,54 pontos, um dia depois de a União Europeia ter aplicado uma multa de US$ 1,44 bilhão à companhia. As firmas de tecnologia orientadas para o consumidores se mostraram particularmente fortes, com Apple (Nasdaq) subindo 2,9% para US$ 122,95.
No setor bancário, Wells Fargo ganhou 6,2%, fechando em US$ 25,69, depois que a Moody´s elevou o rating das preferenciais da empresa, afirmando que a ameaça de um corte no dividendo diminuiu depois da venda de US$ 8,6 bilhões em ações pelo banco.
Entre as montadoras, General Motors fechou em baixa de 5%, em US$ 1,15. O executivo-chefe, Fritz Henderson, disse à Bloomberg que uma concordata agora é "provável". A empresa enfrenta o prazo de 1º de junho para cortar custos e dívida a fim de evitar a concordata. As informações são da Dow Jones.

Bolsa interrompe sequência de 3 quedas e sobe 1,58%

por Agência ESTADO
14 de Maio de 2009 17:48

A correção vista nas três últimas sessões abriu algumas oportunidades de compras na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que depois de um início de pregão em baixa hoje, virou e fechou com ganhos, seguindo o desempenho de Wall Street. A alta de preço de matérias-primas (commodities) ajudou a sustentar as blue chips (ações de primeira linha), mas sem robustez. Os balanços financeiros relativos ao primeiro trimestre do ano se refletiram em vários ativos, como por exemplo em algumas siderúrgicas, que caíram. Sem um foco direcionado especificamente para compras hoje, os estrangeiros foram, no entanto, destaque nas ações da BM&FBovespa.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a sessão em alta de 1,58%, aos 49.446,02 pontos. Na mínima, tocou os 48.284 pontos (-0,81%) e, na máxima, os 49.461 pontos (+1,61%). No mês, acumula ganho de 4,56% e, no ano, de 31,68%. O volume de negócios hoje totalizou R$ 4,234 bilhões (dado preliminar).
Hoje, segundo um operador, não houve uma corrente determinante para o comportamento do pregão, com os estrangeiros praticamente equilibrados na ponta compradora e vendedora. Apesar disso, as ações da BM&FBovespa refletiram a mão dos investidores na compra.
Nos EUA, os dados divulgados hoje reforçaram os indicadores mais frágeis da véspera. Em especial o levantamento semanal dos pedidos de auxílio-desemprego, que mostrou aumento de 32 mil, ante previsão de alta de 10 mil pelos economistas. Além disso, o dado da semana anterior foi revistado para cima. Já o índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA subiu 0,3% em abril, mais do que a alta de 0,1% prevista. O núcleo do índice, que exclui a variação de preços alimentos e energia, avançou 0,1% em abril em comparação a março, em linha à previsão dos economistas.
Amanhã sairá o dado de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA, e também a produção industrial de abril, esta com muito mais peso para formar apostas para o mercado de ações. Hoje, lá, os investidores também foram atrás de pechinchas, o que favoreceu o segmento bancário, puxando também estes papéis no Brasil. No final, o Dow Jones registrou variação de +0,56%, aos 8.331,32 pontos, S&P subiu 1,04%, aos 893,07 pontos, e Nasdaq 1,50%, aos 1.689,21 pontos. BofA subiu 2,72%, Citigroup, 4,11%, e JPMorgan, 4,38%.
O petróleo, que chegou a operar em queda hoje, virou e subiu, acompanhando as bolsas. O contrato para junho terminou em alta de 1,03% na Nymex, cotado a US$ 58,62 o barril. A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou hoje seu relatório mensal na qual revisou para baixo sua previsão para a demanda mundial este ano.
As ações ordinárias (ON) da Petrobras avançaram 0,43% e as preferenciais (PN), 0,83%. O Senado recuou hoje da ideia de levar adiante a proposta de criar uma CPI para investigar a estatal por causa da mudança do regime de tributação em 2008. Os parlamentares acertaram primeiro ouvir o depoimento do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Na avaliação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, essa é a melhor saída. "O presidente (da Petrobras) comparece e responde a todas as perguntas sobre quaisquer assuntos. O governo não tem nada a esconder. A CPI não ajudaria em nada e poderia até prejudicar a imagem da Petrobras no exterior", disse.
Vale ON terminou em alta de 0,66% e PNA, de 0,90%. No setor siderúrgico, Usiminas e CSN fecharam em baixa, reagindo aos balanços. A CSN reportou lucro líquido de R$ 369 milhões no primeiro trimestre do ano, e a Usiminas teve prejuízo de R$ 111,876 milhões no período, ante um lucro líquido de R$ 712,924 milhões no mesmo período do ano passado. Usiminas PNA recuou 3,92% e CSN ON, 0,66%. Gerdau PN avançou 1,42% e Metalúrgica Gerdau, 0,53%.
Em meio a uma extensa lista de balanços, destaque para a notícia dando conta de que, finalmente, Sadia e Perdigão chegaram a um acordo para unir as empresas. O contrato, no entanto, ainda não foi assinado, mas o anúncio deve sair até a próxima segunda-feira. Perdigão ON subiu 2,74% e Sadia PN, 2,89%.
No setor financeiro, BB liderou os ganhos, apesar de ter anunciado queda de 29,1% no seu lucro líquido, que somou R$ 1,665 bilhão no primeiro trimestre deste ano. Desconsiderados os efeitos extraordinários, o lucro recorrente da instituição financeira atingiu R$ 1,357 bilhão no trimestre, o equivalente a recuo de 12,9% na mesma base de comparação. A instituição poderá voltar à liderança do ranking de ativos do sistema financeiro em breve, basta o Banco Central autorizar a instituição a contabilizar em seu balanço a participação de 50% que possui no Banco Votorantim, o que está previsto para ocorrer ainda neste trimestre. A ação ON subiu 4,39%. Bradesco PN avançou 1,90% e Itaú Unibanco PN, 1,31%.

IBOV...após 13/05...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 50.316 pontos, veio buscar suporte na mínima nos 48.430 pontos e finalizou em 48.679 pontos (-3,27%). O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" sinalizando a forte predominância da pressão vendedora. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da realização.

Suportes imediatos em 48.400, 48.005 e 47.700 pontos.
Resistências imediatas em 49.070, 50.000, 50.500 e 51.200 pontos.

DJI...após 13/05...suportes e resistências


DJI abriu na máxima, nos 8.462 pontos, fez a mínima nos 8.262 pontos e finalizou nos 8.285 pontos (-2,18%). O "candle" do gráfico diário de DJI é um "marubozu cheio" mostrando a forte pressão vendedora. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da queda.

Suportes imediatos em 8.220 e 8.145pontos.
Resistências imediatas em 8.365, 8.413 e 8.440 pontos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Bolsa de NY tem a maior queda desde 20 de abril

por Regina Cardeal de Agência ESTADO
13 de Maio de 2009 18:38

Nova York - A Bolsa de Nova York fechou em baixa e os principais índices tiveram as maiores quedas desde 20 de abril, depois que uma inesperada queda nas vendas no varejo nos EUA pressionou as ações de varejistas como Macy´s, enquanto novas captações de capital pesaram sobre os papéis da Ford e do JPMorgan Chase.
As vendas no varejo caíram 0,4% em abril, informou o Departamento do Comércio, enquanto os economistas esperavam aumento de 0,1%. Paralelamente, os estoques das empresas norte-americanas voltaram a declinar em março. Alguns economistas acreditam que a recomposição dos estoques vai em breve causar uma recuperação cíclica na economia dos EUA, embora as vendas no varejo devem ser uma variável-chave para o cenário econômico.
"Em essência, a produção caiu muito mais drasticamente do que a demanda", disse Barry Knapp, estrategista de carteira do Barclays Capital. "O consumo enfraqueceu, mas a produção teve um colapso completo, não apenas nos EUA, mas também na Ásia."
Alguns dados da produção industrial na Ásia já se tornaram positivos e as expectativas de demanda na região provocaram uma recente rali que levou o preço do petróleo a US$ 60 o barril.
As ações da Wal-Mart caíram US$ 0,59, ou 1,2%, para US$ 50,03. A maior varejista do mundo por vendas vai divulgar os resultados de primeiro trimestre amanhã e os investidores esperam suas previsões para o ambiente varejista.
Macy´s caiu US$ 0,83, ou 6,7%, para US$ 11,52. A loja de departamentos registrou prejuízo de US$ 88 milhões no primeiro trimestre, mais do que no mesmo período do ano passado enquanto queimava estoques e cortava preços este ano.
A Intel (listada na bolsa Nasdaq) caiu US$ 0,08, ou 0,5%, para US$ 15,13. O executivo-chefe Paul Otellini disse que as encomendas estão um pouco melhores do que o esperado no segundo trimestre. A fabricante de chips prometeu recorrer de uma multa de US$ 1,44 bilhão aplicada pela União Europeia por práticas anticompetitivas.
Ford caiu US$ 0,05, ou 1%, para US$ 4,96. A montadora concordou em vender 300 milhões de ações por US$ 4,75 a unidade. General Motors, integrante do Dow, subiu 5,2%, para US$ 1,21, mas continua em níveis preocupantes uma vez que uma concordata parece cada vez mais provável.
Os bancos cederam, enquanto vendas diluidoras de ações continuam. JPMorgan caiu 3,70%. Bank of America recuou 10,20%.
O índice Dow Jones caiu 184,22 pontos, ou 2,18% para 8.284,89 pontos, sua maior queda desde 20 de abril e o mais baixo fechamento desde 1º de maio. O Dow acumula queda de 3,4% na semana, embora tenha subido em oito das últimas nove semanas.
O Standard & Poor´s 500 caiu 24,43 pontos, ou 2,69%, para 883,92 pontos, a maior queda desde 20 de abril e sua terceira perda consecutiva.
O índice Nasdaq teve baixa de 51,73 pontos, ou 3,01%, para 1.664,19 pontos, ficando negativo em maio e no menor patamar de fechamento desde 23 de abril. A sequência de três sessões de perdas para o Nasdaq é a mais longa desde os cinco pregões consecutivos de baixas encerrados em 9 de março. As informações são da Dow Jones.

Bolsa brasileira recua pelo terceiro pregão seguido

por Agência ESTADO
13 de Maio de 2009 17:40

O noticiário até ajudou hoje, mas não foi suficiente para mudar a percepção dos analistas: a queda do índice Bovespa (Ibovespa) decorre de uma saudável realização de lucros. Em três sessões seguidas em baixa, o Ibovespa já perdeu mais da metade do que havia acumulado até a última sexta-feira, antes de iniciar essa temporada de vendas. Vale e siderúrgicas lideraram as perdas do dia, em razão do tombo dos preços dos metais e também de a China ser uma das razões a pesar sobre as ações neste pregão. Os bancos também recuaram, seguindo o fraco desempenho do setor nos EUA.
O Ibovespa caiu 3,27%, para fechar abaixo de 50 mil pontos pela primeira vez no mês de maio. Nestas três sessões consecutivas de perdas, recuou 5,28%, mais da metade dos 8,68% de elevação registrados na primeira semana do mês (até dia 8). Assim, em maio, o índice registra variação positiva de 2,94%. Em 2009, a alta é de 29,64%. O giro financeiro desta quarta-feira totalizou R$ 4,997 bilhões (dado preliminar).
Hoje, a Bolsa brasileira não teve justificativas para subir. Começou a sessão já repercutindo os dados conhecidos no exterior. As notícias ruins vieram da China, Europa e EUA. A produção industrial chinesa cresceu 7,3% em abril ante março. Apesar de bastante robusto, o número ficou abaixo do desempenho de março (+8,3%) e foi menor do que os 8% previstos pelos analistas.
Na zona do euro, a informação desagradável também foi a da produção industrial, que caiu 2% em março em relação a fevereiro (mais do que o recuo de 1,2% previsto) e 20,2% em comparação a março do ano passado (-18,2% estimados). A queda anual é a mais profunda desde que os registros foram iniciados em janeiro de 1990, disse a Eurostat. O indicador europeu pesou sobre as bolsas no continente, que recuaram ainda pressionadas pela baixa dos papéis dos bancos e das mineradoras.
Os índices europeus também sentiram a mão do indicador norte-americano, que foi fundamental para levar Wall Street para baixo. As vendas no varejo norte-americano apresentaram inesperado declínio de 0,4% em abril em relação a março, ante expectativa de elevação de 0,1%. O Dow Jones terminou o pregão em baixa de 2,18%, aos 8.284,89 pontos, o S&P recuou 2,69%, aos 883,92 pontos, e o Nasdaq, de -3,01%, a 1.664,19 pontos.
No Brasil, as perdas dos bancos superaram os 2%. Bradesco PN terminou com queda de 3,69%, Itaú Unibanco PN, de 2,65%, e Banco do Brasil ON, 2,76%. Vale e siderúrgicas comandaram as perdas. A mineradora recuou 3,99%, na ação ON e 3,57% na PNA. Gerdau PN desabou 5,97%, Metalúrgica Gerdau PN, 5,28%, Usiminas PNA, 3,86%, e CSN ON, 4,53%.
A queda generalizada da Bolsa e do petróleo em particular pesou sobre as ações da Petrobras, com as ordens maciças de vendas pelos investidores estrangeiros. O tombo, no entanto, foi menor que o de Vale: Petrobras ON recuou 2,72% e PN, 2,69%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para junho terminou em baixa de 1,41%, a US$ 58,02.
"A Bovespa passou hoje por uma saudável realização de lucros. Estava na hora, já que ela subiu demais", comentou o analista da Máxima Patrick Corrêa. O sócio e diretor da Hera Investment, Nicholas Barbarisi, concorda e afirma: "A queda foi um reflexo da alta expressiva. Apesar dela, o otimismo continua e o Brasil segue como destaque como investimento", acrescentou.
Os analistas comentaram o anúncio feito hoje pelo governo da proposta de tributação do rendimento da caderneta de poupança nas aplicações acima de R$ 50 mil, a partir de 2010. Antes disso, ainda em 2009, o governo estuda baixar a tributação sobre os fundos de investimento para garantir a competitividade diante da caderneta. A avaliação unânime foi de que a regra é positiva sobretudo no longo prazo, ao sinalizar para a queda da taxa Selic (juro básico da economia), que leva os investidores a procurarem a Bolsa como opção de investimento.